quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

GUEST POST: MICROCEFALIA, ABORTO E A IDEIA DA "MÃE GUERREIRA"

O debate sobre se aborto deve ser permitido em caso de fetos com microcefalia promete esquentar. 
O mesmo grupo que convenceu o STF em 2012 a permitir aborto em caso de fetos anencéfalos irá entrar com uma nova ação, agora para casos de fetos com microcefalia.  A ONU também fez essa recomendação a todos os países latino-americanos. Ao mesmo tempo, um deputado evangélico pede para que prisão para aborto nesses casos tenha punição de quinze anos. 
Isabela Kanupp, autora do excelente blog Para Beatriz, mãe feminista na luta, escreveu um belo texto com sua opinião (que é a minha também). Reproduzo o post da Isabela aqui:

Quando descobri que estava grávida da Beatriz, eu já estava prestes a completar 24 semanas -– um misto de lerdeza, com ciclo irregular e a impossibilidade de estar grávida por fazer uso de anticoncepcional corretamente --, e para quem já passou por isso, sabemos que as primeiras semanas são muito importantes para o desenvolvimento da gravidez, é quando tomamos suplementos vitamínicos e fazemos diversos exames.
É comum entre a 18º e a 20º semana a realização do ultrassom morfológico, um dos mais importantes principalmente por detectar possíveis problemas com o feto.
Então tudo isso gerou uma ansiedade muito grande em mim e tive de fazer tudo às pressas. O medo era constante e não, eu não queria que desse alteração alguma -– e ninguém quer!
A questão é que eu já não tinha condições de ter um filho naquele momento, ainda mais um filho com alguma necessidade especial.
Beatriz nasceu em Outubro de 2009, um bebê saudável pesando 4 kg. 
Em 2012 foi decidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que não seria mais crime o aborto de fetos anencéfalos.
Hoje apenas em três situações o aborto é permitido no Brasil (sem punição para a mulher e sem punição para o profissional que realizar): em caso de estupro, claro risco à vida da mulher, e de fetos anencéfalos.
Toda mulher grávida em algum desses casos é obrigada a abortar? Óbvio que não. Mas existe essa opção caso ela deseje e isso tem de ser respeitado.
A questão do aborto no Brasil já vem sendo discutida há muitos anos. Mais do que a discussão, desde sempre as pessoas abortam e isso é um fato. A criminalização do aborto não diminui a quantidade de abortos realizados, apenas criminaliza a mulher -– e o profissional –- que o executa, dificultando assim o acesso principalmente de mulheres pobres.
Um dos maiores empecilhos para a legalização do aborto em qualquer situação é o fato de vivermos em um país que apesar de dizer que é um Estado Laico, ainda sofre grande influência religiosa (vide o fato de termos bancada religiosa).
Também sofremos grandes influências na maternidade por essa questão do cristianismo. A visão da mulher mãe dentro da nossa sociedade é estereotipada, baseando-se em questões do machismo e da religiosidade. A mãe de Jesus, a virgem Maria. Mãe é aquele ser imaculado, a santa, a que sofre, a que se doa, a que abre mão de si para o filho. Todas essas questões são baseadas no cristianismo.
É comum também o fato de ligarmos a maternidade ao sofrimento: sofrer ao parir (não, não precisa ser assim), o eterno padecer no paraíso. Mas será que seria vantajoso socialmente falando -– para o machismo e o capitalismo -– se vendessem a nós essa imagem de apenas sofrimento? Claro que não! Então acrescente a romantização desse sofrimento. “Mãe é mãe”, “A gente sofre, mas aquele sorrisinho compensa”, “Somos guerreiras”.
Mas o que tudo isso tem em relação com o aborto e a microcefalia?
Estamos passando por um surto de microcefalia causado pelo vírus Zika. A microcefalia é uma condição neurológica rara, a cabeça e o cérebro da criança não crescem como o esperado, causando assim problemas de desenvolvimento. Não há cura, apenas tratamento para melhorar o desenvolvimento e a qualidade de vida. A questão é que a microcefalia decorrente do vírus Zika é muito mais agressiva do que a causada por problemas genéticos.
Com esse surto surgiu o debate em relação ao aborto nesses casos. E a mídia -– manipuladora como sempre –- começou a divulgar diversos casos de “sucesso” e “superação” de pessoas que nasceram com microcefalia e conseguiram se desenvolver, tendo assim uma vida praticamente normal como qualquer outra pessoa. Ignorando, claro, o fator principal: o fato de que apesar de ser o mesmo problema, um é causado por um vírus e outro por fatores genéticos, sendo assim diferentes.
Quem quer um filho deficiente?
Não estamos falando de amor, porque o amor como uma construção social, pode ser construído ou não, independente da criança ter necessidades especiais. Estamos falando de querer, de escolha, a escolha de passar por um sofrimento. Quem escolhe sofrer?
Podemos romantizar a situação -– e é o que geralmente fazemos --, dizendo que mães de crianças com necessidades especiais são abençoadas, são escolhidas. Mas não é cruel romantizar o sofrimento do outro?
O que é preciso para uma criança com microcefalia se desenvolva e tenha uma qualidade de vida melhor? Fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional são apenas alguns dos profissionais que precisarão cuidar do seu filho. Mas, quem pode pagar por todos esses profissionais?
Para além da questão financeira, e voltando no fator de que a mãe tem que aguentar tudo, quem tem emocional para aguentar?
Eu sou a favor do aborto de forma livre para todas as mulheres, independente dos motivos que levaram a isso. Quem acredita que a legalização do aborto possa a vir aumentar os casos está completamente enganado. Estudos mostram que o número de abortos diminuiu em países onde o aborto já é legalizado. Também existe uma melhor forma de controle dos porquês das mulheres que abortam, e assim sabe-se onde está a falha, quando há uma.
O aborto é uma questão de saúde pública -– mulheres já abortam, mulheres morrem abortando –-, é uma questão social, mas também é uma questão individual baseada no querer da mulher. É no corpo da mulher que será gerada essa vida, e sabemos que dentro da nossa sociedade a responsabilidade e o fardo (sim, para muitas é um fardo) da maternidade caem sobre o colo da mulher. Então, só cabe a ela a decisão.
A mulher que dá continuidade à gravidez -– por opção ou não –- e por ventura vem a abandonar esse filho será julgada pela sociedade, julgada como péssima mãe, como monstro. A mesma sociedade que não permite e não tolera quem aborta. Porém tolera o homem que abandona a esposa grávida, tolera e justifica o abandono paterno. A mãe, a mãe não pode! A mãe é guerreira! Mãe tem que aguentar tudo!
Somente a mulher gestante sabe se terá estrutura financeira, emocional e psicológica para ter aquele filho, sendo ele um bebê com necessidades especiais ou não.
Mas não podemos ignorar -– ou romantizar -– o fato de que uma criança com necessidades especiais pode ser sim um fardo para essa mulher, principalmente se ela vive em situação de vulnerabilidade social.
Não quero dizer que todas as mulheres que estejam grávidas de um bebê com necessidades especiais têm que abortar -– não, a ideia não é eugenia -– mas sim que ela precisa ter essa opção não criminalizada, porque é um fato a se colocar na balança.
Precisamos rever nossos conceitos em relação à maternidade, em relação à imagem que criamos do que é ser mãe. Ser mãe não deveria ser sofrimento ou punição. Assim como nenhuma mãe deveria ser considerada guerreira por estar em uma situação de sofrimento ou de exploração.
Claro que eu admiro a batalha de quem tem um filho com necessidades especiais, mas aí é que está o ponto: não deveria ser uma batalha.
Quando ouço ou leio alguém dizendo que “fulana foi escolhida por deus para ser mãe dessa criança” (se referindo a uma mãe que tem um filho com necessidades especiais), a primeira coisa que penso como ateia é: que deus é esse que escolhe uma mulher pobre, da periferia, que não consegue nem colocar o arroz e o feijão na mesa, para sofrer com uma criança (e a criança também sofre) com necessidades especiais? Como é feita essa escolha?
A outra coisa que penso é que é muito cruel romantizarmos essas situações, e que se romantizamos, é porque muitas vezes não passamos na pele por situações como essas.
É de completo egoísmo e individualismo ser contra o aborto, seja na situação que for, seja porque você usa da sua vida como régua para sociedade (“porque eu tive um filho morando embaixo da ponte, mas escolhi ter”), seja porque você acha errado ou pecado. Não sabemos como é a vida do outro, o contexto que o outro está inserido. É egoísmo quando somos contra o aborto e decidimos que podemos ser contra todas as mulheres.
Você pode ser contra o aborto e não abortar. É simples. Não existirá uma lei obrigando as mulheres a abortarem -– seja no contexto que for --, existirão opções seguras para quem deseja seguir por esse caminho. Mas é egoísmo da sua parte ser contra a legalização do aborto, preferir ver mulheres morrendo –- e consequentemente o feto também -– em situações de abortos clandestinos do que dar dignidade para essas mulheres.
Quando publiquei sobre isso no facebook, uma moça me perguntou:
“Mas, Isabela, e se sua mãe tivesse te abortado?”
Eu não tive oportunidade de conversar com a minha mãe na vida adulta sobre isso, mas pelo que me lembro e me contam, minha família tinha uma situação confortável na época e, apesar de eu ter sido um “acidente de percurso”, minha mãe já desejava ter outros filhos. Mas não é somente de questão financeira -– apesar de fazer uma enorme diferença e influenciar nos outros fatores –- que consiste a decisão de “um bom momento para ter um filho”, mas sim de situações emocionais e psicológicas, e dessas eu não posso dizer.
Mas acredito que se coubesse a mim essa decisão –- o que não cabe, nem em um universo paralelo, principalmente porque, né, como opinar sobre se eu não tivesse nascido? –- entre ver minha mãe sofrer por levar uma gestação adiante para eu ter o “privilégio da vida” –- o que é muito relativo -– ou não ter nascido, eu preferia não ter nascido. E como respondi para quem me questionou, é realmente doente a gente pensar que preferia nascer e ver nossa mãe sofrer, do que cogitar a possibilidade dela ter pensado em nos abortar. Novamente, romantizam o sofrimento para acharmos que nessa situação hipotética, estaria okay ver nossa mãe sofrer, afinal, mãe é pra isso mesmo, não é? Não, não é.
A romantização da maternidade nos leva a não questionar nossa vivência na maternidade, vivência que pode ser sim um fardo -– e novamente, isso não tem relação com amor --, vivência que pode –- e na grande maioria das vezes é –- ser constituída de exploração. Talvez romantizamos para podermos suportar o que muitas vezes não seria suportável.
A privação de sono, o abandono da nossa identidade como individuo, a nossa exclusão dos espaços sociais e políticos.
E quando falamos que precisamos parar de romantizar a maternidade, não queremos dizer que a maternidade é de um todo horrível -– e sim, sua vivência pode ser ótima --, mas que precisamos ser realistas e ver que a maternidade não é isso que pintam, esse mar de rosas, esse mundo colorido e feliz.
E, principalmente, é preciso parar de romantizar a maternidade para que tenhamos consciência de que essa pode ser vivida de diversas maneiras, e, sobretudo, que a mulher tem o DIREITO de escolher se quer passar por isso ou não. Porque em alguns momentos padecemos e em outros estamos no paraíso.

249 comentários:

«Mais antigas   ‹Antigas   201 – 249 de 249
Anônimo disse...

Anpnimo das 10:06

"Eu agradeço muito ao feminismo, pois assim eu não me arrisco a contrair alguma doença (meu pai conta que teve varias) transando com prostitutas "

Não rapas, teu pai velho não pego DSTs por que transava com prostitutas, mas pq não usava camisinha, e não fique achando que só gp que pode ter DSTs, se você não acredita no que eu digo continue pensado assim e não se cuidando, só não diga que ninguém avisou quando você aparecer com uma HIV qq outra DST.

Ass, Eduardo

Cindy disse...

http://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/02/18/a-polemica-do-desafio-da-maternidade-e-a-mulher-bloqueada-por-admitir-que-detesta-ser-mae/

Viram que loucura?
Uma outra moça teve depressão pós-parto, pediu ajuda e só foi criticada, possivelmente por não ser "guerreira". Que eu saiba, ser mãe é continuar sendo gente, sendo pessoa humana. E com uma tarefa terrível, que é criar um outro ser humano, uma outra pessoa que é totalmente dependente. Me sinto a favor do aborto simplesmente porque criar um ser humano é uma responsabilidade muito grande pra quem esqueceu de tomar pílula um dia ou qualquer outra coisa. Tem que ser programada, tem que ser pensada e repensada. É um ser humano, gente!
Seria maravilhoso se tivéssemos um programa sério e pesado de educação sexual e planejamento familiar, mas - omo tudo que concerne à educação nesse meu país -, parece fraco demais. denso de menos.

Anônimo disse...

Lembrei que outro dia denunciei uma foto de um cachorro agredido e o Facebook não fez nada. Mas bloqueou um relato honesto de uma mulher que tem todo o direito do mundo em fazê-lo, porque o c* alheio pegou fogo.

Não há exemplo melhor que defina a nossa sociedade.

Arthur Aleks disse...

Até onde sabemos, Jesus pode bem nunca ter existido. Quando provar que ele ainda existe e, assim como Elvis, não morreu, você o usa como argumento, ok?

Unknown disse...

Anon 10:34

"Mas bloqueou um relato honesto de uma mulher que tem todo o direito do mundo em fazê-lo"

E bem por ai mesmo, só que ficar reclamando em outros sites, provavelmente não vai resolver, o melhor seria começar pressionar o FB de forma direta, mandando e-mails pro suporte deles, e postando reclamações por todos os lados do FB.

Anônimo disse...

Quem acha que querer filho saudável é querer trofeu nunca deve ter tido um familiar que precisa de cuidado integral, alimentação, banho, urina, fezes, médico(neurologista, cardiologista, gastrologista, etc), fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia. Uma pessoa que precisa que absolutamente todas as suas necessidade sejam atendidas por outros, cuidar de um familiar assim é um inferno.
Eu não tenho nem coragem de me identificar, o mundo não gosta desse tipo de declaração. Eu amo meu pai, se ele morrer antes de mim eu sei que vou sofrer muito, seria um daqueles acontecimentos que tiram a gente do eixo por anos. Eu provavelmente teria até crise de identidade, cuido do meu pai desde os 17 anos, ter essa situação na minha vida sempre fez parte que quem eu sou como adulta.
Mas em que pese esse amor todo, eu odeio viver assim. Isso porque eu cuido bem menos que a minha mãe, e porque nos temos uma condição financeira estável. Não dá para pagar cuidador, mas não falta nada, podemos bancar plano de saúde, remédio, carro, terapias e tudo isso. Não dependemos de SUS (usamos uma coisa outra, tem um suplemento alimentar que é o SUS que fornece e o carro foi comprado com desconto de imposto para deficientes físicos, saiu quase 10 mil mais barato)
Eu tenho pavor de ter outra pessoa assim na minha vida. Eu sinto que nunca pude fazer o que deu vontade, estou atada a esta casa e a esta doença. Não posso fazer escolhas financeiramente irresponsáveis que normalmente só me afetariam, eu tenho uma família que precisa de mim aqui, morando nessa cidade e nesta casa.
Se as coisas são ruins cuidando de uma pessoa (que esta sã, sabe quem é e quem são todos ao seu redor, mas não anda, conversa ou segura uma fruta), imagina cuidar de mais gente? Imagina cuidar de uma pessoa que não te reconhece? Que nunca teve uma identidade mental, pois o cérebro nunca se desenvolveu o suficiente? Eu não acho que sou capaz. Eu preciso de conexões mentais para amar, ao menos do passado
Eu vou fazer tudo o que eu puder para nunca mais ter uma pessoa assim dependendo de mim, se preciso for, inclusive um aborto. A vida não é previsível, amanhã a mesma coisa pode acontecer com a minha mãe ou meus irmãos, posso ter um filho saudável e as coisas darem errado depois, mas não vou entrar em nada assim de novo se eu puder evitar
Eu tenho uma carga, um peso que me deprime há 6 anos, e isso basta. Não desejo isso para ninguém, em nenhum dos lados dessa relação.
E ainda tem a questão de como é a vida de uma pessoa com problemas neurológicos graves, é horrível gente, eu prefiro morrer a passar 6 anos presa dentro do meu próprio corpo, incapaz de fazer alguma coisa, sem perspectiva de melhora

Anônimo disse...

08:36,

O homem pode participar, é o que se espera, pois deveria ao menos mostrar interesse pelo gravidez que ajudou a fazer. Mas opinando. No fim, o corpo continua sendo da mulher, e a decisão final, dela.

Anônimo disse...

Os relatos da mãe que não queria o filho e da moça em 11:24 resumem tudo.

Anônimo disse...

Eu nao entendo a "necessidade" de ter tantos filhos sendo que há tantas crianças pra adoção.
Sei que o processo nao é tao rapido, mas muitos nem ao menos tentam...

Eu nao tenho vontade de ter filhos. Quando tiver, e se tiver, irei adotar.
Nao queria cagar regra na vida alheia, sei que muitas gravidezes nao foram planejadas, e nao há o que falar sobre isso. Acontece, métodos contracpetivos falham, e inclusive eu sei que pode acontecer comigo ( e sim, terei a criança).

Mas o feminismo discute tanto o aborto,
mas nao discute exatamente sobre o "nao ter filhos". Claro que uma mulher que nao quer ter filhos se sente acolhida e respaldada pelo feminismo. Nao tenho o que reclamar disso. Mas o feminismo nao toca no ponto de "algumas pessoas deveriam evitar a maternidade e a paternidade" (evitar no sentido de nao fazer filhos, e nao no sentido de fazer e nao assumir).

Falamos tanto em um mundo melhor para os filhos e filhos melhores para o mundo,
mas ao que me lembro,
na minha infancia e adolescencia,
as "crianças problemas" que tentavam maltratar ou machucar o coleguinha, que faziam bullying, e coisas do tipo... sempre tinham uma historia de desequilibrio em casa. Nao eram frutos do "lar feliz", por mais que muitos desses ainda fosse fruto da tal fachada da "familia tradicional", e por isso muitos aparentemente ficavam com a desculpa "mas a familia é tao normal..o que pode ter acontecido ?".


Rafael disse...

Jonas Klein
"Se formos pensar assim então leis e cadeia, são para tirar das duas pobres e negros, não da para simplesmente misturar as coisas assim."

Dá uma lida no CP, e verá que é exatamente isso que acontece.

Anônimo disse...

A vida da mulher vale mais do que um amontoado de células. É ela quem decide, SIM. Se vc não concorda e for mulher, não aborte, mas não queira impor isso as outras. Se você é homem deveria simplesmente se calar sobe este assunto.

Anônimo disse...

Olha, ajudar orfanatos é uma excelente ideia. Mas não muda em nada o FOCO do post: por melhores que sejam estas instituições (que continuam distantes do ideal), o aborto não deve ser crime.

Anônimo disse...

Um post tão interessante , e comentários exagerados de todos os lados.

Sou a favor da legalização do aborto , e nunca quis ter filhos,

Entendo que algumas mulheres não tenham estrutura emocional para criar um filho com necessidades especiais , e que o direito de optar pela interrupção da gravidez deveria ser assegurado,

Mas, me pergunto se não estão criando um pânico exagerado com um monte de " laudos " equivocados de microcefalia , com uma doença nova da qual nem se sabe tanto, ainda,

Uma amiga ( que mora no exterior ) foi" aconselhada" a " abortar " pela médica que realizou seu ultra som gestacional , e deu "certeza absoluta " que o bebê tinha síndrome de down,
Ela optou por ter a criança de qualquer maneira , e o bebê nasceu,,,, perfeito ! ...e aí, e se ela tivesse ido na onda da médica ?...será que não iremos criar uma onda de abortos feitos com base em laudos equivocados ?

Muitas pessoas que estou vendo fazerem comentários que podemos achar " ridículos " simplesmente não tem noção do que é trabalhar na área da saúde, do que é a zika,muito menos a microcefalia,muito menos o que é conviver com uma criança com necessidades especiais .Então , muita calma nessa hora antes de apedrejar alguns comentaristas ( não me refiro aos mascus, evidentemente ) . Seria melhor explicar , com paciência. Ninguém nasceu sabendo !

Enfim, esse é um post bem interessante e eu gostei, pena que as pessoas não saibam se colocar no lugar das outras, e que não saibam que cada um teve uma experiência de vida diferente ...o debate poderia ser bem mais produtivo.!
Beijo , Lola



Maria Valéria



Arquivo X disse...

e esse argumento de "poxa pensam mais na vida do feto q ainda nem nasceu q no direito da mulher de querer ou não ter filhos" ou então "a mulher não é obrigada a sofrer pro bebe nascer" tb é super ridículo pq o direito do bebe à vida é inifinitamente superior e mais importante que o direito de uma mulher adulta cuja vida não esta em risco

Arquivo X disse...

E por último, os pró escolha seeeempre usam esse argumento igualmente ridiculo de q muitas mulheres morrem tentando abortar. Bom, é verdade, homicídio é sempre perigoso;sempre que se tenta matar alguém vc corre o risco de morrer nessa tentativa e infelizmente isso tb se aplica ao aborto. Mas nem por isso assassinatos serão legalizados e nem por isso abortos tb devem ser

A verdade e a luz disse...

É a mulher quem decide quem nasce ou deixa de nascer. Sempre foi assim, é assim e sempre será assim. Lide com isso. O que se discute é apenas se este FATO DA NATUREZA será reconhecido ou não pelos homens, seres tão absolutamente egocêntricos, que são incapazes de aceitar este fato da natureza apenas porque é a mulher e não ele, quem tem o controle. Toda a história da humanidade é a história do homem usando de violência física e simbólica na tentativa de controlar a fecundidade feminina.

Anônimo disse...

Definição de :
-aborto : perda do produto gestacional com idade gestacional menor do que 20 semanas OU com peso inferior a 500 gramas -------> não se faz atestado de óbito pro "feto "

- óbito fetal : perda do produto gestacional com idade gestacional maior ou igual a 20 semanas OU com peso igual ou superior a 500 gramas ------> se faz atestado de óbito, constando como " óbito fetal "


Ou seja, aborto NÃO é assassinato... Alguém me explica como pode existir um " assassinato " para o qual nem existe atestado de óbito ?...

Embrião : idade gestacional até 12 semanas, COM coração batendo, SEM sistema nervoso formado, SEM dor, SEM sentimentos ,
Feto : idade de gestacional maior do que 12 semanas, COM sistema nervoso formado.
"
Não acho que matar um " embrião " é o mesmo que "assassinato " ...verdade que consta no código penal, como crime contra a vida,e crime de aborto, mas ainda assim NÃO é assassinato.

Pessoal que vive louvando " as europas " , " os estaites" , me expliquem como é que lá não é considerado " assassinato " e por que só aqui e nos países " atrasados " é assim ?

...
Se matar um " embrião " fosse "assassinato" não poderiam haver clínicas de fertilização, pois nem todos os " embriões " são aproveitados...e daí, é aborto também , ou só é aborto quando " a mulher transou e arca com as consequências da transa "??

Atesta - se " morte cerebral" com autorização para desligar aparelhos e retirada de órgãos quando o cérebro para de funcionar e o coração ainda bate....e Ai, isso também é assassinato ???
Já ouvi o argumento "Ahhh mas na norte cerebral é uma vida que ' já viveu ', ... E dai, o que isso tem a ver ? ...quem argumenta assim, normalmente diz" essa vida já viveu porque Deus quis " ...,ora não interessa...
Se você acredita em Deus e não quer fazer algo beleza, mas eu não sou obrigada a acreditar no seu deus nem a seguir os dogmas da sua religião,cada um na sua ...

Agora, o argumento que nem da vontade de responder é" você é a favor de legalizar o aborto porque já nasceu " ...oi...alguém já entrevistou fetos e embriões que não nasceram pra saber o que eles pensam ?? (????) .... E sinceramente, fui uma criança muito querida e muito amada pelos meus país , ainda sou , aos 41 anos...mas se eu fosse uma criança indesejada, eu preferia SIM ter sido abortada...

Por favor, gente, vamos usar argumentos mais lógicos e mais consistentes em vez de xingar as mulheres de assassinas ? Não quer fazer, não faça, mas não compare a assassinato e não obrigue os outros a pensar como você...

Maria Valéria



Anônimo disse...

Verdades

Anônimo disse...

Nossa menina mas eu sou mulher. Você errou feio

A verdade e a luz disse...

Se você é mulher, aceite o FATO DA NATUREZA de que é VOCÊ que decide se dará a luz ou não. É VOCÊ que decide, pois é a mulher quem decide. E o faz e deve fazer e é plenamente legítimo que o faça, pois o investimento pessoal feminino na reprodução é imensamente superior ao investimento pessoal masculino. Sempre foi assim, é e será. A decisão é da mulher e somente da mulher. Para o homem, é um privilégio conseguir que uma mulher aceite ter com ele um filho. A história da humanidade, repito, é a história de homens arrogantes e egoístas usurpando, através de violência física e simbólica, essa decisão das mulheres. Estamos apenas retomando o controle que é e sempre foi, feminino. Lide com essa tarefa que a natureza lhe outorgou com sabedoria e responsabilidade.

Anônimo disse...

Parem mesmo. Bebe nao e parasita.

A verdade e a luz disse...

Não é o corpo da mulher, mas está e precisa e depende totalmente do corpo da mulher e não só durante a gestação, mas também após o nascimento. Aceitem este FATO DA NATUREZA. Por mais misóginos que homens e até mesmo algumas mulheres possam ser, a verdade incontestável do mundo é que TODOS dependemos da boa vontade, do desprendimento e do imenso investimento pessoal de uma mulher para estarmos aqui. #fato

Anônimo disse...

Pois é, o mais triste não é ver homens machistas, o pior é ver mulher machista e chamando a outra de " vadia que não se preveniu e abriu as pernas "

Maria Valéria

titia disse...

08:46 depende inteiramente do corpo da mulher, e só é sujeito de direitos quem nasceu vivo. Ou seja, a mulher é que deve decidir se prossegue com a gravidez ou não. Mas não se preocupe que o dia que você engravidar você pode escolher não abortar.

Mascu x, embrião não pensa, não sente e nem ao menos tem consciência de que existe. A mulher pensa, sente e já tem toda uma consciência de si mesma e do mundo ao redor. Ou seja, a mulher (que pensa, sente, sofre tem consciência de si e do mundo) É MAIS IMPORTANTE SIM que um punhado de células que não pensa, não sente e sequer sabe que existe. Não é tão difícil assim entender, bota tico e teco pra funcionar.

A verdade e a luz disse...

titia, a mulher é TÃO mais importante que o embrião/feto, que sem mulher não existe nem mesmo a possibilidade de embrião/feto. Inverter essa lógica é apenas expressão de misoginia, lembrando que, por estranho que pareça, mesmo mulheres podem ser misóginas.

Anônimo disse...

Arquivo X, ambos seus argumentos já foram debatidos nos comentários anteriores. Deixa de preguiça e lê o que já foi discutido antes de querer dar opinião.

Unknown disse...

essa questão e controversa.
eu sou totalmente a favor da legalização do aborto como e na maioria dos países, ate a 12 semana de gestação. a maioria dos cientistas concorda que e ai que o embrião se torna feto e a senciencia tem inicio. e, de fato, a ultra de 7 semanas do meu filho era muito diferente da de 13 semanas. a primeira me mostrou um "cotoquinho". a segunda, um nitido projeto de bebe!
mas acho que se for aberto um precedente para a microcefalia teremos uma questao etica a discutir. a microcefalia nao e incopativel com a vida, como a anencefalia. ela faz com que a criança tenha necessidades especiais. como a sindrome de down, por exemplo. e muitas vezes essas síndromes so sao detectadas apos o parto. e ai?
fora que, como outro anon comentou, a criança pode nascer "perfeita " e desenvolver alguma sindrome. autismo, por exemplo, que tem consequências muito mais difíceis que a síndrome de down, so e detectado la pelos 2 anos de idade. e ai? nao digo que o aborto nao deva ser liberado nesses casos, porque como a Isabela colocou muito bem no post, o peso fica todo em cima da mae, e definitivamente o Brasil nao tem atendimento adequado para crianças especiais.e complicado. ...
de resto, a relação entre o zika e a microcefalia ainda e recente e nao esta totalmente esclarecida. tenho visto muito alarde e pouca informação consistente. e acho que so o aborto nao resolve....precisamos pedir tb por políticas de apoio as maes e criancas microcefalicas ja nascidas nesse "surto".

gostaria de comentar alguns posts aqui....

a irma que disse ter se arrependido da maternidade, minha sororidade. realmente a escolha deveria ter sido sua.mas ja parou pra pensar que as coisas que vc relata (ter aberto mao dos sonhos, estudos, carreira) tem muito mais a ver com a falta de apoio do pai e do resto da família do que com a maternidade em si? se ele tivesse dividido com voce a responsabilidade de forma mais justa voce poderia ate ter adiado alguns projetos, mas desistido de trabalhar e estudar, nao mesmo! o grande problema e o machismo, que sobrecarrega a mulher nesses casos, nao a maternidade em si.


e ao anon que disse que "descobrir gravidez com 6 meses e irresponsabilidade " : eu so descobri a minha segunda gestação com 18 semanas. isso nao tem NADA a ver com irresponsabilidade : algumas mulheres menstruam durante a gestação e nao tem benhum sintoma. nao da pra adivinhar. simplesmente acontece.

Maria Fernanda Lamim

Anônimo disse...

Vou ser a favor do aborto só pra ter o diteito de nao adotar uma criança abandonada.

Anônimo disse...

Isso é apenas um aborto tardio. :3

Anônimo disse...

Mulheres, usem pílula ou cuidem dos filhos que fizeram por causa da irresponsabilidade. e parem de reclamar.

- O bebê fica na barriga da mulher, portanto vocês calem a porra da boca e deixem elas se virarem. Pronto.

Mulheres TEM a obrigação de se prevenir/ assumir a responsabilidade do filho caso não se previna; e como vocês tem a opção de não engravidarem, não podem dar palpite no aborto.E essa é a verdade. Você pode chorar e fazer birra ou aceitar.

camila santos disse...

Falar de aborto é delicado! Engraçado é que vi pessoas que eram contras se tornando a favor em casos de microcefalia.

Anônimo disse...

Excelente, 05:35, você tem todo direito de nunca fazer um aborto. Mas mulher vai continuar abortando e lutando pelo direito do aborto seguro goste você ou não.

Carol J. Adams disse...

E também tem muita feminista anti-vegana.

Eu fico chocada que argumentos contra concessão do direito a vida a seres de espécies diferentes estejam vindo de mulheres que se dizem feministas. Eu também sou feminista e posso dizer aquilo que um político não pode: é hora de aceitar que ficar dando piti em relação aos direitos dos animais é coisa de gente intolerante.

Anônimo disse...

Adoro mascu/mulher estúpida tentando realmente convener alguém de que um feto é mais importante. Quer defender a "vida" (que é só o nascimento)? Defenda, mas ao menos use argumentos que não sejam risíveis...

Anônimo disse...

Já definiram muito bem qual a situação em relação aos que são contra o aborto: a criança é vista como um fardo, uma punição pra mulheres que ousaram ter vida sexual. Se vier com deficiência, melhor ainda, a mulher vai sofrer mais. Algum pró-vida sequer lembrou dos pais? Vi mais comentários falando dos pais dessas crianças vindo de gente pró-aborto...

Anônimo disse...

E depois do comentário pros religiosos lá em cima, nenhum se manifestou. Alguns espíritas, mas obviamente nenhum cristão, esses sim que pregam que se fizer um azinho diferente da bíblia deles, vai parar no inferno.
Também ali já disse tudo. Que o seu Deus, que é o único com poder, que venha nos julgar e condenar, não voces, reles mortais e seguidores.

Anônimo disse...

Acho um absurdo mulheres esclarecidas apoiarem o aborto.Só engravida hoje em dia quem quer, pelo amor de Deus!Fui mãe na adolescência por um vacilo, mas decidi que nunca mais seria mãe! E foi o que aconteceu.Já passaram-se 20 anos e nunca mais engravidei. Será possível que eu, e minhas irmãs somos as únicas que conseguem evitar uma gravidez sem recorrer ao aborto?

Anônimo disse...

"Eu consegui, agora girem o mundo de acordo com a minha experiência, porque supostamente tá todo mundo interessado nela"

Menos, né

Anônimo disse...

"Será possível que eu, e minhas irmãs somos as únicas que conseguem evitar uma gravidez sem recorrer ao aborto?"

Então quando o anticoncepcional falha, a camisinha fura , o DIU falha ou a mulher esquece de tomar um comprimido de anticoncepcional , ou ainda quando o parceiro faz chsntagenzinha emocional pra não usar camisinha, a mulher " não soube evitar uma gravidez" e " tem que arcar com as consequências "?

Quem nunca esqueceu de tomar um comprimido que atire a primeira pedra...
Eu hein,

Maria Valéria

Anônimo disse...

Só queria saber de onde a articulista tirou a informação que microcefalia causada por Zika é mais grave que microcefalia com causa genética. Não há confirmação nem que Zika causa mesmo Microcefalia. Inventar dados é uma forma excelente de fazer os debates não progredirem.

Anônimo disse...

Não vou mais falar a respeito de aborto. Porque a pílula anticoncepcional está aí há décadas, e tem 99% de eficácia. Se a camisinha se rompe, há a pílula do dia seguinte.Existem também anticoncepcionais injetáveis para as mulheres "esquecidas".Isto sem falar no preservativo feminino, adesivos, implantes subcutâneos.Há um leque de opções para se evitar uma gestação.Então não venham com essa história de aborto.Eu acho que o feminismo tem que lutar para que haja menos feminicídios,menos violência contra a mulher, tanto verbal, moral e física. Além de lutar pelos direitos da mulher ter os mesmos cargos e mesmos salários que os homens. Mas essa história de aborto é demais né gente?Por favor, quem não quer ser mãe não engravide.previna-se e pronto.Com prevençãonão há gradividez!

titia disse...

Claro, 20:59. porque a pílula anticoncepcional tá aí e todo mundo nasce sabendo usar direitinho, inclusive as mulheres semi analfabetas que nunca nem ouviram falar em direitos reprodutivos. Todas nascem sabendo que é pra tomar um comprimido todos os dias, sempre no mesmo horário. Ah, elas também nascem sabendo que se vomitarem ou tiverem diarreia a pílula tomada nesse dia não vai ser absorvida e não vai funcionar. E não esqueça que todas nascem sabendo quais são os remédios que cortam o efeito da pílula, que stress ou peso também podem diminuir a eficiência do anticoncepcional - e como nosso governo e nossa sociedade investem maravilhosamente na educação sexual desde os jovens, essas vadias malvadas só fazem aborto por prazer.

Não pense que estou concordando com você, estrupício. Estou sendo irônica.

E eu devo chamar atenção pro fato de que você não mencionou o uso da camisinha e a responsabilidade dos homens na contracepção. Muito bem, mascu idiota. Seus argumentos são novíssimos e não tem falha nenhuma, assim como os anticoncepcionais. Sinceramente, vocês não botam os dois neurônios pra funcionar, não leem os posts (onde seus argumentos patéticos já foram rebatidos dezenas de vezes) ou só gostam de encher o saco mesmo?

Parem, só parem. Vocês ficam aqui passando vergonha e no final não dizem nada que preste nem tem nenhum argumento contra a legalização do aborto que mereça respeito. Apenas parem.

Anônimo disse...

Pois é , eu que sou disciplinada com remédios, tomei o mesmo anticoncepcional por seis anos seguidos e nesse meio tempo houve TRÊS DIAS em SEiS ANOS que esqueci de tomar um dos comprimidos ( acontece com todos nós mortais,até com os quase perfeitos, que nao erram nunca, como eu ) ,
A pessoa não vai saber que é " esquecida " até que " esqueça " pela primeira vez .,.e quem esquece comprimido, pode muito bem esquecer ou errar data da injeção.
Os 99,99999 % de eficácia da pílula sao sem contar : diarreia, vômitos, remédios que cortam o efeito da pílula ( e que quase nenhum ginecologista avisa disso, a gente tem que ler a bula e adivinhar...) , fora os " esquecimentos" , stress...
Tem muito homem que não aceita camisinha , nem mesmo a feminina,e acho facílimo falar " pula fora dessa relacionamento, sua vadia que não se valoriza " ne???...
tambem não dá pra adivinhar quando o DIU falha ...

Facílimo citar estatísticas de falha de 1% , se o 1% for com você não faz diferença nenhuma,

Titia, obrigada por tentar esclarecer aqui junto comigo e com as outras...

Maria Valéria



Anônimo disse...

Engraçado que quando a gente pergunta " e os embriões não utilizados em clínica de fertilização , são aborto também "? , as pessoas contrárias à legalização do aborto se calam e não respondem...
Então vamos lá:
Em clínica de fertilização , pode ser gerado mais que um embrião ao mesmo tempo
Então os embriões não utilizados são aborto também ? Ueee não são " vida humana ?" Vamos processar as clínicas de fertilização ? Vamos obrigar as mulheres que vão a essas clínicas a gestarem todos os embriões gerados ? Ou nesse caso não é aborto e não é assassinato porque a mulher planejou uma família, desejou e fez sem abrir as pernas ? ....
Hummmm interessante

Maria Valéria

Anônimo disse...

Não sou nenhum mascu, sou mulher, tenho um relacionamento que já dura 5 anos e uso preservativo, pois tomo remédios que cortam o efeito da pílula anticoncepcional. O meu primeiro relacionamento durou 10 anos e também usava preservativo.Não levanto bandeira para nenhuma causa, mas consigo impor o uso de camisinha no relacionamento.O que leva mulheres feministas a se curvarem diante da vontade masculina de não usar preservativo?Feministas apenas para inglês ver? Me poupem! Repito:mulher só engravida quando quer, pois meu filho já tem 20 anos e eu nunca mais engravidei!E não precisei recorrer ao aborto.Apenas usei preservativo! Aprendam queridas!

Anônimo disse...

"O que leva mulheres feministas a se curvarem diante da vontade masculina de não usar preservativo?Feministas apenas para inglês ver? Me poupem! "

Uau, como você é superior e bem resolvida

Que pena que nem todas as mulheres sejam tão perfeitas como você

Eu também aos 41 anos " nunca engravidei " , sempre " me preveni " , exatamente para não ouvir julgamentos de pessoas como você.
Mas , tenho discernimento de não julgar as mulheres que não são tão inteligentes, tão superiores e tao precavidas como" eu "e como você,

Não sabia que fazia parte do feminismo tacar pedra nas mulheres que não são tão bem resolvidas , e que " ainda não se libertaram das amarras " ....facílimo fazer isso né ? Por isso que o feminismo existe...(modo irônico on )

Maria Valéria


Anônimo disse...

Para mim essa história de recorrer ao aborto é só uma maneira de se livrar do sentimento de culpa por ter feito sexo com o homem errado, de forma irresponsável.A maioria das mulheres que abortam queriam engravidar para segurar o namorado, mas como não conseguiram, descontam a raiva no filho que nem nasceu fazendo aborto.Por isso que quando ficam mais velhas e querem ser mães, muitas não conseguem, por causa do peso da culpa!A pessoa colhe o que planta.

Anônimo disse...

20:59,

Não interessa o que você acha. Aborto é um direito, e, assim como vários, está sendo negado às mulheres. Vamos lutar por ele, sim.

Anônimo disse...

Adoro essas mulheres resolutas que vem aqui "repetir" que "só engravida quem quer", "tem meios de prevenção" e outras bobagens, como se isso fosse super abalar as estruturas das feministas e todo mundo fosse desistir de lutar pelo que acredita, haha

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