sábado, 27 de dezembro de 2014

"FUI CRIADA PARA TER MEDO DOS HOMENS"

A L. me enviou este email:

Eu sempre fui muito machista, criada por uma família bem conservadora (especialmente por parte de pai), e nem sequer percebia o quão perigoso isso pode ser. Mas agora eu leio o seu blog e outros de vez em quando, tento aprender mais e mais sobre o movimento feminista e o acho incrível. Ainda assim, tenho um problema.
Eu fui criada para ter medo de homens. Não de uma maneira normal, acho, já que minhas amigas acham que eu sou neurótica. Por exemplo, quando eu tinha uns 12 ou 13 anos, estávamos eu e minha mãe na cabeleireira, e eu quis voltar pra casa sozinha à noite, e minha mãe não deixou, apesar de minha roupa ser bem folgada pois, "a primeira coisa que um homem faz ao vê-la é imaginá-la nua". Minha mãe já fez plantão em Delegacia da Mulher, então ela está sempre muito preocupada com isso.
Aos meus 14, 15 anos, esqueci mais ou menos esses ensinamentos, e era bem legal. Eu andava à noite sem medo (apesar de com cuidado), e tinha muitos amigos homens (apesar do medo que minha mãe tinha por mim por eu estar rodeada de homens). Quanto a esse assunto, minha vida estava boa. Namorei, acabei, fiquei, e coisas assim, até começar a namorar com o meu atual namorado (eu tinha 15 anos quando começamos a namorar), que chamarei de G.
Nosso namoro sempre foi muito conturbado, cheio de brigas, mas acho que posso dizer que a culpa é minha por sempre me chatear com qualquer besteira. No começo do namoro brigávamos porque ele queria que eu perdesse a virgindade com ele e eu não estava pronta, mas ele achava que eu estava (como se fosse ELE que pudesse decidir isso, né), e enfim, brigamos um pouco, mas em questão de um ou dois meses, passou essa fase. Perdi a virgindade com ele naturalmente aos 9 meses de namoro, por livre e espontânea vontade (na verdade, acho que ele amadureceu nesses meses e até ficou me perguntando se eu "tinha certeza", com medo de que eu estivesse fazendo só por ele). Os meses seguintes foram bem divertidos, e nunca tivemos problemas na cama.
Mas aí eu viajei para os EUA, em um intercâmbio. Passei quase um ano lá, morei com três famílias. Nos EUA eu não tinha amigos homens e quase não falava com homem algum (só os professores e meus host parents). E apesar dos problemas naturais de qualquer intercâmbio, eu me diverti muito. Só houve dois problemas. O primeiro, é que eu tinha muito medo de invadirem a casa e fazerem algo comigo, porque lá não tem muro. 
Também tinha medo do meu primeiro host father pois não tava acostumada ainda a morar com gente estranha e ele era o único homem da casa. Mas isso foi só no começo, depois passou. O outro problema foi uma situação lá em que me senti invadida: um irmão da segunda família minha de lá entrou no meu quarto enquanto eu dormia, sem bater na porta nem nada, mas eu acordei na hora e ele arrumou uma desculpa qualquer e foi embora. Acho que ele ia pegar dinheiro meu, já que meu dinheiro "sumia" naquela casa, não acho que fosse abusar de mim.
O problema começou quando eu voltei. Eu passei a ter medo de homens. Não muito, mas a ponto de, se meu namorado me abraçasse com força e eu não conseguisse largar, eu ficava com medo e começava a tremer. Não sei se foi pela falta de contato com homens que tive, ou se pela situação com o irmão lá, ou se pelo medo que senti. Por coincidência ou não, desde que voltei não consegui mais ter orgasmos. E assim, com o passar do tempo, fui perdendo meu interesse em sexo.
Não tenho certeza se minha falta de libido está diretamente ligada à falta de orgasmos, talvez seja só coincidência. Meu medo de homens próximos a mim passou depois de alguns meses, mas passei a ter uma paranoia muito maior quanto a homens desconhecidos do que tinha antes dos 14 anos. Não consigo me imaginar fazendo sexo com outro homem que não meu namorado. Me dá medo. Medo, de verdade. Eu acho a ideia apavorante. E acho que isso não é saudável.
O fato é: eu tenho um problema. Não sei o que o causa, não sei o que aconteceu. Mas, lentamente, desde que voltei dos EUA, meu medo aumentou e minha libido diminuiu. Eu tenho tentado resolver esse problema do sexo e tem melhorado, mas não muito.
Ah, quase esqueci de contar: já tive alguns problemas com o G. porque ele às vezes tacha as coisas como "de puta" ou "não de puta", digamos. Já me contive muito por causa disso. Tenho medo dele me julgar. Ele diz que nunca me julgaria, mas não consigo largar esse pensamento. Sei que provavelmente essa é a causa de meus problemas na cama, mas não sei como mudar. Estamos juntos há 4 anos, não acho que ele me julgaria, mas como já aconteceu de ele dizer que isso ou aquilo são coisas de puta (mesmo que ele não quisesse ofender, esse adjetivo é ofensivo por si só), eu fico tensa.
Imagino que você não possa me oferecer uma solução milagrosa que tudo resolva, mas...
Eu simplesmente precisava desabafar com alguma pessoa do sexo feminino, e não tenho nenhuma amiga com quem me sinta à vontade pra falar sobre isso. Sempre vejo pessoas desabafando com você, então pensei em fazer o mesmo... Espero que não lhe incomode. Eu estou realmente preocupada com essa situação toda. Me frustra saber tanto sobre o feminismo, concordar com boa parte, e não conseguir internalizar as ideias. 


Minha resposta: Querida L., qualquer medo que te paralisa deve ser compreendido e combatido. Parece que, sem maiores acontecimentos, o seu medo piorou, e isso afeta sua libido. Será que algo sem tanta importância que ocorreu contigo nos EUA reativou um trauma de infância que você esconde até de você mesma? Eu tentaria descobrir as causas desse medo todo através de terapia.
Converse com seu namorado sobre o incômodo que você sente ao vê-lo categorizar as coisas como "de puta" e "não de puta". Acho que ele vai entender.
Espero que as pessoas aqui possam te dar alguma luz. 

34 comentários:

Anônimo disse...

Tem que consultar e fazer uma terapia psicoterápica,isso sim.

Anônimo disse...

Só não tem medo de viver no Brasil quem nunca morou fora (em país sério) ou quem não está diretamente envolvido com o mundo do crime e dos acidentes de tráfego, portanto, não tem ideia do fim de mundo em que estamos.



Anônimo disse...

Algo desativou o prazer na minha vida. Antes eu gozava, e sentia prazer com tudo. Hoje, nada. E nao sei como reativar isso.

Unknown disse...

Olá A L.

O que me pareceu no seu relato e que você está com a sua estrutura psicológica, muito fragilizada apesar de não ter sofrido nenhum abuso mais grave.
 
Acho que o primeiro passo, para que você recupere a sua capacidade de ter uma vida sexual norma, e você conversar com o seu namorado e se abrir com ele totalmente falando sobre tudo o que esta te incomodando inclusive quanto ao comportamento dele, ate você já disse que ele já te falou que não vai te julgar, mas ainda esse assunto precisa ser abordado com mais profundidade entre vocês.
 
O segundo passo, você diz ter medo de homem, acredito que seu medo e sofrer uma agressão partindo de um homem, isso ate certo ponto e compreensível, pois estando na presença de um ou mais homens você deve se sentir muito indefesa, se isso acontece quando você está na presença de um homem acredito eu que confiável como seu namorado, isso e um sinal preocupante.
 
Para resolver isso você vai precisar procura um psicólogo para ajudar superar todos os traumas psicológicos que você tem com relação aos homens, que o principal motivo para você ter medo de homem.
 
Por fim tem uma coisa que pode junto com a psicoterapia te ajudar muito, e o aprendizado das técnicas de defesa pessoal, pois onde você prender como fazer isso e ver que pode ate com alguma facilidade, enfrenta um homem mesmo o cara sendo mais alto e forte que você isso, com certeza, vai fazer você se sentir muito mais tranquila, quando estiver na presença de um ou mais homens, mesmo que eles sejam desconhecidos.
 
Quanto ao aprendizado das técnicas de defesa pessoal, eu te recomento que aprenda o Krav maga ou Jiu-jítsu, agora no seu caso acho que o Jiu-jítsu, devido ao fato de ser uma arte marcial de fato, este trará melhores resultados para você, pois eu já vi muitas pessoas comentarem que as artes marciais melhoram bastante a estrutura psicológica de quem as pratica, além de que algum dia (espero que isso nunca aconteça) você pode realmente se encontra diante de uma situação de violência, ai o conhecer as técnicas de defesa pessoal pode simplesmente salvar você.    
 
Por fim, tudo que eu te sugeri vai te exigir algum investimento em termos de tempo e ate dinheiro, mas esteja ciente de que sem ajuda de ninguém, você não vai superar os problemas que relatou no seu texto.
    
Boa sorte

Cami disse...

Só uma hipótese, mas e se essa sua aversão por sexo for na realidade uma perda de tesão pelo seu namorado potencializada por algum motivo? Medo de ser julgada pelo parceiro, no dia-a-dia ou na cama mata qualquer vontade. A perda de desejo pode também ser sintoma de que a relação de vocês já está chegando ao fim. Só que apenas isso não me parece ser é motivo suficiente pra causar todo esse seu desconforto emocional.
Seria possível que esse medo de homens desconhecidos na realidade é alimentado pelo medo de encerrar o seu relacionamento, que já me parece estar desgastado?
Uma opinião de quem não sabe nada sobre ti, menina. Se quiser, descarte. Só você é capaz de entender a si mesma.
E só lembrando que o momento em que esse medo começar a atrapalhar a sua vida (me parece que já está ) é o momento em que ele se torna um transtorno psicológico e que você deve procurar ajuda profissional.
Sucesso, menina!

Kittsu disse...

O que me fez perder o tesão foi anticoncepcional. Ele me causou uma perda de libido enorme e de brinde veio uma candidiase persistente, que me dilacerou por dentro de tal forma que qualquer tentativa de penetração parecia mais um empalamento com estilete. Eu sentia os cortes por dentro, abrindo, a pele parecia soltar. Escrotíssimo. Eu era um poço de tesão antes do anticoncepcional, cheguei a mandar ver 5 vezes por dia. Aí resolvi que como era uma pessoa super responsável e coisa e tal tinha que usar o tal do anticoncepcional... blé. maior besteira que já fiz. a coisa desandou a tal ponto que eu já estava evitando o meu moço, que é um doce de pessoa e sempre foi muito compreensivo.

Cheguei à conclusão de que anticoncepcional já teve a sua vez na revolução sexual no que diz respeito ao domínio feminino sobre sua fecundidade... Mas essa porra é uma castração química com TANTOS efeitos colaterais absurdos que jamais seria cogitado sua comercialização se fosse destinado ao uso masculino. A eliminação da libido é um desses efeitos colaterais fatídicos, mas que é encarado com completo descaso inclusive pelos profissionais de saúde. Quando discuti com meu ginecologista essa questão ele simplesmente disse que era psicológico e eu tinha que resolver minhas desavenças com meu namorado... isso nunca existiu. E o discurso simplesmente se repetia em todos a quem eu recorria.

Pra mim, castração química nunca mais. tem muitos outros métodos anticoncepcionais por aí que não vão me matar de trombose e nem acabar com a minha qualidade de vida.

Anônimo disse...

Concordo! Comigo acontecia a mesma coisa.

Raven Deschain disse...

Tou com a Kittsu. Eu tomo, mas essa merda acaba com meu tesão.

livre leve e solta disse...

Que nojo esse teu namorado hein! no primeiro "de puta, não puta" dele, eu dava um pé na bunda.

Anônimo disse...

Kittsu,
Eu conheco mulheres que tiveram perda de libido com a pilula e simplesmente trocaram e nao tiveram mais o problema. Qualquer medico consciente sera capaz de te receitar um medicamento correto e troca-lo caso necessario.
Eu tive um efeito inverso com o anticoncepcional, minha libido aumentou. Pode ate ser que tenha sido psicologico, tipo ja que estou protegida contra uma gravidez indesejavel posso transar ate!

Culpar a pilula anticoncepcional e dizer que e uma castracao quimica e exagerado demais.

Maria Lia.

Anônimo disse...

Kittsu, já pensaram em usar lubrificante? Nunca tive problemas com anticoncepcional

Mas enfim, sobre o caso dessa menina, o máximo que podemos fazer é sugerir que ela se consulte com um psicólogo. Tudo o que for dito aqui é chute.

Agora, no grupo da minha facu no face, todo dia é um ataque direto e ofensivo ao feminismo. Estou preocupada que a luta esteja tendo mais efeitos colaterais que resultados.

Anônimo disse...

A pílula só me fez bem. Já tive que trocar algumas vezes por causa de problemas de pele, mas só.

As vezes me preocupa um pouco essa demonização da pílula. Sim, sem sombra de dúvidas há mulheres tiveram efeitos colaterais brutais. Para outras foi uma bênção (pra mim p. ex.).

Sei lá, só acho que nem tanto pro céu, nem pro inferno. Contracepção já é um tema tabu e difícil de ser tratado e demonizar a pílula não me parece sensato.
O problema mais grave na minha opinião é a falta de preparo (ou de vontade) dos profs. de saúde em lidarem com esses problemas. Como sempre a opinião ou os sintomas da usarias não são levadas em consideração - afinal são um bando de histéricas que não sabem de nada - e eles empurram o que lhes é mais conveniente.
Os efeitos colaterais deveriam ser levado muito a sério, não só pelo médico mas pela indústria farmacêutica que deveria pesquisar mais para fazer medicamentos mais seguros e eficientes.

Penso que atacar as falhas onde elas de fato estão é mais eficaz do que acusar a pílula de castrar as mulheres...

Jane Doe

Anônimo disse...

Libido feminina, se esvai com qualquer marolinha, enquanto a libido masculina, resiste a tempestades.

Kittsu disse...

Eu conheco mulheres que tiveram perda de libido com a pilula e simplesmente trocaram e nao tiveram mais o problema. Qualquer medico consciente sera capaz de te receitar um medicamento correto e troca-lo caso necessario.


Eu troquei várias vezes após longos periodos de teste. Eu era super a favor, achava um absurdo alguém dizer o que digo agora... acabei vendo que a pilula anticoncepcional se tornou o padrão no que diz respeito não só a contraceptivo, mas também pra "melhorar a pele", "curar síndrome do ovário policístico" (outra falácia, ovário policístico é sintoma e não causa e maquiar um sintoma não cura a doença) entre outras abobrinhas. Receita de pilula é distribuida que nem balinha até pra meninas que acabaram de entrar na puberdade, isso é um crime contra a saúde.

Agora... médico receitar anticoncepcional correto? rs. nunca vi um que pedisse um exame antes de receitar antinconcepcional, eles apenas te receitam o que eles gostam mais e tomara que dê certo. Até dermatologista receita antinconcepcional... e dane-se se você vai ter trombose, sua pele ficou linda, yay.

Moral da história: reconheço a utilidade e vanguardismo da pílula antinconcepcional, mas depois que estudei mais seu funcionamento, efeito holístico e possíveis efeitos colaterais (alguns dos quais tive e só percebi a ligação muito tempo depois), cheguei a conclusão de que não deveria ser o padrão e não deveria ser distribuido que nem balinha. É coisa séria que é tida como leviana.

Jéssica disse...

Oi Kittsu, você pode falar um pouco mais sobre o que você estudou sobre os efeitos colaterais da pílula? Eu tomo anticoncepcional continuo, e fiquei um pouco preocupada...

Anônimo disse...

I can't get no satisfaction
I can't get no satisfaction
'Cause I try and I try and I try and I try
I can't get no, I can't get no

Mally Pepper disse...

Libido feminina, se esvai com qualquer marolinha, enquanto a libido masculina, resiste a tempestades.

Haha, mas quando o time perde, o cara broxa por uma semana inteira.

Kittsu disse...

Jéssica, as fontes dos quais eu li foram meio picadinhas e espalhadas ao longo do tempo, então não lembro quais eram pra te trazer o link. Mas resumindo, seria:
-a suplementação com hormônios sintéticos causaria a supressão da produção natural ("desativa" completamente os hormonios naturais), mas os sintéticos não substituem com excelência em todas as funções do organismo, como questão do colesterol, proteção ao coração, interação do corpo e produção de hormônios masculinos, etc
-a síndrome do ovário policistico nao pode ser tratada com anticoncepcional por este ser um sintoma e não a causa, logo, a síndrome é apenas mascarada e os demais fatores de risco ligados a ela não são eliminados
-poderia causar resistência à insulina.
Por aí vai. Lembro que peguei algumas coisas desse site, que já coloquei direto pra categoria. http://paleoforwomen.com/category/body/hormones/
É muito sobre paleolítica, mas pode ignorar esse assunto e ir direto no que fala de hormônios, fitoestrógenos, contraceptivos.

Quanto aos efeitos colaterais, me pauto pelo que vi na própria bula dos que usei.
No geral, tenho certeza de que muita gente pode se beneficiar do medicamento, como quem sofre de endometriose - putz, que inferno deve ser. Mas acho que é um medicamento, e como tal, devem ser colocados na balança os prós e contras e avaliadas outras alternativas no que diz respeito a métodos contraceptivos.

Raven Deschain disse...

Marolinha seu puto? Quero ver vc aguentar dois comprimidos de carga hormonal sem chorar como uma criança, ou broxar ou querer se suicidar. Imbecil.

Anônimo disse...

Relato fresco, aqui nesse blog ultimamente tem ocorrido muito isso, gente com mais problemas imaginários que reais.

Rafa.

Anônimo disse...

Lola devia começar a cobrar por essas sessões terapêuticas

Anônimo disse...

Também sofri com a insistência do meu namorado pra perder a virgindade, mas consegui "me guardar" por três anos, até ter coragem mesmo. E, mesmo assim, foi praticamente forçado, com cobranças dele e uma extrema insegurança.

Anônimo disse...

Obrigada por comparrilhar a tua experiência. Passei pelo mesmo que vc e atualmente não tomo mais pílula. Eu até brincava que era óbvio que a pílula funcionava, afinal tirava a tua vontade de fazer sexo... Felizmente agora estão falando mais sobre o veneno que nos fazem ingerir ao longo da vida. E realmente os médicos não ligam quando pedimos aconselhamento sobre outro método contraceptivo. No meu caso pedi alguma orientação e tudo que ela me disse foi para continuar com a pílula. Seria até um bom tema para um texto aqui no blog, não acham?

Anônimo disse...

Eu uso um bastão em baixo do braço. Normalmente as pilulas misturam estrogenio e progesterona, o meu é so a base de progestorona, pq sofro com enxaqueca.

Pra mim é uma beleza. MAs cada uma cada uma, tem que achar o que é melhor para si. E se não quisr tomar hormonio, tem o DIU e ainda a boa e velha camisinha. Vi que mta gente está voltando ao diafragma.. realemnente tem outras opções. Se não se adapta com hormonio, use outra coisa.

Anônimo disse...

queria o email da lola

Anônimo disse...

@Mallagueta Pepper disse...
Haha, mas quando o time perde, o cara broxa por uma semana inteira.

Hahah... Que nada. Agora é só meia semana, graças à Globo, que faz os times jogarem quarta e domingo.

Se bem que se o time do cara for rebaixado no campeonato é deserto sexual o ano todo. XD

Anônimo disse...

Eu tenho medo de homem. Pavor mesmo. Só em ter um do lado já fico suando e tremendo. Mas já fui estuprada várias vezes pelo mesmo cara. Ele me violentava sem dó. Sangrava, doia e me sufocava os gritos eu era menina e tinha que ouvir:
- Cala a boca puta, putinha vadia.
Engole o choro, vocé jà ê puta não adianta se ofender. Deixa eu pegar no peitinho putinha.
E hoje essa palavra me enoja.
Não quero um homem para me machucar. Por qualquer motivo ja ofendem verbalmente . Me sinto segura sem homem por perto.
Mas a garota do post tem que ver qual motivo a deixou medrosa. E tratar. Eu estou tentando.

Anônimo disse...

L., olha, isso está com cara de transtorno de ansiedade.
Esqueça os conselhos tipo revista capricho e vá procurar um psiquiatra.

Anônimo disse...

Aposto que a descoberta do feminismo tem boa parcela de culpa nesse seu medo de homens...

Anônimo disse...

Aposto que ao descobrir que a maioria dos criminosos são homens tem boa parcela de culpa nesse seu medo, não é ?

Anônimo disse...

Lola, acho-te fofíssima e maravilhosa! Gosto muito de ler o que você escreve... admiro sua maturidade e leveza para encarar diversas situações. Beijos!

Pati disse...

Peça libertação divina e reveja valores, não transe antes de casar

Pati disse...

Fique com Deus e para isso converse com ele..

Vai numa psicóloga também,:)

Anônimo disse...

Bem já diz o ditado: porta da rua...