sexta-feira, 25 de julho de 2025

anotacoes aumento violencia corona

 Mais antigo q a peste:

Número de ligações p/o 180 (canal de denúncias de violência do gov fed) aumentou 9% desde o início da quarentena. Tb houve aumento de 17% nas denúncias registradas https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2020/03/27/sobe-o-numero-denuncias-de-violencia-domestica-na-quarentena.htm Na China e Europa tb houve aumento da violência c/confinamento https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2020/03/23/paises-europeus-ampliam-combate-a-violencia-domestica-em-meio-a-coronavirus.htm
Número de denuncias de violencia domestica sobe 17%
Uma bela iniciativa em tempos de corona... e do aumento da violência doméstica por conta do confinamento https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2020/03/30/corra-para-ca-bilhete-em-elevador-oferece-ajuda-para-vitima-de-violencia.htm
França: relocando mulheres para hotéis, criando código de segurança em farmácias https://www.vice.com/en_us/article/wxe9xw/coronavirus-has-given-domestic-abusers-a-new-arsenal-of-torture?utm_campaign=sharebutton&fbclid=IwAR3P-b9hCvlyFmyhrBlLRqmegnAYIuY64YZfDt2hfxp_SZFmMgEUP7TCx2I
Disaster for feminism https://www.theatlantic.com/international/archive/2020/03/feminism-womens-rights-coronavirus-covid19/608302/
Leitura feminista da pandemia https://diplomatique.org.br/notas-sobre-uma-leitura-feminista-da-pandemia/
Divórcios na China aumentaram
Na Paraíba, nos últimos quinze dias, houve aumento de 1.160% no descumprimento de medidas protetivas. Os agressores creem que, no meio de uma pandemia, as mulheres estão desprotegidas. E estão. (o número de mensagens que chegam a mim dizendo que agora é uma ótima hora para me executar também aumentaram). Ex-parceiros de mulheres que já estavam no serviço de proteção há mais de 3 meses, e sem histórico de descumprimento, passaram a assediar as mulheres https://www.paraibafeminina.com.br/2020/04/agressores-ignoram-justica-e.html
França cria senha http://www.rfi.fr/br/fran%C3%A7a/20200327-com-viol%C3%AAncia-dom%C3%A9stica-em-alta-fran%C3%A7a-cria-senha-para-v%C3%ADtima-pedir-ajuda-na-farm%C3%A1cia
Ótima iniciativa: para tentar brecar o aumento da violência doméstica durante confinamento, Maria do Rosário protocolou projeto de lei que determina a obrigatoriedade do atendimento a todos os pedidos de socorro feitos por mulheres durante a pandemia https://www.sul21.com.br/ultimas-noticias/geral/2020/04/deputada-apresenta-projeto-para-garantir-cumprimento-de-leis-maria-da-penha-e-do-feminicidio-durante-pandemia/
Por q morrem mais homens q mulheres? https://brasil.elpais.com/ciencia/2020-03-25/por-que-o-coronavirus-mata-quase-o-dobro-de-homens-que-de-mulheres.html

Menos renda, mais violência: mulheres estão entre os mais afetados pela pandemia. Para mulheres indígenas, negras e imigrantes, o impacto é ainda pior. Tem os empregos mais precários, mais informais, ganham salário mínimo de aposentadoria, precisam manter a casa funcionando https://www.brasildefato.com.br/2020/04/06/menos-renda-mais-violencia-mulheres-estao-entre-os-mais-https://www.brasildefato.com.br/2020/04/06/menos-renda-mais-violencia-mulheres-estao-entre-os-mais-afetados-pela-pandemiaafetados-pela-pandemia

Diante da pandemia do corona, a pandemia da violência doméstica não para, e ONU pede q farmácias e lojas de alimentos, os únicos locais q permanecem abertos em vários países, tenham sistemas de alerta p/mulheres pedirem ajuda https://www.cartacapital.com.br/mundo/onu-pede-protecao-a-mulheres-e-criancas-vitimas-de-violencia-domestica/?utm_campaign=novo_layout_newsletter_-_06042020&utm_medium=email&utm_source=RD+Station



Sâmia Bonfim: A Espanha passou a considerar os serviços de acolhimento às mulheres vítimas de violência como serviços essenciais, o que permite que eles sigam funcionando. Também destinou quartos de hotéis para acolher essas mulheres. Propus o mesmo para o Brasil.

Vereador do PSDB em Campo Grande diz q salões de beleza são serviços essenciais pq "ñ há marido q aguente mulher sem fazer unha e cabelo". Igreja tb tem q ser reaberta, pq se o marido encontra a igreja fechada, é um aviso de Deus p/ele matar a mulher e os filhos https://www.midiamax.com.br/politica/2020/vereador-diz-que-nao-tem-marido-que-aguente-mulher-sem-unha-feita-ao-reclamar-da-quarentena

Dps o grande mentecapto disse q ele queria "somente exaltar a mulher" e lamentou q fala foi interpretada como machismo. Sobre a parte de marido matar a mulher e os filhos se a igreja estiver fechada, o misógino ñ se pronunciou https://www.campograndenews.com.br/politica/vereador-se-desculpa-por-frase-interpretada-como-machismo


Combatendo o aumento da violência doméstica na quarentena https://revistatrip.uol.com.br/tpm/combatendo-o-aumento-da-violencia-domestica-na-quarentena?utm_source=twitter&utm_medium=tpm&utm_campaign=combatendo-o-aumento-da-violencia-domestica-na-quarentena

A ONG Think Olga lançou um relatório sobre violência doméstica, saúde e trabalho durante coronavírus. A conclusão é que não é apenas a saúde pública que está em risco, mas também o futuro das mulheres. Como diz o documento ‘Gênero e Covid-19 na América Latina e no Caribe: Dimensões de Gênero na resposta’, publicado pela ONU Mulheres no dia 20 de março, ‘enfrentar uma quarentena é um desafio para todos, mas para mulheres em situação de vulnerabilidade pode ser trágico.  https://www.hypeness.com.br/2020/04/think-olga-lanca-relatorio-sobre-violencia-domestica-saude-e-trabalho-durante-coronavirus/
 

https://www.cnnbrasil.com.br/saude/efeitos-sociais-e-economicos-da-pandemia-ameacam-progresso-da-igualdade-de-genero/

https://g1.globo.com/saude/coronavirus/noticia/2022/03/02/emprego-renda-educacao-e-violencia-estudo-liderado-por-brasileira-mostra-como-a-pandemia-afetou-mais-as-mulheres-no-mundo.ghtml

 

ALGUNS ELOGIOS

 Boa noite Lola, "primeiramente" gostaria de parabenizá-la pela coragem ímpar de assumir a causa que defende, do jeito que o faz e te agradecer por isso, em nome de toda a  Humanidade (se é que eu posso falar por Ela).

Quando comecei a ler seu blog ( acho que li os ultimos 6 meses em 1 dia) percebi que por mais que eu não tivesse intenção de ser, acabava sendo machista em diversas situações corriqueiras, até por falta de policiamento próprio. Era completamente alheio a essa opressão diária vivida pelas mulheres em todas as esferas, segmentos, classes e minúcias da vida cotidiana. Agora acredito que tendo tomado algum conhecimento, permanecer em silencio ou agindo da mesma forma seria uma grande hipocrisia. Tenho muito interesse nesse tema pois tenho uma filha de 6 anos ( com uma mulher maravilhosa!) e me preocupo muito com seu futuro, sabendo que é impossível e inapropriado criá-la numa bolha. Estou tentando corrigir meus erros, que julgo minúsculos frente aqueles arraigados e cultivados por essa sociedade machista. Passei a ter ojeriza das inúmeras manifestaçôes machistas do cotidiano, apesar de não reagir a todas elas como deveria. E como isso tem sido frequente! É de perder a fé no ser humano que em pleno sec XXI, com toda informação disponível, com toda a capacidade de fiscalização e intervenção da sociedade civil ( mundialmente, diga-se de passagem..), quase nada se produza para mitigar efetivamente esses inegáveis desvios de conduta sócio-culturais e essa negação institucionalizada se encaixa perfeitamente nas 5 fases do luto de Elisabeth Kubler-Ross, quando da "perda" do Pênis pelo homem "moderno" ( acho que estou sendo machista por achar que agora exagerei..).
Enfim, escrevo isso mais como um depoimento pessoal e não como um compromisso público com a Causa, visto que não tenho a sua coragem, mas saiba que no meu restrito meio social, submetido a críticas insustentáveis invariavelmente, estou tentando fazer minha parte e para isso tenho usado muitos argumentos, textos e idéias deste espaço único, infelizmente não monetarizado.
Na esperança dos melhores auspícios, subscrevo-me,
Ronaldo

Prezada Lola,
meu nome é Paul, sou docente na universidade de Jena (Alemanha) na área de Línguas - mais precisamente de Alemao Como língua estrangeira. Estive em Fortaleza estes dias para encontrar com meus colegas Tito Lívio Cruz e Rogéria Pereira (de Letras Alemao, respectivamente da Casa de Cultura), quem comentaram do seu blog. Dei uma olheada - e gostaria de expressar meu parabéns pelo trabalho. Acho muito bem feito - e um tema de grande relevância.
Com certeza sou suspeito: Sou pai de três meninas (de 8, 5 e 3 anos de idade), e entao bem dentro do "mundo feminino", do qual tenho um aprecio grande. Da minha experiência, e como mexo muito com a área da educacao, me atrevo acrescentar uma observacao sobre o tema mais recente do blog, o relacionamento com os pais.
Na minha percepcao (que corresponde também a estudos da psicologia), sempre tem uma influência dos pais e da sociedade que marcam o comportamento futuro. Mas provavelmente é na fase entre os 13 e 17 anos de idade, a faixa quando uma menina passa a ser jovem mulher, que a influência é mais forte: Se nesta idade recebe um apoio, um reconhecimento, é mais fácil desenvolver um bom autoestima e, quem sabe, uma atitude "feminista". De onde vem este apoio, se da mae, da famíla em geral, dos amigos, de professores - acho que isso nao importa tanto. Importante sim é o reconhecimento, o respeito, o apoio. E claro: Com um pai presente, compreendendo e apoiando as "loucuras",  é mais fácil que a moca desenvolva uma relacao saudável com a sociedade, com os homens e com a identidade como mulher. Entao, na minha opiniao, pai que cuida, tem uma probabilidade mais alta de ter filha "feminista". O que acho muito bem... :o)
Bom, só queria compartilhar esta idéia com você. E pode ter certeza que vou seguir seu blog atentamente.
Um abraco,
PAUL