Talvez este post não interesse a muita gente, se bem que pode ser legal pra leitor@s mais recentes, que não sabem que, dois anos atrás, eu tava fazendo concurso pra Universidade Federal do Ceará. Pois é, olha como o tempo voa: a professora hiper querida que foi a presidente da banca de seleção do meu concurso se aposentou este ano, e abrimos um novo concurso para preencher a vaga. Como se deve — é regra entre as federais —, o concurso era pra vaga de professor-adjunto, ou seja, só pra quem tem doutorado. Isso foi em junho, e eu nem cheguei a mencionar aqui. Mandei emails pra alguns amig@s e colegas de SC e foi só. Infelizmente, só três pessoas se inscreveram (ninguém que eu conhecesse), e dessas três, só uma apareceu, fez a primeira prova, e não passou. Então agora saiu o edital pro novo concurso. As inscrições vão só até o dia 19 de setembro, e a exigência é de mestrado (em Letras-Inglês). A pessoa aprovada dará aulas principalmente de Literatura em Língua Inglesa, mas também pegará disciplinas só de inglês.
Eu não estou na banca de seleção nem nada. Até gostaria de estar, mas tem que ter anos de experiência docente pra fazer parte. E, considerando que sempre vem candidato da UFSC, e que fiz meu mestrado e doutorado lá há pouco tempo e ainda tenho amizade com bastante gente, é bom que eu não faça parte mesmo, pra que não haja nenhum tipo de favorecimento. Mas ó só que demais: eu já passei por esse mesmo concurso (com os mesmos quinze pontos!) em agosto de 2009. E narrei tudo no blog. É um super guia das minhas dúvidas, de como me preparei, de como funciona o concurso... Então comento agora os posts que escrevi naqueles tempos, porque sei que quem digitar no Google Irish Literary Movement: Celtic Twilight, por exemplo, fatalmente será mandado pra cá (aconteceu no concurso de dois anos atrás -- todos os candidatos me conheciam pelo blog).
Em janeiro de 09, seis meses antes de defender minha tese de doutorado, eu já sabia bem o que queria. Ok, este post não tem muito a ver com o concurso em si, mas é uma amostra de que tudo deu certo. Mais certo que isso, só se eu não tivesse tanto trabalho e pudesse descansar nos fins de semana e feriados! (tem certeza que quer ser professor@ de universidade pública?).
Este post aqui logo depois que eu defendi a tese, e fala, entre outras coisas, de como minha inscrição foi indeferida! Antes disso, em dezembro de 2008, mencionei um concurso em São João Del Rei, MG. Cheguei a me inscrever e levei de Floripa a Joinville, de ônibus, 25 livros que peguei em bibliotecas da UFSC pra estudar, mas não fiz o concurso (e nem preciso dizer que não me preparei nadinha). Não fiz porque, naquela época, eu ainda era mestre e, embora o concurso aceitasse inscrições de mestres e doutores, os mestres só fariam as provas caso algum doutor não passasse. Não tem jeito, cada lugar é diferente mesmo...
Lembro que dois outros concursos que eu podia fazer abriram na mesma época. Mas havia chance das datas das provas coincidirem, e era tudo ponto diferente. Se eu fizesse os três, no total teria que preparar absurdos 33 pontos em menos de dois meses. Impossível! Fiz muito bem em escolher o concurso da UFC, que escolhi mais pelo lugar mesmo. Eu queria morar em Fortaleza mais que em Curitiba (que adoro, mas é frio pra caramba) ou em Maringá (que não conheço, mas todo mundo diz que é uma bela cidade).
Quando minha inscrição foi finalmente aprovada na UFC, aí eu decidi começar a estudar. Ou pelo menos eu anunciei pro mundo que começaria urgentemente a estudar (aí acho que demorei mais uns dez dias pras vias de fato).
Neste post, eu estava começando a me preparar, as datas do concurso já tinham sido divulgadas, eu já havia comprado as passagens pra Fortaleza, mas ainda estava cheia de dúvidas sobre o edital (adoro a imagem e legenda que usei: “tudo nos trilhos pro concurso”, com a foto de uma modelo prestes a ser decapitada por um trem). Mas só pra esclarecer (volto a falar nisso nos posts seguintes), meu concurso foi assim, e tudo indica que este também será: são três pontos os sorteados na prova didática. Um obrigatoriamente entre os sete primeiros pontos (de Linguística), e dois entre os oito restantes (de Literatura). Daí você precisa escrever três ensaios curtos, um sobre cada ponto, no período de quatro horas. Sem consulta, claro. E sem tempo pra dar uma olhada no que você preparou pra cada ponto. Ou seja, tem mesmo que vir com todos os quinze pontos na memória.
Aqui tem um post divertido sobre como um blogueiro americano, o Nate (faz tempo que não falo com ele! O blog dele, infelizmente, é um daqueles que falava mais sobre política, e que caem muito em tempos não-eleitorais; no caso dele, após as eleições presidenciais americanas de 08), me "ajudou" na preparação pro concurso.
O legal de ter tudo anotado é que descubro que, faltando uma semana pro concurso, eu só tinha oito dos quinze pontos preparados. Faltava metade! E, pra decorar os que eu já tinha preparado, valia até grudar a papelada na parede do banheiro!
Bom, este post é do dia que eu estava viajando de Joinville pra Fortaleza. E, pelo jeito, preparei quatro pontos em três dias. Crianças, não tentem fazer isso em casa.
Neste post eu já escrevo de Fortaleza, após a primeira prova. Fica uma importante lição inicial: pra quem vem de longe, cuidado com as passagens aéreas. Quero dizer, não confie muito nos horários das conexões. Deixem uma boa folga. No dia em que viajei, o aeroporto de Navegantes – SC, estava fechado. Neblina demais. Eu tinha comprado passagem com a esperança de chegar em Fortaleza às 13 horas de segunda (a prova era no dia seguinte, às 8 da manhã). Por causa desses problemas, passei segunda inteira num hotel em Campinas (estudando, claro), e só aterrisei em Fortaleza às duas da manhã de terça! Se precisasse de mais alguma conexão, teria perdido a prova. Segunda lição: chegue ao local do concurso meia hora antes. Eu achava que meu hotel era perto da UFC (e era!), mas o trânsito estava horrível, e eu cheguei lá em cima da hora. Três minutos depois e eu teria perdido o concurso. E aí imagine a decepção: você estuda um monte, gasta um monte pra ir de uma região a outra do país, e não pode nem fazer o concurso?!
Eu lembro da sensação de ter ido bem no primeiro teste. Lembro de ligar pro maridão depois da prova escrita pra dizer que achava que tinha passado naquela fase. Falo de tudo isso no post, e ainda da leitura das provas, o que acho um ótimo procedimento de transparência. E pretendo estar lá no dia da leitura das provas deste concurso agora pra poder ver quem são @s candidat@s e o que el@s escreveram.
O post seguinte é sobre minha alegria ao saber que tinha passado na primeira prova (dos doze candidatos que fizeram a prova, só quatro foram aprovados pra outra etapa), e o sorteio do ponto pra prova didática. Tá tudo lá, explicadinho.
Neste eu conto como minha prova didática não foi bem porque eu me enrolei no tempo. Mas tem boas dicas de como fazer o recorte do tema, já que é só uma aula de 50 minutos, e você não vai querer falar de toda a história do Harlem Renaissance, por exemplo, em menos de uma hora. Eu inventei que tínhamos começado a falar sobre o tema em outra aula, antes de um feriado, e que precisávamos recapitular (isso precisa estar no plano de aula). E depois entrei numa análise do final de um romance.
O último post é o do resultado, e de como esse resultado foi comunicado. E da minha imensa surpresa em ter passado em primeiro lugar. Talvez eu lembre pra sempre do telefonema que fiz pro maridão. Sei que toda vez que passo por aquele orelhão na universidade (pois é, eu não tenho celular), eu penso no meu concurso. É uma boa sensação. Sem falar que ultimamente aquele orelhão vem sendo ocupado por um gatinho. Ele às vezes se aloja embaixo do orelhão e quem quiser ligar tem que fazer alguns contorcionismos pra desviar do dono do pedaço.
Há muitos outros posts, lógico, sobre a burocracia dos exames médicos, a espera angustiante pra ser chamada — levou meses! —, a mudança de SC pro Ceará, a posse, mas sobre o concurso mesmo, são só esses. Só! Onde mais tem um roteiro tão completo sobre um concurso pra uma federal?
Não sei quando será a prova, mas deve ficar mais pro final de outubro. O tempo pra preparar os pontos é o de praxe nos concursos: de um a dois meses. Inscreva-se, capriche na preparação, e venha trabalhar no meu departamento!
Em janeiro de 09, seis meses antes de defender minha tese de doutorado, eu já sabia bem o que queria. Ok, este post não tem muito a ver com o concurso em si, mas é uma amostra de que tudo deu certo. Mais certo que isso, só se eu não tivesse tanto trabalho e pudesse descansar nos fins de semana e feriados! (tem certeza que quer ser professor@ de universidade pública?).
Este post aqui logo depois que eu defendi a tese, e fala, entre outras coisas, de como minha inscrição foi indeferida! Antes disso, em dezembro de 2008, mencionei um concurso em São João Del Rei, MG. Cheguei a me inscrever e levei de Floripa a Joinville, de ônibus, 25 livros que peguei em bibliotecas da UFSC pra estudar, mas não fiz o concurso (e nem preciso dizer que não me preparei nadinha). Não fiz porque, naquela época, eu ainda era mestre e, embora o concurso aceitasse inscrições de mestres e doutores, os mestres só fariam as provas caso algum doutor não passasse. Não tem jeito, cada lugar é diferente mesmo...
Lembro que dois outros concursos que eu podia fazer abriram na mesma época. Mas havia chance das datas das provas coincidirem, e era tudo ponto diferente. Se eu fizesse os três, no total teria que preparar absurdos 33 pontos em menos de dois meses. Impossível! Fiz muito bem em escolher o concurso da UFC, que escolhi mais pelo lugar mesmo. Eu queria morar em Fortaleza mais que em Curitiba (que adoro, mas é frio pra caramba) ou em Maringá (que não conheço, mas todo mundo diz que é uma bela cidade).
Quando minha inscrição foi finalmente aprovada na UFC, aí eu decidi começar a estudar. Ou pelo menos eu anunciei pro mundo que começaria urgentemente a estudar (aí acho que demorei mais uns dez dias pras vias de fato).
Neste post, eu estava começando a me preparar, as datas do concurso já tinham sido divulgadas, eu já havia comprado as passagens pra Fortaleza, mas ainda estava cheia de dúvidas sobre o edital (adoro a imagem e legenda que usei: “tudo nos trilhos pro concurso”, com a foto de uma modelo prestes a ser decapitada por um trem). Mas só pra esclarecer (volto a falar nisso nos posts seguintes), meu concurso foi assim, e tudo indica que este também será: são três pontos os sorteados na prova didática. Um obrigatoriamente entre os sete primeiros pontos (de Linguística), e dois entre os oito restantes (de Literatura). Daí você precisa escrever três ensaios curtos, um sobre cada ponto, no período de quatro horas. Sem consulta, claro. E sem tempo pra dar uma olhada no que você preparou pra cada ponto. Ou seja, tem mesmo que vir com todos os quinze pontos na memória.
Aqui tem um post divertido sobre como um blogueiro americano, o Nate (faz tempo que não falo com ele! O blog dele, infelizmente, é um daqueles que falava mais sobre política, e que caem muito em tempos não-eleitorais; no caso dele, após as eleições presidenciais americanas de 08), me "ajudou" na preparação pro concurso.
O legal de ter tudo anotado é que descubro que, faltando uma semana pro concurso, eu só tinha oito dos quinze pontos preparados. Faltava metade! E, pra decorar os que eu já tinha preparado, valia até grudar a papelada na parede do banheiro!
Bom, este post é do dia que eu estava viajando de Joinville pra Fortaleza. E, pelo jeito, preparei quatro pontos em três dias. Crianças, não tentem fazer isso em casa.
Neste post eu já escrevo de Fortaleza, após a primeira prova. Fica uma importante lição inicial: pra quem vem de longe, cuidado com as passagens aéreas. Quero dizer, não confie muito nos horários das conexões. Deixem uma boa folga. No dia em que viajei, o aeroporto de Navegantes – SC, estava fechado. Neblina demais. Eu tinha comprado passagem com a esperança de chegar em Fortaleza às 13 horas de segunda (a prova era no dia seguinte, às 8 da manhã). Por causa desses problemas, passei segunda inteira num hotel em Campinas (estudando, claro), e só aterrisei em Fortaleza às duas da manhã de terça! Se precisasse de mais alguma conexão, teria perdido a prova. Segunda lição: chegue ao local do concurso meia hora antes. Eu achava que meu hotel era perto da UFC (e era!), mas o trânsito estava horrível, e eu cheguei lá em cima da hora. Três minutos depois e eu teria perdido o concurso. E aí imagine a decepção: você estuda um monte, gasta um monte pra ir de uma região a outra do país, e não pode nem fazer o concurso?!
Eu lembro da sensação de ter ido bem no primeiro teste. Lembro de ligar pro maridão depois da prova escrita pra dizer que achava que tinha passado naquela fase. Falo de tudo isso no post, e ainda da leitura das provas, o que acho um ótimo procedimento de transparência. E pretendo estar lá no dia da leitura das provas deste concurso agora pra poder ver quem são @s candidat@s e o que el@s escreveram.
O post seguinte é sobre minha alegria ao saber que tinha passado na primeira prova (dos doze candidatos que fizeram a prova, só quatro foram aprovados pra outra etapa), e o sorteio do ponto pra prova didática. Tá tudo lá, explicadinho.
Neste eu conto como minha prova didática não foi bem porque eu me enrolei no tempo. Mas tem boas dicas de como fazer o recorte do tema, já que é só uma aula de 50 minutos, e você não vai querer falar de toda a história do Harlem Renaissance, por exemplo, em menos de uma hora. Eu inventei que tínhamos começado a falar sobre o tema em outra aula, antes de um feriado, e que precisávamos recapitular (isso precisa estar no plano de aula). E depois entrei numa análise do final de um romance.
O último post é o do resultado, e de como esse resultado foi comunicado. E da minha imensa surpresa em ter passado em primeiro lugar. Talvez eu lembre pra sempre do telefonema que fiz pro maridão. Sei que toda vez que passo por aquele orelhão na universidade (pois é, eu não tenho celular), eu penso no meu concurso. É uma boa sensação. Sem falar que ultimamente aquele orelhão vem sendo ocupado por um gatinho. Ele às vezes se aloja embaixo do orelhão e quem quiser ligar tem que fazer alguns contorcionismos pra desviar do dono do pedaço.
Há muitos outros posts, lógico, sobre a burocracia dos exames médicos, a espera angustiante pra ser chamada — levou meses! —, a mudança de SC pro Ceará, a posse, mas sobre o concurso mesmo, são só esses. Só! Onde mais tem um roteiro tão completo sobre um concurso pra uma federal?
Não sei quando será a prova, mas deve ficar mais pro final de outubro. O tempo pra preparar os pontos é o de praxe nos concursos: de um a dois meses. Inscreva-se, capriche na preparação, e venha trabalhar no meu departamento!
Poxa, sou formada em letras - português/inglês, mas fiz mestrado em Linguística. Do contrário, iria tentar prestar esse concurso.
ResponderExcluir=D
Nunca fiz um concurso, mas tive/ tenho um marido concurseiro - por isso viemos parar em Brasólia (sic) - e te digo: ô, vida dura, hein? Este finalzinho em que vc menciona o tempo até ser chamada, affff, é o limbo total, né?
ResponderExcluirEu já segurei a onda da casa por um bom tempo até ele ser chamado no primeiro concurso que passou, com filha pequena e tudo. Mas deu tudo certo aqui como deu aí também!
Beijos e parabéns pela sua trajetória
P.S. Vc é catarinense ou paulista, Lola?
***Veja como sou mortalmente egoísta, li o post e pensei: poxa, a Lola veio pra Campinas, podia ter ido almoçar com ela. Eu tenho 12 anos, é fato.
ResponderExcluirAcho que vou voltar para o mestrado. Pode ser. Entrei tarde, larguei.
Se entrar ano que vem...entro exatamente no ano que faço...20 anos de formada.
Uia que atrasadérrima...
Palominha, eu sou argentina! Nasci em Buenos Aires, família toda argentina. Mas aí viemos pro Brasil quando eu tinha menos de 4 anos de idade. Moramos no Rio seis anos, depois 16 em SP, daí me mudei pra SC e morei em Joinville e Floripa (ao mesmo tempo) durante uns 15 anos, fiz doutorado-sanduíche em Detroit (um ano), e agora estou em Fortaleza desde janeiro do ano passado.
ResponderExcluirClaro que eu me considero brasileira. Sou naturalizada brasileira, passei quase toda minha vida aqui, e esqueci meu espanhol (só portunhol). Mas adoro Buenos Aires. Aliás, amo todas as cidades onde vivi. Tirando, talvez, SP. Mas gosto de ir lá visitar.
Pois é, essa espera entre passar num concurso e ser chamada é terrível. O segundo semestre de 2009 foi difícil. Fiquei um semestre praticamente desempregada, só dando aula particular, porque não dá pra pegar um emprego sabendo que vc pode ser chamada a qualquer momento. E vim pra Fortaleza na cara e na coragem, ANTES de sair a nomeação, porque era uma mudança muito grande, não dava pra fazer em uma semana. Mas acabou dando TUDO certo, não posso reclamar. Só um pouquinho. Posso reclamar da carga de trabalho gigante.
Vivien, querida, eu também quero te conhecer! Hein? Eu não fui pra Campinas! EU VOU PRA CAMPINAS! Sério mesmo, dia 27 de setembro estarei aí pra uma palestra na Unicamp. Quando estiver mais em cima eu falo disso num post. Mas tem um pessoal no Twitter, leitor@s frequentes daqui, que querem almoçar comigo ou algo assim. Lord Anderson entre eles. Espero que dê certo. Vai ser tudo muito corrido, um dia só, mas quero conhecer vcs!
ResponderExcluirE pro pessoal de SP que não foi até a USP quando estive aí em agosto, voltarei pra SP (não pra USP) dia 12 de outubro pra um seminário sobre criança e consumo. Ainda não sei onde será; aviso vcs depois. Mas aí não tem desculpa pra não comparecer e me dar um alô: é feriado!
Lola, acho muitos esses posts contando sobre esses processos seletivos! Estou ainda terminando a graduação (Psicologia), mas já sonho muito em seguir carreira de professora. Ler esses posts me deixa super animada, e é difícil achar relatos tão detalhados de como funcionam esses processos. Me ajuda bastante a sonhar com o futuro. Muito legal!
ResponderExcluir(fazendo a dancinha da alegria)
ResponderExcluirOpa, me avisa e vamos papear.;0)
Vc tem meu email, mas olha o bicho ai de novo: vivien_morgato@yahoo.com.br
Vivien, definitivamente com 12 anos
Lola,
ResponderExcluiré Ticiana.
Talvez vc não saiba, mas sou uma admiradora do seu blog.
Fico feliz de saber que a UFC faz parte de uma escolha feliz.
Ser feliz é tudo que queremos.
Bjs.
Oi Lola. Eu sou o Alexandre, que tomou posse no mesmo dia que vc e que, nesse mesmo dia, "lhe assediou" (juntamente com minha esposa Aline).
ResponderExcluirEu comecei a ler seu blog justamente nessa época em que vc estava se preparando para os concursos. Achei interessante pois eu tb estava me preparando para o meu. Depois eu acabei adorando o blog e passo aqui todos os dias!!!
Beijos
Lola, bacana você contar tua experiência num concurso para professor de universidade pública. No ano passado, vivi isso bem de perto. Minha irmã mais nova, que é formada em Letras - Português/Russo pela UFRJ, tentou o concurso para professor substituto na UFRJ e passou! Pena que ela não pode ficar.
ResponderExcluirPara você ter uma idéia, ela ensaiou a prova-aula dela de madrugada... e a expectadora vítima fui eu. Ela falando e eu gravando o audio e tentando me manter acordada. Quando o resultado saiu, minha mãe caiu no choro.
E nesse ano, vamos tentar o mestrado. Eu para História e ela para Literatura Comaparada. Creio que acabaremos o mês de setembro bem estressadinhas, mas é a vida. Concidência: nós duas tentamos o vestibular para nossas respectivas faculdades no mesmo ano.
Gabriele, não sei se posts como este são muito úteis, mas algo do tipo teria me ajudado quando eu fiz o concurso. Eu tinha muitas dúvidas. Claro, saí perguntando pras amigas que já tinham feito concursos, mas cada caso é um caso, e as informações eram muito desencontradas. Acho que quem vai fazer esse concurso da UFC em particular pode ficar mais tranquil@ depois de ler todos os posts. Espero que já já vc tb consiga ser professora!
ResponderExcluirTiciana, não sabia que vc lia o meu blog! Bom saber! Sou sua fã!
Alexandre, lembro de vc e da Aline, que ficou de escrever um post sobre o nosso encontro na Romana e não escreveu! Fico sempre pensando se vou te encontrar em algum dos eventos do Projeto Casa, mas vc não está em Fortaleza, está? Abração!
ResponderExcluirFlavia, é, fazer concurso pra substituto é um excelente treino pra quando vc fizer concurso pra professor efetivo. Boa sorte no exame de seleção de mestrado! Sei que é o tipo de avaliação que também provoca calafrios.
Meu sonho que a Lola tivesse passado na UFSJ! Pertinho da minha cidade. =)
ResponderExcluirLola, nunca iria imaginar que vc era argentina, mas adorei saber! Depois que eu soube, vi que seu nome é bem argentino.
ResponderExcluirEu sou filha de colombiano, mas, como ele não falava espanhol em casa, só fui aprender direito depois de adulta (na infância, tive contato com a língua e os parentes de lá, mas pouco).
Aliás, meu pai é um pouco como vc, apesar de ter vindo para o Brasil com 19 anos, esqueceu do espanhol e acaba falando portunhol quando quer se expressar na língua materna.
Beijos
Muito bom....dividir experiências faz um bem danado!! :)
ResponderExcluirAgora estou mais confiante em prestar um concurso
Eu to enfrentando a seleção pra mestrado esse ano, na área de literatura de expressão em inglês! Quem sabe daqui alguns anos eu não faço concurso por aí, Lola?
ResponderExcluirParabens Lola por tanto esforço, e que vc seja recompensada por tanta luta, e consiga curtir esse lugar lindo pra onde vc batalhou pra estar.
ResponderExcluirTenho um genro concurseiro tb, embora eu ache que ele ja conquistou um posto exelente, ele continua batalhando por mais, foi picado pelo bichinho do concurso rrrsss.
Gostaria muito de ter ido da última vez que vc esteve aqui em São Paulo, vou me programar pra essa próxima, e aguardar o endereço onde vc vai estar.
Ai, Lola, quem me dera passar num concurso desses! Mas estou terminando o mestrado em Teoria da Literatura, aqui na UFMG. O namorado tbm fez mestrado nessa área, então, por enquanto, nem chance de ir morar em Fortaleza :(
ResponderExcluirUma pena, porque cada vez mais penso em morar no Nordeste, e o Ceará é o estado que mais tem me atraído.
Mas vou divulgar pros meus amigos que fizeram ou estão terminando o mestrado em Literaturas de Expressão Inglesa.
Nossa, é uma loucura mesmo!!!!
ResponderExcluirEu não li seus posts quando fiz meu concurso pra UERJ no início d ano, mas fui atrás de todo mundo que tinha feito concurso recentemente para ter dicas. Eu terminei minha tese em fevereiro já com os pontos do concurso em mãos, mas sem poder estudá-los, pois tinha a defesa. Foi muito louco! De onde a gente tira concentração?
Tive um mês e meio para preparar os pontos. No meu concurso, havia uma hora de consulta de qq material, e era possível escrever um roteiro para a resposta final. Isso me ajudou muito a manter a calma, e me concentrar - não sei como eu teria ido se tivesse que contar só com a memória.
Eu aprendi umas coisinhas básicas na minha experiência, que sempre compartilho com quem vai fazer prova. Talvez ajude alguém aqui: [cont.]
1. Prova se faz em casa. Monte roteiros de respostas dos pontos antes, e leia antes da prova escrita. Mesmo se vc não puder consultá-los, ajuda muito!!
ResponderExcluir2. Para colocar as referências bibliográficas ao longo da prova escrita (há quem coloque completa, e quem coloque apenas autor, titulo, ano), eu optei pelas notas de rodapé. Quem deixa pra escrever tudo numa lista ao final se atrapalha, porque é mais uma coisa pra fazer no tempo corrido do final.
3. Leve aquele corretor de fita para a prova escrita. Normalmente pode-se usar corretivo, mas o de pincel meleca tudo!
4. Para a prova de aula, depois de sorteado o ponto, TREINE. Monte o roteiro da aula e TREINE, TREINE. Fale para as paredes, ou para alguém amigo, mas não deixe de treinar. Eu virei a noite da minha prova de aula treinando - repassei a aula 4 vezes - e isso foi decisivo para o resultado final. Não se deixe vencer pela vergonha, não acredite que "na hora as palavras vêm". Treine e vc terá controle do conteúdo e do tempo. E se for usar power point/data show, nunca fique lendo o q está na transparência - use-o apenas como um guia.
4. Procure saber quem é a banca, o que escrevem, que textos publicaram. Isso ajuda a evitar muitas "gafes teóricas" em certos pontos.
5. Se for pedido um memorial (eu tive que escrever), capriche! Faça-o de maneira interessante, articulada, coerente (mesmo que nossa vida nõ seja assim quase nunca, rs...). Isso pode orientar a leitura que a banca fará do seu Lattes de uma maneira positiva...
A Line, no concurso que eu fiz na UFC, primeiro o edital pedia doutorado. Eu tentei me inscrever mas ainda não era doutora (iria defender a tese dentro de dez dias!), então a inscrição foi indeferida. Outras inscrições também não foram aceitas. No final, apenas um sujeito aí de BH fez a prova, e passou. Mas eram 4 vagas, então precisaram abrir outro concurso pras 3 vagas restantes. Foi aí que consegui me inscrever e passei no concurso. Depois, na hora da UFC chamar quem tinha passado, o rapaz de Minas preferiu não vir. Ficou na UFMG. E como não havia tempo pra fazer um novo concurso (e só 3 tinham passado no concurso que eu fiz), pediu-se o currículo de doutor@s que haviam sido aprovad@s em concursos para outras federais naquele ano. Assim foi selecionada uma ótima professora que está com a gente. Portanto, isso acontece também. No mesmo ano, uma federal do Pará estava fazendo igual. Por isso é tão importante passar no concurso, mesmo que não seja em primeiro lugar. Às vezes aparecem oportunidades dessas!
ResponderExcluirAmana, que ótimas dicas! É, isso da UFC não permitir que os candidatos deem uma olhada nas anotações depois de sorteado o ponto, mas antes de começar a prova escrita, é muito esquisito. Amig@s me contam que é comum as federais darem entre meia hora e uma hora para que os candidatos possam revisar o material (e dizem que é por isso que os candidatos aparecem no local com uma MALA de livros. Literalmente, uma mala!). Mas um amigo que conhece muito mais de concursos do que eu (que só fiz um na vida) disse que aqui no Nordeste esse é o padrão: sorteou o ponto, começou a prova. Sem tempo pra consulta. Infelizmente, tem que levar um mapinha mental decorado mesmo de cada um dos 15 pontos. No início, minha intenção no preparo do concurso era escrever um ensaio pra cada um dos pontos. Mas não dá tempo de fazer isso. Então eu fui montando roteiros, palavras-chave, anotações mais detalhadas. O importante pra mim foi lembrar as palavras-chave e a ORDEM em que essas palavras deveriam aparecer num ensaio. Lembro que no concurso da UFC eles entregavam folha pra rascunho também. A primeira coisa que eu fiz foi despejar essa informação (as palavras-chave na ordem) que tava na minha cabeça no papel, pra não precisar pensar nisso enquanto escrevia os outros ensaios. Porque são TRÊS ensaios! É importante frisar isso. Em muitos concursos, apenas um ponto é sorteado, e a pessoa tem 4 horas (às vezes uma dessas horas é usada pra revisão) para escrever um ensaio sobre aquele ponto. Obviamente que um ensaio só tem que ser muito maior do que três escritos no mesmo período. Portanto, de nada adianta escrever um ensaio enorme e super completo pra um dos pontos e não ter tempo pros dois outros. A pessoa não vai passar. Logo, quando preparar os pontos, prepare pensando num ensaio não muito longo, entre 2 e 5 páginas pra cada (eu acho que escrevi 13 páginas no total, mas teve gente que escreveu seis).
ResponderExcluirSobre a bibliografia, sabe que não lembro? Eu certamente não pus notas de rodapé. Talvez eu tenha colocado as referências no final. Sei que eu colocava logo depois da informação, sem me preocupar muito com número de página e tal. Porque são QUINZE PONTOS! É complicado lembrar do número de página pra uma referência sem consulta. A banca costuma entender isso.
Sim, é importantíssimo levar algum tipo de corretivo! Eu usei o líquido. O problema é que escrevi muito (minhas mãos doíam!), e acabei em cima da hora. Não tive tempo de revisar quase nada, o que é fundamental. E algumas coisas que eu apaguei (como letrinhas erradas) com o corretivo e estava esperando secar pra completar no final, não tive tempo pra fazer. Mas não é o fim do mundo. As condições da prova escrita são terríveis mesmo — 15 pontos é ponto que não acaba mais, não tem consulta, quatro horas é pouco tempo pra três ensaios —, mas todo mundo tá no mesmo barco.
Pra prova didática é tudo muito mais tranquilo. Aí vc já não tem que decorar nada. E vc vai ter 24 horas pra preparar sua aula. Concordo totalmente com a Amana: é importante treinar. Dê a aula várias vezes. Cronometre o tempo. Eu mal treinei, não cronometrei, e quase me dei mal. No meu caso, como a aula começou 20 minutos atrasada, eu coloquei na minha cabeça que a aula iria até X horas, sem considerar o atraso. Acho que pode ser interessante ter uma transparência ou um slide no datashow de emergência. Porque mesmo treinando, vai ver que a pessoa fica nervosa e na hora fala mais rápido, e a aula termina antes do que se deve. Se você tiver essa transparência de emergência (que vai ter que constar no plano de aula, ou seja, vc precisará falar dela), vc pode ou falar muito rapidamente (se sua aula quase terminou), ou esticar o assunto — que foi o que eu fiz.
Meus trechos favoritos:
ResponderExcluir"E, pra decorar os que eu já tinha preparado, valia até grudar a papelada na parede do banheiro!" Eu já fiz isso e recomendo aos meus alunos que também o façam, sempre! ;)
"E, pelo jeito, preparei quatro pontos em três dias. Crianças, não tentem fazer isso em casa." - uahuahauhuhauahua
Lola, incrível como você faz algo sério parecer tão natural.
A propaganda tá boa e as dicas melhores ainda!
Espero que alguém daqui da UFSC vá te fazer compania por aí!
beijo!