Tô passada! O post da Conceição Lemes no Vi o Mundo é muito pertinente pra se falar da blogosfera. Parece que o que aconteceu foi o seguinte, só pra apresentar um resuminho pra vocês: um tal de Sidnei Soreiro, um internauta comum, sem blog nem nada, deixou um comentário num post do blog do ex-secretário de redação da Veja, Augusto Nunes. Pelo jeito, o tal comentário foi algo nessas linhas, talvez com alguns palavrões: Mas o que saiu no blog do Augusto Nunes foi isso:Hã? O que o blog da Dilma tem a ver com a história? Ele nem sequer é feito por jornalistas, mas por eleitores da candidata a presidente. E não recebem nada por isso, não são profissionais. Sou seguidora do blog da Dilma, e dois entre seus dez editores são comentaristas ocasionais aqui no meu bloguinho (o Daniel, de Fortaleza, e o Saraiva, do Rio). Mas, enfim, Nunes decidiu adaptar um comentário que o agredia pra fazer agressão gratuita a um outro blog.
O incrível mesmo é como o sentido do que Sidnei Soreiro quis dizer saiu totalmente deturpado. A repórter do Vi o Mundo ligou pro Augusto Nunes pra conferir, e essas palavras textuais saíram da boca do jornalista da Veja: “Quando critica ofendendendo, sai do jeito que eu quiser”. Afinal, “O que o cara espera, que eu vá publicar insultos a mim?”. E ainda: “Eu jogo segundo as regras do jogo. Se querem partir para a sacanagem, é comigo mesmo”. Ah, a arrogância do quarto poder!
Eu fico de cara. Sabemos que comentários que são enviados para a seção de cartas de jornais e revistas são editados, por motivo de espaço (e de clareza). E muitas vezes, numa edição, fora do contexto, perde-se algum sentido do que foi dito. Mas alterar propositalmente uma mensagem, para dizer o oposto do original, é má fé. Além do mais, em blogs não existe a desculpa de falta de espaço.
Nem dá pra reclamar muito da falta de pluralidade de opiniões nos comentários. Basta abrir a seção de cartas da Folha, Estadão ou Veja pra ver que quase todas as cartas publicadas são elogiosas. Até no episódio recente em que a Folha publicou um artigo sem provas ou testemunhas dizendo que o Lula tentara estuprar o “menino do MEP” — um caso que entra pra história do jornalismo marrom no Brasil — o jornal conseguiu reunir apenas correspondência de apoio (uma carta era de um dos Cassetas, admirando a "coragem" do jornal). Os blogs de colunistas da Veja (aquela revista que, em junho, publicou uma entrevista com o governador do DF, José Roberto Arruda, chamada “Ele deu a volta por cima”. Uma blogueira, a Paola, logo depois descobriu quanto custou aos cofres públicos a entrevista elogiosa: módicos 442 mil reais. Era o que Arruda iria gastar pra distribuir Veja nas escolas) como Reinaldo Azevedo e Augusto Nunes só publicam comentários adversos quando se enganam e os deixam passar por acaso. Mas censurar comentários é uma coisa. Acho que os blogueiros têm o direito de vetar insultos. Já deturpar um comentário é algo totalmente diferente, não?
E sobre a censura, eu ainda não tenho nem opinião formada. Evito ao máximo censurar comentários aqui (até porque este blog não tem moderação de comentários. Eu só os leio depois de publicados, quando vocês os leem). Até hoje, prestes a completar dois anos, este bloguinho teve apenas três trolls. Por coincidência, três homens de direita. Só cortei alguns dos comentários do mais recente deles, o Oliveira, que aparecia apenas pra lamentar o fato da minha mãe não ter feito um aborto quando eu estava no seu ventre. Ultimamente o Oliveira tem se moderado um pouquinho e só me chamado de feia, boba, gorda e burra, além de falar mal do Lula (em posts que não têm nada a ver com política), destilar seu ódio contra nordestinos, e divulgar sua tese que só empresários deveriam ter direito a voto (assim teríamos uma democracia de verdade, entendem?). Eu o considero meio inofensivo, rústico até. E acho até bom pra que as leitoras possam observar de perto a opinião de um troglodita de direita. Sempre me lembro da frase usada em Silêncio dos Inocentes pra explicar o fascínio por um psicopata: “It's so rare to capture one alive!” (“É tão raro capturar um vivo”). Eventualmente aparecem outros internautas com intenção de ofender, mas, pra mim, o que faz de um troll um legítimo troll é a persistência. Eles são sistemáticos. E desses, felizmente, só tive três.
Francamente, considero uma perda de tempo escrever um comentário pra algum blog de direita. Eles simplesmente não serão publicados. Sem falar que alguém como o tio Rei não é bobo: ele sabe bem o que seus adversários pensam dele. É exatamente sobre isso que ele escreve dia sim, outro também. Em agosto, um leitor perguntou pra ele o que ele vai fazer se o objeto de 99% das suas críticas, o PT, perder as eleições. Tio Rei deixou claro que continuará criticando a esquerda (porque o que mais a direita pode fazer?): “Ah, sim: os petralhas costumam me enviar provocação indagando se não haverá mais neste blog críticas ao governo caso Serra seja eleito. Acredito que sim. Duvido que, se presidente, ele venha a fazer tudo o que e como eu gostaria que fosse feito. Mas ninguém precisa fazer ilações sobre o óbvio, porque eu mesmo o escancaro: continuarei a combater os mesmos que combato agora, estejam eles dentro ou fora do governo. 'Que mesmos?', indaga o distraído? Respondo: OS ASQUEROSOS QUE DESPREZAM A DEMOCRACIA! A razão é simples: eles não vão mudar. Nem eu!”. Democracia pra direita é chamar o golpe de 64 de Revolução. Eles até hoje vibram com o replay do golpe em Honduras, e torcem para que cheguem novas “revoluções” na Venezuela, na Bolívia e aqui. Pra instalar a democracia, sabe?
Em setembro, outro blogueiro famoso, mas à esquerda, o Ricardo Kotscho, explicou por que bloqueia comentários anônimos no seu blog:
“Qual é o problema de se identificar honestamente, sem usar codinomes, nicks, pseudônimos e outros disfarces? Tem medo do que ou de quem esta gente? Da polícia, do patrão, do governo ou da Justiça? Se é da Justiça, tem mais é que temer mesmo porque, apesar da liberdade de expressão agora assegurada na internet, o Código Penal continua em vigor e destruir reputações é crime. Nenhum jornal publica cartas anônimas. O leitor tem que dar não só seu nome, como RG, CPF, endereço, etc. para que as cartas sejam publicadas. Por que haveria de ser diferente na internet? É preciso deixar bem claro que há limites para tudo na vida. A internet é como nossa casa virtual, é preciso respeitar o dono. Ninguém pode entrar na casa dos outros chutando a porta e xingando o dono. Depois, quando o comentário destes valentes anônimos não é publicado, eles saem gritando em letras maiúsculas como se todo mundo fosse surdo: 'CENSURA!CENSURA!CENSURA'. Nada de censura: é só uma questão de civilidade e respeito aos demais leitores”.
Ainda assim, é comum encontrar comentários hostis (não só que discordam do post, mas hostis mesmo) nos blogs do Kotscho, do Azenha, e de outros blogueiros à esquerda. Mas isso que o Kotscho diz merece discussão: por que um comentarista deve se esconder atrás do anonimato ou de um pseudônimo? Qual o temor de dizer o que pensa? E não vou nem falar de blogs que usam o mesmo artifício...
O tal do Sidnei Soreiro pode não ter sido educado com o Augusto Nunes e, por isso, até tenha merecido a censura. Mas ele ao menos não foi covarde e usou seu próprio nome. Nunes tinha duas opções: vetar o comentário ou publicá-lo. Deturpá-lo certamente não era uma opção. Mas, pra quem foi secretário de redação de uma revista que deturpa notícias toda semana, alterar comentário de um leitor da internet deve ser fichinha.
Foto que abre o post do André. Obrigada, André!
Mas hoje é domingão! Um ótimo dia pra vocês lerem os 25 posts do terceiro concurso de blogueiras e votar na enquete ao lado.
Eu fico de cara. Sabemos que comentários que são enviados para a seção de cartas de jornais e revistas são editados, por motivo de espaço (e de clareza). E muitas vezes, numa edição, fora do contexto, perde-se algum sentido do que foi dito. Mas alterar propositalmente uma mensagem, para dizer o oposto do original, é má fé. Além do mais, em blogs não existe a desculpa de falta de espaço.
Nem dá pra reclamar muito da falta de pluralidade de opiniões nos comentários. Basta abrir a seção de cartas da Folha, Estadão ou Veja pra ver que quase todas as cartas publicadas são elogiosas. Até no episódio recente em que a Folha publicou um artigo sem provas ou testemunhas dizendo que o Lula tentara estuprar o “menino do MEP” — um caso que entra pra história do jornalismo marrom no Brasil — o jornal conseguiu reunir apenas correspondência de apoio (uma carta era de um dos Cassetas, admirando a "coragem" do jornal). Os blogs de colunistas da Veja (aquela revista que, em junho, publicou uma entrevista com o governador do DF, José Roberto Arruda, chamada “Ele deu a volta por cima”. Uma blogueira, a Paola, logo depois descobriu quanto custou aos cofres públicos a entrevista elogiosa: módicos 442 mil reais. Era o que Arruda iria gastar pra distribuir Veja nas escolas) como Reinaldo Azevedo e Augusto Nunes só publicam comentários adversos quando se enganam e os deixam passar por acaso. Mas censurar comentários é uma coisa. Acho que os blogueiros têm o direito de vetar insultos. Já deturpar um comentário é algo totalmente diferente, não?
E sobre a censura, eu ainda não tenho nem opinião formada. Evito ao máximo censurar comentários aqui (até porque este blog não tem moderação de comentários. Eu só os leio depois de publicados, quando vocês os leem). Até hoje, prestes a completar dois anos, este bloguinho teve apenas três trolls. Por coincidência, três homens de direita. Só cortei alguns dos comentários do mais recente deles, o Oliveira, que aparecia apenas pra lamentar o fato da minha mãe não ter feito um aborto quando eu estava no seu ventre. Ultimamente o Oliveira tem se moderado um pouquinho e só me chamado de feia, boba, gorda e burra, além de falar mal do Lula (em posts que não têm nada a ver com política), destilar seu ódio contra nordestinos, e divulgar sua tese que só empresários deveriam ter direito a voto (assim teríamos uma democracia de verdade, entendem?). Eu o considero meio inofensivo, rústico até. E acho até bom pra que as leitoras possam observar de perto a opinião de um troglodita de direita. Sempre me lembro da frase usada em Silêncio dos Inocentes pra explicar o fascínio por um psicopata: “It's so rare to capture one alive!” (“É tão raro capturar um vivo”). Eventualmente aparecem outros internautas com intenção de ofender, mas, pra mim, o que faz de um troll um legítimo troll é a persistência. Eles são sistemáticos. E desses, felizmente, só tive três.
Francamente, considero uma perda de tempo escrever um comentário pra algum blog de direita. Eles simplesmente não serão publicados. Sem falar que alguém como o tio Rei não é bobo: ele sabe bem o que seus adversários pensam dele. É exatamente sobre isso que ele escreve dia sim, outro também. Em agosto, um leitor perguntou pra ele o que ele vai fazer se o objeto de 99% das suas críticas, o PT, perder as eleições. Tio Rei deixou claro que continuará criticando a esquerda (porque o que mais a direita pode fazer?): “Ah, sim: os petralhas costumam me enviar provocação indagando se não haverá mais neste blog críticas ao governo caso Serra seja eleito. Acredito que sim. Duvido que, se presidente, ele venha a fazer tudo o que e como eu gostaria que fosse feito. Mas ninguém precisa fazer ilações sobre o óbvio, porque eu mesmo o escancaro: continuarei a combater os mesmos que combato agora, estejam eles dentro ou fora do governo. 'Que mesmos?', indaga o distraído? Respondo: OS ASQUEROSOS QUE DESPREZAM A DEMOCRACIA! A razão é simples: eles não vão mudar. Nem eu!”. Democracia pra direita é chamar o golpe de 64 de Revolução. Eles até hoje vibram com o replay do golpe em Honduras, e torcem para que cheguem novas “revoluções” na Venezuela, na Bolívia e aqui. Pra instalar a democracia, sabe?
Em setembro, outro blogueiro famoso, mas à esquerda, o Ricardo Kotscho, explicou por que bloqueia comentários anônimos no seu blog:
“Qual é o problema de se identificar honestamente, sem usar codinomes, nicks, pseudônimos e outros disfarces? Tem medo do que ou de quem esta gente? Da polícia, do patrão, do governo ou da Justiça? Se é da Justiça, tem mais é que temer mesmo porque, apesar da liberdade de expressão agora assegurada na internet, o Código Penal continua em vigor e destruir reputações é crime. Nenhum jornal publica cartas anônimas. O leitor tem que dar não só seu nome, como RG, CPF, endereço, etc. para que as cartas sejam publicadas. Por que haveria de ser diferente na internet? É preciso deixar bem claro que há limites para tudo na vida. A internet é como nossa casa virtual, é preciso respeitar o dono. Ninguém pode entrar na casa dos outros chutando a porta e xingando o dono. Depois, quando o comentário destes valentes anônimos não é publicado, eles saem gritando em letras maiúsculas como se todo mundo fosse surdo: 'CENSURA!CENSURA!CENSURA'. Nada de censura: é só uma questão de civilidade e respeito aos demais leitores”.
Ainda assim, é comum encontrar comentários hostis (não só que discordam do post, mas hostis mesmo) nos blogs do Kotscho, do Azenha, e de outros blogueiros à esquerda. Mas isso que o Kotscho diz merece discussão: por que um comentarista deve se esconder atrás do anonimato ou de um pseudônimo? Qual o temor de dizer o que pensa? E não vou nem falar de blogs que usam o mesmo artifício...
O tal do Sidnei Soreiro pode não ter sido educado com o Augusto Nunes e, por isso, até tenha merecido a censura. Mas ele ao menos não foi covarde e usou seu próprio nome. Nunes tinha duas opções: vetar o comentário ou publicá-lo. Deturpá-lo certamente não era uma opção. Mas, pra quem foi secretário de redação de uma revista que deturpa notícias toda semana, alterar comentário de um leitor da internet deve ser fichinha.
Foto que abre o post do André. Obrigada, André!
Mas hoje é domingão! Um ótimo dia pra vocês lerem os 25 posts do terceiro concurso de blogueiras e votar na enquete ao lado.
QUE HORROR. Esse tal de Augusto Nunes deveria parar de agir como se fosse o rei da cocada preta.
ResponderExcluir“Eu jogo segundo as regras do jogo"
Aham, do jogo que ele cria, né?
Oi, Lola.
ResponderExcluirVocê anda se metendo muito nas minhas conversas com o Ulisses: é só eu comentar alguma coisa com ele e, pimba, é o assunto do dia no seu blog.
Fomos ao dentista na sexta-feira e enquanto esperava na para ser atendida, folheei uma Veja (evito para não passar raiva, mas a capa era sobre o filme do Lula, quis ver). E aí ontem comentei com o Ulisses como o bombardeio na revista contra a Dilma está ferrenho, beirando o ridículo. Além de uma sessão de curtas onde 99% dos textos eram "críticas" ao governo Lula (Lula disse isso, Ministro tal disse aquilo, Ministro outro é feio, Ministra tal é boba, coisas do tipo), havia o resultado de uma pesquisa sobre as intenções de voto para 2010. E um dos critérios era "votar no candidato apoiado pelo presidente", o qual só teria sido mencionado por, sei lá, 4% dos entrevistados. Ora, se os outros critérios são um governo que "combata a corrupção", "aumente o salário mínimo", "fortaleça a segurança pública", quem vai responder "um candidato apoiado pelo presidente"?? O que não quer dizer que as pessoas estejam afirmando que não vão votar na Dilma, concorda? Ah, mas o alarde da revista... um nojo, coitados. Sem falar na reportagem sobre o filme, toda em tom de denúncia... uma graça. Bom, outro dia você falou que a Veja não forma opinião. Infelizmente discordo. Acho que o perigo que a Veja representa está justamente atrelado ao poder formador de opinião que ela ainda exerce sobre seus consumidores. Quem lê, concorda, geralmente. Vejo isso no trabalho, às vezes em comentários vindos de pessoas que considero, antenadas, com visão crítica da máquina... recitam a Veja como quem diz "falou, tá falado", sabe?
Ridículo o episódio do blog que você mencionou. Mas, é como você falou, vindo de onde veio, fichinha.
That's it. See you later.
Clap, Clap, Clap, Clap, Clap, Clap.
ResponderExcluirDigito só com uma mão (cacofonia), a outra tá pendurada, por isso tô meio sumido dos coments... mas leio tudo.
Beijão
Lola;
ResponderExcluirComo algum pode ser de esquerda? Na década da 60/70 com o advento da contra cultura, vá lá, havia um certo charme em ficar do lado de perdedores improdutivos, pedintes, comedores de lixo e criminosos em geral. Mas agora?
Vou dar um exemplo que todos podem confirmar. Você que é fá deste molusco, que fala merda (literalmente) na televisão, já viu o filme da "vida" dele? Pois bem, se não viu, deveria, pois o seu Lula faz de tudo para mostrar que nunca foi nem nunca será de esquerda, alias como realmente acontece na vida real.
O Lula é mais direita que a direita. Basta ver seu gosto pela pompa e pelo luxo nos moldes da Maria Antonieta
Então, ou você é inocente, ou sofre de acefalia, com essa sua conversa de direita e esquerda no post acima.
O Augusto Nunes teria que melhorar muito para ser apenas ridículo. Ele é um personagem nojento que há mais de duas décadas ajuda a destruir a profissão de jornalista.
ResponderExcluirAgora, o Kotssho é um cara que eu respeito, mas é antiquado. Não consegue perceber a velocidade das mudanças. O anonimato na internet - seja do cara que não põe o nome ou do cara que cria uma apelido ou daquele que põe apenas o seu primeiro nome - é um fator multiplicador de opinião. É essa falta de formalidade (não ter que dar cpf e rg) que faz com que as pessoas sintam-se confortáveis em dar a sua opinião mais verdadeira.
Cabe a cada um escolher o que quer ou não. Se o Kotscho acha melhor não ter anônimos, ok, o blog é dele ele que gerencie da forma que acha melhor. O que não pode é ele dizer que as pessoas são anonimas por medo. Ele está confundindo liberdade com falta de coragem. Existem outros motivos para querer o anonimato, como, por exemplo, não querer aparecer. Eu não quero que meu nome seja publicado porque prefiro não ter projeção pública. Muitos escritores escrevem com pseudonimos também por este motivo.
Uma opinião da aiaiai pode não valer nada para um monte de gente, mas é a opinião da aiaiai, que somada a opinião de outros tantos anonimos e identificados gera a riqueza de opiniões na internet. Não sei como isso pode ser ruim!
O comentário do Oliveira me chamou a atenção. É que eu sou militante do PCdoB, o partido de esquerda conhecido por amparar e defender o governo em momentos de crise e em diversos outros também. Acredito que nós, por sermos comunistas, entendemos e refletimos muito sobre o que significa dar esse apoio a experiência de Lula no país.
ResponderExcluirOra, Lula nunca se disse comunista. Ele sempre demarcou o seu espaço como sendo ao lado dos operários, dos mais pobres e necessitados. Ele é extremamente popular. Acho que se tem de ter consciência dos limites do governo para poder defendê-lo. Entendê-lo nas dimensões das alianças e concessões que fez e faz. E tbm nos limites de seu caráter ideológico. E por mais que seja um governo ideológica e politicamente heterogêneo (com lula demonstrando vez ou outra posturas mais ou menos à esquerda), quem o apoia, entende porque o faz. Quem o apoia o faz pensando em todas as mudanças que já aconteceram no país, e o que Lula (tanto de modo simbólico quanto de modo mais prático) representa pra história do país.
Esse apoio é estratégico, em vista da trajetória política do Brasil até agora, e em vista do que pode ser daqui em diante, a depender das escolhas que fizermos. A escolha pelo apoio a Lula representa muita coisa, determina muita coisa.
.....
Lola, mudando um pouco de assunto, escrevi um post no meu blog que foi muito inspirado pelas leituras que ando fazendo aqui (você pode perceber inclusive pelas “imagemzinhas" ao longo do texto o quanto está me influenciando... rsrs). Enfim, ficaria muito grata se desse uma olhadinha... citei você e seu blog lá.
http://sete-faces.blogspot.com/2009/12/psiu-e-puta-que-te-pariu.html
Um abraço!
Deise
oi, lolinha. adorei o post. e adorei a minha foto aí, aí, abrindo o post. põe o crédito e o meu link aí, põe? www.farinhada.blogspot.com e www.intactaretina.,blogspot.com Beijo, André Gonçalves (andrepiaui)
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA primeira foto do post é de autoria do fotógrafo André Gonçalves, que por acaso também a usei em um post meu, mas com o devido crédito. http://sacolaphyna.blogspot.com/2009/12/good-job.html
ResponderExcluirNão li esse post ainda, só queria contar que fiz uma resenha sobre Crepúsculo também (só agora!) e queria ver o que você achou... http://meghan1337.blogspot.com/
ResponderExcluir"O tal do Sidnei Soreiro pode não ter sido educado...Mas ele ao menos não foi covarde e usou seu próprio nome."
ResponderExcluirIsso dá a impressão que você acha que alguém que não usa seu próprio nome só pode ser covarde. Mostra também uma certa ingenuidade da sua parte por achar que "Sidnei Soreiro" é o nome verdadeiro do sujeito. Ih, nem comecei a trabalhar e já estou cibervadiando:). Vamos lá: não há muito o que dizer sobre esse tal de Augusto Nunes. Quanto a ser anônimo, há várias maneiras de o ser e imagino que haja também várias razões. Nem mesmo em blogues de amigos comento sempre usando meu nome. Já fui perseguido (stalked) na internet e a coisa só não foi pior porque usava um pseudônimo. Felizmente, meu stalker não era muito inteligente e consegui me livrar dele sem grandes problemas. E olha que nem blogue tenho! Outra razão é que já utilizaram um comentário elogioso meu para fins comerciais (não pediram autorização para usar meu nome! talvez tivesse liberado, não sei). Ainda bem que não era em português. Assim como a aiaia, não desejo projeção. Sem falar que é para o e-mail do meu pseudônimo que também são enviados todos os emails indesejáveis. Mudando de alhos para bugalhos, gosto muito do seu blogue, apesar de achar esse debate "direita x esquerda" ultrapassado. Lembra-me muito os filmes de Hollywood onde a luta é sempre entre o Bem e o Mal, como se todos fossem exclusivamente uma coisa ou outra. Votei no Lula em todas as eleições, mas nem sempre no primeiro turno. Não o fiz por ser de esquerda, mas por ter esperanças (não necessariamente acreditar) que seu governo preocuparia-se mais com os "disenfranchised" (menos favorecidos?). Eu acredito em eficiência. Meu voto vai para quem me convencer que conseguirá fazer algo em meio a toda essa confusão que é o sistema brasileiro. Onde para se fazer algo parece ser sempre necessário fazer alianças (conchavos) com "trolls políticos". Na última eleição "quase" votei no Alckmin, mas no último minuto apertei o nariz, prendi a respiração, repensei o país e votei no Lula. Não me arrependo. Nunca voto pensando em mim. Não preciso de favores do governo. Hoje,percebo que faço parte daquele grupo que não importa o governo, a inflação, o tempo, sempre está bem. Mas não quero estar "bem" sozinho. E de que adianta estar bem se milhões não estão? De que adianta estar bem, mas ter que viver com grades nas janelas, cercas elétricas, segurança particular? É esse o país que quero para mim? Como poucos, poderia viver em qualquer lugar do mundo, mas resolvi viver aqui, pois acho que é onde posso contribuir e aprender mais.
PS: Quanto às pesadas críticas (muitas delas infundadas) da imprensa ao presidente, prefiro viver com elas do que SEM. Mesmo com essas críticas, ele consegue chegar a 83% de aprovação. Assusta-me pensar no que aconteceria se a imprensa estivesse do lado dele ou se "pegasse mais leve".
O Lola, tudo bem contigo?
ResponderExcluirQuem são so editores do Blog da Dilma:
Daniel Bezerra - funcionário público e jornalista (Editor geral)- Fortaleza
Jussara Seixas - enfermeira - Editora - São Paulo
Carlos Saraiva - Juiz aposentado - Rio de Janeiro.
Gilva Freitas - Procurador - Recife
Professor Diafonso - Escritor e professor
Thiago - Universitário - Juventude Petista de Minas Gerais - Juiz de Fora.
Valter - Bancário da Caixa.
Saroba - Empresário e filiado ao PT do Mato Grosso - Cuiabá
Anselmo Raposo - Engenheiro - São Luis.
Lili Abreu - Tribunal de Justiça do Maranhão - São Luis.
Repasso para você matéria nota publicada no BLOG DA DILMA:
NOTA DE REPÚDIO A AUGUSTO NUNES (COLUNISTA "VEJIÁTICO")
Colunista Augusto Nunes (VEJA): não tolera críticas e, por isso, frauda os comentários que lhe são ofensivos
Como co-editor do BLOG DA DILMA, venho a público repudiar a atitude do senhor Augusto Nunes, colunista da VEJA. Este senhor sentiu-se ofendido por um comentário feito pelo leitor Sidnei Soreiro. Com o poder moderador que lhe é conferido, o colunista deveria simplesmente ter rejeitado o tal comentário ou, ainda, ter se defendido. Mas não, não foi isso que o "vejiático" Augusto Nunes fez. De maneira torpe, ele deturpou, mexeu, usurpou a livre manifestação de alguém que resolveu externar a discordância.
A gravidade nisso tudo reside não apenas na fraude perpetrada pelo colunista (imputar a alguém, algo que ele não fez), mas na sórdida acusação ao BLOG DA DILMA, denominando-o de "sujo, tendencioso e feito por subprofissionais" sem que desse ao Editor-Geral, Daniel Pearl, o direito de defesa.
De minha parte, orgulho-me de não ser "sujo", como parece ser o senhor Augusto Nunes; orgulho-me de defender aquilo em que acredito; orgulho-me de não ser um profissional (ainda que não seja jornalista), da estirpe do senhor Augusto Nunes.
Diafonso
Co-editor do Blog da Dilma e editor-geral do Terra Brasilis
Para entender a fraude "vejiática" que envolveu o Blog da Dilma de forma desleal, clique AQUI.
obrigado a você, lola. beijo! :c)
ResponderExcluirSei bem como é. Já enviei comentários para o blog do Reinaldo Azevedo e nenhum foi publicado, mesmo com toda a educação que eu tive ao comentar. Educação que ele nem merece. Ainda bem que ele me fez um "favor" ao não publicar em vez de alterar o texto.
ResponderExcluirEstilo Veja de fazer 'jornalismo'.
ResponderExcluirLola houve uma época em que eu assinava muitas revistas uma dessas era a Veja.Pois bem, com minha mania de querer interagir com a vida que rola pelaí, dei uma opinião a favor de um artigo que falava sobre gays e na mesma cartinha dei uma "gozadinha" (ehehehe) pra cima do Diogo Mainardi, mas num outro assunto. Pois vc acredita que esses fdp da Veja torceram a minha carta a ponto de parecer que eu debochava dos gays e elogiava o Diogo? Eu muito abobada, não acreditava no que lia.Escrevi pra eles e reclamei, responderam lá com uma desculpa esfarrapada. Na hora de renovar a assinatura disse um rotundo NÃO. Faz uns 5 anos que estou explicando a história a esses jovens que ligam pra casa da gente e perguntam : vc gostaria de voltar a ser assinante da Veja? Ultimamente quando me irrito (sei que essa moçada que liga não tem nada a ver mas eu digo: olha aqui moça eu não assino mais esta revista porque são uns desonestos, e por favor diga aos seus chefes aí que perderam uma assinante de todas as outras revistas tá?
ResponderExcluirVc não faz idéia da raiva que fiquei dessa gente da Veja.Ando desanimada viu Lola? É uma canalhice tamanha que deixa a gente sem fé. Bj da Fatima/Laguna