Eu detesto essas datas comemorativas porque nunca caio no apelo pra consumir. E, agora que tenho um blog, detesto mais ainda, porque às vezes me sinto forçada a escrever alguma coisa sobre a data tão especial. Como hoje, que é Dia das Mães. Nem sei o que dizer, fora: parabéns, queridas mamães em todo lugar! Espero que vocês sejam celebradas todos os dias, e não só quando a indústria tenta vender todo o estoque de máquina de lavar e fogão.
Encontrei no blog da minha querida Chris, que por sinal é a mãe da Ciça, um post sobre uma matéria que saiu na Entertainment Weekly, 24 Grandes Filmes pra Ver com a Mamãe. (Antes que eu me esqueça, recomendo muito um texto da Tina, mãe da Nina, sobre a aventura que é ser homenageada na escola da filha). Bom, as dicas da EW são meio fraquinhas, na minha opinião. Dá pra deixar de fora Tudo Sobre a Minha Mãe, sinceramente? Alguns filmes não têm muito a ver com maternidade, e outros são apenas ruins. Tipo, concordo que ver Mamma Mia, Laços de Ternura e, sei lá, Clube da Felicidade e da Sorte junto da mãe é um excelente programa. Mas não entendi bem a inclusão de O Curioso Caso de Benjamin Button, Wall-E, Dreamgirls, Em Busca da Terra do Nunca, Feitiço da Lua, Casamento Grego, O Segredo de Nimh (1982), um desenho animado com ratos, A Rainha, Flores de Aço, e Driblando o Destino (Bend it Like Beckham). Até compreendo por que Pequena Miss Sunshine tá na lista - além desta comédia dramática ser um brilhante feel-good movie, as personagens da mãe e da menininha são as mais sãs da história. Kill Bill 2 e Aliens (o de 1986) e, na mesma linha, O Exterminador do Futuro 2, são todos ótimos filmes de ação sobre a maternidade e a força (inclusive física) das mães, entre outras coisas. Agora, acho meio estranho recomendar O Pai da Noiva, seja o de 1950 ou o de 1991. Primeiro porque são historinhas água com açúcar que reforçam todos os estereótipos de e do gênero, e segundo porque, como diz o título, eles são sobre o pai da noiva, não a mãe, e nem a noiva. Aliás, é dificílimo lembrar as atrizes que fazem as mães nessas bobeiras (assim como em Entrando Numa Fria, que é igualmente medonho, só que mais cruel e perigoso). Tá, a gente lembra da Diane Keaton, mas só porque ela se especializou em fazer quinhentos papéis iguais.
E é estranho também que a EW ponha Mulheres de Verdade Têm Curvas e Os Outros na listinha. Ambos são bons filmes, não discuto, mas não oferecem exatamente exemplos de boas mães. Em Mulheres, a mãe latina da America Ferrera (quando ela ainda era gordinha) é responsável por uns 50% dos complexos da filha. E em Os Outros, se não me falha a memória, a Nicole Kidman não tenta estrangular a própria filha?
Pra mim, esses dois deveriam estar numa relação minúscula que a EW faz de filmes pra não ver com a mãe. Jogue a Mamãe do Trem é óbvio, e Mamãezinha Querida é a cereja do bolo (e é difícil esquecer de A Última Ceia, que deu o Oscar a Halle Berry). Na realidade, é até bom ver Mamãezinha Querida com a mãe pra gente notar como nossas mães são maravilhosas, em comparação. Pelo menos nossas mães nunca nos bateram com cabide de arame ou nos colocaram em colégio interno (ish, sei que vou me encrencar por causa desta parte. Um pouquinho de senso de humor, please!). Outros que a EW inclui na lista dos indesejáveis são Aos Treze e Mamãe é de Morte. Não me lembro o suficiente deles pra saber por que a personagem da mãe é tão terrível (em Mamãe é de Morte, a Kathleen Turner mata alguém que canta “The Sun Will Come Out Tomorrow”, de Annie, o que eu chamaria de homicídio justificado). Mas por que A Primeira Noite de um Homem? A EW explica que é pra gente não fantasiar que nossas mães estejam seduzindo rapazes. Francamente, quando eu vejo um mulherão como a Anne Bancroft, eu só penso: putz, o que ela quer com um bobalhão como o Dustin Hoffman? Sem falar que, na vida real, a bela Anne (que foi casada a maior parte da vida com o Mel Brooks) tinha apenas seis anos a mais que o Dustin.
Creio que preferi um pouco mais o artigo (em inglês) que vi na Jezebel, Por que as Mães no Cinema Têm a Mesma Idade que seus Filhos. Tá, o artigo não fala grande coisa - a explicação é que Hollywood não gosta de colocar mulheres de meia idade nas telas -, mas é bom pra lembrar o absurdo que é ver a Angelina Jolie como mãe do Colin Farrell em Alexandre (ela é um ano mais velha que ele), Sally Field como mãe do Tom Hanks em Forrest Gump (dez anos mais velha), Glenn Close como mãe do Mel Gibson em Hamlet (nove anos a mais), Cary Grant com qualquer atriz que fez sua mãe no cinema, Angela Lansbury como mãe do Laurence Harvey em Sob o Domínio do Mal (três anos mais velha), e no caso mais recente, Joan Cusack como mãe da Isla Fisher em Delírios de Consumo de Becky Bloom (14 anos a mais). Ok, já dá pra ter filho com 14 anos, mas não é a regra. Felizmente.
Porque se fosse assim, eu poderia ter hoje um filho de 28 anos. Cruzes! Putz, agora sim me senti uma velhinha caquética. Por falar em filhos imaginários, outra péssima dica pro Dia das Mães é ver Quem Tem Medo de Virginia Woolf. Ou talvez esse grande filme seja ruim apenas pra comemorar aniversário de casamento.
Encontrei no blog da minha querida Chris, que por sinal é a mãe da Ciça, um post sobre uma matéria que saiu na Entertainment Weekly, 24 Grandes Filmes pra Ver com a Mamãe. (Antes que eu me esqueça, recomendo muito um texto da Tina, mãe da Nina, sobre a aventura que é ser homenageada na escola da filha). Bom, as dicas da EW são meio fraquinhas, na minha opinião. Dá pra deixar de fora Tudo Sobre a Minha Mãe, sinceramente? Alguns filmes não têm muito a ver com maternidade, e outros são apenas ruins. Tipo, concordo que ver Mamma Mia, Laços de Ternura e, sei lá, Clube da Felicidade e da Sorte junto da mãe é um excelente programa. Mas não entendi bem a inclusão de O Curioso Caso de Benjamin Button, Wall-E, Dreamgirls, Em Busca da Terra do Nunca, Feitiço da Lua, Casamento Grego, O Segredo de Nimh (1982), um desenho animado com ratos, A Rainha, Flores de Aço, e Driblando o Destino (Bend it Like Beckham). Até compreendo por que Pequena Miss Sunshine tá na lista - além desta comédia dramática ser um brilhante feel-good movie, as personagens da mãe e da menininha são as mais sãs da história. Kill Bill 2 e Aliens (o de 1986) e, na mesma linha, O Exterminador do Futuro 2, são todos ótimos filmes de ação sobre a maternidade e a força (inclusive física) das mães, entre outras coisas. Agora, acho meio estranho recomendar O Pai da Noiva, seja o de 1950 ou o de 1991. Primeiro porque são historinhas água com açúcar que reforçam todos os estereótipos de e do gênero, e segundo porque, como diz o título, eles são sobre o pai da noiva, não a mãe, e nem a noiva. Aliás, é dificílimo lembrar as atrizes que fazem as mães nessas bobeiras (assim como em Entrando Numa Fria, que é igualmente medonho, só que mais cruel e perigoso). Tá, a gente lembra da Diane Keaton, mas só porque ela se especializou em fazer quinhentos papéis iguais.
E é estranho também que a EW ponha Mulheres de Verdade Têm Curvas e Os Outros na listinha. Ambos são bons filmes, não discuto, mas não oferecem exatamente exemplos de boas mães. Em Mulheres, a mãe latina da America Ferrera (quando ela ainda era gordinha) é responsável por uns 50% dos complexos da filha. E em Os Outros, se não me falha a memória, a Nicole Kidman não tenta estrangular a própria filha?
Pra mim, esses dois deveriam estar numa relação minúscula que a EW faz de filmes pra não ver com a mãe. Jogue a Mamãe do Trem é óbvio, e Mamãezinha Querida é a cereja do bolo (e é difícil esquecer de A Última Ceia, que deu o Oscar a Halle Berry). Na realidade, é até bom ver Mamãezinha Querida com a mãe pra gente notar como nossas mães são maravilhosas, em comparação. Pelo menos nossas mães nunca nos bateram com cabide de arame ou nos colocaram em colégio interno (ish, sei que vou me encrencar por causa desta parte. Um pouquinho de senso de humor, please!). Outros que a EW inclui na lista dos indesejáveis são Aos Treze e Mamãe é de Morte. Não me lembro o suficiente deles pra saber por que a personagem da mãe é tão terrível (em Mamãe é de Morte, a Kathleen Turner mata alguém que canta “The Sun Will Come Out Tomorrow”, de Annie, o que eu chamaria de homicídio justificado). Mas por que A Primeira Noite de um Homem? A EW explica que é pra gente não fantasiar que nossas mães estejam seduzindo rapazes. Francamente, quando eu vejo um mulherão como a Anne Bancroft, eu só penso: putz, o que ela quer com um bobalhão como o Dustin Hoffman? Sem falar que, na vida real, a bela Anne (que foi casada a maior parte da vida com o Mel Brooks) tinha apenas seis anos a mais que o Dustin.
Creio que preferi um pouco mais o artigo (em inglês) que vi na Jezebel, Por que as Mães no Cinema Têm a Mesma Idade que seus Filhos. Tá, o artigo não fala grande coisa - a explicação é que Hollywood não gosta de colocar mulheres de meia idade nas telas -, mas é bom pra lembrar o absurdo que é ver a Angelina Jolie como mãe do Colin Farrell em Alexandre (ela é um ano mais velha que ele), Sally Field como mãe do Tom Hanks em Forrest Gump (dez anos mais velha), Glenn Close como mãe do Mel Gibson em Hamlet (nove anos a mais), Cary Grant com qualquer atriz que fez sua mãe no cinema, Angela Lansbury como mãe do Laurence Harvey em Sob o Domínio do Mal (três anos mais velha), e no caso mais recente, Joan Cusack como mãe da Isla Fisher em Delírios de Consumo de Becky Bloom (14 anos a mais). Ok, já dá pra ter filho com 14 anos, mas não é a regra. Felizmente.
Porque se fosse assim, eu poderia ter hoje um filho de 28 anos. Cruzes! Putz, agora sim me senti uma velhinha caquética. Por falar em filhos imaginários, outra péssima dica pro Dia das Mães é ver Quem Tem Medo de Virginia Woolf. Ou talvez esse grande filme seja ruim apenas pra comemorar aniversário de casamento.
Lola... to morrendo de rir do ultimo paragrafo do texto. "Quem Tem Medo de Virginia Woolf" é uma obra-prima do cinema. Ah proposito... vc tem q falar sobre esse filme. Quais as partes que vc mais gosta? Eu amo os dialogos desse filme! Morro de rir com tanta ironia e humor-negro.
ResponderExcluireu recomendaria pro dia das maes, os filmes "As virgens suicidas" e "4 meses, 3 semanas e 2 dias"
ResponderExcluirAh proposito ... vc ja assistiu "Entre os muros da escola"?? é perfeito!!! o filme é a sua cara!!! tem na internet pra baixar....
Ah, adorei, Lola, e obrigada pelo elogio. Quanto aos filmes, o melhor disparado sem dúvida é Quem Tem Medo de Virginia Woolf. Mas preciso revê-lo: quando assisti, apesar de tê-lo feito umas 3 vezes seguidas, foi quando eu nem imaginava que um dia seria máe.
ResponderExcluirTem uns filmes ai que nao da pra entender mesmo. Flores de aco eu ate acho que combine (acho uma copia ruinzinha de Lacos). Mamma Mia eu acho que ninguem devia ver te tao horrendo e babaca que eh. O pai da noiva eh sem gracissima. Eu lembro de ver aquele filme na tv quando crianca e achava aquela menina adolescente nova demais pra casar. Virginia Woolf eh o maximo. Amo Liz Taylor.
ResponderExcluirOff-topic, Lola, dá licença? Beijo, mamacita!!!!
ResponderExcluirAcho Lola, apenas acho, que nos filmes como Alexandre e Hamlet a diferença de idade é tão pequena, porque naquela época as mulheres era mães muito jovens, com tipo 13 anos, mais ou menos, mas Angelina em Alexandre é o fim da picada...
ResponderExcluirMinha dica seria "Tudo em Família" (The Family Stone). Que acha? (eu gosto da Diane Keaton, ué) Fiz minha mãe assistir esse, ela gostou e se emocionou! \o/
ResponderExcluirDa lista, meus preferidos são Pequena Miss sunshine e Kill Bill 2. Em Os Outros, na cena em que a personagem da Nicole Kidman tenta estrangular a filha, na verdade ela estava vendo a velha e desesperada para proteger a filha... (ATENÇÃO, SPOILER) por outro lado, no final a gente descobre que ela matou os próprios filhos. Mesmo tendo enlouquecido pelo excesso de cuidado, pega mal isso, né..
Isso me fez lembrar que o último filme que vi com a minha mãe (depois de séculos sem assistirmos nada juntas) foi FONTE DA VIDA, com o Hugh Jackman.
ResponderExcluirPergunto-me o que raios deu na minha cabeça para eu locar o filme e convidar minha mãe a assistir justo esse filme...tsc, tsc, tsc.
Se bem que nós gostamos (apesar de entendermos pouquíssimo, hehehe).
Hey Lola!
ResponderExcluirParabéns para você que não é mãe porque independente você é uma pessoa tom fofa que até emociona!
olha, eu fico ca pensando se não é a gente que se cobra demais e pensa que precisa falar dessas datas... acordei pensando o mesmo, do tipo: o que vou falar se tudo é o mesmo? dai eu fui dizer que nao ia falar nada e falei horrores... mas isso so porque eu to muito longe da minha maezinha e e um jeito de eu homenagea-la, presentea-la, bem como outras maes que conheço...
mas veja voce eu vim ate seu blog hoje porque queria ler as mais mais dos ultimos dias, ja que eu nao tinha tido tempo pra acessar, mas eu realmente nao esperava texto seu sobre maes... ao menos pra mim as datas comerciais podem ate me inspirar pra fazer algo se quero mas eu nao espero mais que iss o delas. Eu nunca espero que voce escreva sobre essas coisas, ao menos se voce queira mesmo!
beijocas
É, Asnalfa, sei que preciso falar de Quem Tem Medo?... Algum dia, algum dia, quando tiver tempo. Ainda não vi Entre os Muros. É o que concorreu ao Oscar de documentário?
ResponderExcluirTina, lendo seu comentário me lembrei de outro filme: O Bebê de Rosemary! É o PIOR filme pra se assistir quando se está grávida, lógico, mas é uma grande homenagem às mães, não acha? Eu quero rever Virginia Woolf!
E obrigada por lembrar! Quem sabe assim minha mãe se anima a voltar a comentar por aqui?... Parabéns a todas as mamacitas!
Vitor, ô, que implicância com Mamma Mia! É um filme fofinho, vai. Pelo menos pra cantar junto. Concordo que as coreografias são péssimas e algumas das atuações também. Mas eu o veria de novo sem problema. Ah, sobre o Pai da Noiva, também sempre achei a moça do filme de 1991 nova demais pra casar! E tb amo Liz Taylor.
ResponderExcluirPode até ser, Felipe. E no Hamlet existe um complexo de Édipo federal. Mas, ainda assim, é tão comum Hollywood colocar mulheres jovens como mães de marmanjos... E sabe que eu acho a Angelina uma das melhores coisas de Alexandre? Eu acho, não lembro... Pelo menos me lembro da atuação totalmente vamp dela.
Gustavo, pois é, o Tudo em Família tá na lista do EW! Eu não o incluí aqui porque acho que o filme é muito desconhecido. Eu vi não faz muito tempo e até gostei mais ou menos. E obrigada pela explicação sobre Os Outros, não lembro quase nada do filme.
ResponderExcluirMiquinha, esse Fonte da Vida eu já ouvi falar que é super incompreensível mesmo. Nunca vi. Fiquei com vontade de ver após descobrir que é do Darren Aronofsky, diretor dos ótimos Requiém para um Sonho e O Lutador. Isso de convidar mãe pra ver filme junto sempre me faz lembrar da piadinha no livro About a Boy, do Nick Norby. A mãe acabou de tentar o suicídio, e o menino decide alugar Feitiço do Tempo... que tem trocentas cenas de tentativa de suicídio!
Somnia, obrigada pelo seu comentário carinhoso e por me liberar da obrigação de escrever sobre coisas que não quero. Sinceramente, eu nem saberia o que escrever sobre o dia das mães, mas aí vi esse gancho no blog da Chris sobre os filmes e decidi mandar ver. Eu tava precisando de um post levinho pra domingo mesmo. Eu mandei um texto pro jornal na quarta, crente que o dia das mães era no próximo domingo, não neste. E é um texto pesado, sobre estupro (vou postá-lo aqui na quinta). Saiu na minha coluna ontem no jornal. Se eu tivesse me tocado que o dia das mães era hoje, NUNCA teria mandado esse texto. Porque acho que a gente tem que se ater um pouco às temáticas, sabe? Uma coisa que pensei ontem é anotar desde já filminhos de agora até 2010 que tenham mães interessantes. Aí pro dia das mães do ano que vem vou ter um tema legal!
ResponderExcluirOutra mãe que não é muito legal com a filha é a mãe da Carrie, naquele filme "Carrie, a Estranha".
ResponderExcluirAliás, depois de ler o seu seu texto fiquei pensando que Hollywood parace não ter as mães em muito boa "conta".
Elas geralmente gravitam entre simples coadjuvantes a perfeitas megeras responsáveis por todos os complexos que os filhos podem ter.
Coitadas das mães...
Ah, sim, lembrei de um filme onde a mãe também é uma megera: "A Sogra", com a Jane Fonda no papel da respectiva.
Lola, concordo com o asnalfa! Vc deveria ver "entre os muros da escola", é realmente mt bom. E ainda to esperando Hair hein...
ResponderExcluirQual atuação do Mamma Mia é péssima?? Hein??? Hein????
ResponderExcluirNinguém se leva a sério naquele filme mesmo! Por isso ele é tão fofo.
Ontem aluguei ele pela segunda vez - e estou assistindo pela sexta vez. Já quase canto as músicas de cor.
Querem que eu cante "Dancin Queen" pra vocês?
E lágrimas me vêem aos olhos toda vez que vejo aquela velha tirar o fardo das costas e cantar: Oh yeaaahhh!!
...
E por coincidência obriguei minha mãe a alugar e assistir o Mamma Mia na sexta feira - ela mora bem longe de mim. Saudades.
Olá Lola,
ResponderExcluirSobre o post de ontem, tenho que dizer que a sua resposta ao comentarista Chaves me emocionou. Além de inteligente você é muito educada e humilde. Não tenho intenção nenhuma de polemizar com o Chaves, que nem sei quem é, mas acho que o blog é seu, você escreve o quiser. E veja, que linda é a interatividade e o espírito democrático: o texto que ele não gostou gerou aquele comentário desfavorável que por sua vez gerou a sua resposta (da Lola) que, eu e muitos, talvez até o Chaves, amamos.
Sobre o post de hoje: a Glória Pires disse em uma entrevista bem antiga que começou a carreira com o papel de filha do Fagundes, depois foi esposa e agora está cotada para o papel de avó dele...
Tudo de bom!
"Volver" do Almodóvar também fala do relacionamento entre mãe e filha (e de mulheres dentro das famílias, de um modo geral). "A escolha de Sofia", sobre uma mãe traumatizada é outra boa pedida. Já "Gente como a Gente" tem uma mãe horrorosa e "Maus Hábitos" aquela mãe anoréxica que tortura a filha com dietas...Acho comovente também a carência de amor materno do menino-robô em AI...
ResponderExcluirPriscilla
ResponderExcluirSim, eu adoro a Lola, sou fã mesmo. Por isso estou aqui chateando!
Na verdade, a maior qualidade da Lola está em ser paciente.
ResponderExcluirOi Lola!
ResponderExcluirAcho que Flores de Aço é bom sim pra ver com a mãe, aliás minha mãe amava aquele filme, e eu também adoro!
Na linha de torcer lencinhos e encher baldes, tem o Laços de Ternura; também excelente mas um pouco 'dark', tem o recente "Há muito Tempo que te amo", com a Kristin Scott Thomas. Já assistiu?
E concordo que Mamãezinha Querida é ótimo para valorizarmos a mãe que temos, a Joan Crawford era mesmo estranhíssima...
Beijocas, e parabéns pra Mamacita!
Que ótimas referências que todos vcs trouxeram! É a pura verdade que várias cabeças pensam muito melhor do que uma!
ResponderExcluirPois é, Ollie, a mãe da Carrie é terrível. O filme é inteirinho feito pra gente vibrar com a morte dela. Eu tinha lembrado de A Sogra, mas detesto tanto aquele filme que é melhor nem pensar nele... E aquele com a Meryl Streep como psicóloga e sogra da Uma Thurman? Melhor que A Sogra, pelo menos!
Babsiix, vou tentar ver Entre os Muros. Bom, Hair pelo menos eu já gravei. Só falta ver e escrever. Eu amo Hair de paixão...
Priscilla, obrigada pelo carinho. Sinceramente, não acho que minha resposta tem nada de mais. Mas o comentário do Chaves me fez pensar que o doutorado (na realidade, o mestrado) me liberou de usar sinônimos. Agora não ligo mais pra repetir palavras. Tento evitar, mas não fico procurando sinônimos no dicionário. Acho que muita gente tem a impressão de achar que as pessoas com muito estudo, como são poucas, são especiais. Doutores sabem mais sobre um determinado assunto (muito limitado) que a maior parte das pessoas, mas acho um erro falar “Uaaau, ela/e tem doutorado, então não pode falar/escrever dessa forma!”. Eu não me sinto nem especial nem mais inteligente que seis anos atrás. Adorei meus estudos, aprendi muito, quero compartilhar o que aprendi, mas a minha vida e meu jeito de ser continuam bem parecidos.
ResponderExcluirSério que a Gloria Pires vai fazer a avó do Antonio Fagundes?! Eu nem me lembrava que ela foi esposa dele...
Chaves, tem razão, ninguém tá péssimo em Mamma Mia. Eu não gosto muito da Amanda filha da Meryl, mas acho que é birra minha. E não deveriam ter deixado o Pierce Brosnan cantar, mas nem por isso sua atuação é ruim. Só a cantoria dele que é péssima. Ah, eu também choro nessa parte da velha. Aliás, essa é a única coreografia aproveitável de Mamma Mia, na minha opinião. Não tem jeito: cada vez que eu revejo o filme, mais gosto.
ResponderExcluirCybellek, obrigada por lembrar. Volver é muito especial pras mães, sem dúvida. O Almodóvar realmente ama as mulheres, e especialmente as mães. Escolha de Sofia é bom, mas deprê, né? Gente como a Gente realmente tem uma das piores mães de todas! Ela é gélida. E legal vc falar de Maus Hábitos. Preciso ver esse filme!
Lola, totalmente off, o que você acha disso:
ResponderExcluirhttp://controleremoto.tv/blog/2009/05/no-brasil-as-putas-e-que-sao-veneradas/comment-page-3/#comment-11370
bjos
Chates, vc não é mais o Chaves? Agora estou confusa. Mas obrigada por se declarar meu fã! Às vezes eu sou paciente, outras vezes não...
ResponderExcluirChristine, faz tanto tempo que não vejo Flores de Aço! Só vi uma vez. Eu lembro da Dolly Parton e só. Ah, e da capa com a mulherada toda. Laços de Ternura eu gravei e quero ver de novo. Eu sempre choro baldes com esse filme. Esse com a Kristin Scott Thomas eu nunca vi. É bom? E Mamãezinha Querida é um clássico camp. É tão ruim que fica bom...
Oi Lola!
ResponderExcluirLendo o teu post de filmes, me lembrei do filme Yerma, da obra de Lorca. Você já viu?
Faz muito tempo que assisti, e tenho a peça em livro.
Me faz pensar na liberdade da mulher, tradição entre outras coisas.. Gosto muito.
Abração
Parabéns pelo blog. Se tiver um tempinho, dá uma lida no meu texto/roteiro (Dona Nenê Vai às Compras), que publiquei ontem. Tem coisas em comum com sua pesquisa sobre propaganda e machismo.
ResponderExcluirParabéns mais uma vez.
Elke Gibson
Ai, Luiza, horrível, né? Não conheço esse blog, nunca li nada lá antes disso, mas achei o post muito machista. O autor adota uma linha de “precisamos salvar nossas mulheres”. Sim, porque as mulheres são todas umas despudoradas, loucas por dinheiro, e se deixar vamos virar todas putas. E ele não fala em nenhum momento que prostitutas só existem porque existe demanda pra isso. Num mundo ideal, a prostituição não existiria. Eu não gosto nada de prostituição, mas não condeno as prostitutas. Elas são apenas uma engrenagem de um sistema de exploração muito maior.
ResponderExcluirMá, não vi esse filme! Deve ser difícil de encontrar, não?
Elke, vou tentar dar uma passadinha por lá e deixar um recado.
Lola, só uma perguntinha: você tem intenção de assistir e escrever crítica de Star Trek?
ResponderExcluirMiquinha, vi Star Trek na sexta. Tenho intenção de escrever alguma coisa pra quarta. Só não sei o que escrever. Alguma sugestão?
ResponderExcluir(na realidade, eu tava exausta na sexta à noite e dormi durante boa parte do filme. Mas meu cansaço não teve a ver com o filme. Ainda assim gostei, mas estou sem ideias pra escrever sobre ele).
Vcs estão bem animadinhas sobre Star Trek, né?
mica,
ResponderExcluireu assisti e recomendo.
não, eu não sou uma "trekker".
E a Winona Ryder como mae do Zachary Quinto em Star Trek? Ela eh 6 anos mais velha que ele!
ResponderExcluirEu também assisti, Ju R., e amei.
ResponderExcluirSobre a Winona Ryder, deixa eu contar...eu e meus amigos ficamos vendo os créditos e levamos o maior susto quando vimos o nome da Winona Ryder. Aí foi aquela discussão tentando saber quem era ela no filme. (mas eu apostei correto ^_^)
Mas acho que o fato dela ser nova, é pq no início o Spock é novinho e a idade fecha. Depois eles a envelhecem, mas delicadamente. Sei lá, eu achei bonitinho.
A atriz que faz a Cameron, em House, é quem faz a mãe do Kirk...também demorei para me dar conta de onde conhecia.
E o Eric Bana está lindo e irreconhecível, hohoho.
Êita, eu dei o pontapé na lista dos filmes rsss
ResponderExcluirLola, adorei as suas indicações, e sabe, agora que estou lendo (e adorando) o seu post, ví que a minha listinha realmente deixou vários filmes maravilhosos de fora. Mas, como alguns não tenho a intenção de rever (com ou sem a mommy por perto), deixa quieto rsss
Beijocas e beijos na mamacita!
Mica, eu tambem achei a Winona Ryder irreconhecivel. se meu marido nao tivesse dito que era ela, teria passado batido.
ResponderExcluirLola, fala sério. "Mama Mia" NUNCA é um bom programa. rs
ResponderExcluirAos treze é muito bom, já o vi diversas vezes.
Tô contigo e não abro Sheryda!
ResponderExcluirLola, sei que passou dias, mas ai vai:
ResponderExcluirverdade! ficar ligadona no dia tal e tal pra escrever sobre o que as pessoas mais ou menos esperariam da gente e bobeira, mas essa ideia do filme e super bacana!
tem a ver com voce, com o blog e a tematica!
eu queria muito ter falado de ser mae na suecia com a licenca de 1 ano e meio...
mas nunca consigo por falta de organizacao e tempo!
beijocas