E o sol se põe em Icaraí do Amontada, Ceará
Pessoas queridas, faz três semanas que voltei da minha viagem de duas semanas. Estava com preguiça de escrever sobre essa viagem, mas agora vai! É bom até pra eu me lembrar depois de como foram minhas férias em 2018, pois essas devem ter sido as únicas no ano (mas vamos ver se dá pra aproveitar algum feriado mais pra frente).
Lolinha na pequena piscina da pousada em Luis Correia, Piauí |
Desta vez o maridão e eu pegamos nosso Uno Mille e fomos pro Oeste do Ceará. Essas viagens indo de carro até cidades próximas são muito bacanas, e já fizemos várias vezes quando vivíamos no Sul (íamos de Joinville até Buenos Aires e Montevidéu, parando pelo caminho, lógico). E fizemos uma também em 2012, indo na direção leste, de Fortaleza até João Pessoa, que na época ainda não conhecíamos. Essas mais antigas a gente fez no módulo "sem destino" -- a gente sabia onde queria chegar, mas não onde ia parar no trajeto.
Silvinho (vulgo maridão) abençoado por um raio de sol em Macapá, PI |
Desta vez não. Foi tudo planejadinho, todas as pousadas reservadas com antecedência. Fizemos assim porque não estamos ficando mais jovens, porque eu não estou dirigindo mais (teria que renovar minha carteira, que venceu em 2011; não tenho vontade), porque eu não queria que o maridão dirigisse mais de 3 ou 4 horas por dia, e porque talvez seja mais barato reservar quarto antes, com promoções, do que chegar numa cidade que você não conhece e ter que encontrar um lugar (na nossa viagem de 2012, ao chegarmos em Natal, por exemplo, a cidade tava lotada).
Por do sol em Camocim, Ceará |
O plano era conhecer lugares que ainda não conhecíamos, parar em Jeri, que amamos, e ir até o Piauí. E deu tudo certo. Foram quinze dias super lindos e agradáveis.
Por do sol em Jeri, CE |
A primeira parada foi Lagoinha. Ficamos num hotel muito bom (o melhor café da manhã de toda a viagem foi lá) em frente à praia. Vários guias vieram oferecer seus serviços. A gente sabe que tá velhinha quando todos te oferecem passeio de buggy "sem emoção".
Hotel em Lagoinha em frente ao mar |
Aproveitamos mais a piscina que o mar. Tinha restaurante no hotel, era bom (e caro). Na segunda noite pedimos uma pizza com a recepcionista do hotel, que recomendou uma pizzaria excelente. Demos a ela uma gorjeta de R$ 15 por isso.
Lolinha na piscina do hotel em Lagoinha |
Segunda parada: Itarema. Não é um lugar muito famoso, então eu não imaginava encontrar nenhum paraíso. A entrada na cidade foi assustadora -- havia uma casa alugada com som tão alto que conseguia incomodar a todos.
Em frente à praia em Itarema |
Mas o hotel era bom (foi a piscina que o Silvinho mais gostou em toda a viagem), e tinha uma ótima pizzaria e churrascaria bem em frente. Fomos à praia mas não tivemos vontade de entrar na água (era bonito, mas não tínhamos tanto tempo).
Casal romântico em Itarema |
Ah sim, é que ainda não falei: toda essa viagem foi durante a Copa do Mundo. E havia jogos que a gente queria ver.
Por do sol em Lagoinha |
Terceira parada foi Jeri, a linda e maravilhosa e badalada e cara Jericoacoara. Não tem jeito: um dos maiores atrativos de Jeri pra gente é a sorveteria que fica na praça central. A Gelato Grano deve ser a melhor do nordeste (vai abrir uma em Fortaleza, ueba!).
Filhote de iguana andando alegremente em Jeri |
Ficamos na pousada Papaya de novo, sempre ótima (mas a maior parte das pousadas em Jeri é, a concorrência é enorme). Tudo é mais caro que em outros lugares, mas encontramos o restaurante Sapão, com uma pizza incrível por 30 e poucos reais.
Por do sol em Jeri |
Perdemos nossa visita às lagoas desta vez. Tínhamos acertado com um guia (R$ 100) que nos levaria no nosso carro pra Lagoa Azul e a do Paraíso (o complexo turístico lá agora está cobrando R$ 20 por pessoa só pra entrar, o que acho um absurdo), mas era dia de jogo do Brasil, o guia se esqueceu da gente depois do jogo, e o maridão não tava cheio de energia pra ir.
Preparativos para o por do sol em Camocim |
Já sei o que faremos da próxima vez que formos pra Jeri: vamos ficar uma ou duas noites em alguma pousada mais próxima das lagoas, aí aproveitaremos as lagoas, e outras noites na vila de Jeri mesmo (certeza que é tudo caro de qualquer jeito).
Praia de Macapá, PI |
E no dia seguinte chegamos ao Piauí, depois de uma estrada esburacada. Se nas estradas cearenses há placas por todo o canto, no Piauí há uma grande ausência de sinalização, o que faz falta. Mas chegamos ao menor litoral do Brasil (66 km, só conhecíamos Teresina), que é maravilhoso. Primeiro ficamos em Luis Correia, na Praia do Macapá, um deslumbre (e vazia, só tinha a gente). Foi o meu mar preferido em toda a viagem.
Lolinha festejando a praia de Macapá só pra ela |
Mas o lugar não tem muita infraestrutura. Ainda bem que fizeram jantar pra gente toda noite na pousada!
Aquele pontinho sou eu em Ponta do Anel, Luis Correia |
Fomos muito bem tratados, mas... foi aí que começaram nossos problemas com sapos na viagem. Em Jeri havia um sapo na escada bloqueando o meu caminho, e tive de pedir pra alguém negociar com ele pra que eu pudesse passar. Mas não foi no nosso quarto. Já em Macapá... Pensa em abrir o vaso sanitário e dar de cara com um sapinho! Ok, tenho certeza que foi traumático pra ele também, tadinho. Mas pra mim foi mais!
Lolinha desenhando hieróglifos com o pé nas areias de Macapá |
Pensávamos que nossos problemas com sapos estavam terminados ao chegar no próximo ponto da nossa viagem, perto de Atalaia, também no Piauí, pois parecia uma pousada mais urbana, menos rústica, digamos. Mas eis que, depois de ver a derrota do Brasil pra Bélgica no quarto, abro a porta do banheiro e a primeira coisa que vejo é uma pererequinha na parede. E outras apareceram.
Silvinho em Ponta do Anel, Luis Correia |
O dono da pousada nos mudou de quarto, mas... no outro banheiro tinha pererecas também (pelo menos o banheiro era maior). Numa noite tinha quatro na parede do banheiro. Isso não foi nada legal. No final eu acabei tomando banho com uma perereca minúscula me olhando. Mas não é o que eu quero pra minha vida, com todo o respeito aos sapinhos!
No passeio de barco pela Delta do Parnaíba |
Lá fizemos o passeio de barco pelo Delta do Parnaíba, que vale muito a pena! São quase cinco horas de passeio, com frutas, almoço e caranguejada (que dispensamos) inclusos, por R$ 70 por pessoa. Pegamos o barco do EcoAdventure no Porto dos Tatus, que pareceu ser menos barulhento do que os outros (estou falando da música).
"Homem-lama" mostra caranguejo que acabou de pegar |
Todos os passeios parecem incluir um "homem-lama", que demonstra como pegar caranguejos e distinguir o macho da fêmea (e, como a caça da fêmea é proibida, tem que denunciar se alguém te servir uma caranguejada de fêmeas). Ele nos contou que a maior parte dos caranguejos caçados vai pro restaurante Chico do Caranguejo, em Fortaleza.
Além dos caranguejos, não vimos muitos outros animais no percurso. O maridão queria muito fotografar um jacaré. Sem sorte. Vimos um pica-pau! Mas é um luxo poder nadar no mar do Maranhão de um lado e no rio do Piauí em outro. Tudo na mesma praia!
Lolinha no mar do Maranhão |
Depois de cinco dias no Piauí, voltamos ao Ceará. Começava o nosso trajeto de volta pra casa. Então paramos em Camocim. E gente, por que é que o pessoal não fala que Camocim é linda de morrer? Olhem o cartão postal da cidade.
Camocim é fantástica. Ficamos num belo hotel com chalés, em frente à praia. Acho que as melhores fotos de por de sol que o maridão tirou foram de lá.
Por do sol em Camocim |
Que lugar! Decidimos que, na nossa próxima viagem ao Oeste de Fortaleza, iremos até Camocim (sem o Piauí). Daí vai dar pra ficar mais tempo em cada local. E Camocim, que não é assim tããão longe de Jeri, passou a ser obrigatória.
Rindo em Camocim |
Depois eu vi que Camocim é muito grande, quase tanto quanto a cidade de SP, em quilômetros quadrados (1158). Tão grande que 10% do litoral cearense é Camocim!
Por do sol em Icaraí do Amaontada |
Em seguida, fomos a um lugar que prometia muito (e cumpriu): Icaraí da Amontada. A pousada era bonita, também em frente à praia, uma praia que me lembrou a Praia dos Ossos, em Búzios, da minha juventude. Tinha vista praqueles moinhos de vento (energia eólica), o que não é bom, mas creio que não atrapalhou tanto assim.
Icaraí do Amontada |
Deixa eu ver se consigo recriar um diálogo que eu e o maridão tivemos dentro do mar. Havia quatro turistas perto da gente, também no mar, e de repente só havia três. "Não eram quatro pessoas?", o maridão perguntou. Uma tinha mergulhado e logo reapareceu. Eu disse: "Se eu ficasse submersa e desaparecesse, o que você iria fazer?" E ele: "Bom, dizem que se deve aguardar 24 horas antes de reportar o desaparecimento de alguém". Ele levou alguns beliscões românticos.
Casal velhinho rindo em Amontada |
A pousada foi a única em que ficamos que não tinha TV no quarto. E então fomos a um bar para assistir França e Bélgica. Comemos deliciosos espetinhos. A cidade tem uma boa infraestrutura.
Apareceu uma pererequinha na parede do quarto, que o maridão conseguiu por pra fora colocando-a numa caixinha. Mas foi uma só em duas noites (mais tarde, quando Silvio contou a seus alunos nossos encontros imediatos com tantos sapinhos, ninguém fez cara de espanto).
Indo para as dunas ver o por do sol em Jeri |
E por último, Paracuru, que já conhecíamos. Lá nos deram o maior quarto de toda a viagem, um quarto duplo. Paracuru tem um centro agitado com muitas opções de restaurantes, mas a praia que fomos não é a melhor do mundo.
Na piscina em Lagoinha |
No total da viagem inteira, pagamos R$ 368 de gasolina, R$ 1.060 de comida (incluindo sorvetes), R$ 295 de tours e guias, e o mais caro, disparado, R$ 2.867 de pousadas e hotéis (para quinze noites, uma média de 191 por noite). Somando tudo, deu R$ 4.617. Certamente se fossemos a qualquer lugar de avião, gastaríamos bem mais.
Este é de Camocim |
E aí, escolheu seu por do sol favorito?
Passagens aérea que encarece demais. Não fosse isso.
ResponderExcluir191 por noite por pousada cheia de perereca? Por 260 por noite já fiquei em hotel 4 estrelas em Paris (uma quadra do Arco)
Ok, era baixa temporada e não incluía café da manhã.
ResponderExcluirMas mesmo assim, Brasil é tudo caro demais.
Ah, Lola, que legal!
ResponderExcluirAMO viagens de carro, as vezes somos obrigados a ir de avião por conta da distância ou porque as férias são curtas, mas o meu ideal de viagem é esse: de carro, parando para conhecer os lugares, sem muita pressa. Pousadinhas também fazem meu estilo muito mais do que esses resorts all inclusive que você acaba ficando presa àquela praia porque, afinal, pagou fortuna na diária e não quer ficar saindo da estrutura do hotel. Acho que conhecemos verdadeiramente o lugar só interagindo com gente local, se perdendo até encontrar uma praia, pedindo informação, descobrindo um restaurantezinho incrível.
Essa sua vida quase me faz repensar o projeto de filhos. Eu e meu marido já adiamos duas vezes, porque chegava na data estabelecida e sentávamos pra conversar de novo e... não estávamos realmente com vontade de ser pais. Eu tenho 29 anos, ele 36. Disse que lá pelos 33 conversamos de novo, mas ambos já cogitando 35... Aí penso que se tiver filho lá pelos quarenta, ainda serei mãe de adolescentes aos cinquenta e poucos e não vai dar pra fazer essas viagens legais como você.
Amo minha vida agora sem filhos. Abrir um vinho durante a semana com meu marido, fazer janta ou não, porque não tem ninguém dependendo disso pra crescer saudável em casa, dormir até tarde domingo... Sei que tenho tempo, mas tenho medo de nunca querer bebês.
Enfim, estou fugindo do assunto. Queria dizer que compartilho da sua inimizade com pererecas e sapinhos e não entendo essa afinidade que eles tem com banheiros hahahaha.
Sobre a taxa de turismo que cobraram de vocês (20 reais por pessoa), trata-se de uma taxa cobrada pelo turismo ecológico visando a preservação do local, que pode ser um parque nacional/estadual/municipal, ou algum outro tipo de unidade de conservação. Espero que você tenha encontrado um local preservado, porque essas taxas precisam ser reaplicadas no local protegido (isso quando se autoriza a visitação, porque existem unidades de conservação ambiental que impedem a visitação turística).
Alícia
Eddie Santos
ResponderExcluirParis é um ambiente muito diferente, urbano.
Já fiquei em pousadas de charme caríssima em maragogi e encontrei uma perereca no banheiro. Normal, é natureza.
Luana
Pererecas não fazem nada de mal :)
ResponderExcluirQue fotos maravilhosas!!!
ResponderExcluirNossa, que maravilha, o Brasil tem essa vocação natural pro turismo meio que desperdiçada, além de ser caro.
ResponderExcluirParabéns pelas lindas fotos!
Que legal! Não achei caro os 4617 reais. Para destinos na Europa só as passagens estão custando uns 6 mil reais (com muita sorte). Nestes tempos, para quem está com pouco dinheiro, melhor viajar pelo Brasil e América latina mesmo. Para EUA também tem uns bons pacotes, mas nas minhas pesquisas encontrei preços mais razoáveis por aqui.
ResponderExcluirAdoro seus post sobre viagens,um abraço Lola
ResponderExcluirQue maravilha essa viagem!!
ResponderExcluirConheço muito pouco o nordeste (na época de faculdade fiz um estágio de verão em Aracaju, depois fui ao casamento de um amigo em Salvador - aproveitei pra passar uns dias em Morro de São Paulo - e fui a trabalho para Natal). Qualquer hora vou tentar programar uma viagem assim legal como a sua!! Vou aproveitar suas dicas pra decidir locais pra ir.
Mas isso só daqui a uns anos, porque com neném não rola (meu bebê nasce até o final do mês!). Mas quem sabe em 3 ou 4 anos dê (será?).
Ah, e diferente de você, eu não tenho nada contra sapinhos, rãs e pererecas. Inclusive, quando criança adorava "caçar" esses bichinhos e ficar com eles na mão...
Que lindo! Parabéns Kasturba. Muita saúde pro bebê e pra você. Muita luz. Também quero ter um. Espero poder conciliar com as viagens. =)
ExcluirObrigada!!!
ExcluirEstou bastante animada com a expectativa do nascimento, fazendo os últimos preparativos (lavando as roupinhas e mantinhas, guardando as coisinhas no armário dele).
Boa sorte pra você também, quando decidir que é a hora de ter seu bebê.
Tenho uma amiga mãe solo de um garotinho com agora 2 anos, que vive fazendo trilhas com o bebê (desde que ele tinha menos de 1 ano). Ela comprou uma mochila enorme de trilha que comporta o bebê, e vai pra cima e pra baixo com ele. Claro que tem que ser trilhas mais leves, em locais com uma boa infraestrutura pra voltar no fim do dia... Mas dá para ra continuar fazendo o que se gosta com filhos sim, basta adaptar um pouco!
Beijo!
É verdade, Kasturba. Isso me motiva.
ExcluirRespondendo ao comentário do anon sobre a crítica velada da Kasturba ao comentário da Alícia eu não vi nenhuma crítica velada. Quero ter filhos e entendo o ponto de vista das duas. Não fica procurando cabelo em ovo, anon. Está tudo em paz.
Amo sapos e pererecas, sinal de que não haverá pernilongos zunindo no meu ouvido.
ResponderExcluirQue ótimas dicas de viagem, amamos praias, pena que aqui no sul são terríveis.
Fabi
me tornei uma mulher mas uma mulher fracassada, alguem mais esta nesse barco?
ResponderExcluirEntão não se considere uma fracassada. Há as que jamais se tornam mulheres adultas.
Excluirtenho 20 anos e nao vejo muito o que fazer nao, minha familia nao tem estrutura e trabalho ganhando salario minimo ja faz 2 anos.
Excluirnao me disseram que ser adulta é tao ruim assim
Muito jovem ainda. Aos 20 anos eu nem tinha emprego e não era porque eu não queria. Eu não conseguia. O país está passando por uma crise agora e as pessoas não estão nem mesmo encontrando trabalho. Você precisa encontrar se há no seu meio algo que você possa fazer para se qualificar. Ou talvez aprender uma profissão quer possa exercer onde você mora como empreendedora. Prestar algum serviço que as pessoas a sua volta necessitem e possam pagar. Esse pode ser um caminho para começar e alcançar outros objetivos.
ExcluirNão dá pra falar em fracasso se você, aparentemente, não teve muitas oportunidades.
Sou viajante nivel EASY, só vou onde tem Ibis, pago transfer aeroporto-hotel-aeroporto e levo minhas inseparáveis cafeteira e sanduicheira para garantir a larica da madrugada e não raro o café da manhã. Mas adoro ler suas aventuras, Lolinha.
ResponderExcluirSobre as pererecas, uma vez viajei fora desse esquema Ibis e fiquei em uma pousada bem bacana perto da praia. No chuveiro tinha algumas, fui comentar isso na recepção do lugar e a dona, na maior tranquilidade, disse que era bom que tivesse porque assim elas comeriam as aranhas. ARANHAS! Salvem as pererecas!
"tenho 20 anos e nao vejo muito o que fazer nao, minha familia nao tem estrutura e trabalho ganhando salario minimo ja faz 2 anos.
ResponderExcluirnao me disseram que ser adulta é tao ruim assim"
Ser adulto não é ruim. Ruim é não saber ser adulta e não aprender a se virar.
O que não é o caso da anon visto que ela conseguiu um emprego e se mantém nele apesar da crise. Que tal dar umas dicas ou ficar calado se não tem nada de bom pra falar?
ExcluirAmei o texto, as dicas, viajo com vocês nesses seus textos sobre as viagens.
ResponderExcluirAchei o preço que vocês pagaram no combustível barato também.
Que vontade de viajar também Lola!
Um abraço!!!
Foi só eu quem senti um julgamento velado ao comentário da Alicia por parte da Kasturba?
ResponderExcluirFeminista...
Hahahaha...
ExcluirJulgamento estou fazendo sobre o seu comentário. Não tem nada melhor pra fazer do que tentar criar intrigas?
Eu respeito e apoio comoletamente quem não quer ter filhos. Filhos são uma responsabilidade enorme, e sua vida certamente muda consideravelmente antes e depois deles. A decisão (sobre tê-los ou não) tem que ser muito ponderada, para que não haja arrependimento futuro.
Se a Alícia diz que não quer ter filhos, pelo motivo que seja, admiro muito o fato de ela ter refletido sobre a questão, e decidido que a maternidade não é para ela. Assim como eu refleti bastante antes de me decidir pela maternidade.
Errado é quem faz filhos somente para atender às expectativas da sociedade (ou dos familiares) e depois cria de qualquer jeito...
De toda forma, até mesmo se eu discordasse do comentário ou ponto de vista da Alícia, que problema teria? Isso faria de mim mais ou menos feminista? Cada pessoa tem direito a ter pensamento crítico e opiniões próprias.
Se quer saber, discordo de vários pontos de vista da Alícia sim (expostos ao longo de outros comentários do blog). Discordo, inclusive, de muitos pontos de vista da Lola. E aí? Vai cassar minha carteirinha de feminista?
Oi. Eu sou a alicia e nao vi julgamento nenhum no comentario de ninguém, inclusive sou fanzona de todos os comentários da kasturba.
ExcluirAlicia
Que delícia Lola!!!
ResponderExcluirEu ia p/ o Ceará neste recesso escolar, mas ele foi curtinho.
Tenho um aluno que vai morar no Ceará assim que terminar o Ensino Médio.
"tenho 20 anos e nao vejo muito o que fazer nao, minha familia nao tem estrutura e trabalho ganhando salario minimo ja faz 2 anos.
ResponderExcluirnao me disseram que ser adulta é tao ruim assim"
Você tem emprego, o que já te coloca em uma posição mais favorável que uma gigantesca parcela dos brasileiros. Ser adulto não é ruim. Ruim é passar fome.