O Bechdel Test nos faz pensar em como é absurdo que a forma de arte e entretenimento que atrai mais gente na atualidade seja tão excludente com as mulheres, e como a indústria que é Hollywood praticamente só tem homens na direção, produção e roteiro de uma obra, o que deve influenciar a falta de representatividade feminina. Mas o teste é muito limitado. Ele não determina se um filme é bom (ok, critério totalmente subjetivo), ou se a representação das mulheres é positiva, ou se o filme é feminista. Por exemplo, em quase toda comédia romântica a protagonista tem uma melhor amiga (às vezes substituída por um BFF gay), e elas conversam sobre coisas que não sejam um homem, como... ahn, roupas, maquiagem e forma física. Comédias românticas passam no Bechdel Test, mas passam pra quê?
Que tal se a gente apontasse o que faz um filme ser feminista? Tipo: de repente o filme traz uma ou mais mulheres lutando contra um sistema patriarcal que as oprime. Detalhe: elas não precisam necessariamente vencer, só lutar. Thelma e Louise não tem final feliz. Tem o que pra muita gente é o único final possível. A Troca, com Angelina Jolie, mostra uma mãe desafiando várias instituições (polícia, imprensa, governo) para recuperar seu filho desaparecido. O até agora pouco visto Revolução em Dagenham (tá esperando o quê pra vê-lo?) expõe uma batalha bem sucedida: sindicalistas britânicas que, no final dos anos 60, conseguem que empresas automobilíticas paguem o mesmo salário para trabalhadoras e trabalhadores.
Quando o filme for mostrar esse sistema de opressão, precisa fazê-lo de forma crítica. Sexploitation films como I Spit on Your Grave (A Vingança de Jennifer) não são feministas. Só ter uma personagem que se vinga de seus algozes não é suficiente. Não há nada de feminista em mostrar uma longa e horrível cena de estupro que dura nove minutos (como em Irreversível) e que só existe para impulsionar o personagem do namorado, não da vítima. Não há reflexão.
Outro componente importante para determinar se um filme é feminista é o que se chama de female bonding, camaradagem feminina. Há mulheres no filme (neste caso precisa ter mais de uma) que se unem e se apoiam? Isso é essencial não só porque filmes com homens estão repletos de male bonding, mas também porque um dos mitos que a sociedade machista espalha é que mulheres não podem ser amigas, que mulheres são competitivas, prontas pra esfaquear outra pelas costas. Thelma e Louise é um exemplo perfeito de camaradagem feminina, e Revolução em Dagenham também. Claro, não vale se unir pra papear sobre o que o mundo espera de nós (vaidade, fihos, culinária), senão toda comédia romântica seria feminista, o que certamente não é. Tem que ser sobre algum assunto mais substancial. Se bem que a história pode partir de mulheres que se juntam para falar de temas triviais e, a partir deles, formam uma camaradagem mais cosciente e transformadora. Estou pensando em Colcha de Retalhos e Tomates Verdes Fritos.
Ajuda a ser feminista se o filme tiver uma personagem feminina forte que tenha função ativa na trama. Ou seja, a personagem não está lá apenas para despertar a ira do protagonista homem (no caso de Irreversível), ou apenas para ser protegida pelo homem (no caso de praticamente todos os fimes de superherói, em que as mocinhas só fazem gritar), ou só para despertar o desejo sexual do homem, ou para demonstrar que o protagonista, apesar de andar cercado de homens, é muito macho e gosta é de mulher (todos os filmes de ação parecem precisar expor essa “prova de macheza”).
Pra mim, muitos filmes do Tarantino são feministas. Cães de Aluguel não (não tem nenhuma mulher), Pulp Fiction não (a personagem da Uma Thurman é fascinante, mas ela é a mulher do chefão, e pronto; a Maria Medeiros como namorada do boxeador Bruce Willis é submissa e tolinha; a taxista podia ser homem que não faria diferença; a mulher do traficante é divertida, mas não faz nada). No entanto, Jackie Brown é decididamente feminista, sobre uma mulher forte (e ainda por cima negra, bem pouco comum) sobrevivendo como pode num mundo de homens. Kill Bill traz a Uma kicking ass e derrotando sozinha 80 guerreiros. Suas adversárias mais difíceis são todas mulheres. Ela quer se vingar de Bill, seu ex-chefe e ex-amante, que por machismo não deixa que ela siga uma nova vida, longe do crime. Até o fato de Uma estar disposta a largar sua profissão pra virar mãe em tempo integral já é feminista. Sobre À Prova de Morte, não gosto da primeira parte no bar, mas a segunda, com todas aquelas dublês mulheres, é incrível. Bastardos Inglórios tem duas mulheres centrais num filme de guerra, o que não é usual. A atriz infiltrada não faz muita coisa, mas ela tem mais controle da situação que os homens a seu redor. E o plano de se infiltrar na sessão nazista é dela. Já Shoshanna é praticamente a protagonista de Bastardos. É a sobrevivente, a que quer vingança, e a que sucede em incendiar um cinema cheio de nazistas. Tem como dizer que Shoshanna não seja uma personagem feminista? A discussão complica se a gente se perguntar se ter uma personagem feminista faz o filme ser feminista. No caso de Bastardos, faz.
bastardos é um dos melhores filmes que já vi e estou pouco ligando se é feminista ou não.
ResponderExcluirAcho que essa avaliação poderia ter uma gradação.
ResponderExcluirTeria categorias como:
"machista - incentiva aprofundamento do machismo" - para aqueles só com homens em que as mulheres são figurantes de corpo bonito a serem protegidas.
"machista status quo" - apenas reproduz o machismo já existente no cinema, possivelmente pela força do hábito.
"tenta ser feminista, mas escorrega" - temática feminina, mulheres protagonistas, mas referenciadas no receituário machista de objetivos femininos,
"Revolução em Dagenham"
eu tb não costumo classificar os filmes que gosto como feministas ou não, mas é bom ler esse tipo de análise aqui porque assim atentamos mais para a qualidade dos filmes que assistimos e evitamos dar bilheteria ao menos para os abusadamente machistas.
ResponderExcluirDepende da sua concepção de feminismo, imo. Mas é sempre bom ter um filme que a) Não seja machocêntrico b) Tenha personagens femininas realistas c) Trate da realidade feminina de forma realista d) Faça uma crítica ao patriarcalismo.
ResponderExcluirPra mim não adianta de nada ter só um desses fatores, e digo isso em questão de ficção em geral (Literatura ou filme, até porque não vejo filmes, só com o namorado :p).
Senhoras da Guerra, um livro do Orlando Paes Filho, que inclusive foi feito em conjunto com uma escritora de Sci-Fi feminista cujo nome esqueci, gira em torno de irmãs gêmeas guerreiras bretanhas que são capturadas em um ataque viking nórdico e passam pelo inferno. Mas eu não considero o livro feminista: Longe daquilo. Não há crítica ao patriarcalismo e, mesmo quando todas as mulheres escravas são estupradas, elas saem bastante OK da situação toda. Elas são personagens fortes, mas falta o elemento principal do feminismo, que é a crítica ao patriarcalismo.
Então eu acho diferente uma obra com personagens femininas fortes de uma obra feminista. Feminismo é, para mim, algo que busca a destruição do patriarcalismo, do poder masculino sobre o feminismo. Se tem personagens femininas fortes mas nunca há uma crítica a isso, pode até ser um feminismo velado, mas muito tímido e com pouco impacto. Imagino um filme que seria empoderador para o movimento negro. O filme teria personagens negros fortes, mas nunca há uma crítica à supremacia branca. Eles só existem, alheios à sua própria opressão. Fortes, mas alheios.
Também não acho que uma personagem é feminista só porque ela é forte. Como eu disse, OK, e daí? É uma personagem forte, mas se ela não age contra a supremacia masculina, seus objetivos nunca estarão claros. Ela vai ser só uma personagem forte. Ajuda? Claro. Mas já dizer que é feminista acho que já estende demais o significado. Ser forte, decidida e blablabá não torna alguém automaticamente uma militante pelo empoderamento de sua classe.
Então acho que há essa diferença... Estou me repetindo, né? Não estou conseguindo deixar isso bem claro para mim. Uma personagem forte, para mim, é um reflexo de uma sociedade que vem se tornando mais feminista com o tempo, mas ela não necessariamente é uma ferramenta para ajudar o movimento. Saca?
Tem um livro muito bom que eu li chamado Os Fios da Fortuna, de Anita Amirrezvani. O livro é bastante centrado em mulheres e nas suas experiências na Pérsia. Tem uma protagonista forte, personagens femininas companheiras, trata da realidade feminina... A crítica do patriarcado está lá, também, em parte, quando mostra como a protagonista sofre porque é mulher, como ela não pode ajudar sua família porque é mulher. E ela dá uma volta por cima. Tudo junto com camaradagem feminina. A mãe é amiga, não inimiga; e apesar de existirem mulheres antagonistas, existem mais as que têm simpatia pela protagonista e a ajudam que o contrário. Então eu acho que poderia classificar esse livro como minimamente feminista.
Sei lá... Não estou fazendo muito sentido agora.
Bruno S, adorei a classificação. Eu acho que muitos filmes caem no "tenta ser feminista, mas escorrega", mas que a gente já se acostumou com tanto apanhar na mídia que qualquer coisa que não seja claramente machista ou status-quo parece automaticamente feminista.
ResponderExcluirEsse tipo de análise é boa porque nos estimula a criticar e questionar não só filmes, mas tudo (atitudes, textos, etc) que nos rodeia. Fico pensando que muita coisa já está tão enraizada na nossa cultura que muitas vezes a gente nem percebe o preconceito, o machismo e o desrespeito com o outro.
ResponderExcluirAgora, refletindo sobre a avaliação feminista de filmes, me lembrei do Lars Von Trier em DogVille, Manderlay, Ondas do Destino e Dançando no Escuro - as mulheres sempre se ferram! Mas se você observar, elas tinham um ideal e passaram por muita coisa pra viver aquilo que acreditavam. É, mas por outro lado, em Dogville e Manderlay não restou outra solução senão fugir, e em Ondas do Destino e Dançando no Escuro a solução foi morrer!
Os filmes desse diretor conseguem me envolver tanto emocionalmente (fico tensa, choro, esperneio) que mesmo machista não deixaria de assistir (antes que alguém confunda, sei que você não disse para assistirmos só filmes feministas)!
Eu sou APAIXONADA por Colcha de Retalhos e Tomates Verdes Fritos!
ResponderExcluirCoincidência, ontem ganhei Fun Home da Bechdel, e já estou devorando, recomendo.
ResponderExcluirFalando em Lars Von Trier, lembrado por Carol, vcs viram Melancolia? Ele traz uma bonita relação entre as duas irmãs, ambas protagonistas e amigas. Eu amei!
ResponderExcluirEu acho que dava pra ter colocado dois filmes nacionais neste lista. Central do Brasil e Olga.
ResponderExcluirPara mim, um bom filme "feminista" é aquele em que a gente sai do cinema com a sensação de admiração por uma personagem, como nesses dois casos.
Outro bom exemplo é o Ensaio Sobre a Cegueira. A personagem da Julianne Moore é A protagonista que salva todo mundo daquele inferno no manicomio. Além de que o filme trata tbm sobre estupro: foi depois que as mulheres foram estupradas que elas se impuseram e disseram NÃO e se vingaram (enquanto os homens choravam pela perda da honra das suas mulheres)
ResponderExcluirOi Lola! Achei interessante essa sua postagem, ela me fez lembrar de um filme que vi na faculdade (por sinal, numa matéria voltada exatamente para estudos de gêneros): Terra fria, com a Charlize Theron. Você já viu? Mostra bem a luta das mulheres por igualdade e é baseado em fatos reais.
ResponderExcluirAbraços!
Em relação a Kill Bill, mesmo que a Noiva tenha escolhido largar a profissão para ser mãe, ela não escolheu largar para simplesmente ficar em casa, mas por ser uma prof que colocaria em risco sua filha.
ResponderExcluirE não fez porque algum homem mandou ou fez porque "é assim que uma mãe deve ser" ;) Foi escolha dela.
Kill Bill rules!!!!!!
Esse Bechdel Test é bem interessante. Se fossem incluir o quesito feminismo praticamente nenhum passaria. São raras as histórias genuinamente femininas.
ResponderExcluirPior ainda são os filmes, seriados e até desenhos para crianças que fingem que são feministas, mas que na verdade só passam valores machistas. Colocam uma "personagem feminina forte" (muitas aspas e ressalvas a esse termo) gritando palavras de ordem e passando por cima de tudo e todos, muitas vezes hipersexualizada ou que pura e simplesmente imita o comportamento de homens machistas, e passam a idéia de que isso é representativo do movimento feminista. Isso é péssimo porque as mulheres jovens que quase não têm contato com o feminismo político, acadêmico e mais intelectual e vivem do que a mídia passa, acabam ficando sem um referencial do que é de fato o feminismo. É uma forma de desligitimar e ridicularizar o movimento.
É a mesma tática da imprensa e detratores dizendo que feminismo é o oposto do machismo, que feministas são mal amadas, querem exterminar homens, ou mesmo esse papo de "sou feminina, não feminista". Eles vão passando uma imagem do feminismo que não tem nada a ver.
Um filme que eu acho que tem um quê de feminista e eu adoro é Alien 3.
ResponderExcluirEllen Ripley peita os homens (que inclusive a ameaçam de estupro)e controla a situação de emergência.
Além disso, não precisa de ajuda para desempenhar qualquer atividade física necessária. Quando a ajudam, é como ajudam qualquer outro personagem masculino da trama (ela é a única mulher).
A Tenente força os homens a não se desesperarem nem colocarem o plano a perder. Ela não sai gritando e tropeçando pelo caminho (essa cena clichê do tropeço me enoja).
E ainda por cima, a mulher ainda procura sexo casual!!! Sem travas!
Sei que Alien 3 está longe da temática debatida aqui, mas sempre sinto falta de mulheres em filmes de ficção e aventura, como se não pudéssemos ser bravas e não soubéssemos fazer nada além de gritar.
Quero mais heroínas, até a Xena é válida, uma vez que tem uma amiga com quem conversa, se envolve com os homens que quer, luta melhor que a maioria e é indepentente.
Enfim, quero mais exemplos assim para mostrar a minha filha.
Assim como assisti um dia e me deixei inspirar, quero que esses filmes também inspirem o lado lutador e aventureiro dela.
Gostei da parte dos filmes de ação, aqueles dos anos 80 e 90 seguem sempre essa fórmula, antes do mocinho enfrentar a prova final ele transa com uma mulher bonita, às vezes não faz nem sentido na trama, a mulher aparece do nada e eles vão pro rala-e-rola. Sou fã desse tipo de filme, não são machistas, porque nem tem uma discussão de valores na sociedade(tá alguns são machistas e tem essa discussão) , mas o foco não é a sociedade, apenas um cara e a sua luta. Acho que o protagonista tem essa passagem com a mulher por causa do expectador, que além de querer poder bater em todo mundo, também quer um contato mais íntimo com a mocinha do filme, ;D
ResponderExcluirFaz pouco tempo assisti "Amor a toda prova", com a Kathy Bates. Muito divertido, mostra uma mulher que ao ser abandonada pelo marido, resolve ir à Inglaterra, ao funeral de seu ídolo. O filme mostra uma mulher reconhecendo sua força e coragem. Além disso toca na questão da discriminação da homossexualidade e ainda tem uma anã muito senhora de si! Gostei muito!
ResponderExcluirCapitã Amélica (adorei o nick!),
ResponderExcluirAlien (o primeiro mesmo) já é nesse estilo. Se não me engano, inclusive, o cientista idiota que não deixava jogarem o alien fora fez umas piadas machista pra cima da ripley ("pq deixaram uma mulher entrar na nave?" ou coisa assim)
Série de livros total feminista: Millenium. A história se passa em torno da personagem Lisbeth Salander, pra mim, a personagem mais marcante que eu já vi/li. Nunca tinha lido uma história tão forte, envolvente, feminista. Prostituição, tráfico de mulheres, estupro e pedofilia são uns dos temas dos 3 livros. Um soco no estômago, mas vale a pena.
ResponderExcluirRevolução de Dagenham deve ser o filme mais feminista ever made.
Vocês já viram A Excêntrica Família de Antônia? É o melhor filme feminista que já vi.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEscarlate
ResponderExcluirEu assisti aos três filmes suecos e fiquei pensando se a Lisbeth era feminista. O que ela faz é buscar vingança por todos os tipos de abuso que sofreu. Não há dúvidas que é a personagem mais interessante da série. Vamos ver o que Fincher fez com ela.
Chocolate perdeu no cinema um tantão do que tem de bom no livro, inclusive nas relações entre as mulheres... mas é um começo. Recomendo os livros.
ResponderExcluirMomento avulso: Hoje é Love Your Body Day. Estamos fazendo uma blogagem coletiva. Seria tãããão bom se vc escrevesse algo a respeito! http://duplamentevenusiana.blogspot.com/2011/10/blogagem-coletiva-dia-de-amar-seu-corpo.html
Aaaah sim, praticamente todos os filmes do Studio Ghibli tem personagens femininas centrais. POdem até falar "mas é desenho animado" mas num mundo onde nenhum filme da Pixar é centrado numa personagem feminina, é muito bom ver os filmes Ghibli.
ResponderExcluirPolytechnique deve ser um filme feminista, mas eu só vi por causa do Marc Lepine.
ResponderExcluirAliás, tem alguma escritora de ficção feminista aqui nos comments? Seria interessante fazermos um grupo ou um fórum pra discutir criação de obras feministas :D
ResponderExcluirFilhote de Lua, com certeza. Aliás, Ghibli tem filmes extremamente bons, como Grave of the Fireflies... E eu acho que o Hayao Miyazaki é feminista mesmo. Isso se reflete em vários filmes como Nausicaä, Princesa Mononoke e até mesmo o mais mainstream A Viagem de Chihiro. Prefiro mil vezes Ghibli a Disney ou Pixar ou Dreamworks.
ResponderExcluirEu acho os filmes dos irmãos Coen meio feministas, talvez não segundo os critérios do teste. Lembrei também de Erin Brockovich.
ResponderExcluirfilme de mulher falando com mulher sem ser de homem, maquiagem, etc tem um punhado: são aqueles em que uma é sinhazinha das outras...
ResponderExcluirlembrei muito de Kill Bill numa cena da atual novela das 6 da Globo, quando o médico-galã fala pra família que estímulos físicos são sempre importantes pro paciente em coma.
ResponderExcluirnão fosse novela da Globo, o "estímulo físico" das encomadas ia ser o mesmo das colegas da Beatrix Kiddo antes de acordar dos 4 anos de coma né?
Jac,
ResponderExcluireu gosto muito do Ensaio Sobre a Cegueira, aliás, gosto de tudo do Saramago. Não vi o filme, só o livro, mas não sei se dá pra dizer se é feminista. Tipo, a protagonista salvou todo mundo, mas ela era a única que enxergava, né?!
Você leu o Ensaio Sobre a Lucidez? Nele têm alguns personagens do Ensaio Sobre a Cegueira e mostra também a mesquinharia humana. Pra você ter uma ideia, um dos homens que a protagonista (os personagens do livro não têm nomes) salvou a denuncia e ela é morta. Simples assim.
Lola, você acaba de me lembrar de algo que estou há séculos querendo te perguntar, o que achou de Salt da Angelina Jolie?
ResponderExcluirNão sou fã de filmes em geral e não sou boa em fazer análises de filmes muito profundas, me dá preguiça, mas dos filmes de Tarantino que já vi, Bastardos é ótimo, principalmente pela Shoshana e pela atriz infiltrada, mas acho a atriz mais feminista que a Shoshana, pois a última parece que é mais movida a vingança do que a uma noção de equidade.
De resto, gostei bastante da classificação do Bruno S.
Alguém comentou de Chocolate: acho o filme awesome, mas o livro (e a continuação, que é do cacete) são melhores. A personagem da Armande (sempre awesome Judi Dench) é fantástica.
ResponderExcluirEu não sou fã de Bastardos (e eu amo Tarantino). Acho que tenho um problema com a divisão do foco do filme e com a duração.
@Aoi:
Sou super à favor de começar um grupo de discussão de literatura feminista. E a primeira coisa que eu peço que alguém me explique, por favor, é essa trilogia Millennium. Quero ler, mas, honestamente, além de saber que o nome da moça é Lisbeth e que os livros são fantásticos, eu não sei absolutamente nada sobre a história.
Vcs a falar de filmes "sérios" e eu, de repente, me lembrei da série "Resident Evil"...
ResponderExcluirE não é que matar zumbis pode ser um ato feminista? Rsrsrs
Odiei Bastardos, não consegui terminar de assistir, violência naqueles moldes me dá ogeriza...
ResponderExcluirQuanto a filmes que conseguem preencher os requisitos do Bechdel test, e ainda conseguem ser feministas, além daqueles que você citou lembrei de "A cor púrpura" e " A Casa dos espíritos" e "Ensaio sobre a Cegueira", mas realmente são requisitos difíceis de serem preenchidos...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAcabei de lembrar um fato curioso: uma vez li uma entrevista com Melinda Gebbie, esposa do quadrinista Alan Moore.
ResponderExcluirPra quem não conhece muito de quadrinhos, vai um resumo da ópera: Moore, junto com outros britânicos, foi um dos responsáveis por mudar a vibe dos quadrinhos, levando-os a se tornar mais sérios. Por mais sérios, muitos entendem que significa que 'violência, estupro e etc' podiam aparecer e serem usadas como recursos pra história. Bom, tinha que escrevesse pornografia violenta disfarçada de quadrinho e ficasse tudo bem.
Onde se encaixa Melinda Gebbie nisso: ela foi execrada no meio dos quadrinistas... por escrever tudo que eles faziam com as mulheres, mas com homens: ou seja, tortura, mutilação, estupro, etc. A mulher foi vista como demônio - mas chamou atenção do Alan Moore e etc, e hoje os dois vivem felizes para sempre.
[trecho da entrevista]
Numa resposta à sua maneira a autores como Robert Crumb, que não raro colocavam mulheres em situações submissas e de exploração sexual em suas histórias, Melinda conta que criou uma HQ para o primeiro número da revista "Wet Satin" em que a personagem era uma mulher que mantinha os homens escravos em seu porão.
"Foi um troco irritado ao tipo de misoginia impensada que existia nos quadrinhos masculinos, mas que nunca era tratada em público. 'Esse é só o tipo de quadrinhos que os homens estão fazendo'. E, quando uma mulher fez igual, disseram: 'Ó, meu Deus, a cultura está se despedaçando!'", ironiza.
http://www.dignow.org/post/entrevista-com-melinda-gebbie-551876-35754.html
Gente, não vou falar de filme. Mas acho que essa avaliação também serve pra livro, né?!
ResponderExcluirE não é que a Maria Moura é uma feministona?!
Quem não leu, deveria!
Ahhh lembrei também da "A Vida secreta das Abelhas"...
ResponderExcluir'bastardos é um dos melhores filmes que já vi e ' perceber que ele é feminista me faz gostar mais ainda dele.
ResponderExcluir:)
Eu não assisto filmes pensando se são feministas ou não... Claro que quando o filme é extremamente machista não dá para deixar de perceber...
ResponderExcluirGostei do texto, acho que vou começar a pensar a respeito quando estiver vendo um filme...
Sobre a Melinda Gebbie, eu já li algumas matérias sobre essa inversão, mulheres tratando homens nessas obras de ficção da mesma maneira como nós mulheres somos retratadas.
ResponderExcluirA reação de muitos homens é de pura fúria. Enquanto são mulheres num enredo misógino que cultua estupro, pedofilia, as formas mais criativas de humilhação e provoca altos orgasmos mentais nos caras que leem, tá tudo bem, muito normal, nada a ver reclamar, aquilo é só entretenimento inócuo, de modo algum representa a permissividade da nossa cultura com a violência machista contra as mulheres, questionar isso é coisa de mulherzinha tosca, que não sabe separar realidade de ficção, é censura, mimimi.
É hilário ver que quando são eles os representados de forma subumana, todas essas teorias caem por terra.
Outra coisa que eu costumo ver em alguns argumentos de homens machistas, e outros nem tanto, é que a representação grotesca de mulheres sendo violadas de tudo quanto é forma nessas obras de ficção não passa de algo isolado, não influencia a "vida real", não retro-estimula essa violência. As únicas exceções que alguns admitem é no caso de homens com distúrbios mentais, mas aqueles "normais" jamais seriam influenciados dessa forma. Bem, quando são mulhres representando homens de uma maneira negativa, ou que eles julguem de maneira negativa, o que é que eles dizem? Que isso estimularia a guerra dos sexos, que mulheres se tornariam amargas quando expostas a esse tipo de conteúdo, que virariam odiadoras de homens, eternas insatisfeitas, desestrutura famílias e destrói casamentos, talvez virem até lésbicas (??), que é um desrespeito absurdo e inadmissível para com a imagem masculina.
É, pimenta nos olhos dos outros...
Li o post já pensando em citar a série Millennium aqui, e vejo que já o fizeram. Pois bem, eu recomendo. Não sei se considero a personagem Lisbeth feminista, mas a história em si, sim. A história é repleta de exemplos de abusos contra as mulheres - violência doméstica, estupro, a discriminação contra a mulher em um emprego geralmente exercido por homens. E mostra mulheres muito reais lidando com essas situações, cada uma a sua maneira. O autor da série, Stieg Larsson, parecia ser um cara muito legal também. Lutava contra grupos de extrema direita, e baseou a sua protagonista Lisbeth Salander em um antigo arrependimento, de quando presenciou um estupro e não pôde fazer nada.
ResponderExcluirQuanto ao Hayao Miyazaki, também pensava que ele era feminista. Porém, há pouco tempo li que ele lamentava que o meio da animação estivesse ficando mais pobre, pois a maior parte das pessoas que respondiam às propostas desse meio eram mulheres. Não entendi o raciocínio - e há o que entender? -, mas não me animou nada.
Eu estava vendo os comentários no filmow falando justamente como o Tarantino mostra as mulheres em seus filmes. Vemos um monte de machistas em um bocado de filmes sendo chamados de "amantes de mulheres" simplesmente por transarem como um monte delas. Mas acho que é o Tarantino o verdadeiro amante de mulheres. Por sempre as tratar com respeito em seus filmes, ou pelo menos não as objetificar. Não é difícil encontrar na filmografia dele personagens femininas fortes e dominantes.
ResponderExcluirO interessante é grande parte de suas inspirações vêem de filmes trash, explonation, etc. Kill Bill, por exemplo, é em parte baseada em "A vingança de Jennifer". Só que ao invés de a criar um personagem feminina criada para o público masculino como em "A vingança de Jennifer", em Kill Bill temos um personagem autêntica e com um argumento bem mais elaborado.
Chocolate: Uma mulher independente, que vive muito bem sem um homem, mãe solteira. No fim ela arranja um namorado,mas esse não é o tema central do filme.
ResponderExcluirO sorriso de Mona Lisa: Uma professora de Artes que faz suas alunas, criadas para serem donas de casa, repensarem suas vidas, terem profissão, independência, senso crítico.
Preciosa: Uma garota abusada pelo pai, pela mãe, gorda, negra, pobre, grávioda, que encontra uma professora que muda sua vida.
Tem outros,mas não lembro agora ^^!
Resident Evil é uma ótima lembrança!
ResponderExcluirPrincipalmente o último filme da série, onde a protagonista Alice estabelece uma relação de amizade cooperação com outra personagem resgatada por ela, muito bom! E eu adoro filmes de zumbi, rs.
Legal, 2 assuntos que adoro: filmes e feminismo. Vou recomentar alguns (além dos que já foram mencionados) que tem algum feminismo, ou personagens fortes, ou assuntos importantes sobre mulheres:
ResponderExcluirIf these walls could talk (BR: o preço de uma escolha) são 3 contos de 3 mulheres que fala sobre aborto, cada um em uma época diferente. O primeiro mostra Demi Moore nos anos 50, precisando abortar quando o aborto nos EUA era ilegal, ou seja, como é no Brasil hoje. É impactante. http://filmow.com/o-preco-de-uma-escolha-t8731/
If these walls could talk 2 ( Desejo Proibido) também são 3 contos sobre casais de lésbica. Novamente destaco o primeiro, são duas senhoras idosas lésbicas, não assumidas por causa da época. Quando uma delas morre, a companheira precisa ver a "família" da mulher que amava levar tudo dela, inclusive a casa. Muito bonito :)
http://filmow.com/desejo-proibido-t7982/
The accused (Os acusados) com Jodie Foster, mostra uma moça que foi estuprada e tem imensa dificuldade de ganhar o caso na justiça, pq nao é "comportada" nem "de família".
http://filmow.com/acusados-t4347/
I shot Andy Warhol (Um tiro para Andy Warhol) é sobre a Solanas, que não era lá feminista, mas a vida dela é interessante, até pra ver que ela nunca foi muito representante do feminismo. Está mais pra maluca mesmo :)
http://filmow.com/um-tiro-para-andy-warhol-t1953/
Itty Bitty Titty Committee é sobre um grupo de feministas jovens ativistas, meio vândalas, esse filme não é tão booom quanto os anteriores, mas é divertido de ver pela temática.
http://filmow.com/itty-bitty-titty-committee-t7999/
The handmaid's tale (a decadência de uma espécie)sinopse: Neste país qualquer mulher que comete um delito, e homossexualismo está entre eles, se é estéril vai para as colônias penais, mas se é fértil se torna uma "serva". Como só 1% das mulheres são férteis, estas "servas" são obrigadas a terem relações sexuais com quem o governo determina e é bom ficarem grávidas, pois o defeito nunca é do homem.
http://filmow.com/a-decadencia-de-uma-especie-t4149/ (bonzinho tbm)
Don't need you: The herstory of Riot Grrrl (documentário sobre Riot Grrrl) http://filmow.com/dont-need-you-the-herstory-of-riot-grrrl-t28858/
Alexandria (Agora) fala sobre Hypátia de Alexandria, a famosa astrônoma. http://filmow.com/alexandria-t15561/
The brave one (Valente) não é feminista mas a personagem principal é uma mulher forte. E novamente, é a Jodie Foster.
http://filmow.com/valente-t6477/
Todo sober mi madre (tudo sobre minha mãe). É cheio de personagens mulheres (ou travestis) muito bem feitos. Do Almodóvar. http://filmow.com/tudo-sobre-minha-mae-t6367/
(continua)
E tem também os que não vi, mas parecem bons, como:
ResponderExcluirUne affaire de femmes (http://filmow.com/um-assunto-de-mulheres-t6380/)
Hanna (http://filmow.com/hanna-t22158/)
Baise Moi (http://filmow.com/baise-moi-t8017/)
Zanan-e bedun-e mardan (Mulheres sem homens (http://filmow.com/mulheres-sem-homens-t31620/)
Female Yakuza Tale: Inquisition and Torture (http://filmow.com/female-yakuza-tale-inquisition-and-torture-t40657/)
Shurayukihime (Lady Snowblood http://filmow.com/lady-snowblood-t12235/)
Kvinnodröm (Sonhos de mulhere http://filmow.com/sonhos-de-mulheres-t10988/)
El traspatio: (Sobre a famosa cidade de Juarez, campeã em femicídio http://filmow.com/backyard-t27055/)
Who's Afraid of Virginia Woolf? (http://filmow.com/quem-tem-medo-de-virginia-woolf-t6083/)
Moolaade (http://filmow.com/moolaade-t15338/)
Libertarias (http://filmow.com/liberdade-t18036/)
Silêncio das Inocentes (documentário http://filmow.com/silencio-das-inocentes-t27898/)
In the Company of Men (http://filmow.com/na-companhia-de-homens-t9897/)
Frida (http://filmow.com/frida-t1818/)
Déchaînées (http://filmow.com/dechaines-t34983/)
Pepi, Luci, Bom e outras garotas de montão (Pepi, Luci, Bom y Otras Chicas del Montón)
G.I. Jane (Até o limite da honra http://filmow.com/ate-o-limite-da-honra-t232/ )
Iron Jawed Angels (votos para mulheres: http://filmow.com/anjos-rebeldes-t8386/)
Les Femmes de L'ombre (contratadas para matar http://filmow.com/contratadas-para-matar-t9870/)
North Country (Terra fria http://filmow.com/terra-fria-t6315/)
Perdão pelo post grande e cheio de links. Espero que gostem das dicas :-)
Ah! A festa de Babbete!
ResponderExcluirTudo sobre minha mãe
ResponderExcluirCentral do Brasil
ResponderExcluirNão gosto da maneira como o filme Preciosa foi vendido "se já não bastasse ela ser gorda, negra, pobre (e os três que a tornaram feia!)e com problemas educacionais, também foi violentada e espancada e pegou aids - nasceu toda errada e tudo de errado aconteceu com ela"
ResponderExcluirNão o acho feminista, porque a culpa de todos os problemas da Preciosa foi direcionada para a mãe, o pai a gente só escuta falar que morre no final de aids, nem a professora e nem a assistente pareceram se importar com o que pai fez/fazia e sim com o que a mãe fez/fazia, sendo que muitos dos problemas da preciosa eram culpa do estupro que sofria do pai - até mesmo o comportamento da mãe foi em decorrência disso.
Não que eu justifique a mãe, ela foi cúmplice e piorou a situação, mas o monstro é o pai, o cara que estuprava a filha desde bebê, a engravidou duas vezes (o que foi um milagre), e isso que trouxe seus problemas de baixa auto-estima e dificuldade cognitiva, e ainda a infectou com aids - e nunca pagou por nada disso.
Ser gorda, negra, pobre, não deveriam ser vistos como defeitos, feiúra.
Pessoal, me lembro de um ótimo filme que vi quando era criança(10 a 13 nao lembro muito bem), Até o Limite da Honra, de 1997, onde a protagonista é a linda Demi Moore. Me recordo que esse filme foi meu primeiro contato com uma personagem feminina forte, me marcou tanto que na epóca me deu até vontade de virar militar, só em admiração a personagem de Demi Moore, aconselho pois mostra uma personagem mto forte que luta pelo reconhecimento da mulher como igual ao homem, com as mesmas capacidades, dificuldades, etc!!! Nem menos nem mais, o que acredito ser a idéia fundamental do feminismo!!! Aconselho mto ainda mais para meninas jovens que desde pequenas são bombardeadas com a idéia do sexo frágil!!!
ResponderExcluirOi Dani,
ResponderExcluirSer gordo, negro e pobre: preconceito. Foi isso que quis dizer, não que ela fosse feia, q ao fim, ela v~e que não é. Todos sabemos que gordos, negros e pobres sofrem um imenso preconceito pela sociedade! Não coloquei o filme cm feminista, apenas me lembrei da professora, que muda a história dela.
Quanto a mãe, ela teve muita culpa, ela também era um monstro!Pra mim,monstro não é só o que faz, mas o que v~e, permite e ainda acha que a culpa é da própria filha!A mãe dela era imensamente machista! Tem até a hora que ela diz "Eu tinha um homem e tinha uma criança, e eu tinha que cuidar dos dois!", defendendo o pq de permitir os abusos. E ela tbm abusava da garota!Tem uma hora no filme qem que ela obriga Preciosa a fazer sexo oral nela, mas isso fica velado no filme, não dá tanto na cara.
O filme é baseado em um livro, onde a autora junta várias histórias que elea presenciou cm assistente social e faz a personagem preciosa, cm um resumo dessas muitas histórias. É triste, muito triste, mas é uma realidade. nem tds as histórias tem final feliz.
Lola, vc consideraria "O Diabo Veste Prada" feminista?
ResponderExcluirIsso me lembra o filme D.E.B.S.
ResponderExcluirdirigido e escrito por uma mulher negra, Angela Robinson, o filme tem umas 7 personagens femininas relevantes e fortes, contra apenas 3 homens. desses 3 homens, 2 apanham das mulheres. e nenhum desses 3 homens conversam entre si; falam apenas com mulheres...
e todos eles estão em posições hierarquicamente inferiores em relação a alguma mulher: Mr. Phipps recebe ordens da Ms. Petrie, Scud é capanga da Lucy, Bobby é quase um capacho de todo mundo mesmo kkkk
A história do Stieg Larsson eu acho muito mal-contada. Ele viu três amigos estuprando uma garota cujo nome ele sabia... E não fez nada? Dedicou a vida a vingar a moça, mas nunca denunciou os amigos? Hmmm...
ResponderExcluirSobre o Miyazaki, fiquei em shock, não sabia dessa história. É bem esquisito, considerando toda a história dele. Eu também não entendi muito do que ele quis dizer... E onde ele quis chegar. Partindo de um homem como ele, imagino - Espero - Que tenha uma razão para a declaração e não "Vai piorar porque... Elas são mulheres". Senão, decepção total com ele. Total.
Lola, out of topic, mas não out of blog (=b): mulheres prostitutas são acusadas de estuprarem homens: http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/inacreditavel/2011/10/18/286490-tres-mulheres-sao-acusadas-de-estupro-a-rapazes-no-zimbabue
ResponderExcluiro comentário do policial ao final é uma pérola do machismo!
Seu post me fez lembrar de erin brockovich!!
ResponderExcluirThays,
ResponderExcluirQUE COMENTÁRIO INFELIZ ESSE DO POLICIAL!!!!!!POUTZ!!!!
Mas eu acredito que elas possam ser estupradoras sim. Pq não?
Já falaram sobre quase todos os filmes que eu pensei a respeito enquanto lia o post. Estou lendo We need to talk about Kevin e olha, a ansiedade pra ver o filme tá muito, muito grande.
ResponderExcluirMinha dica: Potiche, com a sempre deslumbrante Catherine Deneuve. A mulher é admirável: deixa de ser dona de casa para substituir o marido machista na direção da fábrica do pai, faz sexo com quem lhe dá na telha, aconselha a filha que engravida sem planejar a fazer um aborto, muda o comportamento da secretária amante do marido e, quando parecia que ia se dar mal, muda seus talentos para outra direção e se dá bem. E tudo com muita cor e música que a gente se sente leve quando termina o filme. Lola e comentaristas, recomendo muito!
ResponderExcluirnossa que bizarro....
ResponderExcluirdaqui a pouco vai encher de mascu para comentar o ocorrido.
Jackeline:
ResponderExcluirSei que você perguntou para a Lola, mas tenho algo a pontuar sobre 'O Diabo veste Prada", rs.
Não acho que seja um filme feminista por várias questões, mas tem um diálogo que acho muito interessante no filme, é quando a protagonista, Andrea, conversando com um cara que está criticando a Miranda levanta a questão de que se a Miranda fosse homem ninguém criticaria tanto temperamento difícil e autoritário dela, mas estariam sempre elogiando o quanto ela é competente e genial, pois a Miranda só chegou na posição que chegou por ser realmente a melhor dentro do ramo dela, mas todo mundo só fala na fama de megera e esquece desse "detalhe".
Aí entra o questionamento: porque a mulher tem que ser dócil em qualquer situação (até mesmo num cargo de chefia e que exige grandes responsabilidades) senão é considerada um monstro enquanto que para um homem não tem problema nenhum se ele for um chefe exigente e assertivo para com seus subalternos?
Tem Juno tbm!
ResponderExcluirA garota transa com o rapaz só pq quer, não está apaixonada. Engravida, mas entrega o bebê para adoção e no fim não fica com o garoto, já ela só queria...sexo!
Acho legal tbm a hora em que o pai de adoção do beb~e se intressa por ela. tds pensam que vai rolar um romance, pois ela está frágil, ele é mais velho, mas ela não quer tbm!Uma menina super bem resolvida!
Colcha de Retalhos e Tomates verdes fritos é uma delicia de assistir.
ResponderExcluirAgora concordo com o Julio César, a Exêntrica familia de Antonia é o melhor.
Zimbabue...
ResponderExcluirNa africa essas bizarrices são comuns, muita gente vive matando albino pra fazer mágica com o sangue deles
Não sei se Preciosa é feminista, acho q não, mas concordo com tudo q a Dayane escreveu, considero um ótimo filme sobre preconceito. Mta gente pensou q seria um filme sobre superação e saiu do cinema com dor de estomago. Duas cenas perfeitas: qdo Preciosa percebe que é bonita com seu corpo e sua cor; qdo Preciosa pergunta para a assistente social (Mariah Carey) se ela é branca ou negra.
ResponderExcluirSempre tive essa exata opnião sobre Jackie Brown, como fico feliz por saber que "não estou sozinha" para usar a frase riot grrrl hehe.
ResponderExcluirE sim, um filme ser feminista ou no mínimo ter uma personagem feminista muito me interessa.
Lola,
ResponderExcluirAcho que não tem tão a ver só com machismo! Em tarantino, ela faz várias mulheres com personalidades diferentes! Há mulheres que são naturalmente mais submissas, delicadas e meigas, e há as que são mais destemidas, fortes e decididas. Acho que isso é tbm traço de personalidade!
Dayane, meu comentário não foi para você, e era sobre a forma como o filme foi vendido, na qual eu não gostei.
ResponderExcluirNão questiono o fato de que a mãe não devesse ser questionada e julgada, e sim apenas ela ter sido questionada, julgada e condenada, e nada se falar do pai, como se ele fosse um simples coadjuvante e não ator principal na psiquê de Preciosa.
É apenas um bom filme que trabalha os preconceitos de etnia e aparência, não é feminista, pois se fosse, estupro seria visto como crime hediondo (ainda mais envolvendo criança/adolescente como é o caso) e as personagens se revoltariam com a situação vivida por ela com o pai também.
Dani,
ResponderExcluirEu sei que não foi para mim, aliás, vc não disse nada de mais!Deu apenas sua opinião!
Então, feminista não é mesmo, mas não acho que um filme deva ser FEMINISTA para não explorara a imagem da mulher.
Mas é assim mesmo que acontece, Dani!O filme retrata exatamente a realidade: o pai sumiu, ou seja, o problema não era mais dele!Assim cm muitos pais somem no mundo por aí!E o estupro familiar, infelizmente, é tido cm algo banal por muitos. O filme mostra exatamente esse descaso!Se não fosse a professora conscientizar Preciosa, a assist~encia social continuaria dando um dinheirinho, o pai voltaria, estupraria de nv, seria preso por 1 mês, voltaria mais violento, estupraria mais uma vez...O que muda a história é que Preciosa entende que ela tem que tomar um posicionamento, que ela tem valor!Ela é,apesar do tamanho, da cor, da consição social, é um ser invisível em nossa sociedade!
Eu fiquei pensando muito num comentário que diz que o filme mostra que a mulher transa com todo mundo e não quer nem saber, faz o que dá na telha, aconselha a filha que engravidou a abortar e por isso é feminista...dependendo da forma de abordagem acredito que possa parecer uma caricatura, ou seja, acaba passando o recado de que toda a mulher feminista faz sexo com todo mundo...
ResponderExcluirSinceramente, essa relação entre mulher feminista = sexo com muitos homens me incomoda muito.
Tem mulher que é mega submissa, que acredita que os homens são muito melhores que nós e fazem muito sexo...
No entanto, existem mulheres que são fiéis, ou leais, como desejarem e são feministas...
Depois de ganhar o Oscar com Juno, a roteirista escreveu Garota infernal, no qual a Megan Fox é - literalmente - uma devoradora de homens, trash, trash... Pensando bem, as mulheres do filme são amigas e os mocinhos devorados não se salvam não...
ResponderExcluirGente boa, muito interessante a discussão de vcs. Essas são só algumas dicas pra avaliar se um filme pode ser considerado ou não feminista, mas há muitas nuances, muitas interpretações individuais. Por exemplo, acho que ninguém discute que um filme como Terra Fria (falei dele aqui), que mostra um grave problema de discriminação no trabalho, tem camaradagem feminina, tem personagens femininos fortes e mulheres rompendo barreiras, e ainda por cima tem final feliz, seja feminista. Mas o que dizer de Preciosa? Mostra um problema sério e tem personagens femininas fortes, mas não sei, pra mim, pelo fato da mãe ser uma vilã tão horrível, o filme deixa uma mensagem muito negativa sobre mulheres negras.
ResponderExcluirAlgo parecido acontece com O Diabo Veste Prada. A personagem da Meryl Streep é super poderosa e é uma megera. O filme não mostra que pode haver colaboração entre as mulheres. Pelo contrário, mostra que mulheres vão se matar competindo entre si. Mas sabe um filme que considero bem feminista e uma graça? Julie & Julia, também com a Meryl. Uma mulher serve de modelo pra outra e consegue fazer sucesso num meio só de homens (chefs).
Sobre mulher promíscua, alguém lembra de "À Procura de Mr. Goodbar"? A Diane Keaton faz uma professora nos anos 70 que vai pra cama com vários caras e é assassinada por um deles. Lógico que o filme não é feminista, porque o tom é todo moralista. Aliás, a maior parte das histórias que fala de mulheres liberadas sexualmente têm o mesmo tom, né?
E o italiano “Tomara que seja mulher”? Eu vi faz muito tempo, mas achei muito feminista... pra começar pelo título.
Putz, eu não consigo achar Juno feminista. Aliás, fiquei com péssima impressão daquele filme, achei o hype equivocado. Talvez eu deva vê-lo de novo.
Pois eu recomendo os filmes de Wayne Wang, diretor sino-americano, que frequentemente trata de questões como etnicidade e feminismo em seus filmes, falando, principalmente, de choque de gerações. Tente, Clube da Felicidade e da Sorte e Princess of Nebraska.
ResponderExcluirE estou esperando por seu último filme: Snow Flower and the Secret Fan.
Hanna é muito bom!
ResponderExcluirhttp://www.imdb.com/title/tt0993842/
A heroína e a vilã são mulheres.
Esqueça o esteriótipo de fêmeas frágeis e bobinhas.
Eu ia citar Hanna tbm!
ResponderExcluirAdorei Terra Fria, outro filme que gostei foi Cidade do Silêncio...
ResponderExcluirGostei muito de um filme libanês chamado "Caramelo". É sobre a vida de umas mulheres que trabalham num salão de beleza e mostra o apoio e amizade entre elas. Uma dessas mulheres namora um homem casado, e a parte mais interessante do filme pra mim é como a empatia com a esposa do cara foi fundamental pras decisões que ela tomou. Ah, a atriz principal Nadine Labaki também dirigiu o filme. Vale muito a pena, é raro um filme mostrar problemas femininos de uma forma tão delicada e verdadeira.
ResponderExcluirAlguém viu Mamma Mia? Tô tentando encaixar ele em algum lugar. Tudo bem que o filme gira em torno dos caras da Meryl Streep e da busca pelo pai, mas eu acho que a personagem da Meryl é forte nesse filme. E mostra a camaradagem entre mulheres [ainda que mais levemente]. Não sei. Opiniões?
ResponderExcluirJá que a Lola falou mencionou os filmes de super-heróis, o que acham de Thor?
ResponderExcluirCom certeza o que não faltam são personagens mulheres, e elas não são colocadas em papéis inferiores aos dos homens, não são "mocinhas só fazem gritar".
Mas realmente esse meio é machista. Pra vocês terem uma idéia, um dos motivos do seriado da Mulher Maravilha não ter dado certo foi o uniforme. Os fãs não aceitariam de maneira nenhuma uma Mulher Maravilha de roupas mínimas e salto alto, os produtores e acionistas certamente iriam querer ela com apelo sexual, e a polêmica em torno das primeiras imagens apresentadas foi suficiente para o projeto não ir adiante. Agora pensem, quantos heróis masculinos geraram 10% dessa polêmica em função dos uniformes? A maioria nem 1%, ninguém discute se um super-herói homem tem apelo sexual ou não, mas no caso de uma super-heroína os produtores acham que sensualizar a personagem é essencial para garantir o sucesso, enquanto que os fãs achariam um desrespeito (e com razão já lembraram da tosquice "Mulher Gato" com Halle Berry). Isso inviabilizou o seriado, e atrasou um possível filme talvez por décadas.
Lendo o post, pensei em Sucker Punch.
ResponderExcluirEu sei: há uma discussão enorme sobre ele porque as garotas usam cinta-liga, salto alto, são extremamente sexies, como objetos mesmo.
Mas eu considero o filme feminista. Primeiro sobre a história: são garotas que se unem e se sacrificam para serem livres dos seus algozes que as maltratam, no caso, homens. Elas se ajudam e se apóiam sempre.
Segundo porque apesar de viverem em um universo sexualizado e apesar de todas terem apelidos como Baby Doll e Blondie, elas tem consciência de que tudo aquilo faz parte dos desejos e elas convivem com isso - mas no mundo DELAS, elas estão com ar armas, elas estão lutando.
Eu vejo o filme como garotas que utilizam elementos patriarcais para utilizar ao favor delas e conseguirem se libertar.
Acho Mamma Mia muito feminista, Arlequina. Tem grande camaradagem feminina, a personagem da Meryl, além de ser uma mulher forte, teve vários parceiros no passado e em nenhum momento é condenada por isso, criou a filha sozinha, tem um ótimo relacionamento com ela... E no final a menina percebe que não tem que se casar já, que pode esperar. Acho que todas as mulheres saem empoderadas do filme. Quer dizer, o filme é bonzinho com todo mundo, homens também. Mas é sobre mulheres. E tem aquela cena bárbara, a melhor do filme, da mulherada largando tudo e cantando Dancing Queen. Não precisa de mais nada.
ResponderExcluirCéus, eu cometi uns erros feios de esquecimento de palavras no meu último comentário. Peço perdão D:
ResponderExcluirEu sou péssima para perceber essas coisas nos filmes, daí pensei em The Brave One (Valente) e fui ler a sua critica para entender se tem algo de feminista lá. Fiquei triste de ver que não tem comentários naquele post, eu estava louca para ver os comentários de todos sobre o filme.
ResponderExcluirSou apaixonada por Bastardos e Kill Bill :)
ResponderExcluirDesde pequena, quando eu comecei a ver animações com protagonistas femininas (geralmente animes, como Guerreiras Mágicas de Rayearth, que "mudou a minha vida" hehe), consigo notar que esse tipo de filme, livro ou animação com personagens femininas fortes, variadas, que possuem uma personalidade bem construída, foram importantes para a construção do meu pensamento feminista. Me permitiram ver que não existe só a mulher que pensa em roupas, casa, compras e homens durante as 24 horas do dia. Lembro que quando era menor tive uma fase meio crítica e depressiva, onde eu realmente me perguntava por que raios eu não tinha nascido homem, pq só eles podiam fazer coisas legais, como os protagonistas de filmes e desenhos. E,quando fui entrando em contato com outros materiais mais feministas, fui vendo que não era bem assim, e isso me fez um grande bem.
Pensando aqui, me remeti a série de livro As Brumas de Avalon, da Marion Zimmer Bradley. Vou confessar que não lembro direito da história para poder analisar se seria feminista ou não, mas lembro que gostava muito das personagens. Tem uma adaptação em filme tb. Pra quem não conhece, a obra conta a história do Rei Artur a partir da ótica das mulheres envolvidas: Viviane, a senhora do Lago; Morgana, meia-irmã de Artur e feiticeira; Gwenhwyfar, esposa de Artur... Pela minha memória, era bem interessante. Outro ponto bacana que o livro aborda é a subtituição da antiga religião celta, que cultuava a Grande Mãe, pelo cristianismo, o Deus Pai e sua opressão ao feminino.
Brumas de Avalon é perfeição. Não lembro direito do filme, mas a série de livros é ótima. Tem muita amizade feminina (e os princípios da rivalidade também, na pessoa daquela rainha chata e loira). Tem muita crítica ao modelo patriarcal que convencionou em demonizar antigas religiões pagâs e, com isso, reduzir o papel da mulher na sociedade.
ResponderExcluirO final é tão triste, com Morgana percebendo que as mulheres dos novos tempos iriam se apegar à Nossa Senhora porque todas as outras deusas iriam dar apoio independente de qual época seja. Ela mal sabia que anos à frente, a Idade Média começaria e pessoas como ela seriam queimadas e exterminadas =(
Uma referência não nos filmes, mas nos videogames, que percebi recentemente: Portal.
ResponderExcluirO jogo consiste basicamente de resolução de puzzles, usando uma arma que cria portais (uma entrada e uma saida em qualquer parede lisa, interligadas). A protagonista é uma mulher, e a principal vilã (apesar de ser um computador), é uma mulher. Não tem sexismo, não tem interesse sexual, mas tem o humor ácido dos comentários da GladOS (o computador), e, no fim de Portal II, temos acesso a materiais extras que incluem uma história em quadrinhos dando ainda mais importância à protagonista do jogo. Tem personagens homens no título? Tem. Eles não se interessam sexualmente pela protagonista, não a maltratam, mas apenas a tratam como um ser humano qualquer. Sem bromance, sem rivalidades femininas.
De primeira, eu nem tinha me tocado. Mas só percebi quando parei para analizar o jogo. Tem ele para PC (via Steam) e X-Box, e é SUPER recomendado para qualquer um que tenha interesse e disponibilidade para jogar. Vale muito a pena.
Aqui tem um trailler: http://youtu.be/TluRVBhmf8w
Relicário, pela minha interpretação, Potiche não faz caricatura de feminista. É a história de uma mulher que começa acomodada e motivo de riso quando cogitam que ela seja diretora da fábrica e termina com uma vida própria. Os detalhes dela ser sexualmente ativa e aconselhar a filha a abortar só mostram que ela tinha personalidade liberal o suficiente para não se acomodar em um casamento falido e uma rotina monótona. E a reação de um personagem supostamente liberal ao saber que ele não foi o único caso extraconjugal dela mostra como as pessoas encaram as mulheres: "Eu a tinha em um altar", ou seja, divide as mulheres em santas e putas. Bom, vê o filme e tira as suas conclusões.
ResponderExcluirhttp://televisao.uol.com.br/colunas/flavio-ricco/2011/10/19/em-nova-tentativa-de-aproximacao-rafinha-se-reune-com-direcao-da-band-para-tentar-acordo.jhtm
ResponderExcluirAs Brumas de Avalon é excelente. Aliás, acho que quase toda a série de livros da Marion Zimmer Bradley é sobre essa linhagem sagrada matriarcal de Ávalon, que teria começado na Atlântida e terminado nos tempos de Camelot, "Brumas" encerra com chave de ouro a "saga". Além disso, é uma das poucas versões da história do Rei Artur que não coloca uma mulher (Gwinevere) como a culpada pela queda do reino.
ResponderExcluirO filme não é muito bom, dizem que era pra ser uma série e acabou sendo editado como filme. Se nem sempre é fácil transformar um livro em filme, imagina transformar 4 livros em um filme... não que o filme seja um lixo, mas ninguém pode negar que os livros mereciam uma adaptação melhor.
achei esta definição de Manic Pixie Dream Girl (q tem aparecido em muitos filmes) e adorei ver o oposto, no caso a personagem da Kate Winslet no Brilho Eterno, que não está lá só pro crescimento do personagem masculino, mas que evolue também ( http://en.wikipedia.org/wiki/Manic_pixie_dream_girl )
ResponderExcluirGente, acredita que eu ainda não vi Sucker Punch?! Quero muito ver, porque já ouvi gente dizer que é femininsta, e que é o velho clichê de meninas bonitas sendo objetificadas.
ResponderExcluirPutz, eu tinha preconceito com Brumas de Avalon apenas porque era bestseller. Acabei nunca lendo. Hoje me arrependo, porque tem muita gente em que eu confio que adora.
Nanachan, raramente vai haver algum comentário em posts antes de janeiro de 2008. Isso é porque o blog só começou nessa data. Eu escrevo desde 1998, e muita coisa eu consegui encontrar e colocar no blog, sempre com a data em que foi originalmente publicado. O Valente eu vi nos EUA em 2007.
Essa resenha me fez lembrar que nunca assisti Jackie Brown. Se eu já era um curioso, agora então...
ResponderExcluirSobre tramas feministas, não me esqueço de Kill Bill (citado obviamente pela Lolinha) e Mulan da Disney. Vi esses dois filmes mais de 20 vezes com certeza!
Alguém lembra daquele filme chamado "Sete mulheres e um destino"? Acho que era bem tosquinho, mas quando eu era pequeno eu adorava!
PS: Já ía me esquecendo. To começando a ler os livros da saga "As brumas de Avalon" e to achando bem feminista. Muito já leram, mas pra quem ainda não leu, eu recomendo!
As animações do Ghibli realmente são boas também nesse quesito, personagens femininas sempre ricas e marcantes. Comentaram tb sobre a Pixar, parece que um dos próximos lançamentos, Brave, é centrado em uma princesa arqueira. Eis o trailer: http://www.youtube.com/watch?v=tYg0VgPy6Uk Acho que será interessante
ResponderExcluirBem lembrado, Brave (o próximo filme da Pixar, se não me engano) parece ser bem promissor quanto ao feminismo. Lembro de ter lido um comentário a respeito como "ótimo, mais um filme de menina", e felizmente várias respostas a altura. Aí está um reflexo do machismo da indústria cinematográfica: quando, finalmente, há personagens mulheres fortes no enredo, o público, acostumado a clichês, tende a reagir dessa forma.
ResponderExcluirE gostei de terem citado o jogo Portal, sempre o vi como feminista mas não me ocorreu citá-lo aqui. Uma vez li uma interpretação do jogo que via a história como a libertação da mulher contra antigos conceitos machistas. Não acho que o jogo tenha sido feito com esse propósito, mas achei interessante.
É verdade, Lola. Faltam filmes que retratem as mulheres como seres humanos.
ResponderExcluirAté hoje, eu espero um filme sobre o nazismo que mostre a participação das mulheres no movimento.
Grupos de mulheres se uniam para levar presentes e apoio a Hitler quando ele foi preso nos anos 20. No auge do regime, as líderes femininas escreviam livros direcionados às mulheres e estimulavam os homens a se associarem ao partido. As mulheres foram, no mínimo, metade da força que moveu aquela loucura, mas os filmes sobre nazismo omitem isso.
Pra mim, a atuação delas nessa loucura mostra: a) como as mulheres atuam, nos bastidores e de modo bem incisivo; b) como muitas mulheres podem contribuir para construir uma sociedade misógina e estúpida; c) como nenhum movimento político pode prescindir das mulheres.
Claro que elas também agiam ativamente do outro lado. Na Resistência Francesa havia muitas mulheres. Como atuavam nos bastidores e na articulação, o papel delas costuma ser diminuído. Numa Guerra marcada pela espionagem, poucos se lembram das inúmeras informações obtidas por intrépidas secretárias, uma força subterrânea que agia dos dois lados.
Há também as heroínas como Aracy Guimarães Rosa, o Anjo de Hamburgo. Trabalhando como secretária para a diplomacia brasileira na Alemanha nazista, ela salvou a vida de centenas de judeus. Transportou alguns no porta-malas do próprio carro, valendo-se da função para atravessar a fronteira sem ser importunada pela polícia de Hitler. Chegou mesmo a brigar com soldados que tentaram revistar o carro. Uma heroína cinematográfica, mas não há nenhum filme sobre ela. Uma lástima!
Sobre filmes com mulheres protagonista, recentemente me indicaram Uma mulher contra Hitler, sobre a resistência dos estudantes alemães, mas ainda não assisti e não sei se é feminista. Tomates verdes fritos é maravilhoso, mas me liguei mais na parte romântica. Na linha romance, também gostei dos modernos e pops Três lados do Amor e Beijando Jéssica Stein. ;)
Também ia citar as Brumas de Avalon, mas tenho minhas dúvidas quanto ao feminismo dele. Como alguns já disseram, o fato de a história trazer mulheres protagonistas fortes não quer dizer que a obra seja necessariamente feminista.
ResponderExcluirE no final o patriarcalismo cristão vence, enquanto a Grande Deusa se perde nas brumas.
Lola,
ResponderExcluirNão estou respondendo ao teu post porque ainda não tive tempo de ler... mas vim compartilhar minha revolta com essa matéria que li hoje: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/10/19/site-defende-rapaz-que-quebrou-braco-de-jovem-em-natal-e-diz-que-mulher-e-para-apanhar.jhtm
Fico impressionada como, quem defende a tal da liberdade de expressão sem conseqüencias, como a de Rafinha Bastos, não percebe que está defendendo isso aqui...
Sem contar que quem curte e ri das piadinhas dele, está rindo disso aqui também. A única diferença entre uma e outra é que uma se traveste em humor!
Sorry... precisei compartilhar!
Brumas de Avalon pode ser considerado feminista sim. É narrado pela Morgana e tudo. O que acontece é que é justamente uma história sobre essa transição da Antiguidade, em que o matriarcado foi substituído por patriarcado, mas isso não quer dizer que a autora é contra feminismo. Tem outros livros dela, menos famosos, de ficção científica que contam a história de uma "Sociedade das Amazonas Livres". Acho que é bem clara a opinião da Marion Zimmer.
ResponderExcluirAlguém falou de Sucker Punch. Eu adorei esse filme. Gostei muito das protagonistas e, pra mim, como jogadora de RPG e video-games, foi demais ver as garotas matando orcs e zumbis nazistas, ainda mais como uma metáfora para a luta contra a sociedade patriarcal.
Basicamente Brumas de Avalon é uma visão feminina e do povo conquistado sobre a ocupação da Grã-Bretanha por Roma. Ainda por cima as personagens mulheres, como a Viviane e a Morgana tem poder político e são decididas.
ResponderExcluirLi todos os comentarios e ja renovei a minha listinha de filmes para ver no final de semana, hehehe! ;)
ResponderExcluirNao vou repetir filmes que ja vi e ja foram citados, entao citarei apenas um, pra acrescentar ao post.
"The Runaways." que mostra a historia real da primeira banda de rock formada somente por mulheres da historia. Considero o filme feminista pq em TODOS os filmes de rock, as mulheres é mostrada somente como a groupie, ou seja, como a "mulher-que-aquece-e-faz-sexo-com-os-rockstars". "Runaways" mostra as mulheres fazendo rock'n'roll e historia numa epoca e cenario musical aonde isto era completamente inpensavel.
Acho que filmes sobre esse tema, também tem o School of Rock, que tem aquela menininha que se recusa a ser grupie e vira a gerente da banda. E parte da banda é composta por garotas.
ResponderExcluirEu adoro Brumas de Avalon!
ResponderExcluirPra mim, é super feminista, sim.
Entretenimento feminista não é só mostrar mulheres se dando bem e um final feliz.
É também visualizar os acontecimentos a partir da ótica de uma mulher, seus sentimentos, suas lutas... Coisas que faltam bastante no entretenimento mainstream. Pelo menos de forma decente. Eu não me identifico nada com essas Becky Blooms da vida, que só pensam em compras e maquiagem.
Eu lia e me identificava demais com alguns sentimentos da Morgana. E ela não é uma garota boazinha perfeita, tem o seu lado cruel também. E isso é bom, dá mais realismo para a coisa.
Esse negócio de "desenho com menina protagonista não faz sucesso" é muito nada a ver. Eu saía com uma turma que assistia desenhos japoneses, e mesmo os mais femininos possíveis, feitos de garotas para garotas (como Rayearth) eram cheios de fãs garotos. Sem falar que o irmãozinho do meu namorado adora Meninas Superpoderosas, Juniper Lee (esse é muito bom, sobre uma menina que herda poderes psíquicos da avó e combate monstros) e Princesas do Mar =D
Garota Purpurina: sobre o Portal, tem uma web comic que mostra que a Chell foi escolhida por demonstrar maior tenacidade nos testes. Isso aparece no Portal 2 como algumas dicas, em referência a comic.
ResponderExcluirspoiler: o que acontece é que um cientista da Aperture que queria acabar com a empresa, viu os testes da Chell e colocou ela na frente na fila de "test subjects", porque ele confiava que com a tenacidade dela, ela conseguiria acabar com a Glados e com a corporação. Chell é uma das minhas personagens favoritas de jogos, aliás, apesar dela não ser muito falante. X3
@Hel: Lembra das Guerreiras Mágicas de Rayearth? \o/
ResponderExcluirComo o meu diretor preferido é o David Lean, sou suspeito para falar, mas acho que ele retrata a figura feminina como poucos. "Um Breve Encontro" (também intitulado impropriamente como "Desencanto"), "Summertime" e "Passagem para a Índia" são feministas, sem dúvida. Além de serem obras-primas do cinema.
ResponderExcluirTodas as protagonistas femininas do Lean têm personalidades marcantes. A mais famosa é com certeza a Lara (Julie Christie), do filme "Doutor Jivago".
Stanley Kubrick falou que todos os filmes do David Lean devem ser assistidos. Mas pelo menos "Passagem para a Índia" eu vou insistir que quem não viu, veja.
Rayearth é um dos meus animes preferidos. Chorei horrores quando elas tiveram que matar a princesa Esmeralda no final da primeira temporada. Card Captor Sakura também tem boas personagens femininas. Sailor Moon mais ou menos, né, porque, apesar de a Sailor Moon ser a mais poderosa, ela sempre precisava do Tuxedo Mask pra salvá-la no meio da briga e "inspirá-la" a lutar direito...
ResponderExcluirLembrei de As Horas.. seria feminista? O que vcs acham?
ResponderExcluir@Elisa Maia: pelo menos havia uma Sailor assumidamente lésbica.
ResponderExcluirE também chorei no final de Reyearth. Pior que eu tinha que ver escondida, porque minha mãe achava muito violento.
Mas por outro lado ela me deixava jogar Tekken 3 no fliperama da cidade sem problemas (o que foi essêncial pra minha formação de gamer).
intitulado como Silvio Koerich, o “rei dos búfalos viris”, o site traz uma montagem com a foto de Rômulo
ResponderExcluirDiante das ofensas e frases racistas, advogados da estudante já ingressaram com pedido de investigação no MPF (Ministério Público Federal) no Rio Grande do Norte para que descubra o responsável pela página e peça a retirada do conteúdo da internet.
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ah tinha que ser.....!!!! faço votos que descubram e caiam em cima desse cara com tudo!!! bandido safado.
Sem duvida o filme Brumas de Avalon, alem de eu adorar a narrativa, é bem feminista sim, e fala da transição da religião que era praticada antes do cristianismo, a adoração da deusa, e do sincretismo que acabou ocorrendo na região da bretanha, acho que foi a historia mais feminista que eu ja vi, pois até a religião que era praticada era a adoração dessa deusa, haviam as sacerdotizas, e o único homem de destaque era o Merlin, as principais personagens eram todas as mulheres, Morgana, Gwinevere, Viviene, e muitas outras. Os livros dessa serie são meus favoritos, o filme não tem o mesmo impacto dos livros mas é bom tambem.
ResponderExcluirPersepolis embora seja um desenho, é muito bom tambem, principalmente pra quem quer entender o que aconteceu no Irã.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA.H.B.: Sim, Sailor Moon tinha suas personagens boas, mas pra mim a Sailor Moon não era uma delas, hehe. Já em Rayearth, acho que não tinha uma personagem ruim, todas eram bem construídas. E aposto que sua mãe só achava violento porque elas tinham espadas, porque não me lembro nem de ter sangue! o_O
ResponderExcluirRayearth era bom demais. Era super libertador pra mim, me identificava um monte com a Anne, que além de ser uma menina de espada ainda era nerdinha e quatro-olhos que nem eu, numa época em que eu sofria um pouco de bullying por isso hehe...
ResponderExcluirSobre Card Captor Sakura, já li em alguns lugares que nos EUA a série sofreu muitas mudanças por causa do machismo. Tiraram o nome da Sakura do título, deixando só como Cardcaptors, e vários episódios foram editados para diminuir um pouco a importância da Sakura como protagonista e aumentar a importância do Syaoran. Além disso, também tentaram diminuir a relação homossexual entre o Touya e o Yukito. Felizmente, o Brasil exibiu a versão sem cortes.
Esse post me lembrou um artigo muito legal que vi no cracked:
ResponderExcluirhttp://www.cracked.com/blog/6-obnoxious-assumptions-hollywood-makes-about-women/
Lola, adivinha quem aprontou de novo e está na mira da polícia? Não, não é o Ralixo, é do site que te ama e idolatra, o tal site dos mascuslixos: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/10/19/site-defende-rapaz-que-quebrou-braco-de-jovem-em-natal-e-diz-que-mulher-e-para-apanhar.jhtm?mid=509621
ResponderExcluirGabriele: mas fazem isso mesmo. Procura no google as capas americanas do jogo do Kirby em comparação com as capas japonesas. Os americanos fazem ele parecer mais "malvado" em suas versões.
ResponderExcluirPra quem não sabe, o Kirby é uma bola rosa com olhos enormes.
KIRBY, ADORO <3
ResponderExcluirE eram duas personagens assumidamente lésbicas. Um casal, na verdade: Sailor Neptune e Sailor Uranus. Havia também muito subtexto com Sailor Mars (Que dizia que não precisava de homens) com a Sailor Venus, e a Sailor Jupiter era outra tomboy que na versão original era uma delinquente juvenil (O design dela, cabelo cacheado e saia longa, é inspirado nas sukebans japonesas, delinquentes escolares). No mangá, a Sailor Uranus chega a beijar a Sailor Moon.
O Tuxedo Mask vai perdendo importância com o passar da série. Depois da série R, vem a S e a Super S, onde ele mal aparece e o foco são mesmo as Sailors, a amizade delas, o grupo de amigas, como equilibrar uma luta contra o mal com uma vida comum... Eu gosto MUITO de Sailor Moon e acho uma série super bem-feita para mulheres jovens e garotas na maioria das suas partes. Em vez de promover discórdia entre mulheres como vários shoujos que vejo que são basicamente "lute contra todas pra conseguir seu homem-prêmio, ele vale mais que elas", promove amizade, camaradagem, e toda menina que via Sailor Moon que conheço brincava disso com suas amigas, e não podia ter garotos porque o único garoto do show era inútil e elas davam conta de tudo sozinhas! :p
Também gosto de Sakura, mas tenho um problema com a CLAMP por causa dos subplots yaoi... Eu tenho meio que um problema com yaoi (Relacionamentos homossexuais masculinos entre rapazes LINDOS, basicamente). A história da Sakura é tão linda, com a Tomoyo (Que É LÉSBICA! Pode procurar), com um entendimento com a Mei-Lin depois, mas o pessoal presta muito mais atenção no Touya (Irmão da Sakura) e Yukito (Pseudo-love interest dela), que na verdade são um casal... E aí a CLAMP aproveitou para explorar muito isso, e agora vejo enredos tipo "Menina bonita e aqueles dois caras sexy ali que se pegam". xxxHolic, que tem a Yuuko, mas o foco fica no Watanuki e Doumeki, que são cheios de implicações. O Watanuki tem até uma love interest, a Kunogi, mas ela é bem... Comumzinha, sei lá. É até mais interessante ver a dinâmica Watanuki-Doumeki.
Tokyo Babylon também... Eu queria ter aproveitado melhor. Os protagonistas são irmãos gêmeos Subaru e Hokuto, mas a dinâmica é muito mais do casal Subaru-Seishirou, outro personagem masculino. A Hokuto fica de fora, tadinha.
Agora...
JÁ VIRAM UTENA, NÉ?
Aquilo SIM é anime feminista! :DDD
Gabriele, também ouvi a mesma coisa sobre Card Captor Sakura nos EUA. Pra comprovar esse tratamento que o anime recebeu lá, atesto que a música de abertura canta o nome do desenho como "Card Captors" e em nenhum momento menciona a Sakura. A primeira temporada também começa só lá pelo episódio 6 ou 8, que é quando o Shaoran aparece. Os episódios anteriores são mostrados apenas em flashback. Quanto a esconderem as relações homossexuais no anime, era de se esperar, mas imagino que tenham tido muito trabalho com isso, porque tem muitos relacionamentos meio homos: Tomoyo e Sakura, Touya e Yukito, Shaoran e Yukito... Sem contar os casos do que eu chamo de "pedofilia inocente": Rika e o professor, Eriol e a professora Mizuki, o pai e a mãe da Sakura.
ResponderExcluirEnfim, que bom que nós aqui vimos a versão sem cortes que veio direto do Japão e não sofremos com nenhuma alteração de diálogos pra disfarçar as questões polêmicas. Lembro até hoje de um episódio de Rurouni Kenshin em que tem uma vilã que na verdade é homem (travesti), e aqui no Brasil, quando eles questionam o gênero dela, a dublagem diz "não, é claro que eu sou mulher" ou coisa assim, quando no original ela diz "sim, eu sou travesti, e vou acabar com você agora". Lamentável.
Ainda não vi Utena. Preciso. Tem uma lista gicante de animes para eu assistir.
ResponderExcluirmas devo confessar que gosto de ler yaoi e escrevi um romance com essa temática. :P Não sou uma fangirl sem noção, mas acho bonito.
Agora, quando via Sakura, lá pelos 11 anos, era porque gostava da Sakura mesmo. Lembro que desenhei as cartas clow e fiz um báculo de papelão (cosplay de criança) e tentava imitar as falas da personagem.
Sou weeaboo, me processem!
ResponderExcluirUtena é a história de uma garota que é salva por um "príncipe" e decide que também quer ser um príncipe quando crescer, e salvar princesas. Aí ela entra no colégio Ohtori, vê um cara maltratando uma mulher, vai defendê-la e de repente eles estão duelando. Ela descobre que esse sistema de duelos é pela "Noiva da Rosa", que, no caso, é aquela mulher, a Anthy. Ela vence, e a noiva da rosa agora é "dela". Ela, claramente, está perplexa. O enredo se desenvolve com várias temáticas como adolescência, sexualidade, papéis de gênero, os papéis das mulheres em contos de fadas (Que é muito importante, afinal ou elas são princesas passivas ou são bruxas malvadas, e só), homossexualidade, bissexualidade, traumas, revolução, feminismo, blablablá... É MUITO bom. Vale a pena assistir. Mas já aviso que o anime é altamente surreal e metafórico, também.
http://www.youtube.com/watch?v=HL25C0H9vVw&feature=related
Dêem uma olhada na abertura ao menos pra ver como é bonita. (Desculpem estar fangirlando. Eu REALMENTE gosto de Utena.)
Aoi Ito, é verdade, Sailor Moon vai melhorando ao longo das temporadas! Mas a primeira, que passava na Manchete, tinha umas coisas meio tristes, como mostrar toda garota sonhando em ser noiva, princesa, linda, magra etc. Mas quero deixar claro que, na verdade, eu gosto muito de Sailor Moon. XD
ResponderExcluirEm xxxHolic, eu não sei se o Watanuki e o Doumeki têm um relacionamento homossexual. Existe uma certa tensão, mas ambos têm interesses héteros também. Bom, no CLAMP, as coisas não costumam ser muito preto ou branco, né?
Estão de brincadeira que cortaram o Sakura do Sakura Card Captor nos EUA? Os americanos tem cada idéia...
ResponderExcluirUma coisa que gostava em Sakura Card Captor (porque só Sakura, é molho de soja, que nem Lola falou no twitter hahaha) era a coisa da amizade. E é uma coisa que acontece em anime. A maioria dos animes (dos que eu vi, pelo menos) não tem muita essa coisa de rivalidade feminina. A amizade é um valor muito importante, e nos animes, as garotas sempre são unidas. Quando eu assisti, mais velha, até estranhei as amigas todas se elogiando. "Ah, fulana-chan cozinha tão bem! Ah, cicrana-chan é tão boa nisso". Não tinha rivalidade nem maldade nenhuma. E, pra mim, foi um choque porque eu estava acostumada com as meninas falando mal uma das outras pelas costas.
Uma coisa que reparei em anime (assistindo um esses dias, o High School of the Dead) é que ele tinha um número abusivo de closes em calcinha, sutiã, peito e isso me incomodava. Mas o que reparei também é que, em nenhum momento, o mocinho se sentia no direito de rebaixá-las. O único cara que tentou se aproveitar foi deixado à morte, com os zumbis (a história é sobre zumbis). E todas as garotas eram pessoas, não objetos, a despeito do quão peito elas tenham. Não sei, essa é uma idéia imatura que tive esses dias, quando estava assistindo. Eu realmente queria ler uma análise sobre anime e feminismo.
Um filme que eu AMO em termos de força feminina é A Excêntrica Família de Antonia, já citado aqui nos comentários.
Bah, eu também gosto de ler um bom yaoi e também já escrevi. Essa minha conta é na verdade de uma história com essa temática que se passa no Japão de 1920. O problema que eu vejo na fandom de yaoi é que glamourizam DEMAIS o relacionamento homossexual masculino, tanto que qualquer mulher é marginalizada. Mulher na maioria dos yaois é ou irmã/amigay do passivo ou malvadona que quer destruir o relacionamento. E como yaoi é feito para mulheres, já viu... O resultado é um monte de moças jovens que são totally pró-gays, amam gays, mas EWWWW lésbicas, EWWWW mulheres!
ResponderExcluirAlém de que a maioria dos yaois segue uma receita extremamente heteronormativa. O passivo é baixinho, tem olhões, é fofo, kawaii, uguu, delicado, fraco, manso... O ativo é forte, alto, másculo, é frio, calculista... Situações com duas personalidades "ativas" ou "passivas" não existem, e situações fora dessas duas parecem também não existir. Mesmo quando dois homens não são um casal yaoi, quando as fãs os "casam", um sempre é extremamente feminilizado e outro é amasculado... Fora o problema que estupro = amor nessa cultura yaoi.
Eu gosto, mas a cultura em si me deixa muitos problemas... Já cansei de ver fangirls falando que ADORAM um personagem, acham ele muito lindo, e por isso estuprariam ele, ou querem que personagem X estupre personagem Y, é um negócio muito tenso. D:
Bah, Luna, isso aí é apelação pro male gaze, pra vender mais. Por mais que os personagens em si não se sentissem no direito de rebaixá-las, o objetivo é que elas sejam objeto sexual para o garoto que está vendo. Não vi esse anime por causa disso. Não quero peitos e bundas sendo mostrados em um treco de sobrevivência, acho uma distração do enredo principal, sem motivo, inútil, só para chamar atenção do público-alvo.
ResponderExcluirE é, Watanuki e Doumeki não eram explicitamente homossexuais, mas que tinha todo o subtexto implicando pra isso, tinha :p A CLAMP não é boba, ela sabe o eleitorado que tem.
@Aoi Ito: sim, meu problema com os fãs de yaoi é justamente o que você falou. Sempre achei estranha essa transferência de valores tradicionais e a misoginia gratuita de muitas fãs.
ResponderExcluir@AHB
ResponderExcluirImagino que, como yaoi era, se não me engano, uma "escapatória" para a sexualidade feminina japonesa, a idéia era que as mulheres pudessem se identificar com um deles. Daí nasceu o passivo feminino e o ativo masculino.
Agora, o estupro eu REALMENTE não sei. É tão fucked-up que eu nem mesmo. D:
Droga, toda vez que falam de Utena eu morro de vergonha por nunca ter visto! >.< Preciso urgentemente corrigir isso.
ResponderExcluirLuna, sim, cortaram a "Sakura" e ficou só "Card Captors" nos EUA. Um absurdo! E você tem razão, por mais que role um fanservice (peitos, calcinhas, bundas etc), as personagens femininas nos animes em geral continuam sendo pessoas e não objetos. E sempre rola respeito por parte dos homens, que às vezes até tentam não olhar pra parte exposição do corpo feminino, mudam de assunto... Nunca vi se aproveitarem da situação (mas claro que quem se aproveita é o espectador, né?...).
Esse High School of the Dead realmente me irritou com toda aquela peitarada, mas as personagens continuam sendo relevantes... Enfim, os japoneses têm muito isso de usar animes, mangás e jogos pra fins meio masturbatórios...
Eu AMO fanfics, apesar de só ler um gênero que é o Drarry, de Harry Potter. Mas existe essa coisa sim, quase preconceito. Nas fanfics Drarry, por exemplo, muitas fãs acham que Draco é o ativo e Harry o passivo e não pode sair disso. Quando uma escritora (porque eu nunca vi um escritor de fanfic drarry) resolve inverter, dá-lhe críticas.
ResponderExcluirEm relação a estupro, é outra coisa que o povo de fanfic não sabe dosar nem um pouco. Já vi fanfic que estupro era repetido em todos os capítulos, e coitado do Harry que era abusado pelo Duda Dursley, Draco e o diabo a 4.
As escritoras de fanfic são extremamente criativas, mas consegue ser extremamente pervertidas e loucas quando querem.
Fanfic é um troço forjado no inferno com a benção de Baal. :P
ResponderExcluir(brincadeira.)
Eu escrevi bastante fanfiction, mas não desse tipo. Daí achei que era melhor escrever textos originais mesmo.
Adendo, pra não ser injusta: os americanos também abusam do soft porn nos quadrinhos. Só ver as poses e roupas em que as personagens femininas são desenhadas, parece que a vida delas é uma eterna sessão de fotos pra Playboy...
ResponderExcluirViu, temos que fazer um grupo para discutirmos nossas escritas. :p Tenho um draft de quase 500 páginas de fantasia medieval, alguém se arrisca?
ResponderExcluirAoi Ito: parece legal, onde encontro pra ler? XD No meu blog tem alguns dos meus contos, alguns com temática feminista, e esse romance com um relacionamento entre dois jovens.
ResponderExcluirElisa Maia, eu penso nas heroínas de quadrinhos, X-Men e tudo mais. Os homens usam máscaras que cobrem todo o rosto, spandex que cobrem todo o corpo... As mulheres raramente usam máscara (disfarce tão bom quanto o Superman/Clark Kent, ou ainda pior; ele ainda usava algo em alguma forma, né...), exageram no decote, lutam de salto-alto, com longos cabelos sedosos e soltos (Nem pra pôr uma trança! A Tempestade e Jean Grey nunca prenderam o cabelo numa árvore enquanto voavam ou algo assim? D: )... E, claro, o famoso Women in Refrigerators, onde a personagem feminina é morta só para incentivar o herói a virar macho e se vingar!
ResponderExcluirLeia mais aqui:
http://tvtropes.org/pmwiki/pmwiki.php/Main/WomenInRefrigerators
:D
Pois é, eu estava refletindo sobre isso. Nos animes que eu vejo, pelo menos, nenhum cara fica "em cima" das garotas. Em High School of the Dead, eu conseguia mentalizar: das 5 garotas, uma é médica, outra luta kendo, outra é boa de briga (com mão e espada) e a outra é a mais inteligente, a estrategista. E tem os dois caras, o líder que é só isso mesmo e o cara que sabe tudo de armas, um nerd militar.
ResponderExcluirE quem dirigia os transportes (quase sempre militares) era a médica (que me irritava porque era a mais usada para fins mansturbatórios do espectador com os peitos gigantes -como Elisa colocou)
Eu lembrei agora de Love Hina, não sei porquê. Toda vez que Kouta acaba, acidentalmente ou não, espiando as garotas nuas ou qualquer coisa do tipo, sempre acaba levando uma porrada. As garotas da pensão são muito unidas nisso e nenhuma perdoa o cara se ele tenta invadir o espaço delas. E dá-lhe exagero de espaço, porque um chute leva o cara pro espaço rs
Tô achando maravilhoso essa caixa de comentários, um bando de menina que gosta de ver anime e essas coisas <3
ResponderExcluirEu vou ver Utena... nunca ouvi falar /vergonha. Obrigada pela dica! =)
Luna: você quis dizer "uma bando de nerd terminal". Bom, eu admito que sou nerd bagarai, pelo menos. :B
ResponderExcluir@Aoi: bem lembrado. Sobre os x-men, o Milo Manara fez uma revistinha soft porn chamada X-women que tira sarro desse clima "safadinho porém puritano" dos quadrinhos americanos.
#transformando a caixa de comentarios da lola em forum otaku#
ResponderExcluirNunca vi Utena. Agora me deu vontade de ir atrás.
Outro bom é Versailles No Bara :3
Também gosto de animes. Minha sobrinha de 4 anos já vê Sailor Moon e CDZ, meus favoritos de 16 anos atrás.
ResponderExcluirE também curto fanfic yaoi, na verdade curtia porque tem muito tempo que não leio - não tenho tempo - e gostava dependendo da história, pois tinha muita coisa sem pé nem cabeça e muita escritora que transformava um dos personagens (o uke) numa mulher praticamente.
Curtia algumas fanfics de HP, mas mais de Saint Seiya - prato cheio também, né?
O último anime que vi foi Kyou Kara Maou, um shounen-ai de aventura muito fofo.
Mentira! Vi Junjou e um outro da mesma autora depois de KKM.
Mas não lembro de ter visto um anime feminista, pois os japoneses são bem machistas e retratam muito isso nos animes - ainda que Sailor Moon tenha mudado de cara com o tempo, mas nunca me conformei com as roupinhas e com a Serena reclamando de estar gorda sendo esquelética e sempre querendo casar.
Enfim, já era filmes feministas xD
Aoi Ito, então, eu conheço essa trope. Aliás, uma das causas pelas quais eu não gosto muito de quadrinhos e desenhos americanos é esse tratamento dado às personagens femininas. Elas normalmente só existem em função dos homens e são mostradas pra excitar o leitor. Uma vez eu vi um desenho engraçado sobre a escolha dos uniformes dos heróis e das heroínas. De um lado, uma ilustração original da revista, do Lanterna Verde homem no chão sendo pisado pela Lanterna Verde mulher (super dominatrix mesmo). O uniforme do Lanterna Verde é aquele verde e preto, colado, mas cobrindo o corpo todo. Já o da Lanterna mulher era um maiô rosa (>.>) todo recortado na frente, só cobrindo mesmo a virilha e os mamilos. Ela também usava luvas e aquelas botas até o meio das coxas. Do outro lado, fizeram um desenho do Lanterna Verde homem usando o mesmo uniforme escolhido pra Lanterna mulher, pra mostrar o quanto ele é... Bem, pornográfico.
ResponderExcluirJá nos animes eu vejo algo parecido, mulheres com roupas sexy e muito fanservice, dependendo do público-alvo. Mas elas ainda têm razão de existir na história, e sua existência não serve aos homens. É como se elas tivessem duplo propósito: excitar o espectador e participar da história. O ponto bom é que os animes sempre deixam claro que os homens não têm o direito de violar as mulheres, por mais que elas se mostrem.
Eu já escrevi umas fics de Sakura, tinham aceitação muito boa no site em que eu publicava. Tinha uma em que o Shaoran e a Tomoyo trocavam de corpo com a Carta Troca, e rolavam umas explorações de papeis de gênero, porque o Shaoran é todo nervoso e a Tomoyo é super meiga... E eu nem sabia o que eram papeis de gênero! :D
@Aoi Ito: entra em contato pelo meu blog. Realmente fiquei interessada em ler seu trabalho. :)
ResponderExcluirElisa, no mundo animê, nosso gênero é o Josei, feminino adulto, e são mais realistas, porém, dificilmente você achará algum no Brasil ou até mesmo na internet em português.
ResponderExcluirtb n levo muito a sério esse teste, não, pq tem muito filme bom q n cumpre o requisito... mas realmente passei a reparar mais na presença de mais de uma mulher relevante pra história e é bem raro.
ResponderExcluiralguns q eu gosto e considero aceitáveis por esses termos: chocolate, tomates verdes fritos, volver, thelma e louise, o preço de uma escolha, billy elliot (n passa no teste, mas tem uma mensagem legal contra o machismo e a homofobia), now and then, o clube das desquitadas, persepolis, segredos e mentiras, vera drake
dos brasileiros, eu gosto de central do brasil, saneamento básico, domésticas, o homem q copiava, dóis corrégos
a série harry potter, por ex, praticamente só tem uma personagem mulher forte, mas acho q é bem distribuída a importância (muita gente gosta mais da hermione do q do próprio harry)
e tem várias mulheres fortes tb, nenhuma q seja a fodona, mas fortes dentro das suas áreas. acho até realista isso, não gosto muito desses filmes onde as mulheres são hiper poderosas, fortes e violentas, pq n condizem com a realidade... se fosse fácil assim, as mulheres n eram oprimidas, né
Elisa Maia disse...
ResponderExcluir"Adendo, pra não ser injusta: os americanos também abusam do soft porn nos quadrinhos. Só ver as poses e roupas em que as personagens femininas são desenhadas, parece que a vida delas é uma eterna sessão de fotos pra Playboy..."
Não sei se vocês têm acompanhado as polêmicas mais recentes, mas uma das coisas que mais geraram reclamações foi a nova versão da Estelar, ex-membro dos Titãs. Na versão antiga ela era realmente sexualizada, e tinha inclusive marido e amante, e vinha de uma cultura onde podia falar disso abertamente para a família. Até aí tudo bem.
Na versão recente pós-reboot ela é uma desmiolada que só quer saber de sexo e transa com qualquer criatura do sexo masculino que aparecer pela frente, além de ficar metade da revista fazendo poses tipo fotos pra playboy mesmo.
A única coisa positiva nessa história toda é que fãs, leitores e leitoras, crítica especializada, todo mundo está reclamando sem parar da nova e desrespeitosa versão da personagem. Acho que a DC vai quebrar a cara com essas mudanças toscas, porque as vendas milagrosas que eles tiveram esse ano são fogo de palha e quem poderia sustentar a vendagem a logo prazo é exatamente quem está agora descontente e reclamando.
http://www.shortpacked.com/comics/2011-09-26-math.png
Putz, Koppe. Não sabia dessa. Mas eu lembro de algo semelhante com a Mulher Maravilha (?) que queriam trocar o maiô por calças e foi recebido com meio que um... Backlash.
ResponderExcluirA.H.B., nããão! XD O treco está incompleto e eu escrevi há uns... Três anos atrás. Está meio ruim agora que vejo, mas a idéia ainda sobrevive. Basicamente é uma história inspirada fortemente por contos de fada - Duas princesas gêmeas nascem em um reino fictício, o reino precisa de herdeiro, uma delas é criada como homem. A que é criada como mulher é prometida para se casar com 13 ou 14 anos (Nem eu lembro, lol) com um príncipe tão jovem quanto ela, de outro reino. Merda acontece e a que foi criada como homem tem que resolver e aguentar a pressão. A história se estende por muito mais que isso, na verdade, tem guerras, amores lésbicos e gays, magia e todo esse drama, problemas com a Igreja e tentativas de assassinato, mas... É, tá incompleto e tosco. Eu nunca consigo terminar nada que escrevo, pqp. Tenho um monte de histórias escritas pela metade. Um dia disponibilizarei todas para lerem, já que a maioria não pretendo terminar, mesmo... ;_;
@Ana alice: o filme do HP minimizou a participação de personagens femininas, mas no lvro, praticamente todas as mulheres são fortes.
ResponderExcluirTem a Hermione Grander, que é super inteligente e, no livro, ela é bastante tomboy.
A Gina, namorada do Harry, fica com outros caras antes dele (e ele não liga pra isso) e ela é uma esportista kick-ass. O próprio Harry comenta que aprecia a força da garota.
A Professora Minerva é a competência em pessoa e ela é a substituta oficial de Dumbledore.
Dos 4 fundadores de Hogwarts, haviam 2 mulheres.
A mãe do Harry fazia parte da Ordem da Fênix, que era um grupo contra os bruxos maus.
Tem a Nynphadora Tonks, que tem um estilo super descolado, mas faz parte dos Aurores, que são um tipo de tropa de elite dos bruxos.
uma das amigas do Harry, Luna Lovegood, é também muito inteligente, não liga para o que os outros pensam dela e é uma bruxa extraordinária.
A vilã Bellatrix Lestrange é descrita como uma combatente feroz e letal.
A mãe do Rony, Molly Weasley, vence Bellatrix num duelo no último livro.
@Aoi Ito: o enredo parece bem legal :3
ResponderExcluirEm Harry Potter eu devo ressaltar: nos livros, a mulher tem muitas representas positivas. Temos a Hermione (que é basicamente quem salva Harry e Rony muitas vezes), a Minerva McGonall, a própria Lilian Potter, Bellatriz, Narcisa Malfoy, Molly Weasley, Gina Weasley, Tonks. Todas elas são diferentes umas das outras, mas nenhuma dela atende ao estereotipo de ficar em casa enquanto o amado luta.
ResponderExcluirAo contrário, todas elas são envolvidas diretamente nos combates.
Aoi Ito, me identifiquei com você. Tenho, no mínimo, três projetos de livro pra escrever. Nada incompleto. Comecei a escrever aos 12 anos e digamos que eu nunca terminei nenhum livro DDD:
Aoi Ito, c'est moi! :D
ResponderExcluirA.H.B,
ResponderExcluirfiz um .pdf rápido de uma parte da minha história.
http://dl.dropbox.com/u/16757209/Falso%20M%C3%A4rchen.pdf
Não está boa, já aviso. Acho que comecei a escrevê-la com 14 anos, e hoje tenho 18. Mas já é alguma coisinha. D:
@Aoi Ito: aw, estou achando bem meiguinha. ^^ Eu escrevi uma sobre dragões quando tinha 12 anos, mas emprestei para um colega ler e o mardito nunca mais devolveu.
ResponderExcluir[será que não tem problema usar os comentários da lola como chat?]
Ah, gente, achei aqui: http://static.themetapicture.com/media/angry-american-kirby-vs-happy-japanese-kirby.jpg - Joguinho japonês com personagem feliz, versão americana com o personagem bravo, por que onde já se viu meninos gostarem de uma bola rosa SORRIDENTE??? *sarcasmo*
ResponderExcluirOFF TOPIC: vc viu a última dos mascus, lola?
ResponderExcluirhttp://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/10/19/site-defende-rapaz-que-quebrou-braco-de-jovem-em-natal-e-diz-que-mulher-e-para-apanhar.jhtm
Também acho as fitas do Tarantino feministas, exceto mesmo Cães de Aluguel que já começa com o clube do bolinha zuando a Madonna.
ResponderExcluirKILL BILL e Jackie Brown são os filmes mais femininos que já vi, mas a personagem de Melanie em "Bastardos" daria um único filme de mulher e sobre mulher se o Tarantino escrevesse: "A vingança da face gigante" sendo apenas uma fita de 90 minutos!
Belo post Lola. Adoro cinema!;)
*pensando bem, Taranta com o seu machismo até sexual, faz filmes de mulher com mulher para homem ver!* Não acha?
Lia, eu aqui super nostálgica falando de anime e aí tenho que ver uma noticia dessas... Obrigada por postar, mas fiquei com vontade de vomitar. Ainda mais com a sugestão das medidas a serem tomadas: tirar o site do ar? Só isso? Por favor! Como se o cara não fosse fazer outro um segundo depois! Ele tinha que ser punido por racismo, apologia ao crime, incitação à violência...
ResponderExcluir*suspiro*
queria ver a cara desse marginal do silvio.... a pf tem que cair em cima desse bandido. se eles quiserem, eles conseguem rastrear.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAcho que Harry Potter tb, apesar de ser focado em um garoto, mostra homens e mulheres em relação de igualdade a maior parte do tempo. Tem muitas personagens femininas fortes e bem construídas. Mesmo a Molly Weasley, como disseram, fez grandes feitos, mesmo sendo uma "mãezona" carinhosa e dona de casa. Harry é o protagonista, mas a Rowling mostra bem que ele não chega a lugar nenhum sozinho.
ResponderExcluirAliás, a Joanne K. Rowling é outra que sofreu certo machismo: a editora a fez assinar como J. K. Rowling para que inicialmente os leitores não notassem que era uma autora mulher.
Ahhh chegando super atrasada =/
ResponderExcluirAdorei a idéia do grupo de literatura! Puts quero participar tb, achei o máximo! ^^
Só que eu acho que não sou tãoooo boa assim com textos, me arrisco mais em poesia, narração não é comigo sou muito desconexa.
Mas se rolar mesmo, talvez eu possa contribuir com uns rabiscos quem sabe =p não "desenho" que maravilha, mas quebro o galho.
Será que a Lola se importa se eu postar uns links aqui?
:D
Pra começar: adoro Kill Bill e Bastardos Inglórios.
ResponderExcluirMe surpreendi por não estar no texto o filme O sorriso de Monalisa.
É um filme que eu adoro. Julia Roberts como professora, querendo que as meninas apenas percebem que há mais na vida do que ser apenas esposa e mãe. É um filme que vale a pena, até pq, nos dias de hoje, em pleno sec. XXI, ainda há mulheres com essa mentalidade.
Abraços!
Bom, já que a coisa acabou descanbando para os quadrinhos, vou falar do que sei, já que a discussão sobre como decidir se um filme é ou não feminista, não deu para pedir uma opinião para minha mulher que é doutora no assunto e está até o pescoço com seminários de pesquisa.
ResponderExcluirAgora, quanto ao mundo dos quadrinhos,de determinado segmento posso opinar. Discordo quando falam que em alguns filmes as mulheres ficam a dar gritinhos histéricos esperando os super-heróis. Vamos com calma, depende de quem estamos falando e em que situação. A Marvel tinha sim, muitas mulheres como vocês vão dizer, "sexualizadas", mas sob o comando de Stan Lee, elas tiveram um papel MUITO MAIS ATUANTE que muitos homens. Vejamos: Header Hudson não era só a esposinha do Guardião. Após sua morte e depois seu retorno ela continuou líder da Tropa Alfa. Ororo sempre teve mais liderança que Ciclope, dentro dos X-Men,tanto que nos filmes, ainda que a presença de Xavier seja notada, a líder natural é ela. Na verdade Ciclope é um fraco, que na verdade é dependente de Jean Grey, tanto que quando esta "morreu" ele se casou e teve um filho com a clone dela a Fênix Negra. Na versão original Mística é "mãe adotiva" de Vampira e biológica de Noturno. Aliás ela revela a Noturno que foi ela quem escolheu o pai, Dentes de Sabre. A Mulher Hulk, é advogada e ao contrário do primo, não se esconde e inclusive utiliza sua pigmentação verde ainda que vá ao tribunal. Pode-se ainda contar com Elektra, Silver Sable, Dra. Moira,entre muitas outras do universo da Marvel a qual agora não me lembro. Agora quanto a DC eu não tenho como opinar, mas o pouco que vi acho ela dá menos espaço as mulheres do que a Marvel. Outra discussão que vi por aqui foi a questão da vestimenta dos heróis. Enquanto as mulheres são vistas em trajes mínimos os homens estão com sempre bem vestidos. Mas, há algo faltando não? É só olhar com mais cuidado...
Tcharan!
ResponderExcluirFiz rapidinho uma postagens com meus rascunhos (depois posto alguma coisa decente rs)
Rabiscos Niemi
Ainda não li a obra do George R. R. Martin, mas assisto Game of Thrones, a série de TV. E gostei da maioria das personagens femininas, elas desempenham papeis importantes e são bem construídas, apesar do universo em si retratar um mundo patriarcal e machista. Por exemplo, a Daenerys Targaryen, que começou parecendo uma mocinha ingênua e assustada sendo usada como objeto do irmão que praticamente a vende em um casamento forçado, e no desenrolar da primeira temporada ela vira totalmente esse jogo.
ResponderExcluirOutra série de livros bacana de fantasia é Fronteiras do Universo (His Dark Materials), cujo primeiro volume teve uma tentativa de adaptação pro cinema (A Bússola de Ouro), que eu peço que todos ignorem, pois é uma porcaria que não retrata quase nada da história original direito. A protagonista é uma menina, Lyra Belacqua, e ela é super inteligente e corajosa, que apesar de se recusar a usar calças quando ela e Will visitam um mundo lá no segundo volume (A Faca Sutil), pq no seu mundo mulher só usa saia, ela tem uma "atitude" feminista a maior parte do tempo, de não se limitar por ser uma criança e uma menina.
Antes se falava muito da invasão cultural americana, nas musicas filmes, acho que nos dias de hoje a coisa mudou, a invasão cultural agora é a japonesa, pelo tanto de jovens que adoram esses desenhos e filmes, da pra perceber a influencia que estão recebendo, vejo aqui pela minha casa mesmo, minha filha mais velha tem fixação por tudo o que é japones, alias até o namorado dela é japones, alias ela esta no Japão nesse exato momento, a mais nova tambem adora esses desenhos.
ResponderExcluirO mundo esta mudando Lola.
Em pensar que começou com o "nacional Kid" kkkkkk, que muitos jovens aqui nunca ouviram falar, mas foi o precursor dos jaspions, jirayas , pokemons da vida.
ResponderExcluirassista terra fria, caso nunca tenha visto! :)
ResponderExcluirA.H.B. citou o joguinho Kirby versão americana e me fez lembrar na hora o anime Sakura Card Captors que foi todo editado na versão americana para parecer que um dos personagens masculinos era o principal da série, detalhe: ele só aparece na metade da primeira temporada. Ainda tenho curiosidade para saber como um anime para meninas virou um anime para meninos XD
ResponderExcluirPor que eles fazem isso?
bah! agora que eu vi que já falaram isso XD
ResponderExcluirignorem.
Denise, eu conheço National Kid. =p Ele foi o precursor de Jaspion e outros heróis live action, mas quem revolucionou o mangá foi Osamu Tezuka, com a Princesa e o Cavaleiro, Kimba, Astro Boy e outros. Ele pegou muita inspiração das animações da Disney e, por sua vez, inspirou o amigo Maurício de Sousa. Eles tinham até um projeto de lançar uma série juntando os personagens de ambos, mas o Tezuka morreu. :( Ou seja, quadrinhos brasileiros e mangás têm uma ligação. Além disso, graças à grande imigração, não é tão estranho assim esse gosto brasileiro por cultura japonesa. :)
ResponderExcluirMoças, acho que podemos fazer o grupo de discussão literária em um fórum ou algo assim. Talvez desse inclusive para linkar o fórum com o blog da Lola, se ela deixar. Quem sabe em um futuro distante (ou não) não publicamos uma coletânea de histórias feministas, na vida real ou na Internet? :D
ResponderExcluir@nanachan: porque meninas não podem gostar de histórias sobre magia e lutas por aqui, aparentemente.
ResponderExcluir"Você quer ser uma super-heroína? Tome esse apito e sopre se houver algum problema, dear."
@Aoi Ito: poxa, isso seria muito legal. :D Poderíamos organizar um grupo e montar um e-book gratuito. A maioria das antologias escritas só por mulheres dá um enfoque desproporcional em romance e não se preocupa com questões de gênero ao todo.
ResponderExcluirnao conhecia o Bechdel Test. e, ok se as comedias romanticas todas passam. digo, por mais q um gênero inteiro passe por ele, achei fascinante. o teste tem o poder de expor de um jeito muito simples o quão excludente realmente são os filmes. fiquei passada.
ResponderExcluire falando em comédia romantica... Lola, gostaria de saber sua opinião sobre "Legalmente Loira". obviamente não do ponto de vista cinematográfico, mas do ponto de vista feminista.
Almodóvar é o rei! Volver é um grande exemplo disso: solidariedade feminina ao extremo, cumplicidade contra os abusos, relações de uma intimidade que se torna sublime. Bonito de ver essa interpretação de um tal 'universo feminino'.
ResponderExcluirMoças, fiz o fórum bem basicão aqui. Preciso de ajuda para pensar nas categorias. Mas o básico está feito - Discussão e criação e Off-Topic - Então, sejam bem-vindas. :D
ResponderExcluirhttp://litfeminista.forumeiros.com/
Só para reforçar, também achei o Sucker Punch bastante feminista. Acho que até por esse quesito (que fica absurdamente mais evidente no final do filme) é o que salvou toda a obra, porque é muito mais um estimulante visual do que qualquer coisa hehehe. Digamos que é quase um "Transformers feminista"!
ResponderExcluirGente, falando de produção artística feminista, tenho que recomendar para vocês a Emilie Autumn.
ResponderExcluirEla é uma violinista norte-americana que faz músicas sobre temas feministas, com letras cheias de sarcasmo e senso de humor, e ela é realmente muito boa. Ela fez um show no brasil ano passado e fui assistir, ela realmente passa uma mensagem legal: seja você mesma, não aceite opressão sexual, entre outras coisas.
Músicas dela: http://www.youtube.com/watch?v=tpXdNaXYysk
e
http://www.youtube.com/watch?v=XwmKqZGORm8
Não achei esse filme "Sucker Puncher" feminista nem aqui nem na China. Que troço mais clichê, pura punhetagem mental e ilude essas mocinhas que não sabem nada (e até algumas que sabem) de feminismo e que se enganam diante de uma mera versão hipersexualizada do herói masculino e machista. O enredozinho pobre é só para disfarçar e não ficar muito na cara e ainda tentam passar aquilo como algo que empodera as mulheres. Ridículo do início ao fim. O intuito é esse mesmo, continuar fazendo filmes com mulheres bem jovens que são vítimas de todo tipo de violência misógina, muita ação no estilo mais masculino possível e colocá-las em roupinhas de dançarina de pole dance para causar orgasmos na platéia. O que tem de feminismo nisso?
ResponderExcluir'O intuito é esse mesmo, continuar fazendo filmes com mulheres bem jovens que são vítimas de todo tipo de violência misógina, muita ação no estilo mais masculino possível e colocá-las em roupinhas de dançarina'
ResponderExcluirparece que tava falando de kill bill
crowley, como vai o programa de proteção às testemunhas? nome novo, vida nova..
ResponderExcluirparece né, mas não tava não. bem, eu não achei Kill Bill uma ode ao feminismo como algumas aqui, tampouco pode ser comparado à escrotice de Sucker Puncher. Acho que algumas pessoas confundem ter elementos feministas, com ser feminista. Isso pode ser só um artifício para calar a boca do público mais atento. Mas enfim, tá aberto a interpretações.
pois é, ninguem sabia pronunciar, fazer o que, mudam-se os dedos, ficam se as unhas.
ResponderExcluiraviso:spoiler
não achei esses dois mto diferentes não, o negocio é que SP tem esse clima de sonho e fica tudo muito sem pé nem cabeça,mas isso é pra mostrar como ela ta sofrendo por dentro, já KB tem começo meio e fim, e ela ainda se vinga no final, diferente de SP que ela termina lobotomizada
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAinda sobre as Brumas de Avalon, posso ter dado a entender que o romance não é feminista porque o patriarcalismo vence, mas não foi isso que quis dizer. Apenas ressaltei que o fato de ter uma narradora mulher, e ser do ponto de vista feminino, não necessariamente torna o romance feminista. E mais que a Morgana, a Morgause é a verdadeira feminista desta história!
ResponderExcluirJá sobre Sakura, eu sempre notei que tinha embutido um sentido homossexual na amizade da Sakura com a Tomoyo. Mas eu acho meio forçação de barra atribuir orientação sexual para crianças. Acho meio bobo, que nem dizer que o Patrick de Bob Esponja e o Tinky Winky de Telettubies são gays.
;D
"Bastardos" e alguns outros filmes (e séries, como "Game of Thrones") aqui citados nos comentários estão entre os melhores filmes que já vi... e estou pouco ligando se são feministas ou não.
ResponderExcluirAh, e corro o risco de ser apedrejada com o que direi a seguir, mas tb estou pouco ligando: um filme que acho bastante feminista e muito subestimado é "Legalmente Loira".
deixo link pra um excelente texto sobre o caso da estudante que teve o braço quebrado em Natal: http://www.cartapotiguar.com.br/?p=13906
Game of Thrones é feminista? Comecei a ver e achei um grande saco; desisti.
ResponderExcluirRe Ayla:'e estou pouco ligando se são feministas ou não. '
ResponderExcluirFaltou o Erin Brocovish - Uma Mulher de Talento (detalhe que eu não lembro como se escreve o sobrenome dela XD mas o que vale é a intenção)
ResponderExcluirTambém acho que o Legalmente Loira não recebe o devido crédito. Pode ser que o excesso de rosa incomode, mas acho que os valores que o filme passa são bem interessantes e quebra um pouco aquela imagem de que mulheres bem vaidosas seriam burras e mero enfeite. A personagem dá a volta por cima depois de levar um fora, é leal às amigas, tem um relacionamento bem bacana com o namorado, é uma profissional competente e sem perder a pose.
ResponderExcluirGosto também de não colocarem isto de maneira hiper-mega-atarefada tipo "síndrome da mulher moderna e infeliz". Ela faz o que tem vontade sem se desdobrar para agradar aos outros mesmo sua aparência sendo alvo de desconfiança e piadinhas, suas relações são saudáveis e se sente realizada. Ela poderia se conformar e ceder, mas decidiu ser fiel a si mesma.
Passei só pra deixar meus votos:
ResponderExcluir"Erin Brockovich - Uma mulher de talento"
"A Vida Secreta das Abelhas"
"Terra Fria".
Ou outros mais falados por aqui ainda não, mas já vão pra lista!
Bjs
Não assisti Sucker Punch, mas há alguns dias assisti a um episódio do vlog Feminist Frequency chamado "Zack Snyder's Sucker Punch is a Steaming Pile of Sexist Crap", que tirou de vez minha vontade de assisti-lo: http://www.youtube.com/watch?v=fYGiKDpjwfE&feature=relmfu
ResponderExcluirAliás, adoro esse vlog.
Aliás, tem um episódio tb sobre o Bechdel Test, onde podemos ver váááários filmes que não passam: http://www.youtube.com/watch?v=bLF6sAAMb4s&feature=relmfu
Barbara,
ResponderExcluir"Sakura Card Captors" foi o q "Sailormonn" não conseguiu ( se é q tencionava ser; um anime com uma personagem que amadurece e se fortalece cada vez mais.
Crianças já tem sua orientação mais ou menos resolvida desde a infância, por que não?
No mangá, dá pra ver que a melhor amiga de Sakura é apaixonada por ela, mas não investe pq sabe q a Sakura se apaixona por Shaoran. O irmão mais velho de Sakura meio que namora o colega dele, que tbm foi alvo de paixão de Shaoran ( creio q o anime foi retalhado nos EUA pq no começo, Shaoran considera Sakura sua rival, já q ela tbm curtia o colega do irmão dela).
E isso pq não falei da outra colega de Sakura, q vira namorada do professor DELAS - a menina tem 10 e o professor uns 27, no mangá ficam noivos e decidem esperar até q a garota cresça pra poderem namorar - polêmico....
Acabo de me lembrar de “Agora e Sempre”, cujos protagonistas são 4 amigas.
ResponderExcluirNão sei se é exatamente feminista, mas eu adorava assisti-lo com minhas amigas de infância! A gente se via no filme!
Tarantino é um diretor fantástico, muito bom mesmo. Acho que ele dá mais destaque para personagens femininas do que qualquer outro diretor homem da safra hollywoodiana!
ResponderExcluirMas ele é a exceção, realmente não dá para esperar muito de Hollywood...
É por essas e outras que ando mais próxima do cinema europeu e o cinema alternativo em geral. Mesmo nesse cenário mais underground é difícil achar filmes que foquem em mulheres. Então você pode dar uma corrida para as diretoras lésbicas que andam despontando por ai e fazendo cinema do bom! Filmes como Bandaged valem a pena! Tem muito mais, mas teria que garimpar meus trecos para lembrar de alguns.
Oi, Lola,
ResponderExcluirTem uns filmes orientais de luta em que mulheres são protagonistas; lembro que passavam na Band, ao lado dos filmes de luta "normais". Infelizmente não vou me lembrar do título de nenhum. Geralmente eram meio cômicos também, mas não com relação ao fato de as mulheres serem quem luta. Eu acho que Kill Bill é inspirado nesse tipo de filmes...
Abraço,
Anderson
Eu assisti "Uma mulher contra Hitler" e é um filme bem legal.
ResponderExcluirA Sophie Scholl é uma das líderes do movimento de resistência junto com seu irmão.
Ele até tenta dizer que a culpa foi toda dele, e o namorado dela também tenta pegar a culpa pra ele, e ela não aceita. Achei a personagem dela corajosa e fascinante. E melhor ainda: aconteceu de verdade.
Outro filme legal é "Spirited away - A viagem de Chihiro". Uma animação cuja personagem principal não é salva por um príncipe, mas é salva quando ela lembra seu próprio nome.
A grande vilã também é uma mulher, e a que ajuda a heroína também.
Sendo a sociedade japonesa tão sexista, achei o filme realmente uma graça.
fui ver esse vlog
ResponderExcluir'hollyood, vc precisa superar essa noção simplista de que garotas sexy fazendo coisas de homem nos dá poder de alguma forma, pegar mulheres de pouca roupa e enfiá-las nos moldes de heroi de ação n faz uma personagem feminina forte'
Então, de novo, igualzinho kill bill.
Então, uma hora uma mulher bonita sozinha matando trocentos ninjas/nazistas/samurai/caradomau é coisa de feminista, outra hora é coisa de machista...
Também me chamou a atenção esse trecho: 'blablabla...fazendo coisas de homem'...ou seja, pra ela existe coisa de mulher e coisa de homem, será que essa guria na verdade é um machista infiltrado?
Se decidam ora bolas.
E depois a culpa é do homem por não ajudar, se nem vcs mesmas sabem o que é que vcs querem...
Crowley, não força a barra. O trabalho que ela faz nessa área é bem auto explicativo. Um machistinha não seria capaz nem um milésimo disso. Ela criticou o que a mídia considera como filme "para homem" e "para mulher", especificamente a indústria cinematográfica que explora esses estereótipos até osso. E a questão não é ter ou não luta e violência, é o modo como a história é construída e vendida e neste caso como os estereótipos de gênero funcionam ou quem sabe, até como são desconstruídos.
ResponderExcluir'O trabalho que ela faz nessa área é bem auto explicativo'
ResponderExcluirN to falando do trabalho, to falando dessa critica em particular
'Ela criticou o que a mídia considera como filme "para homem" e "para mulher", '
vamos ver o q ela disse:
'hollyood, vc precisa superar essa noção simplista de que garotas sexy fazendo coisas de homem '
Isso aí n é esculhambar estereotipo nada, essa crítica aí é bem clara que tem coisas de menino e de menina, e o problema é que a personagem principal ta fazendo coisas de menino.
Se fosse critica ao estereotipo mesmo ela nem falava disso,porque tipo, mulher na guerra, mulher brigando, qual o problema? nem se incomodaria.
Ou só se incomodasse com a roupa da mulher lá, o que n foi o caso, mas que tb ia ser outra contradição, pq até mesmo como por umas aqui já falaram, então a mulher n pode ser livre pra gostar dese vestir de puta se quiser?