Alguns passatempinhos agradáveis pra você fazer hoje. Um é dica da Mei, que me enviou o link pra este site muito fofo. Sabe aquele dos coelhinhos animados que parodiam filmes? Eu já tinha ouvido falar dele em algum blog que não lembro, mas não conhecia todas as animações já feitas. Os criadores pegam os personagens de filmes famosos, coelhinhos cutie-cutie da mamãe, e contam a trama em 30 segundos. O resultado é muito bacana. Claro, dependendo do filme, algumas animações são mais inspiradas que outras. Único porém: tem que entender bem inglês, porque eles falam rápido. Mas, se você já conhece o filme satirizado, fica mais fácil acompanhar.
Por exemplo, gostei muito do que fizeram com Cães de Aluguel. Na clássica cena da tortura no policial, um coelhinho com voz idêntica à do Michael Madsen corta a orelha de um outro coelho. Em Tubarão, colocam o próprio monstro com dois dentinhos coelhísticos. O de Duro de Matar também é uma gracinha (eu rio com "Espero que esse [que caiu do prédio e se espatifou no chão] não seja um refém". Quanto a Onde os Fracos Não Têm Vez, o desenhinho do osso pra fora do braço do Chigurh no final é legal, mas eles assumem alguns detalhes que não estão claros no filme, como ele matar a mulher. Ai, mas Crepúsculo tá igual. E eles começaram tudo com uma sátira ao Exorcista.
Bom, quando se cansar de ver todos os esquetezinhos dos coelhos cinéfilos, você pode voltar aqui e ler umas crônicas antigas que estou colocando no blog. É que escrevo pra A Notícia desde 98, mas em outubro de 2000, por aí, meu computador teve vírus e perdi tudo que publiquei entre 98-00, chuif. Alguns textos eu consegui encontrar na internet, mas são poucos. Então, aproveite.
Este artigo sobre o Billy Wilder eu escrevi em fevereiro de 2000, e uns seis meses depois, ele morreu. Mas não sou pé fria! Ele já tinha mais de noventa anos, pô! No texto eu falo mais de Crepúsculo dos Deuses que de qualquer coisa. Eu ainda amo de paixão o Billy, mas tenho que confessar que revi Pacto de Sangue em Detroit e achei meio datado. E é bastante unânime que Farrapo Humano envelheceu mal. De qualquer jeito, fica a dica: nunca viu um filme do Billy? Tá esperando o quê? Ele é um dos gigantes das telas.
Como estamos em tempo de Oscar (e aí, já participou do bolão?), coloco aqui um textículo perdido sobre a cerimônia de 2000, referente aos filmes de 99 (Beleza Americana foi o grande vencedor daquela noite). Aposto como, pra ter estado tão mal-humorada, é porque fui muito mal no bolão.
E, enquanto não disponibilizo um link pra minha tese de mestrado sobre ironia em Lolita e suas duas adaptações pras telas, fique com um texto que escrevi em 99. Acho que eu tinha acabado de ler o clássico do Nabokov pela primeira vez e ficado encantada. Lógico que, naquela época (dez anos atrás!), nem imaginava que escreveria uma tese sobre o livro. No texto há vários pontos dos quais discordo hoje, como dizer que Humbert se preocupa em ser um bom pai (besteira, ele só quer manter as aparências), ou mesmo que Lolita seja uma grande história de amor (é mais o supra-sumo da ironia que qualquer outra coisa). Mas meu texto nada acadêmico, sem teoria alguma, tem ao menos um triunfo: a frase final. Gostei tanto dela que a usei pra fechar minha tese, em 2005. Aí a banca gastou uns cinco minutos falando dessa frase. Foi uma estratégia arriscada usar o que parece um slogan de ex-publicitária - eu estava assumindo demais que um filme seria superior ao outro, e não era esse o objeto da minha pesquisa -, mas acabou dando certo. A banca me deu 10.
Bom, quando se cansar de ver todos os esquetezinhos dos coelhos cinéfilos, você pode voltar aqui e ler umas crônicas antigas que estou colocando no blog. É que escrevo pra A Notícia desde 98, mas em outubro de 2000, por aí, meu computador teve vírus e perdi tudo que publiquei entre 98-00, chuif. Alguns textos eu consegui encontrar na internet, mas são poucos. Então, aproveite.
Este artigo sobre o Billy Wilder eu escrevi em fevereiro de 2000, e uns seis meses depois, ele morreu. Mas não sou pé fria! Ele já tinha mais de noventa anos, pô! No texto eu falo mais de Crepúsculo dos Deuses que de qualquer coisa. Eu ainda amo de paixão o Billy, mas tenho que confessar que revi Pacto de Sangue em Detroit e achei meio datado. E é bastante unânime que Farrapo Humano envelheceu mal. De qualquer jeito, fica a dica: nunca viu um filme do Billy? Tá esperando o quê? Ele é um dos gigantes das telas.
Como estamos em tempo de Oscar (e aí, já participou do bolão?), coloco aqui um textículo perdido sobre a cerimônia de 2000, referente aos filmes de 99 (Beleza Americana foi o grande vencedor daquela noite). Aposto como, pra ter estado tão mal-humorada, é porque fui muito mal no bolão.
E, enquanto não disponibilizo um link pra minha tese de mestrado sobre ironia em Lolita e suas duas adaptações pras telas, fique com um texto que escrevi em 99. Acho que eu tinha acabado de ler o clássico do Nabokov pela primeira vez e ficado encantada. Lógico que, naquela época (dez anos atrás!), nem imaginava que escreveria uma tese sobre o livro. No texto há vários pontos dos quais discordo hoje, como dizer que Humbert se preocupa em ser um bom pai (besteira, ele só quer manter as aparências), ou mesmo que Lolita seja uma grande história de amor (é mais o supra-sumo da ironia que qualquer outra coisa). Mas meu texto nada acadêmico, sem teoria alguma, tem ao menos um triunfo: a frase final. Gostei tanto dela que a usei pra fechar minha tese, em 2005. Aí a banca gastou uns cinco minutos falando dessa frase. Foi uma estratégia arriscada usar o que parece um slogan de ex-publicitária - eu estava assumindo demais que um filme seria superior ao outro, e não era esse o objeto da minha pesquisa -, mas acabou dando certo. A banca me deu 10.
incrível, os teus links são os únicos ki eo clico sem esperar os milésimos de segundos pra que apareça a dica com o endereço pra eu ver onde vai dar..
ResponderExcluire hoje eu vou deixar de ser stubborn e vou retribuir a gentileza! Se tu não conhece o LulaLOL, tá na hora de conhecer. apesar do pessoal de lá ser claramente contra o bom velhinho, a criatividade é um 10. ou um 5, se for seguir os teus critérios de satisfação internética ;)
Eu preciso da TV no domingão, Lola. Não me imagino sem o futebol neste dia...hehe.
ResponderExcluirNo texto do Wilder, essa parte: 'O roteirista diz à ex-estrela, "Você já foi grande", ao que ela dispara, "Eu sou grande. Os filmes é que ficaram pequenos". ' é o máximo!
ResponderExcluirQuase n vejo tv mais, fico usando o computador no lugar. Tv aberta é realmente ruim.. se tivesse a cabo usaria bastante.
Lola, por curiosidade, na hora de escrever a tese vc faz direto em inglês ou pensa em português e depois traduz?
Em Lolita, o Humbert-Humbert é mesmo irônico e o livro não passa uma história de amor, no sentido tradicional. A frase q vc usou foi a do titanic?
E já assitiu Simplesmente Feliz?
Comentei lá no post do Oscar 2000. Dá uma olhada!
ResponderExcluirfelizmente nem televisão eu tenho aqui na minha casa.
ResponderExcluiro que faço me satisfaz plenamnete,
não tenho a menor necessidade de um domingão televisivo ou telemorto.
livros, canetas tinteiro, papeis em branco para enche-lo de rabiscos ou letras,
telas , tintas , pinceis,maquina fotografica, computador para escrever e ler os outros, som para ouvir os melhores Chazzans do planeta....
quem precisa de tv?
Hericky, que bom que vc confia tanto em mim que clica num link mesmo sem saber onde vai dar... E aí, gostou dos coelhinhos? Não gostei muito do LulaLol, mas obrigada mesmo assim. Eu já não gosto de coisas escritas como se fala. Não só em blogs, mas em literatura tb. Até hoje tenho pé atrás com Huck Finn só porque o Mark Twain escrevia muito como alguns personagens falavam...
ResponderExcluirKenny, futebol? No domingo? Pra mim, isso só em copa do mundo!
Babsiix, pois é, essa frase não é ótima? Eu tb ando vendo pouquíssima TV. Não sinto falta. Lá nos States a gente teve TV a cabo no primeiro semestre. No começo até foi legal, víamos bastante. Mas depois de uns 3 meses cansou. E quando assinamos Netflix, então, acabou de vez.
ResponderExcluirSobre escrever a tese, eu penso direto em inglês. Aliás, não só a tese, mas qualquer coisa que eu escrevo em inglês. Existe interferência de um idioma no outro, claro. Mas muitas vezes tenho mais dificuldades pra encontrar palavras em português pra uma expressão que estou pensando em inglês que vice-versa. Por exemplo, outro dia, num post, queria escrever “sure enough”, e não consegui pensar em nada parecido em português. Isso acontece bastante.
Ah, sim, a frase foi a do Titanic. Na tese, eu coloquei: “Lolita sem ironia é como Titanic sem o navio”. Uma das doutoras da banca, que elogiou a frase, disse: “Mas o Titanic É um navio!”.
Ainda não vi Simplesmente Feliz. Comecei, mas só vi o início. Tenho que continuar.
Vitor, ah, vc é suspeito pra falar. Deve ser a única alma que adora os números musicais no Oscar...
ResponderExcluirFátima, TV não faz falta mesmo. Só pra algumas coisas, como ver dvds. Eu prefiro numa TV maiorzinha que no monitor do computador. Realmente, tá cheio de coisa pra fazer... Mas sem computador eu não vivo.
Lola,
ResponderExcluirsem computador não eh possivel
desfrutar da vida atual, concordo.
tambem n~çao gosto d ever filme na tela do PC, portanto
to sem ver filmes tbm... so via na casa da Su, que tem uma tela enorme....mas a Su mudou-se, foi para a Paraiba, dar aula sna universidade federal de la....
Lolinha fiquei muito curiosa pra ler sua tese e vou até reler Lolita tentando ser mais crítica e não só pensar na história e etc, mas uma coisa que gostaria de contar que me aconteceu pouco antes de ler o post feminista de ontem foi durante uma conversa com um grupo de amigos em que por acaso comentei que não penso em casar! Um dos meninos virou pra mim e disse "Assim nenhum menino vai querer um namoro sério com você!" e eu achei isso tão absurdamente machista porque ele disse isso num tom muito indignado como se a ideia fosse ridícula. As vezes o feminismo é uma defesa pra esse tipo de comentário! Porque eu posso muito bem ter um relacionamento estável e não preciso de um papel pra isso! Muitos Beijos
ResponderExcluirVencedores dos BAFTAs
ResponderExcluirBEST FILM
SLUMDOG MILLIONAIRE Christian Colson
DIRECTOR
SLUMDOG MILLIONAIRE Danny Boyle
ORIGINAL SCREENPLAY
IN BRUGES Martin McDonagh
ADAPTED SCREENPLAY
SLUMDOG MILLIONAIRE Simon Beaufoy
FILM NOT IN THE ENGLISH LANGUAGE
I’VE LOVED YOU SO LONG Yves Marmion / Philippe Claudel
ANIMATED FILM
WALL•E Andrew Stanton
LEADING ACTOR
MICKEY ROURKE The Wrestler
LEADING ACTRESS
KATE WINSLET The Reader
SUPPORTING ACTOR
HEATH LEDGER The Dark Knight
SUPPORTING ACTRESS
PENÉLOPE CRUZ Vicky Cristina Barcelona
MUSIC
SLUMDOG MILLIONAIRE A. R. Rahman
CINEMATOGRAPHY
SLUMDOG MILLIONAIRE Anthony Dod Mantle
EDITING
SLUMDOG MILLIONAIRE Chris Dickens
PRODUCTION DESIGN
THE CURIOUS CASE OF BENJAMIN BUTTON Donald Graham Burt / Victor J. Zolfo
COSTUME DESIGN
THE DUCHESS Michael O’Connor
MAKE UP & HAIR
THE CURIOUS CASE OF BENJAMIN BUTTON Jean Black / Colleen Callaghan
SOUND
SLUMDOG MILLIONAIRE Glenn Freemantle / Resul Pookutty / Richard Pryke / Tom Sayers / Ian Tapp
SPECIAL VISUAL EFFECTS
THE CURIOUS CASE OF BENJAMIN BUTTON Eric Barba / Craig Barron / Nathan McGuinness / Edson Williams
Droga! Essas coisas só atrapalham meus palpites para o bolão.
Lola!
ResponderExcluirAdorei esses coelinhos!
Assisti o do Crepúsculo e raxei o bico...
uahuahuhuahuah
:D
É isso ai Lola, ler é bem melhor que ficar 'pregado"na tv. Aqui, apesar do frio, decidi dar umas voltinhas na cidade. Disse para marido: nada de ficar em casa...Jogado no sofá e assistindo coisas chatas!! *R*R*R* Parece que no domingo eles capricham na tv ao contrário *R*R* Aqui na Alemanha tem uns programas legais...Mas quando chega no domingo...É de sair correndo!! *R*R*
ResponderExcluirP.s.: no fim da tarde assisti um pouco da cerimônia do BAFTA e lembrei muito de suas crônicas.
ResponderExcluirbjos
Poxa, eu sempre espero os números musicais do Oscar com a maior ansiedade. É vem verdade que esqueço dos coitados bem rapidamente depois, mas na hora é uma das coisas que eu mais gosto.
ResponderExcluirEu li Lolita apenas uma vez (uns 5 anos atrás). Não tenho bem certeza se eu relesse minhas impressões seriam as mesmas, mas lembro que quando eu li eu fiquei pensando no quando aquela Lolita era má. Quero dizer, Humbert Humbert era pedófilo e tal (e tinha horas que eu queria enforcá-lo), mas ela era a malícia em pessoa. Não sei o que é mais doentio, uma pessoa mais velha gostar de alguém jovem (algo que vem acontecendo a milênios) ou alguém jovem gostar de alguém velho.
Fico pensando na forma como a pedofilia é execrada nos dias atuais e lembrando como era algo até comum antigamente. Se pararmos para pensar, era super comum os homens mais velhos (já viúvos ou sei lá) casarem com mocinhas de 12, 13, 14 anos. E ninguém os considerava pedófilos(bom, acho que não).
Não estou defendendo a pedofilia, de forma alguma! Só pensando em como as coisas mudam de ótica a medida que os anos passam (e como essas coisas estão entranhadas na mente do ser humano há gerações). Quase penso que uma história como Lolita choca porque é coisa do século XX. Se fosse lançado do séculos XIX ou antes, não seria assim tão inovador.