Ai, tô com um desânimo pra escrever no blog... E vocês pra lerem, né? Vamulá, confessem: as pessoas deixam sites e blogs de lado nas férias. Eu tô pensando em dar um tempinho, até porque não estou de férias (só as terei em julho) e preciso montar uma disciplina inteira de Poesia em Língua Inglesa até o final de janeiro. E tem os congressos de praxe, com suas publicações. E o tempo voando.
Bom, meu natal foi ótimo. Minha mãe preparou uma super tábua de frios com torradinhas, salame e vários queijos (camembert, gorgonzola, estepe ― tem um supermercado aqui perto que vende queijo quase pela metade do preço dos outros, o que explica por que estou me alimentando de gorgonzola faz alguns meses. Deve fazer um bem danado pra saúde!). Eu ataquei esses frios com vigor, e quase desisti do prato principal (torta de frango). Por falar na torta, o gás do fogão acabou bem no meio do cozimento. Felizmente, temos duas cozinhas em casa (uma pra minha mãe, na parte de baixo, outra pra gente, na de cima), e levamos a torta para o nosso forno, torcendo para que o gás não acabasse lá também. Acabou dando tudo certo.
Como sobremesa, torta de chocolate, a famosa Sacher Torte, que eu comi bem pouquinho porque já falei da tábua de frios?
Refletimos durante a ceia, nós três ― eu, maridão, minha mãe, com participação especial do Calvin, que insistia muito em subir na mesa ―, que estamos numa situação muito melhor agora do que no natal passado. Em dezembro de 2009, minha mãe tava numa lista de espera, precisando ser operada da catarata; nossa casa em Joinville ainda não havia sido vendida, nem havia previsão; íamos nos mudar pra Fortaleza sem saber se eu seria contratada pela UFC; tinha todos os problemas logísticos de uma mudança enorme, de uma região a outra do país. Enfim, tava tudo no ar, grande indefinição, e eu já havia passado quase um semestre praticamente sem renda. E hoje tá tudo certo: minha mãe conseguiu operar a catarata (aqui em Fortaleza), vendemos a casa em Joinville, compramos uma aqui, fui empossada na UFC em março, recebo o que pra minha realidade é salário de gente rica... Estaria tudo na mais perfeita ordem se o maridão estivesse bem empregado (ele até que trabalhou bastante, ganhou torneios, mas precisa ter uma atividade mais constante; deve acontecer em 2011) e, principalmente, se nossa linda casinha não estivesse despencando. Chuif! Fizemos uma reforma grandinha em abril e maio e a casa tava um brinco, todos os móveis, estantes, quadros no lugar. Mas aí, uns dez dias atrás, o piso da sala começou a se levantar sozinho! Choveu muito, e a umidade fez com que o piso se desprendesse. Não é um problema estrutural (ainda bem!). Segundo nosso pedreiro, o piso da sala (que era novinho e de ótima qualidade ― nem mexemos nele durante a reforma) foi colado em cima de outro piso com uma argamassa inadequada, e por isso está soltando. Tanto que não tá acontecendo nada com o piso por baixo. A gente pensava, inicialmente, que daria pra fazer um recorte nessa parte que soltou. Mas no dia seguinte mais pisos se levantaram. Não tem jeito: vamos ter que tirar tudo e colocar um piso novo. Sabe o que é tudo? É TUDO: sala, sala de jantar, cozinha, quarto da minha mãe, área. Tudo lá embaixo, menos o banheiro (que foi inteiramente reformado em maio). Dá uns 80 metros quadrados. Não quero nem ver quanto vai custar. Mas teremos que tirar tudo, até as duas estantes colocadas sob medida. Estou devastada e querendo adiar essa reforma ao máximo, porque estou sem tempo de escolher piso e fazer mil e uma coisas agora. Não era pra isso ter acontecido!
Se não fosse esse problemão do Levante dos Pisos que saiu do nada, estaria tudo bem. Logo... o natal de 2011 será muito melhor que este! Sou uma otimista incorrigível, eu sei.
Bom, meu natal foi ótimo. Minha mãe preparou uma super tábua de frios com torradinhas, salame e vários queijos (camembert, gorgonzola, estepe ― tem um supermercado aqui perto que vende queijo quase pela metade do preço dos outros, o que explica por que estou me alimentando de gorgonzola faz alguns meses. Deve fazer um bem danado pra saúde!). Eu ataquei esses frios com vigor, e quase desisti do prato principal (torta de frango). Por falar na torta, o gás do fogão acabou bem no meio do cozimento. Felizmente, temos duas cozinhas em casa (uma pra minha mãe, na parte de baixo, outra pra gente, na de cima), e levamos a torta para o nosso forno, torcendo para que o gás não acabasse lá também. Acabou dando tudo certo.
Como sobremesa, torta de chocolate, a famosa Sacher Torte, que eu comi bem pouquinho porque já falei da tábua de frios?
Refletimos durante a ceia, nós três ― eu, maridão, minha mãe, com participação especial do Calvin, que insistia muito em subir na mesa ―, que estamos numa situação muito melhor agora do que no natal passado. Em dezembro de 2009, minha mãe tava numa lista de espera, precisando ser operada da catarata; nossa casa em Joinville ainda não havia sido vendida, nem havia previsão; íamos nos mudar pra Fortaleza sem saber se eu seria contratada pela UFC; tinha todos os problemas logísticos de uma mudança enorme, de uma região a outra do país. Enfim, tava tudo no ar, grande indefinição, e eu já havia passado quase um semestre praticamente sem renda. E hoje tá tudo certo: minha mãe conseguiu operar a catarata (aqui em Fortaleza), vendemos a casa em Joinville, compramos uma aqui, fui empossada na UFC em março, recebo o que pra minha realidade é salário de gente rica... Estaria tudo na mais perfeita ordem se o maridão estivesse bem empregado (ele até que trabalhou bastante, ganhou torneios, mas precisa ter uma atividade mais constante; deve acontecer em 2011) e, principalmente, se nossa linda casinha não estivesse despencando. Chuif! Fizemos uma reforma grandinha em abril e maio e a casa tava um brinco, todos os móveis, estantes, quadros no lugar. Mas aí, uns dez dias atrás, o piso da sala começou a se levantar sozinho! Choveu muito, e a umidade fez com que o piso se desprendesse. Não é um problema estrutural (ainda bem!). Segundo nosso pedreiro, o piso da sala (que era novinho e de ótima qualidade ― nem mexemos nele durante a reforma) foi colado em cima de outro piso com uma argamassa inadequada, e por isso está soltando. Tanto que não tá acontecendo nada com o piso por baixo. A gente pensava, inicialmente, que daria pra fazer um recorte nessa parte que soltou. Mas no dia seguinte mais pisos se levantaram. Não tem jeito: vamos ter que tirar tudo e colocar um piso novo. Sabe o que é tudo? É TUDO: sala, sala de jantar, cozinha, quarto da minha mãe, área. Tudo lá embaixo, menos o banheiro (que foi inteiramente reformado em maio). Dá uns 80 metros quadrados. Não quero nem ver quanto vai custar. Mas teremos que tirar tudo, até as duas estantes colocadas sob medida. Estou devastada e querendo adiar essa reforma ao máximo, porque estou sem tempo de escolher piso e fazer mil e uma coisas agora. Não era pra isso ter acontecido!
Se não fosse esse problemão do Levante dos Pisos que saiu do nada, estaria tudo bem. Logo... o natal de 2011 será muito melhor que este! Sou uma otimista incorrigível, eu sei.
Você precisa tingir o maridão também?
ResponderExcluirFeliz natal atrasado, Lola!
Boa sorte com a reforma Lola sei como isso é um saco.
ResponderExcluirE que o proximo Natal seja ainda melhor.
Muito mais feliz natal de 2011,aliás,feliz 2011 todo.a
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ResponderExcluirDona Lola,
ResponderExcluirOs melhores anos da tua vida estão apenas começando, o céu será o limite do teu sucesso, neguinha, vai por mim.
Só o teu approach excessivamente zen com a tua dieta me preocupa... é muito chocolate ao leite, muito queijo... O melhor do sucesso é curti-lo integralmente, em boa saúde, vai fazer um check up, vai, please? Por nós, pelos que te adoram, vai checar o colesterol, a pressão etc... nunca é demais estar com o corpitcho regulado para segurar o piano dos anos de sucesso que te virão!
Feliz ano novo!
C.
Ficou estranho, né, Bárbara? Mas se eu tivesse colocado entre parênteses passaria a linha.
ResponderExcluirClaudia, obrigada pelo carinho e pela preocupação, mas minha pressão e colesterol e nível de açúcar no sangue e sei lá que mais são muito bons. Lembre-se que eu tive de fazer 14 exames de saúde diferentes (alguns mais de uma vez, porque perdiam o prazo) pra ser admitida na faculdade. Isso foi no final de 2009. Check-up todo ano é um pouquinho demais pra mim, mas agora em 2011 certamente terei de voltar ao dentista. E talvez já esteja na hora de mamografia, papanicolau e afins. Não que eu goste!
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ResponderExcluirSobrou algum pedaço dessa torta de frango? Quanto ficaria um Sedex pra São Paulo? Nham... :-)
ResponderExcluirEsse fim de ano está sendo ótimo pra nós. Como minha esposa começou a trabalhar em dezembro e não conseguimos creche eu me tornei a babá da filhota de três anos. E isso fez mudar muita coisa em minha vida, pois passei a ver o mundo pelos olhos de minha pequerrucha.
ResponderExcluirFinalmente comprei uma bicicleta e me animei a andar. Fizemos uma rota que inclui passar pela praia antes de chegar ao trabalho. Que coisa gostosa é a alegria dela ao ver a "paia".
Fiz uma bela montanha de sorvete com recheio duplo de chocolate e bis como ceia. (Minhas meninas adoraram).
Equilibrei nossas finanças. E isso me causava grandes problemas a ponto de ter ataques alérgicos inexplicáveis.
Relaxei. Deixei o trabalho de lado. Montei quebra cabeças. Assisti desenho. E mais um monte de coisas que não cabem num post.
Enfim, está sendo um belo fim de ano.
Lola,
ResponderExcluirSempre adorei gatinhos, mas só agora me aventurei em criá-los, um casal, já com 4 meses. Estou aom eles há 2 meses.
Aslan é conformado, já sabe o que eu como é meu. Mas a Cindy, ufa!, sempre sobe à mesa, sempre vem cheirar meu copo quando tomo uma cervejinha sentada no sofá. E o cheiro de cerveja é enebriante pra ela, fica louca, mais louca do que ficou ontem quando comi meu pão de atum...
Eu pensava em criá-los, após todas as vacinas, livres para perambular pelo vasto condomínio em que moro, onde vivem a vadiar dezenas de gatinhos. Ia castrar só a gata, mas ouvi dizer que castrá-los é uma questão de proteção à saúde, tanto que a prefeitura aqui em Recife tem uma ótima clínica onde as cirurgias para castração de gatos e cachorros são feitas de graça.
Eles são muito, muito levados, acabaram com minha jibóia de tanto que sobem, ciscam e mastigam o xaxim (artificial de palha de côco)de 1 metro, onde a planta erguia-se exuberante.
Cindy, de tanto subir na árvore de natal, derrubou-a, quebrando ao meio. Eu não ligava quando ela subia porque era muito engraçado vê-la derrubar as bolas e brincar com elas no chão. Mas aí quebrou, rsrsrs...
A castração poderia deixá-los mais calmos e evitar certas doenças.
Ao mesmo tempo, acho engraçadas as travessuras...
Calvin é castrado? Vc tem alguma gata? Me diz aí tua experiência com os felinos?
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ResponderExcluirPra comentar sobre o tema principal do post:
ResponderExcluirMeu pior Natal foi em 1989. Naquela época ser seguidor do Lula (que conheci pessoalmente numa passeata em 88) era muito mal visto por qualquer patrão.
Em setembro daquele ano o Sarney criou a lei que obrigava as empresas a pagarem no máximo no quinto dia útil. Épocas de inflação a 50% ao mês as empresas deixavam o dinheiro no overnight(aplicação que rendia juros à noite) e pagavam lá pelo dia 20. Consequencia: o salário chegava valendo menos 25%.
Naquela época eu estava com 19 anos e trabalhava num gato de construção civil. Trabalhei 15 anos como peão de obra por diversas cidades deste país. Fui cabeça de uma greve para fazer valer essa lei do quinto dia útil no lugar onde eu trabalhava.
Quando a polícia chegou para bater geral (e batia mesmo) já estávamos em mais de mil pessoas paradas. Foi uma festa. Houve quem chorasse de alegria por ver o quanto a gente podia fazer quando se unia.
Algum tempo depois o gato nos deu um serviço e foi calcular na nossa frente quanto renderia. Ele começou a fazer contas assim: "8 vezes 7 é 47..." lógico que na conta dele a gente receberia menos. Assim que ele terminou eu peguei um pedaço de carvão e fiz a conta bem devagar e em alto som: "oito vezes sete é 56..." .
Ele me marcou.
Pra descontar ele me mandou embora no dia 19 de dezembro e cortou meu vale e décimo terceiro. Como estava sem dinheiro (porque mandava minha grana pra familia no PR) e morava no barraco da obra (em Guarulhos-SP) eu passei o natal comendo pão com banana. Não foi divertido. Foram dois dias assim.
No dia 26 achei outro emprego e segui adiante. Novas lutas, novos desafios.
Hoje me sinto feliz por ver que tudo valeu a pena. Lula venceu e nós trabalhadores vencemos juntos. E como naqueles dias me sinto feliz por ver o quanto nós podemos fazer juntos.
Lolinha, sei que o piso resolver saltar é algo totalmente fora do planejamento, mas pensa que foi o tempero para que vc, maridão e mamasita não se acomodem, desejem sempre um ano com coisas melhores.
ResponderExcluirParabéns por tudo de bom que vc conquistou, pela fase nova e bonita. O seu blog tá no reader e leio sempre que dá, mas não queria perder a chance de curtir seus deliciosos (yummy) posts de fim de ano. Beijos e feliz 2011!
Tudo bem, Lola, eu devo ter sido a única besta a reparar nisso! :p
ResponderExcluirE, ok, eu sei que não teve graça...
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