quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A DONA DESTE BLOG É MEIO LÉSBICA

Um novo troll que se intitula Ahmadinejad (por que o pessoal pega nomes tão difíceis de escrever? Escolha presidente do Irã, a gente vai saber quem é) escreveu pra uma leitora num post que rendeu muita discussão (sobre bichinhos de estimação virarem comida): “Você deve ser igual a dona desse blog, uma gorda véia e feia, meio lésbica, e rejeitada pela sociedade 'patriarcal' e 'racista', querendo defender causas 'nobres' para parecer alguém de importância. Eu recomendo-lhe deixar as pessoas viverem e pensarem como bem queiram, porque não vai fazer sexo, ler um livro?”.
Eu acho super legal que o carinha venha com um papo de “live and let live” (viva e deixe viver) depois de xingar pessoas por falarem o que pensam. O recadinho tá cheio dos clichês de sempre (você conhece, você confia), mas o que realmente me chamou a atenção foi a parte do “meio lésbica”. Essa eu não me lembro de ter ouvido! O que é uma meio lésbica? Seria uma bissexual? Nah, acho que não, porque imagino que ele diria bissexual se achasse que a dona deste blog (moizinha!) fosse bi. Acho que é mais porque ele não consegue crer na heterossexualidade de uma feminista. Toda feminista é lésbica, né? Não é isso que prega a cartilha? Então aquelas casadas com homens devem ser, além de mal amadas, por supuesto, no mínimo meio lésbicas. Ou talvez por eu ter amigas totalmente lésbicas, isso me faça meio lésbica. Pode ser? Ou eu estou pulando alguma outra explicação lógica?
Momento histórico: essa é a segunda vez que sou chamada de lésbica (bom, meio lésbica) na vida! A primeira foi quando eu era adolescente. Aliás, ninguém chegou na minha cara e me disse: “Sua sapata!”. Mas era o boato que corria numa época em que eu passava férias em Búzios. Sabem por que rolava esse rumor? Porque eu jogava futebol. Se hoje o preconceito contra mulher que joga futebol ainda persiste (nos EUA é o contrário: homem que joga soccer é que é considerado meio gay, digamos, afeminado!), na primeira metade dos anos 80 era pior, imagino. Não havia clubinho pra menina jogar. E eu sempre amei futebol. Eu não corria muito, não driblava grande coisa, nunca aprendi a cabecear, e os peitões que deus me deu não me permitiam matar no peito, mas se tinha/tem uma coisa que eu sempre tive foi perna grossa e batatuda. Então eu possuía grande força nas pernas. Meus chutes eram um tanto... bombásticos. E eu devia ter alguma pontaria, porque fazia muitos gols.
Lá em Búzios, todo final de tarde, eu jogava pelada de praia. Era a única mulher no meio de montes de homens sem camisa. Aquilo era o paraíso. Deve ser o que prometem pros terroristas islâmicos que se sacrificam por Alá, cem virgens pra cada um? Tá, no meu caso nem todos eram virgens, mas eram moços jovens e bonitos. E todos meus! Não havia concorrência, já que as outras mulheres achavam o fim uma menina se misturar no meio daqueles varões suados, praticando um esporte tão másculo. Desnecessário dizer que os meus cem virgens me tratavam como uma rainha. Tinham o maior respeito, e nunca dividiam bola comigo. Quer dizer, uma vez um marmanjo não muito familiarizado com as regras do jogo (deixa a menina jogar em paz) veio dividir uma bola comigo e quase me quebrou a perna. Os rapazes ficaram revoltados, quase o lincharam. Naquele dia eu recebi muitas massagens nas pernas ("Ah, não é essa perna que tá doendo? É essa então?"). Mas em geral eu só ficava esperando perto do gol e, quando me passavam a bola, ou quando a bola calhava de cair perto de mim, eu chutava. Eu era a artilheira da praia, sério mesmo. Não me lembro bem das comemorações pra cada gol, mas deviam ser bótimas. Vocês devem ter notado pelo tom nostálgico do post que tenho saudades da minha adolescência.
Não sei se minha fama de galinha promíscua devoradora de homens veio antes ou depois da de lésbica. Ou simultaneamente. Mas eram bons tempos aqueles. Mocinhas, participem das peladas de praia! Recomendo.
Agora que o troll sabe do meu passado de jogadora de futebol, eu espero ser promovida a uma lésbica inteira, pois não?

36 comentários:

  1. I hate football...
    Acho que por ter sido bem "perronha" na minha infância, aí chegou a adolescência, aprendi a jogar e desisti (foi assim também nas brigas)
    Hoje em dia não assisto nem coa do mundo (embora sempre esteja na sala, com a galera, tomando todas.
    Mas "meio lésbica" é parecido com "meio grávida"?

    ResponderExcluir
  2. Ja vi comentarios de brasileiros que moraram nos states, falando dessa questão do soccer e como la isso é algo feminino.

    Não a toa a seleção deles tem tantos titulos.

    Agora , cá p/ nós Lola.

    Vc tem poucos trolls, mas os que aparecem aqui compensam o numero com sua "qualidade" trollesca.

    Tem que ser muito "zen" p/ aguentar como vc faz.

    ResponderExcluir
  3. Lola,
    pelo jeito que vc descreveu a sua tática de jogo com os meninos, vc não é meio lesbica, vc é meio Romário!!!!
    kkkkkkkkk

    ResponderExcluir
  4. "Não sei se minha fama de galinha promíscua devoradora de homens veio antes ou depois da de lésbica. Ou simultaneamente. "

    Depoi dizem que vc não pode ser tudo p/ todos...

    ResponderExcluir
  5. Lolinha, que inveja! adoraria saber jogar futebol justamente pra ter todas essas vantagens q vc descreve, mas sempre fui uma negação pra esportes com bola, até mesmo os mais "femininos" como vôlei. Uma época joguei um pouquinho de basquete, eu adorava (lá pelos 14 anos eu já tinha a altura q tenho hoje, 1,69, e ficava em vantagem), mas logo as pessoas da minha idade cresceram tb e ficou mais difícil hehehe

    mas, voltando ao assunto principal do post, sabe q em vários lugares já tive fama de lésbica? na faculdade, por andar com um gay e não fazer alisamento no cabelo nem pintar a unha. na minha família, por brigar com quem faz piada preconceituosa. no teatro, pq praticamente todo o meu grupo era homossexual e eu entrava na generalização. e, principalmente, na prefeitura, pq a cobrança pela vaidade lá era absurda e eu fazia questão de ir na contramão (meninas de cabelo comprido e escovado, gastando quase todo o salário em roupa, passando creme na mão de 5 em 5 minutos e se espremendo no banheiro 8 da manhã pra passar maquiagem - que incluía base, sombra e blush). como sempre andava com uma amiga q tinha as mesmas opiniões em relação à aparência, começou um boato de q nós éramos namoradas. aí a gente "assumiu" e começamos a chamar uma a outra por "amor", "querida", etc. era demais!!

    ResponderExcluir
  6. Eu não sei o que é pior: alguém não conseguir dissociar o feminismo do homossexualismo feminino, ou alguém chamar outra pessoa de 'lésbica' na tentativa de ofendê-la.

    Ou então dizer que temos opiniões feministas por pura falta de sexo, ou por sermos mal amadas.

    Ou então desmerecer a aparência de uma mulher como se ela tivesse obrigação de estar sempre linda e magra e atender a todos os padrões impostos pela socidedade, sob pena de ser ridicularizada (não que as moças consideradas bonitas não seja: ela, por exemplo, não tem as próprias opiniões levadas à sério muitas vezes. coisa do tipo 'linda demais pra ser inteligente').

    Fico tão feliz de ter me encantado com esse blog e com outros de caráter feminista. Aprendi tanto com vocês todos...

    ResponderExcluir
  7. Lolaaax!
    como são as cousas (I mean, the trolls!).

    Tenho a seguinte impressão: as pessoas se sentem estupidamente incomodadas por aquelas e aqueles que não se enquadram no padrões sócio-ditatoriais! Pior que isso: essas e esses são atacados pelo simples fato de se sentirem bem na própria pele! Passa a ser afronta e ofensa o fato de estar em paz consigo mesmo, num mundo de guerra permanente, em que as pessoas são estimuladas a brigarem não apenas com os outros, mas lutar contra a própria natureza e modo de ser.
    (Essa é uma das facetas que, e.g., percebi no caso da Deisy: ela estava susse com o corpo dela e isso incomodou demais à multidão).

    Quanto a essa questão "meio lésbica", foi engraçado que já passei pela situação de ser tida como lésbica - ou meio lésbica, nunca soube ao certo. Isso aconteceu há poucos anos atrás, na faculdade de Direito (UFSC). Numa certa época, tivemos uma disciplina muito legal de Direitos Humanos e eu tenho uma amiga, budista como eu, que tinha vontade de conhecer o curso etc e tals. Falei com o professor e quando houve algumas apresentações interessantes, eu a levei comigo para assistir e ter contato com o curso, conversar com o professor.

    Algum tempo depois, uma "colega" veio me falar que o pessoal havia comentado e falado bla bla bla que decerto eu era sapa e que a menina que havia ido comigo na aula era minha namorada! Eu ri muito e quer saber? Nem fiz questão de desmentir! Achei cômica a infantilidade dos "demais colegas" (é que entrei na faculdade já "velha": eu era +/- 9 anos mais velhas que os coleguinhas). Adorei saber que as pessoas haviam se chocado, principalmente pq eles não sabiam NADA da minha vida. Sempre fui altamente discreta - no sentido de não abrir minha vida para todo mundo - e de ter pouquíssimos e bons amigos na vida. Pra gente ver que o preconceito nasce da pura ingorância mesmo.
    Enfim! C'est la vie!!!
    Beijukkka

    ResponderExcluir
  8. Nossa, Ahmadinejad (é assim que se escreve?), será que é o dito cujo que anda por terras ocidentais? Muito bom, inusitado este constraste que você descreveu entre o futebol e feminilidade, pois você não deixou de feminina por jogar um jogo "másculo", seja lá o que isso signifique.E ainda tinha um 'hárem invertido'. Acho uma praga (perdão)esse sexismo no meio esportivo, algo que não tem razão de ser pois o esporte, a priori deveria unir as pessoas!Veja por exemplo, quando se transmitem jogos de futebol feminino, o locutor não fica com aquele papo de vôlei, tipo "E agora, as musas do futebol!" Pois é, só existem musas no voôlei...O que acontecia com você em suas peladas vespertinas acontece também por exemplo, com garotos ou rapazes que jogam vôlei.O vôlei é um jogo em que você tem que ter maleabilidade, flexibilidade corporal,ou seja não ser 'durão' (que era o meu caso, daí jogava basquete, handebol e futebol no colégio), e isso logo é associado à 'viadagem'(perdão bis), pois homem que é homem, como sabemos, não se dobra nem na hora de pegar algo no chão...Eu percebi que não conheço nenhum time de vôlei no nordeste, talvez exista, também não me recordo de nenhum jogador de vôlei nordestino. Sabemos que no maravilhoso nordeste existe um forte machismo (a velha história do cabra macho), penso que vem daí essa ausência de atletas de lá. E veja como são as coisas, nos EUA chamarem os praticantes de futebol do sexo masculino de gays é surreal.

    ResponderExcluir
  9. ahahahahahah Lola, desde o inicio do post eu pensei que me sentiria super ofendida de ser chamada de meio lésbica pq qq coisa q me chame, porra, chama inteiro ne? meio puta, meio lesbica, meigalinha, ah nao, meio é muito ofensivo. rsssss

    ResponderExcluir
  10. ARGH! Errata Errata: GEISY!!!
    Sorrry ;P

    ResponderExcluir
  11. Hahahaha...

    Agora você é do babado?
    hahaha...
    Eu jogava futebol também, mas eu era goleira, e sempre fui uma ótima goleira, fui goleira de handball tbm, e eu jogava com meninas, no colégio. *-*
    Quando eu não sabia nem o que era lésbica, eu tinha fama de 'Maria-homem' na escola, eu tinha uns 13 anos. É que eu era um pouco masculina, a verdade é que eu não fui criada como uma princesinha num castelo, eu fui criada, livre, na rua... e meu pai me dava brinquedos de menino, e me tratava como um menino... logo eu não fazia distinção do que era ser menina ou menino... eu era eu mesma. E eu só fui me descobrir lésbica anos depois, e eu fiquei com vários e vários meninos, antes disso.

    Eu acho que meio lésbica, é bi mesmo. Ou uma lésbica que fica com homens. É complexo.

    Bem vinda ao mundo gay, Lolinha! uhauhhuahua...

    Beijão!

    ResponderExcluir
  12. Num outro post você comentou que tem orgulho de não ter a orelha furada e nunca ter pintado a unha. Agora a L. Archilla também enalteceu o fato de não pintar a unha e desmereceu as mulheres do trabalho porque elas usavam creme. Acho que esses são pequenos ataques às mulheres em geral e eu fico meio chateada, porque eu não acho que o esmalte na minha unha significa que eu sou vítima da mídia e me considero um enfeite que tem que estar em perfeitas condições para tal fim.

    Um charuto poder ser só um charuto.

    ResponderExcluir
  13. Concordo com a Sabrina.

    Mesmo não sendo muito vaidosa, eu não saio de casa se meu cabelo não esiver do jeito que eu quero, gosto de pintar a unha de vez enquando... e tenho 2 furos na orelha. E quando eu me arrumo, eu o faço pra mim. Porque eu gosto.
    Eu também concordo que não somos objetos de decoração. Mas eu só seria um objeto, ou no minimo idiota, se eu me arrumasse, só pra ficar bonita pros outros, ou pra me enquadrar num padrão, ou me sentir aceita.

    ResponderExcluir
  14. Lolinha,

    Sobre trolls:

    Quando entro num blog e descubro que o blogueiro é babaca, saio e não volto mais. Prefiro chorar as minhas mágoas no boteco da esquina.

    Sobre "meio lésbica":

    Deve ser algo do tipo "meio grávida, como disse o PDF. Aliás, tenho um amigo que sempre diz que sou "meio viado" por jogar xadrez. Eu sempre respondo com a mesma pergunta: então eu devo gostar do meio pra frente ou do meio pra trás? a resposta dele é impublicável...

    Recadinho insistente para Mariana: Cadê o nome ou o link do sebo confiável?

    ResponderExcluir
  15. Lola, sei q não tem a ver com o assunto, mas achei interessante alguém ter inventado algo pra ajudar as mulheres...
    Camisinha feminina é arma contra estupro:
    http://alma-feminina.blogspot.com/2009/10/camisinha-feminina-com-farpas-e-arma.html

    ResponderExcluir
  16. Lola querida, sempre soube que era uma ótima tática para conhecer homens, praticando algum esporte que os homens adoram. Mas sempre fui um fracasso. Resolvi apelar para a inteligência e nos dias de hoje me considero uma sortuda no amor já no jogo... nunca ganhei uma rifa kkkk!
    Quanto a ser meio lésbica. Esses clichês e essa necessidade que se tem de se colocar as pessoas nas caixinhas, Blah! Caixinha da lésbica, meio lésbica... Ah! Salve, salve. Você é uma simpatia.

    ResponderExcluir
  17. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

    ResponderExcluir
  18. sabrina, não desmereci as ex-colegas por usarem esmalte e creme (até pq, hoje em dia eu uso as duas coisas). desmereci-as pelo fato de achar que quem não tivesse aqueles hábitos não era mulher ou não gostava de homem. aqui não é e nunca foi fla x flu entre mulheres vaidosas x mulheres não vaidosas.

    e sinto pena de muitas mulheres (inclusive as ex-colegas) por ficarem escravas de produtos de beleza, a ponto de achar que não tem condições de trabalhar de não estiverem de batom ou de deprimirem porque elas esqueceram de hidratar a mão e levantou uma cutícula do mindinho. sinto pena, mas não tenho nada a ver com isso, o problema é delas. o que me incomodava era a cobrança diária para q eu entrasse num determinado molde de vaidade.

    sobre a questão do orgulho, falamos um pouco nos comentários do post sobre ateísmo: o orgulho não é porque ela acha que quem tem orelha furada é fútil, e sim de ter conseguido remar contra a maré. ter orgulho de não pintar a unha não é um ataque às mulheres, o ataque é obrigar todas a pintar.

    ResponderExcluir
  19. Marcos Vinícius, Pampa (seleção de 88 e 92) é Pernambucano, aliás estudou no mesmo colégio que eu...

    Ricardo (da dupla Ricardo e Emanuel) é bahiano...

    Nos idos 80's toda rua tinha uma rede de voley aqui no Recife e adjacências.

    ResponderExcluir
  20. MASEGUI!

    Desculpe, não tinha visto seu pedido antes. O sebo é esse aqui, ó:

    http://www.estantevirtual.com.br/
    (O estante virtual).

    É um sebo antigo, onde cada usuário compra e vende os livros que quiser. Muitos sebos se cadastram e vendem seus livros por lá. A segurança fica por conta de que você paga o valor do livro mas o dinheiro só chega nas mãos do vendedor após você confirmar o recebimento do livro p/ a Estante Virtual. E os usurários podem ainda deixar a 'impressão' que o vendedor passou: antencioso, trapaceiro, etc.
    Fora que os livros são infinitamente mais baratos do que os comprados novos, né?

    Mas se não encontrar o que vc precisa, vai na submarino aqui pelo blog da LOLA! hehehe

    ResponderExcluir
  21. Oi Lola!
    Meio lésbica! Adoro. Para mim é elogio. Já me chamaram de lésbica muitas vezes na vida. Sempre quando eu fazia alguma coisa considerada "masculina", como ter autonomia sobre minha própria vida.
    Queria tanto saber jogar futebol. Já tentei, mas sou super perna de pau.
    Bjs
    Leah

    ResponderExcluir
  22. Lola,
    fui criada no meio de meninos (irmãos, primos e seus amigos), eram poucas meninas da minha idade na vizinhança e eu sempre me divertia muito mais fazendo coisas do que brincando quietinha de bonecas. E, olha, não tenho do que me queixar, e acho que se perguntarem 'na gerência', ele também não vai achar ruim não... :-)

    Além disso, eu era pequena e muito rápida, meu passe era disputadíssimo no par-ou-ímpar. Parei mesmo porque me machucava um bocado e aí atrapalhava no balé, que sempre foi minha paixão.

    Pessoas com a lógica do Ahmadinejad (o seu, não o do Irã) me divertem.

    ResponderExcluir
  23. adoro futebol. mas jogo nada, completamente descoordenada, juro que tentei, mas sempre fui muito melhor no vôlei mesmo.
    mas assim, como sou uma pessoa super sutil, acho que esa birra de achar que feminista é lésbica ou MEIO lésbica ( seja lá o que isto for)gorda, feia e burra é medo de uma mulher a menos pra eles comerem. pronto. e tb uma mulher a mais par deixar a outras menos tontinhas. prontofalei.
    eu transo quando to a fim, faço sexo pelo sexo, quando estou a fim, a diferença é que sei o que estou fazendo e não sou tontinha. acho que isso apavora horrores a ala masculina, afinal eles caçam, mas o poder do sim e do não sempre é nosso, e se as mulheres se derem conta disso...

    ResponderExcluir
  24. hahahahhaha uma coisa tipo pizza. Meio peperoni...meio mussarela!!!
    :B

    ResponderExcluir
  25. Também já disseram que eu era lésbica.Era por que (segundo o garoto que espalhou o boato)eu era muito carinhosa com as minhas amigas.Andava de mãos dadas,encostava a cabeça no ombro delas,etc.Na hora fiquei meio incomodada (tinha 15 aninhos,perdoe) mas depois deixei pra lá.Não deixei de ser carinhosa com elas por causa disso.Infelizmente,uma dessas amigas me pediu pra não encostar mais nela,por que não queria que chamassem ela de lésbica.Fazer o quê,né? A criatura não é mais minha amiga (não só por esse motivo).
    Agora,essa de meio lésbica é novidade pra mim.Criativo o troll.

    ResponderExcluir
  26. sugiro um post sobre "o orgulho de ser meio lésbica". É sério!
    Lendo os comentários me veio isso,pq vi que muita gente que já foi chamada de lésbica ou meio lésbica, não tem o menor problema com isso. Os homens sofrem mais se são chamados de gays...alias, sofrem MUITO mais.

    Meu ponto é: já fui chamada de lésbica e de meio lésbica também, desde o início da adolescência. Nunca me incomodou. Acho que, quando eu era adolescente, eu era tão tarada que nem tava ai para quem me chamasse de lésbica, queria era pegar os carinhas kkkk
    depois, passei a ter um certo orgulho disso pq significava que eu não era uma "mulherzinha", dondoquinha...sempre usei umas roupas básicas e tal, gosto de tormar cerveja, jogar totó, sinuca, essas coisas.
    Mais tarde, ou seja, contemporaneamente kkkk, passei a ter mais orgulho ainda, pq geralmente as pessoas que pensam que assim estão me ofendento (sendo absurdamente preconceituosas, em si), estão na verdade ressaltando a minha absoluta independência. E essa sim é minha maior razão de orgulho...além do filhote lindo, é claro! kkkkkkk

    ResponderExcluir
  27. aiaiai, não acho q os homens sofram mais em serem chamados de gay, acho q as mulheres daqui são uma exceção em não se importarem com a fama de lésbica. no geral, o pessoal encara como xingo, infelizmente. tanto é q as pessoas que nos rotularam assim tinham a intenção de ofender. ainda bem q não conseguiram, né? ;)

    ResponderExcluir
  28. Olá Lolíssima.
    Engraçado essa coisa de jogar bola, na minha infância e adolescência, sem modéstias eu era muito boa,de futebol. pipa, bolinha de gude e outras brincadeiras, me divertia a bessa.
    Anos depois quando fui entregar o meu convite de casamento, toda boba e feliz da vida. Ouvi de alguns amigos dos meus pais e mesmo de alguns amigos meus, “.... eita, que bela moça você se transformou!, como me enganei,... pensei que você fosse ser sapatão!?!?!?!.”
    Como assim???? Até hoje me divirto com isso.
    Agora minha querida essa de “ser meio lésbica”, ...incrível!
    É isso...
    Beijos.

    ResponderExcluir
  29. Oi Lola!
    Bom, como estas coisas são de cultura p cultura né. Penso que o Brasil é muito importante esse negócio da vaidade feminina mesmo.
    Agora sobre o futebol..
    Nas escolas do Japão onde cresci, nós (meninas) praticávamos judô, futebol, beisebol etc..
    Os meninos tb tinham aulas de culinária, de costura, tudo igual!!

    Claro que o Japão tem o seu próprio tipo de machismo, mas essa dicotomia de clube da luluzinha e bolinha p certas atividades não existe não! Pelo que sei, não só no Japão, mas alguns países da Europa tb tem esse tipo de educação escolar.
    (o que pode ser ensinado até em casa se quiser ..)

    Agora o "meio" lésbica é demais,,,só pode ser piada ;)

    Beijão!

    ResponderExcluir
  30. Caramba, Lolinha, se eu soubesse que seu passado condena você....huahuahua...esses trolls dizem cada asneira de doer. Meio lésbica é demais. Aliás, ele mandou fazer sexo ou ler? é o que recomendo ao tal....sei lá que nome tem o filhote de troll...Beijos, querida!

    ResponderExcluir
  31. Ah, eu eu sou péssima no futebol, nunca consegui jogar bem, nem gosto muito. Gosto mesmo é de vôlei e modéstia à parte fui muito boa goleira de handball!

    ResponderExcluir
  32. E homem no Brasil que não gosta de futebol??? Homem que não consegue acertar um chute??? Adivinha o que as pessoas imaginam que ele é!!! Só cabe pedir asilo para os Estados Unidos, já que lá soccer é esporte para mulher!!!
    Hehehehehehe...

    ResponderExcluir
  33. hahaha
    Eu nunca comentei antes, mas tenho que dizer: tu é demais!

    ResponderExcluir
  34. Lola apesar de morrendo de sono li todos os posts e vou deixar aqui um recadinho:
    a)Se existe algo que lamento nunca feito nesta vida é entrar num campo de futebol e jogar uma partida. Se existe algo que invejo na maioria dos meninos (não é exatamente o que Freud espalhou por aí), é justo não jogar futebol.
    Invejo aquele momento que eles terminam a partida e tiram a camisa ao vento ehehehehe.
    Ah se eu pudesse ...
    "volver a los 17" ehehehehehe
    b)Tanto no secundário quanto na universidade eu fazia parte de um quarteto.Coincidência é que nos dois quartetos havia uma que gostava de maconha.Seríamos nós outras 3 "meio maconheiras"? Hahahahahaha
    c) Lembrei de outra frustração: não ter insistido na prática do bodyboard. Mas acho que voltarei a tentar. Bj da Fatima/Laguna

    ResponderExcluir
  35. Adorei. Esse cara é maluco! Mas é assim mesmo: já cansei de taxada de lésbica ou vagaba... A gente não sabe se rir ou se chora. É melhor rir.

    ResponderExcluir
  36. Nossa, eu já fui chamada de lésbica por jogar RPG, te entendo completamente. Isso de "atividades masculinas" e "atividades femininas" é tão besta, incrível como ainda tem essa mentalidade hoje em dia.

    ResponderExcluir