Anteontem vi alguns pedaços de Mulheres Ricas, já que todo mundo no Twitter só parecia falar no novo programa da Band. Não vi inteiro porque o canal pega mal na TV de casa, e também proque é justamente no horário de Amor e Revolução, praticamente a única coisa que vi na TV em 2011.
Bom, de cara, eu não sou o público-alvo de Mulheres Ricas. As tais cinco socialites ostentam carros importados, joias, champanhe e viagens internacionais. Vejamos. Carro, pra mim, é um meio de transporte. Feito pra levar uma pessoa do trecho A ao trecho B. E que deveria ser repensado e substituído por transporte coletivo pra que possamos ter de volta cidades mais humanas. Pra mim nunca foi símbolo de status. Eu mal sei distinguir um Fusca de uma Kombi. Joias? Taí um produto que desprezo totalmente. Não tenho nem orelha furada. Nunca usei; acho horroroso, pra falar a verdade. E se 10% do que é denunciado em Diamante de Sangue for verdade, deveríamos parar com essa besteira de “diamonds are a girl's best friend”. Champanhe? Só bebo água, obrigada. Sem gás. Não engarrafada, que é pra não poluir o meio ambiente com embalagens inúteis. Não tenho problema algum em beber água de torneira, se bem que todos meus amigos de classe média garantem que vou morrer por causa disso. Sobram as viagens internacionais. Ano passado o maridão e eu passamos quinze dias na Europa. Foi bem legal, adorei Paris, queijos e chocolates baratos. Mas, sei lá, não acho que estamos falando do mesmo padrão de andar de jatinho.
Já falei que sou de esquerda e não-consumista? Acho que nem preciso, depois dessa introdução. Eu defendo limites pra riqueza. Acho que ninguém precisa ser bilionário. Aliás, acho imoral que alguns indivíduos tenham mais dinheiro que o PIB de vários países reunidos. E nem estou pensando na África. Nos EUA, as 400 pessoas mais ricas têm mais bens que 150 milhões de americanos juntos. Sinal de um desequilíbrio monstruoso.Mas este é o nosso mundo. Um mundo em que só falar isso que falei já me torna uma dinossaura. Não sei se o capitalismo venceu (é duro considerar vitorioso um sistema que gera tantas desigualdades e que vive uma das piores crises de sua história), mas sem dúvida conquistou corações e mentes. Apesar de todos os Occupy Wall Street e de todos os protestos no mundo inteiro, que me deixam com muita esperança, o que mais vejo são pessoas que querem ser ricas. Não que querem um mundo mais justo, com distribuição de renda menos desigual. Não. O pessoal quer mesmo é enriquecer, e joga semanalmente na loteria pra sonhar com este dia que jamais chegará. A diferença, talvez, é que hoje muitos jovens sabem que pouquíssimos ganham na megasena, e que trabalhar não torna ninguém milionário. Mas isso só faz com que fiquem mais cínicos. A revolta não é mais contra a injustiça do mundo, é contra a injustiça que eles não sejam ricos.Temos que mudar essa mentalidade. Eu não quero ser rica. Tenho tudo que quero. Se eu tivesse um milhão de dólares a mais minha vida não seria diferente. Já sou privilegiada. Não quero melhorar de vida, quero que aqueles que estão numa situação muito menos privilegiada que a minha melhorem de vida.
Mas no nosso mundo cultuamos os ricos. Há revistas dedicadas a eles, listas dos mais mais. O pessoal parece se lixar com que Bill Gates tenha um monopólio que lhe rende bilhões de dólares -– o importante é que ele faz doações! Ter uma dúzia de bilionários de “bom” coração vale mais do que ter governos que garantam justiça social. Caridade é muito mais importante que direitos!, berra o pensamento dominante. Só que no Brasil não existem ricos. Pelo jeito ninguém é rico. Já viu como a mídia se refere aos bairros onde só vivem ricos? “Bairro de classe média alta”. Temos classe média alta, mas não ricos. Nem o Ermírio de Moraes se considera rico. Fica uma coisa meio esquizofrênica: as pessoas querem ser algo que nem existe! A resposta pra velha pergunta “Qual a primeira coisa que você faria se ficasse rico?” é “Eu negaria que fiquei rico” (mas não se preocupe, que você não vai ficar rico).
As cinco retratadas de Mulheres Ricas negam ser ricas. Algumas disputam entre si quem é a mais endinheirada, uma diz que a outra está falida, outra que ela é melhor por ser rica de berço (sinceramente, não sei bem quem é quem, e não me interessa. Um jornalista reaça como o Guilherme Fiúza poderia namorar qualquer uma delas, e eu acharia coerente).Até entendo que a galera de esquerda ria dos ricos. No entanto, não faz muito sentido o pessoal conservador vilanizar os ricos. Mas aí é que está: eles, nós, direita, esquerda, não vilanizamos os ricos. Só as ricas. É a esse propósito que o programa da Band serve. Que, aliás, não é só o programa da Band. Existem vários por aí que têm o mesmo formato, como The Real Housewives of Orange County, que mostra americanas abastadas de subúrbio, vivendo suas vidas luxuosas e morrendo de medo de envelhecer.
Imagine se o programa se chamasse Homens Ricos. Seria totalmente diferente -– e muito mais respeitado. Aí poderíamos fingir que homens ricos sim trabalham e merecem ter a fortuna que exibem. Afinal, termos como perua e socialite só existem pra definir mulheres. Homem rico é playboy. Se for jovem, talvez filhinho de papai (que também serve pra qualquer rapaz de classe média). A gente não vê chamarem ricos midiáticos como Eike Batista, Roberto Justus ou João Dória Jr de fúteis. Seus itens de consumo, suas plásticas, suas obsessões por roupas e carros devem ser tão fúteis quanto os da Narcisa, mas fútil é ela, não eles. Então, beleza: a gente libera todo o nosso machismo, ri sem vergonha das madames patéticas e conclui que não, não é a riqueza que é fútil. São as mulheres que usufruem dela.Programas como Mulheres Ricas não são contra o capitalismo. Muito pelo contrário. É o próprio sistema dizendo Eis seus ídolos de barro para serem idolatrados. Alguns espectadores assistem à atração da Band como inspiração; outros para rir das peruas. E assim tod@s seguimos alegres criticando as socialites, e não o sistema que possibilita que inutilidades assim existam. Mas fica a dúvida: quem está rindo de quem?
Bom, de cara, eu não sou o público-alvo de Mulheres Ricas. As tais cinco socialites ostentam carros importados, joias, champanhe e viagens internacionais. Vejamos. Carro, pra mim, é um meio de transporte. Feito pra levar uma pessoa do trecho A ao trecho B. E que deveria ser repensado e substituído por transporte coletivo pra que possamos ter de volta cidades mais humanas. Pra mim nunca foi símbolo de status. Eu mal sei distinguir um Fusca de uma Kombi. Joias? Taí um produto que desprezo totalmente. Não tenho nem orelha furada. Nunca usei; acho horroroso, pra falar a verdade. E se 10% do que é denunciado em Diamante de Sangue for verdade, deveríamos parar com essa besteira de “diamonds are a girl's best friend”. Champanhe? Só bebo água, obrigada. Sem gás. Não engarrafada, que é pra não poluir o meio ambiente com embalagens inúteis. Não tenho problema algum em beber água de torneira, se bem que todos meus amigos de classe média garantem que vou morrer por causa disso. Sobram as viagens internacionais. Ano passado o maridão e eu passamos quinze dias na Europa. Foi bem legal, adorei Paris, queijos e chocolates baratos. Mas, sei lá, não acho que estamos falando do mesmo padrão de andar de jatinho.
Já falei que sou de esquerda e não-consumista? Acho que nem preciso, depois dessa introdução. Eu defendo limites pra riqueza. Acho que ninguém precisa ser bilionário. Aliás, acho imoral que alguns indivíduos tenham mais dinheiro que o PIB de vários países reunidos. E nem estou pensando na África. Nos EUA, as 400 pessoas mais ricas têm mais bens que 150 milhões de americanos juntos. Sinal de um desequilíbrio monstruoso.Mas este é o nosso mundo. Um mundo em que só falar isso que falei já me torna uma dinossaura. Não sei se o capitalismo venceu (é duro considerar vitorioso um sistema que gera tantas desigualdades e que vive uma das piores crises de sua história), mas sem dúvida conquistou corações e mentes. Apesar de todos os Occupy Wall Street e de todos os protestos no mundo inteiro, que me deixam com muita esperança, o que mais vejo são pessoas que querem ser ricas. Não que querem um mundo mais justo, com distribuição de renda menos desigual. Não. O pessoal quer mesmo é enriquecer, e joga semanalmente na loteria pra sonhar com este dia que jamais chegará. A diferença, talvez, é que hoje muitos jovens sabem que pouquíssimos ganham na megasena, e que trabalhar não torna ninguém milionário. Mas isso só faz com que fiquem mais cínicos. A revolta não é mais contra a injustiça do mundo, é contra a injustiça que eles não sejam ricos.Temos que mudar essa mentalidade. Eu não quero ser rica. Tenho tudo que quero. Se eu tivesse um milhão de dólares a mais minha vida não seria diferente. Já sou privilegiada. Não quero melhorar de vida, quero que aqueles que estão numa situação muito menos privilegiada que a minha melhorem de vida.
Mas no nosso mundo cultuamos os ricos. Há revistas dedicadas a eles, listas dos mais mais. O pessoal parece se lixar com que Bill Gates tenha um monopólio que lhe rende bilhões de dólares -– o importante é que ele faz doações! Ter uma dúzia de bilionários de “bom” coração vale mais do que ter governos que garantam justiça social. Caridade é muito mais importante que direitos!, berra o pensamento dominante. Só que no Brasil não existem ricos. Pelo jeito ninguém é rico. Já viu como a mídia se refere aos bairros onde só vivem ricos? “Bairro de classe média alta”. Temos classe média alta, mas não ricos. Nem o Ermírio de Moraes se considera rico. Fica uma coisa meio esquizofrênica: as pessoas querem ser algo que nem existe! A resposta pra velha pergunta “Qual a primeira coisa que você faria se ficasse rico?” é “Eu negaria que fiquei rico” (mas não se preocupe, que você não vai ficar rico).
As cinco retratadas de Mulheres Ricas negam ser ricas. Algumas disputam entre si quem é a mais endinheirada, uma diz que a outra está falida, outra que ela é melhor por ser rica de berço (sinceramente, não sei bem quem é quem, e não me interessa. Um jornalista reaça como o Guilherme Fiúza poderia namorar qualquer uma delas, e eu acharia coerente).Até entendo que a galera de esquerda ria dos ricos. No entanto, não faz muito sentido o pessoal conservador vilanizar os ricos. Mas aí é que está: eles, nós, direita, esquerda, não vilanizamos os ricos. Só as ricas. É a esse propósito que o programa da Band serve. Que, aliás, não é só o programa da Band. Existem vários por aí que têm o mesmo formato, como The Real Housewives of Orange County, que mostra americanas abastadas de subúrbio, vivendo suas vidas luxuosas e morrendo de medo de envelhecer.
Imagine se o programa se chamasse Homens Ricos. Seria totalmente diferente -– e muito mais respeitado. Aí poderíamos fingir que homens ricos sim trabalham e merecem ter a fortuna que exibem. Afinal, termos como perua e socialite só existem pra definir mulheres. Homem rico é playboy. Se for jovem, talvez filhinho de papai (que também serve pra qualquer rapaz de classe média). A gente não vê chamarem ricos midiáticos como Eike Batista, Roberto Justus ou João Dória Jr de fúteis. Seus itens de consumo, suas plásticas, suas obsessões por roupas e carros devem ser tão fúteis quanto os da Narcisa, mas fútil é ela, não eles. Então, beleza: a gente libera todo o nosso machismo, ri sem vergonha das madames patéticas e conclui que não, não é a riqueza que é fútil. São as mulheres que usufruem dela.Programas como Mulheres Ricas não são contra o capitalismo. Muito pelo contrário. É o próprio sistema dizendo Eis seus ídolos de barro para serem idolatrados. Alguns espectadores assistem à atração da Band como inspiração; outros para rir das peruas. E assim tod@s seguimos alegres criticando as socialites, e não o sistema que possibilita que inutilidades assim existam. Mas fica a dúvida: quem está rindo de quem?
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ResponderExcluirassino embaixo, embora não tenha visto nem vá ver esse programa.
ResponderExcluirAté agora não tinha escutado falar nesse programa.
ResponderExcluirComo não tenho qualquer saco para reality shows e coisas do gênero não ia ficar sabendo.
Tem um canal pago - acho que discovery home and health - que bate recorde de programas tosocs. O auge era um "grávidas e peruas".
Eram ricas de Nova York que o programa ajudava a escolher o nome do filho, a decorar o quarto e a casa, a escolher as roupas da mãe e do futuro bebê.
Mas funciona essa história mesmo. "As ricas são ridículas, mas queria ter a boa vida delas" acaba sendo o sentimento geral.
Que programa é esse?
ResponderExcluirEu assisti e pensei nisso mesmo, "cadê o reality show pra zuar o Eike Batista"? E é por isso q eu acho ridículo quem sonha ser rico e ao mesmo tempo odeia as ricas, pq só mulher né, Bill Gates é um santo num pedestal de ouro. Machismo e capitalismo são parentes próximos.
ResponderExcluirPoxa Lola a descrição que vc fez de carro é exatamente igual a que eu sempre fiz, até os mesmos termos eu uso rsssssss, eu nem costumo ver TV, mas por incrível q pareça como estamos em férias e não viajei, tenho dormido mais tarde e depois q passou um programa que achei muito interessante que chama “A LIGA” que justamente falava sobre os critérios de homens e mulheres na escolha de parceiros, inclusive apresentado pelo tal Rafinha Bastos, mas como o tema me interessava assisti, logo depois passou essa bomba, ou foi ao contrario nem lembro bem,
ResponderExcluirEu fiquei vendo pasmada o monte de imbecilidades pra La de artificiais que eram ditas nesse programa, que é um verdadeiro insulto a inteligência de qualquer um q assista.
Mostrando situações totalmente irreais, mas que infestam o imaginário do que as pessoas acreditam que seja a vida de pessoas “ricas”, uma ostentação gratuita o tempo inteiro, só uma palavra pra descrever “patético”, um festival de futilidade, mas o ápice foi uma delas dando água Perrier pra cachorrinha rsssssss.
Nunca ouvi falar desse programa.
ResponderExcluirEu tb comparitlho do seu pensamento. As críticas a mulheres ricas são puramente machistas. Há o preconceito sim e por isso os termos pejorativos como "perua". E seus homens as tem como um acessório. Homens ricos possuem mulheres como possuem carros. E elas embarcam nessa com toda cegueira q o deslumbramento lhes provoca.
Eu sou consumista sim, embora seja pobre. Mas não me espelho, nem invejo, nem idolatro mulheres ou homens futeis q só pensam em ser cada vez mais ricos e estam cagando pro resto do mundo.
Eu assisti e nem consegui rir, me deu nojo e irritação mesmo. Também fiquei pensando nessa questão de ser um reality para zoar apenas as mulheres. Se fosse com homens, iam chamar de Homens de Sucesso, Homens Bem-sucedidos ou alguma coisa do tipo.
ResponderExcluirVi a propaganda desse programa no metrô (não tenho TV em casa).. Só consegui pensar naquela imagem do homem sentado nas costas do burro segurando uma cenoura com uma vara de pescar em frente ao seu focinho pra fazê-lo andar.
ResponderExcluirÉ a maior sacada do capitalismo, não? Fazer todo mundo acreditar que se pode ser rico.
Trabalho em uma ONG que atua em uma favela DENTRO DO MORUMBI. E o principal argumento dos educadores é o de que qualquer um pode morar naquela cobertura de 2 milhões.
Triste, né?
nem em sonho eu queria ter a vida dessas moças.. eu vi o programa e tenho certeza que vivem à base de antidepressivo.. porque dinheiro e bens materiais não são garantia de felicidade, e inclusive acho que é mais fácil vc ter depressão quando tem dinheiro pra comprar tudo (até amigos) e mesmo assim parece faltar algo. Diferente de vc, Lola, eu não sou contra o consumismo e adoro esmalte, maquiagem, roupas. Adoro seu blog mas pra falar a verdade não gosto do tom recriminatório quando as feministas em geral condenam quem faz a unha ou pinta o cabelo. Ou quem quer emagrecer. Acho que tem que ter sempre uma consciência, sabe? Eu adoro roupas, mas nunca vou ter um closet enorme, tenho duas portinhas pequenas e quando entra algo, sai algo. Adoro maquiagem e cosméticos, mas tenho pavor a salão de beleza.. faço tudo em casa, e não é pra ficar mais bonita pra homem ou pras amigas - é porque eu quero. Acho engraçado as pessoas falarem tanto de respeitar as escolhas dos outros (aborto, por ex., que ao meu ver devia ser permitido) mas não respeitam a decisão de alguma mulher querer fazer depilação porque não gosta dos pelos. Se é uma "exigência" socialmente construída? Pode ser. Mas se eu não gosto dos pelos, problema meu. Posso garantir que eu não faço nada obrigada ou para satisfazer desejos de terceiros. Também concordo com vc. sobre os carros, no meu trabalho eu preciso de carro então eu comprei o mais barato que achei.. outro dia tive que ouvir uma piadinha porque tenho esse carro popular e uma bolsa cara - ou seja, as pessoas colocam regras pra tudo, até pra o que v. tem que fazer com seu dinheiro. Sou contra o consumismo desenfreado, sim. Tenho uma bolsa cara, mas é UMA, e a única bolsa que uso. porque achei que valia mais a pena que comprar várias baratas que descosturam logo. Voltando ao programa, no fundo eu acho bom esse tipo de programa sim. Eu assisti, e além de achar engraçado em alguns aspectos, tem uma série de mensagens que as pessoas deveriam perceber e criticar, mas infelizmente não percebem: em determinado momento uma das ricas chamou uma amiga pra almoçar em casa, e ao ir à cozinha viu a empregada com uma picanha. Deu uma bronca enorme, pois a empregada deveria saber que a amiga dela não come carne bovina (?), só de frango. aí ela ligou pro Gero, restaurante chique de SP, e o chef com dois funcionários foi à casa dela levar a refeição. pois é. alguém tem dúvida que esse almoço custou mais que o salário mensal da empregada? Nunca vou entender por que os paulistanos precisam de tanto espaço (em casa, no carro) e de tantos empregados. Uma das moças tinha seis seguranças (eu contei). Enfim, acho que ali tem uma série de coisas pra serem pensadas, mas obviamente o povo só vai olhar a parte engraçada, o deslumbre e os absurdos do tipo comprar um avião de 30 milhões e beber champagne o dia inteiro. O Brasil está crescendo e aqui em SP tenho impressão que só eu continuo "pobre", porque vc. passa na rua dos restaurantes chiques e tá uma fila enorme na porta. os carros (e casas) cada vez maiores. é muita ostentação.. e esse povo deve estar ganhando bem pra sustentar isso tudo. às custas de quê? pra mim, é as custas de explorar os outros funcionários pra pagar os bônus dos diretores e seus benefícios absurdos. é às custas de sonegação de impostos e de contratar escritórios famosos de advogados pra conseguir burlar a lei o tempo todo. enfim, desculpe a mistureba de comentários, e já sei que vou ser massacrada por certas coisas. mas é o que eu acho. bjo!
ResponderExcluirnao vi, nem quero ver. li em algum lugar q elas irão RASGAR DINHEIRO no ar. mesmo q seja falso, é mta falta de respeito com as pessoas esta merda passar na tv aberta. magina, acaba a o jornal da band mostrando pessoas desabrigadas e logo depois começa esse programa.
ResponderExcluire vc tem toda razao, todos esses programas costumam ser sobre mulheres. no discovery home and health passa uns troços tipo "casamentos espetaculares" e "bebes de ouro" q são super focados nas mães e esposas, como se n tivesse um noivo/pai endossando toda aquela "extravagância". pessoas q gastam um milhao numa festa de casamento! eu ja acho um imbecil quem gasta 20 mil numa festa.
fora q eu odeio esse culto a celebridades, talvez por isso os únicos reality shows q eu assista sejam com anônimos.
Esse programa só é o reflexo da nossa podre sociedade, cada vez mais com todos os valores trocados.. onde as coisas tem se tornado cada vez mais importantes do que as pessoas! ¬¬'
ResponderExcluiré muito triste o rumo que o mundo está tomando por causa desse maldito "capetalismo", custe o que custar, sem pensar no futuro que não está tão distante assim.
Nós precisamos reaprender a viver na simplicidade da vida.
Esse reality show tem como consequência o inverso da proposta.
ResponderExcluirA pessoa vê a futilidade da rica e pensa "Eu seria uma rica melhor".
Lola, vamos por partes.
ResponderExcluirOs empresários não são utilizados em programas desse tipo pq poucos se sujeitariam. Os poucos que se sujeitaram, são ciriticados sim. A patrulha (merecida) em cima do Roberto Justus é frequente e quase sempre vejo comentários desairosos a respeito da aparência dele, às atitudes dele e até dentro da profissão ele vem sendo criticado, por não ser quem aparenta ser.
E quanto essas mulheres, elas gostam de aparecer. Gostam de chamar a atenção. Algumas até trabalham mas elas são assim. Preferem ser ridicularizadas do que respeitadas, posto que o que gostam mesmo é de aparecer.
Eu disse à vc mais cedo, é gente de 5ª categoria, levando vida de 1ª...
Brilhante a sua explanação sobre a sociedade considerar mulheres ricas como fúteis e os homens como trabalhadores e empreendedores admiráveis! Neste programa, em especial, notei certa intenção de mostrar como estas mulheres são ridículas e que as pessoas que convivem e dependam delas não tem coragem de ser sinceros em demonstrar isso ( exemplo do fotógrafo que não teve coragem de questionar o absurdo de uma senhora querer tirar fotos com uma Barbie)
ResponderExcluirOutro ponto a ser levado em consideração é que a maioria das mulheres retratadas não sabem administrar o dinheiro recebido pelo "macho" provedor.Que dirá então delas mesmas produzirem tal dinheiro! Lamentável tudo isto!
Não tendo o mesmo gabarito que vc Lola, que admiro muito o seu...tbm escrevi algo relacionado ao tema, é um texto bem pequeno, tinha outras pretenções que o seu...http://intifadacomunista.blogspot.com/2011/11/entre-feministas-nem-tudo-que-parece-e.html
ResponderExcluir...relacionada ao tema, das mulheres burguesas.
ResponderExcluirLola novamente em mais um ataque de desonestidade intelectual.
ResponderExcluirQuem foi que disse que homens ricos dados ao esnobismo não são zoados ?
Expressões como ''filinho de papai'', ''playboy'' significam o que ???
"Tenho tudo que quero. Se eu tivesse ummilhão de dólares a mais minha vida não seria diferente. Já sou privilegiada. Não quero melhorar de vida, quero que aqueles que estão numa situação muito menos privilegiada que a minha melhorem de vida."
ResponderExcluireu falei EXATAMENTE isso pra um grupo de conhecidos um tempo atrás e, no começo, eles disseram concordar comigo, mas ao longo da conversa eu fui vendo q temos ideias de vida totalmente opostos e q eles vivem exatamente o q o capitalismo vende - e eles nem se tocam disso!
eu não vou dizer q estou no topo da minha vida econômica pq de fato este não é o meu ideal.. sei q minha bolsa é melhor do q o salário de muita gente, mas creio q exista uma diferença entre eu e esses conhecidos q citei.
quero um apartamento? um carro? um celular? quero. mas não quero um apartamento grande, pq casa vazia me deprime. e nem precisa ser na zona nobre.. pode ser perto do trabalho, pra eu ir a pé. não quero um smartphone, nem mt menos o último modelo. quero viajar nas férias, mas não quero gastar 10mil numa viagem a cada 6 meses - viajar nas férias pode ser subir a serra. quero ter carro pq eu amo dirigir - pra quer ter um carro importado 2.2 se vc não suporta estar no trânsito e se vc só usa o carro dentro da cidade, durante a semana, pra ir ao trabalho?? é muita incoerência junta...
qd eu expus esses meus desejos ao grupo de conhecidos, as réplicas logo mostraram a diferença: eu tb quero morar bem, mas o apê tem q ter um cômodo pra cada pessoa, uma sala de jantar, uma de tvuma de estar, vai q eu dou uma festa?!; eu tb quero viajar, quero poder ir pra europa todo ano com a minha família inteira e não quero ficar regulando em q restaurante eu vou comer; quero ter um carro pq né, morar bem é morar na zona sul e provavelmente trabalhar no centro, então é lógico q eu preciso de um carro... e carro importado faz diferença sim! já dirigiu um toyota?? é até mais seguro!
as pessoas não conseguem perceber q existe uma diferença entre luxo e conforto e q muitos dos desejos simples delas na vdd são complexos até prum cidadão médio de um país desenvolvido e q, portanto, está fora do normal? q isso já é riqueza? q muitas justificativas q elas usam pros seus desejos [tipo segurança ou facilidade] na vdd são desculpas disfarçadas?
eu não me considero totalmente anti capitalista, mas tem horas q eu me sinto uma ET...
Lola, seu texto é primoroso, como a maioria deles.
ResponderExcluirNão acho nada demais uma atração dessa na TV, pois assiste quem quer.
As mulheres focadas me parecem bobas, fúteis, fora do mundo.
A Narcisa é aquela que todo mundo conhece, completamente desestruturada emocionalmente.
A loura Val, uma alpinista social, boba e pobre de espírito, mostra tudo que a verdadeiramente "rica de berço" não mostra, pois riqueza demais, ostentação demais, é luz para o fisco, e toda pessoa que tem demais sempre esconde isso, não fica propagando.
A morena, cercada de seguranças, joalheira, a típica mulher que não quer envelhecer, fútil e estrela.
A loura Barbie, arquiteta, também não tem o que dizer, vive num mundo de ilusão de que a beleza é eterna.
E a ex-sem-terra Débora, que nem é "tão" milionária assim, mais pé-no-chão, que tenta levar a vida sem muitos deslumbres, acho que entrou no programa só como contraponto pra tantas futilidades das outras.
O programa está gravado há meses, já tinha ouvido falar, lido, etc.
Então, soube da estreia e esperei o horário pra assistir.
Diferentemente de "meio mundo" que assistiu, por curiosidade, e depois só malhou, fingindo indignação.
Como bem disse Joãosinho Trinta, agora de saudosa memória, "o povo gosta de luxo, quem gosta de miséria é intelectual".
Não me acrescenta nem me diminui em nada assistir a uma bobagem dessas. Gosto de ver as extravagâncias, a falta de senso, principalmente da nova-rica loira.
Apenas uma diversão.
Concordo demais com você quando fêz o paralelo entre os homens ricos e as mulheres.
Para a mulher, parece que riqueza serve para ser esnobe, perdulária, fútil, pobre de espírito, etc.
Aronovich:
ResponderExcluirVocê é a única mulher do mundo que não gosta de joias e gosta de andar de ônibus.
Todo mundo gostaria de ser rico, senão a mega da virada não pagaria um prêmio de 170 milhoões que, como todas sabemos, é a menor parte do valor arrecadado.
Texto genial, Lolinha =)
ResponderExcluirEu me assemelho bastante com você no que tange a querer o fim do capitalismo e sua suplantação por um sistema mais justo (que, claro, não é o cubano, o chinês, o norte-coreano, nem qualquer outro sistema que censure formas participativas de democracia).
Só que eu, ainda no primeiro emprego, desejo ganhar mais dinheiro no futuro (um salário bom o bastante, como o de prof. universitário) no sentido de ter como curtir lazeres "custosos" (viagens pra parques ecológicos distantes, passeios ciclísticos que requerem equipamentos de segurança, viagens pra praias etc. que só são acessíveis mediante um poder aquisitivo razoável), ter um PC bom pra games e, finalmente, viajar o suficiente pra obter bagagem cultural. Além de comprar livros, claro (eu sou obcecado em comprar livros e ter minha estantezinha pessoal, a que posso recorrer a qualquer momento no pintar de alguma necessidade).
Mas na verdade ter o dinheiro como eixo de minha vida não é comigo. Eu levo em conta outros tipos de riqueza, como o reconhecimento de meu trabalho pelas pessoas (não como ídolo ou objeto de veneração, mas simplesmente como uma pessoa conhecida, apreciada e globalmente respeitada por empreender trabalhos pelo bem dos seres vivos, falando humana, animal e ambientalmente), o sentir-se de bem com a vida, a comunhão com a natureza (aquela coisa de me sentir uno com o todo e vivenciar o êxtase resultante disso), entre outros valores que posso descobrir adiante.
Bom seria se houvese generalizadamente essa preocupação com outros tipos de riqueza, tipos não materiais de riqueza que não impliquem desigualdade de condições de vida. Sendo a riqueza financeira apenas um coadjuvante ou mesmo figurante.
Se vc quiser, Lolinha, pode comentar o que pode 'melhorar' nesse pensamento meu.
E uma dúvida: alguma dessas mulheres enriqueceu por conta própria, sem precisar da cacunda do marido?
ResponderExcluirPorque um ponto em que a audiência adoraria meter pau é se a mulher enriqueceu por ser casada com um rico, não por ser rica por mérito(?) próprio.
Lola EU TE AMO!
ResponderExcluirestou engasgada com esse programa! foi a pauta do dia no trabalho!
Hoje no trabalho vieram me perguntar se eu havia assistido ao programa.
Eu não sabia que tal programa existia, e vi um youtube sobre o que era.
Quando dei a minha opinião, fui repelida, claro:
"Ah, Angélica, pra você até respirar é machismo. Você tá com inveja das mulheres ricas. Elas não são burras, burra é você que precisa trabalhar para viver".
Serge, largue mão de generalizar. Todas as mulheres do mundo são muita gente pra você achar que conhece os gostos de todas.
ResponderExcluirMe inclua aí nessa lista de quem não gosta de joias. Além do que se desse pra eu pegar ônibus da minha casa pro trabalho, eu iria na boa, sempre odiei dirigir e ônibus era a salvação da minha lavoura (lia muito mais livros antes, agora com o carro meu tempo pra livros é gasto com o trânsito). Não é uma questão de gosto, o problema é a indisponibilidade e baixa qualidade do transporte público.
Sobre o programa das mulheres ricas, não dá. Já não ia ver pelo culto ao consumismo e futilidade. Ainda não tinha visualizado a, muito bem colocada, questão machista (realmente nós somos treinados pra não ver as questões de gênero).
Bruno S:
ResponderExcluirVou ser tosca e falar que adoro esse programa Grávidas e Peruas. Aliás, o nome em inglês não é tão podre (Pregnants in Heels).
Eu nem sei porque eu gosto (tem tudo pra ser um programa que eu odiaria), mas me divirto assistindo.
Mas o programa não é só isso (de ajudar a decorar quarto, escolher nome do bebê, etc). Já vi coisas bem legais no programa, tipo um que a mulher era católica, casada com um judeu, e aí tava tendo um super drama a respeito da religião da bebê - se ia batizar, como que ia ser. A Rosie Pope (mulher que ajuda as grávidas) fez um trabalho bacana, ajudou a crise do casal e no fim ficou decidido que iam batizar e fazer a cerimônia judaica da escolha do nome, mas que a religião da bebê mesmo seria decidida por ela, quando ela tivesse idade pra tomar as próprias decisões =) achei isso legal, e não esperava que uma discussão profunda assim fosse aparecer em um programa desses. Fiquei surpresa!
Serge, com todo o respeito, dá um tempo. Nem que você fosse mulher, poderia falar por todas.
ResponderExcluirEu não sou fissurada por jóias, adoro por uns penduricalhos vez por outra, mas tenho o maior dó de gastar um dinheirão em um adereçozinho. E priorizo andar a pé e transporte público, ainda que em certas circunstâncias opte por carro ( pq depender de ônibus pra algumas coisas é terrível).
Discordo. Eu não vejo problema nenhum em a pessoa ser rica, se o dinheiro dela ela conseguiu por meios honestos. Não tenho mesmo, e quem fala mal de alguém só por ser rico gostaria muito de estar no lugar dessa pessoa. O problema é a pessoa ser rica e ser uma completa imbecil sem cérebro, deslumbrada, e todas essas coisas que vimos na série Mulheres Ricas. Sim, eu gostaria muito de ter 500 milhões de reais, e se eu tivesse asseguro que não teria um comportamento patético igual ao daquela Val.
ResponderExcluirE eu gosto de coisas boas assim, aliás, tem que ser um espírito muito evoluído pra dizer (com sinceridade, claro) que prefere andar de ônibus do que ter carro. mas JÓIA eu concordo com vc, eu dispenso, acho o maior desperdício de dinheiro.
ResponderExcluirEu assisti só o primeiro episódio desse programa e constatei o mesmo que vc. Para que fazer um programa para o Roberto Justus e o Eike Batista exibirem suas futilidades? Para eles, fazem é programas como O Aprendiz, onde ensinam jovens com ganas de empresários a "crescerem". Nesse programa, o Roberto Justus é o sábio, praticamente o eremita da montanha, o pai mei dos capitalistas que ensina o caminho. Já nos Mulheres Ricas, o único foco que vi foi apontar os exageros que, claro, só mulheres consumistas e fúteis podem ter. Mas o programa não afirma apenas o consumismo e futilidade exagerado dessas mulheres, tb afirmam a falsidade que uma tem com a outra. O velho clichê que mulher não pode confiar em outra mulher.
ResponderExcluirSe há algo que defendo com unhas e dentes é liberdade individual. Se uma pessoa, graças ao fruto de seu trabalho, obteve uma enorme fortuna é um absurdo imaginar que algum governo vai tirar isso dela. É claro que é difícil enriquecer muito, mas há casos como o da autora do Harry Potter, uma professora desempregada que hoje é uma das mulheres mais ricas do mundo. Quem tem o direito de tirar isso dela? Qualquer coisa nesse sentido eu chamo de tirania. A fortuna não é algo que inexoravelmente levará alguém para a vilania.
ResponderExcluirBill Gates foi um visionário que viu num S.O. criado numa garagem uma mina de ouro, comprou o sistema e hoje temos a Microsoft. Ele não cometeu nenhum crime. Quem acha o Windows um absurdo pode usar o Linux ou qualquer outro sistema com código aberto. Ninguém te obriga a usar o sistema x ou y. Bill Gates não é culpado pela miséria de alguns países, tampouco inventou a desigualdade. A desigualdade sempre existiu em toda ou qualquer forma de organização social humana. Junte três pessoas numa mesma sala falando qualquer coisa e a desigualdade estará presente.
É que as pessoas respondem a incentivos e a idéia de uma sociedade absolutamente igualitária é tão utópica quanto a crença de que a Parusia está próxima. Se não há meios de se distinguir no meio da massa humana - seja financeiramente, seja intelectualmente, ou seja pela ânsia de ser eternizado pela história - as pessoas simplesmente não se sentirão motivadas a inovar, a criar! Somos egocêntricos: tanto o rico que compra um carro caríssimo para aparecer quanto a revolucionária que acredita ter a fórmula da salvação da humanidade. Ninguém quer salvar a humanidade por altruísmo, todo mundo de alguma forma quer aprovação, prestígio: entre os tubarões de Wall Street ou o grupo revolucionário do qual faz parte. Mas tudo bem, esse é o exercício da liberdade individual: não desejar uma fortuna e querer libertar o universo ou ter a conquista da fortuna como meta. Ninguém tem o direito de tirar isso de nós, ninguém.
Não vi o programa, mas se a reação do Twitter pode ser usada como paramentro, pelo menos no inicio ele vai conseguir uma audiencia consideravel.
ResponderExcluirTb não curto realitys, mesmo. Até agora nenhum que eu vi me animou a continuar.
Sobre consumismo, eu confesso que sou sim. Gosto de comprar livros, dvds, sair com os amigos, etc, e isso demanda dinheiro, as vezes mais do que eu tenho disponivel.
então não digo que queria ser milionario, mas tem um poder aquisitivo mais alto (ou as coisas que gosto serem mais baratas)é algo que busco sim.
Eu não assisti o reality, assim como não assisto nenhum reality e pouquíssimas séries de TV (aliás, atualmente, só uma e no PC), mas gostaria de levantar um ponto...
ResponderExcluirAlguma dessas mulheres fez a própria fortuna? Seja investindo, seja trabalhando, seja administrando um volume x de dinheiro para fazer dele 100x, seja roubando, I don't care?
Pelo que entendi, não.
Roberto Justus, Eike Batista, entre outros, são homens que, por mais que tinham algum dinheiro, fizeram muito mais. Sílvio Santos? FEZ seu dinheiro. Mereceu.
Me desculpa, mas uma mulher que "casa" rica e esbanja seu dinheiro, pra mim não é modelo de pessoa rica, é modelo de mulher que nos faz ter o estigma de caçadora de marido rico, é a mulher que faz todo homem acusar-nos de querer casar "bem".
A Oprah, por outro lado, é uma mulher que fez seu dinheiro. Pegou seu salário na TV, escreveu livros, juntou tudo, investiu. Hoje ela é muito rica. E? Não vejo ninguém a chamando de perua, inútil, fresca, fútil. Pois se ela escolher torrar seu dinheiro como quiser - ela ainda é bem sucedida.
Na minha humilde opinião, isso faz toda a diferença e EU, pessoalmente, tenho dificuldade de respeitar uma mulher que se casa e torra o dinheiro do marido - a mulher Hope?
Prezadas Shey e Adriana:
ResponderExcluirObviamente quando eu escrevi "a unica mulher do mundo" eu fiz de propósito um exagaro, mas no sentido figurado, afinal todas concordamos que a maior parte das mulheres gostam de joias e não há nenhum mal nisso.
Vocês não tem nenhum senso de humor?
Lola, ótimo post.
ResponderExcluirPerfeito esse post, tem tudo a ver com uma mudança que eu sofri do ano passado para este, eu tb via tudo de um ponto de vista capitalista, acumulação de riquezas, "cada um por si", até que sofri um baque e vi o quanto eu estava sendo idiota, passar a vida acumulando pra que? nada daquilo estava me fazendo + feliz, pelo contrário, juntamente com essa "epifania" eu encontrei um livro maravilhoso do izrael rotemberg - a história da insensatez humana em que o autor brilhantemente elucida as causas do sofrimento humano - o egoísmo, a vontade de poder, o capitalismo desenfreado, enfim, mudei totalmente tudo que eu pensava e estou mais feliz do que jamais fui, agora o meu sonho é dar aulas, trabalhar com meio ambiente, começar a ser a mudança que eu quero pro mundo, eu vi o programa na band e achei mto bobinho, espero que um dia elas caiam na real e se deem conta de que concentração de riqueza é um mal mto grande pra humanidade, egoísmo tb pq ao inves de estarem gastando com bobagens monumentais poderiam estar ajudando mta gente....
ResponderExcluirSerge, tenho não =P Principalmente pra comentários e reduções machistas.
ResponderExcluirE isso de "todas concordamos que a maioria gosta de joias e não há mal nisso" essa sua opinião tem base em algum tipo de estatística? Quem, quando, onde foram as entrevistas?
Se não houve pesquisa, se não tem base, é achismo (provavelmente com uma dose de preconceito), não vou discutir a sua opinião. Além do que, como pelo menos uma pessoa, eu, não concorda contigo, seu argumento está matematicamente invalidado.
Adriana:
ResponderExcluirVá pentear macaco.
Eu nem sabia que tinha estreado... Mas a questão homens ricos X mulheres difásico foi muito bem analisada. Só que homens como o Justus e o Dória não são chamados de playboys, os playboys são os filhos deles. Eles são os empreendedores, os homens modelo do conto de cadastro capitalista.
ResponderExcluirLola, como sempre, perfeito o seu texto.
ResponderExcluirAgora é aguardar a manifestação indignada (porém muitíssimo educada, civilizada) de respeitosas senhoras, casadas com gringos altos, brancos e loiros que sofreram bullying na infância, mas que ainda assim venceram por méritos próprios, já que as famílias lhes ensinaram a suportar tudo como verdadeiros machos (o mundo não é para os fracos, você bem sabe) e tiveram pulso firme para lhes ensinar os rígidos valores do trabalho honesto. Ah, claro, essas senhoras passam a vida idolatrando visionários como Bill Gates, homem bom e caridoso, e costumam ler uns 50 livros por semana (em inglês, claro!), mas sempre que têm uma duvidazinha a respeito de qualquer coisa recorrem mesmo ao wikipedia, que é coisa mais certa - e, num ato de puro altruísmo, indicam os links aos colegas da caixa de coments (Ueba!).
É preciso ter muitíssima classe para discutir com essas senhoras, que todas as noites vão dormir lindas, loiras e magras num país que sabe valorizar o ser humano. Principalmente, fazer atenção aos termos usados, já que não pega bem para moças educadas dizer, por exemplo, que tais senhoras só falam baboseiras. Aí não! Cai o nível de debate e elas se retiram, chateadas... Nesse momento de desgosto provocado pela deselegância alheia, a tais respeitáveis senhoras só resta seguir o exemplo do seu ícone-mor e distribuir pequenas gentilezas aos menos favorecidos - tipo esses que ainda estão confinados neste este país atrasado. Uma das preferidas é fazer a assinatura de revistas feministas para presentear a dona de um blog onde já levaram vários "pitos".
Hã? Cêjura? Uai, achei que bajulação fosse coisa de tupiniquim...
Olha a falta de classe aí...
ResponderExcluirPlis, excluam o "este" na seguinte frase:
"(...) tipo esses que ainda estão confinados neste este país atrasado".
Sorry, deve ser minha "descendência" afrobrasileira se manifestando. ;)
Um dia assistindo o programa novo do Danilo Gentili, ex-CQC pra quem não vê TV, me deparo com algumas dessas mulheres do reality "dando entrevistas" ou promovendo o programa. Já tive contato com muita gente rica, conheci gente de todo tipo e nunca vi tanta besteira sobre dinheiro na minha vida. Não quero nem de longe amenizar o lado dos ricos - até porque sou pobre e não pretendo ser rica - mas era uma caricaturagem, eram mulheres extremamente vazias de qualquer coisa. Confesso que fiquei um pouco assustada. Mesmo que pareça chover no molhado, acho que esse tipo de programa naturaliza esse tipo de visão sobre mulheres ricas. As mulheres ricas que eu conheci não tinham nada a ver com as loucas desse programa. Eram pessoas com dinheiro e com pouca consciência (sensível, política, social e etc.), mas só isso. Não eram megeras loucas e cruéis que não conseguem dizer uma palavra sendo sinceras como me pareceram essas do reality. Me dá um ligeiro medo que as pessoas realmente tomem isso por modelo de vida!
ResponderExcluirO comentário acima é de minha autoria.
ResponderExcluirE à propósito, concordo em tudo com a Lola. Se fosse rica, tudo seria igual com acréscimo de zeros. Com a diferença que muito provavelmente eu não ficaria com tudo pra mim. E também discordo a máxima : "se foi honesto que mal tem?!". Dinheiro acumulado nunca será honesto, queridos. Para que você seja rico, alguém precisa ser pobre. Isso vai do senso de justiça de cada um, mas pra mim, não é nem um pouco justo.
Ainda nem li o post direito, mas vi a notícia e tive que vir aqui comentar... Já viram a lista nova do BBB12?
ResponderExcluirNão tem nenhum negro.
http://tvg.globo.com/platb/bbb-blog-da-producao-bbb-12/2012/01/04/conheca-os-participantes-do-bbb12/
E pelo que me contaram o Boninho soltou a seguinte declaração: Esse BBB só vai ter gente normal. Nada de drag queen, transexual...
Quando a gente pensa que pior não fica...
" Roberto Justus é o sábio, praticamente o eremita da montanha, o pai mei dos capitalistas que ensina o caminho."
ResponderExcluirRi Litros! HUAUHAUHAUH
Não resisti mais esse post.
ResponderExcluirE lá vamos nós para mais um dia em Caras, vamos comentar a vida das pessoas ricas, e dizer como elas sofrem e não prestam.
Porque a felicidade é pegar metrô ou ônibus entupido, pra se matar de trabalhar e depois morrer na fila do SUS.
Delícia!
Quem quiser a minha pobreza pode levar tá? Só depositar seu sofrimento na minha conta.
Gostei muito de seu post, é incrível como o machismo reina em tudo! @.@' lembrei desses dias, quando estava eu refletindo sobre as atitudes das pessoas em minha cidade (moro em Aparecida), pensei em quanta gente vive em bairros esquecidos, numa pobreza e falta de estrutura enormes, enquanto, em contrapartida, tanta gente com muito, mas muito dinheiro, pessoas que têm casas ridículamente luxuosas e que fazem uma compra tão gigante no mês que sobra alimento pra dar e VENCER, passam da validade e ninguém come.. E ninguém se ajuda.. É ridículo, é muito egoísmo...
ResponderExcluirAdorei o post Lola. Venho seguindo o @capitalism.
ResponderExcluirEu e meu companheiro estavamos pensando em fazer um painel com as frases dele. XD
Nossa ideia era parodiar uma propaganda da Isto É em que ela chama esses empresários, como Eike *eca!* Batista de "verdadeiros revolucionários".
Nossa ideia era pegar as frases e colocar balõezinhos de diálogo nesses avatares da desigualdade.
Lola, você usa a palavra privilégio num sentido equivocado. Privilégio tem a nobreza inglesa. A imunidade diplomática pode ser considerada um privilégio. A cela individual para um custodiado com nível superior pela justiça brasileira é um privilégio.
ResponderExcluirVocê não é privilegiada, é apenas indexada...
Sobre o programa...qualquer programação em que a Narcisa T tome parte, passo reto...
Quanto a ser rico ou bem de vida,
tem essa aqui que gosto muito:
'"True happiness lies not keeping up with the Joneses but rather in not letting them catch up!"
99% dessas pessoas que estão falando mal do Bill Gates, usam o Windows que ele inventou...
ResponderExcluirImpossivel entender a cabeça de um esquerdóide. Sua linha de raciocínio não tem lógica.
No mais, concordo 100% com a Mayara, Eike Batista, Gates, etc criaram sua fortuna, diferente da tal Val Marchiroi, que ficou rica casando com um sujeito 30 anos mais velho, 30 kilos mais gordo e 30 cm mais baixo.
Starsmore, quem é rico, né?
ResponderExcluirPrá mim, parâmetro de riqueza é conde inglês prá cima. Os emergentes brasileiros pensam que ser rico ou classe média alta, como queiram é ter uma casa com 5 banheiros...ou 3 SUVs na garagem. É não. Quer saber se uma pessoa é rica mesmo? Veja quantos empregados ela tem. Neste sentido, que eu saiba, só a Carmen Mayrink Veiga tem mordomo...rs
(ter mordomo é um ótimo sinal exterior de riqueza, rs).
Ler que para alguem ser rico, outro precisa ser pobre, é assustador.
ResponderExcluirUma versão desse programa com Eike Batista, Roberto Justus ou João Dória Jr não seria criticada como essa porque esses sim trabalharam para chegar lá, diferente das mulheres ricas que,em grande maioria, ou usam o famoso "bucetacard", se separam de algum velho milionário, nasceram ricas ou enriqueceram trabalhando com moda e afins.
ResponderExcluirEu assisto toda a franquia da housewives. A franquia começou por causa do sucesso da serie ficticia Desperate Housewives. A intenção era mostar a realidade das vidas das housewives vividas na série ficticia e começou com a de OC. O negócio rendeu e hj a franquia tem RHO NY, Atlanta, New Jersey, Beverly Hills e teve the DC. A de DC nào deu certo pq as mulheres eram muito politizadas, as discussoes envolviam republicanos vs democratas e quem era ou nao era a favor do governo etc. Foi a única cidade que só durou uma temporada por ter sido considerada chata. Prta vc ver que o povo gosta memso é de ver na TV as mulheres de plástico!
ResponderExcluirEu assito pq me mato de rir. Tb aprendi como eles são muito diferentes dependo da cidade onde vivem mesmo sendo todas muito parecidas entre si. NY são as mais classudas, muitas vindas do famoso "berço"etc. OC sào as Barbies, Atlantas são as negras que infelizmente tirando uma que se tornou milionária por ser uma advogada de sucesso, as outras são pq casaram com jogadores de football/basquetball. Triste realidade. As de Jersey são quase todas descendentes de italianos e por causa delas outro canal criou um programa chamado Mob Wives pra retratar a vida das mulheres de mafiosos (achava que isso era crime mas elas estào lá, na TV, com muito orgulho). Por causa da Italianada, outro canal tb criou um programa chamado Russian Dolls pra mostar a vida das imigrantes ou descendentes de Russas nos USA. Claro que são todas ricas. E elas ficam cada vez mais ricas com esse programas.
Um dia eu até perguntei pro meu marido pq não pegavam várias familias de pessoas muito pobres pra mostra a luta deles no dia a dia. Assim pelo menos eles tinham uma change de ganhar dinehiro e sair da miséria pq essa gente acaba ganahndo muito na TV. A resposta dele não podia ser mais verdadeira; pq isso não é interessante, mostrar a vida comum de pessoas comuns, o povo gosta de ver os ricos pra de repente poder ficar sonhando com aquilo, como se fosse uma fantasia ou mesmo um filme de holywood.
Daniel, apesar de ter sido simplista é basicamente isso que eu penso. Acumular muito dinheiro quer dizer alimentar a economia voraz que consome milhões de vidas todos os dias. Capital especulativo enriquece gente rica e empobrece gente pobre. Eu trabalhei em shopping, vi isso de muito perto. Pra alguém poder comprar o que quisesse às 10 da noite, eu tinha de estar lá. Por que? Porque eu estava no início de uma faculdade e sem possibilidade de estágio, sem dinheiro e sem família pra me ajudar. Eu não sou economista, não sei a fundo como funcionam os sistemas financeiros. Mas sei que pra uma dondoca qualquer poder ir ao shopping 9, 10 da noite comprar uma porcaria eu tinha que estar em pé pra serví-la. Se eu tivesse alternativa não estaria lá, como não estou hoje. Logo, essa pra mim é uma equação básica. Não estou falando de criança morrendo na África - embora elas estejam -, estou falando do que vi e vejo.
ResponderExcluirAté porque, Dostoievski, trabalhar com moda é sub-trabalho, não é? Aliás, de onde tiras tanta certeza da hiperhonestidade destes citados?
ResponderExcluirMeninas, se odeiam tanto o tio Bill, e bláh, bláh. Deveriam deixar de usar produtos Microsoft. Porque não, software livre.
ResponderExcluirSabiam que para cada micro vendido, o tio Bill ganha mais um pouquinho?
Ah, os softwares que vocês usam, são originais? Pagaram por todos eles?
Então, que tal os "esquerdistas" aderirem à causa do software livre.
Sds.
Luisa Camilo
ResponderExcluir"Me dá um ligeiro medo que as pessoas realmente tomem isso por modelo de vida! "2
Eu vi o programa porque sabia que eu acharia engraçadíssimo. Piadas super de mau gosto, vergonha alheia e mente muito loucas. Acho graça no programa e acharia graça se fossem homens, heterossexuais ou homossexuais. Entendo as questões que não agradam muitas pessoas aqui, mas eu particulamente não consigo levar um programa desses à sério. É humor bizarro e só.
ResponderExcluireu vi o programa... cacilds...
ResponderExcluirdo ponto de vista financeiro é revoltante mesmo....rsrsr saber que a bolsa dela vale pelo menos 1 ano de seu salário ou mais...
Mas claro que isso vai servir para os machistas estravazarem seu machismo , sua misoginia, sua velha frustração pois nem elas , nem suas filhas sequer olhariam na cara deles quando passassem nas ruas... pois são os mesmos que babam ovo no Justus, João Dória, Eike....
"Eu"
ResponderExcluirLeia este texto (em inglês) e entenderá o uso da palavra "privilégio".
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Para os que falaram em Bill Gates. OMG, não podemos mais citar o nome dele só por usarmos Windows? Não confundam críticas com ódio, né? Isso sim é desonestidade intelectual.
E pelo o que li, não houve críticas quanto ao modo de enriquecimento dele, mas sim quanto ao pensamento das pessoas de que caridade é melhor do que medidas governamentais.
Ah, e tem gente que usa Linux sim, e software livre, que por sinal, estão se popularizando.
Eu, link aqui: http://blog.shrub.com/archives/tekanji/2006-03-08_146
ResponderExcluircarolinapaiva, eu nao sou membro do blog...
ResponderExcluirpode transcrever aqui se não for muito grande? Obrigada!:))
A Maitê Proença, por ex. é uma privilegiada, né?
ResponderExcluirUma versão desse programa com Eike Batista, Roberto Justus ou João Dória Jr não seria criticada como essa porque esses sim trabalharam para chegar lá, diferente das mulheres ricas que,em grande maioria, ou usam o famoso "bucetacard"....
ResponderExcluir_______________
mimimimimiimimiimi....
claro o velho mimimi de sempre!
pra variar...
99% dessas pessoas que estão falando mal do Bill Gates, usam o Windows que ele inventou...
ResponderExcluir_______
uai... fazer o que se o windows monopolizou o mercado durante anos???
meu deus, que texto mais ridículo e absurdo!
ResponderExcluirse tu não gosta de dinheiro, muito bom para ti, mas não queira que todas as outras pessoas sejam felizes e satisfeitas como tu é. não é nenhum crime ter carro, nem usar jóias e muito menos tomar champanhe ou água em garrafa, POR FAVOR! se as pessoas nasceram com dinheiro, se tiveram que trabalhar para tê-lo (e fica pasma, mas no brasil tem muito rico sim e tem muita gente que APENAS TRABALHANDO FICOU MILIONÁRIA, falta de informação da sua parte dizer o contrário) ous e ganhou uma herança, qual o problema? o dinheiro é dela e ela faz o que quiser com ele, desde doar aos pobres até enfiar na bunda.
"Seus itens de consumo, suas plásticas, suas obsessões por roupas e carros devem ser tão fúteis quanto os da Narcisa, mas fútil é ela, não eles"
ResponderExcluirEles trabalham. E ela?
Rídiculo e absurdo é as pessoas que compram água engarrafada, tomam e depois descartam seu lixo no país dos outros. Ridículo e absurdo é gente sem nenhum tipo de consciência da consequência de seus atos e escolhas, ainda vivemos num mundo com outras pessoas. O que escolhemos ainda influencia os outros.
ResponderExcluirA única coisa que eu sei é: o dinheiro tem feito as pessoas cada vez mais maldosas e cínicas, Lola. Parabéns pelo texto. As pessoas não veem porque não querem.
ResponderExcluirFicar dando vivas ao capitalismo e falando que é lindo, saudável e humano termos, sei lá, um por cento de pessoas milionárias no mundo, quando grande parte das pessoas atualmente está é perdendo o pouco que já tinha por conta de chuvas, enchentes, desabamentos, é que deveria ser considerado imoral. Mas na nossa sociedade maluca tudo é imoral, menos desigualdade social.
ResponderExcluir"Bucetacard"só aqui pra se escutar pérolas como essa rrrssss....isso não tem preço...
ResponderExcluirPost perfeito! Adorei qdo vc disse "Eu defendo limites pra riqueza. Acho que ninguém precisa ser bilionário". A maioria das pessoas acha essa idéia absurda, porque acham que dinheiro ganho dentro da lei é legítimo. Não conseguem enxergar que a riqueza é fruto de um sistema de exploração, que só existem ricos porque existem pobres. As pessoas preferem manter um sistema desigual com o sonho de se tornarem ricas, do que construir um sistema mais justo em que todos teriam uma vida digna mas sem exageros.
ResponderExcluirVc não é a única "dinossaura", eu tb sou! rs...
Nossa, deve ser difícil ter um blog como o da Lola e ter que ler certas coisas...
ResponderExcluirL.T., releia o texto. Depois do seu comentário, eu reli... só pra confirmar que a Lola disse que ela não gosta de joias, nem de água engarrafada, disse ainda que não acha carro sinônimo de status. Em momento algum ela disse que essas coisas eram crimes (já que vc é tão inteligente, não precisava apelar e distorcer a argumentação do texto).
Aliás, pra que mesmo defender com todas as suas forças algo que já é super aceito por quase todo mundo, como são coisas como carro, joias e riqueza? Senti uma vibe "dia do orgulho heterossexual".
Quanto a diminuição do nível de consumo, que penso ser a ideia que se tenta transmitir no texto, trata-se de uma questão que diz respeito a todos nós, já que o atual padrão de consumo não é algo sustentável por muito tempo.
Quanto às implicações morais da acumulação de riqueza... se em contraposição a ideia de um mundo mais justo, menos desigual, com menos hiper ricos e mais gente tendo uma vida digna, se em contraposição a isso vc acha que quem tem dinheiro faz dele o que quiser (enfiar dinheiro na bunda é mais aceitável do que distribuição de renda?)... uma pena, mas é a sua opinião e se vc quer defender essa ideia, tá, né? =/
Eu
ResponderExcluirNa verdade é bem grande, mas eu posso colocar o início, onde explica o que é privilégio.
"1. Aprender o que significa "privilégio": O Free Dictionary (http://www.thefreedictionary.com/privilege) define privilégio como, "uma vantagem especial, imunidade, permissão, direito, ou benefício garantido ou aproveitado por um indivíduo, classe, ou casta" e "tal vantagem, imunidade, ou direito tido como prerrogativa de status ou classificação, e exercido para exclusão ou detrimento de outros". O primeiro passo para evoluir da intenção de pro-igualdade para pro-igualdade de fato é entender esse conceito e o que ele significa em um contexto ativista anti-opressão."
A seguir há um link apresentado no texto (http://brown-betty.livejournal.com/305643.html), explicando mais sobre o que é privilégio. Vou traduzir uma parte.
"Privilégio não é: sobre você. Privilégio não é sua culpa. Não é algo que você tenha feito, ou pensado, ou dito. Privilégio pode te permitir a fazer, pensar e dizer certas coisas, mas não é essas coisas, ou por causa desas coisas. Não é sobre tirar vantagem em tudo de propósito, ou trapacear, apesar de o privilégio tornar isso algo simples de fazer. Também não pode ser anulado. Não se pode balançar o privilégio branco com o não privilégio feminino e ficar neutro. Não se fica isento de privilégios por ter uma vida difícil. Privilégio não é inerente mau.
Privilégio é: sobre vantagens que você tem e acha que é normal. É sobre você ser normal, e outros serem um desvio do normal. It's about fate dealing from the bottom of the deck on your behalf. (Essa expressão significa obter vantagem injusta ou ilegal de alguém. Site: http://www.allaboutstuff.com/sports_phrases/DEALING_FROM_THE_BOTTOM_OF_THE_DECK.asp).
Excelente! Muito bom mesmo. Adorei a conclusão "Então, beleza: a gente libera todo o nosso machismo, ri sem vergonha das madames patéticas e conclui que não, não é a riqueza que é fútil. São as mulheres que usufruem dela." Sintetizou tudo. Acho que algo que alimenta o capitalismo é esse marketing do mascaramento da situação. Não entendi pq vc citou o Guilherme Fiúza namorando uma mulher rica como normal (se ele é reaça..)
ResponderExcluirContinua:
ResponderExcluirSite: http://www.allaboutstuff.com/sports_phrases/DEALING_FROM_THE_BOTTOM_OF_THE_DECK.asp
Por hora é isso.
.
Sobre a Maitê Proença: sim, ela é privilegiada, por exemplo, por ser branca, e por ter uma vida que proporcione conforto e luxo.
Nossa Lola, eu adorei esse post, nunca tinha pensado por esse lado, essa diferenciação torta que se faz entre homens ricos e mulheres ricas. Iluminou a minha cabeça, incrível como até nas coisas mínimas há machismo.
ResponderExcluirFoi libertador ter lido seu post, até hoje me sentia um ET por ficar revoltada com essa doença egocêntrica e revoltante (que vem principalmente por parte de jovens, e falo por experiência própria, pois falo de amigos e colegas meus da mesma faixa etária que eu. Tenho 22 anos) de todos terem como objetivo serem ricos, e o pior, reclamarem que a vida não presta porque não são ricos. Isso vindo de jovens bem informados, cientes de toda a miséria e desigualdade que existe no mundo. Jovens com uma ótima situação financeira. No meio de tais discussões, tenho medo de repetir o que você disse e que é o que sempre vem na minha cabeça: "Eu não quero ser rica." Penso que me olhariam como se eu vivesse em uma bolha. Penso em ter um emprego que me permita ter conforto (e isso digo no sentido minimalista da coisa mesmo, como comer decentemente, poder comprar móveis, pagar o aluguel, etc.) e realizar alguns pequenos sonhos, como viajar (nunca viajei nem pra fora do estado). E meu objetivo de vida, definitivamente não é ficar rica, e sim fazer, através do meu trabalho, com que pessoas com poucas chances e baixa renda melhorem suas vidas. Parece surreal dizer isso, mas acredito que seja mais fácil ficar rico, do que alcançar meu objetivo. Em todos os lugares, inclusive na universidade, somos "treinados", recebemos orientação de que caminhos seguir para ficarmos podres de ricos, como se essa fosse a única opção, como se todos os conselhos e orientações dissessem:"você tem que saber os lugares em que trabalhar para ficar rica e como chegar lá. E pra chegar lá você tem que fazer isso, isso e isso." Infelizmente essa é a idéia do que é ser realizado profissionalmente hoje em dia. Profundamente lamentável.
Carolinapaiva, obrigada pelos textos. A primeira definição de privilégio é a correta, mas com um detalhe: para haver privilégio, tem que existir um direito subjetivo, garantido por uma norma jurídica e passível de ação jucicial que o garanta, entende? Privilégio não é chance, não é sorte, não é conforto nem luxo, não é trapaça, nem favorecimento pessoal, enriquecimento ilícito, corrupção, sonegação, nem discriminação.
ResponderExcluirA Maitê Proença tem direito a uma pensão que só algumas pessoas têm. Uma pensão em virtude de lei, vitalícia, (embora condicional).Isso é um privilégio.
O funcionalismo público brasileiro se aposenta com salário integral, enquanto os da iniciativa privada não. Isso é um privilégio.
Como eu disse antes, a imunidade diplomática é um privilégio.
Nascer homem não é pré-requisito para privilégio algum no Brasil, que eu saiba. Eles têm a preferência em algumas áreas profissionais sim. Têm algumas vantagens físicas e sociais sim. Mas privilégios não.
Ser branco também não é privilégio. Só no PSDB, que não
admite um negro candidato a cargo político. Mas isso não é privilégio propriamente dito, é uma discriminação racial.
Ser rico não é privilégio, vide Ronaldo Nazario e outros.
Se o Brasil não tivesse abolido a monarquia, teríamos a noção de privilégio mais claro na nossa cabeça.
:)
Olá, Lola e todo mundo! Muito bom post e alguns comentários muito esclarecedores! Obrigada. Nunca tinha pensado sobre a diferença de tratamento entre mulheres e homens ricos. Achei bem interessante atentar para isso. Quanto às críticas ao sistema capitalista, não concordo com muitas coisas. Acho que os governos devem criar maneiras de equalizar as oportunidades para que todos possam ter acesso à educação, saúde, trabalho, moradia. Acho também que devemos consumir com mais senso crítico, mas acho que não devemos restringir a possibilidade de as pessoas poderem ser ricas. Acho que os ricos não devem ser vilanizados. Eu não sou rica e vivo dizendo ao meu marido que estou muito bem, obrigada, com a vida que temos. Realmente, é complicado quando todos querem ser ricos. Daí a importância de se pensar sobre o que se consome, o que se quer da vida, mas restringir essa possibilidade me parece também violento; assim como é violenta a grande diferença social, também é violenta a ideia de impedir que alguém se sobressaia finaceiramente, na minha visão. Desculpe se falei besteira ou se ofendi alguém. Abraços
ResponderExcluirVerônica, se você puder ganhar mais, vai ganhar menos? o quanto menos?
ResponderExcluirFelicidade custa R$ 11 mil por mês, aponta estudo
Para saber até que ponto dinheiro compra felicidade, estatísticos analisaram um banco de dados gigantesco nos EUA. Descobriram um valor a partir do qual mais riqueza não significa mais bem-estar: R$ 11 mil por mês.
"Uma renda pequena exacerba as dores emocionais associadas a problemas como divórcio, doença ou solidão", diz Daniel Kahneman, da Universidade Princeton, vencedor do Prêmio Nobel de Economia em 2002 e coautor da nova pesquisa publicada na revista científica "PNAS".
Mais...
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/795092-felicidade-custa-r-11-mil-por-mes-aponta-estudo.shtml
Eu
ResponderExcluirSe você for levar somente o conceito jurídico de privilégio, não fará sentido mesmo. A questão é que esse não é o único conceito de privilégio. As palavras podem ter vários significados, dependendo do contexto onde estão inseridas.
Uma pessoa que enxerga é privilegiada em relação a uma pessoa cega, pois as ruas e as construções são construídas baseadas em quem enxerga, o que classifica quem não enxerga como fora da normalidade. Esse é um tipo de privilégio fácil de identificar. O privilégio branco existe porque a nossa sociedade considera o branco como o ser humano padrão, sendo o negro um desvio desse padrão. Um branco tem o privilégio de não ser tão abordado por policiais quanto um negro, por exemplo.
Eles trabalham. E ela?
ResponderExcluirmimimimimimimi
Com essa afirmação vc está justificando com todas as letras
ResponderExcluira ação policial descabida e a impunidade dos brancos e não desmontando a discriminação e o possível crime de racismo.
"Um branco tem o privilégio de não ser tão abordado por policiais quanto um negro, por exemplo."
Eu
ResponderExcluirNão, eu estou criticando o privilégio, só dei um exemplo de como ele funciona. A palavra tem vários significados, dependendo do contexto inserido. Quando falo em privilégios, não me refiro no sentido jurídico, como se fosse um direito garantido pelo Estado, mas sim como uma injustiça cultural, um privilégio social cuja origem está na nossa cultura, não no nosso ordenamento jurídico.
O machismo nada mais é do que um modelo que favorece os homens em detrimento das mulheres. Esse favorecimento é o privilégio que o machismo dá aos homens. Entendeu? Não é um privilégio legal, mas sim cultural. Nós questionamos esses privilégios.
Lola, acho que esse programa "Mulheres Ricas" é o mesmo que nos EUA se chama "xxx Housewives" o xxx substitui o nome da cidade, assim: "Atlanta Housewives", "New York Housewives" - é um reality show... vi uma única vez por uns cinco minutos se chegou a isso.
ResponderExcluirRecentemente o marido de uma das tais se suicidou e teve a ver com o estresse e exigências do roteiro e da própria dondoca... outras acabam se divorciando pq se encantam com o glamour do sucesso na TV e vai de mal a pior.
Como vc eu não tenho joias por opção... qdo meu marido queria me dar uma joia por aniversário de casamento ou outra data comemorativa eu pedia pra ele calcular a grana que ele gastaria e então íamos de viagens, juntos. E não tenho um monte de outras frescuras que mulheres em geral apreciam... bem, eu tenho carro pq vc sabe como é morar nos EUA que somente nos grandes centros e metrópoles o transporte coletivo atinge a cidade toda. Engordei uns 10 quilos e perdi meus jeans, então qdo os jeans do meu maridão começam a furar eu pego pra mim... MAS tomamos bom Champagne na passagem do ano, em casa, sem fricotes.
Tudo o que eu puder comprar em loja de usados, eu compro. Há coisas que não devemos comprar usados, mas são poucas... meu fogão e geladeira comprei-os usados pq eu quis e não pq meu marido quis (nas coisas de casa mandou eu) rs... sofás usados, móveis usados, carro usado. E com isso não temos outra dívida a não ser a prestação da casa e usamos cartão de crédito unicamente por conveniência e comedidamente, claro... se algum dia eu perder a cabeça e gastar 5.000 mil dólares no cartão de crédito meu marido vai pagar integralmente no final do mês e eu que coma pão e banana até cair na real... ah eu dirigo o mesmo carro por 10 anos e não aprendo a lidar com todos os botões, portanto carro meu tem que ser simples.
Lola, não sei no Brasil, mas os EUA são um país de contrastes tremendos... por uma lado a gente se depara com toda essa futilidade na TV e por outro a gente vê e lê sobre pessoas ricas que vivem modestamente... um exemplo (entre tantos) foi o de um grupo de 6 funcionários de uma lanchonete que fez um bolão e ganhou uns 200 milhões de dólares ou talvez mais e todos disseram que não iriam deixar o trabalho... que curtiam o patrão, os frequeses e eram amigos de anos trabalhando na lanchonete.
Se eu contasse aqui a vida modesta muitos milionários americanos levam, vcs ficariam boquiabertos. Aquele amigo de Bill Gatres (sócio em filantropia) nem pagar a faculdade pra neta ele pagou... a moça mostrou o apezinho onde ela morava... ela mesma teve de pagar os estudos... e pra ela isso é natural, pois ela cresceu assim... ela disse que como o avô nasceu pobre e ficou milionário ela tb poderia ficar por si mesma.
assim como o socialismo/comunismo de Marx não é esse domínio governamental que vimos e ainda vemos, tb o capitalismo com que Smith sonhou não é essa selvageria desenfreada... a vaidade é a raiz de todas essas desgraças, pois a vaidade é a geradora motriz do orgulho, da ganância e por aí vai.
Acho que pensamento positivo faz bem a qualquer um... Uma atitude de felicidade motivando ações sobre a vida do individuo faz milagres. Existem pessoas que se sentem bem em serem ricas e não devemos tolir dela essa felicidade, da mesma forma que existem pessoas que se sentem felizes com o que tem...
ResponderExcluirAcho que não devemos julgar, e acreditar... Se dinheiro lhe faz feliz, corra atrás de dinheiro. A felicidade do ser humano depende unica e exclusivamente dele próprio.
uma coisa q me deixa mt pasma é a quase lenda urbana q mts aki defenderam de q existem muitas pessoas q "enriqueceram honestamente trabalhando". acho q se tirar os casos de roubo, propina e, principalmente, qd o trabalho honesto de um escraviza e condena um monte, sobram mt poucos.
ResponderExcluiro capitalismo e seus mitos.
Pois é, mais fácil criticar as futilidades dessas senhoras do que do sistema, cada vez mais agressivo e consumista, um sistema que faz pessoas com músicas para lá de fúteis ganharem milhões, entre outras coisas, mas como foi homem , dizem que ele foi esperto, se fosse mulher, seria mais uma fútil da vida...
ResponderExcluirAhh gostei do texto, a virada me surpreendeu até.
ResponderExcluirO que é ser "rico" depende muito do ponto de vista.
ResponderExcluirPortanto acho inutil debater se é bom ou ruim, um favelado no Rio de Janeiro talvez tenha o ideal de conforto que um habitante comum no Burundi almeje pra si.
Alguns paises em passado recente tentaram o comunismo, onde supostamente todos deveriam ser iguais em posses e possibilidades, pouquissimos desses paises ainda resistem e esse ideal nunca foi alcançado.
Uma vez ouvi dizer que esse sistema faliu porque não motivava as pessoas, e que o ser humano é egoista, porque produzir mais, se o resultado sera o mesmo sempre?
Meu, sem essa.
ResponderExcluirSer rico não depende nem um pouco do ponto de vista. Não tem essa de "o sujeito que alcançou seus humildes objetivos é mais rico que o Eike Batista. Rico de espírito!"
E outra, o que é ganhar seus dinheiros honestamente? É ganhá-lo dentro da lei? Esse é o parâmetro? Pq nós sabemos que a lei não significa muita coisa...
Em relação a humor, ainda que eu pense que tudo seja permitido, é inevitável relacionar que cada tempo produz até mesmo o substrato mais próximo da sua época. Os estereótipos que vc relaciona são corretos, mas não é de hoje que o estereotipo "homem ganha dinheiro para atrair mulher que quer gasta-lo" modela o comportamento de um setor da sociedade, a explanação pública da vertente consumista deste modelo me parece estar mais ligada ao momento em que nosso país passa no qual houve um grande aumento do consumo da população, e, consequentemente, das mulheres. Ou neste Natal, as mulheres que voltaram para casa com várias bolsas e pelo menos um batom novo para si não tiveram um gostinho de se sentirem um pouquinho ricas depois de terem amargado anos de desemprego? Não vejo problema em rir , como os gregos riam, de mascaras distorcidas. Não serei eu o monge que que vai queimar o livro segundo de Aristóteles... Mas enfim, falo só pelo que li nos blogs porque ainda estou com muita preguiça de ver o tal programa....
ResponderExcluirNao vejo mal algum em almejar riqueza, quem come pao com ovo todos os dias precisa sim de sonhos ....... pra ter uma casa 100% ecologica eu precisaria de muita grana, alias, pra sair do ape que moro onde passo meus dias regulando tres crianças pra nao pularem, corer, brincar direito co medo de incomodarem vizinhos (aqui na França essa questao é um porre!)e oferecer espaço digno, tambem gostaria de grana pra ir ao menos uma vez ao Brasil anualmente ver minha familia, carro qualquer um serve MAS com uma familia numerosa, obvio que o meu seria mais caro ainda que popular, uso muito transporte publico mas com tres crianças pequenas acho que nem é preciso comparar em questao de praticidade e conforto num lugar onde faz frio por seis meses, chove, neva......ter uma horta pra alimentar a galera tbm custa, ja que espaço aqui é à preço absurdo......um projeto com crianças carentes? Com mulheres violentadas sem ter pra onde ir? Nao seria possivel sem um bom capital que tambem me permitisse ontinuar sendo mae mega presente na vida dos meus filhos......enfim, conforto é relativo, se eu fosse solteira ou sem filhos, nao precisaria de metade disso tudo e seria amplamente mais facil arrecadar de outros modos, mas o minimo de conforto que eu quero ja custa MUITO caro!
ResponderExcluirTambem acho que depois de uma certa quantidade de zeros na cota as pessoas deveriam ser obrigadas a doar mais, a bancar mais........e concordo com a questao de que no fundo a gente sempre ganha mais às custas de outros ganhando menos MAS nao é por isso que vou deixar de almejar um minimo de conforto pr minha familia, desejo pra mim e pros outros......lembrando que as tais joias ja salvaram muita familias e na crise atual tem salvado tantas outras por aqui, a quantidade de mulheres colocando ouro no prego pra ALIMENTAR o foyer cresceu muito, entao pra mim pode ser um investimento, nao so questao de futilidade!
Acho que a diferença entre homem rico e mulher rica é que geralmente (nem sempre, ok) o homem ficou rico trabalhando ou então herdou o dinheiro da família e continuou trabalhando pra manter a riqueza. Já as mulheres ficam ricas porque casaram com um rico e ponto. A grande maioria sequer trabalha, vive apenas torrando o dinheiro do marido. Eu nunca ouvi falar de uma mulher que ficou rica por causa de uma grande ideia ou por ter montado uma grande empresa, você já viu? É lógico que existe toda uma história de machismo por trás, as mulheres tem menos oportunidade, menos credibilidade, etc... mas a questão é que boa parte dos homens que conheço que querem ser ricos, querem que isso acontece numa historia a la Steve Jobs. No caso das mulheres, elas só querem arrumar um bom casamento, dando o golpe do baú. Parece machismo, mas é a mais pura verdade. Em geral, as mulheres que querem ser ricas não estão nem um pouco preocupadas se terão que se rebaixar mediante o dinheiro do marido, se não terão conquistado nada por mérito própria, se serão chamadas de perua... nada disso importa, se elas tiverem um armário repleto de bolsas Louis Vitton.
ResponderExcluirAline, mulher rica com uma grande ideia? JK Rowling, alguém aí em cima lembrou. Não custa nada lembrar que ela assina os livros como JK por orientação do editor, que no início achou que não seria boa ideia o nome de uma autora mulher estampado na capa, pois afastaria leitores masculinos...
ResponderExcluirA gente sempre quer uma coisa ou outra a mais, eu queria um apê com mais um quarto pra fazer de biblioteca. Mas também acho que ninguém realmente precisa de 20 milhões na conta bancária pra se bancar.
ResponderExcluirMuita gente que "fica rica honestamente" fica jogando no mercado financeiro, naquela lógica de dinheiro que gera dinheiro sem gerar nenhum benefício de fato. Só que isso reforça um modelo econômico que empobrece as pessoas que estão na ponta. Ou vão me dizer que um negociador da bolsa trabalha mais que um lavrador? E quem produz algo realmente útil e necessário pra sociedade? Pois é.
Pra mim alguém que tem como meta de vida ficar rico é fútil, sem mais. Minha meta de vida é continuar trabalhando com algo que eu amo e que sei que traz coisas positivas para todos.
Tb sei que é muito mais fácil para quem faz a opção de não ter filhos, como eu ou a Lola e tantas outras aqui, mas acho que isso é algo a se pensar antes de ter os filhos né.
"e concordo com a questao de que no fundo a gente sempre ganha mais às custas de outros ganhando menos MAS nao é por isso que vou deixar de almejar um minimo de conforto pr minha familia, desejo pra mim e pros outros"
ResponderExcluirOu seja, você sabe que ganha [ganham] mais por que outros ganham menos e, mesmo assim, não deixa de [querer]"ganhar mais" - porém deseja que os outros também ganhem mais, que seria, os outros ganhando mais em cima de outros-outros ganhando menos. É isso?
Se fosse sobre homens ricos, mostraria o dia-a-dia dos negócios deles (mesmo que eles fossem loucos das compras e dos cosméticos). Como é de mulheres, bem gente, o que mulher faz o dia inteiro né? Compra e fofoca, óbvio. Ai que preguiça.
ResponderExcluirExcelente post e excelente análise, os comentário também estão ótimos, fora uma meia dúzia que é de dar dor de cabeça e é incrível o problema evidente de interpretação de texto, não sei como algumas pessoas passaram no vestibular, simplesmente não entemdem o que está escrito e ainda saem atirando pedras.
ResponderExcluirFeliz ano novo, Lola e leitores do blog.
Aline, por favor, né? A Barbara já deu um bom exemplo, a JK e também há tantas outras autoras que ficaram para a história, uma pesquisa bem rápida você descobra várias. Mantendo no campo artístico, podemos listar inúmeras musicistas, pintoras... Luiza Trajano Donato é um exemplo notável de grande empreendedora do Brasil.
ResponderExcluirNão se esqueça que por muito tempo as mulheres tiveram uma ação restrita ao lar, à criação dos filhos, aos cuidados do marido e as que despontaram além dessa vida foram por muito esforço (mulheres que se formaram, que escreveram, que abriram empresas, ou seja, que foram além da vida preparada para elas). Ser uma pessoa "rica", empreendedora, ter grandes ideias, é ir além do que a vida (aqui, leia-se sociedade) te preparou para enfrentar ;)
Conheco inúmeras mulheres empreendedoras, porém elas não estão o tempo todo na mídia, recebendo confete. São mulheres donas de confeccões, salões de beleza, lojas de roupas, restaurantes, de salgaderia e doces, que começaram do nada e conseguiram criar o seu pequeno império. Se elas são ricas? Comparativamente ao que tinham, são sim.
ResponderExcluirOi Lola... sempre digo isso que ser rico é imoral. Também acho que usar na orelha um brinco de 4 mil reais enquanto um pai de família não tem nem 400 por mês para por comida mesa é muito pior do que trair o marido (é pq trair a esposa parece ser considerado normal, sonegar imposto ou mesmo assaltar uma pessoa...
ResponderExcluirEu também acho Narcisa e companhia um bando de imbecis frívolas, mas é muita impulsividade os "vermelhinhos" aqui criticarem tão veementemente os ricos e suas atitudes uma vez que a maioria dos que criticam, se não todos, são pobres que não tem a mínima noção do poder e riqueza dessas pessoas e do modo como essas coisas podem influir sobre seu comportamento. Um bom exemplo do que poder e riqueza fazem com pessoas com "boas idéias" é o de pessoas como Lênin, Stalin, Mao e Fidel.
ResponderExcluirO Capitalismo é bom. Mas por ironia do Destino, começou a se corromper logo após o fim da guerra fria: Massas de cientistas desempregados perceberam que oscilações especulativas do mercado(movidas por medo, insegurança ou política) poderiam ser quantizadas. E de fato foram, levando a uma nova era de inflação e especulação geridas quantitativamente cujo o único objetivo é gerar dinheiro de "mentirinha".
ResponderExcluirAinda assim, é o melhor sistema. O Socialismo falha por não fomentar a Competição, que é essencial ao progresso. Ainda mais o socialismo latino que foi introduzido artificialmente e jamais deveria ter sido introduzido.
Lola, a questão do gênero da forma como você abordou é muito interessante e eu não havia parado para pensar nela. Nós temos o exemplo do "reality" do homem rico, que é "O aprendiz"; de uma forma enviesada, mas podemos encarar assim. No entanto, acho que você generaliza um pouco o que pode ser tirado do programa. Estou, inclusive, pensando em utilizá-lo em sala de aula. Porque, assista, a edição é bastante irônica, bastante sagaz. Não é um programa de crítica ao capitalismo, claro, mas essa crítica ao luxo transcende, um pouco, o gênero e a "peruice" e permite uma reflexão interessante sobre o sistema em que vivemos.
ResponderExcluirUm abraço, Caio.
Lola, não passou da hora de você colocar nesse seu blog um fundo vermelho com uma foice e um martelo ,não?
ResponderExcluirFicaria lindo, Dostô! Grata pela sugestão! É comovente saber que vc se preocupa em melhorar este bloguinho.
ResponderExcluirLola, Já leu o Justiça, o que é fazer a coisa certa, do Michael Sandel? Tem um tópico super interessante sobre os limites morais do mercado financeiro.
ResponderExcluirOK, carolinapaiva. Você está confundindo machismo com privilégios. Duas coisas totalmente diferentes. Atitudes machistas como proibir a mulher (esposa/filha) de fazer certas coisas, trabalhar, inclusive, bater na esposa, desprezar as mulheres em geral não tem NADA de privilégio implícito ou explícito, legal ou cultural.
ResponderExcluirUma prerrogativa dos homens dentro do casamento, por. ex. era ser o cabeça do casal. Hoje não é mais.
Diversas instâncias em que o homem detinha uma preferência já caíram, como impor o sobrenome à esposa, ter a preferência quanto à fixação de residência de acordo com suas necessidades profissionais e outras estão caindo uma por uma.
Lola, Já leu o "Justiça: o que é fazer a coisa certa, do Michael Sandel?". Tem discussões super interessantes sobre os limites morais do mercado financeiro e sobre justiça distributiva versus justiça compensatória. Acho o programa machista sim, e não concordo com a ideia libertária pura de que toda riqueza é merecida. Mas não dá para deixar de diferenciar alguém que construiu sua própria história, tipo um Bill Gates, de um herdeiro, como o filhinho do Eike Batista, que é mais ou menos uma versão XY/adolescente dessas mulheres aí.
ResponderExcluirLola, sei que vc é da esquerda... mas não sei exatamente o que significa ser da esquerda... é ser socialista? é ser comunista? qual a diferença entre socialismo e comunismo? Marx pregou o socialismo ou o comunismo? Se ele pregou o socialismo pq seus seguidores transformaram em comunismo? que país foi/é comunista e que país foi/é socialista?
ResponderExcluirMinha indagação é em tom sério e vem de tanta coisa que já li e sinceramente não captei explicação nenhuma e gostaria de obter uma resposta leiga, porém com didática... não uma resposta puramente acadêmica, pra que eu e um monte de gente no mesmo barco que eu aprendam sobre o que é "ser de/a esquerda".
Qdo a gente lê a "filosofia" atribuída a Cristo (milagres à parte) tudo me parece socialismo ou comunismo, porém não sei qual dos dois pq ainda não sei distinguir um do outro. Viver em comuna é ser comunista... o que JC pregou e Paulo de Tarso fomentou foi vivermos em comuna... o que me cai como "ficção utópica".
Eu apreciaria imensamente um post pra esclarecer o assunto, se vc não se importar.
Eu acho que a Lisana é um troll, porque o nível da pergunta dela está tão primário que sinceramente parece que é mal intencionada.
ResponderExcluirAliás, nem faz sentido ao todo, é só uma reprodução de perspectiva influenciada por conhecimento nulo do tema.
o Adam Smith nunca "pregou o capitalismo", mulher. Ele fez uma análise cientifica do sistema mercantil de sua época, inclusive fazendo vários apontamentos críticos. Marx fez também uma análise cientifíca do capitalismo industrial e desenvolveu uma teoria de causa e consequência, o materialismo dialético, para explicar como a produção material e a acumulação de capital funcionam. Posteriormente ele elaborou uma crítica ao sistema econômico e propôs um modelo de organização da produção econômica que não envolvesse a propriedade privada dos meios de produção, ou seja, fábricas e terras.
Argh, o resto nem vou me dar ao trabalho de comentar. É foda gente que fica objetivamente incomodada com a ideologia de política de alguém e então quer desqualificar sem conhecimento nenhum de causa.
Aliás, na perspectiva de alguém que estudou economia, essa caixa de comentários está TENEBROSA.
ResponderExcluir"capitalismo desandou depois da guerra fria"
"socialismo não funciona porque não tem competição"
Ai, gente, larga mão de ser tão senso comum e de comprarem tanta propaganda anti-intelectual.
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Esquerda, lisana, em qualquer lugar que não seja os EUA onde as pessoas acham que os democratas são esquerda, são os partidos que admitem maior intervenção estatal para resolver os problemas inerentes ao capitalismo. Por exemplo, implantar saúde pública e educação pública. Não provatizar certos setores da indústria, etc. São aqueles que oferecem aposentadoria, direitos trabalhistas e auxilios aos desempregados.
Comunistas e socialistas são as pessoas de esquerda que querem a abolição do estado burguês, ou seja, da propriedade privada dos MEIOS DE PRODUÇÃO, isso que dizer, fábricas, terras, recursos minerais. Aí as escolhas sobre a produção devem ser decididas de forma a beneficiar toda a população, ou seja, a produção deve ser socialmente útil.
Superam a fase de "mimimi ditadores malvados" que o negócio fica menos raso.
ResponderExcluircomo eu tenho muita preguiça de discutir com aqueles que ganham seu dinheiro "honestamente" num sistema econômico "que funciona" porque é capaz de promover a "competição" (socorro), como também tenho muita preguiça do discurso em defesa do eike trabalhador versus a desocupada da narcisa (nessa eu fico com a narcisa porque eu celebro SEMPRE o ócio, criativo de preferencia, e não sou que vou definir ou julgar o que é criativo; do que a louca obsessão pelo trabalho, alô galera esperta tem um livrinho que elucida muita coisa sobre a ideia do "trabalho dignifica o homem" e é assim "desde que o mundo é mundo" chama-se a ética protestante e o espirito do capitalismo, um clássico!); vou falar de outra coisa que me chamou a atenção: como a aristocracia do dinheiro velho é admirada e como os emergentes são gongados, logo taxados de cafona (cabanadeinverno foi brilhante seu comentário sobre o efeito colateral do programa: pessoas afirmando que teriam hábitos mais "refinados" e gastariam melhor seu "bem merecido" dinheirinho no reino das liberdades individuais). eu era do grupinho que defendia os hábitos "não-ostensivos" da galera do dinheiro velho, até que certa vez uma conversa me fez pensar melhor sobre o porquê disso, por que celebrar a aristocracia e rechaçar os emergentes? acho que é porque no fim das contas ainda somos uns belíssimos de uns colonizados ainda deslumbrados com a monarquia e com seus enviados de deus (que por pura coincidância tem sangue europeu ou azul) que nunca atentam contra o sagrado "bom gosto" (claro, quem define o que é o bom gosto senão justamente os enviados de deus monarcas europeus?). desde então, meu olhar deixou de ser menos censor em relação aos emergentes, e um pouco mais bem humorado (não sarcástico). obviamente que condeno esse sistema que promove a "competição" onde as pessoas ganham seu dinheiro "honestamente", e podem gastar "como bem entender" (claro porque como sabemos as pessoas querem gastar com as coisas mais diversas e não com jóias, carros de luxo, chanel e itens que poderiam conferir status na nossa justa sociedade), mas como disse que tenho a maior preguiça de discutir isso, meu barato é outro: a desconstrução do "bom gosto" e a exaltação da cafonice!
ResponderExcluir@Roxy Carmichael: isso! Não deveria importar se um acionista da bolsa de valores ou qualquer outro empresário mora num palácio ou numa cabana de palha.
ResponderExcluirA moralidade que está em questão aí é o fato do cara continuar possuindo uma quantidade absurda de dinheiro e promovendo um modelo econômico que faz com que muitas pessoas vivam em condições sub-humanas.
eu voto em A.H.B.!!!
ResponderExcluireu não estudei economia, mas enquanto cientista social, também tô assim descrente (e com algum tédio) com essa caixa de comentários.
ah sim e só pra esclarecer sobre o que as próprias participantes disseram sobre a origem delas e atual ocupação:
ResponderExcluira: se auto-definiu como ourives desde a mais tenra idade, hoje já adulta ela é dona de uma joalheria, inclusive trabalha em seu empreendimento
b:é arquiteta, tem um escritorio de arquitetura e inclusive ficou de fazer o projeto da casa de uma outra participante
c: é pilota da formula truck. conheceu o marido justamente nesse meio, também piloto da formula truck
d: o avô dela encontrou petróleo em sua fazenda. ao contrário de alguns por aqui, não vejo o menor problema em ser herdeira, afinal, o sagrado contrato do matrimônio não é pra isso?assegurar que o filho é seu, identificá-lo com seu sobrenome e deixar a fortuna pra eles, afinal o HORROR é deixar a fortuna pro bastardo, não é mesmo)?
e: foi miss, modelou pela europa onde juntou uma grana, voltou pro brasil e abriu uma transportadora.
Lola, esse foi um dos posts mais fodas que você já escreveu. A premissa maior é a mais díficil e muitos se esquivam, mas eis a grande batalha!!
ResponderExcluirParabéns, querida ;-)
Eu
ResponderExcluirO privilégio masculino tem tudo a ver com machismo. O homem sai sem medo de ser estuprado, por exemplo. Privilégio, nesse sentido, significa uma vantagem tida como natural. O homem não tem sua sexualidade reprimida, e ser considerado pegador é elogio, uma mulher na mesma situação é tida como vadia, sem valor.
Talvez a palavra privilégio não seja a mais adequada, a ideia é que a cultura acaba favorecendo certas pessoas em detrimento de outras, por certa característica.
A.H.B.
ResponderExcluireu teria lido sua resposta ao que prguntei se de cara eu tivese dado com o requisito que solicitei: um texto didático, não acadêmico, sem deboche... assim que li sua referêndia aos EUA percebi que seu texto não é a resposta que estou buscando... continuo esperando pelo pronunciamento da Lola.
Lola, por algum comentário que li, acho que me equivoquei qdo supus que o "Mulheres Ricas" é similar ao San Francisco Housewives, Atlanta Housewives, New York Housewives...
ResponderExcluirA.H.B.
ResponderExcluirEntre vc achar que sou um troll e eu ser um troll existe um abismo de diferença. A Lola sabe que não sou um troll e se vc ler minha pergunta deixando de lado seu julgamento fundamentado em pré-conceito vc dar-se-á conta do seu equívoco, pois fui clara e explícita na minha pergunta e no meu interesse em uma resposta esclarecedora. Feliz 2012.
Lola, meu comentário dirigido a socialismo e comunismo deu-e pq alguém disse que só faltava vc colorir seu blog de vermelho e botar uma foice e um machado, algo assim... daí resolvi fazer meu pedido.. e não por nenhuma outra intenção excusa.
ResponderExcluirQual será o número mínimo de opiniões favoráveis para que alguém seja considerado troll?
ResponderExcluirComo certamente se questionaria o nosso querido Chaves, do seriado, vale mais ser troll "de nascença" ou "por maioria de votos"?
Mais uma dessas grandes questões que a ciência não responde. Mas, sendo fiel aos meus instintos, meu voto é pelo "sim"...
"Qual será o número mínimo de opiniões favoráveis para que alguém seja considerado troll?"
ResponderExcluirNão me parece que ser troll tenha a ver com o número mínimo ou o número máximo de opiniões favoráveis para que alguém seja considerado troll... sejam opiniões favoráveis ou sejam desfavoráveis, troll pode
manifestar-se uma única vez em cada post... o que faz ser troll não é número de vezes e sim a postura manifestada.
Oras, o importante é participar. Meu voto já está dado. Missão cívica do dia: cumprida!
ResponderExcluirO privilégio masculino tem tudo a ver com machismo. O homem sai sem medo de ser estuprado, por exemplo.*
ResponderExcluirhahaha, sem comentários. Alguém sai de casa com medo de ser atropelado? ou sofrer um acidente de carro? ou cair num bueiro? Ter medo de algo é uma coisa. Ser efetivamente alvo de uma ação criminosa é outra. Os homens não têm medo de ser estuprados porque não têm vagina. Isso não é argumento. Além do quê, os homens podem ser currados tb.
A maioria das vítimas de pedofilia por parte do clero são meninos. Um dos padres condenados em Alagoas por pedofilia e expulsos da Igreja abusou de 2 coroinhas. Será que eles tinham medo de serem abusados? Não vem ao caso, né?
Privilégio, nesse sentido, significa uma vantagem tida como natural. O homem não tem sua sexualidade reprimida, e ser considerado pegador é elogio, uma mulher na mesma situação é tida como vadia, sem valor.*
Elogio prá você. Prá mim e para muita gente, não. Um homem sem princípios é tão horrível quanto uma mulher sem princípios. A coisa pega pro lado da mulher só quando ela engravida da pessoa ou na horal errada. Esse é o fardo que temos que carregar e cuidar. As coisas tb estão ficando 'feias' pros homens que engravidam ou supostamente engravidam uma mulher numa relação qualquer. Mesmo sem provar a paternidade eles têm que prover alimentos à gestante e outros benefícios.
Talvez a palavra privilégio não seja a mais adequada, a ideia é que a cultura acaba favorecendo certas pessoas em detrimento de outras, por certa característica.*
A lei está tirando todos os privilégios exclusivos dos homens e também das mulheres. Antigamente só a mulher tinha direito à pensão do marido. Depois a concessão foi estendida aos viúvos. Os pais estão ganhando direito a licença-paternidade (se bem que quem ganha mesmo é a criança).
Defesa da honra já foi pelo ralo.
Direito a fixar residência do casal tb. E por aí vai.
Sobre a questão mulheres x homens ricos, ou poderosos: tem um documentário norte-americano sobre populismo na américa latina (diz-se que é péssimo), que tem um detalhe bem interessante, me contaram: o entrevistador (diretor) conhece a Cristina Kirchner e pergunta pra ela quantos pares de sapatos ela tem. A Cristina se revolta, e fala: você só tá me perguntando isso porque eu sou mulher! Você perguntou aos outros presidentes quantos pares de sapatos eles têm?
ResponderExcluirSobre capitalismo, eu tenho algo muito básico contra ele. Ele não é um sistema que ajuda ninguém a ser feliz. Muito pelo contrário. Você passa a vida querendo algo que, como você disse, Lola, nunca vai ter: ser rico. E isso me lembrou o manifesto do Unabomber... Eu vou até colar um trecho da Wikipedia destacando algumas partes do manifesto, porque é interessante demais:
[...]He further specifies the primary cause of a long list of social and psychological problems in modern society as the disruption of the "power process", which he defines as having four elements:
The three most clear-cut of these we call goal, effort and attainment of goal. (Everyone needs to have goals whose attainment requires effort, and needs to succeed in attaining at least some of his goals.) The fourth element is more difficult to define and may not be necessary for everyone. We call it autonomy and will discuss it later.[51] [...] We divide human drives into three groups: (1) those drives that can be satisfied with minimal effort; (2) those that can be satisfied but only at the cost of serious effort; (3) those that cannot be adequately satisfied no matter how much effort one makes. The power process is the process of satisfying the drives of the second group.[52]
Kaczynski goes on to claim that "[i]n modern industrial society natural human drives tend to be pushed into the first and third groups, and the second group tends to consist increasingly of artificially created drives."
Alana, por conta desse post, descobri o 'Status Anxiety'(ansiedade de status)que nada mais é do que essa pulsão, essa necessidade de subir a escada social. As causas e soluções para essa ansiedade são:
ResponderExcluirCausas:
Falta de amor
Expectativa
Meritocracia
Esnobismo
Dependência
Solutions:
Filosofia
Arte
Política
Religião
Boemia
A ansiedade de status é um efeito colateral encontrado nas sociedades democráticas, igualitárias (ou supostamente)e capitalistas.
É diferente do conceito de 'affluenza', que se traduz mais como consumismo, objeto do post.
Cheers!:))
Kaczynski é mais um exemplo de homem inteligente e culto fazendo escolhas erradas e lamentáveis.
ResponderExcluirMoema, obrigada por nos introduzir à ansiedade de status... se isso matasse (e quiçá mate), seria disso que minha mãe teria morrido e falo a sério.
ResponderExcluirLisana, que triste...my sympathies.
ResponderExcluirBjs
Moema, descobri que há um filme-documentário "Status Anxiety", por Alain de Botton, produzido em 2004.
ResponderExcluirhttp://www.imdb.com/title/tt0403538/
Consumismo Conspícuo
ResponderExcluirOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Consumismo conspícuo ou consumismo ostentatório é um termo usado para descrever gastos esbanjadores em bens e serviços adquiridos principalmente para o propósito de mostrar renda ou riqueza. Na mente do consumidor conspícuo, tal exibição serve como meio para ter ou manter status social.
O consumo conspícuo é antagonista à sustentabilidade porque aumenta muito o uso de recursos e o impacto ambiental.[1]
http://pt.wikipedia.org/wiki/Consumismo_consp%C3%ADcuo
(o texto original é incomparavelmente melhor, em inglês)
Ver também:
Anticonsumismo
Consumismo
Consumo
Consumo sustentável
Defesa do consumidor
Lola, certas coisas são difíceis de digerir. Seu feminismo radical às vezes obscurece seu senso crítico e cognição.
ResponderExcluirVocê não vai encontrar uma executiva, empresária, profissional liberal ou qualquer espécie de profissional bem sucedida que se preste a participar de um programa do tipo. Essas ninguém chama de perua ou socialite. E outra: socialite também é um termo usado para homens. O difícil é você encontrar um homem com esse tipo de comportamento. Chiquinho Scarpa é definido pela wikipédia como um socialite, por exemplo. E você quer mesmo comparar Eike Batista a Valdirene e Narcisa? Uma é uma golpista clássica, alpinista social envolvida com um bilionário décadas mais velho (que confidenciou gastar 200.000 - duzentos mil! - reais mensais com sua madame), que pagava do próprio bolso um quadro dentro de um programa de fofocas (Amaury Jr.) com o escopo de ficar famosa. Narcisa imaigno que dispense apresentação. Eike é o empresário mais bem sucedido do país e está perto de ser o número 1 do mundo. Ninguém chama uma mulher bem sucedida de perua ou socialite. Nem o mais radical machista. Como já foi dito entre os comentários, o próprio Roberto Justus passou a ser ridicularizado no meio dos executivos depois dos seus programas.
pera lá... "Eike é o empresário mais bem sucedido do país e está perto de ser o número 1 do mundo." ano passado esse cara deu uma entrevista no Charlie Rose, canal PBS, e senti vergonha dele ser brasileiro... ainda bem que meu marido não estava em casa pra ver a entrevista apresentando a futilidade no mais alto grau de hierarquia, por assim dizer.
ResponderExcluirbasta ir aqui
www.YouTube.com
e buscar
Eike Batista Charlie Rose
Lola, não perca essa!
Lisana, sim, tem uma série de vídeos sobre o assunto. Eu achei bem interessante.
ResponderExcluirComo exemplo de consumismo conspícuo no Brasil, eu mencionaria o SUV, um veículo sem a menor necessidade de transitar no perímetro urbano, ocupando um lugar muito maior nas vias e estacionamentos com o único intuito de 'show off'...Lamentável.
Os verdadeiramente ricos há gerações não caem nesse atestado de emergentes, hein?
Bjs
"ano passado esse cara deu uma entrevista no Charlie Rose, canal PBS, e senti vergonha dele ser brasileiro... ainda bem que meu marido não estava em casa pra ver a entrevista apresentando a futilidade no mais alto grau de hierarquia, por assim dizer."
ResponderExcluirPero lá nada. Não me interessa o quão fútil ele é. Se ele torra 10 milhões em cuecas, bilhões em prostitutas, trilhões em carros.
Ele continua sendo um empresário bem sucedido, que multiplicou o patrimônio herdado por mais de 100.
Fosse uma mulher, ninguém chamaria de perua ou socialite. Duvido muito.
Socialite = pessoa que não fez nada para ter o dinheiro que tem, vive em função de gastar esse dinheiro e, principalmente, mostrar aos outros que é rico(a), preferencialmente nas colunas sociais. Essa definição serve para Valdirene e para Chiquinho Scarpa. Não serve para Eike.
A questão não é a futilidade. É o suposto preconceito que há da parte dos homens (machismo) sobre as mulheres ricas.
ResponderExcluirFoi dito que rica é perua e socialite e rico midiático é playboy e filhinho de papai.
É uma distorção da realidade em prol do discurso feminista.
Lola imagina um programa de homens ricos, cita executivos bem sucedidos (não conheço o terceiro citado, imagino que o seja) e diz que esse programa não seria avacalhado. Claro! Como não seria um programa de mulheres bem sucedidas!
Só duvido encontrar pessoas bem sucedidas (que não é sinônimo de rico herdeiro ou golpista) dispostas a participar de um programa desse teor, seja qual for o sexo.
É, Falco, nada de errado em ser ric@, porém ser ric@ responsável pra com a sociedade que @ permitiu ou proporcionou chances e oportunidades de enriquecimento.
ResponderExcluirAs pessoas que vivem jogando pedras nas pessoas ricas me fazem lembrar aquelas que dizem que estudar muito endoidece a pessoa... quem afirma isso é parco nas letras e nos números... quem joga pedras nos ricos a torto e a direito se esquece que Fidel Castro é milionário, que Jesus Cristo era dono do reino maior, que Buda abriu mão de um reino por livre vontade... è la nave và...
Meu marido, branco, olhos azuis, capitalista bem sucedido na vida profissional, matrimonial e financeira (e em tudo que se mete a fazer) não entende pq as pessoas de um modo geral têm tanto desejo em ficarem ricas, pois basta termos o suficiente pra uma casa que nos proteja do frio e do calor, do sol e da chuva, luz elétrica, um computador, e um McDonald's por perto, é claro... ter o estudo necessário pq pra ele gente inteligente não precisa ter dinheiro pra se distrair e nem se divertir... ele se distrai com os próprios pensamentos até mesmo numa festa onde ninguém fala com ele pela barreira do idioma. Se meu marido morrer, eu recebo um belo seguro de vida; se eu morrer ele não recebe nada pq ele se recusaria a receber qq tostão por tal via.
Se eu jogasse na loteria e ganhasse, durante três meses eu permaneceria nos mesmos hábitos e não distribuiria meu dinheiro entre gente endividada pq não soube administrar sua própria grana... ofereceria uma viagem de arromba à Lola e ao Sílvio e à Nelly todos comigo e meu marido. E se vc se portar bem daqui pra frente, tb posso considerar vc no grupo. Às impertinentes que vivem no meu pé, eu enviaria um exemplar de cada um dos meus 25 ivros prediletos, no idioma de escolha da impertinente.
Agora sim vou dormir pq me dou conta de que o ontem já virou hoje. ZZZZZzzzzzz
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQueridos(as) amigos(as) do blog da Lola.
ResponderExcluirPasso abaixo um link bacana sobre a campanha online contra o preconceito a mulheres gamers
Abraço a todos(as).
http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2012/01/garotas-fazem-campanha-online-contra-o-preconceito-mulheres-gamers.html
Mas, sobre a discussão sobre ser considerado troll ou não.
ResponderExcluirUma coisa é certa, se você não é troll e todos te consideram como tal, no mínimo você só fala merda.
"É, Falco, nada de errado em ser ric@, porém ser ric@ responsável pra com a sociedade que @ permitiu ou proporcionou chances e oportunidades de enriquecimento."
ResponderExcluirRico responsável com a sociedade?
Dondoca que divide seu trabalho de diretoria de uma empreiteira com o de líder comunitária na favela?
Ricasso que doa parte de sua fortuna para causas nobres?
por favor...
Oi, Lola,
ResponderExcluiré a primeira vez que acesso seu blog. Gostei muito do seu texto, e compartilho de vários pontos de vista nele expostos. Realmente, a depreciação da mulher nos programas televisivos me incomada, e vc conseguiu expôr mais uma ocorrência disso. Assim como vc, acho imoral a fortuna que certas pessoas exibem. O mercado de luxo me parece uma grande insensatez num mundo em que há tanta gente sem o mínimo do mínimo para uma sobrevivência digna.
E o mais bizarro é que as pessoas insistem em ver apenas o lado lindo e cheiroso do capitalismo, como se não fosse um sistema que em seu cerne produz periferias miseráveis, e são estas que levam a culpa pela violência, superpopulação e outros problemas.
HAHAHAHAHAHAHAHAHA
ResponderExcluireu não sei o que é mais engraçado:
a) o obsessão de Falco com o
trabalho: "Não me interessa o quão fútil ele é. Se ele torra 10 milhões em cuecas, bilhões em prostitutas, trilhões em carros.
Ele continua sendo um empresário bem sucedido, que multiplicou o patrimônio herdado por mais de 100." Ou seja, te interessa que existam mega empresas privadas, que o capital se acumule na mão de um cabra que por sinal é brasileiro e o mais importante é ter um brasileiro na lista das pessoas que mais acumulem capital no mundo e claro, que se relacione de forma suspeita (pra não dizer promíscua)com o governo. AAaaaaaaa, agora entendi!E quando LisfuckingAna te dá um pito sobre o Eike Batista meu querido, significa nada mais, nada menos que você tem sérios problemas.
b)a ilusão de Lisana sobre o rico consciente e sua insistência em pregar o modo de vida franciscano: "pois basta termos o suficiente pra uma casa que nos proteja do frio e do calor, do sol e da chuva, luz elétrica, um computador, e um McDonald's por perto, é claro... " McDonalds foi foda, Lisana. Os ricos até onde sei, a Moema deve saber melhor já que é maior deslumbrada com eles (obviamente ela não é da aristocracia do dinheiro velho porque se fosse estaria lendo Thomas Mann em alemão e ouvindo sei lá um Mahler e NÃO lendo a wikipedia), se caracterizam por comer bem, o que não é necessário dizer, mas pelo visto sim, não inclui McDonalds.
c) e pra não dizer que não falei das flores, o deslumbramento de Moema com a aristocracia (mas Moema, pelo menos você não tá sozinha, afinal de contas milhões pararam pra ver o casório do filho do Charles com a mocinha né?)
>Wikipedia eu não vou nem me dar o trabalho de comentar porque sou acadêmica arrogante. E exatamente por isso que tô morrendo de rir aqui de gente citando o Allain de Botton. Agora entendi porque não entende o Marx, hahahahahaha.
Daniela Rodrigues e eu já quebramos um pau num passado distante, agora só tenho elogios pra você! Arrasou muito de citar o Chaves. Gostei muito da sua enquete e se ainda não ficou claro, voto sim! um beijo pra você e pra Cabanadeinverno que tão arrasando nos comentários!
Roxy, eu não entrei nesse mérito. O ponto final do post é a questão do preconceito com mulheres ricas (são peruas e socialites), e que se o programa fosse realizado com homens tais como Eike, seria levado a sério.
ResponderExcluirAcho que você não leu tudo o que postei, pegou uma frase e usou fora do contexto.
fora do contexto? velho esse truque hein? você não tá falando justamente que homem trabalha então pode gastar e não será criticado por isso (e "com razão") e mulher não trabalha e gasta dinheiro do homens nobres que trabalham (quer coisa mais nobre que o trabalho?). pois então, eu tô falando que acho uma grande farsa essa obsessão capitalista com o trabalho e uma bela duma falácia essa história do self-made man. portanto ainda que eike trabalhe 18 horas por dia e quadriplique seu patrimonio, eu vou continuar achando ele imoral por dois motivos:
ResponderExcluir1)não caio no conto do trabalho dignifica o homem;
2)eu sou a favor de distribuição de renda e não, da acumulação.
e só mais um detalhe se tem mulher alpinista social é porque existe homem rico que quer comprar o objeto mulher, mais loiro, mais plastificado do mercado, portanto nada mais justo que pague caro pelo produto, oras. mulher dar o golpe é imoral, mas homem querer comprar uma mulher objeto é digno? me explica isso?
cabanadeinverno disse... 6 de janeiro de 2012 09:30
ResponderExcluir"Mas, sobre a discussão sobre ser considerado troll ou não. Uma coisa é certa, se você não é troll e todos te consideram como tal, no mínimo você só fala merda."
é, no caso de quem só entende merda... e de merda ninguém está isento --qdo não na cabeça, com toda certeza nas tripas... que pode ir subindo pra cabeça... rs...
"Rico responsável com a sociedade?
ResponderExcluirDondoca que divide seu trabalho de diretoria de uma empreiteira com o de líder comunitária na favela?
Ricasso que doa parte de sua fortuna para causas nobres?
por favor..." --cabanadeinverno96 de janeiro de 2012 09:56
obviamente não me referi às pessoas ricas do post... observe que meu comentário não foi diretamente ao post em si e sim gerado por algum comentário daqui desta página... baixe a guarda, acalme os ânimos, e leia com atenção e concentração... revise seu texto antes de o postar.
Roxy Carmichael, creio que a ficção do filme de cujo título vc escolheu seu nick destrmbelhou suas ideias a ponto de vcf alimentar tremenda obsessão pelos meus comentários... obrigada pela lisonja, viu?
ResponderExcluir"obviamente não me referi às pessoas ricas do post... observe que meu comentário não foi diretamente ao post em si e sim gerado por algum comentário daqui desta página... baixe a guarda, acalme os ânimos, e leia com atenção e concentração... revise seu texto antes de o postar."
ResponderExcluirEu tb não me referi a nada neste post. Generalize o que eu falei. Não é pecado generalizar.
Da próxima vez, leia com atenção... Revise seu texto antes de o postar.
Quem merece um troféu mesmo é a Carolina Paiva que teve a incrível paciência de manter uma discussão com o "Eu" - que, além de chatíssimo e metido a sabe tudo, ainda é mais ingênuo do que uma criança de 5 anos no que se refere a machismos e privilégios. Carolina, parabéns pela força de vontade.
ResponderExcluir(E parabéns a Lola também por aguentar tantos idiotas diariamente. Não deve ser fácil.)
Eu acho que queria um reality show chamado "diplomata brasileiros" pra todo mundo ver deslumbramentos, privilégios, e quase nada de trabalho, tudo com nosso dinheiro. A começar pelas aulas no instituto Rio Branco: lavagem cerebral pra todos saírem de lá achando que são superiores ao resto da humanidade, enquanto ganham, mais de dez mil reais por mês pra aprender literatura inglesa e depois não entender um mínimo de comércio internacional pra negociar pelo pais quando necessário. Pra mim a "diplomacia de prestigio" brasileira é bem mais absurda que essas mulheres ricas. E claro, poucas mulheres são diplomatas, pela óbvia dificuldade em abdicar de tudo ou encontrar um companheiro/a que esteja disposto a largar tudo para acompanhar. Podem me xingar agora.,
ResponderExcluirSou partidário do "não vi e não gostei". A gente não come lixo, porque sabe que é ruim. por que assistir ao lixo, quando se sabe que ele é... lixo? Belo texto, Lola.
ResponderExcluirhttp://coisascato.wordpress.com/2012/01/03/mulheres-rycas/
Olha, eu gosto de tv, acho que ela é um meio espetacular, cheio de possibilidades de difusão de conhecimento e vitrine para a nossa cultura. Só lamento não termos qualquer tipo de regulação dos meios de comunicação, tão pouco controle social, para deixarmos de ver coisas assim na televisão aberta. Como muitos disseram, nas TV's a cabo pipocam esse tipo de reality show estúpido, uma tristeza ver isso invadindo nossos lares, não ví o programa, mas posso imaginar do que se trata. Gostei muito da tua crítica e realmente machismo e capitalismo são irmãos gêmeos e andam de mãos dadas. Viva a resistência, aos poucos programas de qualidade e aos blogueiros e blogueiras como tu!!!
ResponderExcluirEu
ResponderExcluirAí é que está, eu não estou falando da palavra privilégio em seu sentido jurídico. Enfim, a Lola já fez posts sobre o assunto, e no post sobre o politicamente correto há mais links sobre o tema.
Quanto a igualdade entre homens e mulheres, ainda não chegou a seu ideal, vivemos em uma sociedade machista.
"Quanto a igualdade entre homens e mulheres, ainda não chegou a seu ideal, vivemos em uma sociedade machista."
ResponderExcluirMentira! Mulheres podem dançar funk semi-nuas na TV! Vivemos numa sociedade bucetista!
eheheheheh...
ResponderExcluirmais uma vez, uma vez mais, a criatividade literária de uma e outra por vezes se limita a me transcrever... obrigada pela lisonja, dinovo.
maydf, paciência tenho eu. Caiu de para-quedas, foi?
ResponderExcluircarolinapaiva, acho que vc entendeu o que quer dizer privilégio, né? Machismo, patriarcalismo judaico, homofobia, crime de racismo também, acho eu.
Então usemos as palavras no seu sentido mais correto para podermos detectar o que acontece na sociedade e não misturar as estações toda vez que formos falar de igualdade entre os sexos, certo?
Bjs
Nao cabanadeinverno, eu gostaria que todos tivessem as mesmas oportunidades pra terem confoto minimo, so isso! Nao vou me alongar contigo porque apesar de nao ver problemas em ter meu portugues corrigido,
ResponderExcluirnao suporto quem usa esse tipo de artificio pra tentar desestabilisar os outros mostrando superioridade! Curto troca de ideias, nao competiçao das mesmas!
Onde eu corrigi seu pt?
ResponderExcluirEu
ResponderExcluirClaro, é por isso que continuarei usando a palavra privilégio para me referir as vantagens culturais obtidas com o machismo, homofobia, racismo, etc.
Você tem todo o direito de não concordar com a palavra, e talvez ela não seja a mais adequada se você só ficar pensando no sentido jurídico dela, mas é a mais utilizada, e eu não vejo problema algum em usá-la.
Maydf
ResponderExcluirEu gosto de debater, só isso. Quanto a "paciência", não vejo motivo para debater com ironias e sarcasmo, apenas isso. Claro, exceto quando o interlocutor me tratar claramente com desrespeito ou soberba, que não foi o caso.
1 - comentarista fala algo muito ingênuo e se torna as pessoas que estão sendo criticadas no post original
ResponderExcluir2 - outros comentaristas, na liberdade de postar concedida pela dona do blog, fazem críticas incisivas ao comentaris ingênuo (para não dizer, mal intencionado).
3 - comentarista "ingênuo" se faz de vítima, se diz perseguido pela KGB e invoca todos seus direitos de classe provilegiada para... defender a classe privilegiada!
4 - admiro a "endurance" de quem se predispõe, post após post, a indignar-se com comentaristas ingênuos.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirFeminista bitolada é fogo...
ResponderExcluirEu não falei do HOMEM que trabalha, nem da MULHER que não trabalha.
Falei especificamente de algumas participantes do programa e especificamente de Eike e de Roberto Justus (porque foram comparados àquelas pela autora do post). Falei que há igualmente mulheres bem sucedidas que são igualmente respeitadas. Falei que homem também pode ser socialite.
Falei que UMA mulher, individualizando-a inclusive pelo nome, do programa é uma alpinista social e me referi ao homem que a comprou como otário.
Não vou entrar no outro mérito do post, a ode ao capitalismo.
Alguém comentou que não tem TV em casa e eu acredito nisso. Eu nunca tive celular, por opção... se é difícil que acreditem, não sei... mas moro num país onde comunidades inteiras não têm luz elétrica, por opção... usam lampião, lamparina, vela. Nem carros. Andam de carroça, de charrete, de bicicleta. Cultivam a terra usando aquele arado de idos séculos.
ResponderExcluirAdorei o post, inteligente como sempre. Mas me resguardo numa opinião diferente, que também postei no meu blog.
ResponderExcluirAbraços!
Douglas Marques,
Autor de Cartas de Siracusa.
OUT OF TOPIC - alguém entre vcs, que se interessa por Sociologia, já estudou Émile Durkheim?
ResponderExcluirin English
http://en.wikipedia.org/wiki/Emile_Durkheim
em Português
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89mile_Durkheim
é que me interessei por ler um livro dele, mas é caro mesmo! 50 dólares... e gostaria de ter alguma opinião a respeito antes de me decidir se o leio ou não (quem sabe eu o consiga na biblioteca pública).
se alguém tiver algum comentário sério, por gentileza, responda na página de comments de um post atualizado... grata.
pra verem o vídeo "The Tetris Rights Dispute"
ResponderExcluirhttp://videos.wisegeek.com/videos/517150140.htm
Até parece que se fizessem o "Homens Ricos" aqui no brasil, os escolhidos seriam Doria Jr, o Justus..
ResponderExcluirseria Chiquinho Scarpa.. bruno chateubriand..
é ser muito inocente de acreditar que iam pegar (e que essas pessoas iam aceitar) ~empresari@s séri@s~ pra isso
Você não é um dinossauro, você é de facto um diamante puro. Beijos!
ResponderExcluirJoão Faria
Sim, porque os que aquelas mulheres comem, vestem, usam, pensam e falam é da SUA conta. E as aspirações, fantasias, hobbies, tempo livre e idéia dos telespectadores também é DA SUA CONTA.
ResponderExcluirVocê sabe onde o socialismo foi parar. Você sabe que o capitalismo está onde está por mérito. se está insatisfeita proponha algo melhor ou vaza.