Pra mim, o caso Nassif vs. feministas havia perdido o momentum lá pela terça-feira. Já tinha dado o que tinha que dar. Ficou claro que o consagrado jornalista não calçaria as sandálias da humildade e pediria desculpas. Eu ainda publiquei um post respondendo a um leitor, e pronto. Por mim, tava encerrado. Eu já não lia o Nassif antes e continuaria sem lê-lo. Portanto, pra mim não mudava nada. Só que no decorrer da semana surgiram outros posts sobre o caso, alguns muito interessantes. O do Paulo, publicado no Biscoito Fino, ficou marcado como o primeiro de um homem num blog de grande popularidade criticando o Nassif no imbroglio todo. Amei o subtítulo do Paulo, “A busca incansável por um feminismo dócil”, porque era exatamente isso que os apoiadores de Nassif faziam ao condenar as feministas “agressivas”. Buscavam, e continuaram buscando, um feminismo bonzinho, que baixasse os olhos ao falar com homens da estatura de um Nassif. Aquela caixa rendeu 175 comentários, uns cinco deles meus, porque comecei a responder quando era citada. E muitos homens que apareciam lá falavam altas besteiras – que o feminismo não tinha razão de ser, porque mulheres não eram mais discriminadas, que feministas eram antipáticas e truculentas mesmo, que feministas provocavam medo e eram chatas ao insistirem no politicamente correto, que feminazi era só uma palavrinha. Num dos comentários, eu disse que o dever de aprender sobre o feminismo era deles, dos ignorantes (eles não gostaram dessa palavra, mas eu quis dizer ignorantes em feminismo. Ou eles se consideram experts no assunto só porque são casados com uma mulher?), não das feministas em ensinar. Quer dizer, este blog e vários outros escrevem montes de posts sobre o assunto. Existe uma biblioteca ampla de obras feministas (mais de quarenta anos!). Se alguém realmente quisesse aprender, leria blogs e livros, não? Ao invés de aparecer em caixas de comentários para afirmar que não aprendem por que nós, as megeras, não queremos ensiná-los! Provavelmente motivado por essas asneiras, Alex não se conteve e escreveu um ótimo post em que explica que, se você sente uma reação alérgica ao ser exposto ao feminismo, é porque provavelmente é machista.
Ontem cedo foi a vez de Idelber comentar o assunto. A meu ver, ele falou menos do caso Nassif e mais sobre como os homens incomodados podem e devem se educar (porque, né, imagina eu escrever um post sobre Física Quântica que dissesse: “Embora eu não entenda muito de Física Quântica, considero os físicos quânticos radicais, agressivos, e castradores”), e pediu para que vissem o feminismo (e as blogueiras em geral) como algo para ser levado a sério. Para alcançar isso, os homens teriam de parar de olhar pros seus umbigos, analisando apenas suas reações ao feminismo, e ouvir o que o feminismo tem a dizer.
Pelo jeito este post do Idelber incomodou o Nassif, e aí ele decidiu se manifestar. Para, acreditem, pedir desculpas. E dar umas atacadinhas, que ninguém é de ferro (não vou nem falar dos ataques cifrados ao Idelber, ou do fato de Nassif mencionar vários blogueiros sem linkar um post sequer).
Primeiro Nassif falou da entrevista do Lula aos blogueiros (todos homens). Este, pra ele, é o contexto do caso “feminazi”. Pra mim é um pouco mais amplo. Eu já tô cantando que blogueiros progressistas ignoram blogueiras faz bem mais tempo que isso. Depois, Nassif diz: “Publiquei o comentário [do André sobre as feminazis] sem atentar para o significado da palavra 'feminazi'. Até aí, acontece. Duas feministas de bom nível me enviaram emails solicitando o contraponto. Em viagem, não os li”.
Eu tomei a liberdade de colar o longo post do Nassif num arquivo do Word pra ver quantas vezes certas palavras mais marcantes aparecem. “Bom nível” aparece quatro vezes. Apenas um “primeiríssimo nível” (que é melhor do que bom, não? Nenhuma das duas feministas de bom nível alcançou o troféu de “primeiríssimo nível”). “Bom senso”, uma. “Agressiva(s)”, quatro vezes. “Agressividade”, duas. Essa dicotomia entre pessoas de “bom nível” e “agressivas” é bem essa busca por um feminismo dócil que Paulo citou. Será que essa postura TFP insistindo em “bom nível” soa boçal só pra mim? E se Nassif tivesse escrito “dois militantes gays de bom nível me escreveram”, soaria ofensivo? E “Dois negros de bom nível me escreveram”? Mas escrever uma barbaridade como “feministas de bom nível” (enquanto jura não ser machista) faz pouquíssima gente arquear a sobrancelha, né?
A mim, ele não teve nem a coragem de citar o nome. Olha a indireta aqui, gente: “Primeiro erro, julgar o todo pela parte – no caso, imaginando que o movimento feminista tivesse a cara de uma delas, especialmente agressiva e desagradável. Com sua agressividade, 'exigindo' retratação, me deixou amarrado. Qualquer explicação, tentando desmontar o imbróglio, significaria o recuo com faca nas costas. Besteira minha, julgar que ela fosse a cara do movimento – e não era”.
Responder a indiretas é uma droga. As pessoas que usam indiretas geralmente dizem: “Não, claro que não era você o alvo. Aliás, quem é você?”, ou vem com a velha “Se a carapuça serviu...” (sendo que a carapuça foi feita sob medida). Mas se não sou eu a feminista extremamente agressiva e desagradável, quem seria? Porque não foi no dia 7/12 (quando Nassif publicou o post do André) que a confusão começou. Foi no dia 10/12, quando eu publiquei um texto rebatendo um a um dos pontos absurdos do post do André. E insisto que meu post não foi agressivo. Só mencionei o Nassif umas duas vezes. Meu update, publicado à noite, foi meio bravo sim. Isso depois de eu ler a compilação que a Cynthia fez da reação do Nassif.
Mas se eu precisasse de alguma outra dica pra descobrir que a indireta nassifiana é pra mim, seria simples: todos os posts do grupinho organizador dos blogueiros progressistas publicados defendendo o Nassif seguem o mesmo caminho. Nenhum me cita, mas condena a agressividade feminista. Todos ficam revoltados por uma figura misteriosa dizer que esse grupo ignora blogueiras. E todos reclamam do “oportunismo” de quem reclama, de querer promover seu próprio blog falando mal de blogs tão importantes. Então yeah, eu acho que tão falando de mim. E não fui a única a sentir a indireta. Há menções a mim não nos blogs corporativistas que reproduzem o post do Nassif, mas nos comentários. Um, por exemplo, diz “Fora Lola Fora”. Devo cair fora de onde? Da blogosfera? Do planeta Terra?
Nassif prossegue: “E, agora, o que julgo terem sido os erros das feministas. O primeiro, o de permitir que as feministas mais agressivas assumissem o controle da reação. Sei que as mais bem preparadas tendem a ter um perfil mais maduro e discreto, não gostando de se envolver em quiproquós. Mas, para os usuários do Twitter, a cara do movimento passa a ser a das extremamente agressivas”.
Eu entendi, Nassif. As feministas “mais bem preparadas” e “maduras” são “discretas” e não se envolvem em “quiproquós”. Ou seja, não criticam você nem ninguém. Elas ficam lá no seu canto, sábias, silenciosas, que é como todas as mulheres, mas principalmente as feministas, devem se comportar.
Seu erro, afinal, foi apenas estar desinformado. Não sabia o que era feminazi, um termo assim tão difícil de interpretar, porque vem com um sufixo totalmente neutro como nazi (se alguém te chamasse de Nazif você tampouco concluiria tratar-se de algo pejorativo, eu sei). Depois, você não sabia que a feminista agressiva e desagradável devia ser ignorada, porque não representa o movimento. Que movimento? Esse que você mostrou conhecer (e respeitar) tão bem? Opa, nem notei que tô me dirigindo ao Nassif. Deixa eu ser chique e falar com ele em terceira pessoa (chique nos últimos é indireta, imagino), pra ser menos agressiva. Então, tenho que rir na parte que Nassif critica o movimento feminista por “permitir” que eu, tão indomável, tão agressiva, assuma “o controle da reação”. Pois é, pra que servem as outras feministas, as feministas de bom nível, se não pra impedir que uma feminista extremamente agressiva (e perigosa, hear me roar!) publique um post dela em seu próprio blog?
Bom, enquanto estava acabando de escrever estas mal-traçadas, vi um post do Eduardo Guimarães defendendo o Nassif, pra variar, e praticamente pedindo a cabeça do Idelber. Um comentarista bem-educado criticou a falta de blogueiras na entrevista com Lula, e Edu respondeu: “Deixe de ser leviano. Eu já expliquei que elas desistiram na última hora e não houve tempo de conseguir outras. Ligamos pra várias. Vocês querem fazer prevalecer vossa mentira a todo custo. Por sorte temos várias testemunhas de que quatro mulheres foram convidadas. Você tenta dar sobrevida ao factóide criado com clara intenção de criar essa cizânia. Mas vou atrás de vocês todos e vou descobrir que está por trás de suas ações sujas.”
Nossa, nessas horas eu até fico feliz por estar sendo citada apenas indiretamente... Vai que eles descobrem que eu, assim como o Idelber, sou uma agente secreta do PSDB/DEM querendo dividir os progressistas? Percebam que o Idelber virou alvo apenas porque ousou publicar o post do Paulo, e por ter escrito um texto em que se põe do lado das feministas. Podem ter certeza que a culpa pela divisão dos progressistas vai cair em cima do feminismo. Feminismo dos raríssimos homens que conseguem enxergar além de seus privilégios, e das mulheres - tanto as agressivas quanto as de bom nível.
Ontem cedo foi a vez de Idelber comentar o assunto. A meu ver, ele falou menos do caso Nassif e mais sobre como os homens incomodados podem e devem se educar (porque, né, imagina eu escrever um post sobre Física Quântica que dissesse: “Embora eu não entenda muito de Física Quântica, considero os físicos quânticos radicais, agressivos, e castradores”), e pediu para que vissem o feminismo (e as blogueiras em geral) como algo para ser levado a sério. Para alcançar isso, os homens teriam de parar de olhar pros seus umbigos, analisando apenas suas reações ao feminismo, e ouvir o que o feminismo tem a dizer.
Pelo jeito este post do Idelber incomodou o Nassif, e aí ele decidiu se manifestar. Para, acreditem, pedir desculpas. E dar umas atacadinhas, que ninguém é de ferro (não vou nem falar dos ataques cifrados ao Idelber, ou do fato de Nassif mencionar vários blogueiros sem linkar um post sequer).
Primeiro Nassif falou da entrevista do Lula aos blogueiros (todos homens). Este, pra ele, é o contexto do caso “feminazi”. Pra mim é um pouco mais amplo. Eu já tô cantando que blogueiros progressistas ignoram blogueiras faz bem mais tempo que isso. Depois, Nassif diz: “Publiquei o comentário [do André sobre as feminazis] sem atentar para o significado da palavra 'feminazi'. Até aí, acontece. Duas feministas de bom nível me enviaram emails solicitando o contraponto. Em viagem, não os li”.
Eu tomei a liberdade de colar o longo post do Nassif num arquivo do Word pra ver quantas vezes certas palavras mais marcantes aparecem. “Bom nível” aparece quatro vezes. Apenas um “primeiríssimo nível” (que é melhor do que bom, não? Nenhuma das duas feministas de bom nível alcançou o troféu de “primeiríssimo nível”). “Bom senso”, uma. “Agressiva(s)”, quatro vezes. “Agressividade”, duas. Essa dicotomia entre pessoas de “bom nível” e “agressivas” é bem essa busca por um feminismo dócil que Paulo citou. Será que essa postura TFP insistindo em “bom nível” soa boçal só pra mim? E se Nassif tivesse escrito “dois militantes gays de bom nível me escreveram”, soaria ofensivo? E “Dois negros de bom nível me escreveram”? Mas escrever uma barbaridade como “feministas de bom nível” (enquanto jura não ser machista) faz pouquíssima gente arquear a sobrancelha, né?
A mim, ele não teve nem a coragem de citar o nome. Olha a indireta aqui, gente: “Primeiro erro, julgar o todo pela parte – no caso, imaginando que o movimento feminista tivesse a cara de uma delas, especialmente agressiva e desagradável. Com sua agressividade, 'exigindo' retratação, me deixou amarrado. Qualquer explicação, tentando desmontar o imbróglio, significaria o recuo com faca nas costas. Besteira minha, julgar que ela fosse a cara do movimento – e não era”.
Responder a indiretas é uma droga. As pessoas que usam indiretas geralmente dizem: “Não, claro que não era você o alvo. Aliás, quem é você?”, ou vem com a velha “Se a carapuça serviu...” (sendo que a carapuça foi feita sob medida). Mas se não sou eu a feminista extremamente agressiva e desagradável, quem seria? Porque não foi no dia 7/12 (quando Nassif publicou o post do André) que a confusão começou. Foi no dia 10/12, quando eu publiquei um texto rebatendo um a um dos pontos absurdos do post do André. E insisto que meu post não foi agressivo. Só mencionei o Nassif umas duas vezes. Meu update, publicado à noite, foi meio bravo sim. Isso depois de eu ler a compilação que a Cynthia fez da reação do Nassif.
Mas se eu precisasse de alguma outra dica pra descobrir que a indireta nassifiana é pra mim, seria simples: todos os posts do grupinho organizador dos blogueiros progressistas publicados defendendo o Nassif seguem o mesmo caminho. Nenhum me cita, mas condena a agressividade feminista. Todos ficam revoltados por uma figura misteriosa dizer que esse grupo ignora blogueiras. E todos reclamam do “oportunismo” de quem reclama, de querer promover seu próprio blog falando mal de blogs tão importantes. Então yeah, eu acho que tão falando de mim. E não fui a única a sentir a indireta. Há menções a mim não nos blogs corporativistas que reproduzem o post do Nassif, mas nos comentários. Um, por exemplo, diz “Fora Lola Fora”. Devo cair fora de onde? Da blogosfera? Do planeta Terra?
Nassif prossegue: “E, agora, o que julgo terem sido os erros das feministas. O primeiro, o de permitir que as feministas mais agressivas assumissem o controle da reação. Sei que as mais bem preparadas tendem a ter um perfil mais maduro e discreto, não gostando de se envolver em quiproquós. Mas, para os usuários do Twitter, a cara do movimento passa a ser a das extremamente agressivas”.
Eu entendi, Nassif. As feministas “mais bem preparadas” e “maduras” são “discretas” e não se envolvem em “quiproquós”. Ou seja, não criticam você nem ninguém. Elas ficam lá no seu canto, sábias, silenciosas, que é como todas as mulheres, mas principalmente as feministas, devem se comportar.
Seu erro, afinal, foi apenas estar desinformado. Não sabia o que era feminazi, um termo assim tão difícil de interpretar, porque vem com um sufixo totalmente neutro como nazi (se alguém te chamasse de Nazif você tampouco concluiria tratar-se de algo pejorativo, eu sei). Depois, você não sabia que a feminista agressiva e desagradável devia ser ignorada, porque não representa o movimento. Que movimento? Esse que você mostrou conhecer (e respeitar) tão bem? Opa, nem notei que tô me dirigindo ao Nassif. Deixa eu ser chique e falar com ele em terceira pessoa (chique nos últimos é indireta, imagino), pra ser menos agressiva. Então, tenho que rir na parte que Nassif critica o movimento feminista por “permitir” que eu, tão indomável, tão agressiva, assuma “o controle da reação”. Pois é, pra que servem as outras feministas, as feministas de bom nível, se não pra impedir que uma feminista extremamente agressiva (e perigosa, hear me roar!) publique um post dela em seu próprio blog?
Bom, enquanto estava acabando de escrever estas mal-traçadas, vi um post do Eduardo Guimarães defendendo o Nassif, pra variar, e praticamente pedindo a cabeça do Idelber. Um comentarista bem-educado criticou a falta de blogueiras na entrevista com Lula, e Edu respondeu: “Deixe de ser leviano. Eu já expliquei que elas desistiram na última hora e não houve tempo de conseguir outras. Ligamos pra várias. Vocês querem fazer prevalecer vossa mentira a todo custo. Por sorte temos várias testemunhas de que quatro mulheres foram convidadas. Você tenta dar sobrevida ao factóide criado com clara intenção de criar essa cizânia. Mas vou atrás de vocês todos e vou descobrir que está por trás de suas ações sujas.”
Nossa, nessas horas eu até fico feliz por estar sendo citada apenas indiretamente... Vai que eles descobrem que eu, assim como o Idelber, sou uma agente secreta do PSDB/DEM querendo dividir os progressistas? Percebam que o Idelber virou alvo apenas porque ousou publicar o post do Paulo, e por ter escrito um texto em que se põe do lado das feministas. Podem ter certeza que a culpa pela divisão dos progressistas vai cair em cima do feminismo. Feminismo dos raríssimos homens que conseguem enxergar além de seus privilégios, e das mulheres - tanto as agressivas quanto as de bom nível.
Lola,
ResponderExcluiré como você disse: acho que esse assunto já deu o que tinha que dar...
abraço
Mônica
Sabe o que eu acho curiosíssimo nessa história toda? A minha vida inteira ouvi gente (homens e mulheres de direita, centro ou esquerda) dizendo que "essas feministas são invejosas, briguentas, mal-comidas" e outras atrocidades. Mas nunca vi nenhuma dessas pessoas apontar um único exemplo de "feminazi", ou de comportamento exagerado factual.
ResponderExcluirNo meu limitado entendimento, feminismo é simplesmente a postura de exigir direitos e oportunidades iguais para homens e mulheres. Certamente existem complexidades e sutilezas maiores (ou o assunto não estaria aí já há quarenta e tantos anos), mas creio que o cerne é apenas isso. E o que há de radical ou castrador a respeito de querer igualdade?
-Daniel Bezerra
Lola, a emenda do Nassif ficou pior que o soneto...
ResponderExcluirTalvez teria sido melhor se ele ficasse calado...
Beijos
Fernanda
prestando aqui minha solidariedade a vc, lola, enqto me pergunto o q aquele homem considera uma pessoa "preparada e de bom nível" (de escolaridade?) se o seu doutorado em literatura não serve.
ResponderExcluirComo já comentei por aí, foi-se, acabou, a discussão principal foi abafada, desvirtuada.
ResponderExcluirOlha o que o Eduardo Guimarães tá fazendo:
http://www.rodrigovianna.com.br/palavra-minha/nassif-e-a-esquerda-que-a-direita-adora.html#comment-43468
Tudo começa a se encaixar! O feminismo foi só um pretexto, minha gente! Coisa de "mulher braba", "barraqueira".
Pode uma dessas?
E um comentário meu continua não entrando no blog do Nassif. Ninguém me explica os motivos. Acho que começo a perceber quais são...
É isso aí, pelo menos os mais atentos filtram a blogosfera.
Abraços.
p.s.: enqto isso, a sociedade protetora dos animais mostra q o machismo vai firme e forte http://naocompreendoasmulheres.blogspot.com/2010/12/salvem-as-baleias.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+NoCompreendoAsMulheres+%28n%C3%A3o+compreendo+as+mulheres%29&utm_content=Google+Reader
ResponderExcluirLola, só uma coisa a dizer:
ResponderExcluirVocê é mara!
Não:
ResponderExcluirVocê é o CARA!
kkkkkk
O que mais me deixa indignada é como esses ignorantes (você escolheu a palavra perfeita, eles que aprendam a lidar com a falta de conhecimento deles!!) esperam que nós, mulheres, sejamos o que eles querem que nós sejamos.
ResponderExcluirSe nem isso conseguimos com 40 anos de luta, como ela poderia ter perdido o significado?!
É boçal, descabida, de uma ignorância ímpar toda essa discussão machista - supostamente tolerante com mulheres, mas só as refinadas, de pedigree!!
E ainda por cima de uma infantilidade enorme o uso de indiretas e do coorporativismo deles...
Não pare de falar nisso, mesmo que pra alguns seja repetitivo, porque a agressividade passiva deles é lamentável e precisa ser exposta!!
phoda é ver os caras que chamam a grande mídia de pig, vendidos, etc...usando os mesmos termos para atacar quem estava, até outro dia, ajudando eles na luta contra a grande mídia. Foram chamados de blogs sujos e agora chamam as feministas de feministas sujas. Incrível.
ResponderExcluirrecadinho pros caras: daqui a 12 dias o brasil será presidido por uma mulher, de esquerda e feminista. Corram pra biblioteca e entendam o que é isso, ou não vão entender os próximos quatro anos.
ResponderExcluirLola, esse último post do Nassif serviu para provar o que todas nós já tinhamos visto e parabenizo você pela coragem em responde-lo!
ResponderExcluirNada de botar panos quentes, é necessário desmanchar os caroços desse angu para que todos tenham acesso a todas as informações e princípalmente nós feministas para não permitir que situações como essas voltem a ocorrer.
Parabéns pelo post Lola!!
http://murieltotal.zip.net/images/muriel721.jpg
ResponderExcluirÉ impressão minha ou ao cair a máscara o cara se fez de vítima e atirou para todos os lados?
ResponderExcluirÉ engraçado que continua não se responsabilizando pelo que é publicado em seu blog.
Ai, Lola, eu admiro muito a sua coragem e estômago. Eu me sinto pessoalmente agredida, se vc quer saber, pq eu não sou dócil, não sou discreta, nem madura, nem jamais serei se isto significa abrir mão da minha percepção política do feminismo.
ResponderExcluirSe antes eu já estava achando tudo o fim da picada, agora estou enojada com essa divisão proposta às feministas. So sorry, mas, ainda que possa ser apartidário, o feminismo jamais será um movimento apolítico. Faz parte de nossa ação política desconstruir as formas preconceituosas com as quais nos representam, no intuito de deslegitimar nossa luta - duela a quem duela, não me interessa saber se o sujeito é bonzinho, de esquerda ou progressista. Beijos e força,
Dai
Lola, acompanhei todo a confusão desde o início. Vc, o Idelber , o Paluo, a Semiramis tem o meu apoio. Vc é adorável. Abraço.
ResponderExcluirLola, sorria, a expressão "a esquerda que a direita gosta" foi cunhada quase de encomenda para o Partido dos Trabalhadores, esse partidinho pequenininho...
ResponderExcluirNo mais, "a inguinorança extravanca o pogresso", ou seria o progressismo dos blogueiros?
Dai, não existe atividade social humana "apolítica"... ;)
ResponderExcluirLolinha,
ResponderExcluirEscolha uma das opções:
a) Clap, Clap, Clap, Clap, Clap!
b) Êta muié porreta!
c) Matou a pau (mais uma vez)!
e) Todas as opções acima.
PS.: Diga "modéstia às favas" e marque logo a letra "e".
Lola, guerreira, Lola,
ResponderExcluirComo eles ainda se acham no direito de dizer como nós mulheres devemos nos portar, não?
Como te escrevi. tem mais rancor que arrependimento nas desculpas dele.
ResponderExcluirAgora que o inimigo externo foi abatido resta a alguns encontrarem outro inimigo. Talvez tenha sido o acaso, mas algo me diz que ele já escolheu o ininigo dele.
Já vi este filme, Lola. E li o livro. No final, você morre. Se não morrer de cansaço ao tentar responder mil vezes os mesmos argumentos infantis sucumbirá à desesperança de ver o quanto nossa cultura atual está pobre e rasa.
Já estou cansado deste coitadismo geral que se infiltrou em nossas vidas. (Fico puto que até os homens brancos agora se façam de coitados em vez de tentarem consertar todo o mal causado pela egolatria e pelo hedonismo).
Contudo, se acha que vale a pena. ..
Lola,
ResponderExcluirVocê está certíssima, mas você já sabia disso. O fato é que o artigo do sujeito mostra o quanto ele é cafonérrimo, para ser educada. Explicações anacrônicas, fora de época, para justificar uma atitude machista são isso mesmo, cafonas.
Querida, espero que sua energia continue alta pois as lutas estão apenas começando. O buraco da luta pelos direitos das mulheres ainda é bem mais embaixo e muitos outros bastiões da comunicação ainda precisarão cair para que seja possível ver a luz no fim do túnel.
Os sinais de que sociedade patriarcal está fortemente enraizada em todos os setores sociais estão expostos mais uma vez, machismo permanece forte mesmo entre aqueles supostos "esquerdistas". Supostos pois o verdadeiro sujeito de esquerda defende passionalmente os direitos das mulheres e de outras minorias. Sim, a atitude do cara foi de desprezo e preconceito com as mulheres, mostrou a raiz do preconceito. Quem julga o baixo nível da resposta dele? Ele está acima, livre de julgamento?
Ele não poderia jamais ter julgado as atitudes das mulheres que os acusaram, um sujeito comprometido, que conhece e se solidariza com a dor das fêmeas, as agruras do movimento feminista, se desculpa e se solidariza na primeira hora, não importa que mulher faça a crítica, ele sabe que atacou uma pegou todas e é assim que tem que ser.
O cara é mais um pulha pomposo e isso eu sempre soube.
Outra coisa, qualquer encontro de blogs sérios precisa ter 50% de mulheres participantes, 50% e não se aceita menos do que isso, e não importa quantas visitas os blogs delas tenham, nem que falem sobre bordados ou receitas. Quer ser chamado de libertário ou de esquerda precisa comprometer-se.
Espero que você esteja disposta a derrubar mais falsos ídolos pois há outros que precisam cair!
Bj,
C.
Estou chocada com a naturalidade com a qual muitas pessoas que dizem lutar por um mundo mais justo simplesmente desqualificam os seus comentários, bem como o de todo mundo que se indignou com tudo isso.
ResponderExcluirFique com a minha solidariedade e minha admiração. E não, não se preocupe em escrever quantas vezes achar necessário. Você tem esse DIREITO.
Alguns meses atrás comecei a perder a inocência com esse pessoal que se diz de esquerda, mas que no fim das contas é tão autoritário quanto os outros que eles fingem combater. Esse episódio só me fez reforçar as impressões que tinha, e filtrar ainda mais minhas fontes de informação.
Parabéns e obrigada por tudo.
Beijos de uma mulher nada dócil, com muito orgulho.
Lola, ri pencas quando você escreveu "Nazif". Me sinto super politicamente incorreta agora: rindo de um homem, branco, classe alta e ainda por cima "importante blogueiro egresso do PIG". Hahahahahahahahahahahaha
ResponderExcluirEstou adorando ver a determinação de algumas blogueiras feministas como você. Pena que a Denise Arcoverde não pode acompanhar a discussão.
Fico contente em ver mulheres aguerridas e determinadas, mulheres que não enfiam o rabinho entre as pernas porque estão falando com o Nazif, como fizeram alguns blogueiros homens e uma certa blogueira que briga com todo mundo sem moderação nenhuma, mas que clamou por moderação agora.
Coisa escrota sair em defesa dele, como fizeram esses homens...o Nazif não é homem? Não é forte? Não é foda? Como homem, não tem o monopólio da agressividade? Então, que ele se defenda sozinho! O que esses capachos querem? Algum lugar melhor na blogosfera? Arf....
Nem ligo da polêmica se arrastar. São esses momentos que descobrimos quais são os homens a quem devemos dar crédito.
Faltou um adendo ao meu post:
ResponderExcluirSe você acha que vale a pena..
Estamos ai.
Admiro sua paciência, Lola. Confesso que eu resumiria tudo isso com @#$@$@#-SE Nassif e patota (palavra bem usada nas eleições).
ResponderExcluirE continua ridícula a reação de alguns blogueiros ao caso. Além de claramente colocar Nassif acima de críticas, um vem com piadinhas infames pra desmoralizar a luta das mulheres (e de todos de esquerda) por direitos iguais (http://tiny.cc/dskcv); outro, xingando comentaristas que discordam da sua teoria da conspiração (http://tiny.cc/bm0rz). Isso quando o título do texto do Idelber era justamente "não é de vc que devemos falar"...
ResponderExcluirMas uma coisa, Lola, que vc bem poderia comentar depois, é de um certo anti-intelectualismo que está surgindo nos comentários a esse caso todo (me refiro mais especificamente aos comentários nos posts do Idelber e do Eduardo Guimarães). É como se basear afirmações sobre o feminismo no que já foi elaborado academicamente (e politicamente) sobre o tema virasse uma "cartada acadêmica". Oras, pergunto-me se não é obrigação de qualquer comentarista conhecer o assunto sobre o qual escreve. Pergunto-me se todas as pesquisas sobre gênero deviam ser queimadas na fogueira porque, afinal, são apenas palavras emboladas longe da realidade cotidiana. Digo isso porque a reação ao post de Idelber foi exatamente assim: pedantismo dele querer mostrar que conhece algo de feminismo e sugerir leituras para os que não conhecem. Acredito que, pras pessoas que reclamaram, talvez seja melhor que um jornalista leia algo na wikipedia e resuma didaticamente para seus leitores ignorantes - e eu fiz faculdade de jornalismo, e posso afirmar: o pressuposto de qualquer texto jornalístico é que o leitor é ignorante e por isso não se deve escrever nada "difícil". Querer elevar o nível do debate para além do senso comum virou, nessa polêmica toda, uma reação esnobe dos "acadêmicos". Uma pena.
Parabéns pelo post Lola. Tenho concordado com todos os seus argumentos (e justamente "argumentos" ficaram em falta em muitos dos blogs "corporativistas") nesse caso.
Abraços,
Aristeu (um homem - vejam só! e discordo do Nassif. só posso ser agente infiltrado do DEM ou do PSDB)
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLola, seu texto vem, pra variar, como uma luz no meio de tanta porcaria que tá saindo. Sobrou alguém lúcido, pelo menos! Meu Deus, fui no link que você citou, do tal Eduardo Guimarães, e que nojo! E que teoria da conspiração mais falaciosa e sem sentido! E muitíssimo bem colocado: negro de bom nível, gay de bom nível seriam imediatamente reconhecidos como preconceito, enquanto que feminista, bem, elas são agressivas mesmo, né? Afff
ResponderExcluirO pior é que ninguém lá tá disposto a ouvir uma palhinha do que teríamos a dizer. Num autoritarismo absurdo, transformam a oposição e a crítica em subversão, como li em um ótimo comentário no post do tal do Eduardo.
Nesse episódio todo, eu fiquei muito decepcionado com várias pessoas, mas feliz por tudo ter ficado mais claro. Parabéns a você Lola e a todas e todos que colaboraram para jogar luz nesse debate.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLola, essa do Nassif foi péssima... A coisa conseguiu ficar pior do que já estava.
ResponderExcluirLamento muito que vários blogueiros tenham se portado de forma tão hostil, preconceituosa e lamentável - e nós que somos as agressivas.
Sempre gostei muito de você bater na tecla de que as mulheres não andam bem representadas nos eventos da blogosfera (parece que pra mulher fazer parte do circo dos progressistas tem de babar o ovo dos marmanjos, não é?) e promover concursos de posts e blogs femininos. Acho que faz, sim, a diferença.
Bem como reclamar e criticar. Graças ao puxão de orelha que Cínthya, Barbara e você deram no Nassif, vários blogueiros tomaram a iniciativa de se manifestar também. Se não fossem as manifestações de vocês, todo o assunto ia passar batido e o termo feminazi ia ser ainda mais usado e reclamar ia ser coisa de 'barraqueira feminista radical'.
Lola,
ResponderExcluirTenho acompanhado essa discussão, principalmente no teu blog e no da Cynthia, e concordo plenamente com o que vocês têm colocado. Queria enfatizar o quanto me irrita, em diversas ocasiões, (e me tira a compostura, talvez me tornando uma perigosa feminista agressiva!) essa idéia difundida de feminista "de bom nível"/dócil, e também a idéia de feminista radical/agressiva. Porque, como tu tens comentado, o que é ser radical ou agressiva? É criticar, refletir, buscar por novas concepções de gênero e de sexualidade? Radical é quando afeta aquele que aponta o radicalismo. E o que é um bom nível ou uma "femista MADURA"? É não incomodar, não criticar?
Acho tudo isso uma bobagem, que desvia o foco dos debates e acaba por adjetivar pessoas/caráter em vez de enriquecer uma discussão.
Um abraço.
Nathália
E depois querem chamar (indiretamente) quem reclama/ critica de oportunista.
ResponderExcluirSério nem tive vontade de ler mais essa do Nassif, e tantas outras de blogueir@s que vem correndo para defendê-lo.
Enfim, Lola te admiro muito por não colocar panos quentes sobre todo esse assunto como outr@s fizeram.
Agora depois dessas tô imaginando se irão te convidar para o próximo encontro dos blogueiros progressistas rs ;)
Bem, eu estava esperando pela resposta-desculpa do Nassif, não dava pra acreditar que ele ficasse falando besteira no twitter.
ResponderExcluirEu leio o Nassif, gosto da maneira que pontua os assuntos.
Será que ia dar essa de "mané tá com tudo"?
E cada vez se enrolando mais com essa de "nível".
Não combinava com o "personagem" progressista.
Eu leio vc Lola há um tempão e um dos motivos é a maneira admirável de levar assuntos polêmicos com classe, não é apenas coesão e coerência, é carinho com o leitor.
Sempre adorei seus comentários sem ofensas, ironias baratas, sem demonstrar desprezo pela a opinião contrária a sua.
A gente tem vontade de quebrar o pau, mas aí é só grito e pronto, argumento é outra coisa, vc tem mostrado que os resultados são bem mais concretos quando se usa a segunda fórmula.
E como a gente sabe, existe melhor maneira de ser contra a direita senão se diferenciando dela pra melhor?
Pois bem logo que li o post do Nassif esperava o seu, pq me pareceu absurdo que ele dissesse que não tinha conhecimento da coisa por cansaço.
E quem disse que responsabilidade é uma qualidade humana?
Que nada! Pra gente ser responsável pelos nossos atos tem que estar atento 24h, tem que responder por elas, ou então não entre na roda!
Acho que o episódio valeu também pra mostrar o caminho certo e o errado de lidar com a divergência de idéias e o desfecho com desculpas foi legal, acho que ele conseguiu salvar aí a diferença maior com a velha mídia que nem cogitaria em tomar essa atitude.
Bj
Um homem maldizendo o feminismo. Gostaria que isso fosse novidade...
ResponderExcluirAgora me lembrei daquele petista que participou da campanha da Dilma, dizendo que as "feministas radicais" impediram a vitória no primeiro turno, ou mais ou menos isso, porque trouxeram para o debate a questão do aborto... a culpa é sempre das "feministas radicais", "feministas agressivas", "feministas histéricas", "peludas" etc...
ResponderExcluirComo já disseram aqui,a emenda saiu pior do que o soneto.Fui uma das pessoas,acredito q não a única que disse no twitter ao nassif que na minha opinião ele deveria pedir desculpas.O problema é que a soberba,o orgulho machista não deixa enxergar as coisas como realmente são:admitir que pisou na bola,ponto final,que tava desinformado;mas não;tem que fazer como criança mal educada e colocar a culpa em alguém,espalhar merda no ventilador e escolher mal os alvos.Acontece que não são crianças;são(digo são pq n é só ele)adultos mal acostumados.Uma pena,pois a duras penas estamos evoluindo e conquistando,cada uma so seu jeito.Obs.Tava torcendo por esse post mas n queria botar lenha na fogueira.
ResponderExcluirLola, pra mim depois do seu post rebatendo o tal do André esse assunto já deveria ter acabado, pois o post foi perfeito! Só passei mesmo pra dizer que adorei o "Nazif"
ResponderExcluirAbraços!
Lola,
ResponderExcluirtambem adorei o NAZIF.
Vc. é um barato.
Bjs.
ps. só para constar sou h. rsss
Ri litros com o "Nazif". uahsuhaus
ResponderExcluirEssa conversa toda está fora de hora.
ResponderExcluirO mundo e o Brasil está precisando de homens e mulheres que faça-os mudar.
Essa conversa de feministas versus machistas está brega. Prá mim já cansou.
Não sou nada: feminista, machista, progressista ou conservador.
Apenas acredito que o mundo pode ser mudado pelos HOMENS, masculinos ou femininos.
E concluo que eles estão em falta, quando mais deles necessitamos.
Alerta gente. O centro do Universo está em toda parte. Não há como fugir disso.
Minha solidariedade masculina a Lola!
ResponderExcluirGostaria que o autor do segundo post acima do meu esclarecesse esses "homens" em caps lock. Ué, o mudno só será mudado por homens? Pensei que fosse por mulheres E homens.
ResponderExcluirLola,
ResponderExcluirQue pena você ter voltado a esse assunto. Desculpe, mas é que há tanta coisa bem mais legal, e sobre as quais você fala tão bem!
Aí você ainda escreve:
...se alguém te chamasse de Nazif...
Nesse "se alguém te chamasse" você chamou, Lola. Fez o que criticou.
E chamou tanto que a galera está aplaudindo. Não imagino você gostando disso. Ou estou enganada?
Um abraço,
Viviane
Estou por fora desse assunto sobre feminismo e nele não vou entrar.
ResponderExcluirMas há umas considerações a fazer:
Eu acho que o Idelber Avelar foi extremamente equivocado ao falar dos blogueiros progressistas,na entrevista com Lula, no mesmo post em que fala das feministas dando a entender que todos os blogueiros são de alguma forma, machistas. O próprio Idelber tinha ciência de que foi convidada 4 mulheres pra participar e elas não puderam comparecer. Conceição Lemes apareceu em um vídeo. Vale ressaltar que todos esses blogueiros lutaram muito para colocar uma mulher na presidência. só pra registro.
E por fim,vc defende o Idelber dizendo que ele só publicou o texto de outra pessoa. Mas e o que fez o Nassif também ???
Abraços
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPo! Sabe o que eu acho estranho? Eu fico procurando ler nas entrelinhas (ja que nao vejo nada nas linhas) aonde esta essa sua agressividade desagradavel, Lola. Esse cara ficou sem argumento e mandou essa.
ResponderExcluirEu te acho ate muito educada e classuda, se quer saber.
Há quem ache esse assunto desnecessário, mas ele é da maior importância. Convido as pessoas a abordar uma turma de alunos universitários ou mesmo de segundo grau e perguntar a eles o que é que eles entendem por feministas. A desinformação é quase total e um número espantoso dessas pessoas desinformadas dos dois sexos insiste em contrapor feminismo e machismo como duas formas de "extremismo"! Enfim, como disse o Idelber, as pessoas ficam falando de feminismo sem ter a mínima idéia do que se trata.
ResponderExcluirBrincou!
ResponderExcluirJá tô cheia de gente mal informada reclamando daquilo que nem procurou conhecer! Coisa mais irritante!
O problema é que uns 90% do universo masculino entendem que feminismo é machismo ao contrário... bem mais cômodo pra eles pensar assim.
Grrrr! Dá até vontade de rugir, mesmo!
Percebi que boa parte da galera já tinha comentado o mesmo que eu. Enfim. Parece que o que é óbvio pra todo mundo aqui é simplesmente um bicho de sete cabeças pro resto do mundo... eita, machos alfas que se acham a elite intelectual do mundo: estão bem burricos pro meu gosto, hã? (Xi, fui agressiva! Perdão! Desculpe por ferir os sentimentos masculinos! Ih, mas não era homem que não chorava?)
ResponderExcluir"E, agora, o que julgo terem sido os erros das feministas."
ResponderExcluirNossa, quase vomitei com essa frase. Esse cara é um arrogante de merda (e desculpe a palavra merda, porque ao contrário de mim, vc é fina e não usa esse vocabulário...)
Vá ser arrogante assim com seu "harem" que já deve estar acostumado e pare de torrar a paciência de quem não pertence a ele. Se era pra falar isso e querer julgar ou dar palpite no que obviamente não entende, melhor nem ter se pronunciado. Tô pasma com a arrogância desse cara! Quem ele pensa que é pra apontar erro em algo do qual não faz parte, não se informa? Acha que sabe tudo por quê tem pinto, por quê é jornalista ou os dois?
Sem falar no cúmulo do machismo e da arrogância desses caras de só passarem a dar maior importância ao assunto quando um outro homem aponta que eles podem estar errados. Enquanto só vc, a Cíntia e outras se manifestaram, era algo a ser ignorado ou respondido com ironias e deboches, quando um homem fala sobre o assunto aí começam a levar a sério.
Lamento pelo "harem" do Nassif. Será que elas também só são ouvidas por ele se algum homem dar seu aval?
Agora que as feministas foram instruídas sobre como erraram, vamos ter que puxar orelhas. Se preparem!
ResponderExcluirPrimeiro vem a Cynthia, visivelmente agressiva e braba, falar sobre o que significa o termo feminazi. Era só abrir o blog e comecar a ler o que ela escreveu pra gente sentir a fumaça saindo pelo computador, não?
Depois a Lola ainda se atreve a explicar o porque do post do André ter sido absurdo. Braba, braba, menina má!
Tudo podia ter sido evitado. Vocês podiam ter tido um pouquinho de humor e dar risada da genialidade do cara em vos chamar de carentes, mal-humoradas como sinal de baixa inteligência, barra-pesada, patrulheiras e o mais novo, oportunistas. Muito engraçado e de alto nível, logicamente.
Mas peraí! Alguns homens se manifestaram! Ousaram dizer que o feminismo não existe pra defender o pobre, injustiçado e indefeso homem branco e hetéro!
Agora sim é hora de se retratar. Saibam, outros seres iguais a mim (superiores e de alto nível), que o erro todo foi na verdade ter dado atenção a quem explicou alguma coisa sobre o feminismo. Elementar, meu caro Watson!
E claro, movimento feminista, segure suas radicais, movimento GLS, sejam sutis, nada de estardalhaço (beijaço em público é uma coisa muito agressiva, não acham?), movimento negro, nada de levar a público casos como esse http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,vou-vivendo-doutor-ari,649404,0.htm porque ser brabo não leva a nada...
/ironia mode off
Lola, o assunto não deu o que tinha que dar. Obrigada por continuar braba e agressiva e continuar respondendo. Mesmo que a mais nova tentativa de te calar seja te acusando de oportunismo. Afinal, lutar pelo feminismo pra eles é isso, tentar aumentar número de visitas de blog...
Então eu sou uma feminista de baixíssimo nível, com muito orgulho. De que me serve ser educadinha e não me meter em quiproquós? O mundo só muda no grito (como muitos homens bem sabem).
ResponderExcluirSolidariedade feminista!
Lola,conheci teu blog agora nessa confusão ,e achei ótimo.Acho que vou falar besteira,mas vou falar e espero que me corrijam,se for o caso.
ResponderExcluirPor que as blogueiras ficaram esperando um convite dos blogueiros "progressistas"?
Por que "não se convidaram",se metendo mesmo nesse acontecimento?
abraços sueli
Não sei se cabe, Lola, mas, já q vc falou em se informar melhor sobre o feminismo, q bibliografia vc recomenda?
ResponderExcluirLola, penso que um corolario bom- o único- desse episodio infeliz foi ter colocado em pauta o feminismo.
ResponderExcluirGostaria que lesse esse post que escrevi- tenho o blog Viva Babel há 4 anos, é para amigos, e de vez em quando falo sobre questao de genero tambem. Tenho uma teoria sobre as mulheres blogueiras e sua "invisivilidade". Um abraço
http://vivababel.blogspot.com/2010/12/feminismoleia-sem-preconceito.html
foi muito bom ler sua opiniao e de outros sobre o assunto feminazi "nao sabia o que era". Se serviu para alguma coisa esse enfiar o dedo na cara dos outros (aliás, outras), serviu para conhecer blogs interessantes e tambem para mostrar mais uma vez como as coisas no Brasil tem um caminho longo em termos de conquistas femininas. As desigualdades sociais que tanto desejamos ver diminuir a niveis saudáveis, para alguns não parece contemplar "as companheiras" de luta. Blogs como o teu, do Idelber e outros sao importantes para o desenvolvimento da vida brasileira mesmo que a passos de cágado. Essa é a minha modesta opiniao de mulher que espera um dia nao ser eternamente castrada. O argumento de ser responsavel por dividir a esquerda é no minimo sem sentido porque homens mas tambem mulheres tem um desejo de mudança por uma vida mais pulsante estimulante e boa para a sociedade como um todo. Se os homens querem enxergar a situação feminina ou nao é onde mora a questao de verdadeiro desejo de mudança. O engano é tornar a luta das mulheres uma guerra de sexos. Se o desejo é de mudança do status quo entao vai precisar aos homens dar a devida atenção à situação das mulheres sim numa sociedade machista sim.
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ResponderExcluirRepito aqui comentário que pus no blog da Niara (e que nao sei se já saiu, porque houve um problema na primeira tentativa de postá-lo)
ResponderExcluirNiara, o que quero fazer é uma mistura de um questionamento com uma pergunta. Sou leitora do Nassif, e membro do Portal dele, há mais de 2 anos. O machismo lá sempre me incomodou, mas há coisas boas tb, e o blog foi muito importante nas eleições. Meu ponto aqui nao é o de defender o Nassif, mas sim o de perguntar por que vocês feministas militantes — eu nao o sou, apesar de ter muita identificação com o discurso feminista — nao participam tb de espaços como aquele, para pelo menos tornar presente um outro tipo de discurso lá., que é um espaço bastante plural e heterogêneo, que poderia ser importante para expandir o feminismo para fora de espaços só frequentados pelos já convertidos.
Eu estou apanhando para burro lá exatamente porque estou denunciando essa tentativa de divisao das feministas em boazinhas e barraqueiras, fui inclusive ofendida pelo Nassif por isso, e acho que seria importante ter mais feministas lá, que nao ficassem isoladas em blogs feministas, onde todo mundo está de acordo, e participassem do fogo cruzado.
Anarquista Lúcida
Digníssima Lola,
ResponderExcluirsei que esse assunto já encheu, mas não pude me conter, ao ver que voltaram com força total.
E lasquuei o seguinte comentario
''NAZIF se desculpar, argumentando que não sabia a conotação da expressão FEMINAZI.
Não passa de uma desculpa MACHINAZI.
Como nunca ouvi a expressão MACHINAZI, posso usa-la.
SEM RECEIO DE OFENDER.
Que piada.''
Abraços.
Paulo
Então de quem estamos falando?
ResponderExcluirTentei, mas foi difícil ignorar essa polêmica envolvendo Luis Nassif, os tais “blogueiros progressistas” e seus desafetos ocasionais. O caso parece ter começado com a publicação de um texto no blog dele que usava o termo “feminazi”, mas aos poucos descambou para confusões de outra natureza.
Os erros de Nassif ultrapassaram as limitações de sua autocrítica, como já ficou bem esclarecido. E a idiotice da palavra utilizada pelo tal “André” dispensa comentários. O que dá preguiça na polêmica é notar que um necessário debate sobre o machismo (ou sobre diversos elementos da pauta feminista), ainda mais importante após a ascensão de Dilma Rousseff à Presidência, seja contaminado por argumentos muito fraquinhos. E hipócritas, também.
Nassif não é o único blogueiro “de esquerda” que permite excrescências em suas caixas de comentários, ou que limita a participação de certos desafetos, ou que ignora discordâncias. Um pouco de autocrítica nesse quesito não faria mal a ninguém.
Defender a igualdade de direitos passa também pela superação das barreiras de falsas “competências”, sejam intelectuais, de gênero ou quaisquer outras. Sexismo não é matéria exclusivamente acadêmica, destinada a uma confraria de sábios iluminados. Ou sábias. E tampouco é restrito a(o)s feministas, nem mesmo às mulheres.
Grupinhos existem em toda parte. Há as confrarias de escritores, as dos artistas plásticos, as dos arquitetos, as de petistas, as das próprias feministas. Há também as dos blogueiros, oras bolas. Muita gente boa, além da blogosfera feminista, costuma não aparecer nos eventos organizados pelos “progressistas”. Estes fariam jus às próprias plataformas se discutissem mecanismos para ampliar a participação da imensa gama de articuladores que atua na internet. Apenas culpar o caráter desagregador dos críticos é insuficiente.
E a todos os envolvidos cabe notar que qualquer argumento pode se tornar despótico e ilegítimo, quando usado para desacreditar os adversários. Mas disso os bons libertários já sabem, não é mesmo?
http://guilhermescalzilli.blogspot.com/
Em comentário no Blog do Azenha, eu disse: "é piti, em cima de piti...", referindo-me ao Edu Guimarães. Pensei até que ele tinha "pirado". Aqui, no seu Blog, no do Idelbar e no "descurvo" encontrei argumentação lúcida e inteligente. Fiquei tão perplexa com tudo que passei a acessar esporadicamente os "mentores" do Encontro de Blogueiros. Exceto Argemiro Borges.Outros Encontros hão de haver. Mais mulheres participarão. Para mim o saldo positivo foi que passei a acessar vocês diariamente.
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