É uma longa história que você já conhece: vou defender minha tese de doutorado em Literatura em Língua Inglesa na sexta, mas tive de começar faz pouco tempo um curso de Letras a distância. Isso porque a maior parte dos concursos nos últimos anos vem pedindo graduação e doutorado na mesma área. Não estou feliz em voltar à faculdade, e o curso não é bom. Mas num desses dias, na matéria de Educação Especial, tive uma aula sensacional. Na realidade, foi uma palestra, dada por uma linda moça chamada Carol e seu também lindo pai, Mario.
Carol tem 22 anos. Fala bem, é articulada, está no quarto ano de Psicologia, pratica esportes radicais, e dança desde os 14 anos. Aliás, profissionalmente: criou em Belo Horizonte o grupo Crepúsculo. Hoje participa em Joinville do Segue. Ah, sim: Carol tem paralisia cerebral. Mas ela prefere dizer que teve paralisia cerebral, e o que tem hoje são as sequelas dessa paralisia. Entre essas sequelas está a necessidade de uma cadeira de rodas para locomoção. Já fez várias cirurgias nas pernas para que elas ficassem mais retas (a posição das pernas, como se fosse uma tesoura, é uma característica da paralisia cerebral, já que é comum o cérebro trocar as informações de cada lado), e ela pudesse ficar mais de pé.
Carol nasceu prematura de sete meses em Manaus, em 1987. Na época a cidade não estava equipada para lidar com isso. Por erro médico, Carol teve paralisia. Naqueles tempos, pessoas com deficiência iam para escolas especiais. Hoje, a educação é inclusiva, porque a sociedade mudou pelo menos um pouco: não é mais a pessoa com deficiência que precisa se adaptar para entrar na escola comum, é a escola comum que precisa se adaptar para incluir essa pessoa. Nosso histórico de esconder ou até eliminar pessoas “anormais” acabou. E demorou pacas pra acabar. Já foi tarde.
Para os pais de Carol foi preciso todo um aprendizado. Mario é, ou foi, arquiteto. Mas ele conta que foi um péssimo arquiteto, porque projetava construções onde agora sua filha não pode entrar. Construções onde ele mesmo não poderá entrar, quando ficar mais velhinho. Ele não pensou na responsabilidade social da sua profissão, descartou sua abrangência. Fez coisas para o padrão dominante ― que, neste contexto, somos nós, os “perfeitos” ―, ignorando que a diversidade existe. Bem-vindo ao clube. Quantos de nós somos incapazes de nos colocarmos no lugar do outro?
Mario teve que aprender do que Carol era capaz. Os sonhos que tinha pra ela, que todos os pais têm pros filhos, não desapareceram. Mas ele precisou parar de ver apenas as limitações de sua filha. Educou-se para deixar de ver a deficiência em primeiro lugar. Seria uma maravilha se a gente aprendesse isso também, e enxergasse uma pessoa com deficiência como um todo, sem ver apenas alguém que anda numa cadeira de rodas. Porque parece muito limitador (e ignorante, pra dizer a verdade) olhar pra Carol, uma mulher cheia de vida, projetos e realizações, e ver apenas uma pessoa com paralisia cerebral. E, obviamente, isso vale pra tudo. Tipo: há várias características que me definem e fazem parte da minha identidade. Sou mulher, feminista, casada com um homem, gorda, de esquerda, etc etc. Mas quando alguém olha pra mim e vê apenas uma dessas características, está me reduzindo. Pessoas com deficiências são reduzidas por nós, os “normais”, todos os dias.
Como todos os pais, Mario tinha a tendência de hiperproteger a filha. Quando Carol (que aprendeu a ler com cinco anos) finalmente entrou numa escola normal, numa turma com 35 alunos, Mario queria que sua filha ficasse numa série anterior a sua capacidade. Ele contou com a sorte de ter uma orientadora pedagógica que lhe disse que não, Carol ficaria na mesma série. E assim foi. Desde a sétima série que quer ser psicóloga e trabalhar com serviço social. E ela tem uma dica pras professoras de escolas normais que têm dificuldade para incluir alunos com deficiência: perguntem pra eles como elas podem ajudar. Eles sabem.
Hoje Mario se coloca à disposição (email: mariocezar@expresso.com.br) para dar assessoria gratuita a escolas e instituições que ainda não aprenderam a incluir. Conviver com uma pessoa com deficiência faz com que pensemos no mundo em que queremos viver. Um mundo para todos ou para poucos? Um mundo feito para privilegiar os carros, em detrimento dos pedestres e do transporte público? Por ironia, este é um mundo que, ao mesmo tempo que discrimina quem é diferente, é eficaz em produzir deficiências. Sim, mais pessoas tornam-se deficientes, graças a acidentes de trânsito, por exemplo (28 motoqueiros no ano passado, só em Joinville), do que nascem deficientes.
Acho que muita gente na minha classe chorou durante a palestra. Eu não sei ao certo, porque não conseguia tirar os olhos de Carol e Mario. Só ouvia o pessoal fungar (podia ser um resfriado coletivo). Imagino que choramos por nós, por culpa e por não conseguir realizar os nossos sonhos, embora não tenhamos grandes limitações. Eu aguentei firme e não chorei, até porque a palestra não tinha nada de piegas. Mas não foi fácil. Eu olhava pra eles e não via alguém com deficiência. O que eu via era um pai estourando de orgulho da filha. E isso me comove.
Carol nasceu prematura de sete meses em Manaus, em 1987. Na época a cidade não estava equipada para lidar com isso. Por erro médico, Carol teve paralisia. Naqueles tempos, pessoas com deficiência iam para escolas especiais. Hoje, a educação é inclusiva, porque a sociedade mudou pelo menos um pouco: não é mais a pessoa com deficiência que precisa se adaptar para entrar na escola comum, é a escola comum que precisa se adaptar para incluir essa pessoa. Nosso histórico de esconder ou até eliminar pessoas “anormais” acabou. E demorou pacas pra acabar. Já foi tarde.
Para os pais de Carol foi preciso todo um aprendizado. Mario é, ou foi, arquiteto. Mas ele conta que foi um péssimo arquiteto, porque projetava construções onde agora sua filha não pode entrar. Construções onde ele mesmo não poderá entrar, quando ficar mais velhinho. Ele não pensou na responsabilidade social da sua profissão, descartou sua abrangência. Fez coisas para o padrão dominante ― que, neste contexto, somos nós, os “perfeitos” ―, ignorando que a diversidade existe. Bem-vindo ao clube. Quantos de nós somos incapazes de nos colocarmos no lugar do outro?
Mario teve que aprender do que Carol era capaz. Os sonhos que tinha pra ela, que todos os pais têm pros filhos, não desapareceram. Mas ele precisou parar de ver apenas as limitações de sua filha. Educou-se para deixar de ver a deficiência em primeiro lugar. Seria uma maravilha se a gente aprendesse isso também, e enxergasse uma pessoa com deficiência como um todo, sem ver apenas alguém que anda numa cadeira de rodas. Porque parece muito limitador (e ignorante, pra dizer a verdade) olhar pra Carol, uma mulher cheia de vida, projetos e realizações, e ver apenas uma pessoa com paralisia cerebral. E, obviamente, isso vale pra tudo. Tipo: há várias características que me definem e fazem parte da minha identidade. Sou mulher, feminista, casada com um homem, gorda, de esquerda, etc etc. Mas quando alguém olha pra mim e vê apenas uma dessas características, está me reduzindo. Pessoas com deficiências são reduzidas por nós, os “normais”, todos os dias.
Como todos os pais, Mario tinha a tendência de hiperproteger a filha. Quando Carol (que aprendeu a ler com cinco anos) finalmente entrou numa escola normal, numa turma com 35 alunos, Mario queria que sua filha ficasse numa série anterior a sua capacidade. Ele contou com a sorte de ter uma orientadora pedagógica que lhe disse que não, Carol ficaria na mesma série. E assim foi. Desde a sétima série que quer ser psicóloga e trabalhar com serviço social. E ela tem uma dica pras professoras de escolas normais que têm dificuldade para incluir alunos com deficiência: perguntem pra eles como elas podem ajudar. Eles sabem.
Hoje Mario se coloca à disposição (email: mariocezar@expresso.com.br) para dar assessoria gratuita a escolas e instituições que ainda não aprenderam a incluir. Conviver com uma pessoa com deficiência faz com que pensemos no mundo em que queremos viver. Um mundo para todos ou para poucos? Um mundo feito para privilegiar os carros, em detrimento dos pedestres e do transporte público? Por ironia, este é um mundo que, ao mesmo tempo que discrimina quem é diferente, é eficaz em produzir deficiências. Sim, mais pessoas tornam-se deficientes, graças a acidentes de trânsito, por exemplo (28 motoqueiros no ano passado, só em Joinville), do que nascem deficientes.
Acho que muita gente na minha classe chorou durante a palestra. Eu não sei ao certo, porque não conseguia tirar os olhos de Carol e Mario. Só ouvia o pessoal fungar (podia ser um resfriado coletivo). Imagino que choramos por nós, por culpa e por não conseguir realizar os nossos sonhos, embora não tenhamos grandes limitações. Eu aguentei firme e não chorei, até porque a palestra não tinha nada de piegas. Mas não foi fácil. Eu olhava pra eles e não via alguém com deficiência. O que eu via era um pai estourando de orgulho da filha. E isso me comove.
Lindo esse texto seu. Vc parece uma pessoa emotiva, que emociona demais, Lola....
ResponderExcluirResponda uma pergunta: como eu e o CM podemos deixar de te amar depois de ler um texto assim?
ResponderExcluiradorei.
ResponderExcluirtive uma colega de classe cadeirante tb. ela era uma pessoa absolutamente normal, alegre, esforçada, trabalhava de dia e estudava à noite, às vezes matava aula e ia pro bar com a turma. o pessoal adorava ela. ajudavam-na quando preciso, inclusive num dia em q teríamos aula num outro prédio da faculdade, sem acesso a cadeirantes, quando nos recusamos a mudar de sala e acabamos tendo aula na nossa classe normal (a professora entrou no motim). eu sempre procurei tratá-la como a pessoa normal q era, tanto q uma vez ela pediu licença pra passar e eu só abri espaço suficiente pra um não-cadeirante. ela ficou olhando e falou: "ah, tenha dó, né?"... e todo mundo morreu de rir. foi totalmente involuntário! ahahah
mas sabe uma coisa q me incomodava? tinha a impressão de q o pessoal tinha um excesso de cuidado com ela. tipo chamá-la pelo diminutivo do nome, oferecer ajuda quando ela não precisava... sabe quando chega aluno de intercâmbio na escola e todo mundo quer virar o "melhor amigo"? não sei se tô agindo como "privilegiada que não reconhece o privilégio", mas acho q alguns comportamentos acabam diferenciando demais o cadeirante (c/ a melhor das intenções), quando na verdade ele é uma pessoa normal!
Normal....é relativo pacas!
ResponderExcluirter respeito é normal,compaixão é normal, pensar no proximo é normal...se as pessoas "normais" não agem assim então não são normais...não é mesmo?
Madrecita
Porra, que texto bacana, deu uma baita vontade de ver essa palestra. Eu, que sou aadepta da lei do mínimo esforço, sempre me pergunto, quando trombo com uma construção de arquitetura "hostil", como um cadeirante ou alguém com outro tipo de deficiência faz para superar aquilo. Têm que matar um leão por dia.
ResponderExcluirAqui onde trabalho não tem nenhum deficiente empregado, e nenhuma adaptação para os que porventura puderem vir pra cá. Baita dum atraso. Mas enfim, eles ainda tão na fase de inclusão de mulheres "normais"... acho que demora um bocado até passarem de fase.
Tenho uma amiga, de longas datas, que diz que a principal virtude da esquerda é a sua capacidade de (se) emocionar...
ResponderExcluirOi Lola,
ResponderExcluirSei que não tenho comentado muito seus posts... e ainda estar te devendo aquele texto... mas estou sileciosamente acompanhando...
Queria dizer que vou tentar assistir a sua defesa. Ainda não sei se vou conseguir me livrar do trabalho nesse dia, mas vou tentar.
Um abraço!
Rê
www.oraculodelesbos.blogspot.com
Lindo texto Lola.
ResponderExcluirO mais bonito é que eles não exploram o tema explorando o drama e sim fazem disso uma lição de como uma deficiência pode ser superada até ao ponto de questionar as nossas próprias eficiências.Eu tenho inúmeras deficiências,sou ruim na matemática,não consigo correr mais do que 10 minutos sem o baço me frear as pernas;resistência física ZERO.Ninguém é normal(aproveitando o termo "perfeito")em tudo.O lance é fazer da diferença uma forma diferente de mostrar que somos todos iguais.Se quisermos.Parabéns pelo texto,pra Carol e pro pai dela.Beijo!
ResponderExcluirLindo texto, Lola. Me emocionei ao lê-lo, imagina só se assisto à palestra, seria um vexame, ahahaha.
ResponderExcluirEu tinha uma irmã com paralisia cerebral. No caso dela, ela não falava nem andava. Ela morreu com 11 anos de idade.
ResponderExcluirTem um blog sobre inclusão que eu gosto bastante: http://oglobo.globo.com/blogs/maonaroda/
Recomendo.
Nossa que lindo! Eu teria chorado muuuuuuito porque não precisa de muito para me comover e essa história realmente é comovente.
ResponderExcluirSe eu não conseguir aparecer lá na sexta (ainda não sei como vai estar meu horário), boa defesa!! =)
Belíssimo texto, Lola. História real, comovente e cheia de vida.
ResponderExcluirDesejo boa sorte na defesa da tese, acho que vc vai encher de orgulho a sua mãe e o maridão. Dá para filmar a defesa e depois passar "melhores momentos" aqui no blog, prá gente que mora longe de Sta Catarina? Eu gostaria de ver.
De tempos em tempos fico fora da internet, mas sempre que posso venho dar uma olhadinha, e seu blog é um dos que mais gosto. Ah, na época do post da Maria Mariana, vi o seu blog e o post citados lá no Biscoito Fino. Um abraço e tudo de bom, tá, e considere mesmo a possibilidade de mostrar um pouco da defesa. Ou é proibido? Priscilla
Lola, meu primeiro namorado era deficiente físico. Senti preconceito de muitas pessoas que indagavam "como você faz sexo?". Ele tinha escoliose e outras coisas, não era cadeirante.
ResponderExcluirTerminei com ele pois não tínhamos nada em comum e brigávamos muito. O complicado é que ele era de fazer chantagem emocional por causa da deficiência. E eu nunca caí nessa.
Gostei do texto, Lola!
ResponderExcluirRealmente os cadeirantes e outras pessoas com deficiência física sofrem mais dificuldades que o necessário por conta da falta de acessibilidade em geral.
Poucos pensam neles ao projetar residências, prédios públicos, estções de metrô, escolas, etc. Imagine ter de usar cadeira de rodas e morar em um desses "apertamentos" que são o padrão em toda parte...
Depois veja este vídeo, é um trecho do CQC em que eles mostram, com a ironia característica, como é a (falta de ) acessibilidade no edifício do Depto de Direitos Humanos em SP.
http://www.youtube.com/watch?v=kUG2W5Q2gEA&NR=1
Deveríamos ver as semelhanças entre as pessoas, e não as diferenças; mas quem sabe um dia as coisas mudam, não?
Grande abraço!
vou repassar o url do seu post no twitter, lola, nonde 3 arquitetos pró-acessibilidade terão acesso :)
ResponderExcluircomentário nada a ver: rolará menção ao seu excelentíssimo blog no post damanhã.
Belo texto.
ResponderExcluirAqui na minha escola não tem cadeirante não... Tem duas deficientes visuais (ao que parece elas conseguem enxergar coisas muito próximas, mas só... nunca falei com elas, porque não falo com o pessoal com quem elas andam, então não sei em detalhes), mas só... E acho que se um cadeirante viesse encontraria muitos problemas. Sala de aula com possibilidade de cadeirante entrar temos 2. Acho que é um número ligeiramente baixo demais pra uma escola de 2 mil alunos...
Sem falar nos laboratórios... Aula de microscopia em biologia? 4º andar... Experimento de química ou física? Mesmo andar... Anfiteatro? 2 andares...
Bateu a fome, quer ir no bar da escola? 1 andar pra baixo, ou a volta pelo lado de fora da escola entrando na outra portaria (e descendo umas lombas que mais parecem pista de skate).
É, dá pra entender porque nunca tivemos cadeirante na escola...
Acho que percebi o quanto acabamos reduzindo cadeirantes (e outros deficientes) apenas a alguém que tem uma deficiência no enterro de um parente (não tão distante, mas que eu nunca lembro o grau de parentesco) meu... Ele tinha alguns filhos, entre eles uma que sofreu um acidente de moto quando estava na carona do namorado. O namorado saiu com arranhões leves, ela com arranhões leves e um machucado na coluna que colocou ela na cadeira de rodas pelo resto da vida.
A primeira vez que vi ela de cadeira de rodas foi nesse enterro. E foi quando eu vi ela chorando que realmente percebi que o fato de usar uma cadeira de rodas não altera a pessoa. Que ela sofre como qualquer outro. Tem seus planos como qualquer outro, pode ser feliz ou triste, como qualquer outra pessoa.
Vontade de assistir a palestra essa...
Lola, as escolas estão preparadas para a inclusão do "diferente", mas as pessoas, não! Infelizmente.
ResponderExcluirMuito legal o texto Lola,me lembrou do meu priminho que tem parelesia cerebral,teoricamente não era nem pra ele estar vivo,tal era a gravidade da doença cardíaca que ele nasceu (e que provocou a paralesia,graças as paradas cardíacas que ele teve)mas ele já tá com 6 anos,é muito feliz e avança a cada dia,recentemente ele fez uma cirugia pra consertar essas "Pernas-tesoura" que ele tinha,e em breve vai estar andando.
ResponderExcluirMinha família estimula muito ele,ninguém o trata como coitadinho,nos esforçamos para que ele melhore,sabemos que ele tem limitações sim,mas quem não tem?
Obs:Vou passar seu texto pro meu tio,ele vai gostar.
Lola faz dias não venho aqui.
ResponderExcluirTeve festa do padroeiro na nossa cidade e tive visitas. Foi tudo muito bom.
Pela primeira vez li seu post e vim fazer um comentário sem antes ler os das outras pessoas. Só as pessoas de boa visão sabem escrever artigos como este.
Parabéns! Deixa eu contar uma coisinha: uma das visitas (todos se hospedaram em hotel e vieram às casas dos familiares -incluindo a minha- para bater papo e curtir a alegria de estarmos juntos),um primo de sessenta anos que mora em Londrina, atualmente está numa cadeira de rodas. O lindo da coisa é a interação que todo o grupo -uma dúzia de pessoas- facilita para ele. Sabe o que é isto Lola? Exatamente o que vc diz no seu texto.
Parabéns dinovo! Bj da Fatima.
Lola,
ResponderExcluirlindo texto. Estou numa fase hiper super sensível e chorei horrores com o que você escreveu. Lindo, lindo, lindo!
Lola, cada vez mais sua fan!!
ResponderExcluirLola, meu sobrinho tem uma espécie de paralisia leve, que cria dificuldades na fala e no movimento dos membros superiores e inferiores do lado direito. Hj ele tem 6 anos e faz fono, T.O., fisio e tdo o mais desde os 2 anos. É mto inteligente e lindo. Vai super bem na escola. Mas este ano estamos tendo sérios problemas com a nova professora dele. Uma idiota despreparada q mesmo ele acompanhando todas as atividades cmo as demais crianças da sala, diferencia ele. Ela já chegou ao cúmulo de não passar determinadas atividades para ele (mesmo passando para o restante da turma) e fazer algumas outras no lugar dele. Um absurdo. Já procuramos a direção da escola, a coordenação pedagógica e estamos observando. mas ela não parece preparada para meu sobrinho mesmo ele não enfrentando qualquer dificuldade de aprendizado. Tdo isso ele mesmo nos contou! Me ajuda!!! Não sei o q fazer. Estamos pensando em mudar de escola. mas ficamos receosos da adaptação, considerando q ele sempre estudou nesta, está se alfabetizando, estamos no meio do ano, etc. Fico com medo desta bruxa minar a auto estima do meu sobrinho, q é uma criança extremamente amada, segura de si, alegre. Me ajuda, por favor, queria ouvir sua opinião! Ele é o amor da minha vida! meu e-mail é palomaperuna@hotmail.com mas se responder nos coments tá tdo certo. Obrigada!
ResponderExcluirQue bonito! *-*
ResponderExcluirVocê tem toda razão.
Outro dia vi um rapaz, gay, numa cadeira de rodas, no metrô. E eu me perguntei várias coisas, mas no fim fiquei feliz de ver o quão alegre ele é, e por ele sair para passear, se divertir...etc.. ^^
Eu teria chorado oceanos! T_T
~
Ontem fui no cinema e lembrei de você! *-*
Assisti 'Minhas Adoráveis Ex-Namoradas'... me lembrou 'Clic', pelo enredo... é legalzinho. Uma Comédia Romântica. Eu me segurei pra não chorar umas partes. HAHAHA... mas eu não conto como referência, porque eu choro até com promoção de frango. HAHAHAHA. [Piada do filme Divã] Eu também não sei porque você não gostou de Divã... eu morri de rir. E de chorar também. hahaha...Enfim... acho que nunca mais vou ver um filme sem me perguntar 'O que a Lola acharia dele?!'.
Beijão!
^^
Lola querida, to a um tempao querendo comentar por aqui, mas por causa da enrolacao do dia a dia nunca consigo... mas nao deu pra' resistir com esse post tao lindo. estou organizando uma exposicao com o grupo de paganismo com o qual trabalho, e estava ponderando sobre trabalhar com o tema das diferencas. acho que esse post foi o empurraozinho que faltava. seu blog ta' sempre me trazendo inspiracao. no inicio desse ano fiz um trabalho sobre violencia contra a mulher e adivinha onde fui pesquisar!! um grande beijo pra' ti. (desculpa a falta de acentos...)
ResponderExcluirPutz, fui responder a todos os comentários da única maneira que tenho tempo agora, que é geral, mas me empolguei e vai virar post. Post pequeno, mas vai. Por enquanto, fiquem aqui com os meus agradecimentos pelo retorno.
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