David Duchovny, na sua série de TV (que nunca vi) Californication, ouve seu pai aconselhar: “Life's too short to dance with fat chicks” (a vida é curta demais para dançar com garotas gordas). Lógico que o dançar pode muito bem rimar com outros verbos que envolvem atividade física, como conversar e transar. Enfim, a mensagem é clara: não perca tempo interagindo com gordas. Esse slogan está à venda nos EUA e pode ser adquirido em adesivos e camisetas porque, né, é muito mais cool e descolado passar mensagens de intolerância que de paz e amor. Bem, adorei o que uma moça gorda escreveu num post, convidando o David Duchovny pra dançar com ela. Ah sim, ela é dançarina profissional, como pode ser visto pelos vídeos. Será que a vida é curta demais pra dançar com ela?
Mas claro que, aqui no Brasil, a gorda do momento é Paula, do BBB11. Eu não vi nem verei BBB11, porque essas coisas viciam, e tenho que aproveitar melhor meu tempo. Mas li que rapidamente Paula foi apelidada de Jabulani. Paula está longe de ser uma bola. Ela sequer é obesa, imagino, se formos levar em conta seu IMC. Mas fugiu um milímetro dos padrões? É uma balofa, uma baleia, um elefante, um “pedaço de m****” (como vi num blog), uma visão do inferno. E isso que Paula está dentro de vários outros padrões – é branca, loira de cabelo liso, olhos claros, jovem. Mas se estiver um pouco acima do peso, é motivo para ser bullied por toda uma nação. Desconfio que seja de propósito: que a Globo ponha no BBB alguns participantes pra virarem alvos de uma catarse coletiva de bullies. Na falta de um Marcelo Dourado (foi só a primeira semana; quem sabe já já alguém dentro da casa assume o papel de preconceituoso oficial?), cabe a todos os espectadores tirarem sarro, juntos, de uma gorda. Há também uma transsexual, que também, óbvio, recebe sua imensa cota de insultos. Mas, até agora, pelo que vi, nada que se compare a Paula. Detestar gordas é um esporte nacional.
Anteontem houve algum tipo de prova, algo idiota como ter que se agarrar a uma garrafa gigante do anunciante que pagou mais. Paula caiu diversas vezes, e o pessoal do outro lado da telinha morreu de rir. Sério, teve gente que disse que foi a coisa mais engraçada que já viu na vida – uma gorda caindo! E se Paula tivesse se machucado, seria mais ou menos engraçado? Pelo que li, houve uma outra participante, essa com o corpo em forma, que também caiu uma pá de vezes. Mas dela ninguém falou. Afinal, a graça tá numa gorda caindo.
É sério que chegamos a esse ponto? Viramos uma enorme escola, em que todos se reúnem pra insultar a gordinha da segunda série? Quando a gente vê isso numa escola, acha bonito, incentiva? Não é de hoje que gorda transformou-se no pior insulto que uma mulher pode receber. Porque é um código. Falou em “gorda” e vem tudo junto: não precisa nem dizer que é feia (como gorda pode ser bonita?), que tá com um pé na cova, que é burra (se fosse inteligente seguiria o padrão de beleza), e que morrerá sozinha. A gorda é aquela menina que nunca é tirada pra dançar, num mundo em que ainda são os meninos que tiram as meninas pra dançar. E eles não devem perder minutos preciosos de sua existência dançando com uma gorda.
A vida é muito curta mesmo. Mas parece que nunca é curta demais para as pessoas gastarem seu tempo com todo tipo de preconceito.
Mas claro que, aqui no Brasil, a gorda do momento é Paula, do BBB11. Eu não vi nem verei BBB11, porque essas coisas viciam, e tenho que aproveitar melhor meu tempo. Mas li que rapidamente Paula foi apelidada de Jabulani. Paula está longe de ser uma bola. Ela sequer é obesa, imagino, se formos levar em conta seu IMC. Mas fugiu um milímetro dos padrões? É uma balofa, uma baleia, um elefante, um “pedaço de m****” (como vi num blog), uma visão do inferno. E isso que Paula está dentro de vários outros padrões – é branca, loira de cabelo liso, olhos claros, jovem. Mas se estiver um pouco acima do peso, é motivo para ser bullied por toda uma nação. Desconfio que seja de propósito: que a Globo ponha no BBB alguns participantes pra virarem alvos de uma catarse coletiva de bullies. Na falta de um Marcelo Dourado (foi só a primeira semana; quem sabe já já alguém dentro da casa assume o papel de preconceituoso oficial?), cabe a todos os espectadores tirarem sarro, juntos, de uma gorda. Há também uma transsexual, que também, óbvio, recebe sua imensa cota de insultos. Mas, até agora, pelo que vi, nada que se compare a Paula. Detestar gordas é um esporte nacional.
Anteontem houve algum tipo de prova, algo idiota como ter que se agarrar a uma garrafa gigante do anunciante que pagou mais. Paula caiu diversas vezes, e o pessoal do outro lado da telinha morreu de rir. Sério, teve gente que disse que foi a coisa mais engraçada que já viu na vida – uma gorda caindo! E se Paula tivesse se machucado, seria mais ou menos engraçado? Pelo que li, houve uma outra participante, essa com o corpo em forma, que também caiu uma pá de vezes. Mas dela ninguém falou. Afinal, a graça tá numa gorda caindo.
É sério que chegamos a esse ponto? Viramos uma enorme escola, em que todos se reúnem pra insultar a gordinha da segunda série? Quando a gente vê isso numa escola, acha bonito, incentiva? Não é de hoje que gorda transformou-se no pior insulto que uma mulher pode receber. Porque é um código. Falou em “gorda” e vem tudo junto: não precisa nem dizer que é feia (como gorda pode ser bonita?), que tá com um pé na cova, que é burra (se fosse inteligente seguiria o padrão de beleza), e que morrerá sozinha. A gorda é aquela menina que nunca é tirada pra dançar, num mundo em que ainda são os meninos que tiram as meninas pra dançar. E eles não devem perder minutos preciosos de sua existência dançando com uma gorda.
A vida é muito curta mesmo. Mas parece que nunca é curta demais para as pessoas gastarem seu tempo com todo tipo de preconceito.
Espetacular o texto. Também não vejo BBB porque acho muito fútil, e inútil ficar olhando a vida dos outros.
ResponderExcluirEu estava no twitter na hora da prova e ví inúmeros twitters zuando a 'gorda' da Paula, porque ela havia caído. Achei um absurdo. Completa falta de respeito, e falta do que fazer.
Não sigo muito o padrões corporais também, mas isso não é motivo para eu ser menos bonita, menos inteligente, ou menos simpática do que qualquer modelete magrela por aí. E, sempre que possível, me asseguro o direito de dançar, até me acabar.
Poxa, Lola, eu prometi pra mim mesma que iria passar ao largo do BBB 11: chego aqui pra minha visita diária e vc falando disso!...hehehe... O BBB é laboratório de preconceitos mesmo, inacreditável.
ResponderExcluirMeu irmão mais novo me chama de gorda até hoje e eu gosto: ficou marca registrada, num misto de carinho e encheção de saco. Beijão
Lola,
ResponderExcluirnunca vejo BBB (aliás, vejo pouco TV), mas aqui vai um texto do Ale Rocha sobre a Paula.
abraço
Mônica
Eu adoro BBB...gosto de analisar o comportamento ser humano em geral.
ResponderExcluirInfelizmente o preconceito contra pessoas gordas está aumentando a cada dia, mas issso independe de BBB. Existe em todos os lugares.
Sou gordinha, tenho uma loja Plus Size e me acho lindaaaaa.
O que dizem contrário...só lamento.
Quanto a dançar...me acabo quando posso.
Bjocasss
Eu tenho preconceito contra o BBB. Só vi uns quinze minutos do primeiro e nunca mais tive coragem de assistir aos demais.
ResponderExcluirTenho esperança de que um dia a audiência dessa monstruosidade seja zero.
Também não achei nada engraçado a forma como essa moça é tratada. Ainda bem que não ocorreu nada mais grave durante a prova.
ResponderExcluirAdorei o post de verdade
ResponderExcluiresse tipo de preconceito é totalmente idiota
ainda mais aqui no Brasil que mulheres com "corpão" são consideradas lindas.
Nunca vi BBB e não pretendo assisti
mas tenho lido muitos comentários a respeito... sinto vergonha alheia
Detesto de coração esse programa. O discurso de "responsabilidade social" da Grôbo se desconstrói facilmente com os "tipos" que o tal Boninho (não era ele quem jogava ovos nos transeuntes com a tal Narcisa Tamborindeguy, filmava e achava cool?) para divertir a massa? Guardando as devidas proporções, seria o mesmo que os "universitários" da Unesp de Araraquara fizeram, com o tal "rodeio de gordas"... Há um monte de pessoas que esquecem que por trás dos "tipos" há gente.
ResponderExcluirInfelizmente - e isso é em todo o canto (vide o tal adesivo com a frase do Californication) - uma parcela grande das pessoas ainda se contentam em ter pensamento de gado. E se acharem extremamente autênticas e "compreendidas", por reproduzir o que os outros dizem.
Sabe de uma coisa? As pessoas tem é muita inveja! Tem muita gordinha que sabe dançar e muito bem, obrigada! Ninguém merece não poder dançar porque se é gordo. Não poder sair com certo tipo de roupa porque se é gordo. Me cansei de sofrer preconceito. O negócio agora é lutar a favor de nosso direito de ser gordo. Conheça meu Blog e saiba melhor nossa campanha.
ResponderExcluirhttp://opesodopreconceito.blogspot.com
Isso, Alisson. Essas pessoas ainda se acham super autênticas, tipo 'olha, como sou livre, como não me deixo levar pelo politicamente correto, como tenho humor'. O que remete ao último guest post sobre 'como fazê-los ouvir'... realmente, eu não sei, tudo isto cansa demais...
ResponderExcluirTRISTE VERDADE! QUEREMOS EDUCAR OS FILHOS ,A JUVENTUDE NO ESTÍMULO AO RESPEITO E DIGINIDADE,MAS AÍ VEM UMA MÍDIA DE MASSA,ESTÚPIDA,VELHA,PRECONCEITUOSA QUE LANÇA À MASSA QUE SER ESTÚPIDO,PRECONCEITUOSO É ENGRAÇADO.TODO O LIXO QUE O PRECONCEITO COLOCA É VOMITADO COM UMA AUDIÊNCIA ABSURDA! O RISO SAFADO É PRÓPRIO DO MANIPULADOR QUE SABE INDUZIR A PLATÉIA AO ERRO MAS QUE ELA NÃO VENDO,FAZ O GOZO DO PODER. Todo o naipe de elementos a gerar as pedradas preconceituosas estaão nestes programas de abuso cultural,sexista,homofobico,classista etc...Sabemsoq QUE isto não é uma TV cultura,mas,por favor,o estimulo dissimulado(ou não!)do preconceito,rforça a violência que vivemos.O desrespeito é claro,mas na Mao da mídia vira um circo...circo dos horrores ou quase issso.lamentável.Obs:um dia vão querer jogar religião contra religião(vimos isto na última eleição)ainda nao fizeram como diversãp porque a religião é um poder forte,e que aliás já tem seu merchandising próprio! TRISTE.E ésta mesma mídia que faz ou vincula propaganda ded solidariedade!VIVEMOS NUM MUNDO CÍNICO! ABRAÇO.
ResponderExcluirbom poder agora me comunicar aqui!
O mais interessante é como a Globo escolhe a dedo os participantes pra criar exatamente os conflitos que eles querem.
ResponderExcluirAi da gorda declarar que gosta de sexo e ainda usar shortinhos colados. Gorda deve fazer cara de deprimida, ser asexuada e se 'comportar' dentro de roupas largas e cafonas. A Paula nao fez isso e ta ai - milhoes tacando pedra na moça. Eu pensei que a transexual ia sofrer mais bulling do que a menina gorda. Vai ser uma longa disputa.
ResponderExcluirBeijocas.
Oi Lola, sou irmão da Isabela Campoi, que fez um comentario aí bem acima... sim, assumi em uma certa fase da minha vida o fato de chamar carinhosamente muitas pessoas que amo de gorda/o... na época, sem muitos motivos... mas percebi que eram só as pessoas que tinha muito carinho... gordas ou não. Muitos, ainda hoje me chamam de gordo e gorducho, com muito respeito e carinho. Era comico de ver as pessoas reagindo negativamente ao "insulto", mas que depois iam percebendo que era um carinho que estavam recebendo.
ResponderExcluirInfelizmente o mundo não tem tolerado os gordinhos, muito menos tratado-os com carinho. Exemplos disso é fácil de encontrar... infelizmente...
O post está falando de vários assuntos: (1) padrão de beleza; (2) ser gordo; (3) ser especificamente gorda, ou seja, mulher e gorda.
ResponderExcluirSobre o padrão de beleza, há um componente imposto pela sociedade, mas há também um componente evolutivo. Homens fortes sempre foram considerados atraentes, e mulheres com curvas sempre atraíram os homens - sejam as mais gordinhas no século XIX (naquela época não tinha mulheres malhadas), seja a preferência hoje (corpo violão, etc).
O componente imposto pela sociedade, que julgo mais prejudicial, é o branco, cabelo liso, olhos azuis, e faz com que as pessoas alisem os cabelos e usem lentes. Ele exclui uma grande parcela da população, mas inclui outros, como um negro nos EUA que tem os olhos azuis e é considerado bonito.
Eu, como homem e antigamente franzino, lutei bastante para ganhar massa muscular por meio de exercícios e alimentação balanceada. Foi difícil. Mas alcancei o meu objetivo, menos pelo padrão estético, e mais pelo componente saúde.
A maioria das pessoas não possui tempo, dedicação ou força de vontade para alcançar um objetivo dessa magnitude, principalmente se o componente genético estiver contra. Mas não é impossível. Então mulheres acima do peso que desejem perder peso (e espero que mais pelo componente saúde do que pelo estético), possuem todo o direito e o meu incentivo.
O que sou contra é o preconceito contra os que não se adequam ao padrão. Quem não deseja ou não consegue se adequar, tem que ser igualmente respeitado. Seja por ter decidido enveredar por um caminho que pode fazer mal (analogia aos fumantes) ou por uma dificuldade ou doença que tem se tornado cada vez mais frequente.
uau!
ResponderExcluirtexto espetacular mesmo!
adorei seu bliogger, adorei sua sensibilidade!
ResponderExcluirA Ariadna(trans),segundo informações tem ordens do boninho de não revelar que o é,se bem q já notei alguns comentários dando a entender q sabem ou desconfiam,e por isso ainda não deu rebu.E a Paula,é isso mesmo q vc falou;a magra do outro grupo caiu tanto quanto mas não recebeu nenhum comentário;aliás a prova em si foi uma porcaria,falhou tudo,merecia ser vista p avaliar o tamanho da falha.O artigo do ale citado p cronicasurbanas vale a pena.
ResponderExcluirImagina quando se é gorda, preta, pobre e anonima.
ResponderExcluirMto prazer!! ;)
E tem mais: nunca esperei ngm me tirar para dançar, eu danço comigo mesma se tiver vontade e como se nunca houvesse amanhã! :)
Para os porcos, tudo é porco!
Nietzche, Nietzsche, Nietschesjsds rsrs
Ah, não é "como" de comer, é como de o modo como danço! rsrs Temperança nunca faz mal! rsrs
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluir"Bullying" virou a palavra da moda mesmo. Todo mundo que for criticado ou atacado de alguma forma, sofre "bullying" agora.
ResponderExcluirNão, não sou a favor das críticas à gordinha. Mas cada vez que usam "Bullying" a toa, vocês estão tirando a força da palavra e o que ela realmente significa.
Lola, seu texto, como sempre, é uma delícia de ler! Eu acho que as pessoas não ligam da Paula ser gorda ou magra, ou da Ariadna ser transexual, ou do Lucival ser gay assumido ou coisa do tipo. Elas ligam para o drama público, por como esses perfis totalmente esteriotipados convivem, se expõem, se sentem, agem, e vício que eles provocam na cabeça da gente. Não me dôo por ela, ela não é uma coitadinha. E nem se sente como tal. Aliás, achei ela incrível deste o início. Boa dançarina, segura de si, aparenta estar totalmente à vontade na própria pele. Video cassetadas não são dramáticas e evidentes provas de mal gosto? É uma das facetas humanas rir do trágico. E, com certeza, todo mundo já passou por uma experiência assim.
ResponderExcluirCrueldade chamá-la de Jabulani ou zombar das suas quedas? Talvez... Mas que todo mundo fala mal daquilo que inveja um pouco... ISSO É UMA CERTEZA!
Um bjão, adoro o blog!
Oi Lola! Cara, eu concordo e muito com tudo o que você disse, apesar de eu rir com um apelido tipo Jabulani hahahahahahaha mas deixando meu humor negro de lado, isso não muda o fato de eu achar péssimo. Essa crença de que, gord@s não podem ter uma vida digna é nojenta! Aliás, eu acredito que, assim como o fato de eu ser gay e isso me trouxe muitas coisas positivas em relação a minha sensibilidade e meu modo de ver o mundo, acredito que isso aconteça também com @s gord@s. Somos como somos e se todos prestassem atenção, tirariam valorosas lições consigo mesmo. Felizmente, pelo o que eu ouço de amigos, parece que a Paula é bem autêntica e não dá bola pros deboches.
ResponderExcluirPara quem NÃO acompanha sabes muito da prova, escolheste bem as imagens.
ResponderExcluirEsta é a principal causa do preconceito, a possìvel vítima de preconceito (ver BBB) se nega.
quem tá acima do peso tem que reconhecer o excesso e os demais que se f___________
Ningeum vê o BBB... agora ficam sabendo pelo twitter... sei...
Se a vida é curta pra dançar com garotas gordas, então... lamento muito, mas não vou poder dançar com as magras. Sorry ;-p
ResponderExcluirBBB é o PIOR da tv brasileira, pois expõe a inutilidade, o banal, e a incapacidade de sonhar, de ir além da mesmice de nós mesmos...
ResponderExcluirSobre gorda(o) e bullying, é também algo sobre a pobreza de espírito, visto que quem isso pratica, desconhece os lindos poemas e quadros dedicados às mulheres gordas, que os artistas tão astuta e audaciosmaente celebraram! Viva a gordura! Existe um sujeito nos EUA (claro, tinha de ser!) que escreveu um livro sobre os 'benefícios' do cigarro (acho que com o título de CIGARRETES ARE SUBLIME, para ver se caída contrariamente ao preconceito para com fumantes). Bem, o mesmo autor, também escreveu algo assim sobre a gordura...estou à procura.
I´m fat & happy! (& very brave to be fat!). Also brave to be happy just as I am!
o fabio consegue resumir tudo sempre. ele eh a personificacao do elemento x.
ResponderExcluirEsse é um dos pesos de se estar em sociedade. Precisamos respeitar padrões e quando estamos fora dele viramos "Cristo" e somos apedrejados. Não é fácil ser gorda, muito menos quando por problemas de saúde engordamos e não conseguimos mais voltar ao peso normal, a família por incrível que pareça é a primeira a insultar. E muito mais difícil que superar os insultos alheios, é ter que aceitar que nem todas as pessoas da sua família amadureceram suficientemente a ponto de aceitar diferenças e conviver bem com isso. Ainda bem que a Paula não tem preconceito de si própria. Se tivesse não estaria no BBB, pois não acreditaria que pudesse sequer passar na triagem. Espero que ela faça diferença e quebre barreiras como essa que vem enfrentando.
ResponderExcluircomo vc escreve bem!! inveja de vc!!kkk
ResponderExcluirPost maravilhoso
ResponderExcluirpoisé, o preconceito é tanto que basta ver que esse é um dos seus posts menos badalados...
ResponderExcluirtodos os outros tem mais de 100 comentários, ao passo que esse só tem 30!!!
é um assunto que atinge, inclusive, as supostas feministas, os gays, os negros, enfim, as "minorias" (não quantitativamente, mas no sentido de não termos o PODER)
quantas e quantas mulheres dizem que querem respeito, que os homens são machistas, que querem envelhecer em paz sem serem chamadas de velhas, mas tem uma visão super negativa sobre os gordos (AS gordAs, principalmente)
quer dizer, chamam a menina de BOLA (jabulani) e ela tem q levar na esportiva? eu sei até q essa paula do bbb se acha maravilhosa e n se abala com isso, mas e todas as outras gordas a quem a "brincadeira" se estende?
daí pro CRIMINOSO rodeio das gordas (q não deu em nada, senão uma suspensão de 3 dias pros envolvidos) é um pulo
e acho que o negócio não é nem GOSTAR ou não, se sentir atraído ou não, mas de respeitar!
eu não me sinto atraída por coroas e provavelmente recusaria um encontro com alguém com mais de 40 anos, mas ofender as pessoas e tentar diminui-las (em toda e qualquer situação q nada tem a ver com atração sexual) JAMAIS
Lola, você não saiba o quanto me faz feliz com os seus post, muito obrigada por eles!!!! Não gosto desta ditadura de baleza no Brasil.......é uma explosão de pessoas: muito magras, cabelos lisos, loiras......A cada verão ou carnaval, exijem mais da mulher, para ser a perfeita!Fora deste padrão? no Brasil? você não é nada!
ResponderExcluirbjos
yracema