Por que, mon dieu, por quê? Saiu uma notícia de uma “pesquisa” (feita por uma revista não acadêmica) francesa de que mulheres com nomes terminados em A têm mais parceiros sexuais que mulheres com nomes terminados em outras letras. É, tipo Emanuelle, né? (Esses dias conheci (não pessoalmente) uma pobre moça chamada Dasvirgens. Se eu me chamasse Dasvirgens, iria fazer muito sexo pra me ajudar a esquecer).
A julgar pela matéria, as francesas têm uma média de 4,4 parceiros sexuais na vida toda. Uma miséria! Confesse: você teve mais parceiros sexuais pro café da manhã do que esse número insosso. Eu sei que eu tive. Ok, não pro café da manhã, que costumo pular essa importante refeição do dia, mas digamos, antes de eu adentrar o tedioso mundo da monogamia. E olha que, no meu RG, tá escrito Dolores.
Laura é o nome mais promíscuo de todos. Uma Laura costuma ter a assombrosa quantia de 9,7 parceiros sexuais. Não, não pro café da manhã, mas pra vida toda. As Tanias têm 9,6, e as Lolas (eu!), 9,5. Ahn, eu tenho 43 anos, e tive uma juventude saudável, com bem mais de dez parceirinhos (arredondei). Todos eles me conheciam por Lola, é verdade. Já as desafortunadas Thérèse, Françoise e Martine, nomes exclusivos das francesas, têm em média 1,2 parceiro (antes de entrar pro convento, suponho).
Por que essas bobagens sem absolutamente nenhum rigor científico viram notícia? É o que faz o jornalismo: pega um caso isolado, sem a menor relevância, e o transforma em “tendência”. Praticamente todo o backlash (o movimento contra as conquistas das minorias) dos anos 80 nos EUA aconteceu através de “tendências” amplamente veiculadas pela mídia. Ela escolhia um estudo inconclusivo e divulgava que era uma “tendência” as mulheres estarem saindo do mercado de trabalho e voltando pra casa pra ter filhos. Ou que mulheres sem filhos que priorizavam a carreira eram infelizes. Ou aquela que virou a anedota mais repetida da década perdida, que era mais fácil pra uma mulher com mais de 40 anos ser morta por um atentado terrorista do que casar (nenhuma estatística comprova esse mito). E de tendência imaginária em tendência, fazemos uma lavagem cerebral completa. Basta escolher qualquer estudo, torná-lo acessível, e temos uma notinha de interesse geral, pra agradar aos paladares menos exigentes.
Mas não é só isso. Ao divulgar essas notinhas, a mídia pode espalhar também seus preconceitos. Por exemplo, perceba a explicação que a Time fornece pra que mulheres com nomes terminados em A tenham mais parceiros. Nomes com A são mais “étnicos”, eufemismo pra não-brancos. Entendeu? É o jeitinho da revista reiterar que, de fato, essas mulheres de outras raças menos nobres são mesmo umas vadias. A gente sempre soube disso, mas agora pode provar com rigor científico! (E quem disse que famílias brancas são mais tradicionais e repressoras? Ou que famílias repressoras que colocam nomes religiosos nas suas filhas criam mulheres com menos apetite sexual? Muitas vezes a liberdade sexual serve como válvula de escape pra tanta repressão, pois não?).
Já a R7, que é o portal da Record que trouxe essa notícia importantíssima pro público brasileiro, vem com o subtítulo “Se você é ciumento, talvez seja bom ler essa pesquisa antes de batizar a filha” (claro que não há qualquer link ou referência à pesquisa alguma. Não vamos cansar os leitores com esses detalhes). Primeiro, por que a notícia se dirige a homens ciumentos? Pensei que fosse sobre mulheres e seu número de parceiros. Não, a ótica precisa ser masculina. O primeiro parágrafo da notinha diz: “Se você vai ter uma filha e está escolhendo o nome dela, leia essa matéria primeiro. Mas aí vai a dica mais importante: talvez seja bom que o nome da menina não termine com a letra 'a'...”. Como o subtítulo já falava com o “ciumento”, é de supor que quem esteja escolhendo o nome da filha seja o pai. Só ele. E, já que a ótica será masculina mesmo, que tal ilustrar a asneira com uma foto de uma mulher de lingerie? A legenda da foto é “Deve ser uma Carla, Marina, ou coisa do tipo...”. Coisa do tipo! Olha o desdém aí. A foto e a legenda conseguem passar, de uma só vez, o desejo e a repulsa. Desejo pelo corpo da moça, repulsa pelo seu comportamento libidinoso. Ou seja, apesar de atraente, essa não é boa pra casar. Vai por mim.
Logo depois de explicar os resultados da “pesquisa”, a notícia adverte: “se você for um pai ciumento, não vai querer isso para sua filha!”. Repare no ponto de exclamação, tão raro em textos jornalísticos, tão frequente quando se trata de restringir a liberdade sexual feminina. Pois é, pai ciumento, agora ficou claro que a notícia é pra você. Tomara que possamos te influenciar. Vamos ter uma onda de Thérèses no Brasil!
A notinha dá como “boas opções” Beatriz e Caroline. Sim, porque se o pai ciumento errar e colocar Carolina ao invés de Caroline, sua filha estará a meio caminho andado da perdição (até porque Carolines e Carolinas não são todas automaticamente apelidadas de Carol, certo? Impressão minha).
No parágrafo final, a nota acorda e repara que no nosso país a maior parte dos nomes femininos acaba mesmo em A. Inclusive aquele que é o mais católico dos nomes, Maria, e ela era virgem. Mas, pra não dar o braço a torcer, a notícia arrisca uma interpretação: “Talvez [tenhamos nomes terminados em A] mais do que em outros países... Por que será?”. Isso, porque somos uma nação de meretrizes! É só ver como as brasileiras se comportam no Carnaval! Certamente uma mulher com o aristocrático e nórdico nome de Katherine ou Elizabeth jamais usaria fio dental!
E, pra terminar, a notícia inclui uma enquete com três opções, todas machistas, pra não destoar do resto da matéria. A pergunta é: “Depois de ficar sabendo dessa pesquisa, você colocaria um nome terminado em 'a' na sua filha?”. As opções: “Sim. Se aparecer um monte de homem aqui em casa, eu espanto na porrada!” (esta lidera com 51% dos votos); “Agora é que eu ponho mesmo. Quem sabe ajuda a desencalhar”; “Não, nem pensar! Quem manda sou eu!”.
Pode tamanha insensatez? Ahn, sim, porque pais só batizam suas filhas quando elas fazem 15 anos. Antes disso, imagino, elas são chamadas de “Ei, você aí, guria, vem cá trazer o chinelo do papai!”.
Pode me chamar de Lola, obrigada.
Laura é o nome mais promíscuo de todos. Uma Laura costuma ter a assombrosa quantia de 9,7 parceiros sexuais. Não, não pro café da manhã, mas pra vida toda. As Tanias têm 9,6, e as Lolas (eu!), 9,5. Ahn, eu tenho 43 anos, e tive uma juventude saudável, com bem mais de dez parceirinhos (arredondei). Todos eles me conheciam por Lola, é verdade. Já as desafortunadas Thérèse, Françoise e Martine, nomes exclusivos das francesas, têm em média 1,2 parceiro (antes de entrar pro convento, suponho).
Por que essas bobagens sem absolutamente nenhum rigor científico viram notícia? É o que faz o jornalismo: pega um caso isolado, sem a menor relevância, e o transforma em “tendência”. Praticamente todo o backlash (o movimento contra as conquistas das minorias) dos anos 80 nos EUA aconteceu através de “tendências” amplamente veiculadas pela mídia. Ela escolhia um estudo inconclusivo e divulgava que era uma “tendência” as mulheres estarem saindo do mercado de trabalho e voltando pra casa pra ter filhos. Ou que mulheres sem filhos que priorizavam a carreira eram infelizes. Ou aquela que virou a anedota mais repetida da década perdida, que era mais fácil pra uma mulher com mais de 40 anos ser morta por um atentado terrorista do que casar (nenhuma estatística comprova esse mito). E de tendência imaginária em tendência, fazemos uma lavagem cerebral completa. Basta escolher qualquer estudo, torná-lo acessível, e temos uma notinha de interesse geral, pra agradar aos paladares menos exigentes.
Mas não é só isso. Ao divulgar essas notinhas, a mídia pode espalhar também seus preconceitos. Por exemplo, perceba a explicação que a Time fornece pra que mulheres com nomes terminados em A tenham mais parceiros. Nomes com A são mais “étnicos”, eufemismo pra não-brancos. Entendeu? É o jeitinho da revista reiterar que, de fato, essas mulheres de outras raças menos nobres são mesmo umas vadias. A gente sempre soube disso, mas agora pode provar com rigor científico! (E quem disse que famílias brancas são mais tradicionais e repressoras? Ou que famílias repressoras que colocam nomes religiosos nas suas filhas criam mulheres com menos apetite sexual? Muitas vezes a liberdade sexual serve como válvula de escape pra tanta repressão, pois não?).
Já a R7, que é o portal da Record que trouxe essa notícia importantíssima pro público brasileiro, vem com o subtítulo “Se você é ciumento, talvez seja bom ler essa pesquisa antes de batizar a filha” (claro que não há qualquer link ou referência à pesquisa alguma. Não vamos cansar os leitores com esses detalhes). Primeiro, por que a notícia se dirige a homens ciumentos? Pensei que fosse sobre mulheres e seu número de parceiros. Não, a ótica precisa ser masculina. O primeiro parágrafo da notinha diz: “Se você vai ter uma filha e está escolhendo o nome dela, leia essa matéria primeiro. Mas aí vai a dica mais importante: talvez seja bom que o nome da menina não termine com a letra 'a'...”. Como o subtítulo já falava com o “ciumento”, é de supor que quem esteja escolhendo o nome da filha seja o pai. Só ele. E, já que a ótica será masculina mesmo, que tal ilustrar a asneira com uma foto de uma mulher de lingerie? A legenda da foto é “Deve ser uma Carla, Marina, ou coisa do tipo...”. Coisa do tipo! Olha o desdém aí. A foto e a legenda conseguem passar, de uma só vez, o desejo e a repulsa. Desejo pelo corpo da moça, repulsa pelo seu comportamento libidinoso. Ou seja, apesar de atraente, essa não é boa pra casar. Vai por mim.
Logo depois de explicar os resultados da “pesquisa”, a notícia adverte: “se você for um pai ciumento, não vai querer isso para sua filha!”. Repare no ponto de exclamação, tão raro em textos jornalísticos, tão frequente quando se trata de restringir a liberdade sexual feminina. Pois é, pai ciumento, agora ficou claro que a notícia é pra você. Tomara que possamos te influenciar. Vamos ter uma onda de Thérèses no Brasil!
A notinha dá como “boas opções” Beatriz e Caroline. Sim, porque se o pai ciumento errar e colocar Carolina ao invés de Caroline, sua filha estará a meio caminho andado da perdição (até porque Carolines e Carolinas não são todas automaticamente apelidadas de Carol, certo? Impressão minha).
No parágrafo final, a nota acorda e repara que no nosso país a maior parte dos nomes femininos acaba mesmo em A. Inclusive aquele que é o mais católico dos nomes, Maria, e ela era virgem. Mas, pra não dar o braço a torcer, a notícia arrisca uma interpretação: “Talvez [tenhamos nomes terminados em A] mais do que em outros países... Por que será?”. Isso, porque somos uma nação de meretrizes! É só ver como as brasileiras se comportam no Carnaval! Certamente uma mulher com o aristocrático e nórdico nome de Katherine ou Elizabeth jamais usaria fio dental!
E, pra terminar, a notícia inclui uma enquete com três opções, todas machistas, pra não destoar do resto da matéria. A pergunta é: “Depois de ficar sabendo dessa pesquisa, você colocaria um nome terminado em 'a' na sua filha?”. As opções: “Sim. Se aparecer um monte de homem aqui em casa, eu espanto na porrada!” (esta lidera com 51% dos votos); “Agora é que eu ponho mesmo. Quem sabe ajuda a desencalhar”; “Não, nem pensar! Quem manda sou eu!”.
Pode tamanha insensatez? Ahn, sim, porque pais só batizam suas filhas quando elas fazem 15 anos. Antes disso, imagino, elas são chamadas de “Ei, você aí, guria, vem cá trazer o chinelo do papai!”.
Pode me chamar de Lola, obrigada.
Lola, eu me chamo LarissA e quero saber cadê meus parceiros? hahaha
ResponderExcluirE as Anas, então, são tão promíscuas que até do avesso ficam "piranhas". ;D
Esses dias apareceu uma no Terra, falando que mulheres bonitas tem mais chances de ter filho homem (ou mulher, não lembro o gênero). Não que eu seja uma especialista, mas eu lembro direitinho das aulas de biologia, quando a minha professora falou que a mulher carregava o X e o homem "entrava" com o X ou o Y pra então formar o sexo do bebê. Sendo assim, a beleza (ou não) da mulher não faria diferença alguma, mas acho que os "pesquisadores" esqueceram esse pequeno detalhe.
Às vezes acho que esse tipo de pesquisa é inventada por jornalistas com pouco ou nada pra fazer.
Eu não sei o que dizer dessa "notícia". Eu não sei se devo rir de tão ridícula que é ou devo sentir raiva de tão estúpida e machista. Eu realmente não sei o que pensar.
ResponderExcluirSó sei que estou completamente estupefata. Sabe, totalmente em choque com essas coisas sem noção. E eu só fico perguntando se tem gente que realmente acredita nisso... é muita burrice pro meu gosto.
E meu nome termina com A, rs.
Fiquei chocada com essa reportagem. E olha que aqui na França, onde a tal da pesquisa foi feita, não vi em lugar nenhum. Em compensação vi em varios veiculos brasileiros. Eh muito facil dizer que Thérèse, Françoise e Martine tenham tido 1,2 parceiros sexuais na vida, pois todas as francesas que têm esse nome, hoje devem ter uns 90 anos e naquela época costumava-se mentir o numero de parceiros.
ResponderExcluirAlias, para poder fazer essa conta de "vida toda", provavelmente perguntaram à mulheres de 80 anos, que com certeza não refletem a vida sexual feminina nos dias de hoje. 10 parceiros a vida toda? A-ha! So se a menina morrer aos 20, né?
Inacreditável...
ResponderExcluirA pesquisa está no tema esquisitices. Fiquei na dúvida se esquisita é a "pesquisa" ou a a abordagem que a matéria dá à "pesquisa".
Lola
ResponderExcluirJa pensou em criar um trofeu de noticia mais cretina?
Essa com certeza ia estar entre as finalistas.
A Record geralmente vem fazendo um bom trabalho de jornalismo, mas esse portal R7 ta cheio de materia "engraçadinha" desse naipe.
Pena que eles não tem espaço p/ comentarios.
O jeito é mandar reclamação por mail mesmo.
Alias, essa materia me lembra a mania nojenta que vejo em alguns sites, caras dizendo que homem que tem filha deixa de ser "consumidor" p/ virar "fornecedor"...
Um cretino que diz isso não pode ser pai mesmo.
Tenho nome duplo e os dois terminam em "a". Agora me dêem licença que vou atender a fila lá fora. KKKKKK!
ResponderExcluirsempre quando vejo algo assim me dá vontade de chorar quando penso nas pessoas que tem temas de pesquisas sérios e relevantes e não encontram financiamento adequado.
ResponderExcluirLOUUULa...
ResponderExcluirvc é demais...
Esse seu post tem tudo a ver com o último que escrevi no meu blog...
A língua guarda todos esses machismos....
Passa lá e veja oq vc acha..
um bjoo..
DiegAA
Meu nome é Tatiana e quero saber onde estão meus outros 8,2 parceiros!
ResponderExcluirQue matéria idiota! Eu to rindo aqui!
ResponderExcluirLola, eu amo sua forma irônica de escrever os textos. É uma forma muito boa de passar uma mensagem séria através de muitos risos.
Ah! Eu já tinha idéia do que era backlash, ma snão sabia o verdadeiro significado do termo. Obrigado!
A "pezquiza", ou a "reporcagem", esqueceu de mencionar que 100% das mulheres que tiveram parceiroS sexuais têm vagina, e que se o pai é ciumento deveria impedir isso também...
ResponderExcluirLola,
ResponderExcluirpor que a mídia publica coisas assim? Porque o povo lê, e comenta, e passa adiante! Eu li a notícia há umas duas semanas e coloquei o link lá no blog comentando que, enquanto tem gente ralando tese de doutorado, outras pesquisam coisas assim. Vi a mesma notícia em outras páginas. Agora você também postou algo sobre a matéria. Viu só? Funciona! ;)
Enquanto isso, fatos mais relevantes podem estar acontecendo por aí...
abraço
Complementando, não vejo mal em noticiar tal "pesquisa" como fato inusitado. É interessanter saber com que tipo de besteira se gasta dinheiro por aí.
ResponderExcluirO que incomoda é dar crédito a isso, tentando fazer piada. Ainda mais em um pretenso portal de notícias.
Que merda é essa? Essa pesquisa de araque tem que concorrer ao IgNobel.
ResponderExcluirLarissa, digo o mesmo :)))).
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMeu nome é Vanessa, 24 anos, e eu tive mais de 10 parceiros nesse último semestre. Ok, meu nome termina com a letra A.
ResponderExcluirMas é o meu nome que me deixa perigosamente promíscua, ou meu nome terminado em A é simplesmente irrestível para a população masculina?
Mas acho que não tem muito a ver com meu nome não. Porque desses 10, pelo menos uns 4 acham que eu tenho outro nome. Eu não lembro agora de todos os nomes que eu uso/usei, mas eu lembro de Dominic e Simone, e eles funcionaram do mesmo jeito.
Me pergunto se confiar em estatística é um bom negócio. Se for, não jogo nunca mais em loteria...
ResponderExcluirMeu nome é RobertA,rachei de rir dessa noticia e vou colocar na minha futura filha o nome de AnA PaulA JoanA mariA
ResponderExcluirXD
eu tenho nome duplo, ambos terminados em E e de influência francesa. muita coisa na minha vida acabou de ser explicada por essa 'pesquisa'. :P
ResponderExcluirOi, Lola,
ResponderExcluirtanta pesquisa boa para ser feita e um lixo desses recebe financiamento, eu suponho. Uma lastima!
Eu quero saber onde estao meus supostos parceiros pois tem dois 'As' no meu nome.
Eu tenho um nojinho desse papo de pai ciumento. Tao guardando a castidade das filhas para quem e para que? Coisa mais triste pensar que um pai tem todo esse controle sobre a vida da filhA.
O pior é que deve ter um bando de maluco machista ciumento que, por via das dúvidas, não colocará um nome terminado em A na filha após ler a pesquisa.
ResponderExcluirBah, gente. O Knut deve ser castrado mesmo. O nome da amiga dele é GiovannA. Castrem-no antes que seja tarde!!!
ResponderExcluirOlhe, Lola, a enquete era bem pior. Se está do jeito que vc colocou, eles abrandaram, porque a segunda opção era "SE ELA FOR GORDA, quem sabe não ajuda a desencalhar"
ResponderExcluirVeja bem o nível.
HAHAHAHHAHA ri horrores!
ResponderExcluirAqui no brasil não tem isso de nome com A ser mais etnico né? O que eu vejo é que nomes com A são mais chiques. Prefiro muito mais Ana do que Ane. Mas é gosto.
E, caramba, eu fujo dos padrões, uma looser! super abaixo da média!
Mas agora eu to solteira, ninguém vai me segurar e eu vou dar um jeito nisso! HAHAHAHA
palavra de marianA.
#CHUPAcorinthias (não resisti)
PQP, isso é for real mesmo? MEU DEUS, tô impressionada como alguém faz uma babaquice dessa e chama de pesquisa? Daí vem o r7 faz outra cagada e chama de jornalismo.
ResponderExcluirQueria muito ter o poder de protestar pra tirar essas ofensas do ar.
Tenho nome duplo e os dois terminam em "a". Agora me dêem licença que vou atender a fila lá fora. [2]
Eu adoro ler este tipo de pesquisa. Serve pra mostrar que estatística pode provar absolutamente qualquer coisa.
ResponderExcluirExiste uma revista pseudo-cientifica inglesa que é a maior fonte destes estudos. Já vi coisas mais bizarras, tipo mulheres preferem chulé a mal-hálito, etc.
Sobre o ciume dos pais. Bem, isso existe sim. Tem até uma música do Chico a respeito. Mas não chega ser algo tão doentio como o r7 faz parecer. A minha se chama Anna Eduarda e eu acabo de descobrir que como pai ciumento eu to ferrado...
O triste não é a notícia e sim o enfoque que a reportagem dá, direcionando o tópico para pais. Chega a ser asqueroso. A menina como propriedade do pai.
ResponderExcluirBom, meu nome é Cristiane Elina e essa pesquisa ridícula errou feio sobre mim.
Hahahahaahahahaha, olha, esse post é um dos mais engraçados até hoje! Morri de rir aqui. Lola e a sua ironia!
ResponderExcluirGostei da sugestão: AnA PaulA JoanA MariA.
ResponderExcluirMas eu deixaria assim:
AnA CarolinA PaulA JoanA MariA.
Mas e Maria, mãe de Jesus e VIRGEM? Como faz?
ResponderExcluirNo Brasil a maioria das mulheres tem nome terminado em A. Quanta bobagem!
Lola, mudando um pouco de assunto, teve uma citação sua há uns posts atrás que me inspirou tanto que uso com todo mundo agora, quando vou falar de homofobia. Até fiz uma comunidade! hahaha http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=109093036&refresh=1 passa lá (:
ResponderExcluirEita, eu já tinha lido sobre essa pesquisa, mas sua abordagem é super! Adoro sua ironia fina..rss..
ResponderExcluirBem, pelos padröes eu sou a promiscuidade em pessoa!
Oi Lola, já leio seu blog há algum tempo, mas nunca comentei aqui. Aí acabei de ler uma reportagem que vem acrescentar bastante aos últimos artigos sobre violência contra a mulher. Um abraço, Maíra!!
ResponderExcluirhttp://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/2010/11/27/uma-em-cada-3-mulheres-sera-estuprada-violentada-ou-espancada-em-algum-momento-da-sua-vida/
Não sei como coloca link aqui, por isso deixo assim!
Fui obrigada a mandar pro r7 um protesto contra esta matéria machista e ignóbil. Depois eles vem choramingar nas matérias de violência contra a mulher, muito indignados.
ResponderExcluirO doce "papai" deve escolher entre cair na porrada ou vender a filha no mercado negro? Somos mais que vaginas, alguém conta pra eles.
Mas, pra variar teu texto dá um banho!
rsrsrsrs... Eu sou Laura, mas é só pseudônimo mesmo... Que pena... rsrsrs
ResponderExcluirMas duvido que a média das mulheres francesas seja 4,4 viu? Acho que nem no Brasil que é bem mais conservador a média deve ser essa...
Ah, por que eu ainda vivo na idade média, por quê?! (frase dita enquanto grito e me descabelo, correndo no meio da rua)
ResponderExcluirCaramba, por que é uma preocupação tão importante para "a sociedade" (quero dizer, aos machistas) o que uma mulher faz ou deixa de fazer com sua vagina? Poxa! Quem quiser ter um milhão de homens, ou de mulher, que tenha. Quem quiser ter meia dúzia, tenha. Quem não quiser ter nenhum, ótimo. Isso afeta a vida de alguém, além da mulher e dos seus parceiros?
Pais (de pai mesmo, no masculino), parem de querer prender suas princesinhas na torre!
Ah, eu me chamo Letícia, do latim Laetitia, que significa alegria - o que, pra mim, parece ser lindo, não? Sempre gostei do nome que minha MÃE escolheu pra mim. Quer dizer que a pobrezinha estava me predestinando a ser vulgar e promíscua? Bom, acho que o destino não deu muito certo, enfim... cadê os meus parceiros? Agora fiquei querendo. hahaha
Lita,
ResponderExcluirsorry baby, fiquei com todos eles...meu nome verdadeiro ñ tem nenhum A...o nome inteiro, e eu to bem acima dessas média ai kkkkkkkkkkkkkkk ou seja, fiquei com os seus caras. kkkkkkkkkkk
agora, sem brincadeira...a notícia é exdrúxula, absurda...mas o post da lola é 10. To rindo de chorar kkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirLola, nada a ver com o tópico, estava lendo umas críticas de cinema antigas e pegando umas dicas de filmes e vendo as listas que você fez sobre os filmes da década de 90, melhores e piores, fiquei pensando se não vai fazer o mesmo agora que está terminando a primeira década dos anos 2000. Bom, oficialmente, né? rsrs
ResponderExcluirSeria legal ver uma listinha sua reunindo os melhores e os piores.
Abçs e repara, não. Sou pidona, rsrs.
Interessante. Ter filhos ou filhas não está em meus planos, mas como leitor de histórias em quadrinhos, há muito tempo decidi que se um dia tiver uma filha o nome dela vai ser Diana (e no que depender de mim vai crescer lendo quadrinhos, claro). Verdade ou não essa notícia, continuo com a mesma opinião.
ResponderExcluir(E, se quiserem dar umas risadas, vejam isso: "Como funciona o jornalismo científico")
Achei a materia nojenta, mas adorei seu post!!
ResponderExcluirAgora sei que eh porque meu nome eh Ana Cristina que tive tantos parceiros!! Tenho que lembrar de agradecer meus pais.
Eu acho que a questão aqui é o limite de número de parceiros, e não propriamente as letras que fazem o nome. Toda e qualquer pesquisa tem um objectivo, e qual é o deste? Apenas um exercício de estatística ou tem a finalidade de dizer aos pais o melhor nome para a filha para a sua realização sexual?
ResponderExcluirNa verdade, que importa o número de parceiros que uma pessoa já teve? E quem disse que o número de parceiros garante a felicidade, mesmo a sexual apenas?
Ficar chocado com esta notícia é fazer tempestade num copo de água, não há nada mais inconsequente. Como acham que alguém vai ser afectado por ela?
Oie
ResponderExcluirAmei!!!!!
entre no meu blog eu estou escrevendo
e queria muito a opniao de vc
http://bookcomoum.blogspot.com/
Hmmm, tem dois nomes que sempre quis usar pra batizar minha futura filha (sim, porque pretendo adotar, as chances de ser meninas são 100%): Trianna ou Lenore.
ResponderExcluirProvavelmente vai ser Trianna, pois foi o que eu pensei primeiro.
Agora, sinceramente, acho que você perdeu tempo demais com um artigo que não serve pra nada, Lola.
Minha opinião apenas e eu explico porque.
Este é o tipo de matéria que um crustáceo escreve quando não tem assunto melhor pra falar. Infelizmente, tem muitos jornalistas... que são pessoas muito pouco interessantes e mal informadas, incapazes de redigir um bom texto.
Convivi com muitos assim no meu trabalho. AICH.
Desta forma, acho um gasto de energia desnecessário se desconstruir esse tipo de artigo. É dar demasiada importância a algo escrito por um sujeito com menos personalidade que minha flatulência. É dar poder em demasia a uma imbecilidade escrita por um incompetente e acho que todos podemos ocupar nosso tempo de formas mais construtivas.
Mas hey, novamente, é minha opinião (exceto a parte do crustáceo, que é fato). Fique a vontade pra discordar e me mandar pro diabo que me carregue.
Aliás Lola, há muitas luas atrás, mencionei como enxergo que nosso mundo é igualmente injusto com homens em mulheres, como ambos os sexos sofrem com imposições e opressões da sociedade. Por coisas diferentes, mas com igual pressão.
Você disse que escreveria um artigo a respeito. Eu deixei passar, ou ainda não veio?
Caso alguem deseje a minha execução imediata pelo que eu disse, recomendo a leitura de "Feito Homem" de Norah Vincent.
É um excelente livro.
Cheers!!!
Totalmente nosense essa pesquisa, lembro que quando li me lembrei de um livro Obrigado por fumar e as pesquisas mirabolantes que eles tentavam inventar pra dizer como o cigarro faz bem a saúde!
ResponderExcluirA mesmíssima coisa, só tem pesquisa de doido o.O
Aqui em casa foi divido, minha mãe escolheu um nome e meu pai outro...nada de só o pai escolher o nome :P
Vcs viram a safadeza da cabeleireira de Dilma? Safadeza oculta!!!
Pra quem não entendeu o propósito deste post: ele é um exemplo do que faço sempre no blog, que é, em boa parte, uma crítica da mídia. O foco do post não é na pesquisa ridícula que diz, com outras palavras, que a Mariana, por ter 3 As no nome, é a maior promíscua. Uma “pesquisa” dessas só pode ser ridicularizada mesmo, que é o que eu fiz no post, e várias leitoras fizeram nos comentários. Não tem o menor fundamento científico. A minha análise é em cima do que dois veículos de comunicação, a Time e a R7, fizeram ao notificar a pesquisa. Que é, aliás, o que a mídia faz constantemente, que é pegar uma pesquisa absurda, ou um caso isolado, e noticiar aquilo como “tendência”. E essas tendências são quase sempre pra espalhar algum preconceito contra as minorias.
ResponderExcluirMas, pra alguns leitores deste blog, a mídia nunca faz isso, é tudo figmento da nossa imaginação, eu que reclamo à toa, não existe machismo, racismo, homofobia, preconceito algum no mundo. Portanto, eu falar de QUALQUER instância de machismo/racismo/homofobia é pura perda de tempo, é fazer tempestade em copo d'água, não é mesmo? Ô gente, vcs não sabem que eu ouço isso EM TODO POST?
Amer, eu lembro vagamente que disse que responderia a um comentário seu com um post, mas não lembro onde copiei o comentário. Me dê uma luz, por favor. Vc lembra em que post vc escreveu o comentário?
Lola,tenho a maior admiração por sua paciência em destrinchar toda essa coisa.Agora pasma fiquei eu ao descobrir nessa leitura por que tive que fincar pé para que minha filha se chamasse ana carolina pq "toda ana não presta"?Além do que a pobre moça tem os dois nomes terminados em a ;vige!
ResponderExcluirLola, peço desculpas pelo "off-topic", mas que porra é essa de uma parte dos "progressistas" colocando a sexualidade do repórter da Falha em dúvida? O cara é um péssimo repórter de um jornal de merda e tudo o que conseguimos fazer é tirar uma onda com a possível opção sexual dele? Porra, pelamor....
ResponderExcluirDuvido que esse mal das "tendências" tenha sido superado pela mídia de hoje.
ResponderExcluirEu continuo sem resposta pra a falta de sentido em ter como matéria de capa "notícias" sobre o final de BBBBB num dos maiores jornalecos do país. Ou como essa que vc citou, exemplo é o que não acaba mais.
Bj
[OFF TOPIC] Ah não, Lola, cê viu isto???? http://www.conversaafiada.com.br/video/2010/11/30/video-inacreditavel-cerra-usou-a-carta-%E2%80%9Chomossexual%E2%80%9D-em-culto/
ResponderExcluirIsso é totalmente absurdo. É uma forma de mascarar a sociedade corrupta que vivemos.
ResponderExcluirAbraço Lola
Lola, não percebo essa parte em que usaste tendência e minoria na mesma frase. Se praticamente "toda a Brasil" possui nomes desses, onde é que entra a minoria? Ou só a classe baixa é que põe nomes como Ana ou Mariana?
ResponderExcluirPenta, não tenho tempo nem vontade de desenhar as coisas pra vc. Mas super rapidinho: eu não estava falando de minoria no caso de brasileiras que têm o nome terminado em A. Inclusive, é o oposto: brasileiras com nome terminado em A são a maioria. E essa é uma das muitas besteiras que o artigo do R7 não cita. Quer dizer, cita, mas só no final, e ainda tenta achar uma explicação. Pô, tá tudo lá no meu post, vc não lê não? Eu disse que a mídia faz isso sempre (aqui vou eu me repetir pela 3a e última vez): pega um fato isolado, um estudo furado, e o transforma numa “tendência”. E por que faz isso? Justamente para atacar conquistas das minorias. Quando falamos em minorias, nos referimos a mulheres, negros, gays etc. Sim, sei que mulheres são maioria na população (por pequena margem), e negros e pardos no Brasil também podem ser considerados maioria, mas, no caso dos direitos que têm, da representatividade política, seguem sendo minoria. Sei que vc não acredita nisso. Vc já deixou claro que mulheres têm tudo que querem e que feministas não precisam existir. A gente que é tolinha e não concorda com vc.
ResponderExcluirCorazza, não sei do que vc está falando. Tem algum link, please?
Amer, obrigada por me lembrar em que post está o seu comentário. Vou tentar respondê-lo, mas, na realidade, já o respondi algumas vezes, embora indiretamente (por exemplo, nos dois posts recentes sobre como homens podem e devem contribuir no combate à violência contra a mulher). Porque é bem isso que o seu post diz, não é? Que vc, como homem, não se sente responsável, e não aceita ser responsabilizado.
ResponderExcluirMaíra, já vi, é ridículo. Graças aos bons céus ele perdeu.
Agora percebi uma coisa... nas últimas eleições, as duas candidatas a presidente tinham o nome terminado em A! E aqui no RS a atual governadora (Yeda) também, assim como a deputada federal mais votada (Manuela) e a senadora eleita (Ana Amélia). Uma das deputadas estaduais também (Juliana Brizola). Será que nome terminado em A também leva as mulheres a se envolverem com política? Alguma revista francesa poderia pesquisar isso...
ResponderExcluirLOLA: Vc já deixou claro que mulheres têm tudo que querem e que feministas não precisam existir.
ResponderExcluirEU:
Quando, como e onde?
Estás a criar pra mim uma imagem que não passo, não faço por passar, e se achares que passei, foi simplesmente por discordar de ti em mãos cheias de questões. Já disse e repito, lá por te admirar não quer dizer que tenha de concordar contigo. Além do mais, eu não estar contigo não significa que seja contra ti, essa é uma atitude extremista, cuidado.
E já agora, tu costumas usar estatísticas como argumento último de tal maneira que me faz espécie que descartes este estudo sendo que foi baseado em estatística. Ou só o fazes por conveniência?
Lola, aí vai mais uma notícia sem-vergonha:
ResponderExcluirhttp://www1.folha.uol.com.br/ciencia/856275-choro-de-mulher-torna-homem-menos-agressivo-e-com-menor-apetite-sexual.shtml
ai flash nem vo te falar qts eu tive pq se não se enfarta rrrssssss
ResponderExcluirGostei dessa pesquisa afinal segundo ela terei muitoooos parceiros afinal me chamo ARIANA PAULA ...
ResponderExcluirUm absurdo, publicaram lixo em forma de notícia. Se isso for verdade, vou ter que dar mais valor pra numerologia do que pra ciência.
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