segunda-feira, 29 de novembro de 2010

NÃO SOMOS HOMOFÓBICOS

Como todos sabem, o Brasil vive uma total democracia racial, com irrestrita liberdade de oportunidades para brancos e negros, e o fato da maior parte dos pobres serem negros não passa de uma infeliz coincidência. Juntando-se ao coro do surrado “não somos racistas” chega o “não somos homofóbicos”. Comentei com meus alunos os terríveis incidentes dos últimos dias. Sabe quais, né? A gangue de jovens que atacou supostos gays na Av. Paulista, o oficial do exército que atirou num rapaz no Rio após a Parada Gay (mas não foi de propósito; a arma disparou; foi só pra intimidá-lo), o jovem de 18 anos preso por beijar um menino de 13 num cinema (se fosse uma menina de 13, alguém chamaria a polícia?), uma das maiores universidades privadas do Brasil, a Mackenzie, que colocou em seu site um artigo defendendo a “missão” religiosa de condenar a homossexualidade. Mesmo depois de tudo isso, meus alunos insistem que não, de jeito nenhum, não é verdade que um gay seja assassinado a cada dois dias no Brasil. E juram que os fatos que citei são frutos do acaso, não resultado de uma cultura amplamente homofóbica.
Enquanto isso, um leitor no meu blog afirma que não é homofóbico, só não gosta de gays e quer ter o direito de chamar os “viados” pelo que eles são, “viados”. Pra ele tal termo não é ofensivo; afinal, ele, que o usa, não é homofóbico. Ele deve tratar as mulheres como “vadias” e os negros como “crioulos”, mas tenho certeza que tampouco é machista ou racista. E nós não deveríamos ligar pra linguagem, e sim pra violência, já que uma coisa não tem absolutamente nada a ver com a outra. Lógico que não tem! Aposto que os jovens da Av. Paulista que se armavam de bastões de luz branca pra arrebentar a cara de qualquer homem “suspeito” se referiam aos gays com o maior respeito! Aposto que eles não pegaram esse hobby de sair por aí de madrugada espancando gays após ouvir um discurso diário de que gays são viados, pedófilos, imorais, sub-humanos, a escória. Não, eles simplesmente se levantaram um dia e tiveram essa ótima ideia de entretenimento de bater em gays, se possível até a morte. Esses rapazes, juram seus pais, também não são homofóbicos. Foi apenas uma briguinha entre jovens. Pior: uma das vítimas teria cantado alguém da gangue, e o pobre alvo do assédio moral simplesmente reagiu, quebrando uma lâmpada fluorescente na cabeça do outro! (eu devo ter perdido alguma coisa: como um grupo de rapazes que sai de madrugada cheio de ódio pra dar e armado com bastões de luz pode se dizer vítima de alguma coisa, ainda mais de assédio moral?).
Da última terça pra hoje, surgiram mais notícias que evidentemente não tem qualquer relação com a homofobia (e olha que sou desatenta): um grupo neonazista ameaçou matar travestis em Porto Alegre; um travesti foi morto a pedradas em Tubarão (mas melhor nem falar de travesti, que meus alunos não veem diferença entre gay e travesti. Ahn, dica: homossexual é quem gosta de alguém do mesmo sexo. Travesti é alguém que se transforma em outro sexo. Se um homem vira mulher, através de um longo processo de transformação, e passa a gostar de homem, ele é uma mulher gostando de homem. Logo, não é gay. Acontece que meus alunos não aceitam que alguém mude de sexo, mesmo que, em todos os casos de transexualidade, as pessoas se descobrem aprisionadas num corpo que não era delas desde crianças. Isso não importa, segundo meus alunos. Nasceu homem, morre homem. Quer dizer, homem em termos, porque eles tampouco acham que homem gay é homem. É, eu também fico confusa. Para explicar melhor, um aluno disse que, se houvesse um vírus que matasse todos os homens do planeta, os travestis que se tornaram mulheres também morreriam. Essa é a justificativa dele pra não aceitar jamais que alguém mude de sexo: um vírus tão perigoso quanto inexistente); em Salvador, um diretor e roteirista de uma série gay foi forçado a beber gasolina e comer terra (e provavelmente estaria morto se não fosse um caminhoneiro que parou para interromper o ritual); e um já lendário deputado federal de direita, Jair Bolsonaro, disse na TV Câmara que pais deveriam bater no filho com tendências homossexuais para corrigi-lo. Sua declaração, um modelo de como a linguagem não tem qualquer ligação com a violência, foi: “O filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um coro, ele muda o comportamento dele. Olha, eu vejo muita gente por aí dizendo: 'ainda bem que eu levei umas palmadas, meu pai me ensinou a ser homem'”. Mas é certeza absoluta que, se chamarem a atenção do honorável deputado, ele também negará ser homofóbico. Ou machista.
Pois é, somos um país tão tolerante às diferenças que ninguém é homofóbico! Lembram, né? O Marcelo Dourado, vencedor do BBB, que tinha uma suástica tatuada e fazia careta pros três gays da casa, também não era. Quem disse? Ué, o Pedro Bial, aquele mesmo que uma vez em off falou que balé era “coisa de viado”. Se bobear, até o pessoal da internet que criou a tag “homofobia SIM” não é homofóbico! Não, eles só estão lutando a favor da liberdade de expressão. E, se ninguém é homofóbico, se a homofobia não existe no nosso país (só no Irã), se nós não somos homofóbicos, não temos problema algum. Nada a combater. Podemos seguir matando um gay a cada dois dias sem o menor sentimento de culpa. E se os jornais parassem de noticiar esses casinhos isolados, também ajudaria.

123 comentários:

  1. Verdade Lola.

    Não somos homofobicos, nem racistas, nem machistas...nem violentos.

    Afinal o povo brasileiro é cordial, totalmente integrado...gentil.

    Quem diz o contrario é feminista-comunista-ativista que só quer bagunçar oq tá tão perfeitinho.

    Mandou muito bem.

    Pena que seja algo tão revoltante.

    ResponderExcluir
  2. Nossa! Nem sei dizer o quanto gosto dos teus textos! Os pensamentos críticos são muito bons...quem dera pessoas assim como você pudessem estar na nossa política, tão corrompida, coitada.

    O Anderson tem rasão...quem diz que brasileiro é preconceituoso (seja lá qual for a forma de preconceito), é revoltado, de mal com a vida, e só quer bagunçar a vida de quem "tá quieto"...

    é uma pena que sejamos dessa maneira...mas é muito bom ter pessoas como você, que se importam, e tentam por "na cabeça" de quem "não pensa sozinho" algo de útil.

    Um beijo Lola, e escreva! Escreva! ;}

    ResponderExcluir
  3. O que lolinha? Você quer cercear a liberdade de expressão de um deputado federal eleito por milhões como o bolsonaro??? Sua censora!

    Vc só pode mesmo ser uma comunofeministaadoradoradeshoppingcenterechocolate! Prontofalei!
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    ResponderExcluir
  4. Só pra constar, Lolinha meu bem querer, travestis (por favor, se refira a elas no feminino) e transexuais não são a mesma coisa. Sendo beeem torta na explicação, travestismo está mais para crossdressing, enquanto transexualismo está mais para ter nascido no sexo errado MESMO, não apenas em questão de gênero (existem inclusive muitos homens transexuais que são drag queens, e eu conheço várias moças trans que são lésbicas), mas de sexo mesmo.

    No mais, concordo com o post. Homofobia ONDE, né. hahahaha

    ;*

    ResponderExcluir
  5. Oi, Lola !

    Pra mim, o mais contraditório é quando eu escuto algo mais ou menos assim:
    "A pessoa pode ser gay, mas não pode ser viadinho"


    ham...como? pera aí que me perdi.

    A própria pessoa que diz que é a favor, também diz, na mesma frase, que não pode. Será que ela não enxerga que esse "não pode" é mais que uma brecha que para a violência.

    Acho que não, afinal, ser hétero é ser "normal".

    ResponderExcluir
  6. Lola,

    Quando conheci meu marido, nos primeiros meses de namoro tivemos uma briga feia porque no meio de uma conversa senti um tom homofóbico em um comentário dele. Comecei a questionar aquilo e ele me veio com o mesmo papo de "não sou homofóbico, só não quero viado perto de mim"! Comecei a brigar feio e tentar entender o porque ele pensava assim... Ele me contou que aos 8 anos foi aliciado por um homem de meia idade na praça do condomínio onde morava, e esse homem tentou levar ele para fora da praça arrastando pelo braço. Como ele começou a gritar o homem se viu obrigado a soltá-lo pois estava chamando a atenção dos poucos vizinhos que estavam ali. E, chuta? Ele tinha na cabeça dele que esse homem não era um pedófilo, e sim gay, porque estava aliciando um menininho! Lola... até fazer a criatura entender depois de 20 anos que fucinho de porco não era tomada foi difícil. Depois de começar a conviver com meus amigos homosexuais, bacanas, que tinham uma vida amorosa tão sadia quanto a nossa é que ele começou a olhar diferente e hoje já se mostra contra qualquer tipo de preconceito. Só por isso casamos, obviamente! Mas são muitos os que tem esse pensamento. Para eles homofóbico é só quem comete agressão física!

    ResponderExcluir
  7. Só mesmo com muita ironia pra conseguir digerir um texto cheio de desgraças como este. Arrasou Lola.

    ResponderExcluir
  8. Mas é o que eu sempre digo: quem se justifica muito, se explica muito, é porque está tentando justificar o injustificável, que é o caso clássico do reaça homofóbico, do reaça racista, do reaça machista. Eles negam de pé junto, até não poderem mais.

    Mas uma coisa que eu aprendi recentemente é que é praticamente inútil tentar convencer um reaça de que ele é... um reaça. Faz parte da essência do reaça seguir firme nas suas convicções.

    Lola, viciei nos seus textos!

    ResponderExcluir
  9. Revoltante a situação em que o Brasil se encontra. Não há como melhorar o país sem melhorar primeiro as pessoas... Ainda temos muito o que crescer.
    Seus textos são ótimos, não tem como não refletlir depois de ler seus pensamentos.
    Bjs e sucesso.
    http://www.alleviations.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  10. Bem, eu sou reaça e não é difícil me convencer disto, visto que sou convicto.

    Concordo com quase tudo o que a Lola escreveu, a não ser pela parte da pedofilia do cara de 18 anos.

    Só porque o cara é gay tudo bem ele praticar a pedofilia?

    Ou alguém aqui acha que todos os gays são bonzinhos, honestos e decentes?

    ALguém aqui acha que não existe gay pedófilo?

    Prender um gay que comete um crime é considerado homofobia?

    Já postei no outro tópico e posto aqui também: lugar de pedófilo, INDEPENDENTE DA ORIENTAÇÃO SEXUAL, é na cadeia.

    E respondendo à pergunta, SIM, eu chamaria a polícia ainda que fosse um casal heterossexual.

    Sobre homofobia, já postei também que as pessoas deveriam se preocupar menos com a vida dos outros e mais com a própria.

    Não é da conta de ninguém se um homem tem preferência por homens ou se uma mulher tem preferência por mulher.

    Em que que isso agride a moral de alguém?

    E se algum hereto for cantado por um gay, sinta-se lisonjeado e cordialmente decline da proposta.

    O mal do homofóbico é achar que gay traça qualquer um, que basta ser homem para ser alvo deles.

    Os caras também tem suas preferências, como todo mundo.

    ResponderExcluir
  11. Lolinha, que tal abrir o espaço aqui para os acontecimentos no Rio?

    Abraço,

    Barbara

    ResponderExcluir
  12. Lola,
    que texto sensacional!
    Realmente vivemos num país maravilhoso e tolerante. Que beleza!
    A moda agora é achar que homofobia é sinônimo de liberdade de expressão.
    Não quer ser gay? não seja. Não quer beijar um gay? não beije. Não quer casar com um gay? não case. Mas não impeça essas pessoas de viverem suas vidas.

    ResponderExcluir
  13. Lola, os seus alunos normalmente leem o blog? Já comentaram com vc sobre ele em sala?

    ResponderExcluir
  14. Ótimo texto
    Só ficou uma dúvida.
    Se travesti é um homem que mudou de sexo, ou seja se tornou mulher, (o que é contestável do ponto de vista fisiológico), porque ainda o chamas de UM travesti ? Não seria mais certo UMA travesti ? Ou nem você ficou convencida desta mudança ?

    ResponderExcluir
  15. Que texto ótimo!

    Quanta tragédia, não é? Às vezes, é difícil acreditar que as coisas podem melhorar.
    Mas aí a gente lê um texto como o seu, e vê que ainda há esperança, em pessoas como você, que acreditam que todo mundo tem o mesmo direito de viver e de ser feliz.

    É muito difícil mudar a opinião de alguém, mas quando a gente expõe as contradições nos argumentos e faz uma única pessoa se questionar, podemos estar afetando muitas outras em decorrência disso.
    Por isso, não desista!

    Conheci o seu blog há pouco tempo, mas amei!
    Continue escrevendo, que continuaremos lendo!

    ResponderExcluir
  16. Não somos homofobicos, nem racistas, nem machistas...nem violentos.(2)
    Somos hipócritas!

    ResponderExcluir
  17. Lola, que texto ótimo!
    Um dos melhores posts que vc já fez, muito, muito bom! Como disseram, só com muita ironia pra encarar uma hipocrisia dessas...
    Com relação às travestis, vc fez mesmo confusão: muito simploriamente, as travestis ainda não mudaram de sexo (e pode ser que nem mudem). Se mudam de sexo passam a ser considerados transgêneros (os antigos transexuais). Travesti não abrange mulher (até onde eu saiba). As mulheres que mudam de sexo e passam a ser homens são trans, não travas. Pelo que sei nem passam por este estágio pq esta é uma denominação para os homens que buscam aparentar ou se transformarem de verdade em mulheres. E também não é a mesma coisa que crossdressers, que mantem a aparência masculina depois de "tirarem a fantasia/roupa". Uma drag não é um travesti. Confuso mesmo...kkkkkk

    Mas enfim, só pra finalizar: o amigo ali que falou que ligaria pra polícia se visse um menino de 18 com uma menina de 13 deve ter o 190 como um dos mais discados do celular...

    ResponderExcluir
  18. Tirar a legitimidade da luta contra o preconceito é a primeira estratégia para continuar a cometê-lo.
    Eu estudo no Mackenzie e estava no protesto contra a homofobia, pouco tempo já que tinha prova, mas fiquei o tempo que podia. O que mais me espantou foi gente atacando o protesco pois ele simplemente tornou o trânsito naquela região mais difícil! Pessoas falando coisas como que se podia protestar, mas que ferrar com a vida dos outros só podia ser um bando de viado mesmo, que só viado tem ousadia pra isso e ainda quer proteção, etc. Gente assim não para pra ouvir o tipo de absurdo que eles mesmo falam.

    Lola adoro seu blog e leio todos os dias, ele é sempre muito bom, embora eu não tenha o hábito de comentar =D

    ResponderExcluir
  19. é mais fácil ser estrangeiro na França ou Argentina (já morei nos dois países) do q gay no Brasil...

    O que é muito irônico e triste, pq como estrangeiro você é excluído em vários momentos.... mas uma pessoa gay no Brasil é mais excluída do que um estrangeiro na França... :(
    O q fazer com essa conclusão?

    Eu só canto o hino nacional quando cidadãos heteros ou homo ou trans tiverem direitos iguais. Canto o hino só quando for cidadão neste país;... afinal não existe meio cidadão, existe?

    Indico a todos a leitura do #livro #Homofobia - História e crítica de um preconceito. editora #Autêntica
    http://www.autenticaeditora.com.br/autentica/574

    ResponderExcluir
  20. Lola, seu texto muito bom, como sempre...

    Mas fico aqui me perguntando: esses seus alunos são do Curso de Letras da UFC???

    Nosso curso tem muito gays e tbm muitos homofobicos... e eu conheço muita história de agressão sofrida por amigos gays...

    em que mundinho os seus alunos vivem para não perceberem isso???

    ResponderExcluir
  21. Tratei do tema aqui em meu blog na última postagem. Gostaria de contribuir para um diálogo a quem estiver interessado.

    http://dandi.blogspot.com/

    Abs

    ResponderExcluir
  22. Eu achei que era o únic que tinha achado a declaração do Bial um absurdo... rs

    Bem, eu nem vou comentar nada. Só tenho a agradecer. O que me entristece é que ações como a sua não adiantem muito. Afinal de contas, os brasileros são cegos, individualistas, só pensam nos próprios problemas...

    Muito obrigado Lola, mesmo... Até o próximo post...

    ResponderExcluir
  23. Ótimo texto.

    Eu tenho estudado questões de raça/etnia no Brasil aqui nos EUA, e vejo muitas semelhanças com os outros tipos de preconceito que temos no Brasil, o país da tolerância. Essa ideia de "raças harmoniosamente miscigenadas" do Freyre realmente pegou, né.

    Bom, aqui nos EUA tudo é muito extremo e tenso, mas porque quem é marginalizado tem mais chances de brigar por espaços de poder aqui.

    Mas no fim das contas, considero as duas nações extremamente preconceituosas, porém de formas distintas. Como você bem colocou, no Brasil, não somos racistas, machistas, classistas ou homofóbicos. Somos hipócritas.

    ResponderExcluir
  24. Em relação à lei da pedofilia, eu tenho a seguinte opinião:

    Sou SUPER a favor que ela exista. Mesmo. Digo com experiência pessoal e principalmente profissional que, um relacionamento entre um pré-adolescente e um jovem adulto OU adolescente e adulto, seja hetero ou gay, provavelmente coisa boa não é. Antes da vida adulta propriamente dita (que dá pra começar a considerar a partir dos 20 e poucos anos, não é um número exato), ficamos muito vulneráveis a manipulação em geral. Quando nos relacionamos com alguém tão vulnerável quanto nós (leia-se da mesma faixa etárea), o resultado não costuma ser tão desastroso. Já quanto há uma distância grande de idades (e consequentemente de experiência de vida), a probabilidade de rolar uma manipulação é muito grande. O mais velho sabe exatamente o que falar e como agir para persuadir o outro a seu bel prazer. Um caso que ilustra bem é um guest post que a Lola publicou tempos atrás, de uma menina que namorou um cara mais velho quando adolescente e apanhava dele... claro que nem sempre a agressão chega nesse nível, mas nem precisa chegar pra ser nocivo à saúde mental da pessoa.

    MAS, contudo, porém, não chamo a polícia quando vejo algum caso, pelo seguinte: acho que a relação é danosa quando há um vínculo entre os dois. Duas pessoas se beijando (ainda mais se tratando de adolescentes, 13 e 18 anos), não tem necessariamente um vínculo. Faz parte da adolescência beijar na boca sem compromisso, sem afetividade, acariciar, muitas vezes até transar com pessoas de ambos os sexos sem ser homo ou bi, pelo simples prazer de experimentar. Talvez uma pessoa de 13 anos não tenha ainda maturidade p/ decidir entre transar ou não, mas, bem, o que viram foi duas pessoas se beijando, né? Não transando.

    Caso um adolescente que estivesse sob a minha tutela começasse a sair com alguém bem mais velho, procuraria ficar o mais disponível possível para conversar, aconselhar, alertar. Caso percebesse que a pessoa está envolvida demais e isso está sendo danoso, denunciaria, sim. De novo citando o caso da menina do guest post: lembra que ela falava que os pais estavam sempre muito ocupados, trabalhavam demais? Então... terreno fértil pros predadores.

    Lembro quando a Malu Magalhães começou a namorar o Camello, foi um fuá na mídia, e consequentemente, nos blogs... mas aí os "mudernos" vinham falar: "ah, mas com 16 anos vcs acham q a menina ainda não transou?" - só que não é esse o ponto. O problema é o vínculo. Em todo caso, eles provavelmente já transam, ninguém denunciou o cara e, provavelmente, eles vivem felizes... Não dá pra generalizar.

    Fico pensando sobre quem denunciou o casal adolescente gay: como será q sabiam q um ali era menor e outro não? Tipo, o de 13 devia ser visível q era novinho, mas e o de 18? E se ele tivesse 17? E se fosse um menino de 15 superdesenvolvido? Pq, né, se eu for chamar a polícia toda vez que vejo um casal que suponho que um seja menor e outro não, quem vai correr atrás de bandido, fazer ronda, dar geral em traficante? Tem que criar uma nova instituição só pra essa finalidade.. hahah

    ResponderExcluir
  25. Sou homofóbico sim, mas e daí? Nunca fiz e nem vou fazer mal para vocês, eu TENHO o direito de gostar do que eu quiser! Estava tentando manter um diálogo imparcial, mas não tem como, não adianta discutir com vocês. Eu mesmo não gostando dos gays, poderia fazer um pacto e lutarmos contra a violência, mas vocês só querem saber de forçar as pessoas normais a gostarem de vocês. Sinto muito, isso não vai acontecer.

    Contra a violência, seja lá contra quem for, enquanto humano eu sou a favor, agora liberar a baderna homossexual no meio da rua eu realmente sou contra, como no outro post vocês afirmaram que é normal fazer sexo no meio da rua, isso não é normal para a minha família, minha filinha, então vou continuar sendo contra essa atitude de vocês.

    Sobre o Marcelo Dourado, ele sim é demonstração de personalidade, o correto a se fazer, se não gosta de tal coisa não tem que fazer cara bonita para agradar. Torci por ele, votei algumas poucas vezes nele pela internet, frequentava a comunidade do Orkut e tudo mais. O cara mesmo não gostando dos gays se mostrou uma pessoa integra. Agora se os gostos dele destrói completamente o seu caráter, não é correto julgar assim.

    O cara pode ser o melhor homem do mundo, gentil, cavalheiro, rico, generoso, praticar boas ações para a comunidade, fazer doações, mas se o cara tem uma coisa que não agrada a vocês, vocês o julgam como se fossem o demônio.

    Depois falam que preconceituosos somos nós.

    ResponderExcluir
  26. Fazer um homofóbico gostar de vocês é a mesma coisa do que fazer vocês gostarem de mulheres, entenderam? Algo que não acontece com facilidade.

    ResponderExcluir
  27. Vá lá... Chavão, explique POR QUE você não gosta de homossexuais. Uma razão. O que sempre falo: já falei pra Júlio Severo, Malafaia e um monte de gentes.

    Me deem uma razão, APENAS UMA, para justificar o fato de que apenas heterossexuais podem ter união civil no Brasil.

    Quero uma razão CONCRETA, JURÍDICA e ÉTICA. Nem venha com papinho de "Deus fez Adão e Eva, não Adão e Ivo", "moral e bons costumes" e "proteção da família" porque

    a) O Estado brasileiro é laico, logo razões religiosas para leis são totalmente inválidas.

    b) A Lei é amoral, apenas baseada na ética, que é universal, e não na moral, que é pessoal.

    c) O fato de os gays poderem se casar não interfere EM NADA na existência da família e do casamento heterossexual. Mesmo se a homossexualidade se tornar mais comum, isso não causa prejuízo algum à humanidade.

    ResponderExcluir
  28. Cacá, eu e mais metade do Brasil, se você está julgando minha opinião.

    Gabriel eu já expliquei, leia de novo.

    ResponderExcluir
  29. E Gabriel, o gay pode se casar, isso não é problema meu, contanto que não faça sexo no meio da rua.

    ResponderExcluir
  30. A Suástica que o Dourado tem tatuada não é o símbolo nazista. Originalmente, a Suástica era uma imagem oriental, que existia para significar boa sorte, seu nome mesmo vêm do Sânscrito.

    Muitos lutadores tatuam sinais Orientais no corpo, pois bem... grande parte das artes marciais vieram do Oriente. Dourado é lutador, então não se espanta que tenha tal imagem desenhada no couro.

    E pregar que qualquer um que use termos vulgares pra se referir a pessoas diferentes é racismo... me desculpe, mas isso é de um extremismo absurdo.

    Suponhamos que eu esteja no bar com um camarada gay, estejamos conversando e comecemos a trocar insultos numa boa, como amigos fazem. Se ele me chamar de "gordo otário" é brincadeira, mas se eu o chamar de "viado babaca" eu sou homofóbico?

    SIM, existe preconceito, SIM existe homofobia em nosso país. Mas rotular de "racista" ou "homofóbico", qualquer um que não use termos politicamente corretos não é muito diferente dos preconceitos apregoados.

    ResponderExcluir
  31. Um post que parece inspirado no (só pode ser troll) Chavão: http://maedefilhogay.blogspot.com/2010/11/o-jeito-certo-de-ser-gay.html
    Seria risível se não doesse tanto.

    ResponderExcluir
  32. Não sou troll. Trolls, geralmente são pessoas chatas com muito tempo livre para ficar apurrinhando as pessoas seja lá qual for a discussão, mas ele sempre será contrário. No meu caso estou simplesmente falando minha opinião. Se o espaço dos comentários desse blog for somente para discussão a favor no assunto, pode me falar que eu não apareço mais aqui.

    ResponderExcluir
  33. *Aplaudindo de pé*

    Eu juro que queria conseguir entender essa relação de quem tem ações homofóbicas e super se nega quando é perguntado. A mesma coisa pra machismo e racismo.

    E ai de você se for repreender ou contestar, no mínimo sai de "preconceituoso-intolerante". Já passei por isso tantas vezes...

    Uma vez me disseram bem assim "Olha só Linda, mesmo se você vir uma pessoa falando mal de gays, sendo homofóbico, ou coisa parecida, você tem que ficar na sua. Afinal a pessoa tem o direito de ser preconceituosa e você tem que respeitar."

    JURO.

    Sei que não tenho direito nenhum de estar encomendando posts aqui no SEU blog, mas gostaria muito de te ver falando sobre essa exigência da "liberdade de expressão" e de muitas pessoas que usam esse termo, usam essa tal liberdade pra pregar o ódio por aí.

    Beijos, querida!

    ResponderExcluir
  34. Chavão, você disse ao Gabriel que já tinha explicado em seu comentário anterior as razões para não gostar de homossexuais, e, relendo seu comentário, a única tentativa de justificação para você não gostar deles foi em:
    [...]"liberar a baderna homossexual no meio da rua eu realmente sou contra, como no outro post vocês afirmaram que é normal fazer sexo no meio da rua"
    Nesse trecho você fala como se fazer "sexo no meio da rua" fosse um ato apenas de casais homossexuais, talvez porque é a única coisa que te incomoda, né? Se fosse um casal heterossexual fazendo sexo você não estaria incomodado, mas se um casal fora dos padrões demonstra em público qualquer mínimo sinal de sua escolha já é visto como uma "baderna homossexual".

    Para mim, você ainda não deu nenhuma razão concreta para se homofóbico.

    ResponderExcluir
  35. Chavão, você julga todo uma classe por dois indivíduos. Se você procurar na web, o que mais vai achar é vídeo de casais hetero fazendo sexo na rua. Isso te ofende também? Ou é "normal"?

    E a Globo, ótima como sempre, colocou 3 gays puramente alienados no programa mais assistido da TV (que é uma porcaria e infelizmente muito diz sobre a mentalidade do brasileiro), e calharam que bater de frente com aquele troglodita senso-comum. Quem você achava que ganharia a disputa? O que me espanta é ver como as pessoas acham aquele comportamento neaderthal de bom caratismo.

    E não vejo ninguém do movimento gay pedir que se goste deles, mas pede-se aceitação, respeito e igualdade de direitos. Pelo direito de ir e ver e expressar sua sexualidade da mesma maneira que os "normais", como diz você, sem ouvir ofensas, olhares tortos, sem medo de serem violentados, etc.

    ResponderExcluir
  36. Esse post vai para Chavão, o assumido homofóbico.

    Primeiramente, gostaria de ressaltar o seguinte trecho: "...vocês só querem saber de forçar as pessoas normais a gostarem de vocês." Alô, meu filho, em que mundo você vive? Você ainda é do tempo em que se acreditava em pessoas normais e anormais? Então o anormal aqui é você, honey, I'm sorry!

    O que nós, GAYS, HOMOSSEXUAIS ou qualquer outra denominação que você queira dar, queremos é ser aceitos na sociedade e ter os mesmos direitos de conviver como um casal hétero: mãos dadas, carinho, selinho, até mesmo porque não há necessidade de agarramento em público (isso é feio para qualquer casal).

    Em segundo lugar, eu sou gay e nem por isso ando fazendo sexo no meio da rua. E aposto que muitos amigos meus também não. Aliás, eu sequer fui a um motel, o que põe abaixo o seu argumento e essa sua visão de "baderna gay" no meio da rua. Já pode pensar em outros argumentos, tá?

    Sobre o Marcelo Dourado, ele NUNCA vai ser do tipo: o melhor homem do mundo, gentil e cavalheiro. Creio que as atitudes dele no programa evidenciaram isso claramente. Cego quem não viu, né?

    Mais uma vez reitero que não queremos fazer homofóbicos gostarem de nós. Eu, pessoalmente, tenho apenas pena da visão limitada e restrita que esse tipo de pessoa tem e ignoro-os. Apenas.

    Além disso, uma pequena correção: espera só o Censo dar os números de homossexuais no Brasil para você ver como não é bem assim a metaaaade do Brasil que é homofóbica, tá? Comunidade colorida crescente, meu amô! Beijos!

    PS: "Beijos!" é apenas uma gíria para designar satisfação, orgulho ou algum sentimento parecido tá?

    #BichaMá

    ResponderExcluir
  37. O Chavão demonstra o típico pensamento de muitos brasileiros, que automaticamente relacionam homosexualidade apenas com SEXO, se esquecem que há muito mais numa relação homoafetiva além da relação sexual, assim como em qualquer relação hétero. Agora, julgar toda uma categoria apenas por causa de um caso isolado (ou dois) é a definição básica de preconceito! É o mesmo que eu vir aqui e dizer que todo negro é bandido e quando me pedirem pra justificar minha afirmação eu dizer "porque eu fui assaltado duas vezes por caras negros".

    ResponderExcluir
  38. Chavão, se a homossexualidade alheia te incomoda tanto, isso pode dizer respeito à sua própria sexualidade...

    ResponderExcluir
  39. Pegando o bonde andando...

    Qual é mesmo a óbvia conexão entre criminalização da homofobia e e liberação de libertinagens públicas de homossexuais?

    Juridicamente falando, a prática de ato obsceno é um crime (Art. 233 do Código Penal). Crime, segundo a doutrina jurídica majoritária no Brasil, é uma conduta típica, ilícita e culpável.
    Existem situações previstas na lei como excludentes de conduta, tipicidade, ilicitude e culpabilidade como, por exemplo, a legítima defesa.

    O projeto de lei 122 não prevê a criação de uma circunstância excludente, escusante ou justificadora de atos obscenos para que os homossexuais possam praticá-los impunemente.

    Externar uma contrariedade ou um sentimento de "desgosto" aos homossexuais e defender que sejam recriminados para se evitar presenciar atos obsenos em público é prova de uma imaginação muito fértil, para ser civil.

    E é tão reprovável moralmente como afirmar ser contra as cotas para negros em universidades por que se quer evitar que eles ascendam socialmente e acabem se tornando seus vizinhos de condominio.

    É tão ilógico quando defender que seus filhos devem levar uma surra todas as vezes que recorrerem a violência, de qualquer forma, para resolverem seus conflitos, com vistas a educá-los, para que sejam adultos assertivos e civilizados.

    Me perdõe o "chavão", mas violência gera violência. Você procuraria alguma forma de enfrentamento ou reação se a sua sexualidade fosse sistematicamente atacada. É uma lei da física, é uma verdade humana, toda ação gera uma reação, em igual intensidade e em sentido oposto. Não estou defendendo nenhuma forma de libertinagem pública como forma de resistência contra a homofobia, muito menos acredito que esta seja a única forma de se encarar o problema.

    Pra falar a verdade, o PL 122 é, na minha opinião, muito raso para justificar tamanha comoção de quem se sente amordaçado por não poder humilhar homossexuais. Vocês poderão continuar praticando esta forma de diversão, só precisarão requintar o modo de fazê-lo.

    É como o racismo, que no Brasil é considerado um crime hediondo. Você não pode mais fazer piadas de negros na mesa do bar e ninguem está te obrigando a usar seu cabelo como black-power. O racismo pode perfeitamente ficar implícito, como os papeis artísticos interpretdos por negros nas produções culturais de massa brasileira.

    Tenho minha larga dose de conservacionismo de direita, que me perdõem a honestidade, mas acredito que todo cidadão deva ter porte de armas aos 18 anos. Alguem, em sã consciência, consegue se imaginar estourando uma lâmpada fluorescente no rosto de alguem armado?

    ResponderExcluir
  40. "O Chavão demonstra o típico pensamento de muitos brasileiros, que automaticamente relacionam homosexualidade apenas com SEXO"

    Isso me fez pensar no motivo de porque muitos brasileiros relacionam homossexualidade apenas com sexo...
    Triste conclusão: É porque também relacionam a heterossexualidade apenas com sexo. No caso dos homens, isso é relacionar a mulher apenas a sexo, que é o que muitos fazem...



    Considero meus pais conservadores, eles costumam disfarçar, mas demonstram preconceitos através de piadas racistas, machistas ou homofóbicas (meu pai, em especial). Mas fico feliz que ambos acharam o Marcelo Dourado um troglodita mal-educado e não entendiam porque o povo votava nele.

    ResponderExcluir
  41. Luca Alemar,

    Mas nesse exemplo, provavelmente ao invés de bater com uma lâmpada, o cara teria dado um tiro (ele também teria porte de arma), e sem a vítima ter chance de revidar. Acho pior ainda.

    Por mim, porte de arma para civis só em casos especiais em que for provado que é necessário. Não acho que o ser humano tenha bom-senso suficiente para andar armado. O que são motivos legítimos para alguém se achar no direito de matar, são imbecis para outro.

    ResponderExcluir
  42. O pior dessas discussões é que sempre transformam homofobia em "gayfobia". Nesse processo, as lésbicas são sempre excluídas, afinal, mulher não tem sexualidade mesmo, a gente faz sexo só para agradar os homens, logo, não existem mulheres que fazem sexo com outras mulheres! É preciso chamar atenção para o fato de que o preconceito que a mulher homossexual sofre é muito diferente daquele vivenciado pelos homens da mesma orientação sexual, mas só esses últimos chamam atenção (ok, quase nenhuma atenção, mas eh melhor do que nada, como ocorre com as lésbicas). Esses ataques que temos visto e os próprios comentários do blog focam muito mais na "gayfobia" do que na homofobia como um todo...

    ResponderExcluir
  43. Erika, o preconceito entre gays e lésbicas é bem diferente porque de certa forma o lesbianismo é aceito pelos homens. É excitante para o homem hétero ver duas mulheres transando. Mas isso também se restringe às lésbicas "femininas" ou às bissexuais. É só ver que existe uma indústria pornográfica de filmes lésbicos que seu mercado alvo estão longe de ser as lésbicas. E o homem hétero, que é quem tem mais voz nas sociedades, não se sente "ameaçado" pelas lésbicas. Mas tudo isso também não significa que a vida delas seja um mar de rosas. É tão dura e cheia de obstáculos quanto a de qualquer homossexual.

    ResponderExcluir
  44. Lola, seu blogue tem um grande alcance e influencia muita gente (eu inclusive). Portanto, gostaria de fazer uma crítica construtiva. As imagens e fotos utilizadas no seus posts normalmente são incluídas sem referências que indiquem onde foram obtidas e sem créditos para os fotógrafos. Aproveito e deixo aqui a dica de um artigo que sugere Como ilustrar seus artigos de blog com fotos gratuitas.

    ResponderExcluir
  45. Amanda, falo isso com base nos comentários do outro tópico sobre homofobia.

    Vitor, você pode ver meus argumentos também no outro tópico sobre homofobia, não estou dizendo que as pessoas normais não fazem, mas não a tarde numa passeata que já chama atenção por si só e na frente das crianças.

    Lucas, concordo, aqui eu sou o anormal, sou o único diferente, a minoria, a vítima.

    O que nós, GAYS, HOMOSSEXUAIS ou qualquer outra denominação que você queira dar, queremos é ser aceitos na sociedade e ter os mesmos direitos de conviver como um casal hétero: mãos dadas, carinho, selinho, até mesmo porque não há necessidade de agarramento em público (isso é feio para qualquer casal).

    Mandou bem nesse trecho Lucas, é disso que estou falando. (Não estou sendo irônico, se lerem tudo que postei até agora irão ver isso).

    Mas sobre você citar que o Marcelo Dourado nunca vai ser gente boa só por causa disso é ruim, eu sou igual a ele e me considero uma pessoa muito boa. Não que eu seja a pessoa mais amável do mundo, mas dentro do possível estou sempre ajudando as pessoas e foi por isso mesmo que citei aquelas qualidades nele, porque eu me identifico com ele e por um "pequeno" motivo vocês me pregariam na cruz.

    Valeu Lucas, Beijos pra você também.

    Guilherme, veja também no outro tópico por favor.

    Rafael, esse discurso seu é batidão, é a mesma coisa que falar que eu não gosto de maconha, mas no fundo eu sou maconheiro, ou você é gay mas no fundo gosta de mulheres.

    Erikae Vitor, concordo, eu faria sexo com lésbicas sem problemas, mas em um ambiente fechado na minha privacidade.

    ResponderExcluir
  46. O número mais discado do meu celular não é o 190,como sugeriu alguém aí em cima, porque este número simplesmente não atende.

    O que a L Archila disse é verdade:
    Nem sempre identificamos quando um casal é de um maior com um menor.

    Sim, deve ter um monte por aí que não dão na pinta.

    Por isso não tem mais gente ligando.

    Sobre experimentar, que a L Archila falou, isso eu não concordo.

    Uma menor de idade que experimente com alguém da idade dela, e não com alguém de 43 anos.

    A culpa não é da menor de idade, mas do maior, que é safado pedófilo.

    AHhh, mais o rapaz não tinha 43, tinha 18. Não importa, já é maior, tanto quanto alguém de 70 anos.

    Alguém aqui chamaria a polícia ao ver uma jovem de 13 anos beijando um senhor de 40?

    Se não, há algo de muito errado com a sociedade, da mesma forma que há algo de errado quando se vê um homem espancando uma mulher e ninguém chama a polícia.

    Em ambos os casos trata-se de uma violência e a parte mais fraca é a mulher ou a menor de idade, que devem ser protegidas.

    A vontade da menor não conta. Ela é manipulável.

    Pense em alguém de sua família, alguém de 13 anos que aparece com um namorado de 40.

    O de 40 é o sem noção, assim como o de 18, que deveria se conscientizar que não é mais adolescente e que deveria começar a ter outra cabeça.

    ResponderExcluir
  47. Bom, eu acho que aí entra o bom senso, né... uma coisa é um de 13 com outro de 18, 20... outra com um de 40. E outra, ainda, um casal onde um tenha 17 e outro 30 e poucos. Enfim, bom senso, sempre.

    ResponderExcluir
  48. Chavão, não,

    você não deixou claro porque é homofóbico.

    E eu nunca vi casal homossexual fazendo sexo no meio da rua.

    E se o único motivo para você ser homofóbico é que vc viu 2 gays transando, isso que vc está fazendo é uma generalização.


    Amer H.

    A suástica não é simbolo oriental.

    A suástica forma um losango com as pontas viradas para a direita e representa o NAZISMO.

    O símbolo oriental forma um quadrado e as pontas são viradas para a ESQUERDA.

    Logo, o Dourado não estava pondo um símbolo oriental por ser um praticante de luta.

    Ele pos um símbolo nazista porque é homofóbico e não respeita as minorias.

    Como os dois são muito parecidos, é comum a confusão.

    ResponderExcluir
  49. Ainda sobre a suástica:

    O símbolo HOPI,como o dos astecas, do ceilão, e outras, significam "boa sorte" e são todas voltadas para a esquerda.

    ResponderExcluir
  50. Mauricio, veja na foto: http://ego.globo.com/Gente/Noticias/0,,MUL1452329-9798,00-MARCELO+DOURADO+TEM+SUASTICA+INVERTIDA+TATUADA+NO+BRACO.html

    A tatuagem dele é virada para a esquerda, senhor preconceituoso.

    ResponderExcluir
  51. Linda,

    realmente você deve respeitar a opinião dos outros, mas isso de forma alguma significa que você deve ficar quieta.

    Se eles têm direito de falar, tem também de ouvir, e retrucar e falar justamente contra o que eles dizem não é desrespeitar a liberdade deles, é respeitar a sua de dizer, tanto quanto eles, o que pensa.

    ResponderExcluir
  52. "E se o único motivo para você ser homofóbico é que vc viu 2 gays transando, isso que vc está fazendo é uma generalização."

    Na verdade isso não é uma generalização, já que gays transam, assim como héteros.

    Mas enfim, Chavão, quanto à passeata é uma forma que eles tem pra chamar atenção pra causa deles. Se isso te incomoda tanto atravessa a rua, vai pra sua casa, sei lá, vai viver a sua vida!
    Não sei como uma coisa que não tem nada a ver com você pode incomodar tanto.

    ResponderExcluir
  53. Sempre que surge algum debate sobre preconceitos, pode ter certeza de que o preconceituoso, o homofóbico, o machista, o racista, dirá que o não-preconceituoso é intolerante, radical e tudo mais por não aceitar a "opinião" alheia.

    Tem que entender que certas coisas não se pode aceitar. Não se mede ninguém por orientação sexual, cor, gênero. Não há normalidade e anormalidade na orientação sexual, apenas diferenças.

    E para mim, radical é quem acredita que viver em harmonia com homossexuais, com os mesmos direitos dos heteros é colocar em risco o desenvolvimento da espécie. Como se todos fossem "virar" gays. Qual é o problema de os gays se beijarem na rua? Não é contagioso. Não se preocupe.

    E outra. Fazer sexo no meio da rua. Você já viu mais casais homo ou hetero fazendo isso, ou quase isso?

    Se eu fosse gay, iria chamar meu companheiro, os casais homo conhecidos e iria namorar nas praças, em frente as delegacias, em frente as igrejas e todo o lugar que contivesse qualquer indício homofóbico. Iria trasgredir mesmo. Não sei porque a ABGLT ainda não chamou esse movimento.

    ResponderExcluir
  54. Mas é o que eu faço Larissa, eu sigo meu caminho e vou para casa.

    Tem alguns comentários nesse blog que fazem completo sentido, pessoas gays também são gente, e pessoas gays com educação podem viver bem na sociedade como pessoas normais.

    Mas tem uns comentários que só reforçam o desgosto da população em relação a vocês.

    ResponderExcluir
  55. Luca Alemar,

    O projeto de lei 122 pode não prever excludente de ilicitude por atos obcenos em público, mas não vejo a polícia ou o conselho tutelar invadindo o carnaval carioca e prendendo todo mundo.

    Logo, mesmo não havendo exclusão de ilicitude, existe TOLERÂNCIA das autoridades em relação a esta Lei para determinados eventos, como o carnaval e a parada gay.

    E sobre sexo em público, esta é uma das taras de alguns casais, tanto homo quanto hetero.

    E sim, as duas são reprováveis.

    E o LUCAS VASCONCELOS, disse a mesma coisa que eu no outro tópico:

    Um casal dando o beijo desentupidor de pia é feio para qualquer um e incomoda. Vai pro motel.

    ResponderExcluir
  56. o que mais ouço falar são frases do tipo 'quer ser gay seja, mas precisa usar roupa de mulher/andar rebolando/beijar na frente dos outros?'

    Tipo.. ã? pq não pode? e se ele(a) quiser? vai deixar de ser feliz só porque a visão não te agrada?

    ResponderExcluir
  57. Chavão,

    eu não vou acessar o link para não dar IBOPE para nada relacionado ao Marcelo Dourado, mas se você fala, eu acredito. Se a cruz dele é invertida, não é a suástica, mas ele mesmo disse em várias situações que tratava-se sa suástica, logo, ele iniciou a confusão. Porque ele não disse que NÃO era a suástica? Bem isso é com ele e a consciência dele e se fui preconceituoso em relação a tatuagem sem nunca nem tê-la visto, peço desculpas. Lógico que mesmo assim, mantenho a posição de que ele é um preconceituoso, pois isso ele deu a entender em várias ocasiões.

    L Archila,

    Você disse tudo quando falou em bom senso.

    O seu diz que quando a diferença é mínima, não tem tanto problema.

    Bem, eu penso diferente.

    Eu relativizo também: uma de 17 com um de 18 ou 19, não vejo problema.

    Mas uma de 13 com um de 18?

    O de 18 é um predador.

    Aliás, os homens, quanto mais machistas, mais predadores se acham e a de 13 tem todo o direito de querer experimentar, mas o de 18 não pode se aproveitar disso. E o de 18 já é um adulto.
    Fico com o que a Priscila Sganzerla disse no outro tópico. Ela pode ter o corpo preparado, mas não o emocional.

    Até entendo que o bom senso deve pautar as nossas opiniões, mas no caso de uma de 13 com um de 18... meu bom senso está me dizendo que tem alguma coisa errada aí.

    ResponderExcluir
  58. Chavão, ainda não encontrei um argumento seu consistente que justifique sua visão, desculpe. Me dê um argumento *científico* que justifique a discriminação/preconceito contra homosexuais, e por científico quero dizer incontestável e reprodutível, uma experiência que só você teve numa determinada ocasião ou o fato de você achar gays extravagantes demais não entram nesta categoria. É óbvio que fazer sexo no meio da rua é totalmente nonsense, mas nesse caso basta chamar a polícia, seja um casal homo, hétero, whatever... a lei está aí para impedir estes comportamentos.

    E pensando melhor no assunto cheguei à conclusão de que seria boa a aprovação da lei da homofobia, mas na verdade esta lei (e muitas outras similares) não estão fazendo nada mais do que "amordaçar" os preconceituosos, que na prática continuarão sendo preconceituosos, apenas mais discretos (como ocorre com o preconceito racial). A melhor solução a longo prazo seria a boa educação nesse tipo de assunto, que infelizmente falta no nosso país (e em muitos outros).

    Mauricio, entendo sua visão sobre a questão da idade, mas quando vejo esse lance de maioridade (tanto para ser preso quanto pra qualquer outra coisa) sempre acho algo muito bitolado e inconsistente. Acho um absurdo por exemplo um jovem de 17 anos e 6 meses não poder entrar num cinema pra ver um filme de terror só porque "é DE MENOR". No caso do namoro, creio que deveria haver uma averiguação caso a caso, pois dependendo da maturidade de ambos os envolvidos é sim possível que seja um namorinho de adolescentes, mas existe sim a possibilidade daquele "de maior" estar se aproveitando do outro, só acho ridículo dizer que um cara é "pedófilo safado criminoso blablabla" só por causa de um número (18), a idade da pessoa é muito mais que apenas um número.

    ResponderExcluir
  59. Pessoal, não vamos demonizar o pobre do pedófilo, coitado.
    Eu mesmo, esses dias descobri que sou um e não vejo nada de mal nisso, pelo contrário.
    Geralmente os pedófilos são boa gente.
    Não os pedófilos segundo os sexólogos, claro..
    Mas estes são apenas doentes que precisam de tratamento. Não merecem o ódio da população.

    Sobre ligar para o 190, nem percam seu tempo, liguem para o DISQUE 100.

    ResponderExcluir
  60. Ih, gente, quando eu tinha 13 eu tinha um namorado de 18 e nunca fui forçada a nada. Não fiquei traumatizada, nem nada demais.
    Acho que vai de cada caso, e da educação das pessoas em questão. Tanto do menor pra saber se respeitar e se impor, e do maior pra saber respeitar as escolhas de cada um.
    Generalizar nunca é bacana.

    ResponderExcluir
  61. Guilherme Rambo,

    se os pais da criança não se importam com o "namorico" de uma criança com 13 e um adulto de 18...

    Ainda assim, acho complicado.

    Isso porque nem todo pai e mãe estão preocupados em proteger os filhos.

    Mas se os pais que tenham o bom senso que a Archila disse acharem que tudo bem... Os responsáveis dela, que decidem por ela até ela ser maior, se conhecem o rapaz e acham que tudo bem, isso é com eles.

    Mesmo assim, se alguém ligar, ele vai para a cadeia, não importando que mesmo os pais sejam a favor...

    Só acho estranho um de 18 se interessar por uma de 13, visto que ela não teria nada a oferecer a não ser que ela seja EXTREMAMENTE MADURA para a idade dela e ele seja UM CRIANÇÃO, pois senão, o de 18 quer "namorar" o corpo da garota, pois compatibilidade...

    O de 18 estará na faculdade, dirige, não tem que dar satisfação, enfim, é um adulto, e a de 13 ainda tem que pedir permissão para os pais e tem que dormir cedo.

    Entende onde quero chegar?

    O que uma de 13 tem a oferecer a um de 18 que não a sua inocência?

    O que um de 18 vê em uma de 13 que não o mesmo que um de 40 veria?

    ResponderExcluir
  62. Larissa,

    "Tanto do menor pra saber se respeitar e se impor, e do maior pra saber respeitar as escolhas de cada um."

    Parabéns que você era uma menor que sabia se impor.

    Você pode dizer que é regra as meninas de 13 saberem isso. Por favor, não se use como parâmetro.
    Você é excessão.


    Eu não generalizei, a pesar de que pode parecer isso.

    Só digo que devemos nos basear pela regra e não pela excessão.

    E facilmente podemos induzir uma criança de 13 a achar que ela está fazendo exatamente o que ela quer, quando a manipulamos para tanto.

    ResponderExcluir
  63. Eu vi um vídeo de um padre de 78 que confessou que beijou uma menina adolescente.
    Pela voz dela, ela tinha entre 12 e 15 anos.
    Os mais velhos podem manipular. A menina achava que estava fazendo o que queria, mas o padre queria muito mais.

    Link aqui, com a gravação da voz do padre e da menina.

    ResponderExcluir
  64. "O que uma de 13 tem a oferecer a um de 18 que não a sua inocência?

    O que um de 18 vê em uma de 13 que não o mesmo que um de 40 veria?"
    Entendi melhor seu ponto, mas vejo que o mais importante nesse caso não é a maturidade do de 13, mas sim do de 18. Se o de 18 for imaturo para a idade (e isso é muito comum, eu conheço e tenho até amigos de 18 anos que não daria 15 pela maturidade) provavelmente se indentificará mais com o de 13, talvez a relação nem envolva sexo (TALVEZ), mas como disse isso deve ser visto caso a caso. E concordo com você: se os pais são contra, não tem conversa, mas também cabe a eles ficar de olho e fazer com que o de 13 entenda o porquê de estar sendo impedido, isso sim seria muito saudável.

    ResponderExcluir
  65. Como o papo foi parar em pedofilia?

    O assunto é homofobia.

    E o som do padre com a criança está horrível, alguém pode botar legenda?

    Eu estou em dúvoda sobre uma coisa:
    tanto a lei do racismo quanto a da homofobia prevê que será crime xingar? Fazer piadas? etc?


    Pelo que eu soube, e pelo jeito eu soube errado, o crime se dá quando se nega à alguém algo por ele ser de determinada cor ou gay.

    Tipo: tal raça não entra em meu estabelecimento, tal raça eu não contrato, tal raça aqui é mal tratada, etc.

    Acho que a lei não preve prisão para quem xinga ou ofende outro na rua.

    Alguém aqui sabe como é o texto da lei?

    ResponderExcluir
  66. Acho complicado estas barreiras estáticas de idade para realizar um debate que é bem subjetivo. Com 13 anos, hoje, o corpo mudou, a cabeça, as vezes sim, as vezes não.

    Sei também que é impossível prever uma lei para cada um e cada uma. Este de 13 tem cabeça e pode, esta não, etc. Depende muito de cada realidade. Tem meninas de 13 anos que possuem total condições de namorar.

    E quanto ao rapaz de 18 estar namorando o corpo da garota, qual o prblema de ela também namorar o corpo do garotão de 18?

    Não precisa ser até que a morte os separe. Rolo, caso, namorico, sexo.

    O complicado é que cada caso é um caso, ficando difícil regular legalmente um marco que seja 100% justo. Pois dependerá exclusivamente da estrutura psicológica de quem tem 13.

    ResponderExcluir
  67. Mauricio, eu creio que a lei seja apenas em casos de DISCRIMINAÇÃO mesmo, quando se nega algum direito à pessoa apenas pelo fato dela pertencer a determinado grupo. Mas como disse pra mim a lei não resolve nada, pois o preconceito não deixa de existir só porque tem uma lei que protege, na minha opinião ele fica ainda pior: vira um preconceito "invisível", mas doloroso.

    ResponderExcluir
  68. Guilherme Rambo,

    É o bom e velho bom senso que deve opinar.

    Mas mesmo neste caso, do de 18 imaturo.

    Ele pode até se identificar mais com a de 13 visto que ele não tem nada na cabeça.

    Mas será assim sempre?

    Não acho que 13 anos seja idade para fazer sexo, mas eu sou antiquado.

    Sei que as meninhas de 13 hoje em dia fazem tudo.
    Mas os meninhos de 13 fazem?

    Se não, com quem elas estão descobrindo a sexualidade?

    Esta a questão.

    Tem muito marmanjo por aí se aproveitando, e me desculpem os mais liberais, mas o Estado tem que proteger os menores.

    Sei que 18 é só um número, e foi decidido 18 por um motivo.

    Mas como você disse, tudo deve ser analisado caso a caso, e ouso dizer que cautela nunca é demais para analisar casos assim.

    ResponderExcluir
  69. Ah, meu amigo Guilherme (posso te chamar de amigo?), uma adolescente de 13 aninhos entender porque a liberdade dela está sendo cerceada pelos pais quadrados e caretões...
    Espero que quando a minha chegar aos 13 ela tenha este discernimento. Algumas vezes, a proibição sistemática só piora as coisas.
    Que eu e minha mulher tenhamos muita sabedoria nesta época.

    ResponderExcluir
  70. gente sério...se fosse um casal hétero ninguém se importaria com a "maturidade do rapaz de 18 ou da menina de 13", mas como são dois HOMENS aí a discussão vai enveredar para vários lados, a idade, a maturidade, se há sexo, se há consentimento dos pais,...mas é tudo blablabla!
    o Brasil, infelizmente, é um país com uma cultura machista, racista e homfóbica fortíssima.
    se assim não fosse, o cartão postal do rio não seria duas bundas na areia, ou o amor entre dois adolescentes (porque 18 anos pode ser considerado "maior de idade legalmente", mas ainda é adolescente sim!) do mesmo sexo não seria condenado, ou um jovem agredir outro com uma lâmpada fluorescente não seria justificável porque o agredido é homossexual e "cantou" o outro.
    lola, amey o texto e concordo 1.000.000.000.000% com você.

    Beijocas

    ResponderExcluir
  71. Estão vendo como vocês não podem ser levados a sério? Vocês são pedófilos também. E os que não forem, apoiam tal feito.

    ResponderExcluir
  72. Complicado mesmo viu amigo Filodox (pode me chamar de amigo sim ^^), mas creio que seja melhor dizer "um dia você vai entender" do que "porque sou sua mãe/seu pai e eu mando!", porque este tipo de pensamento JAMAIS deve estar impresso na mente de alguém (o pensamento do "porque sim!").

    Chavão, parabéns! Seu comentário é típico: não tem mais argumentos, parte pra ofensiva, comportamento bastante previsível... É como jogar xadrez com um pombo, ele vai voar por cima das pessas, embaralhar tudo, cagar no tabuleiro e sair voando achando que ganhou o jogo.

    ResponderExcluir
  73. Que é isso, Chavão? Isso foi porque eu comentei que sou pedófilo?

    Dá uma clicadinha no link que você vai entender porque eu disse que eu era.

    Pedofilia não é crime não.

    Dá uma clicadinha, vai?

    ResponderExcluir
  74. E se fosse uma menina de 18 com um cara de 13?

    E pedofilia não é crime, não? OI?

    ResponderExcluir
  75. Guilherme Rambo, mas estou mentindo? Vocês apoiam a putaria no meio da rua, agora estão dizendo que são a favor de putaria com crianças também.

    Ok, eu que sou o errado, sou o cara hetero, que não pratica putaria no meio da rua, que não faço sexo com crianças.

    ResponderExcluir
  76. Quem disse que apóia a putaria no meio da rua? Eu mesmo comentei que existe LEI para impedir que QUALQUER CASAL/PESSOA faça sexo no meio da rua, você usa o que nós falamos e distorce para evitar o fato de que não tem argumentos para seu preconceito, pois mesmo que nós fossemos pedófilos e apoiássemos a putaria, no que isso favorece sua posição preconceituosa? MESMO QUE TODOS AQUI fossem homosexuais (não é o caso), apoiassem a pedofilia e putaria, seu argumento permaneceria circular, pois uma amostragem tão pequena não justifica o preconceito contra um grupo muito grande de pessoas.

    ResponderExcluir
  77. Lolinha,
    òtimo post, e ótimos comentários, pegando fogo como sempre.
    Lendo os comentários me toquei de como existe gente grosseira no mundo.
    E de que o pensamento faz curva dentro da cabeça da pessoa, e a gente que tá de fora não consegue entender como foi que o cara chegou a essa conclusão. Não gosta de gays porque é contra gente transando no meio da rua? WTF?
    O que eu mais vejo nas pessoas que eu convivo é aquele jeitinho brasileiro de fazer piadinha com tudo- não sou homofóbico, mas conhece aquela piada do viadinho que...
    Isso me tira do sério! Sou aquela chata que fica puta na mesa do bar e não deixa ninguém terminar a piada. Não tenho paciência nenhuma pra isso!
    Com relação aos ataques da Paulista, a Carta Capital mostrou a origem familiar do rapaz que foi filmado quebrando a lâmpada na pessoa que só andava pela rua. Ele é neto de um grande capo da máfia siciliana. O pai dele mudou de identidade e está escondido no Brasil. Existe pedido de extradição do governo da Itália. Tutti buona gente.

    ResponderExcluir
  78. Rê,

    eu tenho a mais absoluta certeza de que a polícia foi chamada porque eram dois homens.

    Rê,

    O que motivou terem ligado para a polícia foi a HOMOFOBIA.

    Ninguém contesta isso.

    Claro que foi homofobia.


    Eu queria ver a cara de quem ligou quando fosse constatado que tratavam-se de dois menores, por exemplo.

    Mas não era, essa a questão.

    Acho errado a homofobia.

    Mas acho mais errado adultos se aproveitando de crianças.

    E quem determina os limites?

    Tudo bem, então, casal 13/18.

    E casal 12/18, tudo bem também?

    e 11/18?

    e 10/18?

    Onde está o limite?

    É impossível encontrar uma criança de 10 com mentalidade adulta? Pode ser raro, mas é impossível?

    Uma criança de 10 com mentalidade amadurecida pode sem problemas experimentar o sexo com alguém de 18?

    Ou o critério não é a mente, mas o corpo?

    O corpo desenvolvido significa que tudo bem ainda que o preparo emocional não tenha acompanhado o preparo físico?

    Ou o critério são as duas coisas: físico e emocional?

    Tem umas crianças que são modelos e você jura que são adultas... O corpo se desenvolveu.

    Entende onde quero chegar?

    Não dá para ter um critério 100% justo, por isso que devemos achar um critério "mais justo" possível e seguí-lo.

    E POR TRÁS DAS NOTÍCIAS, só não acho que dependa exclusivamente da de 13. Acho que o de 18 deve ser analizado também...

    Torno a repetir, o que o cara de 18 pode querer, se ele não tem um distúrbio emocional.

    No link do macaco para sobre as cronofilias.

    E se ele tem um distúrbio?

    Acho que a discussão é séria demais para nos basearmos em nossos conceitos e preconceitos pessoais (e me incluo nessa).

    Não temos elementos para julgar, uma vez que não somos psicólogos, sexólogos, e etc, entende.

    E por enquanto, o debate vai se pautando em nossos achismos pessoais.

    Tudo bem, esta é a proposta do blog. Ninguém aqui está fazendo leis ou escrevendo um tratado.

    ResponderExcluir
  79. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  80. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  81. Larisa,

    Uma mulher de 18 com uma criança de 13 também é condenável.

    Quem diz que não é porque é machista e se orgulha pelo filho ser garanhão, e não se preocupa com o desenvolvimento emocional do filho.

    ResponderExcluir
  82. Oi, Sammy,

    Gostei muito do que você escreveu no último post.
    Conversando a gente vai pondo em xeque os nossos paradigmas, não é mesmo?
    Agora permita-me descordar do penúltimo post, quanto à palavra "presidenta".
    A palavra presidente não é masculina.
    Não existe presidento. Logo é besteira falar em presidenta. As pessoas ligam a palavra presidente devido aos presidentes serem sempre homens, mas presidente não é uma palavra masculina.
    Diferente de deputado, pois o certo seria senhor deputado e senhora deputado.
    Machismo na língua?
    Não vamos nos apressar em dizer que sim, pois um homem que toque piano, não é pianisto, é pianista. Um despostista não é um atleto, é um atleta. Quem segue o Espiritismo não é espírito, é espirita.
    Cobra é uma palavra feminina, mas o macho da cobra não é cobro, é cobra macho.
    Não podemos nos adiantar e dizer que a língua é machista porque ela pode também ser feminista.
    Aliás, para a linguística, as palavras são femininas. Quando se põe uma palavra no masculino, considera-se que ela foi flexionada, sabia disto?
    Acho que é militância demais ver machismo em tudo, apesar de eu ser contra o machismo.
    Tem já tanta coisa para a gente mudar... Coisas que afetam de verdade a vida das pessoas, e vamos encrencar com o machismo das palavras, do idioma, se nem está provado que o idioma é machista?

    Meu anjo e meu amor são termos masculinos mas que serve para ambos os sexos, não são machistas por isso.
    Sei que o idioma reflete a cultura e formação da sociedade, mas não acho que deva-se mexer no idioma por causa disso, por palavras que sejam exclusivamente masculina, porque existe também as exclusivamente femininas.
    Se fosse encrencar com "todos" se referindo a um grupo com homens e mulheres, tudo bem.
    Porque é "todos" e não "todas"?

    Neste ponto o inglês é mais universalista, pois raramente ele define o sexo.
    Isso quer dizer que os de língua inglesa são menos machistas que nós?

    ResponderExcluir
  83. Acredito que o problema da linguagem, além dos vícios machistas (10 mulheres e 1 homem = todOS), são também os termos preconceituosos. Como a Lola falou no post, os agressores com a lâmpada, sugerindo de que a linguagem diária de viados, imorais, pedófilos, sub-humanos, escória, destinado aos gays tenha influencia no seu comportamento agressivo.
    E para negros, mulheres e qualquer oprimido existem as palavras que se tornaram cotidianas e passam até despercebidas, mas são o reforço diário do preconceito e do status quo.

    ResponderExcluir
  84. NAO, Chavao, voce NAO deu uma razao justificavel para nao gostar de gays. Alias, de onde voce tirou que 50% do Brasil e homofobico?

    Ah, meu teclado ta sem acento

    ResponderExcluir
  85. Li o resto dos comentarios agora.

    Poxa, Chavao, entao eu nao sou o unico hetero que nao faz putaria no meio da rua nesse topico. Somos ao menos 2! Que bom!

    Mas... quem e' que disse que gays defendem o direito de fazer "putaria" no meio da rua? Ou mesmo que so eles a praticam? Vai em qualquer pracinha cheia de adolescentes e voce vai ver como a maioria dos "praticantes de 'putaria'" sao heteros!

    ResponderExcluir
  86. claro chavão, eu como lésbica SEMPRE sonhei em transar com homens héteros tão bacanas como vc!!hahahaha
    só rindo mesmo viu!!

    o pior é que é exatamente isso que acontece. enqto vc está na rua, no bar, no metrô com a sua namorada e vc é um "alvo" para os homens ok, sem problemas(para eles claro) eles vão te abordar, falar coisas lindas como "falta alguma coisa aí no meio", "posso me juntar a vcs", "só tá faltando eu aí no meio p/ coisa ficar boa" e todas as frases possíveis desse tipo.
    e qdo vc responde, por já estar de saco cheio, vc se torna automaticamente "sua sapatão vagabunda, mal comida, vc tá é precisando de um macho que te coma direito", claro, pq são lésbicas as mulheres mal comidas que nunca tiverem aquele ser maravilhoso em suas camas!!

    já passei por muitas situações desagradáveis, constrangedoras e tristes, as pessoas tendem a achar que a vida das lésbicas é mais fácil, que ok, pq no fundo nós só estamos esperando o homem dos nosso sonhos, que saiba nos pegar de jeito e qdo isso acontecer tudo mudará em nossas vidas(minha família acha isso até hj)
    e enqto eu "espero", já fui xingada, já fui abordada de forma assustadora pela polícia, por homens na rua, na balada, na faculdade e aí além do medo de estupro que toda mulher tem em algumas situações o meu é em dobro, pq no meu caso o estupro seria p/ me "corrigir", ninguém mandou eu achar que gosto de mulher!
    acho válido falarmos sobre homofobia, mas a sofrida pelas lésbicas nunca é mostrada. talvez pq além de mulheres, resolvemos gostar de outras mulheres. se uma mulher sozinha na rua já não merece respeito, imagine duas!

    ResponderExcluir
  87. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  88. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  89. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  90. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  91. Mano, seus estudantes são BURROS, né? HAHAHAHAHA, ok, ok, desculpa, eu sei que é tudo parte de um problema maior, mas não consegui resistir. Tu leciona aonde? Só por curiosidade mesmo, hahaha, não vou sair por aí achando que todo mundo do lugar é preconceituoso, juro.

    Enfim, adoro seus textos, Lola, apesar de não comentar com freqüência. Esse negócio de que "não somos homofóbicos" precisa acabar, e rápido. Acho que foi até você que disse que o lado bom dessa história é que homofóbico já virou um insulto, uma coisa ruim, não é politicamente correto, mas o lado ruim é mais assustador: Se essas pessoas continuarem se safando acreditando que não são preconceituosas, não chegaremos a lugar nenhum.

    Mas vim comentar mesmo apenas para dar o toque. Eu sei que tu foi bem intencionada, e é um engano comum, mas reforçando o que a Júlia disse lá embaixo: Transsexual e travestis não são a mesma coisa. Um(a) travesti (tem alguns que não se incomodam com o pronome masculino, pelo que eu vi, mas a maioria prefere o feminino) é uma pessoa, homem ou mulher, que gosta de se vestir e dar shows baseados nisso.

    Aliás, alguém falou aí que são só homens, mas não é verdade: Existe uma categoria chamada Drag King, também, que são mulheres que se vestem de homens para apresentarem shows semelhantes.

    Mas nem de longe todas essas pessoas desejam de fato fazer a operação/viver como o outro sexo. Como já foi dito, esses são os transgêneros, pessoas que nascem com disforia de gênero, ou seja, com a sensação de que estão no corpo errado. Agora, Lola, eu sei que você não falou por mal e não quero dar uma de sabe-tudo te corrigindo, mas seria uma boa se tu acrescentasse uma notinha no post ou em algum momento posterior corrigindo o engano, né? É que é uma coisa tão comum de errar, e tanta gente lê o seu blog... Seria bom passar a informação pra mais pessoas :) Só sugerindo! <3

    ResponderExcluir
  92. Maurício, pelo seu pensamento, se alguém tiver 17 anos e 364 dias de idade, e namorar alguém de 13, então esse sujeito não é pedófilo. Mas com 18 anos, com certeza?
    OLha, essa sua visão de independência absoluta com 18 anos é bem utópica. Coisa de adolescente de 13 anos imaginando que a vida vai ser mesmo diferente aos 18, quando na verdade não é. Dependem dos pais e tem que dar satisfação de tudo que fazem. E podem ter 35, se ainda morar com os pais, vai continuar tendo que dar satisfação. São raríssimos os que não independência nessa idade. Acredito sim que leis existem para ser obedecidas, mas nada é tão preto no branco quanto vc prega. Você não pode jamais comparar alguém de 18 com alguém de 40 ou 70. 18 anos é bem criança ainda. Uma pessoa de 18 e uma de 25 já são completamente diferentes, que dirá uma de 18 e outra de 40.

    ResponderExcluir
  93. Jéssica, eu concordo que o motivo de uma pessoa para matar outra possa ser relavante para ela e estúpido para todo o resto, o problema é que muita gente acha que homossexualismo é motivo suficiente para morrer assassinado. E mesmo sem porte de armas, mais de 180 pessoas são assassinadas só no Brasil, todos os anos, apenas por serem "diferentes" em suas orientações sexuais.

    Eu realmente acredito que a defesa pessoal é um valor muito importante. Se as pessoas estão morrendo, ao menos lhes garanta um meio de se defenderem.

    Sobre o caso do adolescente de 13 anos no cinema, isso acontece com heterosexuais também. Pesquisem um pouquinho de jurisprudência nos tribunais dos seus estados e encontrarão um sem número de condenações por estupro presumido, alguns casos tão absurdos que até a mãe da "vítima" depõe em defesa do réu e mesmo assim o rapaz é condenado.

    Claro que a probabilidade de um beijo gay incomodar tanto a ponto da polícia ser chamada é bem maior do que um beijo heterossexual causar este efeito, seja lá qual for a diferença de idade, só não acredito que o fato em questão não possa ser explicado puramente sob a ótica da homofobia.

    A questão do PL 122 e o carnaval, parada gay e afins, não se discute a tolerância social a certos "exageros". Moro em Belo Horizonte, uma capital conservadora de um estado mais consevador ainda e aqui as paradas gays são recheadas de beijos "desentupidor de pia" (emprestando a expressão de alguem ai em cima) e amassos pra lá de indiscretos. Mesmo assim, nunca ví ou ouvi falar de nenhuma reprimenda policial ou social relacionada a isso. As pessoas mais idosas costumam inclusive comparar a parada gay daqui com os carnavais de antigamente, que aconteciam nas ruas. É uma questão de contexto.

    Agora, ficar praticando determinados atos em público é feio, para qualquer sexo, idade, orientação sexual ou classe social. Ninguem tem nada a ver com o tesão de ninguem! Não consigo entender essa tara que umas pessoas tem em controlar o que as outras fazem com seus corpos...

    ResponderExcluir
  94. São todos homofóbicos, racistas, violentos, etc. Tudo velado na maior parte do tempo, claro (assim, o fato de não ser evidente, é só mais uma prova). Menos nós mesmos. Sempre. Claro. Só os outros, "eles". E ISSO não é preconceito, não.



    Deve se ter cuidado para não confundir o que as pessoas querem dizer com "espantalhos", caricaturas do que estão dizendo. Dizer que "não há racismo/homofobia/misoginia/etc", não significa que não há absolutamente racismo, que é tudo uma maravilha, todos de mãos dadas e cantando alegremente em perfeita comunhão. Isso é o espantalho, a caricatura do que está se dizendo.

    O que se quer dizer, quando se diz isso (se é que há quem diga exatamente todas essas assim, no mesmo "grau" de não existência), geralmente é que essas coisas não são tão significativas, e avançaram MUITO.

    Se pudéssemos trazer do passado e de outros lugares onde as coisas foram ou são realmente mais graves, pessoas como Rosa Parks, provavelmente se envergonhariam do "coitadismo" que os ativistas hoje em dia fazem, achando que tudo se deve a alguma forma de discriminação.

    Pois não é o caso, simplesmente não é. É realmente compreensível que se observe que há mais pobres negros e mulatos do que brancos (e não que a maioria dos pobres são negros e mulato, pois não são, a maioria são brancos e mulatos) e concluir que isso se dá por discriminação racial (ou sexual, em casos de disparidades na representação dos sexos). Mas não é tão simples assim. O que comumente é feito é geralmente simplesmente assumir essa resposta de discriminação pervasiva e quase onipresente, e ficar por isso mesmo, mas nunca testar a hipótese. Ou, melhor dizendo, "nunca" nos blogs e conversas de botequim ou discursos políticos que se beneficiam de pessoas que se sintam vítimas e carentes da proteção que eles oferecem.

    Se pesquisar na literatura, mesmo países bem mais racistas que o Brasil, como os EUA, não tem seus números explicados no grosso por racismo.

    Um exemplo para reflexão são coisas como os negros no basquete ou em outros esportes. Pela mesma lógica de ver uma disparidade e assumir discriminação, então teríamos que supor que os esportes são dominados muitas vezes por uma espécie de máfia racista dos negros, que os contrata preferencialmente. Afinal, "brancos não sabem enterrar". Mas acho que nesse caso, muitos estão mais prontamente aptos a perceber outras causas além de meramente discriminação racial. Embora também não seja incomum imaginar que se trata simplesmente de vantagens biológicas de um grupo sobre o outro, o que também é um erro simplista.

    CONTINUA...

    ResponderExcluir
  95. Eu não tenho nada contra dizer que há racismo, homofobia, etc, etc. Há mesmo, e são problemas seríssimos que tem que ser enfrentados. Eu não sou o único que conheço que tem perspectivas como as minhas, enxergando um exagero nos ativismos das minorias ou das mulheres, e que também não tem essa posição caricatural de só achar que os militantes são "comunistas que querem bagunçar a vida de quem está quieto".

    Os problemas são que de fato HÁ o uso político desse tipo de causa (assim como há ou pode haver até mesmo do racismo, principalmente nos EUA), por gente que exagera as coisas (o que é prejudicial para a adesão às causas, que podem parecer ridículas, e agressivas demais à quem não é realmente "inimigo"), e talvez mais grave ainda, na minha opinião, não é tanto esse uso político mas as lentes distorcidas que colocam nos olhos das pessoas, especialmnete das crianças, que são de grupos potencialmente vítimas de discriminação. Criam histórias de "bicho papão", de que todos os outros são maus, odeiam ele secretamente, e vão ferrar com ele quando puderem. Isso não é uma representação fiel da realidade, e não é uma perspectiva saudável para se crescer ou viver. Sentir um ódio que não existe pode não ser menos mau do que sentir o que existe.

    Uma vez ouvi uma palestra sobre discriminação racial. A palestrante disse, "as pessoas dizem que temos que 'get over', que as coisas não são mais como eram, tudo melhorou; mas não, nós temos que 'mourn' o sofrimento dos nossos antepassados".

    O que é isso além de sadomasoquismo? Por que uma criança negra que nasce hoje, e que tem a chance de não sofrer qualquer discriminação, ou de sofrer apenas tanto quanto sofreria uma pessoa gorda, baixinha ou nariguda, tem que ficar sofrendo se imaginando no lugar de um antepassado amarrado chicoteado por aqueles que os escravizaram?


    Novamente, não é que racismo/etc não exista. E que não tenha que ser feito mais para coibir ou punir o que ocorre. Apenas não são "todos, menos eu que escrevo e meus fiéis leitores", os únicos não-racistas/machistas/homofóbicos/etc. São minorias, diminuindo cada vez mais.

    Leiam Thomas Sowell, também literatura científica na área, e até mesmo "tiros em Columbine", do Michael Moore, que tem coisas pertinentes a isso -- apenas pensem se o que ele diz sobre a percepção exagerada da violência não pode valer também para esses casos específicos de violência e discriminação.

    ResponderExcluir
  96. As leis por enquanto são importantes para coibir abusos racistas e futuramente poderia estender para coibir a homofobia explicita. Lembro que nos anos 80 antes de sancionada a lei criminalizando o racismo era muito comum xingamentos racistas de desafetos negros em locais públicos como "macaco" e "urubu" e hoje isto é mais raro de se ouvir no Brasil salve casos onde não há testemunhas para delatar o inflator que atualmente costumam preferir fazer piadinhas e destilar preconceito em ambientes onde negros não estejam presentes. O racismo continua, mas pelo menos o cidadão negro (ou afrodecedente pra quem preferir) não é obrigado a ouvir desaforos mesmo que perceba o racismo do outro. Os gays também prefeririam não serem obrigados a ouvir certas coisas ofensivas dos homofóbicos.

    ResponderExcluir
  97. Chavão, ficou feio pro seu lado, hein? Não distorça as coisas. ONDE que alguém disse aqui ser a favor de "fazer putaria" no meio da rua? E de onde você tirou que os comentaristas apoiam a pedofilia? PQP, um dos temas cativos aqui no blog!

    O que criticamos aqui não é a condenação contra pedofilia, não é a crítica ao sexo em público... a nossa crítica é quando essas ações só são repudiadas quando são feitas por homossexuais! Deu pra entender?

    E de onde você tirou que queremos que homofóbicos "gostem" de gays? Nós queremos que os gays sejam respeitados como cidadãos e tenham os mesmo direitos que os héteros. PONTO. Qual é a grande dificuldade? Me diga você, tem algum problema nessa luta?

    Outra coisa, desde quando respeitar gays e aceitá-los é o mesmo que "convencer gays a gostarem sexualmente de mulheres"? Você troca as bolas. Se fosse por isso seria normal gay não gostar de mulher! (no sentido de não gostar de se relacionar, conversar, etc...) Você confunde fazer sexo, conviver, respeitar e se relacionar (amizade) quando fala isso.

    ResponderExcluir
  98. Andréia, foi em outro post, os comentários eram favoráveis a putaria explicita no meio da rua.

    Sobre pedofilia ficou claro nos comentários desse mesmo post.

    Eu acho que gays não podem ter o mesmos direitos em tudo, eles não podem adotar crianças, porque são pervertidos e pedófilos, não todos, mas aqui uma galera afirmou que é normal pedofilia, então nenhum juiz vai liberar para esse tipo de gente.

    Ah, em tempo, por que ficou feio para o meu lado?

    Dizer que eu não tenho argumentos? Eu tenho meus argumentos e já os falei, não vou ficar repetindo eles toda hora que me fazem a mesma pergunta. Agora a galera aqui cada um tem uma opinião, mas na hora de me confrontar vem com lero lero diferente.

    ResponderExcluir
  99. Ei Chavão.

    Vamos proibir heteros de adotar crianças tb.

    afinal eles são pedofilos e pervertidos, não todos, só a maioria dos abusadores presos e condenados são heteros, bem como os estupradores.

    ResponderExcluir
  100. Lord Anderson, definitivamente não é a maioria. Tentou jogar essa, mas não colou.

    ResponderExcluir
  101. Eu não tentei jogar cara.

    Eu trabalho com assistencia social na minha cidade.

    Ja atuei com o conselho tutelar e atendimento a familias.

    acompanho os relatorios de orgões que lidam com esses crime no estado e no pais.

    Sim ,a grande maioria dos abusos é feita em lares heteros, a imensa maioria dos homens que recorrem a prostituição infantil é hetero.

    Não sei que dados vc tem p/ concluir o contrario.

    ResponderExcluir
  102. É óbvio que é em lares heteros, gays não se casam e não tem filhos. Mas se for contabilizar o número de pessoas heteros no mundo e o número de caso de estupros é muito menor.

    Eu não conheço um gay casado, devo conhecer uns 3. E eles não tem filhos também.

    ResponderExcluir
  103. Chavão, gostaria de nos apresentar os dados de sua pesquisa que comprovam os fatos que expôs sobre o tópico da pedofilia?
    Me parece que você continua inventando dados para suportar seu preconceito infundado.
    Sua lógica é a mesma coisa que dizer "vamos proibir negros de adotarem crianças pois são pobres e mal educados".
    Pobre, mal educado, pervertido, pedófilo, são defeitos que QUALQUER GRUPO SOCIAL pode ter, e é o cúmulo privar o direito de um GRUPO INTEIRO porque uma porcentagem ÍNFIMA apresenta determinados defeitos. Se fosse o caso deveríamos proibir também a adoção para qualquer casal, pois qualquer casal pode ter um integrante pervertido e pedófilo.

    ResponderExcluir
  104. Guilherme, faça uma pergunta nova, essa eu já respondi.

    ResponderExcluir
  105. Gente, o chavão quer mesmo é ter um homem pra chamar de seu e fica ai de lero lero. Vá fundo rapaz! Vá ser feliz que essa vida é curta!!!!

    ResponderExcluir
  106. Mesmo? Foi quando você disse que "viu uma vez uns gays fazendo putaria"? Isso você considera o suficiente para embasar uma opinião contra um grupo dessa magnitude? Saia da sua caixa ;)

    ResponderExcluir
  107. Ô, Chavão, eu estava comentando e li os comentários do outro post. Ninguém tava dizendo que era a favor de putaria na rua, muito menos de pedofilia. Você tá distorcendo, mais que distorcendo está mentindo. Você fica saindo pela tangente. PROVE que alguém disse isso, porque não vi nada disso.

    Desde quando a maioria dos gays "são pedófilos e pervetidos"? De onde você tirou isso? Seu preconceito é ignorante. Você não tem dados, nem fatos pra sustentar isso.

    A maioria das vítimas de violência sexual são MENINAS que foram abusadas por HOMENS HÉTEROS. É burrice relacionar pedofilia à homossexualidade. Não tem nada a ver uma coisa com a outra.

    ResponderExcluir
  108. Outra coisa, numa discussão não se fica repetindo as mesmas palavras o tempo inteiro, nem dizendo pras pessoas relerem o que você escreveu. A gente apresenta fatos e raciocínios NOVOS para sustentar nossa opinião. Se você não consegue sustentar sua opinião a culpa não é nossa! Você fica dizendo "eu já disse o que penso" pra fugir da contestação e da necessidade de sustentar sua opinião com fatos.

    E eu disse que ficou feio pro seu lado proque você tá distorcendo completamente o que foi comentando no outro tópico. E nesse também. Um exemplo foi dizer que apoiamos pedofilia. Pra de dizer absurdo, cara.

    ResponderExcluir
  109. Pois é Andréia! Os comentários dele podem ser usados para demonstrar o que é preconceito, são a própria definição de preconceito: tirar conclusões baseadas em.... nada. Fica fugindo da discussão porque não tem argumentos suficientes para sustentar sua 'hipótese'.

    ResponderExcluir
  110. Pois é, ele tira as conclusões dele do nada, não explica PORQUE ele chegou a elas. E quando a gente pede pra esclarecer, ele diz: eu já disse, leiam de novo. E a discussão não segue adiante. Ele se recusa a discutir os argumentos. Ele diz: penso isso, ponto. Ou se concorda, ou se discorda. Não se pode discutir? Eu hein. Se não discutir as idéias, era bom comentar nos posts sobre homofobia do blog lá do Reinaldo Azevedo, lá todo mundo concorda.

    ResponderExcluir
  111. Primeiro...
    Vitor Ferreira...

    Eu vou tentar ser educada, mas o seu comentário foi estupidamente ofensivo...
    Acho que só um homem mesmo pra achar que a lesbofobia é mais light porque os homens heterossexuais sentem tesão por lésbicas! É o cúmulo do absurdo!! Olha só o que vc tá escrevendo, criatura, desde quando ser objeto de tesão de um grupo - o suficiente para existir filmes pornográficos com este tema - garante respeito???
    Aliás, não é desta forma, não é esta a desculpa - ó, o tesão incontrolável - que justifica a violência de forma geral contra a mulher?? Objeto de desejo e tudo mais?

    Ao contrário do que você diz, o medo do estupro, o terror psicológico que lésbicas sofrem é ainda maior do que o das outras mulheres (terror este que vocês, machinhos não conhecem, né)!

    O fato que diferencia a lesbofobia dos outros tipos de homofobia esta exatamente na ameaça que as lésbicas oferecem para uma sociedade tradicional, porque, além de porem em cheque todos os preconceitos que a existência dos GBTT em geral colocam, elas desafiam - sem querer - toda uma estrutura patriarcal que diz que a mulher existe em função de um homem, que mulher só ama e faz sexo pra agradar macho, que o negócio dela mesmo é parir, que depende emocionalmente do macho, que o sexo gira em torno do pênis e por aí vai...
    E exatamente por esfregar na cara da sociedade que isto tudo é balela que lésbica virou fetiche. "Lésbica é algo muito estranho pra estar viva e perambulando por aí, vamos inventar que a sexualidade dela não existe, que é apenas uma amizade e que, claro, quando ela achar um homem/transar com um, ela vai melhorar"...
    O que o fetiche faz? Transforma uma lésbica numa louca que sai com outras mulheres só pra chamar atenção de macho... E os desafia a tal ponto que eles as estupram pra provar a masculinidade deles, a superioridade masculina deles.

    Lola lembrou muito bem, os estupros corretivos que lésbicas sofrem.

    Aliás, estupro é algo engraçado, né? Só vira notícia em alguns casos e, mesmo assim, ainda periga da vítima virar culpada.

    Quando o estupro é contra lésbica, não tem nem risco de sair na televisão... Teve um caso horrível no... Onde era mesmo? Uns caras invadiram o apartamento de duas lésbicas, violentaram uma e mataram a outra. Eram conhecidos dela, claro.

    Não existe esse negócio desses machos heteros aceitarem o lesbianismo. Aliás, aceitam menos do que aceitam os gays homens - afinal, estes tem desejo sexual como todo homem e o sexo ainda gravita em torno do pênis. (Com relação às travestis, a coisa muda de figura, tanto que é bastante comum, também, a prática de estupros contra elas).

    ResponderExcluir
  112. ...francamente.
    Não sei porque ficar discutindo o óbvio que é 'toda pessoa tem uma formação diferente, uma cabeça diferente, um relacionamento entre uma menina de 13 e um cara de 18 pode ser ou não ruim'...

    Só que a gente Precisa estabelecer uma regra (ou não, isso pode ser discutível?) porque é fato que - Em Especial - Homens mais velhos saindo com Garotas mais jovens atraem de forma notável várias circunstâncias perniciosas pra essas garotas. Por exemplo, se compararmos casais de adolescentes com idades parecidas com casais em que as garotas adolescentes saem com homens em média mais velhos cinco anos que elas, as últimas estão muito mais propensas a: a) pegar DST´s, b) sofrem abuso sexual, c) engravidarem, d) largarem escola/faculdade ou irem mal nos estudos...

    Isso pra citar algumas coisinhas.

    Então, sinceramente, ficar aqui dizendo 'ah, mas tem casais que dão certo...'. É, ter até tem. Mas a regra é outra e se vamos fazer leis, não vamos pensar nas exceções.

    ResponderExcluir
  113. Agatha, leia de novo o comentário. Eu só disse que é uma forma diferente de preconceito. Em nenhum momento disse que é algo mais light ou que lesbicas têm mais respeito. Não procure chifre em cabeça de cavalo.

    ResponderExcluir
  114. Ótimo texto. É uma pena, porém saber que tais alunos sejam meus conterrâneos.

    ResponderExcluir
  115. Meu Deus...eu temo pelo futuro desse povo....Ao menos esse ódio e ignorância já fazem parte do "castigo" para essas pessoas injustas e preconceituosas...mas eu espero e acredito na lei do retorno....essas pessoas ainda pagarão por seus atos
    Texto maravilhoso, deveria ser publicado em revistas e jornais e ser distribuído para todos.

    ResponderExcluir
  116. É muuuuita loucura para uma cabeça só, né?

    Chavão,

    creio estar completamente distorcida a sua visão dos homossexuais. Você sempre apresenta argumentos, mas nenhum deles é consistente o suficiente, sendo todos rebatidos.

    Além disso, não adianta se fazer de vítima e vir dizer que é minoria e coisa e tal porque não adianta bancar o oprimido tá? Gays não tentam cercear o direito de héteros, que eu saiba é o oposto, na maioria das vezes.

    Além disso, você nunca ouviu falar que o ódio é muito próximo ao amor. Esse seu comportamento radical pode ser indício de uma coisa: pode ser que exista uma beeba em algum lugar aí, mas ela é repreendida justamente por você não se aceitar.

    Sai do armário, bee!

    Não gastarei mais minhas habilidades linguísticas para desmistificar esses argumentos infundados que você apresenta. Dou por findada a discussão.

    ResponderExcluir
  117. Um gay a cada 2 dias dá 180 no ano. Em média, são assassinados 46.000 brasileiros por ano.

    De maneira que os gays representam 0,4% do total de homicídios.

    Se os gays realmente são 10% da população, então, mesmo SEM homofobia, deveriam morrer no mínimo 4.600. Morrem 180.

    Não sei se o seu número de um a cada dois dias está certo, eu acho que não, acho que deve ser muito mais.

    O que eu sei é que, assim, sozinho, esse número não diz nada. E, se diz alguma coisa, é que morre menos gay do que hetero no Brasil.

    ResponderExcluir
  118. Caro Anônimo, 0 (zero) pessoas foram assassinadas ou vítimas de violência no Brasil pelo simples fato de serem heterossexuais. O número apresentado por Lola não se refere a homossexuais vítimas de violência comum, mas a homossexuais vítimas de violência pela mera circunstância de serem homossexuais.

    ResponderExcluir
  119. Desculpa, mas achei ridículo o fato de você explicar que existe homofobia no Brasil falando que todo dia morrem 2 gays. Minha filha, você sabe QUANTAS pessoas morrem por dia ? Do jeito que o Brasil do nada encheu de gays isso não é nada fora do comum. Outra coisa, sei que no Brasil existe homofobia, concordo com várias coisas que você disse como sendo homofobia como o caso do carinha do BBB. Mas não entendi o seu desprezo em relação à teoria do seu aluno. Achei realmente muito interessante e inteligente, totalmente plausível, o que ele disse faz todo sentido, você é quem está com a mente fechada. E daí que não existe o tal vírus ? A questão é que se existisse um vírus que matasse os homens, ele com certeza mataria os gays também. Homem é homem, mulher é mulher. Eu creio no plano original de Deus. Homem e Mulher, só essa combinação pode formar uma família ! Ah, do jeito que você critica as pessoas com opiniões diferentes como se fossem racistas, não vou dizer que homem e mulher formam uma família, mas mulher e homem formam uma família. (Como na primeira vez eu escrevi homem primeiro, você provavelmente me chamaria de machista).

    ResponderExcluir
  120. Meu filho, por favor, me diga: quantos homens héteros são mortos POR SER HÉTERO? É disso que estamos falando. Mais de 90% das vítimas de assassinatos (incluindo aí acidentes de trânsito) são homens. Quase todos os assassinos nesses crimes são homens também. Eles são mortos por viverem em grandes centros urbanos, por se envolverem no tráfico de drogas, por assaltarem, por dirigirem mal e de forma prepotente, entre outros motivos. Não estamos falando de um gay que entra no tráfico de drogas e aí é assassinado. Estamos falando de um gay que não tem nada a ver com criminalidade e é morto por um só motivo: por ser gay. Isso é crime de ódio. A mesma coisa com mulheres. Grande parte das mulheres é assassinada pelo próprio companheiro, ou ex-companheiro, que não aceita o fim da relação. Isso acontece em cidades grandes e pequenas. A maior parte dos assassinatos de homens acontece fora de casa. A maior parte dos assassinatos de mulheres acontece dentro de casa.
    Não existe discriminação contra héteros. Mas existe, e muita, contra homossexuais. É isso que chamamos de homofobia. E ela mata.

    ResponderExcluir