Oi, gente ótima! Vou comentar rapidinho alguns comentários que vocês deixaram no post sobre o nosso santo ateísmo de todo dia. Primeiro, vamos fazer um esforço pra não descambar numa Olimpíada da Opressão. Não vale a pena tentar ranquear qual minoria é a mais discriminada. Escrevi um post inteirinho sobre isso, daqui a pouco publico.
Há muitos tipos de ateus, assim como há muitos tipos de católicos, muçulmanos, evangélicos, judeus, budistas, espíritas etc etc. Existem ateus que, embora não acreditem num deus, creem em várias coisas sobrenaturais. Eu não sou uma dessas. Não acredito em nada mesmo. Ou melhor, acredito na bondade intrínseca do ser humano. Creio que a maior parte das pessoas é boa. Tem crença maior, ou mais ingênua, que essa? Há ateus que são anti-religiosos e acreditam que o mundo estaria melhor sem religiões. Também não sou dessas. Não quero convencer ninguém a deixar de acreditar em deus. Não tenho problema nenhum com a fé individual de cada um (e tenho certeza que a maior parte dos ateus também não quer conventer ninguém). Meu problema é com as religiões organizadas, que disseminam tanto preconceito (não estou dizendo, pelamordedeus, que os não-religiosos não tenham preconceitos. Só não têm uma instituição organizada para promovê-los). Mas, minto: não tenho problema com religiões. Sou a favor da liberdade de expressão e penso que toda e qualquer religião tem todo o direito de disseminar os preconceitos que quiser. E quem entra numa dessas religiões deve saber o que lhe aguarda, e talvez ter senso crítico pra ouvir apenas aquilo que considera relevante. O meu problema é com as religiões que fazem de tudo pra mandarem nas leis de um país. Não basta mandarem em suas igrejas e templos, querem ditar regras para as pessoas de outras religiões ou praquelas como eu, que não têm religião. Insisto que é preciso haver divisão entre igreja e estado, sempre. E não há. Se houvesse, o aborto seria legalizado, o casamento gay também, e não existiria polêmica em torno das pesquisas com células-tronco.
Quando eu (e tantos ateus e agnósticos) digo que muitas guerras se fazem em nome de deus, estou me referindo a países que não têm essa distinção entre estado e igreja. Porque hoje em dia as religiões continuam cultivando ódios e preconceitos, mas não costumam pegar em armas. Pra isso, tem um estado a sua disposição, com todo um arsenal bélico pronto pra ser usado. E isso é muito, muito perigoso. Não estou falando apenas dos terroristas islâmicos que, em nome de Alá, jogaram dois aviões contra as Torres Gêmeas. Estou falando também do fundamentalismo cristão que orquestrou a retaliação. Fazia muito tempo que igreja e estado não se fundiam tanto no país mais poderoso do mundo quanto nos dois mandatos Bush. E essa intervenção não apenas criou guerras, como cortou investimentos de algumas áreas e os realocou para outras (por exemplo, aulas de educação sexual nas escolas serem substituídas por programas totalmente ineficazes como programas de abstinência sexual).
Opa, mas cadê os comentários? Bom, a Mariana, que foi quem me pediu pra escrever o post em primeiro lugar, já tinha falado em orgulho em ser ateia. E isso é mais complicado pra mim. Tem muitas coisas que eu sou e assumo, sem necessariamente sentir orgulho. Sou branca, tá, meio amarela, com pintinhas vermelhas. Certamente não tenho orgulho da minha cor. E orgulho em ser hétero? Bom, eu gosto de ser hétero porque acho os homens muito graciosos, mas orgulho? Ok, quando se faz parte do padrão dominante (branca, hétero), só os babacas que não entendem seus privilégios têm orgulho. E aí vem com as baboseiras de sempre: eu também quero um Dia da Consciência Branca! Eu quero uma Parada do Orgulho Hétero! Ah, vão pastar. Mas e nas minhas características em que sou alvo de preconceito? Sou gorda. Não tenho orgulho em ser gorda. Sou mulher. Não sei se tenho orgulho em ser mulher. É só o que sou. Tenho orgulho, sim, em ser feminista. O meu ateísmo é parte importante de mim, mas não me orgulha e muito menos me envergonha. Tem coisa que eu me orgulho por nadar contra a corrente (nunca ter pintado as unhas ou usado brinco), mas não sei se meu ateísmo é uma delas. Talvez porque eu conheça muito mais ateus do que mulheres que não tenham orelha furada.
A Márcia escreveu: “Pessoal, receber educação religiosa enviesada não quer dizer que Deus não existe”. Realmente, crer em deus e ter religião são duas coisas diferentes. E alguém crer ou não em deus é indiferente, não acha? Tipo, se deus existe, o fato de eu não acreditar nele não o fará desaparecer. Assim como tanta gente crer em deus não faz com que ele exista pra mim. Mas, no meu caso, não foi uma ou outra experiência religiosa ruim que me fez ser ateia. Como eu disse, eu fui criada sem religião. Aquele meu ano religioso é que foi um percalço no meu caminho. E é por isso, suponho, que tantos religiosos são contra o princípio de “crie seu filho sem religião e deixe que ele decida o que quer seguir quando crescer”. Se vocês souberem de alguma pesquisa nesse sentido, me avisem, mas o que vejo é que crianças criadas sem religião continuam sem religião quando se tornam adultas (sem religião e ateias, imagino). Talvez tenham algumas experiências religiosas no caminho, como eu tive. Tenho a impressão que 85% dos suecos são ateus ou agnósticos simplesmente porque foram criados em lares sem religião.
E mesmo assim a Suécia não é exatamente um país depravado, é?
Bom, finalizo com um vídeo pra deixar vocês com raiva. Adoro deixar vocês com raiva!
E pra contrabalançar, deixo a dica de um post excepcional da Amanda sobre como as principais religiões discriminam a mulher.
Quando eu (e tantos ateus e agnósticos) digo que muitas guerras se fazem em nome de deus, estou me referindo a países que não têm essa distinção entre estado e igreja. Porque hoje em dia as religiões continuam cultivando ódios e preconceitos, mas não costumam pegar em armas. Pra isso, tem um estado a sua disposição, com todo um arsenal bélico pronto pra ser usado. E isso é muito, muito perigoso. Não estou falando apenas dos terroristas islâmicos que, em nome de Alá, jogaram dois aviões contra as Torres Gêmeas. Estou falando também do fundamentalismo cristão que orquestrou a retaliação. Fazia muito tempo que igreja e estado não se fundiam tanto no país mais poderoso do mundo quanto nos dois mandatos Bush. E essa intervenção não apenas criou guerras, como cortou investimentos de algumas áreas e os realocou para outras (por exemplo, aulas de educação sexual nas escolas serem substituídas por programas totalmente ineficazes como programas de abstinência sexual).
Opa, mas cadê os comentários? Bom, a Mariana, que foi quem me pediu pra escrever o post em primeiro lugar, já tinha falado em orgulho em ser ateia. E isso é mais complicado pra mim. Tem muitas coisas que eu sou e assumo, sem necessariamente sentir orgulho. Sou branca, tá, meio amarela, com pintinhas vermelhas. Certamente não tenho orgulho da minha cor. E orgulho em ser hétero? Bom, eu gosto de ser hétero porque acho os homens muito graciosos, mas orgulho? Ok, quando se faz parte do padrão dominante (branca, hétero), só os babacas que não entendem seus privilégios têm orgulho. E aí vem com as baboseiras de sempre: eu também quero um Dia da Consciência Branca! Eu quero uma Parada do Orgulho Hétero! Ah, vão pastar. Mas e nas minhas características em que sou alvo de preconceito? Sou gorda. Não tenho orgulho em ser gorda. Sou mulher. Não sei se tenho orgulho em ser mulher. É só o que sou. Tenho orgulho, sim, em ser feminista. O meu ateísmo é parte importante de mim, mas não me orgulha e muito menos me envergonha. Tem coisa que eu me orgulho por nadar contra a corrente (nunca ter pintado as unhas ou usado brinco), mas não sei se meu ateísmo é uma delas. Talvez porque eu conheça muito mais ateus do que mulheres que não tenham orelha furada.
A Márcia escreveu: “Pessoal, receber educação religiosa enviesada não quer dizer que Deus não existe”. Realmente, crer em deus e ter religião são duas coisas diferentes. E alguém crer ou não em deus é indiferente, não acha? Tipo, se deus existe, o fato de eu não acreditar nele não o fará desaparecer. Assim como tanta gente crer em deus não faz com que ele exista pra mim. Mas, no meu caso, não foi uma ou outra experiência religiosa ruim que me fez ser ateia. Como eu disse, eu fui criada sem religião. Aquele meu ano religioso é que foi um percalço no meu caminho. E é por isso, suponho, que tantos religiosos são contra o princípio de “crie seu filho sem religião e deixe que ele decida o que quer seguir quando crescer”. Se vocês souberem de alguma pesquisa nesse sentido, me avisem, mas o que vejo é que crianças criadas sem religião continuam sem religião quando se tornam adultas (sem religião e ateias, imagino). Talvez tenham algumas experiências religiosas no caminho, como eu tive. Tenho a impressão que 85% dos suecos são ateus ou agnósticos simplesmente porque foram criados em lares sem religião.
E mesmo assim a Suécia não é exatamente um país depravado, é?
Bom, finalizo com um vídeo pra deixar vocês com raiva. Adoro deixar vocês com raiva!
E pra contrabalançar, deixo a dica de um post excepcional da Amanda sobre como as principais religiões discriminam a mulher.
pô, lola, você postou muita coisa do que eu ia postar, assim nao tem graça :/
ResponderExcluirah, a proposito, vou roubar a imagem sobre o agnosticismo que voce postou aqui, tah? brigada hehehe
Lola,
ResponderExcluirO demétrio é tão idiota que não dá nem pra gente ficar com raiva dele, tadinho. Eu morro de rir mesmo kkkkkkkkkkkkkkkk
Não sei o que é mais hilário: se a cara dele, os trejeitos, a jaqueta, ou os argumentos furados.
O cara é um achado.
Tem certeza que ele é mesmo cristão?
Quando vejo um cristão com argumentos tão toscos sempre fico na dúvida se é para valer ou se é uma sátira.
Bom, de qq forma, valeu, dei muita risada!
Não vou ver o video p/ não te dar o gosto de me ver com raiva
ResponderExcluir(e tb pq não consigo ver videos aqui no trabalho)
Mas aproveitando o espaço queria contar um coisa curiosa que acontece comigo.
Meu sobrenome é Evangelista, que (talvez vc não saiba) é sinonimo de evangelizador, ou seja da pessoa que sai pregando a mensagem do evangelho.
Então tem muita gente que ve meu nome num perfil da internet ou mesmo no cracha da empresa e ja acha que vou sair fazendo proseletismo. ^^
Ja teve umas situações hilarias com pessoas que começam a falar comigo prontas p/ iniciar um debate religioso e de outras fugindo pq acham que vou querer salvar suas almas
eheheheheh
Geralmente isso se resolve com uma simples explicação, mas até lá... ja teve uma cliente que preferiu ser atendida por outro funcionario ao ver meu nome, o mais ironico é que a pessoa que ela escolheu era uma testemunha de Jeova !!!
Apesar de tudo foi muito engraçado.
Ah! Lola, esse vídeo é muito ruim! Vc é má mesmo. Bom, eu tenho sim orgulho de ser atéia porque pra mim não foi uma decisão fácil. Tive que encarar a minha mãe e uma série de preconceitos dos "eleitos por deus". Eu tenho problemas com as religiões sim, mas especificamente com os dogmas e as doutrinas. Sem isso, acho que elas seriam um pouco melhores. Não gosto dos fiéis por um simples motivo se eles seguem a doutrina a risca acabam sendo fundamentalistas e se não seguem não tem porque ter a dita religião pois é uma hipocrisia. Acho que as pessoas deveriam acreditar no que quiserem e não no que alguém quer que elas acreditem. Se eu quero achar Jesus um cara massa, mas achar que meu amigo gay merece ser respeitado e que não é doente não vejo mal nenhum nisso. E não entendo como os religiosos podem ser, em grande parte, tão paradoxais e contraditórios.
ResponderExcluirLola:
ResponderExcluirEncontrei seu blog por acaso e resolvi invadir o espaço e lhe deixar um abraço por aqui mesmo, já que perdi o contato com você desde meu tempo na UFSC. Fico feliz por saber que você concluiu o doutorado (I knew you'd get there) e desejo todo sucesso, um excelente fim de ano e um 2010 acima das suas expectativas.
Osvando Marques
Nossa, eu faria um post só respondendo todas as perguntas deste 'cristão', do vídeo...
ResponderExcluirE como cristã, ou seja, pessoa que acredita em Jesus, independente de religiões, posso afirmar, que os conceitos dele estão 'meio' deturpados...
Eu faria um post corrigindo o que ele falou de errado...
Mas me dá preguiça. hahaha...
Teve um outro video que eu vi, muito bom. Mas foge um pouco do assunto, mas é interessante.
http://www.youtube.com/watch?v=07yyP3NspNI
:]
Lola, o que uso para decidir se tenho orgulho ou não de determinada característica é: eu escolhi/lutei por isso? tipo assim, eu não tenho orgulho de ser mulher (apesar de sermos uma minoria), pq eu simplesmente nasci mulher. eu tenho orgulho de ser feminista, isso sim, pq aí já envolve uma escolha e uma luta diária. não tenho orgulho de ser branca, primeiro por não ter escolhido ser branca, segundo por não ter que "lutar" pra ser ouvida e respeitada como talvez uma negra teria.
ResponderExcluircomentei isso porque não entendo o que leva as pessoas, no geral, a sentirem orgulho e vergonha. não sei porque as pessoas sentem vergonha de serem brasileiras quando um brasileiro que não tem NADA a ver com ela faz merda no exterior. não sei como alguém pode ter orgulho de ser mulher fazendo tudo o que o patriarcado manda.
sendo assim, acho que ser ateu pode ou não ser motivo de orgulho. (falei, falei e não falei nada, haha). bem, lendo o seu post, imaginei que realmente não teria porque se orgulhar de ser ateia pq vc não nadou contra a corrente, não levanta bandeiras nesse sentido (ainda bem!), etc. já a Drixz precisou escolher e lutar por isso, então é algo de que ela pode se orgulhar (porque se livrar do padrão familiar não é nada fácil!).
Oi Lola. Super orgulho de ter sido citada no seu texto, hehehe.
ResponderExcluirEntão, eu me lembro quando eu disse para você escrever sobre o orgulho de ser atéia. Foi naquele post sobre o orgulho de ser lésbica, lembra? Daí eu disse que seria legal se você traçasse um paralelo com o ateísmo e 'copiei' o título (orgulho de ser atéia).
Mas também não sei se tenho orgulho disso... Vergonha eu não tenho: não é feio ou errado (embora muita gente pense assim). E eu me sinto feliz por ser atéia também, justamente por usufruir dessa sensação de liberdade de pensamento que algumas religiões tolhem. Foi uma descoberta difícil (descoberta, e não decisão), mas eu confesso que prefiro ser assim, sem religião.
Concordo com você quando você diz também que não se importa com a fé do resto das pessoas. Eu também não. Claro, muitas vezes algumas religiões passam dos limites e seria ótimo se elas pensassem como a gente (eu não converto você e você não me converte também).
O que me irrita mesmo é que, apesar do estado laico, vemos que a ICAR ainda é muito influente nas decisões dos ministros do STF e também na elaboração das leis por parte dos nossos legisladores. É uma pena.
Acho que, nesse ponto, somos bem parecidas. Adorei o post (agora vou detestar o vídeo). rs.
Oi Lola, ontem eu também postei uma coisa sobre estado x religiao x mulher, depois da uma olhadinha. Alias, varios blogs que acompanho falaram de religiao ao mesmo tempo... Que coisa, heim?
ResponderExcluirLola, você não gosta das instituições religiosas, mas não critica quem tem crença e não participa de instituições. Mas é a crença ou a crença na crença que alimenta estas instituições. Lola escrevi um pequeno texto sobre o orgulho de ser atéia. Se você tiver um tempinho dá uma olhada. Lembra do endereço? www.marussiaguedes.blogspot.com
ResponderExcluirVocê não respondeu meu questionamento anterior. Queria muito ouvir sua opinião sobre o motivo de as mulheres acreditarem mais em coisas sobrenaturais.
Olha, esse vídeo e aquela maldita mania de converter os outros por uma causa que ninguém sabe se é verdadeira.
ResponderExcluirEu nasci e fui criado como católico. Batizado recém nascido, fui pra colégio de freiras, fiz a primeira comunhão, etc. Quando eu era criança detestava porque achava chato. Quando cresci continuei a não gostar não só por achar chato, mas por não concordar com nada que ela prega. Tanto que só fui crismado porque os meus pais me obrigaram. Tirei até 0 na prova, mas me crismaram mesmo assim... Meus pais odeiam que discorde, principalmente meu pai, que sempre que eu vou pra casa eles sempre me fazem ir pra igreja quando eles vão. Eu vou, porque não tem outro jeito, mas não poupo a cara feia. Vou com uma tromba maior que elefante. Morro de sono na missa, e se consigo prestar um pingo de atenção no padre, fico indignado com tudo que ele diz.
ResponderExcluirO idiota do vídeo é de uma prepotência ímpar, né, gente?
ResponderExcluirVergonha alheia dele, que acha que sabe que eu 'sinto um vazio dentro de mim' (só se for fome), e que não importa se eu tenho carro, dinheiro e blablabla, sou infeliz como só um ateu pode ser... Se é assim, me manda aquele monitor da apple ao fundo e seja feliz, meu caro!
Eu não sei se eu dou risada ou se eu fico indignada com esse discurso. É tão patético e tão preconceituoso, ao mesmo tempo...
No bairro em que a minha mãe mora é comum que evangélicos saiam batendo de porta em porta tentando lobotomizar a todos com a bíblia na mão. Eu não acho que isso seja certo. Eu tive a infelicidade de atender duas mulheres no fim de semana que passei na casa dos meus pais. E não deixei que elas terminassem a conversa porque é cansativo e ultrajante quando alguém tenta impor seu ponto de vista dessa maneira. Se eu me sento numa mesa de bar e começo a discutir política, futebol e religião é uma escolha minha. Agora quando você tem seu espaço invadido dessa maneira, qualquer vontade de discutir ou conversar vai por água abaixo. Eu não quero converter ninguém ao ateísmo...
ResponderExcluirei lolinha dá uma olhada nessa matéria que renderia um post bem legal no blog...
ResponderExcluirhttp://www.cracked.com/article/194_7-popular-chick-flicks-that-secretly-hate-women/
Eu me senti muito livre quando abandonei de vez qualquer tipo de crença sobrenatural. É bem mais fácil viver quando não existe essa imposição religiosa. A comunhão e o misticismo (digo na forma do encontro com o todo, aquela sensação de pertencimento) que toda a religião prega, eu encontro na natureza, no amor da minha família. A vida é muito mais simples, sutil e, ao mesmo tempo, maravilhosa sem as preocupações que as religiões impõem.
ResponderExcluirQuanto ao vídeo, é de doer, né?
E o post sobre vaidade?
ResponderExcluirAdorei o post. Vou copiar a ideia (er... na verdade me inspirar nela) e fazer uma série quando surgir oportunidade :)
ResponderExcluirOi, Lola
ResponderExcluirvou poder te dizer o que acontece com filhos que crescem sem uma orientação religiosa quando os meus crescerem, combinado? Em matéria de fé ou falta de, aqui em casa cada um vai seguir por onde der na telha.
Nossa, agora se a barata aparece, putz! Aí, sem chance, todo mundo de joelho.
bjocas,
Rita
p.s. Lembra que perguntei sobre sua pesquisa no doutorado? Tem algum post aqui sobre ela?
Rá, não deu certo, esse vídeo não me deixou com raiva, hehe.. Nem isso conseguiu. Esse cara é meio sei lá. Mas se eu começar a pensar em tudo o que se relaciona a isso, fanatismos, preconceitos, intolerâncias, etc, aí sim me irrito.
ResponderExcluirEle me fez lembrar de uma música do Pato Fu que começa assim: "as pessoas tem que acreditar em forças invisíveis pra fazer o bem.." Como disse a Bárbara Reis, eu tbm tive inspiração de sobra pra escrever um post só respondendo a tudo do vídeo.
Bom, eu posso dizer que tenho orgulho de ser o que sou nessas questões (de não ter religião, de não ser uma ovelha, de ter algumas certezas mas não ter outras), pq foi uma posição que alcancei sozinho, pensando e analisando por mim mesmo, então vejo como uma conquista de crescimento e amadurecimento. Pq ao longo desse tempo, tudo à minha volta me sugeria para que continuasse na igreja, e eu saí dessa por conta própria, munido com meus motivos, que tbm não uso pra tentar convencer ninguém, até pq, a briga seria sempre inútil.
Aproveitando o tema, deixa eu dar uma dica de vídeo tbm, que me fez rir alto:
http://www.youtube.com/watch?v=6TColgD4O_A
Sobre ter orgulho ou não, meu pensamento é mais ou menos como o da L. Archilla.
ResponderExcluirEu tenho orgulho. Não exatamente de ser ateu. Mas de ter enfrentado todas as dificuldades para chegar ao ateísmo e ter assumido ele perante minha família.
Fui criado numa família luterana. Numa escola luterana. Indo a igreja. Deixar para lá tudo que te ensinaram durante uns 12 anos de vida sobre isso não é fácil. Tanto é que levei 4 anos a partir do momento em que comecei a questionar para chegar em uma posição confortável comigo mesmo. 1/4 de tudo que já vivi foi gasto lutando para achar minha posição, que eu vi que não era aquela que tinha sido criado para ter.
Por saber que é uma luta que me foi difícil, mas que eu considero ter vencido, sinto orgulho.
Também sinto orgulho por ter assumido essa condição de ateu perante os outros. Embora ache que tenha feito algumas besteiras MUITO grandes na maneira como assumi. Para um garoto de recém completos 15 anos na época, filho de alguém tão religioso que fez teologia na faculdade e chegou a ser pastor por um tempo (só desistindo por discordar de parte da igreja), é meio complicado assumir isso. Acaba que eu fiz algumas besteiras. Coisas que eu faria totalmente diferente se pudesse fazer agora. Mas ainda assim tenho orgulho. Sei quanto foi difícil isso, sei o quanto lutei para isso.
Resumindo: Não tenho orgulho de ser ateu. Tenho orgulho do caminho que trilhei, das dificuldades (tanto em relação a família, ambiente, quanto internas, de minha posição no mundo) que superei. Eu sou ateu, não escolhi isso. O que escolhi é não acomodar-me. Disso me orgulho. O resto é consequência.
Lola:
ResponderExcluirEu não sou crente do tipo evangélico pentecostal, mas já li a bíblia como livro.
No evangelho de Matheus Jesus diz: "quando tiver que rezar a seu deus não o faça em esquinas igrejas ou templos e se afastem dos homens de barbas e vestes longas que lhe acenam nas praças. Quando rezares, o faço na intimidade do seu quarto; deus não precisa de brados, afinal ele tudo sabe’ Parafraseei um pouco, mas é aproximadamente isso que me lembro de cabeça.
Você tem razão, as religiões organizadas são uma anomalia das filosofias teológicas visado se aproveitar de cada situação para dominar os povos e suas mentes em diversas épocas.
Quanto a não existência de Deus: bom isso [e uma impossibilidade matemática. Você, a natureza, todo o ecossistema não poderiam ser explicados sem uma força dinâmica que houvesse gerido tais maravilhas. Não se esqueça que nós seres humanos que nos achamos maravilhoso com nossa técnologia nào coseguimos fazer nem um simples dedo para reposiçào em nosso corpo, enquanto, basta um ser humano se relacionar sexualmente com outro que, conseqüentemente. um outro ser é gerado perfeito e este por sua vez gerará outro num moto continuo extraordinário.
Esse Deus existe e é um engenheiro fantástico, quer acreditemos ou não.
desculpe a ingenuidade, mas te encontrei por acaso no blog de uma amiga que tinha o blog de outra pessoa q tinha o seu.
ResponderExcluirquem é vc? tem algum link na sua pagina?
(talvez meus tantos graus de miopia nao me deixem ver)
é só pelo encantamento da leitura mesmo
thanks
"Tenho a impressão que 85% dos suecos são ateus ou agnósticos simplesmente porque foram criados em lares sem religião."
ResponderExcluirDa onde saiu essa informação?
Veja a realidade aqui:
http://en.wikipedia.org/wiki/Sweden#Religion
Que advém da fonte: http://www.svenskakyrkan.se/default.aspx?di=23758&refdi=23673
Esse texto "Mais sobre o Ateísmo" está cheio de tendenciosidade, parece sim apoiar uma ditadura atéia comunista, a ditadura contra a religião.
Espero que o Brasil não seja uma nova vítima dos vermelhos(PT) como foi o Tibete. Me orgulho em ser anti-comunista :-)
Combatemos os argumentos religiosos e suas estratégias pouco racionais de análise da realidade, criticamos as armas de convencimento/proselitismo religioso ostensivas (uso de tv e outros meios), repugnamos a sua visão míope de sociedade humanamente justa e verdadeiramente solidária,rejeitamos a visão conservadora em relação ao incentivo à ciência.E para isso, utilizamos as mesmas desinteligências que apontamos neles e que tanto criticamos. É um festival de presunções, ofensas 'Ele é um idiota', outros acharam engraçado ele usar uma jaqueta (melhor se usasse um paletó xadrez, talvez...). Outros criticaram o PC...Nenhum comentário sobre as sofismadas, sobre o discurso mercadológico, sobre a retórica sofrível...Na batalha(!?) ateus X religiosos, parece que os segundos estão com certa vantagem, não pelos próprios méritos, mas por causa daquela constatação a la Paulo Francis (direita, argh, isola, toc, toc)"A melhor propaganda contra o comunismo é deixar os comunistas falarem" Isso se aplica aos ateus pelo que tenho constatado...
ResponderExcluirOi, Osvando, meu velho amigo! Agora que vc me encontrou, vamos manter contato. Manda um email pra mim: lolaescreva@gmail.com
ResponderExcluirLau, gostei do seu critério de “eu escolhi/lutei por isso?” pra decidir se vc se orgulha ou não de alguma coisa. Se eu for seguir o seu critério, talvez seja por isso que não me orgulhe de ser ateia: eu não tenho certeza se escolhi isso. Acho que já fui criada num ambiente familiar ateu.
Marussia, vou dar uma olhada no seu texto (no seu tb, Amanda!). Sobre o seu questionamento, não sei por que as mulheres acreditam mais em coisas sobrenaturais. Não sei mesmo. Não sei se tem alguma coisa a ver com as mulheres terem sido, durante tanto tempo, mais restritas ao lar. E quem sai menos, vê menos coisas, conhece menos o mundo, tende a ser mais supersticioso. Mas é chute mesmo. O que vc acha?
ResponderExcluirHá há, Vitor, seu revoltado! Se vc não dorme na missa, fica morrendo de ódio com o que o padre diz?! Já já vc não vai mais precisar acompanhar seus pais à missa, espero.
Pois é, Sabrina, eu tb detesto isso de religiosos baterem na minha porta pra me evangelizar. Eu não tento converter ninguém ao meu ateísmo, e gostaria de receber em troca a mesma cortesia. E aí esbarramos naquilo de liberdade religiosa vs. “o meu direito termina onde começa o seu”. Lógico que somos a favor da liberdade religiosa. O problema é que, em muitas religiões, um dos dogmas é converter os outros. Não basta só vc acreditar em deus e seguir aquela religião, tem também que conseguir mais fiéis pro rebanho. E eles não abrem mão disso. Mas aí onde fica A MINHA liberdade?
ResponderExcluirMariana, o post sobre vaidade vai sair, tenha paciência. Por aqui as coisas taaaaaardam... mas não falham. Quase nunca. Raramente. Só de vez em quando.
Rita, eu vejo por mim e meus irmãos. Todos somos ateus. Não do tipo que vai converter alguém a ser ateu, mas do tipo que está bem confortável com seu ateísmo e pra quem religião não é um assunto muito importante. Será que seus filhos terão esta sorte tb? Ou será que, por serem criados sem religião, na fase adolescente da revolta, ao invés de experimentarem drogas, vão experimentar religiões só pra desafiarem os pais? Hã? Hã?
ResponderExcluirSim, tem um post sobre minha pesquisa de doutorado! Eu respondi no post em que vc me perguntou da primeira vez. Vc lembra onde foi? (porque eu não lembro).
Gustavo, interessante essa música do Pato Fu, é bem isso mesmo. Há há, ri alto com esse vídeo que vc recomendou. Aliás, chorei de rir.
Então, Danut, nesse caso acho que vc pode se orgulhar mesmo, porque persistiu em ser ateu contra todas as adversidades. No meu caso, a igreja católica forçava bem a barra, mas o ambiente familiar fala mais alto nessas questões. Mas é sempre bom quando podemos escolher a trilha do nosso caminho. E isso de se assumir ateu... É algo que eu “take for granted”. Que eu saiba, sempre me assumi ateia. Talvez tenha havido algumas vezes que eu disse “não tenho religião” ao invés de “sou ateia”, só pra evitar conflito. Pros religiosos que vem ao portão me converter, eu geralmente digo “Não tenho religião”. Que pra eles é quase tão escandaloso quanto dizer “Sou ateia”. Se eles perguntam algo como: “Mas vc acredita em Deus, certo?”, aí eu digo “Não”. Mas sabe quando chega a hora que vc nem atende mais esse pessoal? Eu não atendo mais.
ResponderExcluirMá, não entendi a pergunta! Vc quer saber quem sou eu? Meu perfil sumiu faz um tempão. Tenho que colocar alguma coisa de volta.
Anônimo, já vi essa estatística de 85% dos suecos serem ateus em inúmeros lugares, inclusive documentários. Não resta a menor dúvida que a Europa seja um continente muito pouco religioso atualmente. Ao contrário dos States... E dá pra ver que vc se orgulha em ser anti-comunista! Eu tb, quando me orgulho de alguma coisa, sempre assino ANÔNIMO!
ResponderExcluirMas Marcos, querido, dá preguiça responder às besteiras que o Demétrio (o carinha do vídeo) diz. É como se alguém olhasse pra câmera e dissesse, “Quero falar com vc, negro (ou gay/ ou mulher)”. E aí falasse como o negro/gay/mulher é inferior, não tem valores, vai ir pro inferno quando morrer, etc. Não dá pra levar muito a sério.
Oliveira é um idiota, isto é taxativo. Mas sou obrigado a reconhecer que agora gostei do comentário dele... putz!
ResponderExcluirbem Lola, como já mencionei anterirmente eu sou cristã.
ResponderExcluirvamos a minha história: nasci num lar católico, fui batizada e fiz primeira comunhão. quando chegou a vez do crisma eu fiz por que me obrigaram (minha catequista nos mandava, as meninas, embora mais cedo e deixava os meninos de "castigo" na sala por terem feito bagunça na aula. depois viemos a entender o que estava acontecendo. tsc, tsc.)e no dia da cerimônia foi só stresse.
depois disso abandonei o catolicismo porém frequentei outras religiões.
minha mãe, apesar de católica, me levava em centro cardecista e em terreiro de umbanda. vai entender. na adolescência conheci bastante das religiõs mais difundidas no Brasil porém não me prendi em nenhuma até me tornar adulta.
anos mais tarde, quando já era mãe e esposa (apesar de nunca ter me casado no civil ou religioso) conheci algumas igrejas pentecostais, que até então eram tabu prá mim porque minha família prefere ver o diabo do que um "crente" (sem conhecerem o real significado da palavra), gostei do estilo e fui ficando. me batizei (porque creio no que está escrito na bíblia, batismo + entendimento) e hoje frequento regularmente uma igreja e me sinto muito bem, apesar de não ser uma pregadora-convertedora como muitos mencionaram.
eu tenho minha fé e preciso dela prá me sentir fortalecida, mas não fico agredindo nem constrangendo pessoas que não tem a mesma convicção que eu. o que eu faço é me afastar daquelas que me desagradam de alguma forma, mas isso não se dá por causa de religião, mas por (falta de) ética da pessoa em questão.
quando eu me converti eu estava com depressão e a religiosidade me ajudou a superar, mas sei que poderia ter sido a terepia ou uma viagem, sei lá. prá mim foi uma boa saída, pros outros pode não ser, e é por isso que eu respeito a todos mas a verdade é que muitas vezes sou discriminada e criticada por ter feito esta escolha.
já sofri muito com isso, hoje não ligo mais e toco a bola prá frente.
até já me elogiaram por ser diferente e a minha explicação é que se existe amor não pode existir preconceito ou julgamento.
té mais.
Léia você disse:
ResponderExcluir"minha catequista nos mandava, as meninas, embora mais cedo e deixava os meninos de "castigo" na sala por terem feito bagunça na aula. depois viemos a entender o que estava acontecendo. tsc, tsc."
Confesso que não entendi o que acontecia com os meninos e fiquei curioso! A catequista atacava os garotos???? Hehehehe...
É que não cheguei a fazer o catequismo direito! Lembro-me que ia com meus primos a igreja à tarde e tínhamos aula com uma freira muito simpática, parecia com aquelas fadinhas dos contos de fábulas com véu na cabeça, uma doçura. Sinceramente não prestava muita atenção às aulas e nem me lembro muito do que era ensinado, só recordo que depois tivemos que confessar pela primeira vez com o padre e na minha vez a coisa desandou!!!
O padre pediu para eu confessar meus pecados! Eu respondi que não sabia quais eram meus pecados! Ele replicou que todo mundo pecava e eu deveria dizer os meus àquela hora para poder receber o perdão de Deus! Deu até o exemplo de perguntar se eu respeitava pai e mãe e era obediente. Eu respondi descaradamente que sim apesar de imediatamente naquele momento lembrar a minha última “malcriação” feita a minha mãe! O padre me olhava com cara de reprovação e inconformado com minha dificuldade de assumir algum vacilo do meu passado, mesmo eu tenho talvez naquela época apenas uns oito anos de história pra contar. Eu, incomodado com a situação e me sentindo meio constrangido, logo em seguida afirmei categoricamente: Eu não tenho pecado!!! O padre me olhou desta vez com muito mais indignação e raiva e simplesmente falou que eu já poderia sair do confessionário e ir embora, já que não tinha nada pra contar! Neste momento, eu muito confuso com a situação perguntei: E ai? Já estou crismado??? Ele respondeu: O que você acha??? E pediu pra chamar o próximo encerando a conversa. Conclui então que não recebi a crisma e fique frustrado.
Já fora do confessionário meus primos que haviam se confessado primeiro e me aguardavam logo vieram em minha direção e perguntaram como foi. Fiquei embaraçado em responder e assumi que não quis falar dos meus pecados e tinha dúvida se estava crismado ou não já que o padre não foi claro, só insinuou! Percebi então que um dos meus primos estava muito nervoso e desconfiei, lembrando do olhar reprovador do padre, que talvez ele tivesse dito alguma coisa sobre nossas brincadeiras de médico para o pároco e por isto ele não ficou satisfeito com minhas respostas. Resolvi não aprofundar o assunto com meu primo e deixei pra lá...
Minha expectativa, depois de perder meu tempo indo assistir aquelas aulas todas religiosamente, era ser crismado para poder comungar e matar minha curiosidade em saber qual era o sabor da hóstia. Frustrou-se minha empreitada!
Tempos depois, já pré-adolescente, com menos medo de ir para o inferno e não muito freqüentador de igreja, resolvi enganar um padre e seus assessores de altar e entrar na fila da hóstia sem ser crismado! O gosto é de trigo puro! Não fiquei com a consciência pesada mesmo com a cara de espanto da minha falecida prima que sabia que eu não era crismado. Saímos da missa rindo muito da minha ousadia!
Lola! Desculpa! O meu texto acima ficou grande e não estou conseguindo removê-lo para condensá-lo e postar novamente! Tem uns errinhos de concordancia e pontuação também...
ResponderExcluirEu não tive paciência pra assistir o vídeo todo, assim como pensei em não ler os posts, porque estou bem (obrigado) na minha posição de agnóstico e acho perda de tempo dar atenção a temas a respeito de Deus, é tudo sempre tão... sei lá.
ResponderExcluirMas como os post espressam a tua opinião eu resolvi ler o que você tem a dizer. É isso aí. Nada a acrescentar. Viva a liberdade.
lá vem a leitora que nunca comenta...
ResponderExcluirnem assisti o vídeo, mas vou te contar um segredo: exatamente para acabar com esta bobageira é que está no ar a Carta pela Compaixão. Tá tem cunho religioso (o q deixa meu ateísmo meio brabo) mas é uma iniciativa bem bacana. Quero saber o que a senhora acha: http://charterforcompassion.org/
Masegui,
ResponderExcluirSerá que é o mesmo Oliveira?
Contrabalançar esse vídeo é difícil! Fiquei com raivinha até do anel dele. Coitado... Vou ler o post agora pra me animar... Beijos e adoro esse blog!
ResponderExcluirvaleu a dica do post da amanda. Nós temos um texto parecido, em http://cogitamundo.wordpress.com/2009/07/22/as-raizes-historicas-da-violencia-contra-a-mulher/, embora não conhecêssemos o livro que ela cita.
ResponderExcluirabraços
Will there be minorities in heaven?
ResponderExcluirAgora está tudo CIENTIFICAMENTE comprovado! Eu e a Lola não iremos para o Céu! A Lola porque é atéia e eu, porque sou atoa! É só conferir os gráficos bem explicativos da terceira foto no site abaixo!!!
http://www.somethingawful.com/d/photoshop-phriday/science-fair.php?page=7
Será que poderei levar protetor solar para o inferno??? Dissem que lá é muito quente e eu não queria me queimar! Tenho a pele muito sensível.
eduardo:
ResponderExcluirela não atacava os meninos. era recíproco, sabe? e não, ela não era uma freira velha e chata. era uma jovem um pouco mais velha que nós. tínhamos 12/13 anos e ela 17/18 e nas aulas nós nem falávamos de religião, mas de qualquer coisa. era legal, acredite.
Muito lindo esse blogger parabéns...
ResponderExcluirA inconsciência ou discernimento ou cegueira cósmica pode produzir algo pitoresco, dramático e autofágico. Quando o homem rompe a fronteira da inteligência do silêncio e dá uma de sabichão ele se autotransmuta em revólver na mão de macaco malabarista: sai tiro pra todo lado, inclusive contra si próprio...
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