Semana passada recebi este email que uma amiga me mandou. Reproduzo-o aqui porque pode ter gente na mesma situação:
“A Faculdade de Estudos da Linguagem (UFPA-Marabá) busca estabelecer contato com candidatos aprovados (e ainda nao aproveitados) em concursos públicos de outras universidades federais (dentro da validade) para a docência em Língua Inglesa e suas literaturas. Esse contato visa o preenchimento de 3 vagas, tendo em vista que não obtivemos candidatos aprovados em nosso último concurso. Para maiores detalhes e informações sobre o curso e a universidade, favor consultar a coordenação de graduação através do e-mail joseuchoa@ufpa.br”.
Nada de mudança de planos à vista. Ainda vou pra Fortaleza, creio. E espero! Mas as coisas não parecem ser tão rápidas quanto eu (e a UFC) queria. Duvido muito que a posse seja em novembro, porque a liberação das vagas ainda não saiu. Nada foi publicado no Diário Oficial até agora. Tomara que eu possa ir pra lá em dezembro. Por enquanto, estou providenciando a bateria de exames, sem me importar muito que o prazo de validade deles expire. Os exames de sangue e urina, e o raio-x e o eletrocardiograma, foram rápidos e indolores, e fui muito bem tratada por todo mundo no Hospital Universitário da UFSC, em Floripa. Mas as consultas com especialistas é que são duras de marcar. Tem que entrar na fila da madrugada e agendar pra daqui a sei lá quantos meses. Liguei pra UFC e perguntei se podia ser em clínica privada. Diante da resposta positiva, decidi marcar uma consulta com oftalmologista aqui em Joinville mesmo, com médico particular, pagando consulta social (R$ 90). Estou pra ir a um oftalmo desde que voltei de Detroit, porque agora que fiquei velhinha, começo a sentir necessidade de óculos de leitura. E pô, tô indo à dentista toda sexta, fazendo um tratamento, já que estou com princípio de periodontite. Ela que vai me dar um atestado. Pra neurologista, consegui agendar na UFSC. Mas dermatologista e psiquiatra, vai faltar. Vou fazer quando ir pra Fortaleza.
Opa, mas não era sobre nada disso que eu queria falar. Seguinte: assim que a palavra Marabá veio à tona, decidi me informar mais sobre a cidade no Pará, e fiquei sabendo que por lá vivem muitos maranhenses. Mas também não é sobre isso que quero falar. É que sou fissurada pelo tamanho das cidades. Tamanho tanto no sentido de área (que nunca compreendo direito) quanto na quantidade de gente que mora lá. Enfim, um assunto que me fascina é a densidade demográfica de cada lugar. Por exemplo, Marabá tem uma área gigantesca: 15,090 km2. E 200 mil habitantes. Isso dá apenas 13 habitantes em cada quilômetro, bem pouquinho. Menos ainda que o Brasil, que é um país com área nababesca, o quinto maior do mundo, 8.5 milhões de km2, e também a quinta maior população do planeta, 190 mi. Ou seja, uma densidade demográfica de 22 habitantes por km2. Sobra espaço!
Eu vivo implicando com o maridão sobre Osasco, sua cidade natal, que ele ama por motivos sentimentais (eu já fui lá inúmeras vezes e não tenho nada contra, apesar d'ela ser considerada uma cidade dormitório). A minha implicação é apenas porque a cidade é minúscula em tamanho (só 65 km2, um ovinho), e lá vivem 720 mil pessoas. Dá 11 mil habitantes por km2. E, no meu mundo ideal, um monte dessa gente se mudaria pra Marabá, onde teriam mais lugar pra respirar.
Já as condições de Joinville são mais aceitáveis. A maior cidade catarinense em população (não em tamanho, que é Lages) tem uma área grande, 1.130 km2, e meio milhão de habitantes. Dá 440 habitantes por km2. Na wikipedia diz que São Paulo, capital, tem 1.500 km2, e 11 milhões de habitantes. Dá 7,200 habitantes se espremendo em cada quilometrozinho quadrado.
Aí eu fui checar Fortaleza, claro, e descobri que a área é de apenas 313 km2, glupt, pra uma imensidão de gente, 2,5 milhões de habitantes, o que dá uma densidade demográfica de 8 mil habitantes por km2. É muito! Será que vou caber lá?
Parece uma pergunta ridícula, admito. Mas se a gente se preocupa com o tamanho da nossa casa/apê, por que não refletir sobre as dimensões da cidade onde moramos?
E simplesmente não entendo pessoas que não sabem pelo menos o número de habitantes do local onde vivem. Área é um conceito meio abstrato, eu sei, e pra sacar densidade demográfica tem que fazer cálculos. Mas população é um número facinho. Vamulá, pessoas. Corram pra wikipedia se vocês se esqueceram da densidade demográfica de onde vivem.
Nada de mudança de planos à vista. Ainda vou pra Fortaleza, creio. E espero! Mas as coisas não parecem ser tão rápidas quanto eu (e a UFC) queria. Duvido muito que a posse seja em novembro, porque a liberação das vagas ainda não saiu. Nada foi publicado no Diário Oficial até agora. Tomara que eu possa ir pra lá em dezembro. Por enquanto, estou providenciando a bateria de exames, sem me importar muito que o prazo de validade deles expire. Os exames de sangue e urina, e o raio-x e o eletrocardiograma, foram rápidos e indolores, e fui muito bem tratada por todo mundo no Hospital Universitário da UFSC, em Floripa. Mas as consultas com especialistas é que são duras de marcar. Tem que entrar na fila da madrugada e agendar pra daqui a sei lá quantos meses. Liguei pra UFC e perguntei se podia ser em clínica privada. Diante da resposta positiva, decidi marcar uma consulta com oftalmologista aqui em Joinville mesmo, com médico particular, pagando consulta social (R$ 90). Estou pra ir a um oftalmo desde que voltei de Detroit, porque agora que fiquei velhinha, começo a sentir necessidade de óculos de leitura. E pô, tô indo à dentista toda sexta, fazendo um tratamento, já que estou com princípio de periodontite. Ela que vai me dar um atestado. Pra neurologista, consegui agendar na UFSC. Mas dermatologista e psiquiatra, vai faltar. Vou fazer quando ir pra Fortaleza.
Opa, mas não era sobre nada disso que eu queria falar. Seguinte: assim que a palavra Marabá veio à tona, decidi me informar mais sobre a cidade no Pará, e fiquei sabendo que por lá vivem muitos maranhenses. Mas também não é sobre isso que quero falar. É que sou fissurada pelo tamanho das cidades. Tamanho tanto no sentido de área (que nunca compreendo direito) quanto na quantidade de gente que mora lá. Enfim, um assunto que me fascina é a densidade demográfica de cada lugar. Por exemplo, Marabá tem uma área gigantesca: 15,090 km2. E 200 mil habitantes. Isso dá apenas 13 habitantes em cada quilômetro, bem pouquinho. Menos ainda que o Brasil, que é um país com área nababesca, o quinto maior do mundo, 8.5 milhões de km2, e também a quinta maior população do planeta, 190 mi. Ou seja, uma densidade demográfica de 22 habitantes por km2. Sobra espaço!
Eu vivo implicando com o maridão sobre Osasco, sua cidade natal, que ele ama por motivos sentimentais (eu já fui lá inúmeras vezes e não tenho nada contra, apesar d'ela ser considerada uma cidade dormitório). A minha implicação é apenas porque a cidade é minúscula em tamanho (só 65 km2, um ovinho), e lá vivem 720 mil pessoas. Dá 11 mil habitantes por km2. E, no meu mundo ideal, um monte dessa gente se mudaria pra Marabá, onde teriam mais lugar pra respirar.
Já as condições de Joinville são mais aceitáveis. A maior cidade catarinense em população (não em tamanho, que é Lages) tem uma área grande, 1.130 km2, e meio milhão de habitantes. Dá 440 habitantes por km2. Na wikipedia diz que São Paulo, capital, tem 1.500 km2, e 11 milhões de habitantes. Dá 7,200 habitantes se espremendo em cada quilometrozinho quadrado.
Aí eu fui checar Fortaleza, claro, e descobri que a área é de apenas 313 km2, glupt, pra uma imensidão de gente, 2,5 milhões de habitantes, o que dá uma densidade demográfica de 8 mil habitantes por km2. É muito! Será que vou caber lá?
Parece uma pergunta ridícula, admito. Mas se a gente se preocupa com o tamanho da nossa casa/apê, por que não refletir sobre as dimensões da cidade onde moramos?
E simplesmente não entendo pessoas que não sabem pelo menos o número de habitantes do local onde vivem. Área é um conceito meio abstrato, eu sei, e pra sacar densidade demográfica tem que fazer cálculos. Mas população é um número facinho. Vamulá, pessoas. Corram pra wikipedia se vocês se esqueceram da densidade demográfica de onde vivem.
A densidade aqui de Aracaju é quase 3 mil habitantes por km², segundo a Wikipedia.
ResponderExcluirAh, Lola, sonhei com você hahaha
Eu estava andando pelo centro daqui e tinha uma casa onde tinha escrito o nome do seu blog na parede. Aí eu pensei "ah, a Lola deve morar aqui", aí eu entrei lá e era a sua casa, mas quem me recebeu não era você. Quer dizer, era você, mas não se parecia com você.
Vamos lá:
ResponderExcluirPonte Nova - MG
População (2007)-> 55.687
Área (Km²) -> 470
Densidade -> 118
Dados irritantes:
Frota(2008): Automóvel (9.736) Caminhão (851) Caminhonete (1.150) Micro-ônibus (36) Motocicleta (4.199) Motoneta (274) Ônibus (112) Total: 16358
Aviso aos visitantes: favor estacionar nas cidades vizinhas!
Olá Lola primeira vez que comento em seu blog a cidade que eu moro aqui no Japao eh minúscula tem 6,22 km² e uma população de 61.488 pessoas dados de setembro de 2009 e uma densidade demográfica de 9.885 pessoas por km² pode se dizer que eh uma cidade dormitório durante o dia só se vê velhinhos, devido a relativa proximidade de Toquio o aluguel eh um pouco menos caro, vou ficando por aqui e parabéns pelo blog, um primor tanto pelo humor e bom senso quanto pela inteligência.
ResponderExcluirExame aqui em Fortaleza acho que vai ser bem mais fácil se for particular também porque o SUS é aquela lenda.
ResponderExcluirE vc vai saber o quanto aqui é apertado quando pegar um belo trânsito e/ou um ônibus lotado. Se eu fosse vc (2), já ia treinando uns mantras, viu?
Bjão!!
Recife é uma das menores capitais, em área, do país, 212.494km2, para uma população de 1.561.659, o que dá uma densidade demogáfica de 7,35 hab/km2, nossa vizinha e mãe Olinda é bem menor, 29km2, e uma população de 394.854hab, uma "densidade densa" de 12,07hab/km2...
ResponderExcluirPronto, o Giovanni já respondeu por mim.
ResponderExcluirLola, se tiver tempo dá uma passada lá no blog. Escrevi um post sobre uma situação prá lá de machista que aconteceu comigo.
Bjsss
Oxe menina, que história é essa de "O" Giovanni? :D
ResponderExcluirExiste algo que possamos fazer contra isso? http://desmotivado.com/nao-e-estupro/
ResponderExcluirE vc vai saber o quanto aqui é apertado quando pegar um belo trânsito e/ou um ônibus lotado. Se eu fosse vc, já ia treinando uns mantras, viu? [2]
ResponderExcluira Sheryda tirou as palavras do meu teclado!!! hehehe
o trânsito aqui tá fogo! te prepara pra comprar tua casinha perto da ufc mesmo Lola! =D
"Vou fazer quando ir pra Fortaleza."
ResponderExcluirLolinha querida, tende piedade de nós... quando ir??? Que feio!!! Você escreve tão bem, conserta isso!!!
Giovanni, acho que você precisa rever suas contas... e números... Verdade que Recife tem 212 mil quilômetros quadrados? Puxa, Pernambuco tem 98 mil! Como é que Recife cabe dentro de Pernambuco? Em consequência, a densidade demográfica não pode ser o que você escreveu... E quanto a Olinda, se há 394 mil pessoas em 29 quilômetros quadrados, como que essa conta de dividir dá 12? (Para achar a densidade demográfica divide-se a população pela área - mas não se pode confundir vírgulas com pontos em números!) João
ResponderExcluirEngraçado que eu tava tentando corrigir isso, multiplique-se a densidade por mil, não corrigi isso porque, via de regra o blogspot tem implicância comigo
ResponderExcluirobs: não sei o que seria de mim se não tivesse aprendido neste instante o que é denidade demográfica...
Minha cidade tem uma áera grande, 2.110,207 km², segundo o Wikipedia. Isso se refere ao território no mapa, pois a zona urbana mesmo é bem menor que isso, claro. Já a população é de 244.287 habitantes, dando uma densidade demográfica "pouco densa", 114,5 hab/km². Quanto espaço!
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