Será que consigo escrever uma crítica rapidinha? Vou tentar. Primeiro, já avisando que tenho enorme preconceito contra qualquer filme que tenha casamento no título. Aliás, já fiz promessa (descumprida) de que não veria mais produções que tenham esse título, porque eu sempre me decepciono. É que não tenho o menor carinho por rituais. Se, na vida real, já limito minhas idas a casamentos a duas por década (não, é sério, e também não me convide pra funerais, batizados, chá de panela etc, que estarei ocupada), por que iria querer assistir a filmes onde a cerimônia é encenada? Mas tive de abrir uma exceção a Casamento de Rachel porque é do Jonathan Demme, e eu gosto dele. Adoro Silêncio dos Inocentes, Filadélfia me agrada, e acho umas gracinhas De Caso com a Máfia, Totalmente Selvagem e Melvin e Howard. Fora isso, o cara provavelmente adora o Brasil, já que costumava assinar suas obras com “A Luta Continua” assim mesmo, em português, e agora deu o nome de “Clinica Estetico” (seja lá o que isso significa) a sua produtora. E quase sempre ele inclui alguma música brasileira. Em Rachel tem samba, com mulatas e tudo.
Mas o filme, por alguma razão, não dá samba. Talvez porque 55 discursos de convidados celebrando os noivos sejam pra lá de cansativos. E também fiquei fatigada com o estilo câmera na mão. Pô, é um filme basicamente de diálogos. Precisa mesmo que a câmera fique balançando e enfoque o nariz da pesonagem que fala? Pode ter dado certo pro Dogma, mas acabou, sabe? É diferente essa movimentação da câmera em O Lutador. Lá funciona, e não apenas nas cenas (grotescas) de luta. Funciona quando o Mickey Rourke tá andando de costas por longos corredores. Quando ele tá conversando com alguém, a câmera fica mais ou menos quieta, sem que o cineasta tropece e acabe focando o dedo mindinho do pé do Mickey. Em Rachel essa câmera só serve pra tentar criar um clima de neurose já presente nos diálogos e interpretações. Fica redundante.
Um resuminho da trama de Rachel, pra quem não conhece: Anne Hathaway (estrela de O Diabo Veste Prada e Agente 86) interpreta Kym, uma ex-viciada em drogas que está numa clínica de reabilitação faz um tempão. Sua irmã (Rosemary DeWitt, mais bonita que Anne, mas que parece muito mais velha também - não sei qual é pra ser a diferença de idade entre as duas) vai se casar, e Kym quer passar o final de semana com a família. Vários traumas de infância serão revividos. As duas irmãs têm um relacionamento de amor e ódio. Ambas querem ser o centro das atenções o tempo todo. Sobra pro pai (Bill Irwin, que não conheço; ele está bem, só um pouco exagerado), coitado, acusado pelas duas - Kym o culpa por ele lhe dar atenção demais, Rachel por não lhe dar atenção nenhuma. A mãe é distante, fria (me lembrou a vilã de Gente como a Gente), e realmente não liga muito pra nenhuma das duas (mas convenhamos, ambas são adultas). E, se for pra comparar, essa mãe é mais linda que as duas filhas juntas, já que é interpretada pela Debra Winger. Alguém ainda se recorda da Debra? Ela foi uma das maiores estrelas do início dos anos 80. Foi indicada ao Oscar por Laços de Ternura, fez a voz do ET, adquiriu fama de atriz difícil, e praticamente sumiu (Por que tantas atrizes da década de 80 tinham essa voz sexy? Havia a Debra, a Kathleen Turner, a Demi Moore). Em Rachel seu papel é pequeno, mas tem uma cena entre mãe e filha que é marcante (não vou contar).
Já é o segundo filme em que a Anne Hathaway, que é magérrima, se acha gorda. Dá a impressão que ela foi mal escolhida pro papel. Tudo bem, na vida real muitas mulheres magras se acham gordas. É comum. Mas tem todo um papo de anorexia não comprovada que permeia o drama. O problema é que a anorexia envolve a personagem da irmã, não a da Anne.
Lógico que eu chorei em alguns momentos do filme, só pra variar. Mas não vou me lembrar do troço daqui a uns dias, nem achei a atuação da Anne digna de indicação ao Oscar (fiquei refletindo sobre o que a Angelina Jolie faria com o papel). Meu pé atrás com filmes casamenteiros segue firme. Ah, mas quer saber o que amei? O bolo! Ele é lindo, em forma de elefante da Índia, azul por fora e, ao que parece (a câmera estava muito ocupada filmando qualquer outra coisa), de chocolate por dentro. Salve salve.
P.S.: Eu não ia falar nem uma palavrinha sobre o casamento interracial, porque o filme não fala nada. Trata isso com a maior naturalidade, que é como deve ser. Mas aí eu vi o poster (veja lá em cima), que põe o rosto de Anne em primeiro plano, e Rachel e seu pai atrás, nebulosos. Dá a entender que são eles os noivos! Mais uma vez, Hollywood esconde um casal negro pra não assustar seu público!
Mas o filme, por alguma razão, não dá samba. Talvez porque 55 discursos de convidados celebrando os noivos sejam pra lá de cansativos. E também fiquei fatigada com o estilo câmera na mão. Pô, é um filme basicamente de diálogos. Precisa mesmo que a câmera fique balançando e enfoque o nariz da pesonagem que fala? Pode ter dado certo pro Dogma, mas acabou, sabe? É diferente essa movimentação da câmera em O Lutador. Lá funciona, e não apenas nas cenas (grotescas) de luta. Funciona quando o Mickey Rourke tá andando de costas por longos corredores. Quando ele tá conversando com alguém, a câmera fica mais ou menos quieta, sem que o cineasta tropece e acabe focando o dedo mindinho do pé do Mickey. Em Rachel essa câmera só serve pra tentar criar um clima de neurose já presente nos diálogos e interpretações. Fica redundante.
Um resuminho da trama de Rachel, pra quem não conhece: Anne Hathaway (estrela de O Diabo Veste Prada e Agente 86) interpreta Kym, uma ex-viciada em drogas que está numa clínica de reabilitação faz um tempão. Sua irmã (Rosemary DeWitt, mais bonita que Anne, mas que parece muito mais velha também - não sei qual é pra ser a diferença de idade entre as duas) vai se casar, e Kym quer passar o final de semana com a família. Vários traumas de infância serão revividos. As duas irmãs têm um relacionamento de amor e ódio. Ambas querem ser o centro das atenções o tempo todo. Sobra pro pai (Bill Irwin, que não conheço; ele está bem, só um pouco exagerado), coitado, acusado pelas duas - Kym o culpa por ele lhe dar atenção demais, Rachel por não lhe dar atenção nenhuma. A mãe é distante, fria (me lembrou a vilã de Gente como a Gente), e realmente não liga muito pra nenhuma das duas (mas convenhamos, ambas são adultas). E, se for pra comparar, essa mãe é mais linda que as duas filhas juntas, já que é interpretada pela Debra Winger. Alguém ainda se recorda da Debra? Ela foi uma das maiores estrelas do início dos anos 80. Foi indicada ao Oscar por Laços de Ternura, fez a voz do ET, adquiriu fama de atriz difícil, e praticamente sumiu (Por que tantas atrizes da década de 80 tinham essa voz sexy? Havia a Debra, a Kathleen Turner, a Demi Moore). Em Rachel seu papel é pequeno, mas tem uma cena entre mãe e filha que é marcante (não vou contar).
Já é o segundo filme em que a Anne Hathaway, que é magérrima, se acha gorda. Dá a impressão que ela foi mal escolhida pro papel. Tudo bem, na vida real muitas mulheres magras se acham gordas. É comum. Mas tem todo um papo de anorexia não comprovada que permeia o drama. O problema é que a anorexia envolve a personagem da irmã, não a da Anne.
Lógico que eu chorei em alguns momentos do filme, só pra variar. Mas não vou me lembrar do troço daqui a uns dias, nem achei a atuação da Anne digna de indicação ao Oscar (fiquei refletindo sobre o que a Angelina Jolie faria com o papel). Meu pé atrás com filmes casamenteiros segue firme. Ah, mas quer saber o que amei? O bolo! Ele é lindo, em forma de elefante da Índia, azul por fora e, ao que parece (a câmera estava muito ocupada filmando qualquer outra coisa), de chocolate por dentro. Salve salve.
P.S.: Eu não ia falar nem uma palavrinha sobre o casamento interracial, porque o filme não fala nada. Trata isso com a maior naturalidade, que é como deve ser. Mas aí eu vi o poster (veja lá em cima), que põe o rosto de Anne em primeiro plano, e Rachel e seu pai atrás, nebulosos. Dá a entender que são eles os noivos! Mais uma vez, Hollywood esconde um casal negro pra não assustar seu público!
kkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirLola... eu amo seus textos.. vc resumiu tudo o que eu pensei sobre ees filme. Mas tem umas coisitas que descordo de você: o Dogma não morreu. Eu amo esse movimento. Adoro camera na mo.... mas fazer o quê se vc nao gostou. Vc esqueceu de dizer que orientais ficam lindos de rosa e listras.
Mas achei a interpretação da Anne bem melhor do que a da Kate. pelo amor de Deus, de O leitor... aquilo parecia uma pornochanchada.
Bom... como sou homossexual... eu amei aquele nu frontal!!!
Eu não entendo americanos. Eles moram juntos por anos e só se consideram casados SE fizerem essa cerimônia com direito a padrinhos fazendo discursos e com os próprios noivos fazendo seus "votos". Odeio filmes em que o futuro marido fica tentando escrever os tais votos, e não consegue, e no final faz uma declaração espontânea, todo mundo chora, ai ai. Mas adoro O Pai da Noiva, ops. Bem, eu não sabia que a Debra Winger estava no filme, só por isso me interessei mais - realmente, antes as mulheres tinham vozeirões sexy, hoje são esganiçadas. Só pra constar, eu sempre choro em casamentos. Os de verdade.
ResponderExcluireu gostei do filme, mas concordo plenamente quanto à câmera na mão. TO-TAL-MEN-TE desnecessária. concordo quanto ao dogma tb. foi legal enquanto movimento, não enquanto estilo cinematográfico. e já foi, já acabou. nem o lars von trier usa mais a câmera na mão!
ResponderExcluirmas, tirando isso (e o detalhe do poster que não tinha notado), achei o filme muito bom. gosto de quando enfocam relacionamentos fracassados, principalmente os familiares (pq os de casal já estão dando no saco).
Kakakakakakakakaak
ResponderExcluirLola, adorei essa crítica, muito boa!
Eu também tenho sérias restrições com títulos que tenham 'casamento' e 'hora de'! Simplesmente não consigo, o sistema dá shutdown, não rola rssss
Também não entendo porque apenas as pessoas que passaram pelo 'tramit' legal são consideradas de fato, casadas. Sei lá, me parece tão 'século-passado'...
Beijos
Os norte-americanos vivem pra sociedade e nao pra eles. Eles trabalham para ter o carro do ano so pra mostrar pro vizinho. O casamento, a mesma coisa.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirnão vi esse ...
ResponderExcluirmas aaaah, assim, "The Wedding Singer" é um filme fofo de sessão da tarde com Wedding no título ( se bem que não morro de amores pelo Adam Sandler)!!!
Pra mim, câmera na mão só funciona no The Blair Witch Project(no primeiro, lógico, porque o segundo eu nem quis ver. Em O Lutador ficou legal, mas acho que não precisava.
Caramba, eu nao tinha percebido o poster! Que bizarro!!! Na boa, nao tem como JUSTIFICAR um filme sobre casamento ter a noiva com o PAI no poster, ne?
ResponderExcluir(so se fosse o Pai da Noiva...)
Vc não gostou de "O casamento de Muriel"??? É tão legal... Tá no meu top ten, adoro...
ResponderExcluirTb acho que o dogma foi lindo e inspirado e ficou nos anos 90. Já li algumas críticas comparando O casamento... à festa de família...
E a Debra, nossa, acho ela tão linda, e como envelheceu bem, né...
Acho que uma características das atrizes que envelhecem longe das câmeras é que elas envelhecem melhor. Devem sofrer menos pressões de que façam plásticas deformadoras (pobre Meg Ryan...).
Vou tratar de ver o filme.
Abraço, Lola!
Acho que o pai da noiva está no poster pq se trata do relacionamento que as filhas tinham com ele (ou não tinham, sei lá). Foi a sensação que eu tive, mas posso estar enganada, já que não vi o filme.
ResponderExcluirLola.... o que vc acha do movimento das elites intitulade de "cansei"
ResponderExcluirhttp://blog.cansei.com.br/
vc vai detonar ne... ja que é movimento de direita.
Nunca tinha me ocorrido isso de que as atrizes longe da câmera envelhecem melhor.. mas pode ser q seja. A Cruella Cruel, Demi Moore, Susan Saradon e Helen Mirren estão mto bem (Susan e Helen principalmente,q considero maravilhosas, do tipo mais atraentes q eu com meus 20 anos).
ResponderExcluirEngraçado, não senti isso de "desnecessário" quanto a câmera.. Achei normal pro filme. A atuação da anne foi boa, e acho ótima ela sair do gênero certo comédia, mas não digna de oscar. Também achei a irmã dela linda!
E é interessante o filme n comentar nada do casamento "inter racial", considerando que na vida real deveria ser também encarado com tanta naturalidade quanto. O q só mostra o quão longe estamos, já q ainda achamos "estranho" q esse aspecto n seja apontado.
Quanto a Jolie, imaginaria a atuação dela próxima a sua personagem em Garota, Interrompida. Mas acho q aquele tipo só cabe em um hospício, algo mais exagerado e extremo.. esse tipo de personagem n se encaixa na vida real, considerando que está reabilitado.
Sabe o q me lembrou a situação toda, de uma personagem chegar pra ficar pouco tempo e o filme acabar com ela indo embora? Junebug. Mas este fala mais pelos silêncios, pelas coisas não ditas. Rachel falou tudo q tinha pra falar.
Já viu, Lola? Se não, te recomendo muito. Me surpreendi bastante, é realmente maravilhoso, o q eu n esperava (esperava um filme bom, normal).
na primeira foto o que eu vejo eh um casal de brancos, e a Anne em primeiro plano, aonde estão os negros?
ResponderExcluirLola... olha que eu encontrei..
ResponderExcluir[i] "Eu já estrelei um vídeo caseiro chamado Lola, A Estranha. Era um terror, e no final eu e meus amigos dançávamos ao som de Thriller, imitando zumbis. Só não gostei quando meus aluninhos adolescentes perguntaram se era um filme pornô, e passaram a me chamar de “nossa teacher porn star”." [/i]
tem jeito de vc postar no youtube?? please!!!!!!
ah, deixe um pouco de lado seu preconceito para conferir O Filho da Noiva, vale muito a pena!
ResponderExcluirRecadinho: Babsiix, acho que me expressei mal - ou talvez mesmo tenha me equivocado - quanto ao envelhecer melhor, pois todas estas atrizes que vc cita, de fato, estão ótimas.
ResponderExcluirO que quis dizer é que me impacta positivamente ver atrizes que passaram alguns anos longe das câmeras (como a Julia Ormond, a Debra Winger e a Isabella Rosseline) ressurgirem tão bonitas, com rostos muito reais e marcados, sem o artifício do falso acetinado do botox ou os repuxes das plásticas desnecessárias. Ponto pra elas.
Pessoal, gosto bastante de O Casamento de Muriel e O Casamento do Meu Melhor Amigo, adoro 4 Casamentos e Um Funeral e o Filho da Noiva. E vários outros. Mas em geral é tudo a mesma coisa. Esse último, Noivas em Guerra, eu nem fui ver. Noiva em Fuga (com a Julia Roberts)? Idem. Wedding Singer, Mei?! Com o Adam Sandler? NEM A PAU.
ResponderExcluirÉ verdade, Tina. Americano não se diz casado até que esteja legalmente casado. Pode estar morando sob o mesmo teto há 30 anos, que continuam sendo “namorados”. Muito estranho. É um povo bem conservador.
Ah, eu gosto do Dogma, só que o movimento foi encerrado. Não existe mais, passou. Mas câmera na mão existe faz mais tempo, e continua, e em muitos casos fuciona perfeitamente (como em Iluminado). Só achei intrusive em Casamento de Rachel, por ser um filme mais de diálogos.
Ops, conta do Google errada...
ResponderExcluirBabsiix, essas atrizes que vc citou NÃO envelheceram longe da câmera. Todas continuam ativas. A Susan Sarandon eu acho linda tb, mas pode crer que ela deve ter montes de plásticas. Só que ficaram melhores que na Meg Ryan. Bom, dizem que TODAS as atrizes de Hollywood (e da Globo) fazem plástica. A gente não deve acreditar no que a gente vê.
Ah, gostei muito de Junebug. Uma graça.
Asnalfa, se eu tivesse o vídeo, eu o colocaria no YouTube. Mas foi um amigo meu que gravou, e isso foi nos primórdios da civilização, em 1983, por aí. Duvido que ele ainda tenha a fita... Posso perguntar.
ResponderExcluirE o que acho do movimento Cansei? Ué, é um movimento elitista e golpista pra derrubar um governo democraticamente eleito. Mas o pessoal que o criou tem vergonha de falar nele hoje, ainda mais com a popularidade do Lula nas nuvens. A página que vc indicou, inclusive, foi desativada.
Fátima, justamente: não há nenhum negro na capa. Ele foi escondido. Como pai e filha na capa estão “borrados”, fica parecendo que é esse o casal que vai casar. Veja o que escrevi em Banquete de Amor. Tem UM casal interracial, e justamente esse casal não aparece na capa! (o casal lésbico tampouco).
D., eu realmente achei q vc tava falando de alguem q fez uma intervenção, mas q ficou bem, ficou natural. Tipo as atrizes q eu citei.
ResponderExcluirA meg ryan tá bem estranha.. a sophia loren no oscar estava mto estranha.
Quanto a Helen Hirren, só eu n me lembro dela nova? Até já pesquisei sobre, mas acho q ela n era mt famosa, ou não fazia filmes, não sei. Só conheci ela já "velha".
Helen Mirren,fez a mulher do filme
ResponderExcluirO Cozinheiro, o Ladrão, O amante e a sua mulher, otima, como sempre....
nesta foto da para ver que o casal eh a noiva com o pai...mesmo com um presidente misturado, o americano ainda tem o topete de desfazer,,,, eita povo implicante!
NUnca tinha ouvido falar desse filme. E nem da Anne Hatw... antes do Oscar. É incrível, mas tenho péssima memória pra atrizes. No máximo Angelina Jolie, Cameron Dias e olhe lá. Mas parece que vi essa atriz em outro filme de casamento em um cartaz no cinema.
ResponderExcluirLola,eu AMEI esse filme.Tudinho :-)
ResponderExcluirBeijoca!