Estreou faz duas semanas no Brasil Eu, Meu Irmão e Nossa Namorada, que vi há treze meses nos EUA (em outubro de 2007), com o título de Dan in Real Life. Confesso que a gente não perderia muito se essa comédia romântica fosse direto pra dvd. É sobre um tal de Dan, colunista de família e assuntos do coração, que não consegue pôr em prática o que prega na teoria. Ou melhor, é sobre o Steve Carell se apaixonando pela Juliette Binoche, a namorada do seu irmão (Dane Cook). E isso é tudo que você precisa saber. Quem gosta do Steve e da Juliette deve dar uma espiada no filme. Já os outros...
Steve é muito versátil. Seu papel aqui é totalmente diferente do que ele faz tão bem em The Office, que é diferente do que ele fez em Agente 86, que é diferente do que ele fez em O Virgem de 40 Anos, que é diferente do que ele fez em Pequena Miss Sunshine. O cara é realmente bom. Mas me chame de distraída, só que nunca tinha notado o tamanhão do nariz dele.
Juliette é mais ou menos o símbolo sexual dos intelectuais. Ela tá mais bonita agora do que antes, e é sempre simpática e inteligente. Mas seu papel é ingrato. É do tipo que vai rir de todas as piadas sem graça que seu amor faz. O Steve diz “Oi”, e ela gargalha. Já notou como nessas comédias românticas nunca é o contrário? Que quando entra uma musiquinha pra combinar com as imagens, nunca mostram o homem achando algo que uma mulher diz engraçado? É o homem que deve ser divertido. A mulher precisa ser atraente e rir das piadas, pra provar que tem senso de humor. Mulher não pode ser engraçada, porque pra ser engraçada tem que ser ativa - falar, escrever, fazer cócegas. Rir é um ato passivo, se bem que mexe vários músculos faciais que depois deixam linhas de expressão e a gente vai gastar os tubos em cremes pra disfarçar essas linhas. E tem a parte de entender a piada. Ou de fingir que entende. E também tem o fato que homem não é criado pra ouvir. Então se o homem não vai ouvir a piada, como vai rir? Melhor pular direto pras cócegas.
Mas, sobre o filme, o grande enigma é o Dane Cook, que personifica o irmão do Steve. É verdade que até pouco tempo eu nunca nem tinha ouvido falar do sujeito. Aí vi na TV um show de stand-up comedy que ele fez num auditório lotado em Boston, e de cara percebi que ele é engraçado e sexy. Outras pessoas devem achar o mesmo, porque ele tá se aventurando no cinema. Mas seu papel em Eu, Meu Irmão... é um zero à esquerda. O cara não tem agente não? Não dá pra imaginar que alguém que deseja se tornar o novo Jim Carrey aceite um personagem tão bobo e secundário. Ele não tá nem bonito (obviamente, essa era minha opinião antes do Dane estrelar Maldita Sorte - que pulei - e o abjeto Amigos, Amigos, Mulheres à Parte. Eu ainda não sabia que Eu, Meu Irmão... seria o ponto alto de sua carreira).
Outra no departamento dos desperdiçados/desesperados: Dianne Wiest. No caso dela até dá pra entender, já que os papéis pra mulheres depois dos 40 rareiam. Tadinha. Ela faz a mãe do Steve. Na vida real, é apenas 14 anos mais velha que ele... Mas chegou aos 60 e pode fazer papel de mãe até os 65. Depois, só avó.
A única surpresa, pra mim, foi a Emily Blunt. Como aquela moça feinha de O Diabo Veste Prada (a assistente invejosa) se transforma tanto, fisicamente falando? (é que vi esta comédia antes de Jogos de Poder e Clube de Leitura Jane Austen).
No fundo, Emily faz uma das várias personagens coadjuvantes que poderiam desaparecer sem deixar saudades, porque não acrescenta nada à trama. Que, aliás, é simplérrima: Steve se apaixona à primeira vista por Juliette, que conhece numa livraria (como em Harry e Sally), sem saber que a mulher é a namorada de seu irmão. Quando Steve e Juliette se reencontram, pra um fim de semana em família, ficam se encarando o tempo todo. Um fica pasmado na frente do outro... e ninguém nota! Até eu que sou a pessoa mais sem simancol do mundo y sus arrededores teria percebido. O roteiro sempre encontra uma brecha pro casalzinho ficar junto sem mais ninguém em volta, e o que se segue, entre montes de músicas pra cobrir a falta de história e os diálogos fraquinhos, é totalmente previsível. É óbvio que ela vai optar pelo Steve, até porque não dá pra entender como o mala do Dane pode conquistar alguém.
Opa, esta crítica tá 100% sem inspiração, né? Isso que dá escrever sobre um filme nada marcante visto há mais de um ano. Eu tinha minhas anotações, claro, se não estaria perguntando “Eu vi mesmo essa comédia?”. Quer ver como é esse sentimento? Vou perguntar pro maridão, que foi comigo ao cinema.
- Amor, você lembra de um filme que a gente viu em Detroit, Dan in Real Life?
- Hmm... Fala qualquer coisa que vou lembrar.
- Tinha o Steve Carell e a Juliette Binoche.
-Steve Carell e Juliette Binoche. É, conheço os dois. O que que tem?
- Eles ficam juntos, mas ela namora o irmão dele.
- Tem certeza que eu vi isso?
- Viu. Queria saber suas memórias sobre o filme.
- Tá falando com elas.
Assim caminha a humanidade.
Steve é muito versátil. Seu papel aqui é totalmente diferente do que ele faz tão bem em The Office, que é diferente do que ele fez em Agente 86, que é diferente do que ele fez em O Virgem de 40 Anos, que é diferente do que ele fez em Pequena Miss Sunshine. O cara é realmente bom. Mas me chame de distraída, só que nunca tinha notado o tamanhão do nariz dele.
Juliette é mais ou menos o símbolo sexual dos intelectuais. Ela tá mais bonita agora do que antes, e é sempre simpática e inteligente. Mas seu papel é ingrato. É do tipo que vai rir de todas as piadas sem graça que seu amor faz. O Steve diz “Oi”, e ela gargalha. Já notou como nessas comédias românticas nunca é o contrário? Que quando entra uma musiquinha pra combinar com as imagens, nunca mostram o homem achando algo que uma mulher diz engraçado? É o homem que deve ser divertido. A mulher precisa ser atraente e rir das piadas, pra provar que tem senso de humor. Mulher não pode ser engraçada, porque pra ser engraçada tem que ser ativa - falar, escrever, fazer cócegas. Rir é um ato passivo, se bem que mexe vários músculos faciais que depois deixam linhas de expressão e a gente vai gastar os tubos em cremes pra disfarçar essas linhas. E tem a parte de entender a piada. Ou de fingir que entende. E também tem o fato que homem não é criado pra ouvir. Então se o homem não vai ouvir a piada, como vai rir? Melhor pular direto pras cócegas.
Mas, sobre o filme, o grande enigma é o Dane Cook, que personifica o irmão do Steve. É verdade que até pouco tempo eu nunca nem tinha ouvido falar do sujeito. Aí vi na TV um show de stand-up comedy que ele fez num auditório lotado em Boston, e de cara percebi que ele é engraçado e sexy. Outras pessoas devem achar o mesmo, porque ele tá se aventurando no cinema. Mas seu papel em Eu, Meu Irmão... é um zero à esquerda. O cara não tem agente não? Não dá pra imaginar que alguém que deseja se tornar o novo Jim Carrey aceite um personagem tão bobo e secundário. Ele não tá nem bonito (obviamente, essa era minha opinião antes do Dane estrelar Maldita Sorte - que pulei - e o abjeto Amigos, Amigos, Mulheres à Parte. Eu ainda não sabia que Eu, Meu Irmão... seria o ponto alto de sua carreira).
Outra no departamento dos desperdiçados/desesperados: Dianne Wiest. No caso dela até dá pra entender, já que os papéis pra mulheres depois dos 40 rareiam. Tadinha. Ela faz a mãe do Steve. Na vida real, é apenas 14 anos mais velha que ele... Mas chegou aos 60 e pode fazer papel de mãe até os 65. Depois, só avó.
A única surpresa, pra mim, foi a Emily Blunt. Como aquela moça feinha de O Diabo Veste Prada (a assistente invejosa) se transforma tanto, fisicamente falando? (é que vi esta comédia antes de Jogos de Poder e Clube de Leitura Jane Austen).
No fundo, Emily faz uma das várias personagens coadjuvantes que poderiam desaparecer sem deixar saudades, porque não acrescenta nada à trama. Que, aliás, é simplérrima: Steve se apaixona à primeira vista por Juliette, que conhece numa livraria (como em Harry e Sally), sem saber que a mulher é a namorada de seu irmão. Quando Steve e Juliette se reencontram, pra um fim de semana em família, ficam se encarando o tempo todo. Um fica pasmado na frente do outro... e ninguém nota! Até eu que sou a pessoa mais sem simancol do mundo y sus arrededores teria percebido. O roteiro sempre encontra uma brecha pro casalzinho ficar junto sem mais ninguém em volta, e o que se segue, entre montes de músicas pra cobrir a falta de história e os diálogos fraquinhos, é totalmente previsível. É óbvio que ela vai optar pelo Steve, até porque não dá pra entender como o mala do Dane pode conquistar alguém.
Opa, esta crítica tá 100% sem inspiração, né? Isso que dá escrever sobre um filme nada marcante visto há mais de um ano. Eu tinha minhas anotações, claro, se não estaria perguntando “Eu vi mesmo essa comédia?”. Quer ver como é esse sentimento? Vou perguntar pro maridão, que foi comigo ao cinema.
- Amor, você lembra de um filme que a gente viu em Detroit, Dan in Real Life?
- Hmm... Fala qualquer coisa que vou lembrar.
- Tinha o Steve Carell e a Juliette Binoche.
-Steve Carell e Juliette Binoche. É, conheço os dois. O que que tem?
- Eles ficam juntos, mas ela namora o irmão dele.
- Tem certeza que eu vi isso?
- Viu. Queria saber suas memórias sobre o filme.
- Tá falando com elas.
Assim caminha a humanidade.
Lola, olha só como estou evoluindo! Assiti ontem esta comédia!
ResponderExcluirSabe que, como estava em clima de 'pelo amor de Deus, me prove que hoje é sexta-feira', achei o filme.... fofinho. Bobo, mas fofinho.
Ser fã do Steve Carell e da Juliette ajuda, claro, mas quem é mesmo Dane-quem? E a Dianne Wiest, tadinha... dia desses estava revendo pela milhionésima centésima vez 'The Lost Boys' e lá estava ela como a doce mãe dos então adolescentes Corey alguma coisa e Jason Patric.
Gostei do filme, achei fofinho, bobinho, cutie-cutie e em menos de três semanas provavelmente nem irei me lembrar dele...
beijos,
Hahhaha. Ótimo o diálogo com seu marido sobre o filme.
ResponderExcluirAmei o blog.
Abraços
Lola!!!
ResponderExcluirvc está certíssima!!! mulher não pode ser engraçada!!!!!! TODAS as heroínas de comédias românticas, novelas e etc. apenas riem!!! Eu achei que só eu me incomodava com isso!!!!!!!
ou a mulher é a meiguinha sorridente, ou a vagabunda, ou a mulher-empresária-masculinizada. esta última, no final do filme/novela, descobre que o que ela queria mesmo, no fundo, é ser a meiguinha sorridente.
agora, uma observação bem particular... vc já reparou que homem engraçado FOGE de mulher engraçada??? claro, não dá pra generalizar... mas é tão comum ver caras super divertidos com meninas super sem sal!! será que a vida imita a arte ou ao contrário? :P
bjs e desculpe o sumiço!
Assisti esse filme à uns quinzes, acho. É um filme bem mornim, e esquecível. Uma ou outra piada, previsível. E não achei a Juliette Binoche isso tudo pro papel. Até perguntei pro namorido se ele achava ela sexy, ele acha o nome dela mais sexy que ela. Em relação oas homens, acho tanto o Steve Carell quanto o Dane Cook "fazíveis". O Dane mais que o Steve, talvez pelo charme da cara de homem "kinky", mas aí já são conjecturas demais né... Enfim...
ResponderExcluirFilme morno, talvez bom para uma tarde morna.
Bjs
Relendo a parte que começa em "Já notou como nessas comédias românticas..." e termina em " Melhor pular direto pras cócegas." ...às vezes eu acho que você exagera um pouquinho.
ResponderExcluirAinda bem que apareceu o companheiro maridão (montado num cavalo branco) pra salvar a pátria... :)
Legal, ler o teu post me deu a desculpa perfeita pra não perder o meu tempo vendo esse filme... melhor voltar pra "festa das flores" mesmo, hehe. Programa para amanhã decididooo... E eu nem gosto tanto assim de flores, prefiro florestas. Obrigada pelas dicas.
ResponderExcluirBjsss
Taia
me apedrejem, mas eu acho o steve carell um gato. ele é engraçado e isso o torna ainda mais lindo. e eu adoro narizes!
ResponderExcluirLola, acho que esse nariz é prótese...
ResponderExcluirE a Emily tava linda no Diabo Veste Prada de cabelão vermelho...
ResponderExcluireu detesto o steve carell, o contrarion de vc acho q ele SEMPRE faz o mesmo papel (a nao ser q vc estivesse sendo ironica) hehehehe
ResponderExcluirChris, puxa, como vc está indo ao cinema ultimamente! Primeiro foi o 007, agora esta?! Como vc tá fazendo pra deixar a Ciça em casa? Vc tá pagando babá pra ver comedinha meia boca?
ResponderExcluirBom, certamente este filme não é tão tenebroso. Tem coisas muito piores. E não tem nada de ofensivo, ao contrário de Mulheres, Mulheres, Negócios à Parte. Só não fica muito na memória, né? Mas não é triste ver uma ótima atriz como a Dianne Wiest fazendo um papel tão à toa? Eu nem lembrava que ela era mãe de alguém em Lost Boys. Lembro dela em Parenthood - O Tiro que não saiu pela culatra, um filme que a-do-ro!
Oi, Vincenzo querido. Preciso responder o seu email! Gostei muito do seu blog também. Apareça sempre!
Lauren, pois é, isso de mulher só rir das piadas, nunca fazer piadas, me incomoda também. Mas é a velha dicotomia que nos ensina a ser passivas. E pra fazer rir tem que ser ativo. Seu comentário me fez querer escrever mais sobre isso. Faz uns dois anos li um artigo altamente ofensivo do Christopher Hitchens na Vanity Fair. Ele dizia que mulheres não são engraçadas. Eu lembro porque usei o artigo em algumas aulas de inglês mais avançadas. Acho que vou falar sobre isso.
ResponderExcluirSobre a sua observação particular, que homem engraçado foge de mulher engraçada, preciso pensar mais no assunto. Mas imagino que pessoas engraçadas precisem de uma platéia, não?
Não suma mais, Lau!
Babs, interessante o comentário do seu namorido de que o nome da Juliette Binoche é mais sexy que a própria. É verdade, o nome dela é o máximo. Mas eu gosto dela tb. Pessoalmente, nunca a achei sexy, nem muito bonita, mas gosto dela como atriz. Por exemplo, eu adoro o filme A Insustentável Leveza do Ser, tenho o dvd em casa. Mas não acho nem ela nem o Daniel Day Lewis sexy no filme. Quem eu acho mais bonita e sexy naquele filme é a amante.
ResponderExcluirO Dane Cook eu acho “fazível” naquele stand-up comedy show que vi dele na TV, um em Boston. Mas nos filmes, até agora... O Steve eu não acho fazível. Só achei ele fazível em Pequena Miss Sunshine. E olha que ele tava de barba e fazia um personagem gay! Mas acho que ele tá hiper charmoso naquele fime. Mas só naquele filme, por enquanto...
Mario Sergio, só um pouquinho? Talvez eu exagere muito! Mas, se vc tá falando sobre a observação de mulheres só riem das piadas que os homens fazem nas comédias românticas, não sei...
Taia, ah é, eu sempre esqueço que vc é das minhas poucas leitoras joivilenses! Conta mais da festa das flores! Minha mãe acabou de falar que a nossa vizinha é a rainha da festa. Eu também prefiro florestas a flores. Bom, talvez não florestas completas. Árvores, digamos. Amo árvores.
ResponderExcluirJu R, sou grande fã do Steve Carell. Ele é muito engraçado. Eu adoro ele no The Office! E não tenho nada contra narizes grandes. Mas quando eu penso no Steve eu certamente não penso em sexo. Claro, essa sou eu.
Vitor, como assim, o nariz é prótese? Não é não!
ResponderExcluirSério? Vc achou a Emily linda em O Diabo Veste Prada? Vai que eu não tenha entendido a personagem dela. Não entendi até hoje porque tava cheio de gente querendo que ela fosse indicada pro Oscar de Atriz Coadjuvante. Pra mim, seu papel era um nada.
Mi, não tava sendo irônica não. Acho que o Steve realmente faz um papel diferente a cada filme. O cara do The Office não tem nada a ver com o cara de Pequena Miss Sunshine! Vc acha parecido?
Lola, eu achei o papel dela essencial pro filme. Ela é a verdadeira vilã. Na verdade, uma vítima das circunstâncias, por causa da Miranda. Ela não é pérfida como a Miranda, mas é espelho de tudo que ela faz. Acho que ela e a Meryl deveriam ter sido indicadas a coadjuvante, e a Meryl deveria ter levado, porque até hoje não engulo o que foi que a Jennifer Hudson fez de tão espetacular em Dreamgirls. Quem viu American Idol sabe que ela e a personagem são idênticas. E além do mais, ela é protagonista, não coadjuvante...
ResponderExcluirVitor, tá, isso eu entendi, que ela era quase uma vilã e uma vítima. Mas achei o papel muito sem sal. Aliás, o filme todo. Só gostei da Meryl.
ResponderExcluirAh, a Jennifer tá ótima em Dreamgirls! E a Meryl já tem muito Oscar. Deixa pras outras também, ainda mais pra atrizes negras e gordinhas! A Jennifer ganhou o Oscar por causa daquela música que sempre me faz chorar. Eu acho que mereceu, sim (apesar de não gostar muito do filme).
Já eu adorei o Diabo. Até tenho o dvd. Assisto sempre. Acho que por moda ter a ver com design, aquele mundo me identifica um pouco, e acho a história divertida.
ResponderExcluirE acho que a Jennifer tá bem, mas ela é mais espontânea do que atriz no filme. Como eu disse, ela é exatamente aquilo que aparece no filme, então fica fácil né? Só é cantar ali, dr um pitizinho lá, chorar quando o roteiro pedir e ir buscar um Oscar depois... Outra que eu gostava muito naquele ano era a Cate Blanchett, que ganhou quando a Natalie Portman deveria ter ganho... Enfim, resultados de premiações geralmente não me agradam, como dá pra ver, mas assisto sempre!