sexta-feira, 24 de novembro de 2017

ODIADA NA NAÇÃO

A Ana Prado, editora do Guia do Estudante, está editando um especial sobre a série Black Mirror, que vai sair na Superinteressante (quando sair eu coloco o link). 
O episódio "Hated in the Nation" vai falar sobre ataques virtuais. Então ela me entrevistou por email. 
Como a entrevista ficou longa, e lógico que a revista só publicará um pedacinho, pedi a Ana se poderia reproduzi-la aqui. Taí!

1) Você recebe ameaças com frequência? Já chegaram a derrubar seu blog, não? Quando isso começou? Você mantém o blog “Escreva Lola Escreva” desde 2008, certo? Os ataques já começaram a aparecer nessa época?
Meu blog vai fazer dez anos em janeiro de 2018. Os trolls começaram imediatamente, mas eram trolls, e sei diferenciar ofensas de ataques e ameaças de morte e estupro. As ameaças começaram entre 2010 e 2011. Desde então, elas vem sendo muito frequentes, infelizmente.
Esta semana mesmo um rapaz de Aracaju chamado Arthur Lopes gravou um vídeo com um amigo que cobre parte do seu rosto. Primeiro ele me xinga de vagabunda, e, em seguida, o amigo diz: "Vou te matar quando for pra Fortaleza, tá ligado? Fica esperta aí, sua puta". Eu já fiz um boletim de ocorrência contra esse indivíduo que se julga tão acima da lei que faz ameaças de morte sem esconder o rosto ou o nome. Em 2016, ele deixou num chan uma foto do suposto revólver dele, com munição, e da passagem que ele havia comprado de Aracaju para Fortaleza. Ele viria aqui em casa (eles têm meu endereço residencial, o divulgam, divulgam imagens da fachada da minha casa, oferecem recompensas para quem me matar, ou matar meu marido), me matar e depois se suicidaria. 
Sobre chegarem a derrubar o blog, não foi exatamente isso. O que uma quadrilha misógina fez foi organizar um ataque orquestrado ao meu blog em janeiro. Enviaram milhares de denúncias, via robôs e script, contra o meu blog, que é hospedado pelo Blogspot, que é do Google. O Google acatou as denúncias e removeu a senha que eu tinha para acessar o meu blog. E, em seguida, foi eliminando todas as imagens do blog, inclusive a do cabeçalho, que tem uma foto minha quando criança. E foi muito difícil falar com um humano no Google, porque é tudo máquina. 
Tivemos que fazer uma campanha, #Google Não Censure A Lola, e enviar emails para o presidente do Google no Brasil, por exemplo. No final daquela semana uma pessoa do departamento judicial do Google me ligou, dizendo que realmente não havia qualquer infração no meu blog, e que eles devolveriam a senha e as imagens. Mas se recusaram a pedir desculpas públicas. Foi por pouco que um dos maiores blogs feministas do Brasil não foi derrubado por um grupinho de misóginos, com o aval de uma multinacional como o Google.

2) Como as ameaças e os ataques chegam até você? Você toma alguma providência para evitar se expor a elas (evitando o Facebook, por exemplo)?
Algumas ameaças chegam por email, outras por comentários não aprovados no meu blog, outras no Twitter. Eu não tenho Facebook porque não tenho tempo. Já gasto tempo demais na internet. A maior parte das ameaças vem de um chan (fórum anônimo) criado em 2013 por um rapaz em Curitiba que foi preso em 2012 e permaneceu mais de um ano na cadeia por seus crimes de ódio. Só que quando ele saiu, voltou a fazer exatamente o mesmo que antes, principalmente ameaçando e atacando pessoas e instituições. Ele e seus comparsas atacam juízas, delegadas, jornalistas, advogadas, professoras... Eu nunca saberia do chan se seu autor não tivesse me enviado o link várias vezes. 
Eu fico num dilema: vale a pena acompanhar as ameaças e planos de ataque (mesmo que boa parte dessas ameaças não serão concretizadas) ou deixar pra lá e correr o risco de ser pega de surpresa? Sinceramente, não sei. Mas estou cansada. São inúmeras denúncias, onze BOs, inquéritos abertos, e no mínimo quatro anos de ameaças ininterruptas, e nada é feito. Se a quadrilha não for presa em breve, creio que vou parar de acompanhar o que eles fazem. Isso não significa que vão parar de atacar a mim e a minha família, mas pelo menos vou dedicar parte do meu tempo a coisas mais produtivas. 

3) Imagino que isso hoje tenha se tornado "normal" para você, infelizmente. Você já se considera “acostumada” com isso? Como foi esse processo de lidar com os ataques?
Sim, é normal pra mim. É terrível que a gente tenha que se acostumar com esse tipo de ataque, mas a gente se acostuma. Na realidade, nunca me afetaram. Durmo bem à noite, não tenho medo. Não deixei de fazer nada por causa da quadrilha. Os ataques começaram quando eu já tinha mais de 45 anos. Eu já tinha casca grossa e maturidade suficientes para não me deixar abalar. 

4) Qual foi o episódio mais assustador que você já viveu?
Não tive episódios assustadores, porque nunca fui atacada fisicamente. Pelo contrário, nas palestras que dou por todo o Brasil, sou recebida com muito carinho e vários abraços. Mas alguns episódios são surreais, como um misógino gravar um vídeo (com a cara dele!) dizendo ser meu filho. Nunca vi o cara, nem sei o nome dele, e ele diz que eu queria abortá-lo quando fiquei sabendo que o feto era masculino, mas minha mãe não deixou. E que eu abandonei minha mãe e o bebê (ele) para me dedicar a essa "causa maligna" que é o feminismo. E se eu sou feminista, como posso abandonar minha mãe, que, segundo ele, está confinada a uma cadeira de rodas? O mais bizarro é que ele divulgou o vídeo no dia do aniversário da minha mãe, que mora comigo há vinte anos. 
Site de ódio mascu criado
no meu nome
Alguns emails são bem perturbadores também. Por exemplo, faz alguns meses recebi um email de um misógino que se sentiu ignorado por mim, já que eu não respondo a misóginos ou reaças. Então ele escreveu: "O problema é que eu tenho graves distúrbios psiquiátricos, um dos quais gera ondas de ódio quando sou ignorado. Neste momento estou sentindo vontade de te matar com meus dentes, morder o seu pescoço até você morrer de hemorragia. Vou ter que descontar este ódio no seu marido e na sua mãe". São coisas assim, muito doentias. Outro episódio assustador foi quando criaram um site de ódio no meu nome. Naquele site, diziam que eu havia realizado um aborto numa aluna em sala de aula na universidade! E teve gente que acreditou. A Ouvidoria da UFC recebeu denúncias contra mim. É absurdo. 

5) Quem são as pessoas que atacam você? Elas costumam se esconder atrás de fakes ou dão seus nomes reais? Você sabe quem são?
Uma boa parte eu sei quem são, tenho seus nomes, números de documentos e endereços. Dois deles, justamente os que foram presos em 2012, estão me processando por danos morais. ELES me atacam, me difamam, me ameaçam, e eles que me processam. As polícias (civil e federal) e a Abin têm os nomes deles e de muitos outros faz tempo. Não adianta muito eu processá-los porque eles não trabalham, não estudam, não têm nada no nome deles. Eles já são criminosos, então ficar com o nome inadimplente não faz diferença alguma na vida deles. Já as centenas de perfis no Twitter que me agridem (a maior parte sem necessariamente me ameaçar de morte) são quase todos fakes. É uma luta muito desigual, pois eu sou uma pessoa de verdade, com nome completo e fotos, e todo mundo sabe onde trabalho, e eles são covardes contando com o anonimato. Na vida real, cara a cara, eles não teriam coragem sequer de me dirigir a palavra.

6) Você já tomou alguma providência para coibir essas agressões virtuais?
Fiz onze boletins de ocorrência. Há um inquérito aberto na Delegacia da Mulher de Fortaleza. A Polícia Federal está investigando desde o Natal do ano passado, quando o reitor da Universidade Federal do Ceará, onde sou professora, recebeu um email dizendo que, se eu não fosse exonerada, haveria um massacre no campus. O reitor teria que optar entre despedir "esta porca imunda" (eu) ou "passar uma semana recolhendo pedaços de cadáveres de 300 pessoas". Obviamente, o reitor levou o email para a PF, e eu fui chamada para depor e passei meu HD e a senha do meu email para que a PF pudesse averiguar. Mas realmente não sei o que foi investigado neste quase um ano. 
A deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) apresentou um projeto com nome de "Lei Lola", baseado no meu caso, exigindo que a PF investigue casos de ameaças a mulheres online. Eu torço para que a lei seja aprovada e, depois, cumprida, pois a verdade é que não temos proteção alguma. Tenho um email de um supervisor da PF dizendo que não iriam investigar as ameaças contra mim porque misoginia não é crime e a PF só investiga crimes em que o Brasil é signatário internacional, como racismo e pedofilia. 

7) Você teme pela sua integridade física? Que cuidados toma para se proteger fisicamente? Restringe suas aparições públicas, por exemplo, ou consegue fazer suas coisas normalmente?
Não temo pela minha integridade física. Se eu morasse em São Paulo ou em alguma cidade do Sul (em Joinville, por exemplo, onde vivi até 2009), talvez eu ficasse mais receosa, pois lá a quantidade de neonazistas é infinitamente maior. Mas acho que no Nordeste estou bastante segura. Claro, tem vezes que vou dar alguma palestra em outra cidade e recebo ameaças, e fico na dúvida se devo ou não avisar a instituição ou a polícia ou ignorar. 

8) Por que você acha que pautas como o feminismo e os direitos humanos despertam tanto ódio? Acredita que um dia isso irá mudar?
Quem me ataca e ameaça são homens realmente perturbados, preconceituosos, anti-sociais, que odeiam suas vidas e culpam as mulheres, principalmente as feministas, por todos os seus fracassos. Eles nasceram num mundo machista, a grande maioria vem de famílias machistas, e, por nascerem homens, foi-lhes prometido que teriam vários privilégios. Mas aí eles crescem e percebem que, apesar dos privilégios, terão que competir com mulheres por vagas em faculdades e por empregos. E eles perdem nessa competição. 
Além do mais, por serem preconceituosos, afastam as pessoas, especialmente as mulheres. E sentem-se muito mal por terem que pagar para transar, porque é o único jeito que conseguem fazer sexo. Se qualquer garota é minimamente simpática com eles, eles se apaixonam. E não sabem lidar com a rejeição. Eles sonham com a volta a uma sociedade totalmente patriarcal, sem feminismo. Não é nem que eles querem voltar aos anos 1950. Na realidade, querem voltar aos tempos das cavernas, ou à imagem deturpada que eles têm dos tempos das cavernas, em que um um neandertal batia com uma clave numa mulher e a arrastava para sua caverna pelos cabelos. 
Sobre direitos humanos, fascistas nem sabem o que são direitos humanos, e vivem repetindo clichês como “direitos humanos para humanos direitos”. Acham que direitos humanos protegem criminosos, criminosos que essas pessoas fascistas gostariam que fossem exterminadas sem julgamento (desde que não sejam criminosos de colarinho branco ou filhinhos de papai). A verdade é que direitos humanos protegem todos os humanos. E acho que é isso que revolta os fascistas -- pra eles, só os “cidadãos de bem” é que merecem direitos. E eles põem no mesmo barco criminosos e ativistas de direitos humanos. Pra eles, uma ativista como eu sou criminosa. Eles vivem falando que me colocarão na cadeia. Por qual motivo, ninguém sabe. Por discordarem do que escrevo, imagino.

9) O que você acha que motiva as pessoas a atacarem outras pela internet – não só aquelas que defendem causas como o feminismo, mas todas as outras?
Tem um cartum que eu adoro do André Dahmer, dos Malvados, em que um carinha xinga outro, e o alvo pergunta: “O que é, cara, ficou doido?” E o agressor responde: “Desculpa, esqueci que não estava na internet”. 
Portanto, o principal motivo é que as pessoas se sentem protegidas pelo anonimato para falarem as piores atrocidades. Elas pensam que a internet é terra de ninguém mesmo. Acho que são pessoas que promoveram bastante bullying na escola e não superaram a fase. Então, ao xingar uma mulher de baleia, de burra, de chata, de puta (porque eles geralmente alvejam mulheres), eles se lembram dos bons tempos de bullying e, além do mais, têm a ilusão de fazer parte de um grupo, que se une através do ódio.

10) Isso já fez com que você pensasse em desistir de escrever e de defender publicamente suas opiniões? Por que você acha que vale a pena continuar?
Imagino que qualquer pessoa que tem um blog há tanto tempo quanto eu (quase uma década!) já pensou em desistir inúmeras vezes. Eu não penso tanto em desistir por causa dos ataques, é mais por causa da falta de tempo mesmo. Eu fico pensando em todo tempo que eu teria livre se não tivesse o blog. Sobraria tempo pra ler mais, pra publicar livros e artigos acadêmicos, pra minha vida pessoal. Seria ótimo! Mas eu escrevo faz muito tempo, desde criança, e é muito difícil me imaginar sem expor minhas opiniões. Além do mais, se eu largasse o blog, eu não teria mais como me defender. E eles continuariam me atacando. Eles vivem para nos silenciar. Cada vez que um blog, um vlog, uma página feminista no FB fecha, ou mesmo um perfil no Twitter é trancado, eles comemoram como uma grande vitória. 

11) O que você diria para quem também é vítima de perseguições virtuais? Que atitudes as vítimas podem tomar para se proteger? Vejo que na maioria dos casos as vítimas de sentem desprotegidas e sozinhas. O que você aconselha também em relação a isso?
Não tem muito o que fazer. Realmente estamos desprotegidas. O melhor seja talvez ignorar os ataques, não ter medo. Não é possível denunciar todas as ameaças. Se eu fizesse isso, não sairia da delegacia. Às vezes vale a pena expor algumas ameaças, para que as pessoas saibam o que você passa e o nível de insanidade e ódio a que as ativistas estão sujeitas. E às vezes eu acho que somos passivas demais. O que nos impede, além da nossa ética, de atacá-los como eles nos atacam? Não ameaçá-los de morte ou estupro, mas, por exemplo, por que não colocar o nome e celular deles em sites de swing e prostituição, como eles fazem conosco? 
Por que não enviar emails para os chefes daqueles poucos misóginos que são empregados, e contar a eles o que seus funcionários defendem (legalização da pedofilia e do estupro, estupro corretivo para lésbicas, assassinato de negros, gays e mulheres, defesa de massacres em escolas e universidades)? Por que não criar um grupo de feministas hackers, só pra nos defendermos e atacar as quadrilhas de misóginos que nos atacam? Capacidade pra isso certamente muitas mulheres que trabalham com TI tem. Esta é minha opinião, a opinião de uma ativista que vem sendo atacada incessantemente há mais de seis anos e que já tentou todas as vias legais para coibir esses ataques. É importante que a gente se junte e seja forte.

29 comentários:

  1. Admiro muito sua força e sua coragem, Lola. Obrigada por dar voz a tantas mulheres.

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  2. Excelente entrevista, Lola. Continue atropelando esse coitados.

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  3. "Não adianta muito eu processá-los porque eles não trabalham, não estudam, não têm nada no nome deles. Eles já são criminosos, então ficar com o nome inadimplente não faz diferença alguma na vida deles."

    Lola, eles são fracassados profissionais. Devem ter até entidade que representa a categoria com mensalidade e carteirinha.

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  4. No video só consegui ver um menino, talvez menor de idade, bêbado, gravando um video com seu amigo também movido ao álcool, falando asneiras que eles provavelmente nem se lembrarão quando a bebedeira passar. Quem nunca fez alguma idiotice por causa do álcool, que atire a primeira pedra. E vcs preocupadas com isso, elevando isso a uma "ameaça de morte"? Menos né?

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  5. A unica critica que faço Lola e você querer tacha-los com um rotulo para diferencia los dos demais. Eles são apenas homens, iguais a todos os outros.

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  6. " Se a quadrilha não for presa em breve, creio que vou parar de acompanhar o que eles fazem. Isso não significa que vão parar de atacar a mim e a minha família, mas pelo menos vou dedicar parte do meu tempo a coisas mais produtivas. "


    Cansou de ajudar o fórum deles a crescer, fazendo divulgação gratuita de seus feitos?

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  7. "A unica critica que faço Lola e você querer tacha-los com um rotulo para diferencia los dos demais. Eles são apenas homens, iguais a todos os outros."


    Que ridículo. É isso que o feminismo representa?

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  8. "Quem nunca fez alguma idiotice por causa do álcool, que atire a primeira pedra."

    Tome-lhe a primeira então.

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    1. Considere-se recebendo a segunda pedrada. Nunca fiz besteira por causa de àlcool. E eu bebo bastante. Bebida não te dá imunidade criminal...

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  9. Puuutx, Lola! Eu até admiro seu trabalho, às vezes. Mas tem hora que vc se rebaixa ao mesmo nível dessas crianças desorientadas, que na verdade o que lhes faltam é atenção, amparo e cuidados (inclusive psiquiátricos) por parte de nós, sociedade. Se eles estão assim, é porque estamos falhando como cooperadores pelo bem comum. Atirar pedras, acusações, Boletins de ocorrência e etc... não irão resolver, até nós entendermos que eles precisam é de mais efetividade pelos humanos direitos reservados a eles, nossa obrigação. Que Deus nos abençoe a todos.

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    1. Sei. "Crianças" que já estiveram PRESAS por, entre outros, uma tentativa de atentado em uma universidade...

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    2. Viviane, quando é que efetivamente houve essa "tentativa de atentado em uma universidade"? Indique fontes, por favor. No aguardo, sob pena do fato alegado ser considerado como boato inexistente.

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    3. Ui, que meda! Um anônimo covarde me ameaçando!
      Só por causa dessa sua gracinha, não vou me dar ao trabalho. O mesmo Google que eu tenho, você também tem.
      Passar bem.

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  10. Lola, você é ótima. Fico muito feliz que persista, mesmo com o bando de fracassados pragas que não te deixam em paz. Insensível sobre o vídeo: Espero que você nunca seja ameaçado para saber como é. Cuide-se querida Lola e fique bem durante esse final de semestre. Torço para que os mascus sejam internados logo, pois a prisão só iria piorá-los.

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  11. A Lola deveria saber que, assim como as feministas radicais que odeiam homens não representam o feminismo, esses caras não representam o masculinismo.

    O verdadeiro movimenta masculinista é uma luta séria, que busca apoiar homens que não podem ter a guarda dos filhos só porque são homens, que luta contra a falta de políticas públicas voltadas para pessoas do sexo masculino, pelo alto número de mortes de homens pela violência etc.

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  12. Cade as geeks feministas p/ hackear os misóginos?

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  13. Seus dias estão contados, leitão.
    Você é a escória e representa o que há de mais nojento na sociedade. Você prega o feminismo, uma ideologia repulsiva, e por isso merece ser exterminada. Não estou dizendo que irei te matar, só estou dizendo que seus dias estão contados, porque ele, o Mito, está chegando. Você tem até o ano que vem pra ir embora do país, Jabba.

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  14. 9:23

    blablabla completamente mentiroso e hipocrita, esse papinho furado não convence de jeito nenhum.

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  15. 15:09 espuma mais, babaquinha delirado hahahaha

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  16. Masculinismo é anti-feminismo, é anti-feminista. Se os masculinistas estivesse lutando contra a violência contra os homens, estariam fazendo objeção ao sistema masculino violento e enfrentando outros homens, combateriam a masculinidade tóxica que torna os homens violentos até contra outros homens, não estariam contra as feministas. Mas infelizmente a gente sabe que isso não é verdade.

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  17. Aqui, bostinha defensor de mascu, toma a segunda pedra.

    09:23 quer dizer o movimento que luta pelo direito dos homens tirarem a guarda dos filhos da ex, depois jogá-los no colo da avó, da madrasta ou da tia e nem mesmo dirigir a palavra à criança pra se vingar por ela ter recusado seu precioso pênis, que fazem escândalo pelo Outubro Rosa e quando chega o Novembro Azul nem a pau vão fazer exame de próstata pq a masculinidade deles é tão frágil que se perde numa dedadinha, que reclamam da violência mas puxam faca pra resolver briguinha de bar/querem porte de arma pra poder dar um tiro no cara que deu uma fechada no trânsito/resolvem discussões domésticas sentando a porrada na mãe/irmã/esposa?

    Olha, por que você não vai ali no cantinho e tenta vomitar toda essa hipocrisia? Talvez você consiga cagar fora a caralhada de bosta que se instalou dentro da sua caixa craniana também.

    Marmelinho, você ainda não arrumou o quarto? Seguinte cara: Bolsonaro não vai extinguir o feminismo pra você, sabe por quê? Porque ele caga e anda pra você, Marmelo. Ele caga e anda pra você, pro Engenheiro, pro Walitta, pro Chris, enfim, pra todos vocês, seus perdedores. Bolsonaro não liga a mínima pra vocês. Ele vai é embolsar o dinheiro que vocês-aliás, suas mães-pagam de imposto e depois fugir correndo enquanto manda vocês tomarem no cu usando suas próprias lágrimas de decepção como lubrificante. Desista, Marmelo. Ninguém liga pra vocês. Vão morrer chorando no canto do quarto e ninguém vai sentir sua falta. Bolsonaro menos que qualquer um.

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  18. Anon das 15:09
    Mimimimi... mimimimi....mimimimi
    Aí que sono zzzzzzzzzzzzzzzzzzz

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  19. "quando é que efetivamente houve essa 'tentativa de atentado em uma universidade'?"

    Tentativa eu não sei se chegou a acontecer; houve sem a menor sombra de dúvida a ameaça. Agora, se os perps chegaram a comprar ou encomendar armas, explosivos, etc., não tenho a menor ideia.

    Mas ameaça é crime também, então...

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  20. Apenas uma pergunta, as feministas aqui presentes são a favor de uma maior liberdade econômica e facilidade para empreender? Votariam no PT e em outros partidos esquerdistas que querem impor uma intervenção cada vez maior na economia? Falo isso porque sou feminista e não podemos deixar que movimentos pelas liberdades individuais sejam contaminadas pelo esquerdismo.

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  21. Eles não seriam metade do que são (numericamente inclusive, já que há muito que o grupo só usa o chan como isca mas as reuniões ocorrem em outro lugar) sem a diligente divulgação da Lola.

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  22. Cade as geeks feministas p/ hackear os misóginos?²
    Tina Cristal

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  23. Eu só não concordo com o conformismo "não adianta processar", então estamos atestando a incapacidade do estado de punir criminosos e o pior estamos conformadas com isso e de certa maneira legalizando práticas criminosas virtuais ao dizer "não ha o que fazer, eles não tem emprego, etc.". Enquanto o poder publico ficar inerte sobre todos esses teus relatos, o preconceito e o ódio social tende a crescer. É isso que permite o crescimento do neonazismo, a sua propaganda é legalizada nas práticas virtuais. Eles tem liberdade para agir assim e principalmente manipular jovens, até mesmo crianças ou adolescentes desprevenidos.

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