Semana passada, na pequena cidade catarinense de Indaial, próxima à Blumenau, a professora Marcia Friggi foi agredida por um aluno de 15 anos.
Marcia, que é professora há 12 anos, era ACT (contratada em caráter temporário) e foi chamada para lecionar numa unidade de Ensino de Jovens e Adultos (EJA). Ela não conhecia a turma, nem o aluno em questão. O estudante estava com o livro sobre as pernas e ela lhe pediu educadamente que pusesse o livro sobre a mesa.
"Como eles costumam usar muito celular e fone de ouvido, a nossa grande luta é para que nos escutem, porque eles ficam em sala de aula usando WhatsApp e escutando música", disse a professora em entrevista (e o Escola sem Partido jura que professores comunas se valem dessa "audiência cativa" para doutrinar alunos"!).
O aluno respondeu que colocava o livro onde quisesse, e ela disse: "Não é bem assim". Ele respondeu: "Vai se f*", e ela o mandou à diretoria. Ele jogou o livro na cabeça de Marcia. Na sala da direção, Marcia relatou o que havia acontecido, o aluno a acusou de estar mentindo, ela disse que toda a turma era testemunha, e então o aluno a agrediu (novamente!) com tapas e um soco.
Depois, escreveu um post na sua página no FB: "Estou dilacerada por ter sido agredida fisicamente. Estou dilacerada por saber que não sou a única, talvez não seja a última. Estou dilacerada por já ter sofrido agressão verbal, por ver meus colegas sofrerem. Estou dilacerada porque me sinto em desamparo, como estão desamparados todos os professores brasileiros. Estamos, há anos, sendo colocados em condição de desamparo pelos governos. A sociedade nos desamparou. A vida".
Marcia incluiu várias fotos em sua postagem, que já teve dezenas de milhares de compartilhamentos. Pelo menos assim a turma que chama tudo de mimimi, vitimismo e invenção não vai poder dizer que seu relato devastador é "fanfic".
Reaças condenam Marcia |
Em entrevista, Marcia declarou: "A situação está bem difícil para os professores. Escutar palavrão é uma coisa comum, não fui a única, acontece todos os dias. Agressão física é mais rara, graças a Deus. Mas, infelizmente, aconteceu". Perguntada sobre o que iria fazer, ela respondeu: "Eu sou uma mulher muito forte, muito guerreira, se eu tiver que ser voz do magistério brasileiro, que está muito abandonado, eu vou ser, até o meu último dia. Inclusive a mídia está nos abandonando, a sociedade, o governo, as famílias, todos têm culpa. Todos ajudaram a deixar meu olho roxo".
Para os reaças, esse tipo de resposta é inaceitável. A professora -- aliás, todas nós que somos professoras -- deveria querer pena de morte pro guri de 15 anos, ou, no mínimo, cadeia. Se não defendemos a redução da maioridade penal, de acordo com a lógica da direita, é porque pedimos pra ser atacadas. E o quê é isso de culpar todo mundo?! Para os reaças, este (como todos os casos) é um caso isolado, e o único culpado é o aluno, ninguém mais. Bom, talvez seja culpa também dos pais esquerdistas frouxos que não sabem educar os filhos e desse pessoal que defende direitos humanos e do governo do PT. Mas dos reaças, jamais!
Eles rapidamente foram vasculhar a vida pregressa de Marcia para se certificar que ela não era uma deles. Porque, se fosse uma "batedora de panela", se tivesse posts e mais posts xingando Lula e chamando candidato de extrema direita de "mito", aí o tratamento seria bem outro. Mas não. Eles encontraram um post de Marcia chamando a jovem que jogou um ovo na cara de Bolsonaro de "sua lindeza". Com isso, justificam a agressão que ela recebeu do aluno.
Marcia, que merece toda a nossa solidariedade, tem total razão ao lembrar que os professores brasileiros estão desamparados. Não são apenas estudantes mal educados que estão agredindo professores. Há todo um sistema para isso, desde a inércia da sociedade, que aceita que professores sejam tão mal pagos e desvalorizados, a um processo de institucionalização da perseguição.
Por exemplo: também em SC, na semana passada, a justiça mandou afastar dois educadores populares do MST, do campus Abelardo Luz, do Instituto Federal Catarinense. A faculdade foi criada no governo Dilma por demandas do MST, dos agricultores familiares e camponeses. Acusação para busca e apreensão de computadores e equipamentos e do afastamento de Ricardo Scopel Velho e Maicon Fontaine é "imposição ideológica e política".
A nota do MST diz: "A perseguição e a ameaça feita aos companheiros é mais um caso de perseguição e criminalização de movimentos sociais! É um caso de Escola Sem Partido que não teve aprovação, mas está cada dia mais vigente nas escolas públicas como um todo, também no Instituto Federal. Por meio dessas decisões os dois estão afastados da função pública, ou seja, o o objetivo é perseguir, demitir e criminalizar! Não podemos aceitar esse absurdo!”.
Ainda em SC, a professora Marlene de Fáveri, da faculdade de História da Udesc, está sendo processada por uma aluna olavette que, patrocinada pelo Escola sem Partido, acusa Marlene de "perseguição ideológica", pela estudante ser cristã. Marlene desistiu de orientar a aluna no mestrado -- como é seu direito -- depois de ver as inúmeras barbaridades anti-feministas que a reacinha diz em suas redes sociais.
Ano passado, uma deputada cristã de Brasília pediu "providências legais" contra um professor. Seu crime hediondo? Solicitar aos seus alunos do segundo ano do ensino médio um trabalho sobre homofobia. Porque, sabe como é, falar contra homofobia equivale à doutrinação e à "apologia ao homossexualismo".
Em julho, o deputado estadual Flávio Bolsonaro, aquele que não aguentou a pressão e desmaiou num debate quando foi candidato a prefeito do Rio, exigiu o afastamento do professor Pedro Mara, que leciona Sociologia para alunos do Ensino Médio e é diretor do Ciep 210, em Belford Roxo, no Rio. O motivo da perseguição? Pedro tem uma tatuagem de uma folha de maconha no antebraço. E, na sua vida particular, é militante da esquerda. Coisas inadmissíveis para um professor!
Bolso Pai, o "mito", já vem perseguindo professores (de preferência professoras, porque misóginos covardes agem com mais eficiência ao atacar mulheres) há tempos. Se alguém duvida, veja o que ele fez com a professora e pesquisadora Tatiana Lionço em 2012. A forma preferencial para perseguir é pedir aos alunos que filmem "professoras comunistas" "doutrinando" os estudantes, e depois o próprio deputado e sua equipe se encarregam de jogar esses vídeos nas redes sociais para que seus milhões de seguidores façam o resto do serviço.
Clique para ampliar e ver as opiniões de seguidores de Bolso sobre professoras |
Ao contrário dos mascus, não tenho como afirmar que o adolescente que agrediu a professora Marcia era um deles, ou seja, um neonazista misógino.
Provavelmente não era. Pode ser apenas mais um machista que só é capaz de resolver conflitos através da violência. Mas ele certamente não é o único que quer sair por aí agredindo professoras. Tem muito deputado, muita lei da mordaça, muita criatura deplorável nas redes sociais, fazendo a mesma coisa.
Fico furiosa que não importa que o projeto de lei da "escola sem partido" seja flagrantemente inconstitucional, mesmo assim está sendo usado para atingir professores e professoras. Toda solidariedade às professoras e professores!Cuide-se Lola e boa semana.
ResponderExcluira) Amei o texto tenho cada vez mais orgulho de ser sua seguidora.
ResponderExcluirb) Os bolsominions sao ridiculos ficam justificando a agressao em razao da professora ter apoiado a ovada como se agressao fisica e ovada fossem equivalentes.
c.) O objetivo da escola sem partido e levar para a sala de aula as bobagens que hje os reacas espalham na internet como nazismo de esquerda que estamos vivendo uma ditadura gayzista e feminista e outras idiotices eles nao querem melhorar nada
Estranho isto, a educação pública melhorou tanto nestes 14 anos.
ResponderExcluirQuando a gente assusta e olha melhor percebe que o fundo do poço é, na verdade, a superfície sobrenadante de uma fossa negra...
ResponderExcluirMuita merda, merda abundante, merda pra todo lado.
gustavohorta.wordpress.com
Não, não é um caso isolado e nem a culpa é só do moleque. A merda toda já começa no berço.
ResponderExcluirUma parenta minha é professora. Uma aluna tentou incendiar escola, com todos os alunas profs. e funcionários por 2 vezes. Os pais a defenderam como dois tigres famintos.
Quando eu estava no pré-vestibular saiu no noticiário que um moleque de 7 anos de uma escola pública da capital de SC chutou as pernas de uma professora que estava com vários livros no braço descendo uma escadaria. Ela rolou escada abaixo e quebrou os dois braços. Na mesma escola havia um professor afastado com síndrome do stress pós-traumático.
Mas como sempre a "grande solução" é dar caneta e papel pro guri e manda-lo escrever 100x "machucar a profa. é muito feio" que ele nunca mais vai desrespeitar ninguém na vida.
Ser professor/a no país da deseducação, da falta de civilidade básica e da ausência total de consequências é provavelmente uma das profissões mais perigosas e insalubres que se pode ter.
Jane Doe
A Professora tem o nosso apoio. Força, Educação aqui no Brasil é um leão por dia, literalmente!!!
ResponderExcluirO jovem inocente já foi indiciado por ameaça a um conselheiro tutelar e por agredir a própria mãe. Mas assim que fizer 18 estará com a ficha limpinha, pronto pra recomeçar.
ResponderExcluirAté que ponto é realmente aceitável ter um professor que, em sala de aula e usando o próprio corpo, faz apologia às drogas?
ResponderExcluirSe ele estivesse usando uma suástica também seria liberdade de expressão?
Lamentável a atitude do aluno e ele deveria ser punido como gente grande. Não, pera. Ele é uma vítima do sistema educacional opressor e portanto seu gesto de se insurgir contra regras opressoras é justificável e ele não deve ser punido. Isso, continue nobre professora, mais e mais vítimas do sistema vão se revoltar e agredir, eles têm esse direito, é apenas uma reação de quem não sabe o que faz, mas cuidado, pode cair sobre vc
ResponderExcluirE revoltante usar um caso serio deste para formentar guerra ideologica
Excluir"Todos ajudaram". Inclusive e principalmente ela, por ser uma esquerdista que apóia o ECA e a manutenção da maioridade penal em 18 anos, deixando criminosos de 15 anos, como o que agrediu ela própria, sem punição. Plantou e colheu os frutos.
ResponderExcluirpois é, o feitiço virou contra o feiticeiro.
ResponderExcluirÓtimo o post! Situação a ser debatida e denunciada.
ResponderExcluirCom relação ao trecho "Marlene desistiu de orientar a aluna no mestrado -- como é seu direito -- depois de ver as inúmeras barbaridades anti-feministas que a reacinha diz em suas redes sociais"., bom esclarecer que a linha de pesquisa escolhida pela aluna (a que segue a professora e o programa a que aderiu) era de estudo do feminismo e seu projeto era analisar a presença do machismo em condenações judiciais - ou seja, a moça admitiu à orientadora que ia escrever uma dissertação contrária ao que acredita e ao que prega nas redes, dizendo que "Não tem problema, profi", palavras dela, só para ter o certificado da pós-graduação.
Seria direito da professora desistir da orientanda, ainda que a situação não fosse essa. Mas é ainda mais chocante ver as razões da menina, sua postura desonesta e que quem está sendo processada é a ex-orientadora e não a aluna, que usou de pura má fé.
Da excelente cobertura do caso em
http://catarinas.info/nao-posso-orientar-quem-nao-acredita-naquilo-que-estuda-afirma-marlene-de-faveri/ ,
destacaria:
"Ao descobrir que a orientanda publicava nas redes sociais conteúdos que desqualificavam o campo de estudos em gênero e feminismo, a professora a chamou para conversar e, após o diálogo, decidiu interromper a orientação. 'Minha decisão irrevogável de abrir mão da orientação da mestranda se justifica devido à incompatibilidade do ponto de vista teórico-metodológico com relação à abordagem do tema quando de seu ingresso, incompatibilidade esta expressa em vídeo difundido por mídias eletrônicas, de acesso público, onde manifesta concepções, do ponto de vista acadêmico, que ferem a disciplina que ora ministro e, por extensão, a linha de pesquisa do programa de Pós-graduação em História', justifica a professora no documento que formaliza sua solicitação de substituição ao colegiado. O pedido foi aceito.
'Isso não é uma questão de ideologia como dizem por aí, é uma questão de coerência, de ética, de postura de vida', afirma Marlene em entrevista exclusiva gravada em vídeo em sua casa. (...) '(...) Sinto todas as mulheres desqualificadas também porque o feminismo é uma luta muito importante, que vem de muito tempo e que tem como alvo emancipar as mulheres e por fim a qualquer tipo de violência. Feminismo é uma prática política que tenta diminuir as dores e violências do mundo'
(...)
A ex-aluna mantinha uma identidade paralela nas redes sociais, onde além de demonstrar total repulsa pelo movimento feminista e pelas mulheres que o representam, também promovia discursos contra gays, lésbicas e pessoas trans. Em suas redes, a autora do processo – que acusa a professora de anticristã e anti-conservadora – faz elogios ao deputado Jair Bolsonaro, anuncia e sorteia livros do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (torturador confesso durante a ditadura militar) e busca argumentos para contrapor autores das áreas de humanas, especialmente feministas. Para ela, os livros de Simone de Beauvoir levam ao entendimento de que a filósofa tinha inveja dos homens."
Até agora consta na ficha corrida do anjinho:
ResponderExcluir- agredir a própria mãe
- agredir colega de sala
- não ter conseguido estudar no ciclo regular por violência em sala de aula
- reincidência em ato infracional
- ter atacado 2x essa professora sem o menor pudor, na frente de todo mundo
Como não é um garoto rico, estuprador, filho de pessoa importante é provável que dessa vez aconteça a internação
No caso da Ana Caroline Campagnolo, não é como se fosse um segredo de estado suas posições conservadoras. Ela já era conhecida e ativa no Facebook antes das polêmicas. Era uma identidade longe de ser paralela, até porque ela também é professora.
Acredito que um dos pilares do Feminismo é a defesa da autodeterminação feminina, sempre tolhida de todos os lados pelo sistema que chamamos de Patriarcado. Inclusive pra ser conservadora, vestir um véu, ser dona de casa, expressar suas opiniões dentro da lei com a mesma liberdade conferida aos homens. Se isso não vale para todo mundo e sim só para alguns, não vejo diferença entre isso e o sistema que se pretende combater. O discurso pode ser diferente mas as táticas e os objetivos acabam sendo constrangedoramente semelhantes.
Aí eu tenho que insistir: não se pode admitir que qualquer um seja pai ou mãe sem fazer alguma coisa pra avaliar a capacidade da criatura de educar um filho direito. Porque quando vagabundo que só quer troféu joinha bota filho no mundo, é nisso aí que dá: um bando de trogloditas descerebrados que acha que violência é solução pra tudo, que acha que pode bater, agredir e humilhar à vontade, sem a menor noção de convivência social e incapaz de agir como ser humano. Porque quem primeiro ensinou a esse resto de aborto malfeito que 'violência pode' foram os pais.
ResponderExcluirO Brasil, na prática, é um país cheio de criancinhas que cresceram sem realmente amadurecer, gente incapaz de cuidar até de um peixinho dourado, quanto mais de outro ser humano. Quando se tem crianças cuidando de crianças, é nisso que dá: merda. Pais merdas e filhos merdas, que o diga o merdinha que agrediu a professora e os merdas que o defendem.
19:53 e onde caralhos voadores você viu a professora mencionada no post fazer apologia às drogas? De onde sua mente delirante tirou essa conexão sem sentido entre uma declaração sobre as convicções políticas da professora com apologia às drogas ou ter uma tatuagem de suástica? O que é que você anda fumando?
21:09 e 22:44 durante séculos literalmente (desde a época do Brasil colônia) adolescentes foram punidos como adultos, inclusive indo pra forca, e do que exatamente isso adiantou pra reduzir o crime cometido por menores? Exatamente, porra nenhuma. Reduzir a criminalidade juvenil exige muito além de baixar a maioridade penal pra 15 anos - precisa, inclusive, que parem de limpar a barra de "dimenor" branco e rico que estupra, mata, queima e leva um tapinha na mão e vai dormir sem sobremesa. Mas aí vocês já não apoiam a redução da maioridade penal...
Como que aborto pode ser agenda de alguém que defende direitos humanos???
ResponderExcluirhttp://www.semprefamilia.com.br/horror-islandia-aborta-100-de-todos-os-bebes-diagnosticados-com-sindrome-down/
"19:53 e onde caralhos voadores você viu a professora mencionada no post fazer apologia às drogas? De onde sua mente delirante tirou essa conexão sem sentido entre uma declaração sobre as convicções políticas da professora com apologia às drogas ou ter uma tatuagem de suástica? O que é que você anda fumando?"
ResponderExcluirProvavelmente ele se referia ao professor que tem uma folha de maconha tatuada no braço...
Vcs ja viram um caso desse em um Colégio Militar? Nunca, lá existe respeito e disciplina
ResponderExcluirEm colégio militar estas coisas não acontecem. Porque será?
ResponderExcluir(Viviane)
ExcluirPorque nos colégios militares 90% dos professores são homens. Ou você acha que o aluno ter agredido uma professorA é coincidência?
Por que você não vai para lá e descobre por si mesmo? Kkkkkkk. Por que será?
ExcluirO que esse menino fez foi horrível, mas eu não caio nessa tática dos reaças que na verdade querem vê-lo atras das grades junto com adultos presos.
ResponderExcluirO garoto deve ter aulas sérias sobre o mal que ele fez, e que agressão e ódio não levam a nada. Se alguém nessa história deve ser punido, que sejam os pais do garoto que com certeza não deram uma boa educação a ele. Toda a minha solidariedade à professora! Uma guerreira linda.
Reaças, nós mulheres não precisamos de vocês para nos defender. Vai ter criança fora da cadeia sim!!! Lidem com isso.
Para as outras feministas: meninas, não caiam no jogo dos reaças.
O motivo de tanto alarde é porque ela é professora? Muita gente é agredida diariamente em todo planeta. Vejam a situação dos policiais no Rio que estão sendo mortos, só por serem policiais!! vejam o povo no Brasil todo que são vítimas todos os dias, homens e mulheres.Todos estamos no mesmo barco pessoal. A violência afeta todo mundo. Parem de relativizar a violência!
ResponderExcluirE o motivo de tanta necessidade de negar a relevância do ocorrido, qual é? Quem, mesmo, está fazendo "tanto alarde" de que? Ninguém nega ou distorce o que não existe, Anon. Nega-se ou se distorce o que INCOMODA e se incomoda, existe.
Excluir09:41 na lista de quem vê as pessoas com síndrome de Down serem chamadas de retardados inúteis, não terem escolas adequadas, acompanhamento de saúde totalmente insuficiente, uma sociedade que os despreza e os varre pra um cantinho na esperança de que eles desapareçam ao invés de se abrir pra essas pessoas e apoiá-las. Das pessoas que sabem que não tem condições emocionais, psicológicas nem financeiras de criar uma pessoa com síndrome de Down e se importam mais em não colocar no mundo alguém que eles sabem que sofrerá muito pela inabilidade dos pais de cuidar dele/a do que em ganhar troféu joinha de hipócrita machista ou religioso pilantra.
ResponderExcluirTraduzindo: de gente que não acha que criança é punição pra vadia que se atreveu a transar, e jamais aceitaria que alguém nascesse pra viver negligenciado, desprezado, rejeitado e humilhado por toda uma sociedade preconceituosa apenas pra que uma vagabunda seja punida por ter gozado. Ou seja, de gente de verdade. Ah, e o site da matéria é um amontoado de religiosos (provavelmente hipócritas/pilantras/ ambos) reclamando sobre como as pessoas não querem mais ser escravas das crenças deles, que mimizam sobre os pobres fetinhos mortos enquanto não fazem absolutamente porra nenhuma pra ajudar CRIANÇAS DE VERDADE com síndrome de Down. Credibilidade zero.
Não é o caso da professora do post, colega de quatro patas, então não tem por que ele trazer o assunto aqui.
11:49 porque no colégio militar quem apanha é o aluno. Eles só fazem passar uma maquiagem no olho roxo da criança e varrer tudo pra baixo do tapete. Ah, e abuso psicológico não deixa marcas visíveis. De nada.
E quem está por trás de tudo isso e trata com normalidade acontecimentos como esta da professora em Indaial/SC? O pessoal do Tea Party, Atlas, Instituto Millenium, etc... As figuras mais evidentes, principalmente nas mídias sociais são bem gratificados por isso e fomentam todo caos e ainda bebem champagne para comemorar os árduos frutos de seu "trabalho". Existe uma guerra psicológica muito perigosa instalada no Brasil e a hydra já estendeu seus tentáculos por quase o mundo inteiro e está eficiente na América Latina, os extremos de um lado e de outro estão aí a se "enfrentar" mesmo no virtual e os psicopatas e sociopatas são um mal necessário para este tipo de situação. Quando aconteceu na primeira e segunda guerras mundiais não havia escassez de recursos naturais e o mundo não tinha quase oito bilhões de pessoas, mas parece não mudar o quadro.
ResponderExcluirhttps://theintercept.com/2017/08/11/esfera-de-influencia-como-os-libertarios-americanos-estao-reinventando-a-politica-latino-americana/
E esse tal Instituto Millenium finge que é escola de inglês!! Para atrair desavisados!! É um tipo de seita, um horror!
ExcluirAté quando a Lola vai insistir nesse discurso de "culpa da sociedade", o adolescente ja tem um histórico de agressão e criminalidade.
ResponderExcluirPosso dizer que a esmagadora maioria dos bandidos nunca passou fome, nem qualquer tipo de necessidade,rouba, mata e pratica crime por que quer.
Esse discurso da esquerda é totalmente de vítima da sociedade é totalmente sem nexo
Esse discurso em que a direita acusa a esquerda de vitimismo é projeção que não acaba mais. E o esperneio negatório prossegue. É até divertido constatar que os argumentos acabaram (ou nunca existiram) e só resta tentar desqualificar ou esvaziar o discurso do outro. Dica: não funciona, muita gente percebe. Outra dica: a maioria dos que percebem é mulher.
ExcluirE no máximo o aluno vai levar uma bronca, ou até mesmo passar uns meses no que é essencialmente uma colônia de férias de má qualidade e obrigatória, graças a bostas defensores de criminosos "dimenor" como vocês.
ResponderExcluirTitia dizendo que alunos do Colégio Militar são agredidos e usam maquiagem para esconder hematomas, ai ja é a pura loucura
ResponderExcluir"19:53 e onde caralhos voadores você viu a professora mencionada no post fazer apologia às drogas? De onde sua mente delirante tirou essa conexão sem sentido entre uma declaração sobre as convicções políticas da professora com apologia às drogas ou ter uma tatuagem de suástica? O que é que você anda fumando?"
ResponderExcluirComentaristas que não leram o texto da postagem: 01
"O garoto deve ter aulas sérias sobre o mal que ele fez, e que agressão e ódio não levam a nada."
ResponderExcluirQual a parte de: ele já agrediu fisicamente a mãe, um colega de classe, a professora e um conselheiro tutelar que você não compreendeu?
Se ele tivesse 18 anos completos poderia ir preso e seria tratado como um "mascu". Mas porque tem quinze, com comportamento de adulto, é um bebezinho inocente que precisa de aulas de tricô?
"Posso dizer que a esmagadora maioria dos bandidos nunca passou fome, nem qualquer tipo de necessidade,rouba, mata e pratica crime por que quer"
ResponderExcluirAcho emblemático como a esquerda, de modo geral, é a que mais fomenta o conceito de "se é pobre, é bandido".
Abortar deficientes físicos ou intelectuais é eugenia, pureza da raça. E que eu saiba, eugenia é coisa de nazista.
ResponderExcluirAnon... Explique como um deficiente físico pode ser abortado, afinal, isso é impossível. Deficiente físico é uma pessoa. Mórulas NÃO são pessoas, afinal, não nasceram. Lide com isso.
ExcluirPessoas classe-média, ricas, hipsters ou descoladas abortam deficientes físicos ou intelectuais, para "não ter trabalho". Se pudessem, abortariam até síndrome de crouzon ou apert. Até um filho "normal" já é demais pra elas e sua secura, falta de amor, falta de empatia, de compaixão, de vida. Não tem nada a ver com direito ao aborto ou planejamento familiar. Abortariam também autistas e super-dotados, se pudessem prever essas características pré-nascimento. O que interessa é manter a média, a mediocridade, essa não dá trabalho, não se rebela, não é ética, não pensa, só obedece.
Excluir"Até que ponto é realmente aceitável ter um professor que, em sala de aula e usando o próprio corpo, faz apologia às drogas?
ResponderExcluirSe ele estivesse usando uma suástica também seria liberdade de expressão?"
No caso da suástica, não seria liberdade de expressão eis que essa expressão é vedada por força de lei, especificamente fala-se de símbolos nazistas na norma e é tambem um crime que não prescreve.
No caso da folha de maconha, há que se levar em consideração que: 1. a própria planta, em si, é um produto ilegal no Brasil, 2. estamos falando de um educador do ensino médio e, na lei vigente, há inclusive agravamento de pena para quem incentiva ou está contribuindo para o uso de droga ilícita valendo-se de ambiente educacional.
Porém, além de tatuado com a folha da maconha, o professor é ativista da Marcha da Maconha. Caso não quisesse ter problemas com a tatuagem, uma solução singela seria escrever embaixo: "Legalize Já!". Defender a legalização das drogas (ou de qualquer outra coisa), por si só, não é crime e nem constitui apologia ou incitação - inclusive existe uma lei da década de 50, ainda vigente, nesse sentido, além de entendimento recente do STF em sede de ADIN.
O mesmo STF entendeu que um candidato a concurso público não pode ser impedido de concorrer apenas por ter tatuagens, desde que as mesmas não estejam em confronto com princípios constitucionais e não representem atos que firam a lei. A folha de maconha, no caso, não está contemplada nessa isenção.
21:56 os alunos do colégio militar apanham em casa. E como a (Viviane) disse, 90% dos professores são homens. Se fazer de macho só é legal se for pra bater em mulher.
ResponderExcluir"21:56 os alunos do colégio militar apanham em casa. E como a (Viviane) disse, 90% dos professores são homens. Se fazer de macho só é legal se for pra bater em mulher."
ResponderExcluirCê que pensa que os cara não enfrentam professor homem...
23:51 você adota crianças com deficiência? Faz campanhas? Visita escolas, hospitais, creches ensinando como lidar com essas pessoas? Se oferece como babá dessas crianças voluntariamente? Vota apenas em candidatos com essa pauta? Ou reclama de eugenia, nazismo, blábláblá e depois finge que aquele primo deficiente não existe?
ResponderExcluirAí está a verdadeira cara dos defensores de fetinhos. Na hora de punir a vadia burra por ter se atrevido a gozar, ai eugenia, ai nazismo, ai direitos humanos dos pobres deficientes. Na hora que nasce um na família deles, vamos trancar o retardado inútil num canto da casa, não falar dele, não olhar pra ele, não fazer absolutamente nada pra melhorar a vida dele, nem mesmo convidar o retardado pras reuniões de família. Primo deficiente? Ah não, não sei, uma prima da tia da vizinha da minha cunhada uma vez disse que talveeeez o filho dela fosse meio lento... dá nojo, né?
Esse marginal que agrediu a professora deveria estar preso e não em uma escola, já provou que é um animal incapaz de conviver em sociedade, portanto, deveria ir conviver com os seus, ou seja outros bandidos.
ResponderExcluirEsquerda e professores de esquerda, acordem para vida, sala de aula tem que ter hierarquia e disciplina sim, essa professora estava TRABALHANDO não merecia apanhar, e ele bateu porque sabe que NADA vai acontecer a ele.
Ps.: Professor com tatuagem de maconha? Pelo amor de Deus, é por causa desse tipo de professor amigão-gente boa-descolado que o respeito pelo corpo docente sumiu.
Não, mascu do mato, não são só as professoras que são agredidas, mas quando é um professor agredido o aluno agressor nunca está sozinho.
ResponderExcluirProfessor é agredido por estudante e seu pai em escola pública de Japeri
https://extra.globo.com/casos-de-policia/professor-agredido-por-estudante-e-seu-pai-em-escola-publica-de-japeri
Professor é agredido com garrafas e pedras por alunos em Guarulhos noticias.r7.com/fala-brasil/videos/professor-e-agredido-com
Agora São Paulo - São Paulo - Professor é agredido por alunos ao sair da escola (oito contra um)
www.agora.uol.com.br/saopaulo/2015/03/1605569-professor-e-agredido.
Professor é agredido até a morte durante evento de estudantes de medicina em Vassouras (Um homem foi agredido até a morte por um grupo de estudantes depois de uma briga, em Vassouras, no Sul Fluminense)
https://extra.globo.com/casos-de-policia/professor-agredido-ate-a-morte-durante-evento-de-estudantes-de-medicina-em-vassouras
Ser machão só é divertido se for pra agredir mulher. Quando é homem na briga, o machinho mete o rabo entre as pernas e vau buscar os brothers.
"Se ele tivesse 18 anos completos poderia ir preso e seria tratado como um "mascu". Mas porque tem quinze, com comportamento de adulto, é um bebezinho inocente que precisa de aulas de tricô?"
Anon 23:48, 18 anos é construção social. Adulto é quem já tem idade para procriar. A maioridade da natureza é a puberdade e ela começa por volta dos 9 anos, não 18.
Esse HOMEM de 15 anos, precisa de intervenção e responder por seus atos.
"Anon... Explique como um deficiente físico pode ser abortado, afinal, isso é impossível. Deficiente físico é uma pessoa. Mórulas NÃO são pessoas, afinal, não nasceram. Lide com isso."
ResponderExcluirPois não. Um deficiente físico é abortado a partir do momento em que os pais conseguem o diagnóstico, o que pode ocorrer em diferentes tempos da gestação. Existe um exame de sangue para se detectar a síndrome de Down que é feito por volta da décima semana (muito acima do período de mórula, portanto) mas em outros casos e moléstias o diagnóstico pode se extender até o quinto mês.
"O mesmo STF entendeu que um candidato a concurso público não pode ser impedido de concorrer apenas por ter tatuagens, desde que as mesmas não estejam em confronto com princípios constitucionais e não representem atos que firam a lei. A folha de maconha, no caso, não está contemplada nessa isenção."
ResponderExcluirSe você faz uma tatuagem de palhaço, que no linguajar do crime representa um "matador de policiais", dificilmente será contemplado pelo benefício também.
"Existe um exame de sangue para se detectar a síndrome de Down que é feito por volta da décima semana (muito acima do período de mórula, portanto) mas em outros casos e moléstias o diagnóstico pode se extender até o quinto mês."
ResponderExcluirNesse mesmo exame o sexo da criança pode ser detectado (não se tratando de gravidez gemelar) e não é incomum no mundo o aborto seletivo por gênero, geralmente em prejuízo dos fetos do sexo feminino.
O exame de DNA fetal também pode determinar a existência de outras síndromes, tais como distrofia muscular, a de Klinefelter, Patau e Edwards. São mais de 100 os diagnósticos possíveis, aliás.
Quando não há possibilidade de se realizar esse exame, que é ainda algo recente, ainda continuam válidos o ultrassom, a translucência nucal, feita a partir da décima primeira semana e a amniocentese, a partir da décima quinta semana, esses dois últimos para avaliar se o feto tem SD ou não.
Considerando que o estágio morular dura apenas alguns dias após a fecundação, como se aprende desde o ensino fundamental em qualquer escola brasileira, é bom lidar com isso também: o aborto motivado por razões puramente eugênicas.
"Acredito que um dos pilares do Feminismo é a defesa da autodeterminação feminina, sempre tolhida de todos os lados pelo sistema que chamamos de Patriarcado. Inclusive pra ser conservadora, vestir um véu, ser dona de casa, expressar suas opiniões dentro da lei com a mesma liberdade conferida aos homens."
ResponderExcluirNa prática, nada disso é verdadeiro.