Eu tive a honra de conhecer Débora da Silva, fundadora do importante movimento Mães de Maio, no I Encontro de Blogueiros Progressistas, em 2010. Uma mulher de fibra.
Em 2006 Edson Rogério, o filho mais velho de Débora, foi morto pela polícia de SP. Ele foi só uma entre as mais de 600 pessoas que foram assassinadas no que ficou conhecido como "Crimes de Maio", uma reação de grupos de extermínio aos ataques do PCC. Como sempre, quase todas as vítimas eram jovens, negros, moradores da periferia.
Anteontem estive numa mesa na UFC com o militante LGBT Ailton Lopes (que foi candidato a governador pelo PSOL no Ceará) e com o ativista negro Preto Zezé. Foi uma linda mesa. Zezé, que é rapper e presidente nacional da Central Única das Favelas (Cufa), aliás, estava acompanhando o caso Idelber e expressou a mim sua solidariedade às vítimas. Num belo discurso, ele disse que as balas no Brasil parecem ser teleguiadas por alguma inteligência suprema, já que sempre atingem os mesmos alvos: jovens negros e pobres.
Edson Rogério foi um desses jovens. Em 15 de maio de 2006, um dia após o Dia das Mães e menos de uma semana depois do aniversário de Débora, Edson foi morto perto de sua casa, em Santos. Tinha saído para comprar um remédio para a dor, pois havia arrancado dois dentes. A polícia o abordou e, em seguida, ele foi assassinado a tiros. Ninguém foi preso. Além de Débora, o Mães de Maio reúne outras vinte mulheres que tiveram seus filhos mortos naquele maio sangrento. Todas mães guerreiras que lutam contra a impunidade, por justiça.
Por tudo isso, é comovente como este movimento não titubeou em se posicionar no caso Idelber, desde o começo: a favor das vítimas. Contra o machismo. Fica aqui um guest post do Mães de Maio:
Diante das recentes manifestações de Idelber Avelar, a nosso ver cínicas, machistas e punitivistas, reiteramos nossa total solidariedade e apoio efetivo às mulheres que se sentiram violentadas por ele -- nos colocando inclusive, enquanto movimento independente, para ajudá-las (e você também, Lola, como blogueira que apoiou as denúncias) na construção da sua defesa ético-política (principalmente!), além da defesa cível e criminal (já que o senhor Idelber optou por judicializar o caso e reagir na esfera do Estado Penal -- colocando-se como suposta vítima criminal das mulheres que o denunciaram na mesma internet que ele sempre usou e abusou).
Desde já pontuamos que somos contra qualquer tipo de escracho em casos assim (nem acreditamos que esta luta deva ser feita apenas por mulheres), porém JAMAIS nos calaremos nem deixaremos de pensar (ao lado das verdadeiras vítimas) formas responsáveis e efetivas de solidariedade prática, busca da verdade e de justiça alternativa!
Movimento Independente Mães de Maio
#Autonomia
#NóisPorNóis
#LutaFeminista
#ContraOEstadoPenal
#MemóriaVerdadeJustiça
#PeloFimDaViolênciaContraMulher
Nosso posicionamento público completo pode ser lido aqui, em post de 29 de novembro: Solidariedade total às vítimas, autodefesa frente ao algoz machista, desconstrução cotidiana dos machismos!
Sobre o caso do Idelber Avelar, cujas opiniões sobre diversos assuntos relevantes nós também já havíamos postado várias vezes em nossa página, indicamos aqui preliminarmente algumas leituras e reflexões sobre o assunto. Comentários construtivos e outras indicações de leituras são muito bem-vindas!
Em primeiro e destacado lugar, a palavra direta das vítimas. A elas a nossa total solidariedade! Que suas denúncias contribuam para prevenir novas manipulações, agressões e abusos machistas! E para fortalecer de maneira construtiva e consistente a luta feminista -- entre mulheres e homens também! Muita força a vocês, guerreiras!
Outra reflexão interessante sobre o caso foi feita pela guerreira feminista Lola Aronovich, que também traz outros desdobramentos do caso. Além de se solidarizar com as vítimas, repudia não só o machista mas tanbém os hipsters que zombaram das vítimas, ao mesmo tempo em que finaliza esperançosa: "Eu, pessoalmente, continuo acreditando em homem feminista. Não vou perder a confiança em montes de aliados por causa de um". O debate gerado nos comentários do texto vale a pena -- sobretudo por manter o tom de serenidade e fugir à tentação dos puros linchamentos virtuais.
André Godinho sintetizou de maneira muito precisa as implicações do triste caso: trata-se de uma questão ética e política, não moral nem jurídica. "Entendo, portanto, que a exposição do assédio pelas duas mulheres se coloca numa esfera que não é nem a judicial nem a moral, mas de natureza ética e política. Sendo que a questão colocada nos relatos é sobretudo a da consensualidade, que no meio da treta muitas vezes é reduzida à opção dessas mulheres em continuar ou não conversando com ele -- uma das muitas variantes da culpabilização da vítima.
"Só que consensualidade não é só isso. Para não serem opressivas e abusivas, as práticas sexuais podem escapar a normas morais estabelecidas, mas não podem ignorar questões éticas, o que é bem diferente. Os relatos indicam se tratar de jogos recorrentes nos quais as regras não são claras para as mulheres envolvidas, que são abordadas de forma abusiva e que são manipuladas por alguém que usa privilégios sociais para explorar suas fragilidades. Se fosse apenas conversa suja, mesmo que muito suja, entre duas pessoas adultas, cada qual buscando seu prazer, daria pra falar em tribunal moral. Mas não é o caso, o caso é de autodefesa das mulheres e de necessidade de autocrítica para todos nós. Nenhuma dessas questões se esgotam neste caso e espero que ele sirva para o aprendizado de todos."
Chega a ser vertiginoso pensar que o Idelber Avelar foi capaz de escrever as seguintes palavras em 2010, em meio a uma polêmica sobre feminismo: "Quando esses homens são confrontados por uma feminista, seja em sua ignorância, seja em sua cumplicidade com uma ordem de coisas opressora para as mulheres, armam um chororô de mastodônticas proporções, pobres coitados, tão patrulhados que são. Todos aqueles olhos roxos, discriminações, assédios sexuais, assassinatos, estupros, incluindo-se estupros "corretivos" de lésbicas (via Vange), objetificações para o prazer único do outro, estereotipia na mídia, jornadas duplas de trabalho, espancamentos domésticos? Que nada! Sofrimento mesmo é o de macho 'patrulhado' ou 'linchado' por feministas! A coisa chega a ser cômica, de tão constrangedora."
Por um mundo sem machismos! Por uma esquerda, de mulheres e homens, realmente feminista e libertária! Pelo fim de toda violência contra as mulheres!
Comentário lacrador que está rolando no Feice, de um cara chamado Luis Cotinguiba:
ResponderExcluirNos últimos dias, aprendemos um montão de coisas:
1. Misandria é um grave problema e precisa ser urgentemente combatido, sobretudo pela esquerda esclarecida
2. Escracho só é válido contra militares torturadores da ditadura ou professores com preconceito de classe, racistas, machistas e homofóbicos de direita, senão é campanha pra destruir reputação
3. Existe feminismo bom e feminismo dumal, e quem decide isso é uzomi
4. O pessoal NÃO é político: a lacuna entre discurso e prática nem importa
5. Da mesma maneira que ~feminazi~ significa que lutar pela igualdade entre homens e mulheres é tipo invadir países e exterminar povos, a denúncia de assédio pelo feminismo ~misândrico~ equivale ao linchamento de negrxs nos EUA
6. Mandar foto de pinto não requisitada em rede social não é assédio
7. Meninas menores têm plena consciência e controle da situação quando se envolvem com caras 30 anos mais velhos. Relações de poder: que que isso? Se a lei diz que somos todos iguais, então somos todos iguais, ué
8. Marido "corno" com arma na cabeça da mulher é uma amenidade, motivo de riso
9. A culpa é do PT
10. Só que não
Verdadeiras vítimas se reconhecem. Mt bom! #vítimasunidas
ResponderExcluirAprendi que mulher menor de idade só está sendo abusada se estiver se relacionando com homem mais velho.
ResponderExcluirEm um post aqui todas acharam super legal uma adolescente tendo um caso com outra mulher adulta.
Mulher nunca pode ser responsável por nada.Até quando faz algo porque quis ela e a vítima.
Cláudio,
ResponderExcluirTá ligado que no Brasil, por mais terrível que isso seja, até ir pra estatística não é um direito de todos?
As pessoas que vão para as 'estatiscas' são subvalorizadas, parece que foram seres de menor importância que morreram...
ResponderExcluirQuer uma prova disso?
Morrem dezenas de pessoas anonimas nas estradas num feriadão, aparece uma janelinha de poucos segundos dizendo que morreu tantas pessoas, e quando morre UMA pessoa famosa, ganha minutos de cobertura... agora entendeu a lógica?
Homem branco hétero morre vai pra estatisticas, morre gays / mulheres / negros é homofobia / feminicidio / racismo.
"até ir pra estatística não é um direito de todos?"
ResponderExcluirComplementando minha resposta anterior, quando morrem pessoas anonimas numa estrada num feriadao, TODO MUNDO vai pra estatisticas, brancos, negros, homens, mulheres, gays, etc...
Eu não vejo com melhores olhos relacionamentos entre adolescentes e adultos dos ambos os gêneros, mas acho que a idéia de consenso é importante. Aliás, não por coincidência, o Idelber é famoso pelas carteiradas, e se ele não fosse professor em Tulane ele seria apenas um tiozinho patético.
ResponderExcluirAliás parte 2, não é por nada, mas se você for homem branco heterosseuxal com pretensões acadêmicas a idéia de que mulheres jovens possam ter passado a perna em você pelo teste do sofá é MUITO ofensiva.
"mulheres jovens possam ter passado a perna em você pelo teste do sofá é MUITO ofensiva."
ResponderExcluirTenho ensino medio completo, e ganho em torno de 1500 reais. Esta muito bom pra mim, o excesso de dinheiro serve para homens inferiores terem aceitação das mulheres, e isso ocorrendo, as mulheres serao usadas na juventude e descartadas na velhice, o que adianta ter a metade dos bens do cara, se nenhum homem vai querer ela? Ja o homem consegue mais uma jovenzinha, e o ciclo so termina com a morte de tal homem ou se ele falir!
Cláudio,
ResponderExcluirhttp://noticias.terra.com.br/brasil/policia/rj-tem-mais-de-6-mil-desaparecidos-entre-2012-e-2013,fed5516b96074410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html
"Mesmo que meu marido fosse traficante, não tinha que matar, tinha que prender,(...)"
ResponderExcluirE o que traficante faz com policial? Prende?
Como as leis brasileiras não sao mudadas, tem que ser a lei do 'olho por olho, dente por dente'.
Pro os policias o terem matado, com certeza ele contribui com pelo menos informações para traficantes.
"Meninas menores têm plena consciência e controle da situação quando se envolvem com caras 30 anos mais velhos. Relações de poder: que que isso? Se a lei diz que somos todos iguais, então somos todos iguais, ué"
ResponderExcluirSe a menina em questão não tiver 12 anos de idade e por lei já poder até votar, ela é responsável pelo que faz da vida sim. E as outras mulheres poderiam ter cortado a conversa ou denunciado de verdade, mostrando a cara, na hora que quisessem. Parem de vitimismo.
Xará,
ResponderExcluirO Idelber é muito mais que apenas um professor de uma universidade americana.
Parte 2, em geral quando um professor favorece uma aluna em troca de benefícios sexuais isso não acarreta prejuízos para os homens ao redor, principalmente na graduação. Mesmo assim, em 22 anos de academia eu devo ter visto uns cinco casos de "troca de favores" efetiva, em que ambos os lados tiveram algum benefício. Porém, falsas acusações de "teste do sofá" são usadas rotineiramente para diminuir as mulheres que se destacam com méritos próprios. Sua preocupação não procede.
Cláudio,
ResponderExcluirSe você diz que as mulheres só querem o dinheiro do homem, depois que elas conseguem o dinheiro por que elas haveriam de querer um homem?
Onde eu disse que mulher so quer o dinheiro do homem?
ResponderExcluirNa verdade de uma forma natural, a mulher so quer os genes de alguns homens para o filho.
Em relação ao dinheiro... o sistema vigente QUER QUE as mulheres sejam interesseiras (e pior de tudo que tais mulheres juram que sao espertas, mas ao menos sabem que sao induzidas a isso, para que elas acabem aceitando homens inferiores como parceiros sexuais), pro homem fica muito facil, se ele nao ter nascido com bons genes, tem a possibilidade de ficar rico, e assim tendo a aceitação das mulheres, ja a mulher so vai ter sucesso com sexo oposto, se for no minimo uma mulher comum...
Uma vez eu li em algum lugar que a pergunta era seguinte: 'O que o dinheiro nao compra?'
Eu respondo, BONS GENES.
http://www.famososartistas.com/imagens/2012/05/rafaella-justus-aparece-em-primeiras-fotos-apos-operacao.jpg
http://i45.tinypic.com/v8o8k7.png
Cláudio,
ResponderExcluirVocê é divertido.
"Parte 2, em geral quando um professor favorece uma aluna em troca de benefícios sexuais isso não acarreta prejuízos para os homens ao redor, principalmente na graduação"
ResponderExcluirNão sei. Não há vagas infinitas para se estudar numa universidade, e num das mensagens do Pintossor aparece claramente essa proposta. Pode ser que todas as mulheres brasileiras que foram estudar para lá realmente conquistaram isso no mérito e que aquilo fosse apenas um blefe, e realmente é bobagem de se duvidar do talento de acadêmicas mulheres.
Mas acho que apenas a menção disso deveria fazer os homens em geral ficarem ofendidos, ao invés de acharem que há um pobre homem branco sendo perseguido.
E Idelber pode ser mais que professor universitário, mas se ele não fosse não estaríamos falando dele.
Brasil tem um policial morto a cada 32 horas
ResponderExcluir---- 229 morreram este ano ----
Apenas para comparação:
em 2010 foram assassinados 56 policiais nos EUA.
Taxa de homicídio no mundo.
Argentina: 45,3 / 100 mil habitantes
Brasil: 21 / 100 mil habitantes
Estados Unidos: 4,2 / 100 mil habitantes
Taxa de estupro no mundo.
Brasil: 26,1 / 100 mil habitantes
Estados Unidos: 26,5 / 100 mil habitantes
No post de hoje eu leio: Zezé disse "Num belo discurso, ele disse que as balas no Brasil parecem ser teleguiadas por alguma inteligência suprema, já que sempre atingem os mesmos alvos: jovens negros e pobres."
ResponderExcluirCabo do exército Michel Augusto Mikami morreu com um tiro na cabeça disparado por bandidos da Favela da Maré - RJ.
Michel Augusto Mikami era um soldado jovem, afrodescendente e pobre da periferia da cidade de Vinhedo - SP.
Parece que até as balas dos bandidos são guiadas por uma inteligência (ou falta de) superior porque atingem policiais pobres (com o salário que recebem, sempre são pobres) e moradores de periferia.
Xará,
ResponderExcluirNo Brasil não se entra na graduação por indicação. Uma vez lá dentro, a nota que o professor der para um aluno não precisa ser retirada de outro. No caso de uma seleção para alguma bolsa (dependendo do tipo de bolsa) pode haver algum prejuízo para os demais candidatos (embora não se perca muito ao não trabalhar com um professor anti-ético).
O caso tomou a proporção que tomou não porque o acusado é um professor de uma universidade americana, mas porque é uma celebridade da internet, um intelectual muito conceituado e ferrenho defensor do feminismo e direitos humanos.
Eu entro nos comentários do blog da Lola e tenho a impressão que vivo numa ilha de civilidade. Agradeço por não encontrar esse tipo de gente fora da internet:
ResponderExcluir1. Os machistas mais básicos e intransigentes. Cara, como é que vocês conseguem gozar com uma mulher? A impressão que eu tenho é que vocês são incapazes de enxergar em uma "mulher" uma "pessoa". Acho que até gente que curte zoofilia tem mais empatia pelo "parceiro".
2. Gente que não consegue entender o que está em jogo quando se fala em "direitos humanos". Existe uma coisa chamada "Estado" e "direito" (ou, pelo menos existia), toda a luta dos direitos humanos é pelo funcionamento do Estado como ele se propõe, como está na constituição. Nada mais. Se vocês acham que a ação da polícia deve ser igual ou análoga a ação dos traficantes, com o "direito de matar", vocês estão defendendo que a instituição policial é apenas outra gangue. Isso é o fim da ordem, o começo da barbárie.
O Anon 7:44, se você acha que a situação da polícia é precária (eu também acho), vocês deviam se revoltar com quem banca esse sistema. O poder não emana das favelas. O traficante ou o assaltante não é nada perto de Brasília ou dos grandes empresários. Se vocês continuarem servindo docilmente aos interesses desses caras, vocês vão continuar se ferrando.
ResponderExcluir20:02
ResponderExcluirQuem banca esse sistema?
Quem banca esse sistema?
Lula inaugurando o seu apartamento triplex de frente para o mar construído pela empreiteira do petrolão e financianda com uma cooperativa que aplicou golpe em 3 mil pessoas cujo diretor é tesoureiro do PT.
E quem banca esse sistema? Em quem você votou? Para quem a Lola fez propaganda eleitoral?
Sistema!
Você não consegue ver a opressão que você mesmo produz com seus conceitos alienados.
Liberdade sexual em alta x moralismo.
ResponderExcluirIdelber Avelar, caiu no 'sistema', acha que devido a situação que vivemos, na qual omi é machista e muiê também mesmo sendo feminista também! porque ela participa ou aceita, sendo até feminista o q corrompe o sistema. Então seja/não seja feminista você vai ter que tratar o homem como rei, acolher o sentimento de gozar por gozar, pegar geral,'distúrbio'/luxo que devamos passar para amadurecer e afirmar: o mundo está pedido, não, não está. o método antigo talvez fosse pior, alguém casa por amor? mas dava uma brecha para o respeito. Digo isso pq penso que o Avelar, maníaco-tarado, deve pensar " o sistema vigente me dá essa liberdade de aprontar o desejo, ou tornar o abuso sexual comum, já que há concessão, não em todos os casos." Ele sabe que não resistir a algo que está fora do controle é natural. Vítimas são vítimas. Apesar de eu já ter dito que vítima carente não é vítima, me contradigo por vergonha. Pois se tem maldade? Ô se não tem várias técnicas para tornar o estupro uma ato de purificação e uma ajuda para as mulheres serem mais feministas!
além dos prints, tivemos relatos de mulheres que quiseram transar e se chocaram com as atitudes do professor, elas não queriam ser tratadas como 'putas safatas', e ele ficou com aquele papinho furado de "vc é moralista".. "imatura".. pra jogar 'as mina' pra baixo.. Achei grave mesmo uma questão que também apareceu de o professor prestigiado começar com o elogio acadêmico 'oferecer possibilidade de bolsa no exterior' e depois a aluna perceber que caiu numa cama de gato de um idiota egoísta e que se utiliza de seu poder de maneira NADA ética pra transar... e em outros relatos, aparece que ele não cumpre o contrato que acorda com a 'companheira oficial'. A defesa do professor só piorou a situação. Foi um mimimi autoritário e sem lugar, pois, até onde sei, ninguém o acusou pela parte intelectual, mas pela ético-pessoal, e também profissional... E ele claramente quer substituir uma pela outra... o poder subiu à cabeça... Perdeu a oportunidade de repensar suas atitudes e partiu pra ameaças e argumentos parcos.. Ele acusa o feminismo de moralista, pois, na lógica dele, deveríamos seguir uma cartilha de Marquês de Sade e 'evoluirmos' com a nossa sexualidade numa linha do tempo 'sem nexo', mas muito bem prescrita pelo abusador; E mimimi sim, pois Idelber nunca foi de deixar de urrar também suas inquisições inclusive de maneira leviana e abusiva... pronto falei!! Abraços!!
ResponderExcluir"Solidariedade total às vítimas, autodefesa frente ao algoz machista, desconstrução cotidiana dos machismos!"
ResponderExcluircontraditório,né,Lolinha...vc vive diznedo que homem não pode ser punido nem atacado...e agora? como fica isso aí?
e mais um pérola
"Eu não vejo com melhores olhos relacionamentos entre adolescentes e adultos dos ambos os gêneros, mas acho que a idéia de consenso é importante."
Muito interessante esse lance de "consenso" na hora de justificar pedofilia(realmente,grande conseso aolescentes e crianças tem,né André.Se fosse uma filha sua,seria consenso também?),mulher correndo atrás de homem bem mais velho(aquele lande deles sempre nos exigirem beleza e juventude),BSDB etc..aí,quando acontece uma merda,é "Machismo"!
Estamos na merda n[ao é atoa..perdendo fé e empatia....
"Pintossor", gente, PINTOSSOR
ResponderExcluirEu amo vocês todxs!
Lola, a gente tem mesmo que aturar um discurso como o desse palhaço aí embaixo?
ResponderExcluir"Claudio disse...
"Mesmo que meu marido fosse traficante, não tinha que matar, tinha que prender,(...)"
E o que traficante faz com policial? Prende?
Como as leis brasileiras não sao mudadas, tem que ser a lei do 'olho por olho, dente por dente'.
Pro os policias o terem matado, com certeza ele contribui com pelo menos informações para traficantes."
Que bom que existem alguns comentários sensatos por aqui!
ResponderExcluirAntes um bandido do que um policial ferido...