Esta é a terceira e última parte da entrevista que Monique, prostituta em Porto Alegre, me concedeu. Leia ou releia a primeira e a segunda parte antes, que estão ótimas.
Como você sabe, há muita divergência dentro do feminismo em relação à prostituição. Algumas feministas crêem que a prostituição é uma profissão como outra qualquer; outras, que é exploração. Essas últimas geralmente são chamadas de "abolicionistas".
Sei que a crítica das prostitutas às feministas abolicionistas é que elas veem vocês como vítimas, não como agentes das suas próprias escolhas. Por outro lado, a prostituição está ligada à exploração e ao abuso infantil e ao tráfico de pessoas. Pode-se dizer que a questão da escolha é muito relativa para inúmeras mulheres, principalmente as menores de idade e as que estão em situação de miséria. Quais são seus sentimentos em relação a isso?
A questão da escolha, em todas as profissões, é algo muito relativo. Quem, em sã consciência, pode dizer que uma menina em situação de miséria tenha feito uma boa escolha ao sair de sua casa para trabalhar em casa de família na cidade grande, longe de seus pais e sujeita a todo o tipo de abuso? A prostituição está ligada à exploração, ao abuso infantil e ao tráfico humano, mas há muitas outras atividades ligadas a isso. E são esses crimes que devem ser combatidos e punidos, não as atividades extintas. Ninguém pensaria em erradicar o trabalho das costureiras, muito embora saibamos que a escravidão sustenta, torna possível, a existência de muitas das confecções em atividade no mundo hoje.
A questão da escolha, em todas as profissões, é algo muito relativo. Quem, em sã consciência, pode dizer que uma menina em situação de miséria tenha feito uma boa escolha ao sair de sua casa para trabalhar em casa de família na cidade grande, longe de seus pais e sujeita a todo o tipo de abuso? A prostituição está ligada à exploração, ao abuso infantil e ao tráfico humano, mas há muitas outras atividades ligadas a isso. E são esses crimes que devem ser combatidos e punidos, não as atividades extintas. Ninguém pensaria em erradicar o trabalho das costureiras, muito embora saibamos que a escravidão sustenta, torna possível, a existência de muitas das confecções em atividade no mundo hoje.
Quanto ao abuso infantil, ele ocorre sob nossos olhos, diuturnamente, sem que seja necessariamente ligado à prostituição. É sabido que os abusadores são, em sua maioria, pessoas de confiança da criança e da família. Então, os argumentos apresentados não são, por si, suficientes para que eu consiga me posicionar contra a prostituição. Principalmente, levo em conta o fato de que, ao nos posicionarmos contra a prostituição, acabamos por nos posicionar contra a mulher prostituta, segregando, discriminando, reforçando a situação de limbo, de gueto.
É imprescindível a reinserção da prostituta, da mulher prostituída, na sociedade, e isso não se dá quando condenamos sua forma de sustento, sua atividade, quando, de certo modo, a culpamos por sua "vida pecaminosa". Esse posicionamento só colabora para que elas se afastem mais e mais das "pessoas de vida digna". E quem sou eu, quem é você, pra julgar a dignidade do meu semelhante, sua sinceridade de princípios, sua índole?
Em resumo, a exploração tem que ser combatida sempre, a utopia de uma sociedade sem explorados têm de ser perseguida sempre, mas não acredito que a negação da realidade seja um bom caminho rumo a esses objetivos.
No Brasil, a prostituição não é crime. Mas explorar a prostituição, é. Portanto, prostíbulos são ilegais. Como o projeto do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), que propõe a regulamentação da prostituição, afetaria a sua vida? Você pode falar um pouco sobre o que acha do projeto?
Enquanto prostituta independente, o projeto do deputado Jean não afeta em nada a minha vida. O projeto é positivo justamente por que afeta diretamente a vida das prostitutas que atuam em outros nichos, menos favorecidos, pois determina claramente o papel das casas de prostituição, estabelece limites, define direitos para as trabalhadoras. Os prostíbulos, queiramos ou não, estão aí, em plena atividade. Ainda que fossem verdadeiramente proibidos, o que, na prática, não acontece, funcionariam na clandestinidade, criando suas próprias regras, fugindo à fiscalização. Toda a semana, recebo emails e telefonemas de meninas com interesse de trabalhar "para mim", de modo que entendo ser a mão-de-obra farta para este tipo de trabalho. Dispenso-as, não tenho interesse em agenciar, mas não posso negar que ainda seja procurada para este fim.
Durante muito tempo, entendia que mulheres procuravam pela prostituição como último recurso, devido ao desemprego. Em época de pleno emprego, o que percebo é o fenômeno oposto: os sites de anúncios estão lotados, as agências funcionam a pleno vapor e, em visita recente a algumas casas do ramo, percebo um bom aumento no número de mulheres dispostas a atuar no ramo. Também sei dos abusos e por isso defendo a regulamentação. Elas terão um instrumento mais efetivo, embora não perfeito, contra a exploração.
Algumas feministas criticam que o projeto do deputado não prevê melhorias pras prostitutas, apenas “visa suprir uma necessidade da indústria sexual, que juntamente com as grandes corporações, buscam utilizar o corpo das mulheres para faturar altos montantes em grandes eventos como a Copa do Mundo." Como você rebateria essas críticas?
O projeto, a partir do momento em que define o que seria "exploração", já prevê melhorias. Hoje em dia não há percentual definido e as casas cobram o que bem entendem, estabelecem "multas" absurdas para as trabalhadoras e, em muitos locais, sequer a função da prostituta fica bem estabelecida, sendo muitas responsáveis inclusive pela limpeza do ambiente e pela reposição do material de trabalho (preservativos, lubrificantes, sabonetes).
Você tem contato com outras prostitutas? Há muita competitividade, ou há bastante cooperação entre as prostitutas? Você participaria de uma cooperativa?
Tenho contato com outras prostitutas, sim, procuro ter. Tenho amigas, tenho carinho verdadeiro por muitas dessas meninas de quem acabo por conhecer a luta, os sonhos, a vida... conheço muita gente! A competitividade nesta atividade é tão forte quanto na maioria das outras. A cooperação é pouca e sei que sou mal vista por muitas colegas por minhas tentativas de interação, e mesmo por falar tanto e tão abertamente do assunto. Mas já chegamos a obter avanços, já chegamos a conseguir manter por curto período um forum próprio, nosso, para nossa proteção...
Parei de agitar esse espaço por falta de tempo e necessidade de cuidar da minha própria agenda. E, não nego, por receios diversos e bem reais. Chegamos a ser, aqui em Porto Alegre, acusadas de "formação de cartel" e de estarmos nos organizando mais do que os homens clientes -- ainda que nossa organização fosse incipiente, não tivesse mais do que alguns meses, a organização fosse pouca e tenha se dado dentre um número bem restrito de acompanhantes.
A reação machista foi impressionante: eu tirei uma semana de férias, começo de 2011, e, na volta, algumas colegas apavoradas me procuravam por medo, já que tinham sido ameaçadas por MSN de processo judicial (!) por conta de termos aumentado o valor do cachê. A ideia era de que teríamos nos combinado e isso daria aos clientes direito de reclamar ao CADE, de que estávamos cometendo crime contra a economia.
Absurdo, mas as moças pouco sabiam de leis, e precisei acalmá-las. A cópia que me enviaram das conversas era assustadora e dava uma boa medida do quanto, e de como, há interesse em manipulá-las, manipular-nos, de modo vil. Não bastaria a quem tenha ficado insatisfeito com o aumento contratar outra acompanhante? Era necessário amedrontá-las? Que perigo, verdadeiramente, representamos? Que risco se corre quando prostitutas se organizam para sua defesa, sua proteção? A que forças estamos ameaçando?
A Suécia adota, desde 2009, medidas que punem a exploração da prostituição e o cliente. Esse modelo também existe na Noruega e na Islândia, e é um dos assuntos do momento na França, já que a ministra dos Direitos das Mulheres anunciou querer abolir a prostituição. Com o projeto do deputado, o Brasil não estaria indo na contramão desses países mais preocupados com os direitos humanos? Pra você, querer erradicar a prostituição seria uma utopia? Como você veria um mundo sem que as pessoas trocassem sexo por dinheiro?
Bom, não há dúvidas de que a Suécia é um país muito mais avançado do que o Brasil no que tange aos direitos dos trabalhadores. Mas a realidade sueca EM GERAL é distinta da nossa. A proteção social, os salários, os impostos, vamos copiar a Suécia em tudo então (óbvio que é brincadeira, pois todos sabemos que as coisas não funcionam assim e que vimos avançando muito recentemente). O que vale para eles não necessariamente vale para nós no contexto atual. Além do mais, prostituição e tráfico humano estão intrinsecamente ligados na Suécia. É a estrangeira que sai de seu país para se prostituir na Suécia -- muitas vezes sem sequer falar a língua local.
Num mundo ideal, talvez as pessoas não trocassem sexo, cuidados médicos ou mesmo conhecimento por dinheiro. São necessidades humanas essenciais... Esse não é o mundo em que vivemos, mas isso não me impede de sonhar com ele.
Entretanto, não há imoralidade em trocar sexo por dinheiro. Precisamos parar de ver o sexo exclusivamente sob esta ótica romântica e conservadora. Sexo e romantismo, sexo e envolvimento, nem sempre estão ligados. Eu entendo assim. E esse entendimento me leva a crer que é possível que a prostituição como a vemos, como a temos hoje, possa estar com os dias contados. É possível lutar por essa outra visão, em que a profissional do sexo deixe de ser vista como um ser pernicioso, e entenda-se sua função como, quem sabe, verdadeiramente, uma espécie de terapeuta que auxilia na descoberta e na relação de cada um com sua sexualidade. Em época de "personal qualquer coisa" nem se trata de uma ideia muito revolucionária. Claro que isso exigiria maior preparo e profissionalismo...
Por outro lado, olhando as coisas sem a ótica da utopia, com olhos de hoje: dá pra imaginar algum homem sendo perseguido no Brasil por conta de contratar os serviços de uma prostituta? E alguma prostituta desistindo da atividade por conta de lei desta natureza? Eu, sinceramente, considero absurda, na prática, a ideia difundida pela mídia romântica de que só existe traficante por conta da existência de drogados eventuais, um paralelo possível e mais conhecido dentre nós. Essa é uma maneira escapista e ingênua de racionalizar as coisas, fugindo do debate essencial, fingindo que estamos nos preocupando e fazendo algo para mudar a realidade que nos incomoda sem ir ao âmago das questões.
Em resumo, a exploração tem que ser combatida sempre, a utopia de uma sociedade sem explorados têm de ser perseguida sempre, mas não acredito que a negação da realidade seja um bom caminho rumo a esses objetivos.
No Brasil, a prostituição não é crime. Mas explorar a prostituição, é. Portanto, prostíbulos são ilegais. Como o projeto do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), que propõe a regulamentação da prostituição, afetaria a sua vida? Você pode falar um pouco sobre o que acha do projeto?
Enquanto prostituta independente, o projeto do deputado Jean não afeta em nada a minha vida. O projeto é positivo justamente por que afeta diretamente a vida das prostitutas que atuam em outros nichos, menos favorecidos, pois determina claramente o papel das casas de prostituição, estabelece limites, define direitos para as trabalhadoras. Os prostíbulos, queiramos ou não, estão aí, em plena atividade. Ainda que fossem verdadeiramente proibidos, o que, na prática, não acontece, funcionariam na clandestinidade, criando suas próprias regras, fugindo à fiscalização. Toda a semana, recebo emails e telefonemas de meninas com interesse de trabalhar "para mim", de modo que entendo ser a mão-de-obra farta para este tipo de trabalho. Dispenso-as, não tenho interesse em agenciar, mas não posso negar que ainda seja procurada para este fim.
Durante muito tempo, entendia que mulheres procuravam pela prostituição como último recurso, devido ao desemprego. Em época de pleno emprego, o que percebo é o fenômeno oposto: os sites de anúncios estão lotados, as agências funcionam a pleno vapor e, em visita recente a algumas casas do ramo, percebo um bom aumento no número de mulheres dispostas a atuar no ramo. Também sei dos abusos e por isso defendo a regulamentação. Elas terão um instrumento mais efetivo, embora não perfeito, contra a exploração.
Algumas feministas criticam que o projeto do deputado não prevê melhorias pras prostitutas, apenas “visa suprir uma necessidade da indústria sexual, que juntamente com as grandes corporações, buscam utilizar o corpo das mulheres para faturar altos montantes em grandes eventos como a Copa do Mundo." Como você rebateria essas críticas?
O projeto, a partir do momento em que define o que seria "exploração", já prevê melhorias. Hoje em dia não há percentual definido e as casas cobram o que bem entendem, estabelecem "multas" absurdas para as trabalhadoras e, em muitos locais, sequer a função da prostituta fica bem estabelecida, sendo muitas responsáveis inclusive pela limpeza do ambiente e pela reposição do material de trabalho (preservativos, lubrificantes, sabonetes).
Você tem contato com outras prostitutas? Há muita competitividade, ou há bastante cooperação entre as prostitutas? Você participaria de uma cooperativa?
Tenho contato com outras prostitutas, sim, procuro ter. Tenho amigas, tenho carinho verdadeiro por muitas dessas meninas de quem acabo por conhecer a luta, os sonhos, a vida... conheço muita gente! A competitividade nesta atividade é tão forte quanto na maioria das outras. A cooperação é pouca e sei que sou mal vista por muitas colegas por minhas tentativas de interação, e mesmo por falar tanto e tão abertamente do assunto. Mas já chegamos a obter avanços, já chegamos a conseguir manter por curto período um forum próprio, nosso, para nossa proteção...
Parei de agitar esse espaço por falta de tempo e necessidade de cuidar da minha própria agenda. E, não nego, por receios diversos e bem reais. Chegamos a ser, aqui em Porto Alegre, acusadas de "formação de cartel" e de estarmos nos organizando mais do que os homens clientes -- ainda que nossa organização fosse incipiente, não tivesse mais do que alguns meses, a organização fosse pouca e tenha se dado dentre um número bem restrito de acompanhantes.
A reação machista foi impressionante: eu tirei uma semana de férias, começo de 2011, e, na volta, algumas colegas apavoradas me procuravam por medo, já que tinham sido ameaçadas por MSN de processo judicial (!) por conta de termos aumentado o valor do cachê. A ideia era de que teríamos nos combinado e isso daria aos clientes direito de reclamar ao CADE, de que estávamos cometendo crime contra a economia.
Absurdo, mas as moças pouco sabiam de leis, e precisei acalmá-las. A cópia que me enviaram das conversas era assustadora e dava uma boa medida do quanto, e de como, há interesse em manipulá-las, manipular-nos, de modo vil. Não bastaria a quem tenha ficado insatisfeito com o aumento contratar outra acompanhante? Era necessário amedrontá-las? Que perigo, verdadeiramente, representamos? Que risco se corre quando prostitutas se organizam para sua defesa, sua proteção? A que forças estamos ameaçando?
A Suécia adota, desde 2009, medidas que punem a exploração da prostituição e o cliente. Esse modelo também existe na Noruega e na Islândia, e é um dos assuntos do momento na França, já que a ministra dos Direitos das Mulheres anunciou querer abolir a prostituição. Com o projeto do deputado, o Brasil não estaria indo na contramão desses países mais preocupados com os direitos humanos? Pra você, querer erradicar a prostituição seria uma utopia? Como você veria um mundo sem que as pessoas trocassem sexo por dinheiro?
Bom, não há dúvidas de que a Suécia é um país muito mais avançado do que o Brasil no que tange aos direitos dos trabalhadores. Mas a realidade sueca EM GERAL é distinta da nossa. A proteção social, os salários, os impostos, vamos copiar a Suécia em tudo então (óbvio que é brincadeira, pois todos sabemos que as coisas não funcionam assim e que vimos avançando muito recentemente). O que vale para eles não necessariamente vale para nós no contexto atual. Além do mais, prostituição e tráfico humano estão intrinsecamente ligados na Suécia. É a estrangeira que sai de seu país para se prostituir na Suécia -- muitas vezes sem sequer falar a língua local.
Num mundo ideal, talvez as pessoas não trocassem sexo, cuidados médicos ou mesmo conhecimento por dinheiro. São necessidades humanas essenciais... Esse não é o mundo em que vivemos, mas isso não me impede de sonhar com ele.
Entretanto, não há imoralidade em trocar sexo por dinheiro. Precisamos parar de ver o sexo exclusivamente sob esta ótica romântica e conservadora. Sexo e romantismo, sexo e envolvimento, nem sempre estão ligados. Eu entendo assim. E esse entendimento me leva a crer que é possível que a prostituição como a vemos, como a temos hoje, possa estar com os dias contados. É possível lutar por essa outra visão, em que a profissional do sexo deixe de ser vista como um ser pernicioso, e entenda-se sua função como, quem sabe, verdadeiramente, uma espécie de terapeuta que auxilia na descoberta e na relação de cada um com sua sexualidade. Em época de "personal qualquer coisa" nem se trata de uma ideia muito revolucionária. Claro que isso exigiria maior preparo e profissionalismo...
Por outro lado, olhando as coisas sem a ótica da utopia, com olhos de hoje: dá pra imaginar algum homem sendo perseguido no Brasil por conta de contratar os serviços de uma prostituta? E alguma prostituta desistindo da atividade por conta de lei desta natureza? Eu, sinceramente, considero absurda, na prática, a ideia difundida pela mídia romântica de que só existe traficante por conta da existência de drogados eventuais, um paralelo possível e mais conhecido dentre nós. Essa é uma maneira escapista e ingênua de racionalizar as coisas, fugindo do debate essencial, fingindo que estamos nos preocupando e fazendo algo para mudar a realidade que nos incomoda sem ir ao âmago das questões.
"Toda a semana, recebo emails e telefonemas de meninas com interesse de trabalhar "para mim", de modo que entendo ser a mão-de-obra farta para este tipo de trabalho. Dispenso-as, não tenho interesse em agenciar, mas não posso negar que ainda seja procurada para este fim.
ResponderExcluirDurante muito tempo, entendia que mulheres procuravam pela prostituição como último recurso, devido ao desemprego. Em época de pleno emprego, o que percebo é o fenômeno oposto: os sites de anúncios estão lotados, as agências funcionam a pleno vapor e, em visita recente a algumas casas do ramo, percebo um bom aumento no número de mulheres dispostas a atuar no ramo"
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Para mim esta parte expoe a verdade sobre a postituição, emprego tem, e muinto, mas muita mulheres preferem ir para cama com estranhos, do que ter que ficar atras de um balcão de padaria, ou trabalhar em algo que consideram degradante e mediocre, O ego de muitas mulheres bonitas ( e prostituta feia passa fome) não as deixa trabalhar em algo de simples atividade e remuneração, como uma feira por exemplo, empregos considerados degradantes e sem glamour, e coisa para homem.
"... preferem ir pra cama com estranhos..." Sou Prostituta também e Isso não passou pela minha cabeça quando escolhi ser GP. Iniciei pelo valor que receberia e fiquei pelo prazer que sinto por ser desejada verdadeiramente. Saio com estranhos que me desejam, que me querem. Não saio com estranhos um dia sim e outro também como fazem muitas civis por ai a troco de nada, com pessoas que sim só querem usar e abusar da menina, coisa que não acontece no meu mundo de sexo pago. Conheço quem passe por situações desagradáveis, mas comigo só lembro de 2 situações, de resto sempre tive só alegrias e prazeres... Algo que certamente não aconteceria se eu trabalhasse em uma padaria, ou algo parecido...
ExcluirSer prostituta não depende de beleza, todas podem ser, mas diferente do que o Fabio pensa as feias dedicadas se dão melhor do que as civis lindas que tentam entrar no mercado só pelo dinheiro e que não tem "dom" pro negócio...
O dinheiro é ótimo, mas só fica quem quer, gosta, pode... E a cada dia que passa as que dão de graça resolvem cobrar pra dar, por isso sempre terá procura de alguém que as coloque no mercado... Mesmo com "tanto" emprego lá fora...
Att
Bianca Vaz
Ahhh é meus Parabéns pela entrevista Monique!!! MUITO BOA!!! E a blogueira também! Ótima escolha!!!
ExcluirNão tenho um posicionamento contra ou a favor da prostituição...Mas é muito errado criminalizar a mulher por ser prostituta. Isto é, as pessoas podem pagar por sexo, mas quem sofre as consequências é quem cobra por sexo.
ResponderExcluirE quanto ao trabalho infantil, a prostituição é bem mais traumatizante do que costurar o dia todo, por exemplo.
As casas de prostituição oferecem segurança as meninas, a figura do cafetão folclorico ainda e comum em locais afastados como garimpos, meios de rodovias etc. nos grandes centros ninguém e besta de prender um menina em um lugar aonde existe grande fluxo de pessoas, como um prostibulo, um cliente descontente pode denunciar a qualquer momento.
ResponderExcluirAs meninas preferem pagar ( varia entre 20% / 15% do programa) para ter conforto e segurança, eu ja cansei de por nego bêbedo e abusado para fora, debaixo de tapa ou com, a minha " menina de chumbo" enfiada na cara, nas ruas as meninas não tem este tipo de proteção, ficam expostas a todo tipo de psicopatas.
O truque juridico usado pelas casas( a mioria das casa pertence a policias civis), e dividir o ambiente, em dois, de um lado uma boate, e ter uma boate não e crime) aonde as menias fazem streep tease, e caracteriza o que pagam para a casa como " cuver artistico"
No segundo ambiente algumas casas caracterizam como hotel, ou pensão, e ter um hotel não e crime, e nem uma "pensão para moças"
Não sabia que na Suécia a prostituição era proibida. Depois que li sobre ela em alguns posts aqui fiquei apaixonado pela evolução do país em direitos humanos e igualdade de gênero. E agora, fiquei confuso com esse conservadorismo. Muito estranho, gostaria de entender melhor.
ResponderExcluirÉ difícil organizar as coisas né Monique? Já tive diversas atividades em grupo e sei como é complicado unir as pessoas.
A prostituição em si, deve ser legalizada porque é uma clara prestação de serviços e nada mais. Nada mais mesmo. E o que a acompanha que for criminoso (tráfico, exploração) deve ser combatido justamente por essa regulamentação. É tão óbvio e simples que me espanto com tanto debate.
E alguém vai dizer que o país é Laico. Sério?
Gostei muito de saber um pouco sobre você e sua vida por aqui. Muito obrigado por essa oportunidade. E a Lola pela iniciativa.
Torço por você.
Há, e a maioria destas capas de revistas masculinas ( tirando as mais conhecidas) fazem programa, eu já fiz segurança em uma casa em que as dançarinas do Gugu iam fazer programa, essas panicats, e rainhas de bateria de escola de amba, a maior parte também faz programa que eu sei, no meio todo mundo sabe.
ResponderExcluirMuitas vezes participar destes programas de tv, e posar nua em revistas masculinas não da dinheiro, o que elas querem e o reconhecimento, para poderem aumentar o preço do programa.
Eu soube por uma garota de programa com quem trabalhei, que uma destas panicats, cobrava 400 antes da fama, hoje cobra até quatro mil reais para passar o dia com empresarios.
Eu só tenho uma coisa a dizer... a sociedade "brasilera" é "licho", pois são preconceituosos com prostitutas públicas (aquelas que estipulam um valor para qualquer homem ter sexo com elas) e aceitam e até endeusam prostitutas privadas (aquelas que sugam um determinado homem até onde der), muitas vezes pagando de "dama", "moça de família", etc...
ResponderExcluir"E agora, fiquei confuso com esse conservadorismo. Muito estranho, gostaria de entender melhor."
ResponderExcluirDeve ser pelo fato das mulheres lá serem livres sexualmente mais do q no resto do mundo.
Dona do Sexo -Bonobo rules,Jaçanã forever disse...
ResponderExcluir"E agora, fiquei confuso com esse conservadorismo. Muito estranho, gostaria de entender melhor."
Deve ser pelo fato das mulheres lá serem livres sexualmente mais do q no resto do mundo.
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Isso não faz o menor sentido, alguém acha mesmo que não existe prostituição na Suécia ?
E o que tem a ver a livre sexualidade da mulher com a pratica de prostituição ?
Alias a prostituição tem mais a ver com a necessidade sexual do homem, e não com a liberdade sexual da mulher .
É sério que ela está comparando o trabalho forçado em uma confecção com o exploração sexual infantil, que é MUITO pior? É SÉRIO que ela fez essa comparação? Me parece que ela quer amenizar para o lado dela. Ela SABE que existe muita exploração nesse ramo, de meninos e meninas humildes e me parece que ela pouco se importa com a realidade dessas pessoas e olha para o outro lado. Finge que não é com ela. E porque seria, não me surpreenderia se ela ganhasse uma grana e comprasse sapatos e roupas da moda, porque ela se importaria com a exploração do sexo em um ramo que ela está ligada? Ela, afinal, me parece uma prostituta de "alta-classe" não essas infelizes exploradas.
ResponderExcluirSim, a realidade da Suécia é diferente. Daqui é MUITO PIOR. Me parece que ela ache que não exista tráfico por aqui. Ha! Em Belo Monte e policía recentemente libertou mulheres que eram mantidas como escrava sexuais.
As leis da Suécias não foram feitas por acaso. Pode apostar que houve MUITA discussão sobre a liberação da prostituição e a criação de leis para proteje-las. Mas, no final, devem ter chegado a conclusão que o melhor seria proibir quem procura. Quanto mais penso, mais acho que a exploração nesse ramo é invitável. E só porque é difícil acabar de vez com a prostituição que essas leis nem deveria existe. Isso é uma falácia. Podemos falar o mesmo de assassinato.
Não ligo para quem se prostitui por conta própria. Mas essa última parte da entrevista me fez perder um pouco do respeito que tenho por ela. A falta de compaixão dela pelos menores explorados é notável
GLStoque, é simples. Alguns países (provavelmente a maioria daqueles que proíbem a prostituição) adotam leis anti-prostituição por puro moralismo. É o caso do Brasil. Mas países como a Suécia e principalmente a Islândia proibiram a prostituição recentemente por considerá-la degradante à mulher. Ou seja, por questões feministas. É um dos grandes debates na França atualmente, que também está pensando em ir por esse caminho. Preciso escrever um post sobre isso, e sobre o meu posicionamento nisso tudo.
ResponderExcluirAnônimo das 12:09, vc pode dar as mãos com o Fábio do Mingau e saír entoando musiquinhas no estilo "Mulher é tudo vaca!". Esse é um dos princípios básicos dos mascus, gravado em vídeo, inclusive, por um de seus mais célebres representantes, Engenheiro Emerson: "O estado inerente da mulher é a prostituição". Ou seja, pra vcs, toda mulher é prostituta, só que algumas são mais honestas por admitirem isso. Porque, pra vcs, não existe sexo (ou qualquer outro relacionamento humano) sem moeda de troca. Agora, no universo alternativo em que vcs vivem, mulheres jovens que se casam com homens ricos e velhos são endeusadas? Sério? Por quem?
Concordo com o que disse Fábio,a maioria que opta por se prostituir(não as que são escravizadas pra isso) faz isso por ganância mesmo,degradante pra elas é trabalhar 8 horas por dia e ganhar 700,00.Tudo pra inflar o ego.Não existe falta de oportunidade de empregos,falta coragem pra trabalhar.O resto é fábula.
ResponderExcluirParabéns a Suécia pela iniciativa,país desenvolvido é outra coisa
Minha opinião,deixo claro.
"Alias a prostituição tem mais a ver com a necessidade sexual do homem, e não com a liberdade sexual da mulher"
ResponderExcluirDetesto admitir, mas concordo.
"Alias a prostituição tem mais a ver com a necessidade sexual do homem, e não com a liberdade sexual da mulher ."
ResponderExcluirNao entedi.Ou sera aqueles casos de homem precisa mais tao difundido entre os mascus?
Ninguém assistiu o jornal ontem sobre tráfico de pessoas dentro do país? Um monte de mulheres e meninas menores de idade foram descobertas no Pará, onde eram escravizadas sexualmente em condições de extrema pobreza e desumanidade. Dizer que meninas tb são exploradas em outras profissões não ameniza o problema. É tapar o sol com a peneira! Nessas horas glamourizar a prostituição me parece muito insensato. Menos Monique, menos.
ResponderExcluirÉ através da prostituação que vemos a enorme inveja e despeto que os homens sentem em relação às mulheres.
ResponderExcluirNo fundo eles sabem que não são especiais, justamente por terem que pagar pra ficar com determinada mulher que eles julgam que nunca ficariam com ele se fosse em circunstâncias normais. O machismo é isso, inveja disfarçada de ataque. Aquele que aponta os defeitos na verdade é o grande possuidor deles. Chamam as mulheres de mal amadas, mas eles que são mal amados. Condenam a mulher que faz muito sexo, sendo que é isso mesmo que eles gostariam pra eles. Todo xingamento do homem é, na verdade uma coisa que eles gostariam para sim e que a mulher pode ter fácil. É patético. Aquele que é mais egoísta e imaturo é sempre aquele que chora mais. Eis o Homem.
Então sexo pago consensual e degradante ?
ResponderExcluirpara que se considera de um movimento libertário e moderno, até que vocês feministas são bem moralistas.
Prostituição e uma coisa, trafico de pessoas e exploração sexual e outra, não misturem as bolas.
ResponderExcluirNa Suécia se pune o cliente e não a prostituta ?
ResponderExcluirIsso não seria como punir o viciado e dar liberdade para o traficante ?
Qual a logica disto ?
Degradante e ter que encher uma lage de concreto armado debaixo de um sol de 30 °, sujeito ao strees, fadiga fisica e mental, problemas na coluna, envelhecimento precoce etc.
ResponderExcluirmas alguém precisa fazer isto ,predios e casa não surgem do nada, não se planta um tijolo e espera nascer uma construção.
Bora lutar para que aja igualdade entre homens e mulheres na construção civil.
E os prostitutos homens? Os que atendem clientes homens e mulheres? Gostaria de ler uma entrevista de um deles. Ah, Lola, chorei muito na cena em que a personagem de Anne Hathaway tem que se prostituir para alimentar a filha e sobreviver. I dreamed a dream! Perfeito! Mereceu o oscar!
ResponderExcluirPuts eu imagino o lixo que e se sentir homem, eu nunca precisaria pagar por sexo, me sentiria uma porcaria tendo que pagar para me ralacionar com alguém.
ResponderExcluirestes homens na verdade são uns pobres coitados carentes de atenção, patético
Magrelinha,
ResponderExcluirNaonde que a Monique ta glamourizando?
http://reporterbrasil.org.br/2012/05/fiscais-flagram-escravidao-em-uma-das-principais-obras-rodoviarias-do-pac/
Quer dizer então trabalhar em obra NÃOé uma escolha de vida e NÃO é um trabalho dignificantes MUITO MENOS uma profissão qualquer???????
Fia, menos, fia, menos.
Nem todas as feministas, como a Lola bem pontuou, são contra a prostituição ou a consideram degradante para a mulher. Eu sou feminista e plenamente a favor da lei Gabriela Leite, que o deputado Jean Wyllys quer aprovar. Aliás, Lola, uma sugestão para o blog: Uma entrevista com a ex-prostituta e socióloga Gabriela Leite.
ResponderExcluirSempre tem um pra falar "a Verdade é (...)" e geralmente seguido de "mas ninguém quer um emprego digno, esquentar barriga"
ResponderExcluirmas ninguém pensa que esse "emprego digno" (como qualquer outro) é também uma forma de prostituição (só muda o serviço oferecido) e o principal: pagam mal!!
Falem vocês a verdade, conseguiriam levar a vida só com um salário mínimo? pagar contas, aluguel, comida, etc etc com um salário mínimo? e dois? e três?
Vocês conseguem viver na boa com o salário de vocês - sem ajuda de papai e mamãe pagando continha?
Tem gente que até "consegue", mas vive chei@ de dívidas. Mas e quem tem família grande, faz o que? vive de empréstimo?
pfv hein ¬¬
Lola, faço uma sugestão ao blog: uma entrevista com a ex-prostituta e socióloga Gabriela Leite. O deputado Jean Wyllys deu o nome dela ao projeto de lei que quer aprovar para dar direitos trabalhistas (dentre outros) às prostitutas. Seria interessante ouvir a opinião dela que, ao contrário do que muitos pensam, não foi prostituta de luxo. Pelo contrário, trabalhava em bairros de periferia e seus clientes eram trabalhadores comuns.
ResponderExcluirHomem tem necessidade sexual ? masturbem-se, a suécia esta certa, tem que acabar com isto de a mulher atender necessidade de homem, seja ela qual for, paga ou não.
ResponderExcluirvou contar um segredo meninos,a companhia de mulher e para quem a merece, se vocês não fizerem por merecer, ficarão e sozinhos mesmo.
anonimo das 13:09 olhe onde vc foi buscar o exemplo.Pelo amor...kkkPor ex. maconha se planta ate em casa
ResponderExcluirAdorei a entrevista, Lola. Ela separa muito bem o joio do trigo. Sou a favor da regulamentação da prostituição. Claro que não é uma ação isolada. Algumas políticas públicas devem vir junto a isso. Mas criminalizar a atividade e dizer o que cada um faz com seu corpo soa primitivo.
ResponderExcluirSei não, parece que esse Fábio é meio invejoso. Ele fala das "mulheres bonitas" que ganham rios de dinheiro e inflam seus egos com tanto rancor... coitado.
ResponderExcluirMimimi crianças são exploradas no norte do país - que isso tem relação com a fala da Monique? ela não comparou exploração de trabalho infantil com exploração sexual infantil, leia o texto cacete.
prostituta = traficante. Parabéns anônimo das 13:09!
Que maravilha heim.
As prostitutas já salvaram muitos casamentos através dos tempos. Alguns tem esposas/troféus. Só para bonito ou para cuidar da casa. Infelizmente na natureza do homem a safadeza é genético, pervertido. E as prostitutas fazem esse papel tão necessário. É uma profissão perigosa, mas também não é a única profissão. Quando assume esse tipo de trabalho não tem previsão de futuro certo. Quem se serve de prostitutas não são somente mascus. Desde políticos a religiosos de nome utilizam essa mão de obra. É um assunto para vários posts.
ResponderExcluirAhn, mascutroll anônimo da 1:11, que quer mais mulheres na construção civil: parabéns por se converter ao feminismo! São as feministas que querem mais mulheres ocupando profissões tradicionalmente masculinas. Aliás, mascus e demais machistas são CONTRA isso. Mas feministas não. Eu, inclusive, já escrevi sobre mulheres na construção civil: EU QUERO UMA PEDREIRA!
ResponderExcluirPS: Não espalha que vc está defendendo causas feministas porque seus amiguinhos mascus podem não te expulsar do "movimento".
Assim como a June, também me incomoda essa equivalência entre a exploração da mão de obra alheia e exploração do corpo alheio.
ResponderExcluirDizer que o trabalho escravo na prosituição é igual à escravidão em outras áreas, me parece dizer que estupro não é pior que uma agressão.
A prostituição deve ser sim legal e suas trabalhadoras devem estar protegidas por regulamentação clara, que lhes dê a devida segurança.
Outra discussão interessante que pode ser feita é sobre as estruturas em nossa sociedade que geram tanta demanda por esse serviço. Acredito que se sexo fosse visto como algo natural (espeacilamente para as mulheres), essa situação seria diferente.
"Então sexo pago consensual e degradante ?
ResponderExcluirpara que se considera de um movimento libertário e moderno, até que vocês feministas são bem moralistas."
Pode ser bem degradante. A Monique nem gosta de ser chamada de prostitua, mas meretriz, porque ela considera prostituta aquela de rua. Como se tivesse "níveis" de prostituição e ela estivesse "acima" das prostitutas, sendo que ela é uma. Ao fazer esse difereciamento já mostra uma marca de degradação entre as prostitutas, mesmo que incosciente. Tenho certeza que uma prostituta de rua ou de prostíbulo contaria uma história BEM diferente ao da dela. Gostaria de ouvi-lá, mas quando se faz entrevistas com protitutas geralmente eles pegam essas call-girls de classe média, que quase glamourizam a profissão.
"Prostituição e uma coisa, trafico de pessoas e exploração sexual e outra, não misturem as bolas."
É o ramo do sexo pago. É o mesmo objetivo. Lucro através do sexo. Um prostituta que faz isso forçadamente e uma que faz isso por livre vontade tem por cliente o homem e como produto o sexo.
"Na Suécia se pune o cliente e não a prostituta ?
Isso não seria como punir o viciado e dar liberdade para o traficante ?
Qual a logica disto ?"
Não viaja cara.
“É através da prostituação que vemos a enorme inveja e despeto que os homens sentem em relação às mulheres.
ResponderExcluirNo fundo eles sabem que não são especiais, justamente por terem que pagar pra ficar com determinada mulher que eles julgam que nunca ficariam com ele se fosse em circunstâncias normais. O machismo é isso, inveja disfarçada de ataque. Aquele que aponta os defeitos na verdade é o grande possuidor deles. Chamam as mulheres de mal amadas, mas eles que são mal amados. Condenam a mulher que faz muito sexo, sendo que é isso mesmo que eles gostariam pra eles. Todo xingamento do homem é, na verdade uma coisa que eles gostariam para sim e que a mulher pode ter fácil. É patético. Aquele que é mais egoísta e imaturo é sempre aquele que chora mais. Eis o Homem.”
Segundo este (a) comentarista, as mulheres são criaturas especiais porque conseguem sexo com uma facilidade muito maior que os homens. Então, os homens, possuídos por um forte sentimento de inveja em relação à grande capacidade das mulheres em conseguir sexo, inventam o machismo, para que a liberdade sexual das mulheres seja restringida, com o objetivo de impedir que elas usufruam de todo o seu natural potencial para conseguir prazer sexual; potencial muito maior que o dos homens, e que gera um forte sentimento de inveja neles.
Ora, se os homens sentem inveja das mulheres pelo fato de elas terem o poder de conseguir sexo com facilidade, sendo que eles não possuem este poder, então porque diabos os homens inventariam o machismo para limitar a liberdade sexual da mulher, sabendo que com isso eles estariam reduzindo, e muito, a oportunidade de conseguirem sexo fácil para si próprios?
Se os homens estivessem preocupados em compensar as disparidades de poderes para conseguir sexo, inerentes aos gêneros, eles jamais criariam o machismo, mas justamente o contrário, não criariam nenhum tipo de empecilho para que as mulheres usufruíssem de todo o seu poder sexual, pois quanto mais livres para transar elas forem, mais fácil será para o homem conseguir sexo.
Portanto, o teu comentário não faz nenhum sentido.
Além de contraditório, o teu comentário foi um tapa na cara do feminismo, pois tu reduziu a importância e o valor da mulher exclusivamente pela sua capacidade para conseguir sexo. E, ainda, reconheceu que, biologicamente, portanto, independentemente de doutrinações sociais e ideológicas, os homens possuem uma maior necessidade sexual que as mulheres, e é justamente isso que faz com que eles atribuam um valor maior ao sexo do que elas. E a maior dificuldade que eles enfrentam para conseguir sexo é conseqüência direta desse fato (quem tem mais necessidade, arca com os maiores sacrifícios).
Vendo o Fábio aqui me lembrou de uma coisa interessante. Frequento o Reddit e lá tem várias comunidades feministas, assim como masculinistas. Uma coisa que vem saltando aos olhos é como os masculinistas adoram trollar em comunidades feministas. Uma pessoa criou um bot para analizar os usuários do reddit e ver as comunidades com mais usuários em comum e ela descobriu que existe uma grande semelhança de usuários do /r/mensrights e do /r/feminism. Só para constar, /r/feminism foi tomado por mascus que deixam outros mascus trollando o lugar, xingando feministas à vontade e banem feministas verdadeiras.
ResponderExcluirhttp://www.reddit.com/r/AnalyzingReddit/comments/1608xe/rfeminism_drilldown_5_january_2013/
Algum anônimo postou na internet um texto chamado "Derailing for dummies", que expõe as táticas de direitistas quando se vai falar de minorias, como acontece com mascus aqui no blog da Lola e no Reddit:
https://birdofparadox.wordpress.com/derailing-for-dummies-google-cache-reconstruction/
Há um tempo atrás, postagens de mascus irritavam, mas agora, passado o susto inicial, já está na hora de ignorar.
Mas na Índia só o que tem é mulher trabalhando na construção civil. Informem-se.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir@Fabio
ResponderExcluirVocê traz algumas contribuições interessantes. As vezes me preocupa apenas seus posicionamentos estreitos.
@june_miller
Algumas (muitas) linhas de produção têxtil funcionam em regime escravo contratando imigrantes ilegais. Uma luta não ilegitima a outra lembra? Ou será que minha anarquia vem antes de seu feminismo que vem antes...
Note que em momento nenhum alego que a escravidão sexual é igualmente humilhante a escravidão de mão de obra, apenas que a comparação é valida, pois toda exploração é errada e toda exploração deve ser combatida independente da forma, independente da origem.
@Bruno_S
"Dizer que o trabalho escravo na prosituição é igual à escravidão em outras áreas, me parece dizer que estupro não é pior que uma agressão."
Ao meu ver toda agressão é errada. Não acho muito bacana debater a maior ou menor validade de uma agressão, pois é justamente isso o que grupos de direita fazem para invalidar o debate, alegando que questões de saúde publica são mais importantes e graves que prostituição...
Acho q o ser degradante é a mulher nao está em busca do prazer,servir como uma boneca inflavel alem de atender gente de aparencia nao agradavel.
ResponderExcluirNo dia que eu souber de homens que pagam por sexo, mas veem as mulheres como pessoas que devem ter os mesmos direitos que eles, que as respeitam assim como respeitam seus pais ou seus melhores amigos, talvez eu possa achar que a prostituição é ok. Mas enquanto for uma profissão que atende em sua gigantesca maioria homens que veem as mulheres como simples objetos sexuais e que devem ser dominadas, aí minhas amigas feministas contraditórias, é IMPOSSÍVEL achar que a prostituição é uma profissão como qualquer outra.
ResponderExcluirobs: eu concordo que como a prostituição é algo mega enraizado na nossa sociedade, devemos acolher as pessoas que optaram por essa vida e garantir direitos e segurança a elas. Não é questão de ser moralista, e sim enxergar que é uma profissão que na imensa maioria dos casos está associada ao machismo, poder e dominação.
Tem gente indignada com a comparação entre prostitutas e costureiras, pois não conseguiram entender que ela traçou simplesmente um paralelo entre duas atividades que utilizam mão de obra escrava. Ela quis dizer que por mais se cometam crimes em nome da tal atividade (costura ou prostituição), o que deve ser combatido é o crime e não a atividade, entenderam?!
ResponderExcluirA controvérsias, mas essa é a ideia básica dela e eu consegui entender perfeitamente o que quis dizer.
Adorei a entrevista Lola. Parabéns a você e a Monique.
Maria
A mulher que quer ser prostituta e for maior de idade, está no direito de fazer o que quiser com a vida dela, embora seja um caminho que só lhe trará humilhações, ainda que não seja agredida fisicamente/emocionalmente pelos clientes
ResponderExcluirO que é ruim na prostituição são os clientes que agridem as prostitutas e as humilham, pois toda mulher e todo homem são seres humanos, não merecem ser humilhados e/ou agredidos
sexo n está só ligado ao amor,tudo bem, é verdade, mas no caso de prostitutas só posso pensar que elas são ninfomaniacas ou maquinas de sexo.
ResponderExcluirpra transar com alguém tem q ter o minimo de atração e acho impossivel elas sentirem atração pelas dezenas de clientes.
ter estomago pra transar com um cara que vc n sente absolutamente nada.
sem falar q acho deprimente ter que pagar alguém pra transar com vc,está pagando pra pessoa fingir q sente alguma coisa por vc.
ResponderExcluir"Dizer que o trabalho escravo na prostituição é igual à escravidão em outras áreas, me parece dizer que estupro não é pior que uma agressão."
Bruno S. onde vc leu isso no texto?
Ragusa
e n tenho como acreditar que uma mulher entra nessa vida porque n teve escolha.
ResponderExcluirquer dizer q o única coisa que uma mulher tem pra fazer é se prostituir?
realmente n existe mais nada?
Parabéns pelo excelente blog !
ResponderExcluirUm abraço
Tommy
http://cinemagia.wordpress.com
Amor e sexo ? Quando anecessidade entra pela porta, o amor sai pela janela .
ResponderExcluirHuan,
ResponderExcluirhá crimes mais e menos graves que outros. Tanto que há penas diferentes no código penal.
E isso não é equivalente a querer dizer que uma cuasa é mais importante do que outra, ou que uma causa "mais grave" invalida a militância por outra. Acho que você fez confusão.
Sobre a declaração à qual me refiria, falar de outras explorações quando questionada sobre os problemas relativos à exploração em sua área de atuação me parece uma forma de tergiversar.
Também acho lindo ver o povo recorrendo ao instituto "As Vozes me Dizem" pra defender que todo homem que contrata prostituta é machista e gosta de humilhar mulheres e que toda prostituta passa por uma rotina de humilhação.
ResponderExcluirLola, concordo com o Fabio no ponto de achar conservadorismo a decisão de proibir a prostituição. Vou tentar explicar o porquê.
ResponderExcluirComo mulher, e como indivíduo, também considero a prostituição degradante, e por isso jamais me prostituiria por livre e espontânea vontade, pois isso me causaria sofrimento.
Entretanto, a realidade é que nem todas as mulheres pensam e sentem como eu. A prova é o depoimento da Monique, e vários outros depoimentos de prostitutas que eu já li por aí, que são categóricas ao dizer que não consideram sua atividade degradante, pelo contrário, sentem-se muito bem com ela.
E assim está posta a questão: o que me autoriza a impor a minha moral a outras pessoas?
Os infinitos diferentes modos de pensar e sentir - como dizer que um está certo e outro errado?
Em se tratando da individualidade do ser humano, não existe certo e errado, pois trata-se da liberdade individual de cada um.
Assim, se determinada conduta não traz, em si mesma, prejuízo a terceiros, não existe qualquer motivo que justifique ao Estado reprimí-la.
A prostituição, quando exercida de forma livre e voluntária, por óbvio, não oferece qualquer ameaça concreta a terceiros. Trata-se apenas da disposição do próprio corpo em troca de dinheiro, que embora possa ser vista como prática degradante por uns, não o é por outros.
Assim, como dizer que proibí-la não é uma atitude moralista?
GLStoque adorei seu comentário, e tb tenho as mesma duvidas q vc.
ResponderExcluirNão acredito q não exista prostituição nesses paises apontados, pq creio que muitas mulheres tem essa vocação, e tb acredito que a prostituição é apenas um serviço que tem muita demanda na nossa sociedade, e sempre havera quem explore essa demanda.
Tambem não entendi direito como funciona essa punição.
Se a mulher que trabalha independente tb é punida?
Como disse desde o primeiro post sou favoravel a regulamentação dessa profissão, e que as profissionais desse ramo tenham os mesmos direitos trabalhistas e previdenciarios de todas as outras categorias.
Existe criminalidade envolvida na prostituição, como trafico, pedofilia, embora não acredito que seja a prostituição por si só, que gere essa criminalidade e sim a falta da regularização.
No mais meu total apoio a todos que livremente exercem essa profissão, q queiram ou não é necessária e importante para a sociedade.
@Bruno S
ResponderExcluir"Sobre a declaração à qual me refiria, falar de outras explorações quando questionada sobre os problemas relativos à exploração em sua área de atuação me parece uma forma de tergiversar."
Não acho, me parece mais uma forma mal colocada de comparativa. A intenção contudo foi bem colocada.
Acho que esse deve ser um trabalho muito difícil, que prostitutas (ou meretrizes) merecem respeito pelo fato de que são seres humanos.
ResponderExcluirMas, honestamente, acho que a 'liberdade' de uma mulher se prostituir em uma cultura parecida com a nossa está muito mais ligado a algo que hipervaloriza a sexualidade masculina do que trata a mulher como dona do próprio corpo.
Tenho alguns pontos para os conservadores de plantão.
ResponderExcluirDeveria ser é proibido proibir!
Pra falar a real passei os olhos por cima das 3 partes dessa entrevista e podem meter o pau no meu comentario que eu nao vou ler esse porcaria inteira nao pra tentar entender o contexto e tals!
ResponderExcluirNa boa, nao me interesso pelo papo de quem vende sexo e joga confete em uma profissao degradante como essa!
Nunca usei dos serviços dessas moças, meu pai tb não e meus irmão tb não, alias conheço apenas um cara que saiu com uma e se arrependeu muito, achou tudo muito fake, muito forçado. Eu tenho uma noiva, a respeito muito mesmo.
Arram que ela sente prazer pra cacete com homens estranhos! Arram que ela sabe exatamente o cheiro, a cara e o bafo do macho que está do outro lado da linha acertando os detalhes para o encontro de mais tarde, arram que ela ama o que faz!
Acho o fim dar espaço pra esse tipo de papo, sim, sim sim, com bastante moralismo e conservadorimos sim, pq se uma adolescente ler essa entrevista nem vestibular vai pensar em prestar na vida uma vez que o pacote: sexo MA-RA-VI-LHO-SO + muito dinheiro + prazer + muito glamour é muito mais do que ralar anos em uma faculdade (como eu e minha noiva) e se formar em algo e ter uma profissão digna, com todos os direitos reconhecidos pelo estado.
Deve ser muito legal falar para a familia e os amigos que se vende o corpo e que sente um prazer incomensuravel fazendo isso, muito digno! Ahh faz favor né!?
Ahh qd ela cruzar seu caminho com algum psico que lhe encher a cara de porrada e ainda por cima a estuprar e no final jogar a grana na cara dela, ela vem aqui contar em um guest post super emocionante que ela não teve culpa e que foi violentada pq os homens, blablabla, as mulheres sao vitimas, blablabla, eu nao tive culpa, blablabla!
Afinal de contas flertar com o perigo é diário nessa profissão, mas isso ela não deixou bem claro. Qd isso acontecer ai todas as feminazis vão cair matando defendendo e crucificando os homens por que eles sao doentes, blablabla!
Ideia falsa, imagem falsa, glamour falso, vida de mentira, triste realidade que só quem maqueia a vida como quem maqueia a cara pra enfrentar esse tipo de guerra (pq quer nesse caso) não enxerga!
C.A
Cometi um erro de português tosco, na frase "A controvérsias" eu quis dizer "Há controvérsias". Foi mal, gente. Ai que vergonha!!!
ResponderExcluirMaria
@Débora
ResponderExcluirQuerer impedir alguém de fazer algo que quer, quando não afeta fisicamente ou emocionalmente nem a terceiros nem a própria pessoa pq "é melhor pra ela" é mesmo moralismo.
E apesar da exploração e escravidão serem mesmo coisas terríveis, qualquer função que exija um trabalho corporal de pouca especialização passa por esse risco... Por serem trabalhos de renumeração menor geralmente desempenhados pelas camadas com menos estudo da sociedade. Mas só o que envolve sexo não pode ter um equivalente legalizado, e isso também é moralismo... E é esse mesmo moralismo que se recusa a discutir essa questão por se tratar de algo "degradante" e afirma fazer isso em proteção da mulher que empurra a prostituição pras margens da sociedade e coloca essas mulheres em situações de risco.
@Bruno S, june_miller
Me perdoem, mas eu não consigo não achar injusto, insensível e de péssimo gosto querer hierarquizar o sofrimento de quem passa por uma situação de trabalho forçado baseando essa escolha com o fato de ter ou não sexo envolvido. Não acho justo com alguém que corre diariamente o risco de mutilações e até mesmo de morte (inclusive em confecções, o tecido não se corta sozinho) vivendo em situações abusivas e sendo privado da própria liberdade, falar que essa pessoa tem um problema menor pq o caso dela não envolve sexo. Quem é privado da própria liberdade sofre, quem é sexualmente explorado sofre, quem tem que lidar com produtos ou maquinários perigosos mesmo sem estar em condições sofre. E discutir quem sofre mais é inútil quando a prioridade deveria ser combater essa situação.
Sem falar que a comparação que a Monique fez nem foi nesse sentido, ela só disse que mais áreas além da prostituição estão sujeitas ao abuso, mas só a prostituição é combatida mesmo qndo a pessoa faz por vontade propria.
Oi, Lola! Adorei a série de entrevistas da minha conterrânea =] Muita coisa aí eu nunca tinha posto "dedo na moleira" pra pensar a respeito. Como somos imaturos para alguns âmbitos da vida!
ResponderExcluirConheço o blog há pouco tempo e nunca tinha comentado. Teu blog é maravilhoso! Tenho lido inclusive os posts antigos e adoro!
Beijão
OBS.: conheci o teu blog através do Cem Homens, da Nádia! Admiro muito as duas ;)
ResponderExcluirJune—miller, eu gostaria que lesses com mais atençao o que eu escrevi no primeiro capítulo dessa entrevista, sobre os "nomes". Quando preciso usar um "nome" em comum pra definir nossa atividade, uso prostituta. Reclamo justamente do problema que é essa "diversidade" toda de vocábulos, na hora de nos entendermos IGUAIS na busca por direitos. Monique tem a mesma atividade das prostitutas de rua, e sabe disso. Releia com mais calma, e mais desejo de compreender um posicionamento diverso ao seu. É um pedido que te faço.
ResponderExcluirE eu nem to dizendo que alguém que sofre abusos sexuais realmente não sofra pra caralho... É uma das piores violências que alguém pode sofrer, em vários pontos, possivelmente a pior. Mas a quantidade de sofrimento que alguém que passa por isso convive não torna outras formas gravíssimas de violência, como o trabalho forçado/escravo em outras atividades de risco em problemas menores, mais fáceis de suportar ou menos dignos de atenção.
ResponderExcluirBoa tarde a todos.
ResponderExcluirMeu nome é Lucas e concordo em abolir a prostituição. Infelizmente são os homens que ainda mantém essa prática em atividade. São os homens que querem sexo e pagar por isso é degradante. Com todo o respeito que tenho as GP deste país mas querer que isso continue pode ser problema. Nosso país não esta e acho que nunca estará preparado para esse tipo de negócio. Estaríamos influenciando o abuso não só das mulheres como de homens e crianças. Países como a Suécia acharam isso e a França esta estudando todas as possibilidades. Como achar que o Brasil daria a devida atenção se o que realmente interessa pra eles é lucrar na copa do mundo.
Vanessa:
ResponderExcluir"Naonde que a Monique ta glamourizando?"
Leia as outras partes da entrevista. Para mim ela deixou bem claro que somente graças à prostituição que ela pode manter o padrão de vida que tem. Bom pra ela.
"http://reporterbrasil.org.br/2012/05/fiscais-flagram-escravidao-em-uma-das-principais-obras-rodoviarias-do-pac/
Quer dizer então trabalhar em obra NÃOé uma escolha de vida e NÃO é um trabalho dignificantes MUITO MENOS uma profissão qualquer???????
Fia, menos, fia, menos."
Onde que eu disse isso? Acho que nenhum trabalho é indigno, somente aquele que que vc é forçado a fazê-lo. O que não é o caso da Monique e nem de um pedreiro que não está sendo abusado pela empresa.
O que eu disse é que querer fugir do assunto sobre a ligação entre a prostituição (como mercado, com seus cafetões e rede de relações. não a prostituta que age de forma autônoma) e o tráfico humano, a prostituição infantil e a escravização sexual é tapar o sol com a peneira. Não adianta falar "é, meninas são traficadas e escravizadas, MAAAAAS tem costureiras e trabalhadores rurais que tb são" para querer minimizar o problema. O fato de outras pessoas serem escravizadas em outras funções não descarta o problema do tráfico de pessoas e escravidão sexual. Pelo menos quando li a entrevista dela interpretei como se ela tivesse dado uma desviada do assunto.
"Me perdoem, mas eu não consigo não achar injusto, insensível e de péssimo gosto querer hierarquizar o sofrimento de quem passa por uma situação de trabalho forçado baseando essa escolha com o fato de ter ou não sexo envolvido. Não acho justo com alguém que corre diariamente o risco de mutilações e até mesmo de morte (inclusive em confecções, o tecido não se corta sozinho) vivendo em situações abusivas e sendo privado da própria liberdade, falar que essa pessoa tem um problema menor pq o caso dela não envolve sexo. Quem é privado da própria liberdade sofre, quem é sexualmente explorado sofre, quem tem que lidar com produtos ou maquinários perigosos mesmo sem estar em condições sofre. E discutir quem sofre mais é inútil quando a prioridade deveria ser combater essa situação.
ResponderExcluirSem falar que a comparação que a Monique fez nem foi nesse sentido, ela só disse que mais áreas além da prostituição estão sujeitas ao abuso, mas só a prostituição é combatida mesmo qndo a pessoa faz por vontade propria."
Você conseguiu expressar melhor o que eu não achei palavras a dizer ^^
Eu não acredito que a entrevista da Monique glamoriza a prostituição. Em alguns pontos, ela deixa bem claro que não é uma atividade glamorosa. Ela simplesmente não se aprofundou nas questões de exploração sexual através da escravidão ou da situação de mulheres que de tão pobres e sem perspectiva se prostituem, pois não faz parte da realidade dela. Não é uma tentativa de mascarar, mas de explicar a prostituição como uma escolha de viver a sexualidade Dela.
ResponderExcluirApesar de não ser a favor da prostituição, pois eu não conseguiria viver minha sexualidade com pessoas pelas quais eu não teria nenhuma atração sexual, não há como julgá-la por gostar muito de sexo e ganhar dinheiro com isso.
Não sei o que tem de enobrecedor ficar atrás de um balcão sendo explorada, passando por situações de abuso no próprio emprego e até mesmo no transporte público e ganhar uma miséria no final do mês.
Não há nobreza nessa dupla exploração: ser abusada por ser mulher e não ganhar $ suficiente para ter uma vida digna.
E quando digo abuso não é só no sentido sexual, mas psicológico e até no intelectual, pois quando se é mulher no mercado de trabalho, você tem que ficar o tempo todo provando que é competente para não ser descartada.
Eu, por exemplo, já passei por situações de abuso psicológico e intelectual, que não me tornaram nem um pouco mais nobre. E estou super esperta para não passar por tudo isso de novo.
Maria
Selena
ResponderExcluirAlgumas realmente entram pq não tem escolha. Ou pq receberam propostas de trabalho falsas, se mudaram para outras cidades e chegando lá foram mantidas em cárcere privado sem ter a quem recorrer. Ou pq estavam em situação de extrema miséria, desemprego e fome e não viram alternativa. Vc não faz ideia do que é capaz de fazer uma mãe ou uma filha para alimentar os seus.
Mas claro, nenhum desses casos é o de Monique. Acho que ela deixou claro que entrou nessa profissão pq ama e pq é lucrativo. A escolha dela é legítima. Pena que boa parte das mulheres que estão na prostituição não tiveram esse direito de escolher.
Legalizar a prostituição seria o mesmo que banalizar ou apoiar o adultério, afinal a maioria dos clientes dessas "profissionais" são homens casados.
ResponderExcluirA minha opinião é que a prostituição só existe porque vivemos numa sociedade machista, patriarcal que ensina que "as mulheres devem se valorizar" e os homens devem ser predadores.
ResponderExcluirSe as mulheres tivessem a liberdade para exercer a sua sexualidade, se a libido sexual feminina fosse vista como algo natural, se a mulher não fosse discriminada porque transou com não sei quantos, o mercado das prostitutas seria muitíssimo restrito.
A prostituição foi uma forma que os homens encontraram para resolver um problema deles e a mulher é novamente usada como objeto.
Monique se excita transando com estranhos? Ótimo, no mundo ideal ela poderia ter um bom emprego que pagasse tanto para ela quanto paga para um homem com essa oratória e esse carisma que ela tem e ela poderia transar com quantos desconhecidos tivesse vontade sem que isso fosse um problema, sem precisar se esconder num pseudônimo qualquer.
mas ai essas mulheres foram enganadas,eu n estava falando delas.
ResponderExcluire é escolha sim,quantas mulheres que passavam necessidades,n escolheram trabalhar como faxineira ou qualquer outra coisa?
aqui no centro do rj conheço uma senhora que sustentou todos os filhos com um barraca de doces,que fica perto do ponto de ônibus que eu pego.
então a gente tb pode tirar a culpa dos bandidos né? só estão roubando pq são pobres.
Acho q a França nao tá preparada pq como pode ver ainda é machista,como se ver ate em um post recente daqui.Seria dificil implantar essa lei por lá,continuaria mulheres prostitutas a merce dos infortunios.
ResponderExcluirOlhando as questoes dos países feministas de proibir, pelo fator da igualdade tá muito presente na cabeça dessas pessoas,ate a direita lá é muito menos machista. Acaba por amendrotar esses possiveis clientes nao o fazer por medo da denuncia da possivel prostituta ou outrem.Eu fico cá pensando,será q nao tem nenhuma faisca de prostituiçao por lá mesmo com tudo isso, por debaixo dos panos ou estou indagando isso pq vivo num país de outra realidade?
Se essa protituiçao existe debaixo dos panos deve ser muito respeitosa e deve ser q nem uma Monique da vida.
"Na Suécia se pune o cliente e não a prostituta ?
ResponderExcluirIsso não seria como punir o viciado e dar liberdade para o traficante ?
Qual a logica disto ?"
Sem um viciado não existiriam traficantes .. Entendeu?
Carlos não é preciso ser prostituta pra encontrar "PSICOS",como vc disse, eles estão por ai, e infelizmente até garotas que nem sairam da infância encontram esses lixos.
ResponderExcluirQuando a degradação q vc vê na profisssional do sexo, é proveniente de suas retrogradas ideias do que seja o sexo, algo sujo, que não deve ser nem mencionado, lamento se vc realmente tem alguma mulher ao seu lado(lamento por ela)pois pra mim degradante é estar ao lado de um homem q pense como vc.
Lola, parabéns! A entrevista foi muito bem conduzida e tratou do lado verdadeiro da coisa, sem floreios, sem clichês.
ResponderExcluirMonique, minha amiga, sempre com uma visão tão clara, pratica e real da sua atividade, me enche de orgulho por seus posicionamentos tão bem argumentados.
Só o que não posso entender é o porque de tanta polêmica nos comentários por algo que acontece há milênios e cuja regulamentação já caiu de madura!
Que hipocrisia é essa do pseudo-feminismo que prega a liberdade e a igualdade e não concebe a idéia de uma mulher ter direito sobre a sua vida, seu corpo, suas opções?
Porque é que até os flanelinhas - me perdoem a franqueza - que não servem pra absolutamente NADA, podem unir-se em cooperativismo e quando prostitutas o fazem isto é cartel?
O ex presidente Fernando Henrique Cardoso participa de um movimento pela legalização do uso da maconha, justamente por entender que aquilo que é legalizado e regulamentado perde a força negativa e a marginalidade. Da mesma forma a venda de armas, os jogos e outras tantas atividades que NÃO VÃO DEIXAR DE EXISTIR, mas que enquanto não tiverem as regras claramente definidas vão continuar à margem.
Vejo aquelas que criticam por medo de que seus maridos recorram aos serviços destas meninas. Vejo aqueles que desdenham quando na verdade já pensaram inumeras vezes em tirar o telefone do gancho e contratá-las. O ser humano não é honesto nem consigo mesmo e quer pregar de moralista da vida do vizinho!
A Monique é minha amiga pessoal e eu não sou prostituta e nem nunca utilizei o serviço de uma (ou de um) e talvez por isto MAIS me escandalize ver por aqui algumas opiniões alienadas, carregadas de um preconceito fraco e sem sustento.
Concordo um doizão bem grande no que ViniciusMendes disse sobre a hierarquização de sofrimento. Havia postado um comentário nesse sentido (só que mais prolixo e confuso) que deu erro na hora de postar heuheu.
ResponderExcluirUma menina que sai adolescente de casa para "viver" em casa de família como escrava, num 2x2, não o faz por escolha. E tem sua visão de "empregada doméstica" totalmente aceita pela sociedade. A vida dela é bem melhor só porque a premissa principal não é abuso sexual? Lembrando que empregada doméstica também sofre este tipo de abuso, entre outros.
O foco precisa ser em quem explora e escraviza pessoas assim. Não adianta nada dizer que a Monique está "glamurizando" a prostituição e ignorar o monte de situações de abuso que ocorre bem pertinho de você só por não ter cunho sexual. Acho que falta um pouco de consciência aí.
"q queiram ou não é necessária e importante para a sociedade."
ResponderExcluirAgora lembrei dum comentario onde uma garota paraplégica nao pode fazer sexo...Pois é,importante pra ala masculina, ne Sara.
É ridiculo dizer q é algo importante, isso numa sociedade misogina.
Nada contra quem é desse trabalho mas importante pra TODA uma sociedade nao o é.
Carlos,
ResponderExcluirPra falar a real passei os olhos por cima desse comentário e pode meter o pau no meu comentario que eu nao vou ler esse porcaria inteira nao pra tentar entender o contexto e tals! Você é um babaca.
Se a prostituição fosse legalizada, os clientes passariam a contar com os direitos do Código de Defesa do Consumidor?
ResponderExcluirAdorei a série! Mas achei que ela fugiu de responder a pergunta sobre tráfico e exploração infantil. Prostituição nem sempre é uma escolha. Na real, é a falta delas.
ResponderExcluirNao entendo essa estoria de "necessidade sexual do homem". Tem necessidade? Bata uma no banheiro oras! Uma necessidade que nao se resolve com masturbacao com certeza nao e' sexual.
ResponderExcluirEu realmente nao vejo "satisfazer sexualmente homens machistas" como uma atividade de suma importancia no mundo.
Concordo completamente com o comentario da Julia Faria Codas e com x anonimx das 14:42.
Um possivel motivo para a prostituicao ser proibida na Suecia: E' um pais menos machista, que ve mulheres como pessoas nao como buracos. E isso esta' na mentalidade dos homens de la'.
ViniciusMendes,
ResponderExcluirEu senti que a Monique quis desviar o foco da exploração sexual de crianças ao apontar outras área. Se ela está agindo como uma porta voz das prostitutas (entrevistas como estas e sendo feminista, fazem dela uma porta voz), ela tem que saber tratar deste assunto (que afeta MILHÕES de indivíduos no mundo), mesmo que não seja a realidade dela.
Eu estava falando do trabalho escravo nas confecções de São Paulo, que, na minha opinião, não é tão terrível quanto a exploração sexual de crianças e adolescentes. É terrível também, não quero diminuir o sofrimento deles, mas pessoas tarbalhando 12 horas por dia por um mínimo de salário, na minha opinião, é menos pior do que uma menina de dez anos ser forçada a fazer sexo com homens nojentos.
MoniquePrada,
Tudo bem, estou corrigida. Eu gostei das duas primeiras entrevistas, mas essa última me decepcionou um pouco e acho que ela coloriu minha visão das outras.
Enquanto o Brasil for um país desigual e misógino tem que haver sim regulamentação da prostituição.
ResponderExcluirPorem ainda fico com a duvida sobre esse projeto de quem vai pagar essa aposentadoria delas,estou por fora de leis trabalhistas,mas se for toda a sociedade,ficarei contra nesse quesito.
Lola, você viu isso?
ResponderExcluirhttp://www1.folha.uol.com.br/bbc/1237359-garota-estuprada-nas-maldivas-e-condenada-a-cem-chibatadas.shtml
"No dia que eu souber de homens que pagam por sexo, mas veem as mulheres como pessoas que devem ter os mesmos direitos que eles, que as respeitam assim como respeitam seus pais ou seus melhores amigos, talvez eu possa achar que a prostituição é ok."
ResponderExcluirEntão sua busca acabou. Eu já fiz sexo com a Monique por duas vezes e a respeito para caramba. Digo mais, como (quase) todo homem já transei com mulheres "civis" que eu sabia pouquíssimo a respeito e com as quais não tinha nenhum contato. Ou seja, não possuía com elas a amizade que eu tenho com a Monique, nem o respeito recíproco. Eu escolhi transar com a Monique não apenas pelo belíssimo corpo que ela tem, mas pela identificação que temos a respeito de vários assuntos. Eu já a seguia no twitter por quase dois anos antes de transar com ela pela primeira vez. E quem a seguir no twitter vai perceber que vários dos patrocinadores (ela prefere esse termo a clientes) dela compartilham o mesmo pensamento que eu. Eles interagem com ela no twitter, conversam com ela, nem de longe a consideram um "pedaço de carne". Eu imaginava que em um blog frequentado por feministas, as meretrizes/acompanhantes/prostitutas (usem o vocábulo que quiserem)não sofreriam o preconceito retrógado que observo em certos comentários. Li vários comentários vazios, com um discurso enlatado e mecânico, usar o patriarcado para justificar seus próprios preconceitos é muito feio. O mais lamentável é que o discurso dessas feministas "coisifica" a Monique. Afinal, no entendimento delas, nós que marcamos um encontro com ela não vemos qualidade nenhuma na Monique, nem física, nem intelectual, apenas queremos reafirmar o nosso poder masculino. Por incrível que pareça, esse discurso que coisifica a prostituta e retira a sua individualidade é extremamente próximo do discurso machista dos homens que realmente não dão valor nenhum às prostitutas. Nos dois discursos está presente o desrespeito à individualidade das prostitutas (é ridículo considerá-las como uma "coleção de vasos idênticos de porcelana") e fica evidente um desprezo por elas. A Monique é uma mulher na acepção da palavra: sexy, forte, assertiva, doce. Às vezes, tudo ao mesmo tempo. Algumas pessoas aí em SP usam "puta" como superlativo. Diante disso, a Monique é sim uma puta, mas uma PUTA MULHER.
Robeta costa só pq uma coisa existe a muito tempo n significa que seja bom.
ResponderExcluirSe for assim nenhuma mulher deveria reclamar do machismo,ja q somos tratadas com um ser inferior a séculos.
E esse argumento de q se vc diz q n concorda com algo na verdade esta sendo hipocrita é bem infantil.
Eu ou qualquer um .somos obrigados a achar prostituição a coisa mais linda do mundo?
Vocês sabiam que na Espanha e em Portugal, existem mais prostitutas brasileiras do que de ses respectivos paises ?
ResponderExcluirCOLORADO não paga não, para ver se ela transa com vc só pela amizade viu ?!
ResponderExcluirFelipe Barreto
ResponderExcluirAí é que tá, deixar que as mulheres transem livremente não é garantia que ela vá transar com você, ou com todos.
DOna do sexo, nos meus comentarios anteriores sobre esse tema eu falei q acho q profissionais do sexo deveriam existir para mulheres tb, não q não existam, mas são poucos e com bem menos oferta do q p os homens.
ResponderExcluirEu mesma conheço uma mulher muito atraente, não é paraplégica, mas tem dificuldade de se relacionar, e na verdade não deseja ter um relacionamento com ninguem, mas gostaria de praticar sexo, ela uma vez me confessou q gostaria q houvesse para mulheres os mesmos serviços q são oferecidos aos homens.
E continuo achando q esse tipo de serviço é importante para nossa sociedade sim, tem sua função, tem demanda e tem oferta, mas para mulheres por questões morais e de preconceitos machistas a oferta é qse nula.
Por favor Colorado não me inclua com esses comentarios desrespeitosos que muitos aqui fizeram em relação a Monique, eu respeito e muito a profissão q ela escolheu, não teria vergonha nenhuma de exercer essa profissão se tivesse vocação p ela, muito menos me envergonharia de ter uma filha q decidisse por isso.
ResponderExcluirSei separar perfeitamente que existem sim, mulheres que exercem contra sua vontade e vocação e muitas vezes por imposição a prostituição, mas ha muitas como a Monique q gostam do q fazem, e não vejo absolutamente NADA de errado em vender esse talento q tem, exatamente como o fazem os q tem talento para cozinhar, ou pintar quadros.
Não faço separação estupida de mulher honesta e da puta, como nossa sociedade insiste em reafirmar.
Nem considero quem exerça essa profissão por vontade própria, digno de pena, ou q esteja em situação de vulnerabilidade.
Da minha parte essas mulheres e homens merecem todo o meu respeito.
"Anônimo das 12:09, vc pode dar as mãos com o Fábio do Mingau e saír entoando musiquinhas no estilo "Mulher é tudo vaca!". Esse é um dos princípios básicos dos mascus, gravado em vídeo, inclusive, por um de seus mais célebres representantes, Engenheiro Emerson: "O estado inerente da mulher é a prostituição". Ou seja, pra vcs, toda mulher é prostituta, só que algumas são mais honestas por admitirem isso. Porque, pra vcs, não existe sexo (ou qualquer outro relacionamento humano) sem moeda de troca. Agora, no universo alternativo em que vcs vivem, mulheres jovens que se casam com homens ricos e velhos são endeusadas? Sério? Por quem?"
ResponderExcluirEsqueceu da repercussão da mulher do vice-presidente do "brasiu" na posse da presidentA?
Exemplo nítido de prostituta privada sendo endeusada.
*Às poucas mulheres que não se vendem, é óbvio que elas não são prostitutas privadas ou públicas. Quando eu falo em prostituta, digo as mulheres que querem $$$ para se relacionar com homens.
Em nenhum momento eu falei que todas as mulheres são prostitutas. Mas posso afirmar que a maioria (mais de 50%) das mulheres interessantes adultas se vendem (direta ou indireta).
Concordo com alguns comentários acima que aponta a questão de maior liberdade sexual feminina. Há de se levar em conta que a prostituição é tão antiga quanto o patriarcado e é muito provável que tenha passado a existir por conta dele.
ResponderExcluirGraças a essa separação de mulheres pra reproduzir no campo extremamente privado e mulheres para se obter prazer junto com amigos em lupanares, casas de banho, banquetes e afins.
Logo, a prostituição tem sim uma conotação negativa e machista sobre a integridade da mulher. Tão negativa e machista quanto a visão de que mulheres devem permanecer em casa pra cuidar do lar e dos filhos.
Mas, assim como é possível mudar a concepção do papel da "mulher direita" - tipo: ela pode frequentar locais públicos, trabalhar fora e ainda assim ter alguma dignidade (embora não tanto quanto a mãe da Fábio do mingau). Do mesmo modo, é preciso pensar que a concepção das "mulheres da vida" também pode modificar com maior autonomia e liberdade sobre a atuação do próprio corpo.
Particularmente, eu preferia que a prostituição não existisse. Para mim, sexo deveria ser feito por sexo. pela vontade recíproca de se fazer sexo. Não por amor, por dinheiro ou qualquer outra finalidade. Mas, sou a favor da legalização. É claro.
Estava esperando a terceira parte da entrevista para tecer algum comentário. Lendo os comentários subsequentes a cada parte da entrevista, vejo o quanto de tabu e silêncio o tema enfrenta. Falo de muito fora da questão, pois falo como homem, e como homem que jamais saiu com uma prostituta. A parte isso, não acho que um olhar simplista consiga dar conta do universo abarcado por essa discussão. Mas vou tentar fazer algumas poucas considerações:
ResponderExcluir1- Não vejo a entrevistada dando uma visão romântica da prostituição. Acho que está dando a própria visão, a partir da própria experiência. Se essa visão não corresponde à visão que se tem a priori, acho que não é motivo para duvidar do que é dito, mas para pensar o quanto a questão é complexa e está envolta em preconceitos contra a mulher que se prostitui (seja porque é automaticamente considerada vítima, seja porque é considerada indigna).
2- Nesta parte final da entrevista, não vejo a autora diminuir os problemas ligados à prostituição, mas simplesmente afirmando que tais problemas não são exclusivos do mundo do sexo pago. E fala, por um lado, que exploração infantil e trabalho escravo existem em outras atividades, e que abuso sexual não ocorre somente com crianças prostituídas, mas que grande parte das crianças vítimas de abuso sofrem abusos de pessoas próximas, às vezes na própria família. São apenas aspectos que mostram que a luta contra esses aspectos não necessariamente significaria, na opinião da entrevistada, uma necessária luta contra a prostituição.
3- Particularmente, achei a entrevista muito lúcida e precisa. É evidente que há outras facetas mais perversas no mundo da prostituição, e que esse grau de controle, domínio e liberdade como "trabalhadora do sexo" (meretriz, prostituta, ou as centenas de nomes existentes para designar essas mulheres, em geral invisíveis e caladas por quase todos) que a Monique tem é algo raro. Raro mas não inexistente, como vi alguns comentários por aqui sugerirem.
4- Por fim, recomendo a leitura de um texto excelente de uma das melhores jornalista da atualidade, na minha opinião, a Eliane Brum, sobre as discussões sobre a prostituição atualmente na França. Vale muito a leitura: http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/eliane-brum/noticia/2012/10/ministra-e-prostituta.html
Certamente, não falei tudo que gostaria, mas acho dado o exíguo tempo que me sobrou para rescrever sobre a questão, estou satisfeito com as questões que até aqui tentei levantar.
É mesmo, anônimo das 19:33? E essa estatística formidável vc tirou do Instituto Mascu As Vozes Me Disseram?
ResponderExcluirVc cita UM caso de uma mulher que é "endeusada" e isso comprova todo o seu pensamento medíocre, ô pequeno mentecapto? Além do mais, Marcela Temer não foi endeusada coisa nenhuma. Ela só chamou a atenção por conta do machismo, esse troço que vc gosta tanto. Chamou a atenção por ser jovem e bonita, quando quem deveria ter todos os holofotes era Dilma, primeira presidenta eleita no Brasil. E Marcela foi chamada de interesseira por um montão de gente. Vc devia estar em coma na posse.
Ah, e já que vc pode inventar números, eu também posso: posso afirmar sem sombra de dúvida que a maioria (mais de 50%) dos mascus gostaria de alugar o corpo pra outros homens.
Ah, e 100% de certeza que o Barão Kageyama (um mascu aí que posa de cafa) é virgem.
Contra a real não há argumentos, meu chapa.
"E continuo achando q esse tipo de serviço é importante para nossa sociedade sim, tem sua função, tem demanda e tem oferta, mas para mulheres por questões morais e de preconceitos machistas a oferta é qse nula.'
ResponderExcluirvc nao ta conseguindo ver q questões morais e de preconceitos machistas encima das mulheres faz com q há demanda e oferta da prostituiçao feminina.Reitero que nao é importante pra sociedade pois quem as usufruem atualmente,na real é os homens de sociedades misoginas,de sociedades com dupla face.
Sara, obrigado pela oportunidade de fazer um esclarecimento. A minha crítica dirige-se apenas às feministas radicais que não veem as prostitutas como mulheres dignas e iguais às outras mulheres, que na verdade "coisificam" as prostitutas, como citei no meu comentário anterior. Todo radicalismo é desnecessário. O feminismo é essencial nesse mundo hipócrito e desigual em que vivemos.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu disse apenas o exemplo mais famoso. Vamos aos outros:
ResponderExcluir"marquesine" namorada do "reymarketing"
"chucha" que se tornou famosa por namorar o "peléh"
"galistel" quando namorou o "sena"
"gimenes" que teve UM caso com o cantor "jagger".
Eu cansei de citar exemplos.
Me surpreendi com você, contestou o possível endeusamento da mulher do vice-presidente, mas nenhum momento me contrariou negando que ela fosse prostituta privada.
vcs dizem os maiores absurdos para tentar fazer a prostituição parecer menos imoral.
ResponderExcluira sara foi bem hipocrita com um discurso bonito para parecer q realmente n tem nada contra isso,dizendo q se vender é normal e ela faria SE tivesse vocação,mas é claro q ela n tem,por isso n esta por ai se vendendo.
desde quando transar é talento?? então o mundo inteiro é talentoso demais.
e a maior baboseira q eu li,foi que as prostitutas tem um papel super importante na sociedade...como assim???
existir prostituição n me beneficiou em nada e nem a maioria da população,só aos homens,que parecem incapazes de passar um dia sem sexo.
como um q eu vi aqui dizendo q n conseguia ter uma mulher por ser gordo,então,estava no seu direito,nada mais normal ,do q pagar uma mulher pra transar .
Tá e se nós vivêssemos num "mundo ideal" não precisaríamos de psicanalistas, e se nós vivêssemos num mundo ideal não precisaríamos de polícia, e se nós vivêssemos num mundo ideal não precisaríamos de -insira aqui-. Ah tá. Meio simplista né ficar fazendo essas suposições. A sociedade que temos é esta. Outro dia a psicanalista Regina Navarro Lins disse no programa roda viva que tem pacientes mulheres que desejam fazer sexo bom depois dos 60, 70, 80... e algumas corajosas procuram garotos de programa. Quem se opõe a que pessoas que talvez nunca tiveram uma relação sexual satisfatória possam procurar profissionais do sexo? O mundo muda e mulheres começarão a procurar tb esses serviços. Creio que no mundo ideal das pessoas tb não teria mais padrões de beleza, insegurança, problemas físicos, transtornos sexuais... Ah pelamor né. Gostei bastante dessa terceira parte da entrevista. Ainda não entendi o argumento de que homens que procuram prostitutas são mais machistas. Ragusa
ResponderExcluir"Entretanto, não há imoralidade em trocar sexo por dinheiro. Precisamos parar de ver o sexo exclusivamente sob esta ótica romântica e conservadora. Sexo e romantismo, sexo e envolvimento, nem sempre estão ligados."
ResponderExcluirBah, sempre pensei dessa forma: Por que diabos subordinar o sexo ao dinheiro é mais "imoral" que subordinar os próprios ideias, bem como o próprio caráter ao dinheiro, como muitos de nós fizemos todos os dias?
Apenas amei essa série de perguntas e respostas, MUITO BOA, muito bacana ver a opinião de alguém tão conhecedor do ramo :D
ResponderExcluirEsses são os seus exemplos, Anônimo das 20:02? Mulheres que já eram ricas e famosas quando conheceram caras ricos e famosos? Ou vc acha que se eu quiser eu consigo me aproximar do Mick Jagger, do Neymar ou do Pelé? Bruna Marquezine, pelo pouco que sei, faz novela desde criança e está na novela das 8 da maior emissora do país. Acho que ela ganha bastante bem, sabe? A Xuxa já era rica e famosa antes do Pelé. Ela aparecia direto em capas de revista. Só não era a rainha dos baixinhos ainda... A Galisteu era modelo (ela eu conheci pessoalmente). Ela gostava do Senna, ele gostava dela, não sei o que isso tem a ver com prostituição. E o caso Gimenez/Jagger, pelamor! Eles transaram sem camisinha. Vc acha que o Jagger pagou pra transar com a Gimenez? Tipo, vc acha que Pelé, Senna, Jagger, Neymar precisam pagar pra transar com mulheres? Não, né? Então vai pastar, que não tem nada de prostituição nisso. A sua birra com essas mulheres (e todas as outras) é unicamente que elas têm liberdade pra escolher quando e com quem querem transar... e não escolhem vc.
ResponderExcluirE isso que vc está fazendo é derailing, ou, em outras palavras, trollagem pura e simples. É sair totalmente de qualquer tema proposto. Eu não sabia que o seu argumento 100% idiota de que todas as mulheres são prostitutas precisava ser rebatido.
A sua opinião é só sua DONA DO SEXO, não é a minha ok.
ResponderExcluirQto a vc Olivia, se não vê a importancia de profissionais do sexo, é porque só olha pro seu próprio umbigo, talvez o dia em q parar de fazer isso entenda essa importancia ok.
E saiba q não fui nem um pouco hipócrita em tudo o q falei, penso realmente assim, bem diferente de vc, não considero sexo imoral , sujo, ou até sagrado, pra mim é uma necessidade do ser humano, que a maior parte de nós procura suprir de alguma maneira,(algumas de maneira bem hipócrita) para a parte da sociedade que não tem facilidades por "N" motivos que sejam, de suprir suas carências sexuais estão ai a disposição xs profissionais do sexo, não vejo nenhuma imoralidade nisso DESDE QUE, o profissional esteja ali por livre e expontânea vontade.
Qto ao talento acho q precisa haver e vocação tb, e bem poucas pessoas tem esse tipo de talento, por ex.grande parte dos comentários foram de pessoas q não conseguiriam transar com alguem por quem não sintam tesão ou interesse, esse tipo de pessoa obviamente não tem talento p isso.
Acho q se for por essa ideia de vender ensino,vender força q sao geradas exclusivamente pra ganhar $,agora se vender deixando seus ideias de lado é algo q possui carga negativa .Nao sei posso esta equivocada, mas quando falam isso soa como todos q fizessem sexo deveriam cobrar.
ResponderExcluirRagusa,
ResponderExcluirSim, quanto mais bandidos houver, mas a polícia será necessária. Sem bandidos há pouca necessidade de polícia. Imagino que na Suécia, ou lugares com distribuição de renda mais igualitária, menos desigualdade social, o trabalho da polícia é bem menor.
Vale para a prostituição. Quanto mais machista a sociedade, quanto mais a mulher tem a sua sexualidade reprimida, quanto mais a mulher é valorizada por "se resguardar", maior a "necessidade" de prostituição.
A prostituição é fruto do machismo. Numa sociedade onde as mulheres tivessem a mesma liberdade e os mesmos direitos que os homens a prostituição seria muito, muito menor. A maioria dos que procuram as prostitutas não são obesos mórbidos rejeitados, coitadinhos. Muito menos vózinhas de 80 anos querendo sexo. A maioria é homem casado que não quer que a sua mulher tenha comportamento de puta.
Vê se o amigo Conrado quer casar com uma PUTA mulher que transou com mais de 100 na night e já fez e tudo e mais um pouco?
E mesmo que ele queira, não representaria a maioria do pensamento masculino. O homem "médio" é aquele que chama de vadia, a menina que deu um selinho no tránsito.
É vc,Sara, nao enxerga mesmo a sociedade hipocrita por tras.Fazer o q.Deixemos por aqui.
ResponderExcluir---------------
"O homem "médio" é aquele que chama de vadia, a menina que deu um selinho no tránsito."
O tamanho da hipocrisia ate no selinho e o Fred so é o elogiado.Lindo isso.
Lilian Soares do Nascimento
ResponderExcluirMas, assim como é possível mudar a concepção do papel da "mulher direita" - tipo: ela pode frequentar locais públicos, trabalhar fora e ainda assim ter alguma dignidade (embora não tanto quanto a mãe da Fábio do mingau). Do mesmo modo, é preciso pensar que a concepção das "mulheres da vida" também pode modificar com maior autonomia e liberdade sobre a atuação do próprio corpo.
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Talvês você tenha atirado no que viu e acertado no que não viu Srt LIlian, mas de fato minha mãe biológica era prostituta mesmo, não a vejo desde os doze anos, minha mãe adotiva e costureira, guerreira, viuva digna, que cuidou de mim e do meu irmão com trabalho duro, e preparava nosso mingau com todo carinho, e smepre manteve sua dignidade,
Equanto convivi com minha mãe biológica, eu tive minha primeira experiẽncia sexual com uma amiga dela,que resolvél me "dar banho" aos 9 anos de idade, e u presenciei homens querendo estupra-la, outras prostitutas querendo nos matar com uma faca, e a unica ciusa que sei do meu pai biológico, e que ele não e negro nem japonêsrsrsrs.só que sbe a falta que faz uma familia tradicional, e depois conheceu uma maravilhosa como eu, sabe a falta que ela faz a sociedade. Portanto eu conheço bem o "mundinho libertário que vcs tanto pregam, que não passa de um bando de hamisters no ciu, dentro de uma gaiola, e vendo o que eu vi do mundo na minha profissão ( ironia do destino ?) eu não poderia me tornar outra coisa senão um conservador masculinista, pos eu sei por onde eu andei, e todo o que ei vi, e descobri que a realidade da vida, e o cemitério das ilussões.
"Minha vida como prostituta independente não muda com a regulamentação"
ResponderExcluirCOMO ASSIM?
Imposto de renda já!!!
Gente, ela fugiu do assunto! Eu sou fumante, imagine se toda vez que alguém me dissesse que fumar faz mal eu respondesse "É, mas maconha tb faz mal, cocaína tb faz mal, alcool tb faz mal...", isso muda o fato de que alguns fumantes morrerão de câncer dentro de alguns anos (inclusive eu)? Isso diminui as ameaças e riscos do cigarro? Óbvio que não! O que ela fez foi fugir da questão sobre tráfico humano e prostituição infantil equiparando a outras formas de assédio. Ao invés de se apropriar da questão e dizer que quem luta pela regulamentação da profissão terá que adotar posturas para fiscalizar e erradicar essas situações(por ex.), ela tirou o corpo fora usando a justificativa de que não é só na prostituição que existe isso.
ResponderExcluirE sinceramente, depois das discussões que eu tive aqui, dos vários textos que indicaram e que li (contra e a favor da regulamentação da profissão), estou revendo minha posição anterior que era favorável. Já não sei mais se resolveria o problema ou se acabaria por tornar aceitável a exploração humana a nível legal.
Boa noite a todos. Esperei as entrevista terminar para escrever a respeito. Primeiramente gostaria de dizer que li opiniões muito interessantes aqui nos comentários. Talvez a mais interessante seja a decisão da autora de publicar uma entrevista com uma prostituta, porque 90% das feministas são contrárias à prostituição. A decisão da autora de alguma forma quebra este paradigma. Tem mais, se tem um tema que o feminismo costuma errar no atacado é no que tange a prostituição e a pornografia. Achei a Monique muito inteligente. Tenho um amigo e colega professor universitário, bonitão e bem sucedido que hoje só se relaciona com uma mulher de programa fixa. Uma mulata muito bonita e bem articulada inclusive. Ele frequenta a minha casa com ela e minha esposa sabe que ela é meretriz. Em momento algum eu o vejo ser estúpido com ela. Viajam juntos. Saem à noite como se fossem namorados. A explicação que uma vez ela me deu para fazer programa foi essa. Como caixa do supermercado eu ganhava x por mês e fazendo programa eu ganho 6x mensais. Além de gostar de sexo. Ele prefere sair com ela porque não tem muita paciência com os relacionamentos convencionais.
ResponderExcluirVamos pontuar sobre o tema. Diferente do que a Lola disse, não acho que a discussão sobre a prostituição na França está sendo racional. Veja o que disse a ministra das mulheres francesa sobre o tema.
- “A questão não é a de saber se queremos abolir a prostituição: a resposta é ‘sim’. Mas temos de nos dar os meios de fazê-lo. Meu desejo, assim como o do Partido Socialista, é o de ver a prostituição desaparecer” .
Não vejo muita racionalidade nesta fala. Acho que países como Dinamarca e Suécia proibiram a prostituição por que partidos de esquerda chegaram ao poder e nomearam mulheres feministas extremistas contrárias à prostituição para ministérios das mulheres e estes parlamentos aprovaram leis restritivas sobre o assunto. Movimento inverso aconteceu nos EUA e no Irã quando movimentos conservadores ligados às religiões chegaram ao poder e proibiram a prostituição. A diferença é que na Suécia e Dinamarca somente os clientes homens são punidos. Nos EUA e no Irã punem-se ambos. Nos dois casos impera a irracionalidade. Adiantou muita coisa? Nada, homens suecos e dinamarqueses continuam se esbaldando nos cabarés holandeses. Os norte americanos preferem ir para as Filipinas. Alguém argumenta. Mas a Holanda discute a proibição da prostituição. Verdade. Qual a razão? O partido conservador religioso ganhou muita força e consequentemente os cooffe shops de drogas e as casas de prostituição foram para a berlinda.
O tema prostituição é um típico exemplo onde “progressistas” e religiosos andam de mãos dadas. Detalhe, ninguém reclama da interferência da religião em assuntos do estado. Para registro, frisa-se que após a apresentação da proposta pelo Dep. Jean, subiram a tribuna para discursar contra a ideia o Dep. Garotinho, coordenador da bancada evangélica e depois Janete Pietá, coordenadora da bancada feminina.
Concordo bastante com a Roberta Costa. Acho que muitas mulheres civis tem medo das prostitutas porque elas parecem tirar o poder que estas exercem sobre maridos, namorados, pretendentes ou mesmo colegas de classe. Daí fica procurando subterfúgios argumentativos para ser contra a prostituição usando um discurso mais socialmente aceito, mas que no fundo esse discurso é motivado pelo medo dessa “perda de poder”. Parece o mesmo discurso que os homens tiveram no passado (Alguns ainda o mantém até hoje) contra o fato de a mulher trabalhar fora. No fundo o que justificava esses discursos masculino cheios de subterfúgios era o medo que os homens sentiam ao perder o poder econômico que exerciam sobre as mulheres. Outra coisa que percebo nos comentários é que muitas mulheres tem horror a ideia de homens sentirem prazer no sexo. Nada muito diferente dos homens que tem medo de mulheres boa de cama e que gostam de sexo. Mais leveza nas relações pessoal.
que as pessoas parecem não entender é o principio fundamental da liberdade que os indivíduos deveriam ter sobre seu corpo. Não cabe a ninguém, muito menos ao Estado, controlar a vida sexual de pessoas adultas e em pleno gozo das suas faculdades mentais. O que duas, três ou dez pessoas adultas fazem na cama com consentimento dos envolvidos é problema exclusivamente delas. Problema eu acho que tem quem tenta controlar isso. Esse respeito à liberdade individual, em minha opinião, resolve muita coisa. Inclusive o preconceito contra o homossexualismo. Porque no fundo o preconceito contra homossexuais decorre dessa tentativa de padronizar a forma que as pessoas fazem sexo. No meu ponto de vista o sexo com envolvimento afetivo (que é muito gostoso) é tão legítimo quanto o sexo feito por dinheiro, caso seja essa a vontade dos envolvidos. A única regra para o sexo deveria ser;
ResponderExcluirNo sexo é permitido tudo que é consentido por todos os envolvidos.
Você é mulher e não concebe a ideia de fazer sexo por dinheiro. Tudo bem esse é seu direito legítimo. Ninguém quer te obrigar a fazer diferente. Isso seria estúpido. Você não consegue transar com pessoas que você não sente atração. Beleza. O que você não pode é querer que esta pessoa pela qual você não sente atração não tenha o direito de fazer sexo com uma prostituta que, diferentemente de você faz sexo por vontade própria com quem ela não sente tanta atração (Monique disse que sente atração pela ideia de ser escolhida por um homem).
Para finalizar. Muitas mulheres reclamam que não chegam ao orgasmo com os homens civis. Já pensaram na ideia de contratar um garoto de programa?
Gostei muito das ponderações da Sara, Da Roberta Costa, Colorado, Bruno e outros tantos que foram bem lúcidos.
Links para reflexão escrito por mulheres;
http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/eliane-brum/noticia/2012/10/ministra-e-prostituta.html
http://www.feminismo.org.br/livre/index.php?option=com_content&view=article&id=99993730:o-preco-do-amor-&catid=99:opiniao-e-analise&Itemid=620
"Portanto eu conheço bem o "mundinho libertário que vcs tanto pregam, que não passa de um bando de hamisters no ciu, dentro de uma gaiola, e vendo o que eu vi do mundo na minha profissão ( ironia do destino ?) eu não poderia me tornar outra coisa senão um conservador masculinista, pos eu sei por onde eu andei, e todo o que ei vi, e descobri que a realidade da vida, e o cemitério das ilussões."
ResponderExcluirMINGAU, Fábio. "Em defesa da família". In: Escreva Lola Escreva, 2013.
Fábio Mingau, muito profundo, poético! Uma lágrima escorreu em meu rosto lendo isso. Poxa gente, não pode ser sério que vcs queiram acabar com a família tradicional! Olhem e reflitam sobre a experiência do Fábio! Vou rasgar meus livros feministas agora mesmo!
*chorando muito e me arrependendo de meus pecados subversivos*
Ei anônima/o das 20:57: Por que o Conrado precisa querer casar com alguém? Tem pessoas que não querem ter nenhum tipo de relacionamento, não é mesmo? procurar uma garota de programa bacana p/ sair e se divertir não é crime e não torna alguém machista. A forma como vc falou da "PUTA" que "faz de tudo e mais um pouco" e sua visão sobre o Conrado é que é meio preconceituosa. Ragusa
ResponderExcluirLuiz, interessante seu comentário, mas de onde vc tirou a estatística de que 90% das feministas são contra a prostituição? Como eu disse, e como a Monique sabe muito bem, a prostituição é um assunto que DIVIDE as feministas. Se fosse mesmo assim, 90% é contra, não haveria divisão nenhuma, certo? Seria praticamente uma condenação unânime. Mas não é isso que acontece mesmo. Eu conheço muito mais feminista que é a favor da regulamentação da prostituição do que feminista contra. Aliás, conheço muito poucas que sejam contra. O que conheço é feminista que acredita que a prostituição é uma consequência do patriarcado e, portanto, gostaria que não existisse, por considerá-la uma exploração da mulher. Mas a maioria das feministas, eu diria, tem esse posicionamento da Monique.
ResponderExcluir"Nada, homens suecos e dinamarqueses continuam se esbaldando nos cabarés holandeses"
ResponderExcluirMas é claro,se está em outros países que pregam a dubiedade vai ocorrer o q?!
É o tal do mansplaining, Lola
ResponderExcluirFábio! Se você é masculinista e conservador está no lugar errado. Este é um blog feminista e de esquerda. Se você estivesse aqui para discutir e trocar ideias seria uma coisa produtiva. Mas não é o caso. Você tem suas verdades absolutas, tem cabecinha fechada e não vai mudar de opinião. A autora deste blog e a maioria dos seus leitores são pessoas inteligentes. Pessoas inteligentes não são influenciadas por homenzinhos estúpidos como você. Você não será capaz de convencer ninguém aqui. Qual era a sua intenção neste último comentário? Comover, contar sua história de vida sofrida? Querido, o mundo não é colônia de férias. Você não o único que teve/tem problemas. Aprenda a ter empatia, é bem melhor que sentir pena de si mesmo. Também não tente ser poético ou vai parecer ainda mais patético. E como assim “mulheres parecendo hamsters no cio”? Os masculinistas não dizem que mulher não gosta de sexo? Adivinha? Sou mulher e adoro sexo. Mas não com pessoas como você, que nem parece um homem, mas um menininho que papa mingau. Você argumenta mal, escreve mal e faz papel de palhaço O TEMPO TODO. Faça um favor a si mesmo: pare de vir aqui. Você me diverte com seus comentários idiotas, mas apesar de tudo ainda é um ser humano. Não gosto de ver ninguém se humilhando tanto. Você foi muito mimado pela sua mamãe, isso te afetou. Ela até pode ser essa mulher maravilhosa de quem você tanto fala, mas você é um porre. E é muito burro. Diz que sabe muito da vida, mas parece uma criança chorona. Por Zeus! Você não sabe nem escrever! "Talvês"? "Ilussões?". É assim que você pretende convencer alguém? Volte para seu mingau e, se possível, para a escola. Você está precisando.
ResponderExcluirNinguém merece esse povo querendo reduzir um assunto sério desses a uma "guerra" entre "civis" (com medinho de perder seus "preciosos" hamham... machos) e "prostitutas". Até onde sei,quem costuma dividir as mulheres entre "santas x "putas" não são as feministas.
ResponderExcluir"A reação machista foi impressionante: eu tirei uma semana de férias, começo de 2011, e, na volta, algumas colegas apavoradas me procuravam por medo, já que tinham sido ameaçadas por MSN de processo judicial (!) por conta de termos aumentado o valor do cachê."
ResponderExcluirEsse comentário deixa claro o quanto certos clientes machistas se julgam donos dos corpos dessas meninas.
Sei que é impossível mas seria ótimo que todas se unissem e cobrassem bem caro (não digo preço justo, porque na minha concepção existem certas coisas que o dinheiro não paga, então pra mim não existiria dinheiro no mundo que pagasse por isso, apesar de respeitar vocês que pensam diferente). Vcs correm muitos riscos, sofrem discriminação dos próprios homens que as procuram e que se julgam melhores que vcs. Se é pra pagar, que paguem muito bem então.
Outro comentário que gostaria de fazer é que atualmente trabalhando na área de serviço social entendo muita coisa que antes não entendia.
ResponderExcluirUma moça que não teve grandes oportunidades (a maioria da população convenhamos) vê um anúncio de emprego em que ganhará um salário mínimo para exercer uma profissão cansativa, várias horas por dia, dinheiro e tempo dificilmente darão para conseguir melhorar de vida. Não morrerá de fome, mas viverá pra trabalhar em lugar de trabalhar pra viver.
Até certo ponto entendo a "escolha" de quem vai por esse caminho.
"Aí é que tá, deixar que as mulheres transem livremente não é garantia que ela vá transar com você, ou com todos."
ResponderExcluirÉ evidente que não. Mas é isso que as feministas acham. Ou fingem achar.
Parece que esses homens que vem aqui comentar tao é com medo do machismo acabar e acabar com os entitlement deles de fazer de prostituta uma boneca inflavel e/ou acabar com o santa x puta da sociedade.
ResponderExcluirPercebe-se isso.
emprego tem, e muinto, mas muita mulheres preferem ir para cama com estranhos, do que ter que ficar atras de um balcão de padaria, ou trabalhar em algo que consideram degradante e mediocre
ResponderExcluir___________________
precisa ser prostituta pra ir pra cama com estranhos?
No segundo ambiente algumas casas caracterizam como hotel, ou pensão, e ter um hotel não e crime, e nem uma "pensão para moças"
ResponderExcluir_____________
até buteco de esquina tem cama....
Eu só tenho uma coisa a dizer... a sociedade "brasilera" é "licho", pois são preconceituosos com prostitutas públicas (aquelas que estipulam um valor para qualquer homem ter sexo com elas) e aceitam e até endeusam prostitutas privadas (aquelas que sugam um determinado homem até onde der), muitas vezes pagando de "dama", "moça de família", etc...
ResponderExcluir_____________
buaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
quer lencinho?
Alias a prostituição tem mais a ver com a necessidade sexual do homem, e não com a liberdade sexual da mulher [2]
ResponderExcluira maioria que opta por se prostituir(não as que são escravizadas pra isso) faz isso por ganância mesmo,degradante pra elas é trabalhar 8 horas por dia e ganhar 700,00.Tudo pra inflar o ego
ResponderExcluir_____________
é isso mesmo,elas só se prostituiem pra inflar o ego...
quanta merda escrita
Que diabos vcs mascus querem dizer com isso, Felipe?
ResponderExcluir" 'Aí é que tá, deixar que as mulheres transem livremente não é garantia que ela vá transar com você, ou com todos.'
É evidente que não. Mas é isso que as feministas acham. Ou fingem achar."
Oi? O que as feministas acham? O que vcs sabem sobre o que as feministas acham? Que as mulheres vão transar com vcs? (Pode crer: NENHUMA feminista acha isso!). Que as mulheres vão transar com todos os homens?
O que chama minha atenção é que um idiota mascu escreva a primeira frase -- "deixar que as mulheres transem livremente não é garantia" -- e um outro idiota mascu nem pisque ao ler essa coisa. DEIXAR?! Sério? Vcs estão DEIXANDO que as mulheres transem LIVREMENTE com quem elas quiserem? Puxa, obrigada pela permissão. Curioso, não lembro de ter visto alguma mulher pedir permissão pra vcs ou pra qualquer um.
E se vcs não deixarem as mulheres transarem com quem quiserem, porque, infelizmente, isso quer dizer que elas têm total liberdade pra NÃO transar com escrotossauros? Aí vcs vão impedir? Vcs e mais quantos, ô infelizes?
Então Cética também achei isso muito ridículo.
ResponderExcluirSe seu marido te trai com puta, o problema é o seu marido.
Aí a pessoa vem aqui ler uma discussão interessante e lê coisas como essa:
"Se a prostituição fosse legalizada, os clientes passariam a contar com os direitos do Código de Defesa do Consumidor?"
É através da prostituação que vemos a enorme inveja e despeto que os homens sentem em relação às mulheres.No fundo eles sabem que não são especiais, justamente por terem que pagar pra ficar com determinada mulher que eles julgam que nunca ficariam com ele se fosse em circunstâncias normais. O machismo é isso, inveja disfarçada de ataque. Aquele que aponta os defeitos na verdade é o grande possuidor deles. Chamam as mulheres de mal amadas, mas eles que são mal amados. Condenam a mulher que faz muito sexo, sendo que é isso mesmo que eles gostariam pra eles. Todo xingamento do homem é, na verdade uma coisa que eles gostariam para sim e que a mulher pode ter fácil. É patético. Aquele que é mais egoísta e imaturo é sempre aquele que chora mais. Eis o Homem.7
ResponderExcluir______________
matou a pau!!! onde assino?
''Pode ser bem degradante. A Monique nem gosta de ser chamada de prostitua, mas meretriz, porque ela considera prostituta aquela de rua.''
pois é.... essa contradição é evidente. porque não gosta de se intitular prostituta???
estranho isso é o que ela é na verdade.
surfistinha era e nunca amenizou isso usando outro nome.
outra, atriz pornÔ é prostituta televisionada.
'' Até onde eu sei, homens que procuram prostitutas são, em geral, os mais machistas, pois são eles que veem as mulheres como objetos de prazer que devem obedecer os seus desejos e vontades.''
são aqueles que casam com objeto de utensilio doméstico e parideira.
e sai pra rua para usar o objeto sexual.
de qualquer forma qualquer mulher é objeto na visão dele.
"Ninguém merece esse povo querendo reduzir um assunto sério desses a uma "guerra" entre "civis" (com medinho de perder seus "preciosos" hamham... machos) e "prostitutas". Até onde sei,quem costuma dividir as mulheres entre "santas x "putas" não são as feministas."
ResponderExcluirFATO! Nós feministas lutamos justamente para desconstruir essa dualidade, pois é essa a forma que o patriarcado utiliza para controlar nossa sexualidade.
ResponderExcluir''Se as mulheres tivessem a liberdade
para exercer a sua sexualidade, se a libido sexual
feminina fosse vista como algo natural, se a mulher
não fosse discriminada porque transou com não sei quantos,
o mercado das prostitutas seria muitíssimo restrito''
prostituta=objeto sexual
esposa=objeto doméstico
pro machista é assim que funciona.
''Olhando as questoes dos países feministas de proibir,
pelo fator da igualdade tá muito presente na cabeça dessas
pessoas,ate a direita lá é muito menos machista.Acaba por amendrotar esses possiveis clientes nao o fazer por medo da denuncia da possivel prostituta ou outrem.''
é por isso que esses homens vão para o terceiro mundo...
Brasil, Tailandia, Indonésia....
etc.... assim nasce o turismo sexual.
''marquesine" namorada do "reymarketing"
"chucha" que se tornou famosa por namorar o "peléh"
"galistel" quando namorou o "sena"
"gimenes" que teve UM caso com o cantor "jagger".''
coitadinho deles, como eles são explorados...
pobrezinhos... tão inocentes e indefesos.
pare de defecar pelo teclado cara.
todas elas já tinham dinheiro, trouxA!
''A sua birra com essas mulheres (e todas as outras) é unicamente que elas têm liberdade pra escolher quando e com quem querem transar... e não escolhem vc.''
Acabou com o imbecil masculixo!
''A maioria dos que procuram as prostitutas não são obesos mórbidos rejeitados, coitadinhos. Muito menos vózinhas de 80 anos querendo sexo. A maioria é homem casado que não quer que a sua mulher tenha comportamento de puta.''
Esse povo ainda não entendeu que machista JAMAIS vai querer que sua
mulher GOSTE OU FAÇA SEXO de qualidade!!! putz ta difícil hein???
to cansada de ver casais de namorados que depois que se casam
O HOMEM COMEÇA A PODAR A MULHER, dizendo assim: vc agora é esposa
e não ta certo esposa fazer assim, é coisa de PUTA.
mas pera... quando namoravam tudo bem...depois que viraram marido e mulher NÃO PODE MAISO HOMEM corta o barato, PORRA , quer mais machismo que isso???
Essa sim depois dessa tinha que procurar o ricardão
e meter aquele chifre!
ai depois de cortar o barato da mulher, ele vai procurar
gp, pois sim as necessidades tem que ser satisfeitas
pois a mulher AGORA VIROU OBJETO DOMÉSTICO.
não pode mais fazer o que fazia antes.... pois é.
Prostituição é produto do machismo e da dupla moral IMPOSTA pela sociedade e pela religião
NÃO TEM COMO ESCAPAR DISSO.
Achei a Monique muito inteligente. Tenho um amigo e colega professor universitário, bonitão e bem sucedido que hoje só se relaciona com uma mulher de programa fixa. Uma mulata muito bonita e bem articulada inclusive. Ele frequenta a minha casa com ela e minha esposa sabe que ela é meretriz. Em momento algum eu o vejo ser estúpido com ela. Viajam juntos. Saem à noite como se fossem namorados. A explicação que uma vez ela me deu para fazer programa foi essa. Como caixa do supermercado eu ganhava x por mês e fazendo programa eu ganho 6x mensais. Além de gostar de sexo. Ele prefere sair com ela porque não tem muita paciência com os relacionamentos convencionais.
ResponderExcluir_______________
Quando ele enjoar dela e devolve-la para vida... espero que ela não tenha alimentado nenhuma ilusão , coitada.
Deixar que as mulheres transem livremente.
ResponderExcluirHAHAHAHAHAHAHAHAHHA
Que zé roela otário, como diz meu pai!
"Deixar". Hahahahahahahaha
Vai nessa, vai. Vai precisar de um estoque de Toddynho depois do choque da revelação.
Ai, ai *seca as lágrimas* Tá pra nascer macho que mande em mim.
A moça "das zelites acadêmicas"
ResponderExcluirPorque alguém escreveria tÂlvez, se já escreveu talvez diversas vezes por aqui ?
Seria pura ignorância, ou estaria jogando uma isca para provar algo ?
Acharia ele que que a mascara do palhaço lhe cairia bem no brande picadeiro da vida (ops, poesia desculpe)ou estaria querendo na verdade tirar algumas MASCARAS ?
Pergunta, perguntas...
Quanto as feministas extremistas X prostituição, o fato concreto e que não são contra pensando no bem estar e na famílias das garotas de programa, mas sim pelo fato de acharem que a prostituição atende os homens (e consequentemente, ao patriarcado)
ResponderExcluirelas sabem que os homens tem a libido maior que as mulheres ( apesar de morrerem negando) e sabem que podem usar este trufo para seus objetivos, Tipo :
"Se os homens em uma sociedade feminista, quiserem ter sexo, vão ter que se doutrinar no feminismo"
"Mas esperem...tem as prostitutas para estragar tudo, basta esse ' machistas pagarem, e vão ter sexo"
Ou alguém já viu um namorado marido fazendo grave de sexo chantagista ? de mulheres eu já ouvi um monte de casos.
''Não vejo muita racionalidade nesta fala. Acho que países como Dinamarca e Suécia proibiram a prostituição por que partidos de esquerda chegaram ao poder e nomearam mulheres feministas extremistas contrárias à prostituição para ministérios das mulheres e estes parlamentos aprovaram leis restritivas sobre o assunto.''
ResponderExcluiresse luiz quer por que quer POR TODA LEI que feminista aceite a prostituição e pornografia,
dois pilares do machismo da exploração do deboche do escracho a mulher!Impressionante o cara não desiste!!!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
È a mesma coisa de eu obrigar o
papa aceitar o aborto!
não rola, e não vai rolar, desista cara! pare de pregar no deserto, que pavor é esse que vc tem ?tem medo de acabar essa lixo
pornográfico? fique tranquilo, antes que acabe já compra um estoque de cds brasileirinhas na
25 de março!
O cara fica com textos enormes mistura assuntos que nada tem a ver
com o tema pra tudo pra tentar EM VÃO nos convencer a aceitar
isso.... putz.
''A diferença é que na Suécia e Dinamarca somente os clientes homens são punidos.''
daí eles vem pro Braziu ziu ziu....
''Nada, homens suecos e dinamarqueses continuam se esbaldando nos cabarés holandeses.''
então vc não se importa do Brasil ser um pais de turismo sexual?
ah claro que não... tudo pela seu gozo, o resto que se dane.
vamos acabar com as feministas (conservadoras...) haha
''Acho que muitas mulheres civis tem medo das prostitutas porque elas parecem tirar o poder que estas exercem sobre maridos, namorados, pretendentes ou mesmo colegas de classe.''
coitado desse Luiz.... vive num mundo a parte mesmo...
parece os masculixos, isso se não for um deles...
argumento típico de mascu GDR, mulher tem inveja de puta
ai ai bla bla bla
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
vcs tem medo da sexualidade feminina, precisa de uma
( reprimida) pra posar de maridinho como exemplo que ja dei
na outra postagem, mas sai a noite pra procurar gp
se gp é melhor que qualquer mulher, pergunto?
porque então não as tiram da zona e casam com elas???
hein? o seu amigo aí por quanto tempo ele vai enrolar a gp?
sim porque vai ter uma hora que ele vai devolve-la , não
vai querer se casar e ter filhos com ela, certo?
vamos lá, cartas na mesa e sem sofismas.
se o mundo fosse cor de rosa como vcs mascus pintam toda ex- gp estava casada agora.
Nenhuma gp ameaça outras mulheres... pode cre
o que ameaça é a dupla moral e hipocrisia dos homens,
se vcs encontram uma mulher mais solta vcs repelem vcs não se casariam com ela.
O dia que seu amigo ai sentir necessidade de casar e constituir familia ai eu quero ver ele continuar com a gp. se ele for um cara de caráter ele casará com ela mesma. mas se for mais um fanfarrão machista....
ai já viu como vai terminar a história
como eu disse antes, espero que a gp não esteja iludida com ele.
Outra coisa que percebo nos comentários é que muitas mulheres tem
ResponderExcluirhorror a ideia de homens sentirem prazer no sexo.
Nada muito diferente dos homens que tem medo de mulheres
boa de cama e que gostam de sexo. Mais leveza nas relações pessoal.
_______________________
agora se vc não gosta do lixo pornografico
vc é conservadora , é mole?
vai andar Luiz....
Suécia é Suécia...
ResponderExcluirO resto é o resto...
corram atrás...
Eu agora vou expor o ponto de vista libertário. A prostituição é uma atividade na qual duas pessoas adultas realizam um acordo para que uma delas pague determinada quantia em troca de serviços sexuais.
ResponderExcluir“É imprescindível a reinserção da prostituta, da mulher prostituída, na sociedade, e isso não se dá quando condenamos sua forma de sustento, sua atividade, quando, de certo modo, a culpamos por sua "vida pecaminosa". Esse posicionamento só colabora para que elas se afastem mais e mais das "pessoas de vida digna". E quem sou eu, quem é você, pra julgar a dignidade do meu semelhante, sua sinceridade de princípios, sua índole?”
- Da mesma forma não é correto obrigar pessoas a terem uma conduta com base num conjunto de princípios e valores, também não é correto querer obrigar que todo o mundo aceite de forma normal a profissão de prostitutas. Cada um tem seus valores e princípios morais. Proibir a liberdade de expressão destas pessoas, é o que podemos chamar de "ditadura do politicamente correto".
Pra toda ação há custos e benefícios. Os benefícios de ser uma garota de programa é que pode ganhar uma grana, se sentir "realizada", etc. Já o custo é o boicote social. Temos que assumir a responsabilidade pelos atos.
Ei Fábio do mingau, tem três coisas raras de se ver no mundo :
ResponderExcluir1- goleiro anão
2- acriano
3- Filho de puta chamado Junior
kkkkk
"é por isso que esses homens vão para o terceiro mundo...
ResponderExcluirBrasil, Tailandia, Indonésia....
etc.... assim nasce o turismo sexual. "
Acho q tá misturando os gringo hein.Mas creio q os mais velhos desses paises feministas,sempre serao os mais mente fechada e acaba vindo atras nos paises de terceiro mundo.
Agora as mulheres sao livres sexualmente,é uma realidade feminista por lá...
Puxa, Fábio do Mingau, vcs mascus têm que se decidir. Ou nós feministas e mulheres (e pra vcs dá no mesmo, porque, pra vcs, toda mulher é feminista, e todx feminista é mulher) somos vadias, promíscuas que querermos acabar com o casamento tradicional porque transamos adoidado (mas não com os homens honrados!) e não preparamos mingau pra homem adulto, ou nós fazemos greve de sexo, o que não deve ser tão difícil, já que, segundo vcs, odiamos sexo. Vcs são tão contraditórios...
ResponderExcluirLeleco, quem tá proibindo a liberdade de expressão de quem? Vc tá derailing de novo! A conversa ainda não chegou no estábulo, ok?
Lola,
ResponderExcluirEu não vou impedir ou permitir nada, não tenho poder para isso. Eu aprendi com você, professora, que o que impede que a mulher transe livremente, é o machismo. Portanto, é necessário destruir o machismo para que as mulheres possam transar mais. Não é isso mesmo que você e suas correligionárias dizem?
Mas os seus ensinamentos às vezes são muito contraditórios, professora. Ora você diz que o machismo impede que as mulheres transem, e agora você está dizendo que nada impede que as mulheres transem, que elas não precisam da permissão ou da autorização de ninguém. Não precisam nem mesmo destruir o machismo que você reiteradamente afirma que restringe a liberdade sexual da mulher.
Já que as mulheres podem fazer o que bem quiserem, sem terem que se preocupar com as permissões da sociedade machista, então porque vocês ainda reclamam tanto que caso uma mulher transe com 300 homens em um ano, ela será humilhada, taxada de vadia, será banida da civilização, e mimimi?
Se vocês não dependem da aprovação da sociedade para usufruir de liberdade sexual, então não reclamem quando a sociedade taxar vocês, ou as outras mulheres, de vadias, de promíscuas, ou de mulheres sem valor. Afinal das contas, você são donas de si mesmas, não precisam da aprovação social para coisa alguma.
Mas, o que mais se vê por aqui é uma eterna lamúria, no sentido de “oh, a sociedade reprime a sexualidade da mulher, por isso ela não transa muito”, “oh, a sociedade taxa a mulher que toma iniciativa de vadia e sem valor, por isso ela é comedida na paquera”, e outros choramingos do tipo.
Se decidam. Ou a sociedade condiciona, através do controle moral machista, que as mulheres reprimam a própria sexualidade, ou então as mulheres não reprimem a sexualidade, pois não ligam para o que a sociedade machista e moralista diz e não precisam da aprovação da sociedade para serem promíscuas.
Ou uma coisa, ou outra (estou me referindo ao que acontece em geral).
Festa com mulheres e garotos de programa, " dancing bear" vale a pena conferir.
ResponderExcluirhttp://www.dancingbear.com/t9/?prg=pps&aid=p3jeanne&cmp=xham_ntvb_row_db
"Mas esperem...tem as prostitutas para estragar tudo, basta esse ' machistas pagarem, e vão ter sexo"
ResponderExcluirAjeitando "Mas esperem...tem as prostitutas feministas para estragar tudo, pros machistas" ashuashuashua
Lola,
ResponderExcluireu não sou um expert em leituras feministas. Você provavelmente lê muito mais que eu. Até por ser algo que parece te interessar muito a ponto de você escrever sobre o tema. Eu particularmente conheço três autoras (a judia americana Naomi Wolf, a americana Andrea Dworkin e recentemente quando morei na Alemanha entrei em contato com o trabalho de Alice Schwarzer que publica a revista EMMA. Minha esposa assinava esta publicação) que discutem prostituição e pornografia no sentido acadêmico da coisa e todas são contra. Não conheço nenhuma autora que se posiciona no sentido de garantir essa liberdade de escolha como legítima. caso conheça algum trabalho sobre o tema pode me indicar. Para ser honesto toda mulher que se intitula feminista e que é favorável a legalização da prostituição teve no passado algum envolvimento com prostitutas.
Das três eu te confesso que o trabalho que eu mais gosto é o da Naomi Wolf (E não há nenhuma confraria judaica na minha análise). Pelo menos ela é a que chega mais perto em descrever aquilo que seria o contexto em que se desenvolve a sexualidade masculina. Algo que acho importante para entender a razão dos homens serem os maiores consumidores de pornografia e prostituição. Não importa se são homens heterossexuais ou homossexuais. Você provavelmente leu "The Mith Porn".
Andrea Dworking erra no atacado. O trabalho "Pornography: Men Possessing Women" no que tange pornografia e prostituição não se aproveita nada. Eu até entendo que os escritos dela tem um papel para expor a realidade dos estupros dentro dos casamentos. Do abuso sexual de crianças no contexto doméstico. Mas apenas nisso e não acho que seja pouca coisa. Mas quando ela diz que um homem ao ver pornografia corre o risco de sair por ai estuprando mulheres mostra um desconhecimento gritante da fisiologia sexual masculina e o trabalho da Naomi mostra justamente o contrário. Homens que frequentam prostíbulos e assistem pornografia deixam de fazer sexo com suas parceiras. Tanto que a razão da Naomi se opor a pornografia e a prostituição é justamente para tentar fazer com que os homens voltem a descobrir o prazer de fazer sexo com suas parceiras "comuns" e num ato acho que só pode ser piada ela diz até sentir um pouco de inveja da vida sexual de uma amiga de infância dela que vive numa comunidade de judeus ortodoxos em Israel. E para quem é judeu como eu e ela, um ortodoxo é comparável a um cristão fundamentalista. Então ela que é uma judia liberal só pode estar brincando. Mas eu entendo o que ela quis dizer.
Já a Alice, implicava mesmo era com a forma que homens e mulheres fazem sexo no contexto heterossexual e ela dizia que a prostituição era o ápice dessa dominação. Isso está num trabalho "Der kleine Unterschied und seine großen Folgen" que numa tradução seria Pequenas diferenças, grandes consequências. No fim quando eu sai de lá e fui para Israel ela estava brigando contra o véu islâmico e contra a ministra das mulheres de lá.
acho tolo relegar as pessoas que veem a prostituição com reservas ao posto de conservadoras. eu sou mulher e penso que eu preferiria morrer a me prostituir. eu não conseguiria ver distinção entre prostituição e estupro comigo, no meu corpo. sei que é horrível ser caixa de supermercado ou vendedora de loja (eu já fui vendedora de consórcio e de livraria), mas não acho que eu encorajaria ninguém a se prostituir para ganhar melhor, até porque acredito que existam coisas muito mais importantes que o dinheiro. meu corpo é a minha única propriedade, meu bem mais caro. me violam todos os dias com olhares, cantadas, já sofri abuso. nunca, mas nunca mesmo, me exporia voluntariamente a uma situação em que alguém me tocasse sem o meu desejo - em que pese o paradoxo. mas eu respeito a Monique, poderia ser sua amiga, inclusive; teria uma filha prostituta sem problemas, se ela escolhesse isso - mas obviamente tanto com uma amiga quanto com uma filha, tentaria aconselhar e ajudar a sair da profissão (uma ou duas vezes sem que me pedissem opinião e depois quando/se me pedissem ajuda - que é como eu ajo em tudo).
ResponderExcluirah, tá mesmo cheio de homem que vai procurar prostitutas porque RESPEITA a mulher. sabe o que é respeitar? não fazer sexo anal, não colocar a mulher de quatro, não enfiar o pau na boca até as bolas. hahaha!!! coitados, o pinto tão pequenininho e eles com medo de fazer dodói na 'rainha do lar'.
ResponderExcluiryulia2
ResponderExcluir''Pode ser bem degradante. A Monique nem gosta de ser chamada de prostitua, mas meretriz, porque ela considera prostituta aquela de rua.''
pois é.... essa contradição é evidente. porque não gosta de se intitular prostituta???
estranho isso é o que ela é na verdade.
surfistinha era e nunca amenizou isso usando outro nome.
concordo com vc,se é tão bom e maravilhoso pq negar? ainda que fazer parecer q ela n esta usando o corpo dela pra isso,esta só vendendo o seu tempo,todos os clientes vão lá pra conversar,pra ficar olhando pra cara dela?
outra, atriz pornÔ é prostituta televisionada.
pra mim n existe atriz e nem ator porno,eles simplesmente transam de verdade e talvez gostem ou simulem q estão gostando.
gemer n é atuar,ai é querer forçar demais.
fabio do mingau só esta mostrando um lado da maravilhosa "profissão" de prostituta.
ResponderExcluirLuiz, eu estava pensando mais nas feministas que eu "conheço" no dia a dia, com quem eu troco ideias na net... Mas dê uma olhada no "sex-positive feminism" (odeio esse termo, porque faz parecer que quem é contra a pornografia e a prostituição é contra sexo). Tem uma lista grande de feministas que não veem a prostituição como problema. A wiki também tem uma página bastante completa sobre opiniões feministas sobre a prostituição, se bem que a parte pró-prostituição precisa ser expandida.
ResponderExcluirFelipe, não sabia que vc e o outro mascu eram responsáveis por todo o machismo no mundo. Pensei que quando vcs estavam discutindo a possibilidade de DEIXAR as mulheres transarem livremente, vcs estavam falando de vcs, guardiões do mundo.
Eu não gosto também deste papo de "função social". Esta é a maior balela politicmaente correta que existe. O argumento de "função social" é usado pelo politicamente corretos para confiscar a propriedade dos outros. Logo, se uma fazenda não cumpre a tal "função social", ela deve ser confiscada. Não se importa se aquela área está em repouso ou se o dono vai usá-la depois... Isso é história até de gente de pouco entendimento de agricultura. Mas este não é debate aqui.
ResponderExcluirNão existe função social nas prostitutas (assim como não existe esta história de "função social"). Os serviços ofertados pelas prostitutas (assim como qualquer outro serviço)é essencial para uns e não é para outros. Quem paga pelos serviços de profissionais do sexo, o faz porque ele decidiu fazê-lo. Agora, não existe esta história de "função social".
Anônimo disse( latiu)...28 de fevereiro de 2013 01:01
ResponderExcluir░░░░░░░░░░░░░░░▄▄░░░░░░░░░░
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necessidade sexual do homem? terapia? por favor, gente, ninguém morre se ficar sem prostituta. punheta existe pra que? boneca de plastico existe pra que? pq será q mulheres vivem muito bem sem sexo e, se querem sexo, arrumam relacionamentos, ainda q casuais?
ResponderExcluira sociedade nao precisa de prostituiçao, é apenas mais um dos serviços superfluos colocados à nossa disposiçao, como tantos outros. parem de tentar dar um sentido humanitario e altruistico. podemos sim imaginar um mundo onde as pessoas nao sejam sexualmente exploradas. oq podemos sim fazer é questionar se isso é bom, se isso é desejavem, se isso melhora ou piora o mundo de alguma forma. mas dizer q é inimaginavel pq os homens precisam de sexo, coitadinhos, aí ja esbarra na misoginia.
mas eu acho bom que regularizem os bordeis, fiscalizem para ver se nao ocorre violencia la dentro, amparem as prostitutas e tirem esse estigma negativo sobre elas.
ResponderExcluir
ResponderExcluirDisse no outro post que ainda não tenho opinião formada sobre prostituição. Ao mesmo tempo em q considero a atividade uma violência, sou capaz de entendê-la simplesmente como prestação de serviço, a negociação de serviços sexuais, o que não considero degradante per se, já que sexo não é, de forma alguma, degradante (a menos que não seja consensual, mas aí também não é sexo, mas violência). Acho, inclusive, que mulheres poderiam (deveriam?) fazer uso desse serviço mais livremente também. E aí me pergunto se os homens que defendem tanto a prostituição feminina, fariam a mesma defesa da prostituição masculina (gp para mulheres. não falo dos rapazes que atendem homens).
Fiz esta pergunta nos outros posts, mas sempre sem resposta.
Num primeiro momento, a atividade é péssima, já que foi forjada a partir da subjugação feminina. Somente a partir da apropriação da sexualidade feminina pelos homens é q a prostituição foi possível. É isso q ela representa, no fim das contas e é por isso q é tão difícil compreender e aceitar (ou acreditar) no que Monique diz sobre escolha e prazer.
A esposa assexuada, sem autonomia, sem vontade, sem reconhecimento social, proporcionando um lugar bem cuidado para o homem retornar no fim do dia. A prostituta hipersexualizada, mas igualmente sem autonomia, sem reconhecimento social, sem vontade, que saciaria os desejos masculinos sem qualquer possibilidade de recusa.
A mulher sendo apenas meio, sem existência plena, sem vontade, sem desejo, sem direito à sexualidade, ao prazer sexual ou ao respeito.
Muitos homens ainda se consideram os senhores da sexualidade feminina e se ressentem de forma violenta diante de qualquer tentativa da mulher retomar para si sua sexualidade. Homens abominam qualquer mulher que faça sexo para satisfazer a si antes de desejar agradar o namorado ou marido. Por isso qualquer manifestação de interesse sexual masculino é socialmente aceito, enquanto que a mulher que demonstra o mais leve interesse sexual é condenada socialmente (internet tá cheia de exemplo disso).
A prostituição sempre representou uma violência (ao mesmo tempo eternas ameaça e punição) para a mulher. Qualquer mulher poderia, se não se comportasse direitinho, ser transformada numa prostituta e aí, toda a violência pode ser justificada.
Não à toa, a violência sempre esteve presente. Violência física e moral.
A prostituição não é degradante por si mesma. É a condição social da mulher que torna a prostituição não só algo essencialmente feminino, mas também essencialmente degradante (ela é vista como punição).
Por isso a ideia da prostituição é tão ruim. Por isso incomoda tanto. Ela representa e ilustra o desprezo do feminino pelo masculino. É o atestado de que homens usam mulheres. Por isso a reação violenta dos machistas à organização das prostitutas. Elas não podem ter voz. Não podem ter autonomia. Não podem tornar-se sujeitos. A atividade só é aceita pelos machistas se for um sinal de degradação para a mulher. Vejam como muitos homens chamam toda e qualquer mulher de prostituta. E por isso o incômodo feminino com a prostituição. Não acho que seja medo de perder o poder, não (que poder, santo deus?). Só é difícil mesmo pra mulher, em função do contexto histórico, defender a prostituição.
Eu fico entre a cruz e a espada. Condeno e combato qualquer tipo de exploração sexual, leilão de virgens, tráfico, violências em geral envolvendo esta atividade. E ao mesmo tempo, defendo a regulamentação e a visibilidade dessas mulheres. A prostituição tem que sair do submundo, da escuridão.
E a forma dos homens e da sociedade em geral, tratar a prostituta só mudará quando os homens e a sociedade em geral, mudarem a forma de tratar a mulher. Enquanto a demonstração de desejo sexual por parte de mulheres for condenada socialmente, a prostituição será uma atividade de subordinação do desejo feminino ao masculino. E enquanto for assim entendida, será degradante, será uma violência.
putz, Lola, mais um pra te chamar de professora.
ResponderExcluirFábio, você tá se esquecendo de uma coisa: O que há de errado em uma mulher optar pela profissão que dá mais dinheiro? Se ela tem coragem de ser prostituta, que seja feliz.
ResponderExcluirOu você continua sendo fiel ao seu primeiro emprego, em que nem um salário mínimo você devia receber?
Hmmmmm, sei. Porque se mulheres trocam algo por uma opção melhor são vadias, se homens fazem o mesmo é business.
No mais, pare de se vitimizar e se achar o herói renascido das cinzas. Muita gente passou por problemas, e se houvesse um deus, ele veria que eu sofri, NU. E nem por isso passei a odiar a sociedade e pregar o ódio por aí.
Fábio, você tá se esquecendo de uma coisa: O que há de errado em uma mulher optar pela profissão que dá mais dinheiro? Se ela tem coragem de ser prostituta, que seja feliz.
ResponderExcluirOu você continua sendo fiel ao seu primeiro emprego, em que nem um salário mínimo você devia receber?
Hmmmmm, sei. Porque se mulheres trocam algo por uma opção melhor são vadias, se homens fazem o mesmo é business.
No mais, pare de se vitimizar e se achar o herói renascido das cinzas. Muita gente passou por problemas, e se houvesse um deus, ele veria que eu sofri, NU. E nem por isso passei a odiar a sociedade e pregar o ódio por aí.
ResponderExcluirque os homens criaram meios de reservar para si a sexualidade feminina não há dúvida. em diversas sociedades tribais, a sexualidade feminina não é propriedade do homem. isso é característica da nossa sociedade, forjada a partir de outras sociedades patriarcais. não sei se é inveja, creio q seja apenas controle, especialmente controle da paternidade. todo o problema está em q o homem não pode ter certeza da paternidade. e aí, restringir e anular a sexualidade feminina, retirando autonomia e direitos, facilita este controle. e aí, reservar uma parcela das mulheres, as “perdidas”, para o sexo parece bem conveniente também. só q, para q as mulheres-mães não quisessem ser as “perdidas”, o sexo era pecaminoso e a prostituição sempre foi encarada como violência, como punição. homens não querem compartilhar liberdade sexual nenhuma. homens não querem que mulheres usufruam de poder sexual nenhum. taí a internet pra mostrar pra gente como os machinhos do século xxi controlam e abominam a liberdade e o poder sexual da mulher. até minha bisa, que nem era moderna, ficaria chocada se visse o q acontece nas internets da vida. em tese somos bem mais livres hj e a gente tá vendo como exercer essa liberdade rende julgamento.
e o comentário dela não reconheceu q homem tem mais necessidade sexual. homem tem mais liberdade, incentivo e aceitação social para fazer sexo. necessidade todos temos. mas satisfazer essas necessidades ainda é tabu para as mulheres.
enquanto o assédio de mulheres valoriza e fortalece os homens, q podem aceitar o assédio e transar com várias delas e ser socialmente aclamado e invejado, o assédio de homens desvaloriza a mulher, q não pode aceitar o assédio de vários, não pode rejeitar (pq tá se achando), não pode escolher (é interesseira)... enfim, a mulher será julgada de forma pejorativa não importa a atitude q tome.
isso é controle.
e o sacrifício não é de vcs, q não tem dificuldade nenhuma em conseguir sexo. essa é a maior falácia do machismo moderno! além de serem livres pra transarem com quem quiserem, ainda podem até consumir sexo pago.
o sacrifício é todo das mulheres, q devem negar os desejos, se controlar ou aguentar julgamentos e hostilidades. e nem podem contar com sexo pago.
é muita egolatria achar q é o homem q sofre qdo o assunto é sexo.
ou isso, ou muita insegurança.
ResponderExcluir“"Aí é que tá, deixar que as mulheres transem livremente não é garantia que ela vá transar com você, ou com todos."
É evidente que não. Mas é isso que as feministas acham. Ou fingem achar.”
não captei a mensagem.
transar livremente não significa transar com todos. significa escolher, não só se vai transar, mas com quem, quando e com que frequência. os homens são livres para transarem livremente e não me consta q transem com todas as mulheres.
e o q as feministas acham? ou fingem achar?
as feministas acham q ser sexualmente livre é transar com todos?
não entendi mesmo. gostaria de esclarecimentos.
e esse "deixar" se refere à sociedade? aos homens? ao machismo? neste caso, quem representa o machismo? o homem?
o anon tá admitindo q existe algo q impede a mulher de ser livre sexualmente? isso não é coerção social?
Colorado ( e outros),
ResponderExcluirO que critiquei na Monique não foi a escolha dela, a sexualidade dela, a inteligência dela. Ela me parece ser uma boa pessoa. O que mais me incomodou na entrevista foi ela desviar o foco da exploração sexual de mulheres, homens e crianças. (que é um problema mundial e bem sério) ao apontar que em outras áreas de trabalho também existe isso. Ninguém nega que o trabalho escravo é sério, mas a exploração sexual é o que está ligado a área de trabalho dela. Ninguém está pedindo para ela levantar a bandeira, eu só queria que ela respondesse a pergunta com seriedade ao invés de dar a impressão de estar minimizando o problema. A realidade de Monique é bem diferente da realidade destas pessoas, mas a indústria do sexo tem muitas vítimas e não se pode olhar para o outro lado.
Adorei a entrevista
ResponderExcluirE olha, não acho que a Monique fugiu das perguntas, ela respondeu de acordo com a experiência dela - que não é de exploração, de tráfico, de nada desse tipo. Então ela está falando do que acontece com ela.
Ela não nega que existem problemas sérios e terríveis - ninguém nega - só que ela não os vivencia. E se ela, que não passa por essas coisas não for falar que há sim um outro lado, de pessoas que escolhem ser prostitutas, quem vai falar? Vamos reforçar o estereótipo de que toda prostituta faz o que faz por não ter escolha. Achei que a gente fosse mais inteligente pra perceber a diferença. Claro, não estou me referindo ao moço do mingau ou aos outros trolls.
http://entretenimento.br.msn.com/famosos/cau%C3%A3-reymond-estrela-campanha-internacional-de-combate-%C3%A0-viol%C3%AAncia-contra-as-mulheres#image=2
ResponderExcluirbacana essa campanha...
A prostituição tende a ser muito maior em países subdesenvolvidos e miseráveis, por aí já podemos perceber que não é algo digno de elogios. Basta ver o IDH dos países onde a prostituição é combatida e comparar com o IDH do Brasil. Não acredito que seja por moralismo que a prostituição seja combatida em países desenvolvidos.
ResponderExcluirEu morro de inveja da Suécia, pois a meu ver, eles sim, trabalham em prol da diminuição da desigualdade de gênero em todos os aspectos. Além de combater a prostituição, eles já possuem pré-escolas que estimulam a igualdade de gêneros, que é determinante para os homens respeitarem suas mulheres e serem menos machistas. Outro exemplo fantástico vindo de lá é o tratamento dispensado aos políticos, que não possuem mordomias. Enquanto lá é assim, aqui trabalhamos para que o Brasil se transforme no maior "prostíbulo" do mundo, elegendo políticos cada vez mais corruptos e sem escrúpulo, transformando prostituição em atração turística ao invés de estimularmos os estudo principalmente entre as meninas, para que não sejam iludidas por este pseudo mundo de vida fácil. A miséria deve ser combatida com educação. Um dos comentários mais machistas que li sobre esta entrevista foi aquele no qual o sujeito afirma que vários casamentos já foram salvos por prostitutas. Um casamento no qual a Amélia fica cuidando da casa e dos filhos, sem suas necessidades sexuais atendidas, enquanto o marido pula a cerca com putas não precisa ser salvo, pois ele já acabou a muito tempo.
LOLA,
ResponderExcluirentendi a situação. Até pensei nisso, mas achei o discurso muito incoerente. Não tenho opinião formada sobre isso, mas creio no princípio de que se a profissão é degradante para a mulher; o que deve ser combatido é o que degrada. E não a profissão em si. O preconceito contra as prostitutas e não tirar sua liberdade.
Isso está me cheirando a atitudes conservadoras, disfarçadas de feministas. Daquelas que dizem: é só um brincadeira ou amamos os homossexuais e odiamos a sexo gay, sabe? Essas coisas.
Enfim, aguardando o post.
Ninguém melhor que sua opinião para me ajudar a formar uma.
SARA,
não sei você pensa assim, mas me parece com a situação das vítimas de estupro.
O crime é ESTUPRAR e não SER ESTUPRADA. Ou andar de roupa curta, ou beber demais, ou todas as outras coisas. E nesse caso, o crime não é vender o serviço do sexo, não é a prostituição. É o tráfico, a pedofilia, a violência e todos os outros.
Logo, a prostituição legalizada é como o aborto legalizado, uma questão de liberdade. De liberdade para a mulher fazer o que bem entender da sua vida. E arrisco dizer que se homens fossem maioria na prostituição teríamos por aí sindicatos capazes de eleger presentes nessa classe. E leis tão completas como a clt. Sério.
"Valéria disse...
ResponderExcluirA prostituição tende a ser muito maior em países subdesenvolvidos e miseráveis, por aí já podemos perceber que não é algo digno de elogios. Basta ver o IDH dos países onde a prostituição é combatida e comparar com o IDH do Brasil. Não acredito que seja por moralismo que a prostituição seja combatida em países desenvolvidos."
__________________________________
Relato da Monique ;
Os prostíbulos, queiramos ou não, estão aí, em plena atividade. Ainda que fossem verdadeiramente proibidos, o que, na prática, não acontece, funcionariam na clandestinidade, criando suas próprias regras, fugindo à fiscalização. Toda a semana, recebo emails e telefonemas de meninas com interesse de trabalhar "para mim", de modo que entendo ser a mão-de-obra farta para este tipo de trabalho. Dispenso-as, não tenho interesse em agenciar, mas não posso negar que ainda seja procurada para este fim.
Durante muito tempo, entendia que mulheres procuravam pela prostituição como último recurso, devido ao desemprego. Em época de pleno emprego, o que percebo é o fenômeno oposto: os sites de anúncios estão lotados, as agências funcionam a pleno vapor e, em visita recente a algumas casas do ramo, percebo um bom aumento no número de mulheres dispostas a atuar no ramo
Bom, após ler as três partes, tendo a pender para o lado daqueles que acham que no mundo ideal prostituição não existiria, e todos seriam livres para exercer sua sexualidade.
ResponderExcluirMas da questão da regulamentação, espero poder contribuir com a discussão. Confesso que não li o projeto do Dep Jean Willys, então se eu falar alguma coisa que esteja lá, me desculpe, preciso vencer a preguiça e lê-lo, mas acredito que com a situação atual das leis trabalhistas do Brasil, uma regulamentação da profissão de prostituta não ajudaria a dar-lhes proteção, e poderia afirmar até que pioraria a situação delas, e vou explicar o por que:
Com a regulamentação, vem as obrigações, ditas acessórias, que a prostitua estaria sujeita, recolhimento de impostos, INSS e outros tributos que todas as profissões estão sujeitas, e não vejo esta regulamentação fugindo disto, e como sabemos, a carga tributária e imensa, isto no caso da prostituta autônoma. Talvez a Monique consiga arcar com todos estes custos da regulamentação, mas quantas mais poderiam? Quanto a questão da aposentadoria, elas teriam aposentadoria especial? Caso tivessem, é um atestado de que a profissão é degradante e perigosa, pois só este tipo de profissão possui aposentadoria especial. Caso contrário, cairia nas demais profissões, 30 anos de tempo de contribuição e 60 anos de idade, para as mulheres, seria possível alguém passar tanto tempo assim dentro desta profissão? Os profissionais autônomos também estão obrigados a emitir documentos fiscais, neste caso também seria obrigado, ou estariam dispensados? E caso nenhum destes requisitos fossem cumpridos, a prostituta estariam não somente a margem da sociedade, por causa do moralismo e/ou machismo, mas também a margem da lei da própria regulamentação que lutaram para criar. Veja que estou fazendo questionamentos para debate, por favor não me entendam errado. Logo a regulamentação, do meu ponto de vista, criaria mais ilegalidade do que proteção, uma vez que os riscos que hoje elas estão expostas não são combatidas com leis trabalhistas, mas leis penais, ou estaria falando bobagem?
Quanto aos prostíbulos e casas de prostituição, elas continuariam ilegais? Se elas passassem a ser permitidas, iriam contratar as prostitutas com registro em carteira, ou somenta como profissionais autônomos? Por que neste caso, acredito que o registro em carteira, mais uma vez não seria benefício para a prostituta, pois ela perderia toda a sua autonomia neste caso, já que as casas estariam obrigadas a pagar somente o piso salarial, e elas estariam obrigadas a cumprir horário, e qual seria esta carga horária? 6hs, 8hs, 4hs? E qual seria o serviço? A Monique diz que no caso dela, ela se ve alugando o seu tempo, e não sexo ou corpo, mas as casas teriam este pensamento?
(cont.)
(cont.)
ResponderExcluirA situação, ao meu ver, é muito mais complexa do que parece, e vendo as coisas como estão hoje de modo geral, as regulamentações sempre vem buscando beneficiar o governo, buscando acabar com a ilegalidade, e nunca buscando o bem da categoria em si, por isso, mesmo após várias regulamentações, se você analisar a fundo, os profissionais recém regulamentados acabam sendo empurrados, em primeiro momento, para irregularidade e não para a proteção, e o processo de regularização é oneroso e muitos preferem continuar como estavam, porém agora são irregulares, só vermos os casos de motoboys e cabeleireiros, se a fiscalização baixar, quantos deles estão dentro dos conformes?
Por isso, minha posição é de que a regulamentação hoje, só prejudica, e gostaria de em alguém momento poder mudar de opinião, mas por enquanto, não vejo esta possibilidade. E mais uma vez, os riscos que elas correm, são muito mais questões de leis penais do que trabalhistas, pois os perigos são sempre os mesmo, mortes, doenças, psicopatas. E a escravidão, por si só, já é errado e é combatida, e a regulamentação não irá trazer alguma modificação a isso, quem escraviza, vai continuar escravizando, e vai continuar errado, independente de regulamentação ou não.
Sei que deixei muitos pontos aqui em aberto, passíveis de questionamento sobre meus pensamentos, e quem o perceber, peço encarecidamente, que questionem, e não me ofendam, o que conseguir responder, responderei, o que não puder, pensarei.
Tem gente que quer mesmo comparar Nossa realidade, com a realidade sueca ?
ResponderExcluirSe proibirem a prostituição, as prostitutas vão fazer o que ?
No Brasil lei já e adequada, a exploração a prostituição e crime, e não a livre prostituição, essas pessoas são livres para escolher seu caminho, e devem serem respeitadas por isto, não interessa se vão conta dogmas feministas, e direito delas.
na Suécia, o governo e claramente feminista, existem muitas leis e experiências patrocinadas pelo governo, de cunho ideológico feminista, como a desconstrução de gêneros em escolas primarias, cotas para mulheres em diferentes setores da sociedades, e também projetos de leis absurdos, que visa proibir o homem sueco de se casar com estrangeiras.
Por que vocês ainda discutem com o Boromir, um cara homofóbico, sexista e racista assumido?
ResponderExcluirLuci
Anônimo das 10:33, que na verdade é o Fábio do Mingau, que vem tentando deixar esses ridículos comentários sobre a Suécia desde ontem (e hoje deixou 3 de uma vez, só publico este, e só pra responder): segundo vcs mascus, todos os governos de todo o mundo são feministas. Afinal, vivemos num mundo b*cetista, um verdadeiro matriarcado, em que as mulheres têm todo o poder e os homens brancos e héteros são as grandes vítimas da sociedade. Essa completa distorção da realidade é um princípio básico de qualquer "movimento" masculinista, aqui, nos EUA, na Austrália, na Índia ou na Suécia (certamente devem existir lunáticos por lá). Mas aí vc diz que a Suécia tem um governo feminista. Ué, só a Suécia? Pensei que fossem todos...
ResponderExcluirIncrível como essas coisas que vcs inventam (projeto de lei visando proibir homens suecos de se casar com estrangeiras) são encontradas apenas em fóruns e blogs mascus. Direto do As Vozes Me Disseram...
Nunca tive todos os homens que quis, na hora que quis e todas as vezes que quis.
ResponderExcluirTambém não conheço nenhuma mulher que teve isso.
Até as grandes beldades já foram rejeitadas ou tomaram foras.
Às vezes o cara simplesmente não quer, às vezes já quis uma vez ou algumas vezes e não quis mais, às vezes você está em um relacionamento e está doida pra ver o cara ou transar com ele e naquele dia ele não está a fim. Só quem nunca teve um relacionamento é que não sabe disso.
Não entendo esses machinhos que ficam vendo como o fim do mundo que não consigam fazer sexo ou namorar com todas as mulheres que já desejaram.
Cora,
ResponderExcluirVocês, feministas, acreditam que se todos os rótulos e adjetivos pejorativos que são comumente utilizados para caracterizar uma mulher promíscua deixassem de existir, e a sociedade não mais realizasse distinções sexistas entre a liberdade sexual do homem e a da mulher, as mulheres começariam a transar muito mais e com um número maior de parceiros, de tal modo que o engajamento sexual da mulher atingiria o mesmo grau de envolvimento e de tenacidade que o do homem.
Isso jamais vai acontecer, pois independe de doutrinações sociais. O homem sempre estará mais disposto a transar e a realizar maiores esforços para conseguir sexo que a mulher. Não chegaremos a uma condição de paridade, neste aspecto. E para os relativistas de plantão, eu estou me referindo à raça humana em geral, e não a casos isolados.
Foi isso que eu quis dizer.
Eu sei o que você vai me dizer, aliás, já disse, inclusive. Vai dizer que ninguém defende que as mulheres transem mais e com um número maior possível de homens, e sim que elas tenham a liberdade de escolher. E você está coberta de razão. Não discordo disso. A mulher deve ser livre para fazer o que bem entender com a individualidade dela, inclusive com a sexual.
PS. E qual o problema de eu chamar a Lolinha de professora? Ela tem sido uma professora para mim, estou aprendendo sobre o feminismo com ela. E, como você pode perceber, eu tenho me mostrado um aluno aplicado. Aliás, você mesma tem sido uma professora para mim, em relação ao feminismo.
Acho muito boa a entrevista da Monique. Apenas penso que ela representa 2 ou 3% do universo da prostituição. É a taxa de prostitutas independentes da Bélgica, por exemplo. O restante está nas mãos das redes de exploração, ou seja, as meninas são brutalmente exploradas. Pensem nas meninas que trabalham nas ruas, que tem que voltar com um valor X por dia, caso contrário sofrem violência por parte dos cafetões, que não podem denunciar, pois TEM MEDO, assim como as mulheres que apanham dos maridos. Essas meninas devem fazer por volta de 10 programas por dia. Imaginem o que isso significa fisicamente. (nem falo psicologicamente) Muitas vezes elas precisam transar nos carros, em parques, em lugares sem qualquer proteção, com caras bêbados, sabe-se lá com que nível de higiene. Caras que, enquanto clientes, fazem exigências, querem sexo oral, anal, ou sei lá mais o que. Se elas estivessem em um local adequado com segurança, elas poderiam ter um mínimo de respeito e segurança. Agora, trabalhando nas ruas entregues ao poder das redes de exploração, olha, deve ser muito duro. Então eu acho que a discussão deveria ser a partir dessa maioria, e não a partir de casos excepcionais como o da Monique, que tem todo o meu respeito, mas que não é significativo dentro do universo da prostituição. É o que eu penso.
ResponderExcluirDesculpe lola, quando eu nem pisquei ao dizer "deixar". É que o machismo está enraizado, ainda. Infelizmente, sem eu perceber.
ResponderExcluirComparar o Brasil com a Suécia. Ah! Mesma coisa que comparar Anderson Silva contra Chuck Norris(da ficção, claro. O Brasil das bolsas filho, bolsa voto, bolsa gravidez. O país das bolsas.
ResponderExcluirse a prostituição for legalizada,o homem vai poder processar ou pedir o dinheiro de volta a uma prostituta se a transa n tiver sido tão boa como foi prometido?
ResponderExcluirColorado ( e outros),
ResponderExcluirO que critiquei na Monique não foi a escolha dela, a sexualidade dela, a inteligência dela. Ela me parece ser uma boa pessoa. O que mais me incomodou na entrevista foi ela desviar o foco da exploração sexual de mulheres, homens e crianças. (que é um problema mundial e bem sério) ao apontar que em outras áreas de trabalho também existe isso. Ninguém nega que o trabalho escravo é sério, mas a exploração sexual é o que está ligado a área de trabalho dela. Ninguém está pedindo para ela levantar a bandeira, eu só queria que ela respondesse a pergunta com seriedade ao invés de dar a impressão de estar minimizando o problema. A realidade de Monique é bem diferente da realidade destas pessoas, mas a indústria do sexo tem muitas vítimas e não se pode olhar para o outro lado.
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A realidade dela é outra minha cara, ela não é simplesmente uma prostituta e sim uma "acompanhante", mundos totalmente diferentes.
puxa, Ana, leia o texto novamente por favor. A regulamentação não é para beneficiar pessoas como a Monique. É exatamente o contrário.
ResponderExcluir
ResponderExcluir"Vocês, feministas, acreditam que se todos os rótulos e adjetivos pejorativos que são comumente utilizados para caracterizar uma mulher promíscua deixassem de existir, e a sociedade não mais realizasse distinções sexistas entre a liberdade sexual do homem e a da mulher, as mulheres começariam a transar muito mais e com um número maior de parceiros, de tal modo que o engajamento sexual da mulher atingiria o mesmo grau de envolvimento e de tenacidade que o do homem."
(e daí se isso não vai acontecer? não importa se vai ou não vai acontecer. isso não é desculpa para se continuar violentando moralmente e fisicamente mulheres dessa forma. além do q, vc tem bola de cristal?)
esse é um entendimento seu sobre o q consideramos liberdade sexual.
qdo os rótulos e adjetivos pejorativos q caracterizam a expressão da sexualidade feminina deixarem de existir, significará q seremos respeitadas enqto seres autônomos e independentes e q, como tal, podem exercer a sexualidade como tem vontade (transando com 1, 2, 100, 500 ou nenhum homem). é só isso.
significará q a sexualidade feminina deixará de servir ao homem, para servir à mulher, da forma como ela quiser.
nem eu nem ninguém aqui defende q qq pessoa, homem ou mulher seja promíscuo, ou q faça mais ou menos sexo do q tem vontade. defende-se apenas q uma mulher não seja rotulada pejorativamente qdo expressa sua sexualidade da forma como deseja.
defende-se q não se retire da mulher seu direito ao desejo.
eu não faço ideia do q mulheres fariam com maior liberdade sexual.
mulheres não são todas iguais, da mesma forma como homens não são todos iguais.
ninguém quer paridade no número de parceiros, mas paridade no direito de exercer a sexualidade como deseja, sem humilhação pública, sem julgamento de caráter, sem violência. SEM VIOLÊNCIA. é mesmo impossível entender isso?
vc parece entender, mas ao mesmo tempo, escreve comentários q mostram uma falta de entendimento.
se vc não discorda (e não discordar é diferente de concordar), pq o primeiro parágrafo do seu comentário?
ps. vc foi irônico.
Cora
(sem poder logar)
ResponderExcluirah! qdo falo q mulheres poderiam (ou deveriam) usar gps, digo pq existem muitas mulheres q não tem acesso ilimitado ao sexo como se supõem e q poderiam tb, da mesma forma como o homem, ter meios de satisfazer suas necessidades. não acho isso absurdo de forma alguma. e nem vc nem nenhum outro homem comentou o q acham disso, se considerariam tão normal como ocorre com o homem. a repulsa q muitas mulheres sentem em relação à prostituição tem a ver com o histórico violento da prostituição para a mulher, como expus no comentário. é muito difícil considerar a prostituição numa boa, qdo a violência é ainda uma constante nesse meio e qdo a sexualidade da mulher é vista de forma tão negativa.
entende o q eu quero dizer?
Cora
GLStoque concordo outra vez com vc, e acho descabido as pessoas que colocam no "mesmo saco" a atividade da Monique e o crime q é cometido contra muitas mulheres e crianças, através do trafico e da pedofilia.
ResponderExcluirSão coisas muito distintas uma da outra, e a regularização dessa profissão iria contribuir substancialmente para pelo menos diminuir essas atividades criminosas.
Sinceramente pra mim nem cabe comparação, e a Monique não deveria ter obrigação nenhuma de saber mais profundamente a respeito desses temas, pelo q entendi a entrevista é para falar sobre a carreira dela.
Agora como feminista eu procuro me engajar e luto pela erradicação total do trafico humano e da pedofilia, acho essas duas praticas nefastas e temos q nos mobilizar contra isso, em todos os sentidos.
Mas acho absurdo q justifiquem seus preconceitos contra as profissionais do sexo, q exercem seu papel por livre e expontânea vontade atribuindo a elas conivência com esses crimes barbaros (pedofilia e trafico humano).
“A Monique é uma mulher na acepção da palavra: sexy, forte, assertiva, doce.”
ResponderExcluirPorque, né, mulher de verdade tem que ser sexy e doce.
“Ele prefere sair com ela porque não tem muita paciência com os relacionamentos convencionais.”
Aqueles relacionamentos em que as mulheres têm necessidades e vontades contrastantes com as dos homens, né?
Sou a favor da regulamentação da prostituição no Brasil como forma de tentar dar alguma proteção a essas mulheres.
Mas, gente, sério, vocês acham mesmo que se o mundo não fosse machista existiriam prostitutas? Sei não, viu... Só posso especular, mas eu acho que a existência da prostituição está tão entrelaçada com o patriarcado que um não existiria sem o outro.
No mais, medo de chegarmos num ponto em que alguém possa dizer: “Tá passando fome porque quer, né? É só se prostituir” (como fazem com as outras profissões tipicamente femininas).
E assino embaixo dos comentários da Cora.
E gente vamos combinar né, sexo é muito bom, mas não é prazer, não necessidade básica. Até porque masturbação tá ai pra isso. Não me consta que alguém tenha morrido alguma vez por falta de sexo. Do jeito que os homens colocam "as prostitutas existem para satisfazer uma necessidade básica, já que as mulheres não tem tanto apetite sexual" só falta dizer que quando regularem a profissão não poderá haver direito a greve, por se tratar de serviço essencial.
ResponderExcluirsabe o que é mais engraçado dos machistas?
ResponderExcluireles acham que se trata de rivalização com prostitutas..
kkkkkkkkkk
cara, seria muito sem graça minha vida sem esses comediantes.
"Se os homens em uma sociedade feminista, quiserem ter sexo, vão ter que se doutrinar no feminismo"
ResponderExcluir"Mas esperem...tem as prostitutas para estragar tudo, basta esse ' machistas pagarem, e vão ter sexo"
_____________
haha
é mas vcs tem que pagar...
a gente é só se esfregar pro cara do trabalho ou vizinho e tudo bem...é de graça.
Não essa vantagem toda que vc viu mas tudo bem.
vamo que vamo.
Ou nós feministas e mulheres (e pra vcs dá no mesmo, porque, pra vcs, toda mulher é feminista, e todx feminista é mulher) somos vadias, promíscuas que querermos acabar com o casamento tradicional porque transamos adoidado (mas não com os homens honrados!) e não preparamos mingau pra homem adulto, ou nós fazemos greve de sexo, o que não deve ser tão difícil, já que, segundo vcs, odiamos sexo. Vcs são tão contraditórios.
ResponderExcluir____________
ta dificil lola
ta dificil! kkkkkkkk
mas é engraçado mesmo coitados eles acham mesmo que estão no controle da situação.
''Muitos homens ainda se consideram os senhores da sexualidade feminina e se ressentem de forma violenta diante de qualquer tentativa da mulher retomar para si sua sexualidade. Homens abominam qualquer mulher que faça sexo para satisfazer a si antes de desejar agradar o namorado ou marido. Por isso qualquer manifestação de interesse sexual masculino é socialmente aceito, enquanto que a mulher que demonstra o mais leve interesse sexual é condenada socialmente (internet tá cheia de exemplo disso).''
ResponderExcluircora como sempre calando a boca da masculhada.
''A prostituição sempre representou uma violência (ao mesmo tempo eternas ameaça e punição) para a mulher. Qualquer mulher poderia, se não se comportasse direitinho, ser transformada numa prostituta e aí, toda a violência pode ser justificada''
a coitada a menina que deu selo no fredfoi chamada de puta várias vezes... pois é...
ela (beijou) quem quis e isso fere de morte os machistas
que não aceitam que qualquer mulher escolha quem vai beijar
e fazer sexo.
e coitados, eles acham mesmo , acreditam mesmo que a (prostituta)
que é uma das categrias mais vilipendiadas da sociedade
nos causam inveja. haha porque eu teria inveja de mulheres
que não podem esconher com quem vão se deitar, que se submete
a todo tipo de humilhação e violencia em troca de dinheiro?
porque eu teria inveja de mulher que não vai usufruir do sexo
ela está apenas a serviço do prazer alheio? porque eu invejaria
as de ruas que sempre estão correndo risco de serem surradas por um bando de playboys como já aconteceu no rio uma turma de caras
bateram numa empregada PENSANDO QUE ERA UMA PROSTITUTA...
coitada dessa mascuzada
quando eu vejo eles falando essas cretinices eu rolo de rir.
1''Por isso a ideia da prostituição é tão ruim. Por isso incomoda tanto. Ela representa e ilustra o desprezo do feminino pelo masculino. É o atestado de que homens usam mulheres. Por isso a reação violenta dos machistas à organização das prostitutas.''
perfeito mais uma vez!
.'' Elas não podem ter voz. Não podem ter autonomia. Não podem tornar-se sujeitos. A atividade só é aceita pelos machistas se for um sinal de degradação para a mulher. ''
elas que experimentem se organizar politicamente pra ver o que acontece com elas...
os machistas são capazes de qualquer baixeza para isso não acontecer.
''Vejam como muitos homens chamam toda e qualquer mulher de prostituta. E por isso o incômodo feminino com a prostituição. Não acho que seja medo de perder o poder, não (que poder, santo deus?). Só é difícil mesmo pra mulher, em função do contexto histórico, defender a prostituição.1''
perfeito! tirou do meu teclado
''Enquanto a demonstração de desejo sexual por parte de mulheres for condenada socialmente, a prostituição será uma atividade de subordinação do desejo feminino ao masculino. E enquanto for assim entendida, será degradante, será uma violência.''
e quem condena o desejo sexual da mulher???
a machistada que se sente ameaçada, mulher não pode e não deve ter desejo
tem que servir SOMENTE SERVIR a eles, ela que se dane se gostou ou não é assim que eles pensam.
se a prostituição for legalizada,o homem vai poder processar ou pedir o dinheiro de volta a uma prostituta se a transa n tiver sido tão boa como foi prometido?
ResponderExcluir_____________
que??? como assim meu caro?
tem gp que transa mal?? não diga!!!
mas pera.... segundo vcs gp são melhores que outras mulheres e por isso temos inveja e bla bla bla e mais um monte de merda que vcs gostam de dizer...
se vc fez essa pergunta é porque tem gp que transa mal. se não nem teria o porque de perguntar...
haha essa mascuzada vive se contradizendo...
Olá pessoal,
ResponderExcluirdemorei a entrar na discussão porque considero esse tema (assim como boa parte dxs feministas, complicado por ser controverso). Peço desculpas porque o comment será enorme. Não sei se consegui formar uma boa opinião a respeito ainda.
Primeiro, queria dizer que gostei das três entrevistas. É interessante avaliar a questão a partir de vários ângulos e gostei das perguntas e do modo articulado com que Monique respondeu - parabéns. ;)
Agora, falando em termos gerais, temos que reconhecer alguns problemas com a prostituição. Vivemos em uma sociedade capitalista e patriarcal que opera através do machismo, elitismo e especismo. Historicamente essa sociedade se aproveitou de outros grupos de seres vivos como mão de obra através de várias estratégias coercivas.
Conhecemos a escravidão, a subjugação completa de qualquer característica à serviço de um dono. Criamos mecanismos culturais para manter uma estrutura de poder confortável aos dominadores.
Depois descobrimos que a escravidão não era um negócio tão legal (alguns só descobriram que poderiam ter vantagens mercadológicas com a abolição) e aí resolvemos pagar os grupos marginalizados para manter a mesma opressão.
Além da escravidão propriamente dita que ainda acontece temos várias situações que são análogas à escravidão em muitos sentidos. Temos a falsa impressão de liberdade só por sermos pagos e depois usamos o papel para trocar pelos "benefícios" que o senhor de escravos concederia. Isso se aproxima cada vez mais da verdade conforme descemos as classes sociais. Assim, resolvemos o problema de não ter força bruta pagando para que alguém exerça esse papel e resolvemos o problema de não ter sexo pagando para que alguém faça sexo.
Não consigo concordar. Não acho nenhum dos dois tipos de trabalho dignificante ou edificante. Acho uma das maiores balelas essa história aí; verdadeira desculpa esfarrapada para não atacar o problema. Os trabalhos braçais e os que vou chamar de sexuais não respeitam a dignidade humana. Tanto é que inventamos máquinas para fazer trabalhos tão cruéis que resultam em lesões e mortes.
(continua)
Alguns aqui mencionaram não achar diferente de "vender" seu intelecto para uma empresa. Ledo engano. Nesses casos existe sim um ganho pessoal, um aprendizado. Não que não haja exploração, mas quando comparado ao sujeito que passa seus dias carregando sacos pesados pra cima e pra baixo é risível. Não consigo simplesmente naturalizar as desigualdades e fingir que está tudo certo. Não sou a favor desse sistema capitalista que suga o potencial das pessoas e enfia ideais consumistas em suas cabeças - isso não é uma sociedade.
ResponderExcluirSendo sou contra esse sistema de opressão não posso naturalizar a condição de prostituição e reduzi-la a um "simples" acordo comercial. Péra lá! Não estou falando de sexo, estou falando de opressão e acho que qualquer relação estabelecida através da coerção capitalista errada por princípios. Enquanto houver essa desigualdade social e esse machismo haverá prostituição. Se olharmos o machismo isoladamente não acabaremos com a prostituição, apenas criaremos uma nova distribuição entre exploradores e explorados, com maior participação feminina entre os primeiros e maior participação masculina entre os explorados. O capitalismo desumaniza a todos e transforma todos em produtos e negócios. Não quero isso! Sociedade justa não á aquela que todos podem comprar e sim aquela que todos podem ter educação, saúde, lazer, sustentabilidade e justiça.
Dito isso, não consigo ser simplesmente a favor da prostituição por entender que ela só existe em uma sociedade que opera pela discriminação e fomenta seus luxos explorando aqueles menos afortunados. Não acho que a proibição seja de muita valia também pois, assim como aconteceu na Suécia, o problema apenas é deslocado geograficamente ou fica escondido (e aí além da situação de exploração temos a omissão do estado).
Ainda não vi o projeto de lei, mas espero que pelo menos contenham mecanismos para impedir o tráfico de mulheres e a prostituição infantil. Se ele contiver mecanismos para a protenção de quem exerce a profissão acho positivo sua aprovação.
Contudo, no âmbito geral, acredito que a sociedade deva se organizar não para impedir a prostituição de modo autoritário, mas para construir uma sociedade onde as pessoas não precisem vender seu tempo e integridade para outras.
Desculpem o pelo comment exagerado.
Abraços
Phillipe.
Daí vem alguém falar que fulano prefere se relacionar com prostitutas pq não gosta dos relacionamentos convencionais.
ResponderExcluirGENTE!! Pelamordedeus, não há relacionamentos, na acepção clássica do termo, com prostitutas, é uma prestação de serviços como outra qualquer, é uma relação comercial...
Pergunta pro cara que vai instalar seu ar condicionado se ele tem algum relacionamento com vc?? Se ele é seu amigo pq vc paga ele pra ele ficar umas horas na tua casa te ajudando??
Claro que não.
Tem alguns homens, e até uma prostituta que veio aqui e descreve a atividade como se fosse um namoro. ( civis dão de graça e blá blá blá)
O que é isso gente??
Ou é serviço profissional ou não é. Prostituição não é uma forma de relacionamento, é uma prestação de serviço.
E olha eu vou te falar, que eu posso estar sendo escrota, mas eu acho BIZARRO pagar alguém pra levar num jantar na casa de amigos, como alguém aí comentou.
O cara realmente fantasia um tipo de relacionamento "amoroso/afetivo/sexual" com a prostituta. É muito louco isso.
É achar que seu psicólogo é seu amigo pq ele te ouve, não é. Ele te presta um SERVIÇO, de te ouvir, aconselhar e etc, assim como a prostituta presta um serviço sexual.
Que eu acho totalmente aceitável e sou totalmente a favor da regulamentação aliás.
Alice
Anônimo (anônima, não?) das 16h13:
ResponderExcluir“A Monique é uma mulher na acepção da palavra: sexy, forte, assertiva, doce.”
Porque, né, mulher de verdade tem que ser sexy e doce.
“Ele prefere sair com ela porque não tem muita paciência com os relacionamentos convencionais.”
Aqueles relacionamentos em que as mulheres têm necessidades e vontades contrastantes com as dos homens, né?
Assino mil vezes em baixo, eu não diria melhor.
Pela fala do Luiz e o comportamento do seu coleguinha, mulheres têm que ser exclusivamente fonte de prazer (que eles certamente merecem... Ou você duvida de que eles SÓ dão prazer?).
Disgusting. Ou melhor, broxante...
Cora,
ResponderExcluirEu não preciso de bola de cristal para saber disso. Como também não preciso de bola de cristal para saber que os homens, em geral, sempre serão mais fortes fisicamente que as mulheres. Enquanto o homem e a mulher continuarem sendo estes gêneros de animais que conhecemos hoje, do ponto de vista anatômico, biológico e hormonal, diferenças desse tipo jamais serão suplantadas por obras de engenharia social, independentemente de sua força e alcance.
E eu não disse que esse fato deve servir de justificativa para restringir a liberdade sexual da mulher. Não utilize premissas verdadeiras para tirar conclusões falsas. Qualquer tipo de coerção categórica e objetiva limitando a liberdade individual da mulher, inclusive a liberdade sexual, é diametralmente contrária aos direitos individuais da mulher e, portanto, ilegítima.
PS.: Não, fui sincero. Você e a Lola são, no momento, as minhas maiores fontes sobre o feminismo. E você, especialmente, é a pessoa que mais me doutrina.
Enquanto o homem e a mulher continuarem sendo estes gêneros de animais que conhecemos hoje, do ponto de vista anatômico, biológico e hormonal, diferenças desse tipo jamais serão suplantadas por obras de engenharia social, independentemente de sua força e alcance.
ResponderExcluir____________________
sempre se utilizando da psico evo pra JUSTIFICAR a inferiorização da mulher perante o homem...
esse papo de diferenças, na verdade é para justificar a relação superior- inferior..
adoram falar essas patacoadas de somos animais....
me inclua fora disso! o que diferencia animais de humanos é justamente a capacidade de pensar, raciocinar , questionar, sentir.
não somos animais como leão , cachorro, gato...
da um tempo!
Os caras querem falar do tempo das cavernas...
ResponderExcluirde biologia de mais não sei o que...
mas não querem abrir mão do computador, celular, carro, comida congelada, fast food...
energia elétrica, medicina de ponta....
vcs não convencem ninguém com seus pseudos determinismos!
só vão me convencer se largarem tudo isso e forem morar no meio do mato...sem nada, caçar pra comer, COMO ANIMAIS!
ai sim vcs me convemceram! do contrário....