Ontem saíram os indicados ao Oscar 2012... e parecia tudo grego pra mim! (melhor não fazer essa piada agora que um dos maiores diretores gregos, Theo Angelopoulos, morreu atropelado enquanto filmava a trajetória da crise na Grécia). Ano passado deve ter sido o ano em que fui menos ao cinema em toda a minha vida. Não porque não quis, mas por falta de tempo mesmo. Pretendo reverter esta situação. Faz parte das minhas resoluções de ano novo encontrar tempo pra tudo. Mas ainda tenho um mês pra ver todos os indicados. A cerimônia do Oscar será dia 26 de fevereiro. E daqui a pouquinho anuncio o meu fantástico bolão do Oscar, agora em sua 24a edição! Espero que tod@s vocês participem. Ano passado teve um? Não lembro direito. Ahá, é porque eu só acertei 14 das 20 categorias. Quem ganhou o bolão pago foram três hereges empatados, Gabriel, Júlio César, e Alexandra (16 acertos cada). E no bolão não-pago, que contou com 189 participantes, a Lucrécia não só ganhou sozinha como bateu o recorde de acertos num bolão (18!). Humpf! Bom, assim que o Júlio César bolar um formulário pra gente poder apostar, volto a falar do bolão. Tá em suas mãos, Julinho!
Sobre os indicados, não vi quase nenhum dos filmes até agora, e sequer tinha ouvido falar da maioria. Triste, eu sei. Pra começar, achei sacanagem que a academia poderia ter indicado dez filmes, mas só indicou nove. Por que não agradar inúmeros fãs e incluir a última parte de Harry Potter? Não custava nada, atrairia mais público, faria menos gente reclamar. A ideia de indicar até dez filmes (ao contrário de apenas cinco, como foi feito durante décadas) é justamente a divulgação, tanto das produções em si quanto da cerimônia.
Tô demorando pra escrever este post porque antes queria ver os trailers. Então, agora que os vi, vamos às adivinhações de sempre. Primeiro sobre os nove indicados. O Artista, filme mudo sobre a transição do cinema mudo pro falado no final dos anos 1920, é o favorito. Ganhou pencas de prêmios em festivais, e foi indicado a dez estatuetas. Seu único paréo parece ser A Invenção de Hugo Cabret (que recebeu o maior número de nomeações, onze). Ambos estream no Brasil em fevereiro, e preciso ir reservando dinheiro pra ver Hugo em 3D. O filme é em 3D, sobre 3D, e é visualmente lindo.
Cavalo de Guerra vai ser um filme do Spielberg que devo deixar passar (se tem uma coisa coisa que odeio mais que guerras é animais servindo em guerras. Sem falar que qualquer filme com cavalos, cachorros e gatos me causa ataques de choro. Quase chorei no trailer de Cavalo!).
O Homem que Mudou o Jogo tem interesse apenas por render uma indicação com chances pro Brad Pitt ganhar seu Oscar, mas, de resto... é sobre baseball (que considero muito mais legal que aquele outro esporte alienígena, futebol americano).
Vi o trailer de Os Descendentes semanas atrás e não gostei. Mas agora o revi sabendo que é um filme do Alexander Payne (que tem seu próprio ritmo) e tô com muita vontade de assistir ao longa, que é sobre o George Clooney, mais lindo que nunca, se entendendo com as filhas. Tão Forte e Tão Perto conta a história de um menino que perde seu pai no ataque às Torres Gêmeas. E é do Stephen Daldry, que deve estar pra entrar no Guinness, porque todos os filmes que faz acabam sendo indicados ao Oscar (este é o quarto; antes, vieram Billy Eliot, As Horas e O Leitor).
Árvore da Vida, sinto muito, não tive desejo de ver. Estou sem paciência pro Terrence Malik desde Além da Linha Vermelha, que achei chatérrimo (se bem que sou fã de Terra de Ninguém e, menos, de Cinzas do Paraíso).
Histórias Cruzadas, sobre uma moça branca que ajuda empregadas negras a escrever um livro no hiper racista sul dos EUA dos anos 60, parece ser mais sobre uma branca e suas boas intenções que sobre as trabalhadoras negras. E esse modo de abordagem está cada vez mais suspeito e inaceitável (alguém lembra de Um Grito de Liberdade, que falava da vida do ativista sul-africano Steve Biko, mas era na verdade sobre um jornalista branco? Pois é. Se na década de 80 isso já não descia bem, imagine hoje).
Meia Noite em Paris foi o único da lista de indicados a melhor filme que vi. É adorável e tudo, mas não é o tipo que ganha Oscar.
A corrida pra melhor diretor vai ser disputada. Talvez Scorsese (por Hugo) leve alguma vantagem, mas ele não ganhou sua primeira estatueta ontem? (tá, foi em 2007, pelo ótimo Infiltrados). O francês Michel Hazanavicius era um ilustre desconhecido antes de O Artista, mas seu filme é favorito, e feito pra pessoas que amam cinema. Alexander Payne já merece um Oscar faz tempo (são dele Sideways, Confissões de Schmidt, Ruth em Questão, e meu preferido, Eleição). Woody tem sua estatueta pra adornar a lareira, mas já faz décadas que ele ganhou (por Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, em 77). E a condição de eremita de Terrence Malik, que completa 40 anos de carreira e apenas seis filmes, pode ser ímã pra um Oscar.
Pra atriz a briga também será acirrada. A instituição Meryl Streep, por A Dama de Ferro, ou Michelle Williams, em sua segunda indicação consecutiva? Margaret Thatcher ou Marilyn Monroe? O último ano em que uma atriz mais velha ganhou foi em 95 (Susan Sarandon, por Os Últimos Passos de um Homem). Hellen Mirren, em 2006, é a exceção à regra. As vencedoras da última década e meia foram todas atrizes jovens, com menos de 40 anos na época: Helen Hunt, Gwyneth Paltrow, Hilary Swank (duas vezes), Julia Roberts, Halle Berry, Nicole Kidman, Charlize Theron, Reese Witherspoon, Marion Cotillard, Kate Winslet, Sandra Bullock, Natalie Portman. Isso põe Michelle Williams na frente (e tem o lado sentimental, d'ela ser a viúva do Heath Ledger). Mas Streep, apesar de ser recordista em indicações (esta é sua 13a para melhor atriz, fora as quatro para coadjuvante), foi vitoriosa só no longínquo ano de 1983, por A Escolha de Sofia. Tá na hora de levar mais uma, né? Glenn Close, outra veterana, pode tirar alguns de seus votos (ela interpreta uma mulher que se passa por homem em Albert Nobbs). Viola Davis, por Histórias Cruzadas, pode até surpreender, mas sua personagem nem parece ser a principal na história. E Rooney Mara, por Os Homens que Não Amavam as Mulheres, deve ficar grata com a indicação. É a zebra da categoria.
E o que dizer da disputa para melhor ator? Brad Pitt (num papel que, a julgar pelo trailer, lembra Jerry Maguire, versão sem mulheres) é um desses caras legais, admirado pelos colegas, e que nunca ganhou. Gary Oldman não é tão querido, mas também nunca ganhou. Há dois quase desconhecidos na jogada, o francês Jean Dujardin (com grandes chances por ter levado o Globo de Ouro por O Artista), e o mexicano Demián Bichir, que em A Better Life faz um imigrante pobre nos EUA. Acho que vou apostar no George Clooney. Ele já ganhou, mas foi na categoria de coadjuvante, por Syriana, em 2005. E, além de ter recém dirigido um filme elogiado (Tudo pelo Poder), é o tipo de cara que a academia adoraria eleger pra qualquer coisa, inclusive pra presidente.
Pra atriz coajuvante há duas atrizes concorrendo pelo mesmo filme (Octavia Spencer e Jessica Chastain por Histórias Cruzadas), mas a vantagem é de Spencer (numa trama que teoricamente é sobre a luta das negras, convém lembrar que há negros em Hollywood, né, Oscar? E também pelo papel, que é mais aguerrido). Outra que chama a atenção é Melissa McCarthy, a gorda da comédia Missão Madrinha de Casamento. Não sei como esse filme foi ainda nomeado a roteiro original. Parece ser um Se Beber Não Case pra mulheres que gostam de clichês. E ainda é ofensivo ao Brasil! As moças em questão pegam uma infecção alimentar após comer numa churrascaria brasileira. Meio como o México foi difamado no primeiro Sex and the City, quando Charlotte engole uma gota d'água durante o banho num resort cinco estrelas mexicano e passa muito mal. Vai pastar, Hollywood.
Pra ator coadjuvante tampouco há grandes favoritos. Talvez Christopher Plummer por Toda Forma de Amar. É um astro velhinho que nunca ganhou Oscar e, ademais, seu personagem (que assume ser gay após décadas de casamento com uma mulher) merece destaque. Mas Max Von Sydow, outro astro velhinho (ambos têm a mesma idade, 82 anos) que nunca ganhou, vai lhe tirar votos. Nick Nolte tem 70 anos, nunca ganhou, e pode atrair o voto de simpatia por conseguir recuperar sua carreira depois de ser preso por dirigir embriagado (certo, isso já faz dez anos, mas Nolte ainda é lembrado pelo incidente). Só que O Guerreiro parece ser um filme menor. O irlandês Kenneth Branagh é um velho conhecido do Oscar. É um dos dois únicos atores não americanos a ter sido indicado para diretor e roteirista, além de ator (o outro é Roberto Benigni, glupt). De repente ele leva (eu gostava mais dele quando ele era casado com a Emma Thompson). Quem destoa mesmo é Jonah Hill, por ser novinho e gordinho. O menino de Superbad interpreta um nerd naquele filme de baseball.
Outras categorias dignas de nota neste post já mega longo? O Brasil ficou de fora de novo pra melhor estrangeiro, mas, convenhamos, alguém realmente acreditava que Tropa de Elite 2 seria indicado? Adoro o filme, mas ele não tem o perfil. O favorito desde já é o iraniano Separação. Recomendado especialmente pros loucos que acham que o divórcio está acabando com a humanidade.
A categoria de animação foi surpresa, porque o vencedor do Globo de Ouro, Tintim (que estou tão pra lá de Bagdá que andei chamando de Rin Tin Tin), sequer foi indicado. E nem Carros 2, que é da sempre premiada Pixar. Nunca ouvi falar de nenhum dos nomeados, tirando Kung Fu Panda 2 e Gato de Botas (sério? O trailer é péssimo). Rango é estrelado por um camaleão com a voz do Johnny Depp. Um Gato em Paris e Chico & Rita têm os desenhos mais bonitos. O último parece ser o único para adultos. Torço por ele, que, apesar de ser espanhol, tem a mãozinha do estúdio brasileiro Lightstar.
A presença brasileira no Oscar vai ficar restrita a uma das duas canções indicadas (só duas?). “Real in Rio”, da animação Rio (gostei do trailer fofinho), é de Sergio Mendes e Carlinhos Brown. Brown deve cantar lá na cerimônia. Qualquer genro do Chico Buarque tem a minha total admiração.
E comece a responder a enquete ao lado sobre sua preferência pro Oscar.
Sobre os indicados, não vi quase nenhum dos filmes até agora, e sequer tinha ouvido falar da maioria. Triste, eu sei. Pra começar, achei sacanagem que a academia poderia ter indicado dez filmes, mas só indicou nove. Por que não agradar inúmeros fãs e incluir a última parte de Harry Potter? Não custava nada, atrairia mais público, faria menos gente reclamar. A ideia de indicar até dez filmes (ao contrário de apenas cinco, como foi feito durante décadas) é justamente a divulgação, tanto das produções em si quanto da cerimônia.
Tô demorando pra escrever este post porque antes queria ver os trailers. Então, agora que os vi, vamos às adivinhações de sempre. Primeiro sobre os nove indicados. O Artista, filme mudo sobre a transição do cinema mudo pro falado no final dos anos 1920, é o favorito. Ganhou pencas de prêmios em festivais, e foi indicado a dez estatuetas. Seu único paréo parece ser A Invenção de Hugo Cabret (que recebeu o maior número de nomeações, onze). Ambos estream no Brasil em fevereiro, e preciso ir reservando dinheiro pra ver Hugo em 3D. O filme é em 3D, sobre 3D, e é visualmente lindo.
Cavalo de Guerra vai ser um filme do Spielberg que devo deixar passar (se tem uma coisa coisa que odeio mais que guerras é animais servindo em guerras. Sem falar que qualquer filme com cavalos, cachorros e gatos me causa ataques de choro. Quase chorei no trailer de Cavalo!).
O Homem que Mudou o Jogo tem interesse apenas por render uma indicação com chances pro Brad Pitt ganhar seu Oscar, mas, de resto... é sobre baseball (que considero muito mais legal que aquele outro esporte alienígena, futebol americano).
Vi o trailer de Os Descendentes semanas atrás e não gostei. Mas agora o revi sabendo que é um filme do Alexander Payne (que tem seu próprio ritmo) e tô com muita vontade de assistir ao longa, que é sobre o George Clooney, mais lindo que nunca, se entendendo com as filhas. Tão Forte e Tão Perto conta a história de um menino que perde seu pai no ataque às Torres Gêmeas. E é do Stephen Daldry, que deve estar pra entrar no Guinness, porque todos os filmes que faz acabam sendo indicados ao Oscar (este é o quarto; antes, vieram Billy Eliot, As Horas e O Leitor).
Árvore da Vida, sinto muito, não tive desejo de ver. Estou sem paciência pro Terrence Malik desde Além da Linha Vermelha, que achei chatérrimo (se bem que sou fã de Terra de Ninguém e, menos, de Cinzas do Paraíso).
Histórias Cruzadas, sobre uma moça branca que ajuda empregadas negras a escrever um livro no hiper racista sul dos EUA dos anos 60, parece ser mais sobre uma branca e suas boas intenções que sobre as trabalhadoras negras. E esse modo de abordagem está cada vez mais suspeito e inaceitável (alguém lembra de Um Grito de Liberdade, que falava da vida do ativista sul-africano Steve Biko, mas era na verdade sobre um jornalista branco? Pois é. Se na década de 80 isso já não descia bem, imagine hoje).
Meia Noite em Paris foi o único da lista de indicados a melhor filme que vi. É adorável e tudo, mas não é o tipo que ganha Oscar.
A corrida pra melhor diretor vai ser disputada. Talvez Scorsese (por Hugo) leve alguma vantagem, mas ele não ganhou sua primeira estatueta ontem? (tá, foi em 2007, pelo ótimo Infiltrados). O francês Michel Hazanavicius era um ilustre desconhecido antes de O Artista, mas seu filme é favorito, e feito pra pessoas que amam cinema. Alexander Payne já merece um Oscar faz tempo (são dele Sideways, Confissões de Schmidt, Ruth em Questão, e meu preferido, Eleição). Woody tem sua estatueta pra adornar a lareira, mas já faz décadas que ele ganhou (por Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, em 77). E a condição de eremita de Terrence Malik, que completa 40 anos de carreira e apenas seis filmes, pode ser ímã pra um Oscar.
Pra atriz a briga também será acirrada. A instituição Meryl Streep, por A Dama de Ferro, ou Michelle Williams, em sua segunda indicação consecutiva? Margaret Thatcher ou Marilyn Monroe? O último ano em que uma atriz mais velha ganhou foi em 95 (Susan Sarandon, por Os Últimos Passos de um Homem). Hellen Mirren, em 2006, é a exceção à regra. As vencedoras da última década e meia foram todas atrizes jovens, com menos de 40 anos na época: Helen Hunt, Gwyneth Paltrow, Hilary Swank (duas vezes), Julia Roberts, Halle Berry, Nicole Kidman, Charlize Theron, Reese Witherspoon, Marion Cotillard, Kate Winslet, Sandra Bullock, Natalie Portman. Isso põe Michelle Williams na frente (e tem o lado sentimental, d'ela ser a viúva do Heath Ledger). Mas Streep, apesar de ser recordista em indicações (esta é sua 13a para melhor atriz, fora as quatro para coadjuvante), foi vitoriosa só no longínquo ano de 1983, por A Escolha de Sofia. Tá na hora de levar mais uma, né? Glenn Close, outra veterana, pode tirar alguns de seus votos (ela interpreta uma mulher que se passa por homem em Albert Nobbs). Viola Davis, por Histórias Cruzadas, pode até surpreender, mas sua personagem nem parece ser a principal na história. E Rooney Mara, por Os Homens que Não Amavam as Mulheres, deve ficar grata com a indicação. É a zebra da categoria.
E o que dizer da disputa para melhor ator? Brad Pitt (num papel que, a julgar pelo trailer, lembra Jerry Maguire, versão sem mulheres) é um desses caras legais, admirado pelos colegas, e que nunca ganhou. Gary Oldman não é tão querido, mas também nunca ganhou. Há dois quase desconhecidos na jogada, o francês Jean Dujardin (com grandes chances por ter levado o Globo de Ouro por O Artista), e o mexicano Demián Bichir, que em A Better Life faz um imigrante pobre nos EUA. Acho que vou apostar no George Clooney. Ele já ganhou, mas foi na categoria de coadjuvante, por Syriana, em 2005. E, além de ter recém dirigido um filme elogiado (Tudo pelo Poder), é o tipo de cara que a academia adoraria eleger pra qualquer coisa, inclusive pra presidente.
Pra atriz coajuvante há duas atrizes concorrendo pelo mesmo filme (Octavia Spencer e Jessica Chastain por Histórias Cruzadas), mas a vantagem é de Spencer (numa trama que teoricamente é sobre a luta das negras, convém lembrar que há negros em Hollywood, né, Oscar? E também pelo papel, que é mais aguerrido). Outra que chama a atenção é Melissa McCarthy, a gorda da comédia Missão Madrinha de Casamento. Não sei como esse filme foi ainda nomeado a roteiro original. Parece ser um Se Beber Não Case pra mulheres que gostam de clichês. E ainda é ofensivo ao Brasil! As moças em questão pegam uma infecção alimentar após comer numa churrascaria brasileira. Meio como o México foi difamado no primeiro Sex and the City, quando Charlotte engole uma gota d'água durante o banho num resort cinco estrelas mexicano e passa muito mal. Vai pastar, Hollywood.
Pra ator coadjuvante tampouco há grandes favoritos. Talvez Christopher Plummer por Toda Forma de Amar. É um astro velhinho que nunca ganhou Oscar e, ademais, seu personagem (que assume ser gay após décadas de casamento com uma mulher) merece destaque. Mas Max Von Sydow, outro astro velhinho (ambos têm a mesma idade, 82 anos) que nunca ganhou, vai lhe tirar votos. Nick Nolte tem 70 anos, nunca ganhou, e pode atrair o voto de simpatia por conseguir recuperar sua carreira depois de ser preso por dirigir embriagado (certo, isso já faz dez anos, mas Nolte ainda é lembrado pelo incidente). Só que O Guerreiro parece ser um filme menor. O irlandês Kenneth Branagh é um velho conhecido do Oscar. É um dos dois únicos atores não americanos a ter sido indicado para diretor e roteirista, além de ator (o outro é Roberto Benigni, glupt). De repente ele leva (eu gostava mais dele quando ele era casado com a Emma Thompson). Quem destoa mesmo é Jonah Hill, por ser novinho e gordinho. O menino de Superbad interpreta um nerd naquele filme de baseball.
Outras categorias dignas de nota neste post já mega longo? O Brasil ficou de fora de novo pra melhor estrangeiro, mas, convenhamos, alguém realmente acreditava que Tropa de Elite 2 seria indicado? Adoro o filme, mas ele não tem o perfil. O favorito desde já é o iraniano Separação. Recomendado especialmente pros loucos que acham que o divórcio está acabando com a humanidade.
A categoria de animação foi surpresa, porque o vencedor do Globo de Ouro, Tintim (que estou tão pra lá de Bagdá que andei chamando de Rin Tin Tin), sequer foi indicado. E nem Carros 2, que é da sempre premiada Pixar. Nunca ouvi falar de nenhum dos nomeados, tirando Kung Fu Panda 2 e Gato de Botas (sério? O trailer é péssimo). Rango é estrelado por um camaleão com a voz do Johnny Depp. Um Gato em Paris e Chico & Rita têm os desenhos mais bonitos. O último parece ser o único para adultos. Torço por ele, que, apesar de ser espanhol, tem a mãozinha do estúdio brasileiro Lightstar.
A presença brasileira no Oscar vai ficar restrita a uma das duas canções indicadas (só duas?). “Real in Rio”, da animação Rio (gostei do trailer fofinho), é de Sergio Mendes e Carlinhos Brown. Brown deve cantar lá na cerimônia. Qualquer genro do Chico Buarque tem a minha total admiração.
E comece a responder a enquete ao lado sobre sua preferência pro Oscar.
Também não vi nada além do filme do Woody Allen.
ResponderExcluirO pior é não consigo me interessar pela maioria dos filmes indicados.
Lolinha, acho que vc se engana na categora atriz. Michelle Williams não me parece ter muitas chances, acho que dá Meryl na cabeça. E deesconfio muito dessa Marilyn Monroe tamanho 36 (ou no máximo 38, vai) da Michelle Williams. Acho esse emagrecimento da diva uma coisa meio encandalosa até. Mas isso sou eu (e ainda não vi o filme...).
ResponderExcluirAi Lola não sou muito fã de cinema não vi nem um dos filmes citados, com exceção do desenho "RIO" que eu adorei, ainda mais que eu amo psitacídeos de paixão, achei muito injusto de não ter concorrido, bom pelo menos pela musica de Sergio Mendes, q eu adoro e do Carlinhos, espero que eles ganhem, por isso votei na ultima opção rrsss.
ResponderExcluirEu assisti a mais alguns. O "A árvore da vida" do Malick é para lá de superestimado. Adorei "A separação". Mas como apaixonada pelo Woody Allen torço para "Midnight in Paris", para que ele ganhe, não vá e fique aquele constrangimento ótimo. Pois é, tem gente que não gosta dessas premiações. Ainda bem.
ResponderExcluirAh, e você confundiu "Um sonho de liberdade" com "Um grito de liberdade" :)
ResponderExcluirAH, achei que era eu a única a ter assistido exclusivamente a Meia-noite em Paris! Bem, este é minha 3ª participação no bolão... Sorte, sorte, sorte, cadê?
ResponderExcluirJá vi Histórias Cruzadas, e acho melhor não se precipitar na avaliação, o filme é pelo menos muito bom!
ResponderExcluirE achei que ele tem uma pegada bem feminista (não dá pra fazer spoiler, né?).
Enfim, pode não ser perfeito, mas vale a pena conferir.
Lola, eu acabei de assistir Meia Noite em Paris, adorei, mas não sei se o Woody ganha...
ResponderExcluirQueria ver todos antes do Oscar, mas não chegaram na locadora, pelo menos da minha cidade, ainda não.
Queria ver Os Descendentes e Tão Forte, tão Perto... Ou tão Forte, tão Longe? Esqueci... =P
Beijooo
Sempre a mesma coisa: correria pra ver os filmes em fevereiro, antes da entrega das estatuetas. O único que vi - e que está na minha lista de favoritos - foi "Meia-Noite em Paris". Amo Woody Allen. Achei esse link aqui ó, http://ht.ly/8GlTO, com a data de estreia de filmes ao longo do ano. =)
ResponderExcluirAronovich:
ResponderExcluirEu sempre recorro as suas resenhas nas letrinhas em ordem alfabética do seu blog para saber sua opinião sobre o filme que vi, ou vou ver, mas essa sua análise dos indicados ao Oscar somente baseado no que você viu nos trailers está muito fraca. É de doer!
Sinto muito, eu sei que não é sua culpa. Deve ser difícil ir ao cinema aonde você está. Aqui em São Paulo, que tem todos os filmes do mundo, não está fácil ir ao cinema por conta das várias dificuldades estruturais, (leia-se, falta de educaçãção dos frequentadores, dificuldade de estacionammento, violências,etc.) imagine aí.
Paciência. Vamos aguardas suas resenhas sobre os filmes que você, conforme suas possiblidades, venha a assistir.
Ahn, Serge? Vai passear por SP e me deixe em paz, por favor. Falei textualmente no post que minha limitação pra não ir ao cinema em Fortaleza é falta de tempo. O post já ficou gigantesco analisando brevemente as chances dos indicados em seis categorias. Se fosse pra falar de cada uma e mais a fundo, eu não teria apenas que ver os filmes -- precisaria escrever uns vinte posts, sem exagero. Algo que não tenho tempo nem vontade de fazer.
ResponderExcluirSe vc não está satisfeito com o blog, não tem problema algum: devolvemos seu dinheiro na hora!
(Aliás, vc já não anunciou ter deixado de ler o blog em definitivo umas 3 vezes nos últimos 3 anos?).
Eu tb to boiando nesse Oscar heheheh Não vi praticamente nada
ResponderExcluirNão vi nenhum filme... sei de quase todos pois acompanho as entrevistas do Charlie Rose.
ResponderExcluirhttp://www.charlierose.com/
Fui deixando de ir ao cinema tb por conta do comportamento da plateia... é gente frazendo barulho comendo pipoca, desembrulhando bala, fazendo barulho tomando refri com o canudinho, vez ou outra luz de celular... conversa entre um e outro... um caos! pelo visto Sampa está indo pro mesmo caminho e espero que em Fortaleza a audiência tenha melhor comportamento.
Eu não frequento tanto o cinema quanto gostaria mais por falta de dinheiro mesmo ._.
ResponderExcluirvish, esse ano estou estudando feito louca pra um concurso, inda n vi nada. ano passado consegui correndinho assistir a todos os indicados a melhor filme (menos aquele do braço, pq eu não sou obrigada a isso) e vou te dizer q gostei de todos, menos do ganhador hehehe
ResponderExcluiresse ano quero muito ver: os descendentes, o artista e hugo cabret.
mas tb vou tentar ver historias cruzadas, a arvore da vida e tao forte tao perto, se der.
o unico q vi foi meia noite em paris, mas não achei grandes coisas. é só bonitinho mesmo, mas fraco comparado a um antigo dele, como a era do radio, por ex.
achei esse chico e rita eu nem tinha ouvido falar... parece ser gracinha, pelo trailer, deu vontade de ver
exceção É com cê-cedilha (ç)
ResponderExcluirbem, vamos ao idioma português já que Daniel deu um pitaco... toma lá o meu tb... excessão é um excesso grande, muito grande.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTenho pra mim que O Artista, Meia Noite em Paris e Histórias Cruzadas tem grandes chances.
ResponderExcluirMais árvore da vida achei um filme tão chatinho, tentando ser o que não é...
Como disseram acima, superestimado é o que ele é, espera-se muito e não se vê absolutamente nada... Ou quase nada.
Vish, escrevi exceção com dois Ss? Tá feia a coisa. Sempre penso que excessão com dois Ss é excesso grande. Mas ainda não voltei das férias.
ResponderExcluirObrigada por corrigir.
Assisti Cavalo de Guerra. Quase chorei e fiquei morrendo de raiva. É muita desgraça na vida do cavalo.
ResponderExcluirÉ aquele tipo de filme que você tem a sensação de que ele te faz chorar de propósito. Que o diretor ao montar cada cena teve a intenção deliberada de te arrancar umas lágrimas.
Claro que diretor nenhum é inocente de não saber que emoções espera despertar nas pessoas, mas Spielberg tá perdendo a linha. Tá numa crescente de bundamolice e bom-mocismo que não tem fim.
Aposto que se ele filmasse "Tubarão" hoje o pescador e o tubarão ficariam amigos.
Falando em filmes, será que a Lola vai assistir Anjos da Noite 4 e Resident Evil 5?
ResponderExcluirPancadaria em 3D é o que há, haha.
não vi nenhum...sério! Mas vou tentar ver alguns até lá.
ResponderExcluirfora do assunto: uma lista de 48 anúncios normais nas décadas de 50/60/70 q hoje não seriam aprovados mas nem pelo mais politicamente incorreto dos idiotas:
http://owni.eu/2010/11/08/top-48-ads-that-would-never-be-allowed-today/
eu descobri no blog do @joelbueno
http://blogjoelbueno.blogspot.com/2012/01/caiu-na-rede_19.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter
Também não estou sabendo muita coisa desse Oscar, acho que é a primeira vez desde que me entendo por gente (e cinéfila) que, faltando um mês pra cerimônia, eu só assisti METADE de um indicado! hahahaha! Se Melancolia ou A Pele Que Habito tivessem sido indicados pra alguma categoria... mas nem foram, o que eu achei uma injustiça. Melancolia deveria ter sido indicado para todas as categorias principais e de A Pele que Habito eu esperava, pelo menos, a indicação de ator para o Bandeiras. Enfim, a Academia decepciona todo ano, deixando alguns bons filmes de fora.
ResponderExcluirEu assisti metade de A Árvore da Vida. Apesar de ser o queridinho da crítica, eu não consegui nem chegar ao final dele. E olha que eu sou conhecida por gostar de filmes, digamos... difíceis. Ainda assim, esse foi difícil demais até pra mim! Não sei o que mais me atrapalhou, se foi a montagem, com os cortes bruscos de uma cena pra outra, sem linkar muitos os acontecimentos; se foi a filmage, que na maior parte do filme parecia ter sido feita com aquelas lentes que o povo usa pra fotografar e filmar de muito longe e que distorce a imagem (nem sei se foi, mas as imagens eram bem distorcidas); se foram as intermináveis horas de explosões cósmicas que, num primeiro momento, parecem totalmente desconexas com o resto do filme e já te fazem perder o ritmo... Sei lá! Mas achei o filme um saco. E, ainda assim, é o queridinho da crítica e da Academia. Mas me baaseando nos outros prêmios que já aconteceram esse ano, acho que vai dar O Artista, mesmo. E já estou doida pra assisti-lo!
Esse ano vou participar do bolão pago... Ano passado participei do não-pago, não ganhei, obviamente, mas a espectativa foi divertida. Vamos ver se esse ano vai! :P
Aronovich:
ResponderExcluirFoi só um comentário e de certa forma elogioso.
Como você é sem educação!
A propósito eu quero o meu dinheiro de volta, agora.
Ah, esqueci: falta de tempo eu sei que você não tem.
ResponderExcluirOi, Lola
ResponderExcluirLeio seu blog diariamente, como muitos que passam por aqui e nunca comentam. Achei totalmente pertinentess suas colocações, e concordo com a maioria delas.
Mas (e sempre tem um 'mas') queria comentar outra coisa. Eu tenho assistido mais seriados do que filmes nas últimas semanas (talvez pra deixar o cérebro descansar, não sei) e tenho ficado aborrecida com as besteiras mais gritantes. Você já leu/ouviu sobre pessoas que se consideram como assexuais, certo? Pois bem, o último episódio de House prestou um grande desserviço a essas pessoas ao 'provar' um caso de um casal assexual era uma farsa. Ele não gostava de sexo por um problema de saúde, ela dizia que não gostava pra agradá-lo. Numa palavra: ridículo. Essas pessoas já enfrentam problemas demais com suas famílias e amigos, respondendo a esse mesmo tipo de insinuação de que "Oh, se vc não curte sexo, você não é normal". Enfim, televisão pode ser uma porcaria em qualquer país, tô sabendo. Mas eu respeitava a série, apesar de todos os pesares.
Enfim, um comentário, e uma sugestão de pauta pro futuro: assexualidade.
Um abraço, e muito obrigada por continuar escrevendo.
Oi, Lola.
ResponderExcluirInfelizmente aqui no Brasil anda meio chato acompanhar estas indicações ao Oscar... os filmes andam demorando tanto para chegar ao Brasil!
Alguns filmes chegam em DVD aos EUA antes de chegar aos cinemas brasileiros. E depois eles querem combater a pirataria.
Teste de paciência para qualquer cinéfilo, realmente.
Enfim, eu concordo que as maiores chances são d'O Arista e do Hugo. Estou ansiosa para ver estes filmes (vamos ver se finalmente vou conseguir ficar impressionada com um filme em 3D).
Agora, embora eu tenha certeza que não vá ganhar o prêmio, The Help (Histórias Cruzadas aqui na Brasil - nome horrível, diga-se de passagem) é um ótimo filme. A Emma Stone, que faz a jornalista que decide escrever o livro, é super coadjuvante no filme. As atrizes negras (Viola Davis e Octavia Spencer) tem papéis muuuuuito mais importantes na história. Para mim, a única atriz branca com um papel relevante é a Jessica Chastain (que não à toa também está concorrendo ao Oscar). Ela sim tem um papel forte dentro do filme. Eu chorei rios vendo esse filme, quase me desidratei (o choro foi predominantemente de raiva). Mas, enfim, assista o filme. Ele é bem interessante.
Mesmo não tendo visto muitos dos filmes, quero participar do bolão (não pago, obviamente, sou pobre - rs).
eu fiquei muito feliz com a indicação do carlinhos brown, mas estou chocada com o que tenho ouvido falar sobre a indicação dele. brasileiro, nordestino e negro, ai já viu, né?! os comentários que li no site do terra são de um grau de bizarrice astronômico: http://cinema.terra.com.br/oscar/2012/noticias/0,,OI5574979-EI19632,00-Carlinhos+Brown+comemora+indicacao+ao+Oscar.html
ResponderExcluirNICE tb acho esse tema que vc deu sugestão muito interessante, e como aprecio o blog da Lola, tb gostaria de ver um post com esse tema de autoria dela.
ResponderExcluirAlem do que acho q esse tema é muito pouco explorado, mas nem por isso deixa de ser uma realidade pra muita gente.
Eu queria entender o porquê do Oscar ser considerado o prêmio mais importante do mundo, sendo que ele claramente dá preferências paras as produções norteamericadas... será que você conseguiria falar sobre isso Lola? É realmente algo que gostaria entender.
ResponderExcluirAgora quanto aos indicados, eu fiquei triste (mas não surpresa) de "A pele que habito" e "Melancholia" não terem sidos indicados a nada. Eu fiz que nem você e vi vários trailers dos indicados e fazendo o preconceito, acho que "O artista" vai levar vááaáários prêmios, tem a cara de Oscar. Acho "Meia noite em Paris" lindo, mas não deve ganhar nada, Owen Wilson caga um pouco no filme... E Meryl Streep? Argh, não muda a cara a anos, sequer envelhece, e faz os mesmos personagens com diferenças de sotaque, não vi e já não gostei. Tô torcendo pelo Brad Pitt, ele é muito bom e nunca ganhou nada...
Acho meio triste vários filmes não terem chegado aqui ainda e aparentemente o Timtin deveria ter recebido mais indicações, estou louca pra ver.
No mais, assista Rio. É um filme simpático, com seus devidos cliches, mas que ganha a gente. ;)
Por enquanto só vi Histórias Cruzadas (particularmente gostei muito, inclusive, essa questão da branca boazinha é questionada por uma das personagens do filme) e Meia Noite em Paris (excelente, mas não aposto nesse para o Oscar). Quero muito ver O Artista e o Hugo Cabret.
ResponderExcluirAh, vi "Árvore da Vida" também, até esqueci de mencionar, então, nem comento sobre esse...
Animação está deplorável... Gato de botas e Kung Fu Panda 2? Sou muito mais Tintim e Rio, mas quem sou eu pra achar alguma coisa hehehe
Dos estrangeiros, Separação está na minha lista de filmes a ser vistos, ou demais, tenho que me informar mais a respeito.
Pra quem quer evitar muvuca de cinema, recomendo horários alternativos, na medida do possível e pegar sessões quando já estão pra sair de cartaz, não tem erro ;) E nunca tive problema com público de salas de cinema com enfoque menos comercial, é outra saída também. Mas também não dá pra se estressar com tudo (se não quiser ouvir mais nenhum ruído, melhor ver em casa mesmo)...
Parece interessante, Nice e Sara! Tenho lido algumas coisinhas aqui e ali sobre pessoas assexuais se rebelando contra as imposições (preconceitos que eu e todo mundo já repetimos milhões de vezes) de que sexo é fundamental num casamento, que sexo é primordial pra uma vida feliz, e por aí vai. Eu realmente acho que sexo é fundamental na minha vida, no meu casamento, mas entendo que outras pessoas tenham outras visões. Só que não saberia exatamente o que falar sobre assexualidae. Vcs têm algumas sugestões de leitura? Alguém quer escrever um guest post sobre o assunto? Eu gostaria muito porque, de fato, nunca publiquei nada sobre isso aqui no blog. E é um assunto que vem chamando mais a atenção ultimamente.
ResponderExcluirMeia Noite em Paris é adorável, mas duvido que leve alguma coisa; a maioria dos filmes ainda não estreou por aqui, de modo que eu acho bem legal o pessoal afirmar ainda não ter visto, sinal de que a galera não é chegada nos piratas (argh!).
ResponderExcluirLola tenho algumas pessoas muito queridas e próximas que são assim, embora eu tenha uma dificuldade de entende-las por não ser igual, vou conversar com elas a respeito, e tentar escrever alguma coisa.
ResponderExcluirLola, "A árvore da vida" deve ser o filme mais chato que eu já vi na vida, e olha que eu sou nova (hehe) mas já vi muuuitos filmes. Não dá, não desce, foi tão elogiado que parece pegadinha de crítico, tipo, vamos ver quantos idiotas a gente arrasta ao cinema pra ver essa bomba.
ResponderExcluirAmo todos os filmes do Alexander Payne e estou doida para ver Os descendentes (ao contrário de você eu gostei bastante do trailer).
Também amo Woody Allen mas concordo com você: Meia-noite em Paris não é filme para Oscar.
Quanto aos outros, provavelmente os verei, mas a verdade é que não tenho muita paciência para acompanhar Oscar não. Fica todo mundo meio desesperado, querendo assistir tudo para comentar. Me dá preguiiiça.
LoLa, ontem eu postei aqui o link do Charlie Rose http://charlierose.com
ResponderExcluirE ontem mesmo, sem eu o saber, a segunda parte da entrevista foi sobre os filmes concorrendo para o Oscar... ele entrevistou três pessoas:
-- uma do jornal The New York Times
-- outra da revista The New Yorker
-- outra da revista Slate Magazine http://www.slate.com
Charlie Rose leva ao ar de 2a. a 6a. as 23:00horas e no dia seguinte reprisa em dois canais, num canal ao meio-dia e no outro às 15:00 horas e penso que está disponível via net, no site do Charlie.
Meia noite em Paris e A pele que habito são, de longe, os filmes dos quais eu mais gostei.
ResponderExcluirOs dois diretores, Woody e Almodóvar, são de uma espécie de cineasta em que se consegue notar estilo próprio e, em seus filmes, temáticas constantes. Ambos autores.
Meia noite em Paris, sobre ser uma ode à sua beleza, é um filme que nos permite pensar sobre o tempo como fator existencial e que determina as circunstâncias do aqui e agora. Filme belíssimo. Filme de autor e não de ator, ao contrário de Moneyball em que o único atrativo é Brad Pitt interpretando Brad Pitt.
A pele que habito tem a marca indelével de seu diretor, qual seja, o mesclar de gêneros que no caso em tela aponta pro thriller. Fantástico filme.
Você está enganada quanto ao filme "Vidas Cruzadas". As atrizes negras são o destaque e Viola Davis mereceu e muito a indicação. Sugiro que assista o filme, é muito bom.
ResponderExcluirAcho muito pouco provável que Michele Willians vença esse ano. A ótima Kate Winslet é jovem e linda, foi indicada por várias vezes e só depois de um bom tempo ganhou. Não acredito que nesse caso a juventude de Michele ou o fato de ser viúva faça diferença.
Guerreiro pode ser um filme menor em orçamento, mas é exelente. Todos os atores estão ótimos e talvez seja a melhor atuação de Nick Nolte em anos. Mas, sério que depois de 10 anos ele ainda é lembrado por dirigir bêbado? Sei não...
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ResponderExcluirLola, estou na dúvida entre Meia-noite em Paris e O artista. Deste, só vi o trailer e gostei bastante. Original demais. Mas o Woody Allen é o Woody Allen, né? Vendo o filme dele, fiquei extasiada. Ele explora muito bem a intertextualidade explícita, faz a gente ter vontade de conhecer todas aquelas épocas retratadas no filme e todos aqueles artistas que nele aparecem.
ResponderExcluirAllen sempre consegue fugir daquele clichê hollywoodiano, não é?! Eu ADORO os filmes dele.
Tenho de ver O artista, mas se um dos dois vencer, pra mim está ótimo! Acharei justo.
A árvore da vida é muito bom também, mas um tanto monótono. E, pelo que vi dos trailers e enredos dos outros concorrentes, não gostei.
Vamos aguardar.
:)
Vivendo Sem Fronteiras
ResponderExcluir“Se queres dominar uma Nação (povo), mantenha-os na ignorância e no medo de se perder a Alma”
http://vivendosemfronteiras.wordpress.com/
Lola, tive que interromper a leitura do texto para comentar uma coisa (enquanto ainda lembro).
ResponderExcluirEu CHOREI no trailer de Cavalo de Guerra. E chorei a rodo no filme também, hehehe. É bem bonito, o cavalo realmente te emociona (o filme é sobre a vida do cavalo e não dos personagens humanos em si), mas particularmente não acho que seja material de Oscar. Parece mais sessão da tarde com ótima fotografia e direção competente (e um cavalo lindíssimo).
E, é claro, vale a pena porque tem o Tom Hiddleston e eu sou apaixonada pelo Tom Hiddleston ^_^.
Dos indicados só vi três, Cavalo de Guerra, Meia Noite em Paris e Árvore da Vida. Achei Árvore da Vida muito chato, o que faz de mim uma loira burra (rs). Pelo menos foi isso que Rubens Ewald Filho disse: que o filme não fez sucesso entre as loiras burras. Meu consolo é que, quando o filme acabou, a sensação da alívio da plateia, que lotava a sala, era tão generalizada que não sou uma loira burra sozinho. É longo demais. Simplesmente não me encantei. Zeca Camargo disse que a estória faz mais sentido pra meninos do que pra meninas, porque é sobre a relação pai-filho (ou seja, tenho alma feminina. Mais uma vez o Rubens Ewald Filho acertou ao me chamar de loira burra...). E ele diz, também, que quem não se emocionou com a cena em que o um dinossauro grande deixa de comer um dinossauro pequeno simplesmente não sabe o que é compaixão. Pois eu sou uma loira burra muita da má (rs), pois não vi graça nessa cena nem no filme inteiro. Ô filme chato. No final fiquei sem saber se o Sean Penn tinha morrido, se tava sonhando ou só tava repassando a vida na cabeça. Vi Cavalo de Guerra e a emoção da plateia era generalizada na final do filme. É realmente muito bonito (vários marmanjos disfarçando as lágrimas...). Acho que aquele cavalo deveria estar entre os concorrentes ao Oscar de melhor ator. Apesar da violência contra animais, prevalecem valores como a amizade, a fidelidade e a disciplina do amor. Apesar disso tudo, não deixa de ser um clichê. É um clichê bonito e bem feito, por isso vale a pena ver. Mas é um filme clicherizado e previsível. Adorei Meia Noite em Paris. É divertido e inteligente, mas também acho que não vai levar o Oscar. Acho que comédias não são muito de ganhar o Oscar. Não sou de assistir à cerimônia, mas, pelo pouco que sei, o Oscar é uma estátua sisuda. Mas entendo pouquíssimo de cinema, só sei dizer mesmo se gostei ou não gostei. Só sirvo mesmo pra participar do balão gratuito.
ResponderExcluirOi, Lola
ResponderExcluirEntão, sobre Histórias Cruzadas, a abordagem não é exatamente do jeito que foi descrita na postagem. As personagens principais são realmente as mulheres egras e a jornalista branca não as ajuda a escrever sua história por altruísmo e sim por puro egoísmo (subir na carreira). Quem está realmente preocupado com a escrita e o modo com o qual as histórias são contadas são as próprias empregadas. A jornalista é super super super personagem secundário
Então Lola, no meio do ano passado(2011), o pessoal da academia americana decidiu que Motion Capture(tecnica que Tintin e Invenção de Hugo Cabret usam) não é animação, e que filmes que usam primariamente dessa tecnica não irão mais concorrer na area, como os anos anteriores(E eu acho certo. Estudei animação por um tempo, e cheguei a conclusão que Motion Capture é algo unico, que merece uma categoria só dele, ou no mínimo de melhor ator dessa tecnica).
ResponderExcluirExplicando aqui em...Poucas palavras...A animação tem uma parte importante de construção de movimento, que o motion capture não tem. O motion capture é filmado, matando todo o propósito de construção de movimento de animação...Basicamente.
Desculpe deixar o texto num blocão, mas isso é algo pra se notar. Alguns diziam que era problema de popularidade, mas não é, são regras novas, mas regras nonetheless(se não, adeus "Um gato em Paris", seria mais uma categoria para o Hugo concorrer).
Ah, desculpem não ser patriota quanto a musica do Rio, que é linda...Mas "Man or Muppet" é muito mais legal!
Oi, Lola ;)
ResponderExcluirGosto mt do seu blog.. Nunca comentei aqui, mas vendo vc falar sobre os filmes q concorrem esse ano, acho q talvez vc goste disso:
http://www.theshiznit.co.uk/feature/if-2012s-oscar-nominated-movie-posters-told-the-truth.php
Detalhe p os pôsteres de 'The Help' e 'The Girl With The Dragon Tattoo'!
(Já os de 'a árvore da vida' e de 'J. Edgar' são bem engraçados!)
Não gostei das indicações ao Oscar 2012.
ResponderExcluirNa categoria ATOR faltaram: Viggo Mortensen(Um Método Perigoso), Ryan Gosling(Tudo pelo Poder), Michael "gostoso, hehe" Fassbender(Shame), Daniel Craig(Millenium), Joseph Gordon-Levitt(50/50), Antonio Banderas(A Pele que Habito) e principalmente Leonardo Di Caprio pela corajosa interpretação de J. Edgar Hoover(J.Edgar).
Na categoria Atriz: Tilda Swinton(Vamos Falar Sobre Kevin), Charlize Theron(Jovens Adultos), Kirsten Dunst(Melancolia).
Na categora Filme: Drive, Método Perigoso, J.Edgar, Harry Potter E As Reliquias Sagradas 2, Planeta dos Macacos - A Origem, e Millenium.
Na categoria Diretor: David Cronenberg(Um Método Perigoso(, David Fincher(Millenium) e Clint Eastwood(J.Edgar) e Lars Von Trier(Melancolia).
Na categoria Filme Estrangeiro: Um Conto Chinês e Tropa de Elite 2.
Enfim, MUITAS INJUSTIÇAS no Oscar deste ano!
"As Aventuras de TinTim" não foi indicado na categoria de Melhor Animação, por não ter enquadrado no critério da Academia, que não considera "motion capture" animação... ao menos tal injustiça eles não cometeram.
ResponderExcluirlolinha, até hoje ñ tinha visto nenhum dos indicados...daí resolvi ver os descendentes e to até agora tentando entender como um filme bobo desses pode ter sido indicado.
ResponderExcluirSabe filme feito para tv? pois é...fica entre isso e um documentário com drama da "vida no havai". Ñ consigo entender como o george clooney entrou nessa. É constrangedor. To chocada.