Aconteceu ontem. Eu moro perto do meu local de trabalho, e vou e volto andando. Eu e o maridão preferimos pagar por uma casa numa localização mais cara pra que pelo menos um de nós não tenha problemas de transporte. Bom, eu estava voltando da faculdade à tarde quando parei no sinal da avenida. E fiquei esperando o homenzinho ficar verde (é um homenzinho, certo?) pra poder cruzar a rua. Eu gosto de olhar pra todo lugar enquanto espero. Muitas vezes fico babando por um gato numa casa próxima que dorme em cima do suporte de um ar condicionado. E dorme bem, alheio a movimentação intensa da avenida que não para. Mas não tinha gato nenhum. Aí olhei pro chão. E vi, na sarjeta, o lixo de sempre, um pouco menor que de costume (os garis estão sempre limpando, mas as pessoas, sempre sujando. É impressionante como a galera joga lixo na rua. A rua é delas!). Só que também vi algo brilhando. Direcionei mais minha visão de raio x urgentemente precisando de óculos e percebi que estava olhando pra uma cédula de vinte reais, ou pelo menos um pedaço dela. Pensei que fosse um pedaço de um dos inúmeros panfletos que são distribuídos por ali todo dia. Mas não, tava brilhante demais pra ser só papel. Então me agachei e peguei a nota pra poder vê-la mais de perto. E era mesmo uma nota de vinte reais! Não estava rasgada nem muito amassada nem nada.
Nessas horas não há muito o que fazer, né? Devolver pra quem o dinheiro? Se fosse dentro da faculdade, eu talvez tentasse deixar a nota na secretaria do prédio mais próximo de onde a encontrei. Sei lá, vai que existe um departamento de achados e perdidos no campus? Claro, dinheiro é complicado. Mas na rua, o que fazer? Não havia ninguém por perto, só os carros passando. A nota já parecia estar ali havia um tempinho.
Pesando tudo isso, fiquei feliz em encontrar dinheiro na rua. Não foi a primeira vez, mas foi a primeira vez em Fortaleza. E um valor abismal desses! Porque vinte reais é muita grana, dá pra fazer um monte de coisa. Meu ímpeto foi passar na farmácia perto de casa e torrar tudo em (uma) barra de chocolate, dois desodorantes e uma pasta de dentes, objetos que eu tinha pedido pro maridão comprar da última vez que ele foi ao supermercado, mas ele esqueceu (faz muitos meses que não vou ao super, por total falta de tempo. Sem falar que maridão adora supermercado, que pra ele é sinônimo de civilização). Mas aí eu pensei: não, a farmácia é cara. Mesmo que seja dinheiro que apareceu inesperadamente, ele ainda pode render mais num lugar mais barato. Pois é, eu sou pão dura miserável até com dinheiro encontrado na rua! O segundo obstáculo foi: e se a nota for falsa? Aí talvez seja melhor não ser humilhada num lugar tão próximo de casa, né? Por isso achei melhor consultar o maridão antes, que evidentemente entende tanto de notas falsas quanto eu. Ele não ficou feliz por eu ter encontrado 20 reais na rua, e sim triste pelo desconhecido que perdeu a nota. Mas a examinou diante da luz, viu a marca d'água, a parte brilhante que foi o que me chamou a atenção, e deu seu parecer: é verdadeira.
Se for uma nota falsificada, mandarei notícias da cadeia.
Antes de terminar, lembrei de um lindo conto da Virginia Woolf chamado “Solid Objects” (leia em inglês aqui). Engraçado como não pensei nele ontem, só agora, ao escrever estas mal-traçadas. O conto foca John, um jovem inglês com aspirações políticas, que encontra um objeto de vidro quando vai andar na praia com um amigo. Ele fica fascinado pelo objeto, pensando no que ele tem de valor, de onde veio, se pode ser uma pedra preciosa, por que foi logo ele a tê-lo encontrado. E o troço vai parar em cima de sua lareira. A partir daí John, sempre que sai, mantém-se alerta para outros objetos “valiosos” que podem surgir no seu caminho. E ele vai trazendo tralha pra casa. Alguns objetos servem como peso pra cartas e contas, pelo menos. Até que ele vê um pedaço de vidro mais distante, fora do seu alcance, e decide que tem que pegá-lo. O homem gasta um tempão pra chegar lá. Perde uma reunião de trabalho, porque, pra ele, obter aquele objeto é mais importante que suas outras atividades. Este é o começo de seu fim, sua entrega total à obsessão. A narração não se interessa em detalhar o seu declínio, ou como ele deixa de ir trabalhar ou perde todos seus contatos. A gente só sabe que ele continua catando coisas na rua. Minha frase favorita, uma que resume tudo, é a que diz que havia cada vez menos papel pros novos objetos encontrados segurarem. O conto termina quando esse seu amigo do começo vai visitá-lo, choca-se com a aparência da casa, e pergunta pra ele: “O que fez você desistir de tudo tão rápido?”. John responde que não desistiu, e o amigo vai embora pra nunca mais voltar.
Será que eu, como John, a partir de agora andarei procurando objetos valiosos como cédulas de dinheiro na rua?
Pesando tudo isso, fiquei feliz em encontrar dinheiro na rua. Não foi a primeira vez, mas foi a primeira vez em Fortaleza. E um valor abismal desses! Porque vinte reais é muita grana, dá pra fazer um monte de coisa. Meu ímpeto foi passar na farmácia perto de casa e torrar tudo em (uma) barra de chocolate, dois desodorantes e uma pasta de dentes, objetos que eu tinha pedido pro maridão comprar da última vez que ele foi ao supermercado, mas ele esqueceu (faz muitos meses que não vou ao super, por total falta de tempo. Sem falar que maridão adora supermercado, que pra ele é sinônimo de civilização). Mas aí eu pensei: não, a farmácia é cara. Mesmo que seja dinheiro que apareceu inesperadamente, ele ainda pode render mais num lugar mais barato. Pois é, eu sou pão dura miserável até com dinheiro encontrado na rua! O segundo obstáculo foi: e se a nota for falsa? Aí talvez seja melhor não ser humilhada num lugar tão próximo de casa, né? Por isso achei melhor consultar o maridão antes, que evidentemente entende tanto de notas falsas quanto eu. Ele não ficou feliz por eu ter encontrado 20 reais na rua, e sim triste pelo desconhecido que perdeu a nota. Mas a examinou diante da luz, viu a marca d'água, a parte brilhante que foi o que me chamou a atenção, e deu seu parecer: é verdadeira.
Se for uma nota falsificada, mandarei notícias da cadeia.
Antes de terminar, lembrei de um lindo conto da Virginia Woolf chamado “Solid Objects” (leia em inglês aqui). Engraçado como não pensei nele ontem, só agora, ao escrever estas mal-traçadas. O conto foca John, um jovem inglês com aspirações políticas, que encontra um objeto de vidro quando vai andar na praia com um amigo. Ele fica fascinado pelo objeto, pensando no que ele tem de valor, de onde veio, se pode ser uma pedra preciosa, por que foi logo ele a tê-lo encontrado. E o troço vai parar em cima de sua lareira. A partir daí John, sempre que sai, mantém-se alerta para outros objetos “valiosos” que podem surgir no seu caminho. E ele vai trazendo tralha pra casa. Alguns objetos servem como peso pra cartas e contas, pelo menos. Até que ele vê um pedaço de vidro mais distante, fora do seu alcance, e decide que tem que pegá-lo. O homem gasta um tempão pra chegar lá. Perde uma reunião de trabalho, porque, pra ele, obter aquele objeto é mais importante que suas outras atividades. Este é o começo de seu fim, sua entrega total à obsessão. A narração não se interessa em detalhar o seu declínio, ou como ele deixa de ir trabalhar ou perde todos seus contatos. A gente só sabe que ele continua catando coisas na rua. Minha frase favorita, uma que resume tudo, é a que diz que havia cada vez menos papel pros novos objetos encontrados segurarem. O conto termina quando esse seu amigo do começo vai visitá-lo, choca-se com a aparência da casa, e pergunta pra ele: “O que fez você desistir de tudo tão rápido?”. John responde que não desistiu, e o amigo vai embora pra nunca mais voltar.
Será que eu, como John, a partir de agora andarei procurando objetos valiosos como cédulas de dinheiro na rua?
encontrar dinheiro na rua é minha sina, desde pequena...mas outro dia eu encontrei uma nota de 50 reais. Caramba. Tava andando na praia, às 5:30 da manhã, não tinha ninguem. Devia ter caido do bolso de alguém já alcoolizado na noite anterior. Peguei, né? E fiquei na maior dúvida? O que fazer? No final, convidei dois amigos do meu filho e o meu filho, claro, para uma pizza naquela noite. Foi legal.
ResponderExcluirAgora, até quando vamos andar em ruas imundas? Caramba. Será q o pessoal não percebe q não dá para ter limpeza de rua se todo mundo achar q a rua é lixeira? É espantoso!
LOla, sua comunista sortuda, hehehehe
ResponderExcluirSe eu achei dinheiro na rua duas vezes na vida foi muito, hehehe
E é legal quando nossos pensamentos dão uma volta e vão lembrar de assuntos tão diferentes não é?
E concorod com a aiaiai. pessoal que joga lixo na rua é o mesmo que reclama depois da sujeira e que a prefeitura não faz nada.
Aqui na minha cidade temos um bom serviço de coleta seletiva, mas a população não colabora.
Na minha rua, tem um condominio proximo, que os moradores jogavam lixo tudo misturado não respeitando a lixeira certa.
Foi tanta sujeira que a prefeitura retirou as cestas e mandou uma notificação.
lamentavel.
PS: se for para a cadeia tem direito a cela especia, hehehe
Lolita, desculpe escrever aqui nos coments sobre outro assunto, mas há um jornalista Alê Rocha que está tuitando toda hora que o caso da Monalisa Perrone foi de "Violência Contra a Mulher" no blog dele, Poltrona. Aquilo foi mesmo caso de Maria da Penha? Tô achando tão forçado isso, mas muita gente no twitter e Facebook está dizendo isso. Eu acho que não sei direito o que é ou não caso pra Lei Maria da Penha. rs
ResponderExcluirBjokas
Na rua eu não acho muito, mas fico feliz quando acho pego uma calça ou casaco que não uso há tempos e acho dinheiro nos bolsos.
ResponderExcluirLola, adorei!!
ResponderExcluirTava sentindo tanta falta dos textos leves!
Beijos :)
Lolita, tão até falando aqui http://www.implicante.org/blog/agressor-de-monalisa-perrone-e-muito-politizado-e-sustentado-pela-mamae/ Que vc está mais preocupada com Halloween do que com a violência contra mulher feita contra a repórter Monalisa Perrone.
ResponderExcluirVixe!
Disseram que o cara deu uma joelhada nas costas da jornalista e que há testemunhas. Eu estava vendo a cena bem na hora, não vi isso, o cara chegou correndo, um imbecil, mas joelhada nas costas? Violência contra mulher? E esse tal de Ale Rocha, tá no twitter falando sem parar nisso e dizendo "e tem gente dizendo que não foi violência contra a mulher".
Foi?? Foi mesmo?
Lola,
ResponderExcluireu tbm já fui dessas q achou dinheiro na rua, hj ando meio azarada,rssr a sorte está a teu lado, tens alguma dúvida?
Oceana,Monalouca
ResponderExcluirEu vi o video, foi violencia sim, mas não sei se dá para catagorizar especificamente como violencia contra amulher.
mas é fato que esse cara ja fez outras intervenções, mas quando eram jornalistas homens, eles só gritaram e fizeram barulho.
Dificil dizer se ele o amigo avançaram apenas por ela ser mulher, mas que os dois merecem ser processados eu não tenho duvidas.
Caraca, em que hospício tá esse tal de "implicante"??
ResponderExcluirCom certeza, o blog mais surtado que já li.
Quanto ao zé mané que agride a jornalista, acho que conseguiu tudo o que queria. Quinze minutos de fama.
ResponderExcluirSabe o que eu adoro? É encontrar carta de baralhos perdidas na rua. É incrível como muda meu humor e se o dia tá ruim, torna-se um bom dia.
ResponderExcluirVou guardando pra tentar formar como chamo o baralho que vem das ruas.
O pior que esses dias achei uma carta e no mesmo dia perdi. Nossa fiquei tão chateada.
Engraçado que quando estou numa época conturbada sempre sonho que encontra cartas por aí. hehe
Em 4 anos, desde que encontrei a primeira, já encontrei 10 cartas. Mas tenho só 9.
Já achei dinheiro tb. Mas digamos que minha "obsessão" são cartas de baralho.
Su
ResponderExcluirlembrou do personagem do livro O Dia Do Coringa. :)
Caraca, acho que nunca achei... no máximo, de dois reais hehe Em compensação tb nunca perdi. Uma vez derrubei cinco pilas, mas me dei por conta, voltei e consegui achar a dita cuja.
ResponderExcluirMeu pai já achou um celular na rua, no tempo em que não tinhamos dinheiro para comprar um. Até localizamos a dona nos contatos, falamos com ela, mas era uma adolescente que não se interessou em pegá-lo de volta (de certo devia querer ganhar um novo, pq aquele modelinho já era meio ultrapassado, mas lá em casa era uma avanço tecnológico incrível hehehehe). Foi legal. Aliás, meu pai teve uma fase em que queria reaproveitar todo tipo de objeto da rua que ele julgasse minimamente interessante. Outra fase foi durante uma promoção da Nestlé, acho, em que ele catava embalagens pra enviar o código de barras pro sorteio. E uma das minhas mais antigas memórias é ele me levando pra passear na rua, com o objetivo de achar figurinhas de chiclete pra minha singela coleção, pq comprar chiclete além de dar gasto tb fazia "mal pros dentes" hehehehehehe Minha mãe que sempre ficava irritada com essas manias. Hoje em dia, faz tempo que ele não faz nada do tipo.
Bruno, quanto a este site, nem consegui ler tudo. Deviam mudar o nome do site de "implicante" para "desequilibrado". Quanto absurdo...
ResponderExcluirisso me lembra uma vez na faculdade que eu vi cair uma nota de 50 reais do bolso de um rapaz (eu vi a nota cair na minha frente!) e quando eu ia chamar o rapaz pra avisar, um outro ser apareceu do nada e pegou a nota.
ResponderExcluirfoi tudo tão rápido (menos de 1 segundo, acho que a nota nem tocou no chão direito!) que na hora fiquei em dúvida se eu tinha visto a nota cair mesmo do bolso do rapaz. o que eu ia fazer? "ei, moço, volta aqui que um dinheiro caiu do seu bolso mas aquele rapaz ali ó (ele já estava a léguas) pegou e levou?"
era o que eu devia ter feito. morro de remorso por isso. e morro de raiva do outro espertalhão. argh.
Uma coisa que vc citou Lola que me tira do sério é ver gente jogando lixo, ou levando seus cachorros para sujar as ruas, acho isso tanta falta de cidadania, e pior é quando vc vê até mesmo alguém que vc conhece ou tem amizade fazendo isso ai é parada dura.
ResponderExcluirEsse habito de guardar objetos inúteis, pode ser sintoma de uma doença que não me recordo o nome, mas é um tipo de TOC –Transtorno Obsessivo compulsivo, e pode ter conseqüências graves, por incrível que pareça.
Eu não me lembro de achar dinheiro nas ruas, mas já fizeram aquela brincadeira comigo quando pequena de amarrar uma notinha e quando fui apanhá-la meu amigo puxou com uma linha.
Mas o que acho curioso Lola é que já achei algumas vezes trevos de quatro folhas, no meio do trevo comum.
Na verdade são folhas defeituosas, mas que formam um trevo de quatro folhas, pelo sim pelo não eu guardo kkkkkk.
Lola
ResponderExcluirvc não deveria ter doado esse dinheiro pra uma Ong?
Kd seu senso de justiça?
ah, só homens brancos honrados não podem achar dinheiro na rua.
entendi.
O Lula ta com câncer, a Monalisa Perrone foi empurrada por vândalos pagos pela esquerda e se machucou em reportagem ao vivo ontem, o tal do Orlando Silva, cria do Lula, foi expulso do ministério dos esportes por malversação (desvio/roubo) de recursos públicos e, pior, assumiu em seu lugar o débil mental do Rabelo (o da cartilha português brasileiro) que de esporte não conhece nem carteado, e a Lola achou R$ 20,00 reais.
ResponderExcluirÉ mole? Blog sabe dar importância e destaque as coisas certas.
Caramba o senso de vitimismo do Arnold é de dar pena...
ResponderExcluirOu será que é carencia, essa necessidade de se colocar, mesmo que no meio de uma ampla categoria, no centro de qualquer assunto.
qual é teu CEP Lord Anderson?
ResponderExcluirHey, Arnold,
ResponderExcluirtá chateado porque a Helga não te deu atenção?
Desculpe Arnald ,não passo informações pessoais para desconhecidos pela internet.
ResponderExcluirPara debates, reclamações,propostas indecentes e quiz nerds, pode ser por aqui mesmo.
http://www.implicante.org/blog/agressor-de-monalisa-perrone-e-muito-politizado-e-sustentado-pela-mamae/
ResponderExcluircitaram você, "jornalista é agredida enquanto fala da saúde do ex presidente e enquanto isso a porta voz do feminismo radical na blogsfera fala de fantasias de hallowen"
num acho esse espaço muito radical, tirando aquele texto de parto natural mas enfim....
Tiago
ResponderExcluirengraçado isso.
o pessoal quer que a Lola fale de tudo, as vezes sem ela nem ter tempo. Mas quando ela fala, vão reclamar e a chamam de radical.
iditoas.
lord anderson
ResponderExcluira internet é um oráculo
Um belo dia perdi uma nota de 20 reais e...
ResponderExcluirOMG A LOLA ACHOU MEU DINHEIRO
O implicante é um otimo site!
ResponderExcluirrecomendado por Arnold
Pois é chamar de radical é fraco. Eu gosto dos textos daqui que me provocam, me fazem repensar algo. Num deve ser fácil atualizar um blog todo dia e um dia ou outro ter algo mais leve é compreensível. Os guest post também ajudam, mas os mais legais ainda são o que tem algo pra me fazer pensar. to procurando algum blog com opiniões sobre o caso da USP em todo lugar ta claro a visão de maconheiros ocupam o lugar, precisava ler alguem a favor pra ver seus argumentos... Foi mal lola fugir do assunto. Mas meu comentário num diminui o seu espaço né..heheh
ResponderExcluirLola, eu te adoro...mas se eu fosse você já teria gastado os 20 reais em chocolate nos primeiros 5 minutos.
ResponderExcluirAh, e outra: Eu sou desses que perde dinheiro na rua...achar, no máximo alguns centavos :(
ResponderExcluirAff, povo chato, encher a Lola pq não fala doq eles querem.
ResponderExcluirEu larguei de muito blog q comecei pq era um saco ter gente me "cobrando" coisas.
O blog é dela, deixa ela falar doq quiser, não tá ofendendo ngm.
E chamar a Lola de radical hein?
kkkk
Eu não acho q oq houve com a monalisa seja caso de maria da penha. Não acho q a agressão foi pq ela é mulher, acho q foi babaquice contra qualquer ser humano =/ Uma pessoa q pula em cima de uma repórter ao vivo não é do tipo q pensa "ah, é mulher, dá pra fazer isso". Opa, melhor, não é do tipo que pensa, ponto.
Agora, o assunto do post: dia desses achei uma nota de 50. Minha primeira reação foi a mesma: será q é de verdade??? Era, e o triste é q nem gastei em nada divertido, tipo chocolate. :(
Maria da Penha no caso da violência contra a jornalista?? Lei Maria da Penha é pra violência familiar e doméstica!
ResponderExcluirAgora, se é violência contra a mulher, cabe uma análise. A princípio eu diria que não, já que o cara disse que o que ele queria era mexer com a Rede Globo, e calhou da repórter da Globo ser mulher.
Denise, essa compulsividade a que vc se refere é "acumular coisas" simplesmente pq não consegue se desfazer delas... então a pessoa vai enchendo a coisa de tranqueiras. Em inglês o verbo é "to hoard" e a pessoa que tem o hábito de "to hoard" é um/a hoarder. A pessoa sempre pensa na possibilidade de um uso futuro pra tudo que é coisa... vasilhames, caixas, papel, jornal... enfim vai acumulando lixo... há casos tremendos e até mesmo inacreditáveis. Viver com gente assim é muito difícil e mesmo pra própria pessoa é um sofrimento.
ResponderExcluir"Pesando tudo isso, fiquei feliz em encontrar dinheiro na rua." - Capitalismo sempre trazendo felicidade.
ResponderExcluirSorte que é um "homenzinho" se fosse uma mulher você iria reclamar do uso da imagem da mulher para atrair a atenção do grande número de homens motoristas e de como isso é culpa do governo de direita.
É verdade LisanaHD, uma vez vi num documentário um caso de uma mulher com essa doença em estagio tão avançado que quando foram intervir dentro da casa dela acharam até um gato morto no meio das coisas acumuladas.
ResponderExcluirDepois que vi isso fiquei meio assustada, porque eu tenho mania de guardar embalagens de presentes e de bombons rrsssss, começei a jogar essas coisas por precaução.
Uma vez eu estava limpando a bolsa, jogando fora papel de bala, notinha fiscal etc, e joguei R$ 50 junto. DENTRO DE UMA CAÇAMBA. Naquela época eu morava com meus pais e eu ia gastar em bobagem, mesmo, então não sofri muito. Espero que tenham achado o dinheiro e comprado coisas gostosas.
ResponderExcluirOutra vez eu achei $10 na rua e resolvi ir comer no macdonalds. Aí fui, comprei aquele sorvete que vinha com uma tortinha espetada, era mó bom. Aí estava lá saindo do mac e o morador de rua me pediu dinheiro, então aí eu me senti NO DEVER de dar dez pilas pra ele. Aí foi meio triste porque o cara parecia não ver uma nota de dez fazia muito tempo. Enfim.
Eu gostaria hoje de achar uma grana na rua, porque só vou receber semana que vem e mal tenho $ pra comprar cigarro :S
LisAnaHD que coincidência, estou assistindo agora mesmo um episódio online de um programa sobre isso.
ResponderExcluiró link pra quem quiser conferir
http://terratv.terra.com.br/videos/Diversao/Documentarios/A-and-E/4690-388356/Obsessivos-Compulsivos-Chris-e-Dale.htm
nanachan290, esse é um assunto muito levado a sério nos EUA... mas existe praticamente pelo mundo todo... se vc quiser ler sobre o assunto indico começar por aqui http://pt.wikipedia.org/wiki/Acumula%C3%A7%C3%A3o_compulsiva
ResponderExcluire depois de ler a matéria, apenas por curiosoidade, clique em English na margem esquerda da página e vc poderá ver como é grande e detalhado o texto em inglês... isso prova a seriedade com que é tratado esse distúrbio psicológico... ah! isso afeta tb gente jovem.
encontrar dinheiro na rua me lembra uma história arrepiante de família. não sei se é triste ou feliz. decidam:
ResponderExcluirteve uma época, há uns dez anos atrás - eu tinha 11 anos - que meus pais quebraram financeiramente. Nunca fomos ricos, sempre foi tudo meio contado, mas viviamos bem, estudávamos em boas escolas e morávamos em apartamento classe média alta.
Aí meus pais quebraram. Meu pai fez umas escolhas erradas - foi desorganizado - teve pouca sorte. Felizmente já nos reconstruimos, estamos bem de novo. Mas foram dois anos negros financeiramente. Negros mesmo.
Um mes especialmente crítico - no qual faltava pouco para meu pai receber uma grana alta de um consórcio que permitiria construir nossa casa (estávamos morando e aluguel e saimos das escolas particulares), meu pai não tinha dinheiro pra comprar comida.
Tinha arroz, feijão e muito pouca carne. E só. Ele estava desesperado. Queria comprar um leite, segurar a semana, sabe?
Aí ele viu. Uma nota de cinquenta reais. Na rua. Ele tava de moto, na rua, andando. E viu a nota na calçada. Desceu e pegou. Aí viu outra nota de cinquenta reais.
Ele olhou e nao viu ninguém. A nota estava lá fazia um tempo também. Cem reais. Na hora que mais precisamos.
Eu sou atéia, não acredito em milagres, mas me emociono com essa história. :)
Desde que soube disso (na época eu era criança, não tinha noção do que estava acontecendo realmente, fiquei sabendo anos depois), sempre que encontro uma nota na rua (e já encontrei uma de dez e uma de vinte) e não consigo ver o dono por perto, entrego o dinheiro pra pessoa que eu vejo na rua com mais cara de que está precisando. É difícil julgar pela cara, eu sei. Mas é o que tento fazer.
Eu sei que não é o meu gesto que fez a minha família se recuperar financeiramente, mas eu me sinto bem fazendo isso.
Obrigada, lola, por me fazer lembrar dessa história. Fazia tempo que não pensava nela :)
"Eu moro perto do meu local de trabalho". E desde quando espalhar misandria virou trabalho? E seu marido vai ao supermercado no seu lugar porque ele sabe que se você for vai gastar muito mais que o necessário. Gostar de supermercado ninguém gosta pois não é parque de diversões.
ResponderExcluirDenise, eu tb tinha essa mania de guardar recibos pq ilustrava um determinado momento na minha vida... depois comecei a guardar entradas de peças de teatro e ópera e afins... qdo aprendi sobre o assunto "acumulação de tranqueira" --na verdade eu aprendi em inglês e procurei o assunto em português pq eu não sabia o nome disso em português-- bem fui ficando esperta e comecei a me desfazer dessas tranqueiras que apenas representam a concretização de uma lembrança. E livros, então!!!! tenho até constrangimento em comentar o que já fiz por amor à literatura...
ResponderExcluirNão consigo decidir o que é mais engraçado:
ResponderExcluirDizer q a Lola é feminista radical ou dizer que ela gasta além do necessário, hauahuahuahauhauah
Ai, esses trolls de desenho infantil...
Certa vez perdi 10 reais. Rezei para quem o tivesse achado gastasse com coisas boas.
ResponderExcluirAh, uma vez achei 20 reais na faculdade onde estudo, justamente num dia em q estava sem grana e precisando.
ResponderExcluirAinda fiquei mal tempão por ali, esperando passar alguém todo aflito com cara de q tinha perdido dinheiro pra devolver.
Esperei uns 15 minutos, e a única coisa q me deixou um pouco triste foi a possibilidade de ter sido um bolsista q perdeu a grana.
Essa dica é pra gente disciplinada, OK? No primeiro dia do ano comece a guardar um real por dia... religiosamente, hein? Pode acumular no máximo três dias... raramente! E no final do ano vc terá 365 reais juntados sem martírio e praticando disciplina... comecei a fazer isso há alguns anos já e todo final de ano tenho lá minha graninha extra.
ResponderExcluirLola,
ResponderExcluirComo boa e atenciosa pedestre acho muitas vezes dinheiro na rua. Já achei 50 reais. Uma parte deles foi para as pizzas da república que morava.
Agora quem anda de carro deve achar menos dinheiro por ai, não??
beijos
Sandra
Nunca achei dinheiro na rua i.i
ResponderExcluirSó acho dinheiro meu perdido em alguma bolsa ou dentro do armário meses depois - sou ótima pra perder dinheiro *vergonha*
A única vez que 'achei' dinheiro foi quando uma cliente deixou um envelope recheado de grana (quase mil reais) caído num balcão de um laboratório que supervisionava, mas eu devolvi - com aperto no coração, desejando que a pessoa dissesse "pode ficar pra você" rsrsrs
Sobre guardar tranqueiras, eu até que guardo as coisas tipo jogando em algum canto para depois decidir o que fazer com elas, e então, passando alguns meses, se não precisei dessas coisas nesse tempo, jogo fora sem dó.
ResponderExcluirAté com roupa, sapato, acordo um dia com espírito do desapego e saio separando tudo para doar - com os outros dizendo que sou doida porque me desfaço de coisas novas etc
É tão bom nos livrar de coisas antigas ou de entulhos, me sinto tão leve quando faço essas coisas =)
As pessoas confundem blog pessoal com portal jornalístico. Querer que elas entendam o que é feminismo é meio demais né.
ResponderExcluirEu mal acho $ perdido nos bolsos, que dirá na rua.
Lola, querida, achei lindo seu post e tals, linda sua preocupação com quem perdeu o dinheiro e tudo e tals.
ResponderExcluirMas eu não consegui mais prestar atenção ao texto depois da história da farmácia....
Lola, conta prá mim: há quanto tempo você tá sem desodorante porque seu marido esqueceu-se de comprar?
Espero que você tenha compreendido o motivo da minha falta de foco.
Atenciosa e peruamente,
Madrasta do Texto Ruim
Achar mais de R$ 2,00 na rua: isso nunca aconteceu comigo. Mas também nunca perdi mais de R$ 0,50!
ResponderExcluirÉ mais fácil eu perder objetos (incluidos na lista tarrachas de brincos, pastas com trabalhos, porta-moedas com R$ 0,10 e uma caixinha de Chiclet's e o marcador de metal com um carneirinho) do que acher dinheiro. Mas as moedinhas que achei já me ajudaram um monte de vezes.
E foi bom ler este post hoje, depois de perder as quatro barrinhas de chocolate amargo que comprei. Espero que tenham feito a aalegria de alguém! :)
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEnsinamentos do meu papai: Vai chutando todo papel que vc ver pela rua, pq talvez tenha dinheiro denro \o/!
ResponderExcluirSu, eu consegui completar um baralho das ruas! Demorou quase dois anos.. e acabei me desfazendo das cartas. Como elas alegravam o meu dia, eu deixava um em cada carro ou caixa de correnspondência (Eu estava lendo "O Mensageiro, acho que peguei o espírito da coisa")
ResponderExcluirHa há, Madrasta, sua bobona! É que sou uma pessoa previdente e gosto de ter muitos desodorantes guardados em estoque! E sabonetes e papel higiênico também! E desodorante comigo dura muito, como PROVA este diálogo entre o maridão e eu.
ResponderExcluirÉ isso aí, Lobo Mau! Eu não trabalho, eu espalho misandria! Nas horas vagas, que são muitas, também espalho misolupia! E você deve ser novo neste blog pra achar que eu vou “gastar demais” em qualquer lugar no universo...
Carol
ResponderExcluirTudo bem, que você defendeu que é um blog pessoal e não jornalístico, que você assim como outras pessoas vão dizer que nós estamos querendo "pautar" o blog e daqui a pouco vai virar briga de um chamando o outro de troll etc.
Se foi assim, será que valeu a pena então ter falado do Rafinha Bastos? Isso então não vira uma questão de "fato jornalístico"? E realmente, para uma pessoa que como a Lola que disse que deu entrevista para revista TPM, que foi citada não sei onde, etc e tal é sinal que ela é formadora de opinião massivamente. Não há como fugir disso. Bom, na verdade há. Pode fazer como o Rodrigo Borges, fechar o blog e tuita, melhor. Mas não é o estilo da Lola. Tal qual aconteceu com o Ale Rocha, que não é jornalista. Quem conhece a história dele sabe, e acabara por se tornar um ótimo formador de opinião sobre TV.
E realmente, temas como Lula, USP,Monalisa Perrone dariam bons temas. Dariam. Mas como já dissera, o blog é da Lola é ela que pauta e se ela resolver escrever sobre a modelo alemã que demitida da Telefonica Alemã porque namorou um dos filhos do Gaddafi é problema dela. Acho que quem cobra isso é porque entende que esses temas tem uma relativa relevância para um debate.Mas tudo bem...deixa tudo para lá...
Esses radicais de direita não entendem nada mesmo. Uma coisa é agressão a mulheres, outra bem diferente é agredir, eventualmente e por uma causa nobre, uma jornalista vendida para o sistema. Tá certa a Lola em não se deixar pautar!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir@ Lobo Mau: eu também adoro supermercados!
ResponderExcluirJá encontrei 120R$ numa rua movimentada do Rio e 50EUR em Berlim. Nas duas vezes fiquei numa aflição só, primeiro se devia pegar e depois, dando um tempo pra ver alguém com cara de aflito. É uma situação conflitante.
Acho que tem diferença entre sugerir um tema, algo que aconteceu pra tratar e fazer escarcéu tipo "como vc pôde não falar do assunto x????"
ResponderExcluirClaro que acontecem coisas que valem um ótimo debate, mas não é de blog que a Lola vive e como ela vai usar esse tempo e o que vai discutir é decisão dela.
Todos que leem querem saber o que ela acha disso ou daquilo, mas isso não gera uma obrigação.
Eu ja achei uma nota de 20 reais na rua aqui de Brasilia, uma vez, foi a unic avez q achei dinheiro tão alto. O engraçado foi que estava de noite eu estava voltado de um barzinho com um casal de amigos, e eles estavam andando na frente, passaram pelo dinheiro e nem viram, daí eu peguei, era 20 reaisie mais umas notas de 2 ou 5 reais, faz um tempão não lembro direito. Tinha totalmente me esquecido desse fato até ler este post.
ResponderExcluirEu fiquei por um tempão olhando pro chão pra ver se eu achava dinheiro depois disso, mas depois de não achar mais, fui me esquecendo e voltei a não andar mais com a cabeça baixa olhando pro chão, hehehehe.
Lola, já perdi e já achei dinheiro, sempre pouquinho. A única vez em que achei uma quantia maior, mais de 500 reais, foi na carteira e com vários documentos. Tinha o endereço comercial dele e devolvi no escritório que era perto de onde caiu. Já perdi um relógio que eu adorava, comprei quando arrumei meu primeiro emprego. Não era caro nem nada, ele caiu e eu nem senti, voltei para procurar minutos depois e não achei, fiquei super chateada. Não tinha $ para comprar outro e deixei pra lá, tempos depois eu fiquei namorando um relógio de bolso todo trabalhado numa vitrine, assim que eu pude me presenteei. Lembrei disso quando há um tempo quando vi um site da Carol que tem uns relógios lindos. A única coisa que me incomoda em alguns relógios é aquele tic tac, à noite eu escuto isso até guardado dentro do armário. Viajei aqui.
ResponderExcluirMeu bolso tá sempre cheio de papel, eu não jogo nada no chão. Se fizesse isso quando criança, levava um cascudo. Já aprendi a lição :)
Liana, ah, quando vem com a carteira junto, documentos e tal (que dê pra identificar e localizer), aí não tem nem dúvida, e não importa se o dinheiro encontrado for 500 ou 5 reais – aí é pra devolver mesmo, lógico, como vc fez.
ResponderExcluirEu também não jogo nada no chão. Não tenho problema nenhum em segurar na mão até encontrar uma lixeira ou colocar na bolsa e jogar fora em casa.
Ontem um leitor no Twitter recomendou pra quem encontra dinheiro na rua doar pra uma instituição de caridade. Já falei isso aqui?
Achei muito fofo vcs colecionarem cartas de baralho que encontram na rua! Nem lembro de já ter encontrado cartas na rua.
Também sou louca pelo gatão preto que dorme na Casa de Cultura. E já conheci casos de pessoas que começam com simples coleções, por exemplo. de vidros de maionese vazios e caem no abismo da obsessão, mas, felizmente, se recuperam com medicação e terapia. Não fique receosa, é normal a gente esperar encontrar mais dinheiro, como acontece nos sonhos. rsrs
ResponderExcluirUma vez, saindo do nosso apartamento, eu e meus pais encontramos uma caixa. Na caixa, 16.000 reais.
ResponderExcluirNo fim, devolvemos o dinheiro, mas durante dois dias foi aquela coisa - eu e meu irmão ficamos esperando pra ver se ninguém reportava perda. Meu pai já tava pronto pra doar o dinheiro pra caridade - aquilo era karma ruim e ia trazer azar. A gente não precisava do dinheiro e ele não queria ficar com aquilo, preferia doar pra quem precisasse mais.
Outra vez, a pessoa que usou o caixa automático na minha frente esqueceu o dinheiro que tinha retirado. Eram algo como 300 reais. Eu corri atrás dela, né?
Acho que nunca achei dinheiro que eu pudesse ficar pra mim. =\ Mas já perdi 50 reais numa balada. Sei que quem achou deve ter torrado em muito álcool. E eu mal tive dinheiro pra pagar a entrada.
Mas quem sabe?
Eu ainda espero achar coisas mais legais na rua. Tipo carta de baralho.
@ Lord Anderson
ResponderExcluirNão li ainda esse livro, mas uma amiga ficou de me emprestar. Tá na meta de 2012! hehehe
@ Yohanna Cordeiro
Nossa, que bacana! Pois é, as cartas que achei eu guardo num pote. Escrevo nelas a data (as que lembro) e o lugar onde achei. O que gosto dessa história também é que já aconteceu de alguns amigos me falarem "Encontrei uma carta na rua e lembrei de ti!". =)
ih, eu já devo ter perdido uns 500 reais na vida, ao todo. a vez q mais lembro foi qd perdi 70 de uma vez só. tinha acabado de sair do banco e pus o dinheiro no bolso de trás da saia. pra que, né? fiquei me sentindo tão culpada q deixei de me dar várias coisas naquele mês (tipo chocolatinhos, alugar filme e tal). sério, eu me puno pra aprender a prestar atenção ahahah
ResponderExcluirqd era pequena eu perdia muitas coisas. eu tinha alergia a biju (q sumiu com o tempo) então só podia usar coisa de ouro. e eu vivia perdendo! brinco, anel, pulseira... e eu adorava usar esses babilaques! hj em dia só uso brinco, o resto me incomoda. percebi q ja me incomodava naquela epoca, era por isso q eu acabava tirando e ficava com aquilo na mão e largava sem perceber.
além de dinheiro e jóias, já perdi casaco, capa de chuva, guarda-chuva, livros, chaves de casa... e só achei uma nota de 5 no bueiro uma vez, nunca ganhei mais nada na vida. pelo menos, tô em crédito com o cosmos -_-
lisanahd, ja viu aquele programa do discovery home and health, né? acumuladores. cara, eu fico boladíssima pq tenho tendencia a guardar porcaria. a sorte é q eu n sou consumista, pq o negócio é crítico. é mto difícil jogar coisas fora imaginando q elas podem ser úteis algum dia... coisa de doido mesmo :/
ResponderExcluiruma vez eu achei uma pasta aqui em casa cheia de pedaços de papel, tirinhas de papel, folhas rasgadas e inteiras q eu guardava caso algum dia precisasse de rascunho. e isso ficou guardado por vários anos até q um dia eu me emputeci e joguei tudo fora. e o mesmo vale pra clips de papel, parafusos, potinhos, roupas q n cabem mais e q eu pretendo voltar a caber e coisas assim... tenho q me controlar
Nossa, fui lendo seus posts de trás pra frente, pra aproveitar o meu tempo livre de férias, e só agora me dei conta que voltei até outubro de 2011! Li mais de um ano de blog em alguns dias!
ResponderExcluirEnfim, me identifiquei com a história. Foram poucas as vezes que eu achei dinheiro, mas sempre reajo mais ou menos como você reagiu:
Primeiro, fico triste pela pessoa perdeu, imaginando o quanto 20 reais podem acabar fazendo falta. Depois, fico feliz que eu tenha encontrado dinheiro! E, por último, penso racionalmente sobre como vou gastá-lo (não é porque eu achei que vou sair torrando por aí! =)
Bjos!