Eu já disse algumas vezes: escrevo pra quem gosta de mim, pra quem gosta do que escrevo, pra quem me lê. São nessas pessoas que penso quando crio um post. São pra elas que faço o blog. Não pra quem me odeia. Quem me odeia é fiel, vai me odiar sempre, independente do que eu disser ou deixar de dizer. As pessoas que gostam de mim podem eventualmente se cansar de ler posts tão longos, podem querer migrar pra outros blogs, podem achar que estou repetitiva; enfim, podem abandonar o blog por uma série de motivos (e acho que isso acontece sempre, e não só com blogs). Mas quem me odeia não vai desistir de mim nunquinha.
Aceito numa boa sugestões de leitor@s querid@s. Se tenho tempo e interesse, escrevo sobre aquele assunto que me pedem pra escrever. Pra mim isso não é querer pautar meu blog, é sugerir. E é maravilhoso e faz parte da comunicação. E @s leitor@s daqui são super antenad@s e vêem mil e uma coisas que eu não vejo. Se eu não escrever sobre determinado assunto que foi sugerido, el@s não ficarão de mal. Não ficarão cobrando. Certamente não pensarão que só porque não escrevi sobre uma atrocidade em particular quer dizer que eu concorde com ela.
Quem quer pautar o blog são as pessoas que me odeiam. Pra elas, eu tenho obrigação de falar sobre tudo que elas acham que eu tenho que falar. Mas se eu não escrevo pensando nessas pessoas, por que devo seguir suas ordens?
Tenho um hate club especializado em interpretar meus silêncios. Por exemplo, nunca escrevi sobre a condição das mulheres no Irã (tirando, talvez, quando falei de Persépolis. Isso conta?). Pra esse pessoal, só as mulheres iranianas são vítimas do machismo. Aqui no Brasil as mulheres são totalmente livres e têm todos os direitos assegurados, dizem eles. Em outras palavras, não há motivo algum pra ser feminista aqui. Mas no Irã sim. Lá elas precisam de mim, porque, óbvio, o Irã não tem suas próprias feministas (estou sendo irônica). Pô, até parece que tenho algum apreço por um governo, uma religião, um sistema, que relega as mulheres a segundo plano. Mas a verdade é que prefiro escrever sobre situações mais próximas a minha realidade. Não gosto absolutamente nada do Ahmadinejad, mas entendo que, pro governo brasileiro, tentar dialogar com ele é melhor que simplesmente tê-lo como inimigo número 1, impedindo qualquer possibilidade de comunicação. Isso me parece tão óbvio. Mas pro pessoal de direita (sim, porque não adianta negar, eu tenho dois hate clubs principais: gente de direita que me odeia por eu ser de esquerda, e gente preconceituosa que me odeia por eu ser feminista, anti-racismo, anti-homofobia etc. Muitas vezes o hater tem carteirinha dos dois clubes), o governo dialogar com o Irã é um sinal inequívoco que apoia as barbáries que o Irã comete contra as mulheres e gays (esse pessoal de direita não liga muito pras barbáries que mulheres e gays brasileiros sofrem). E eu não falar sobre isso é sinal inequívoco de que sou totalmente a favor do apedrejamento de iranianas. Estranho um pouquinho que o pessoal nunca me cobre pra falar das mulheres na Arábia Saudita e em outros países aliados dos EUA, como se a situação delas fosse um mar de rosas.
Acho também que essas pessoas ou usam de má fé ou são um tanto tolinhas. E não são só elas. Falta um pouco de interpretação de texto. De fazer conexões. Tipo: anteontem no Twitter recomendei uma excelente compilação de capas da Veja, e escrevi “Pra quem acha que a Veja é neutra e imparcial”. Recebi vários tweets de gente dizendo que as outras revistas, principalmente as de esquerda, tampouco são imparciais. Isso é óbvio. Não existe neutralidade. Mas eu disse que só a Veja era parcial? Acho que não. Acontece que, ao contrário das revistas à esquerda, que em época de eleição sempre declaram abertamente o seu voto (isso é ser transparente), Veja, Globo, Folha e afins posam de imparciais e apartidárias. E se tem uma coisa que leitor da Veja acredita é que sua revista-bíblia é totalmente neutra. Duvido muito que leitor de Carta Capital ou Caros Amigos tenha essa falsa impressão das revistas que lê.
Tem outra coisa também, que talvez não seja tão perceptível pra quem me lê. É que eu prefiro não escrever coisas óbvias. Por exemplo, agora o pessoal que me odeia cobra que eu fale de um caso escabroso de um dirigente do PT em Minas que estuprou sua enteada de 9 anos. O cara (que eu nunca tinha ouvido falar -- não sou filiada ao PT, não sou de Minas) participou da organização dos Blogueiros Progressistas, mesmo após ter sido condenado. Isso é horrível, não deveria ter acontecido, o criminoso já deveria ter sido expulso do PT faz tempo, e quem o blindou também. Mas também é bem horrível sugerir que os outros participantes do BlogProg MG ou do PT apoia(ra)m o estuprador. Eu e um monte de gente só ficamos sabendo do caso esta semana. Aí o pessoal fala: ah, mas e se fosse um dirigente do PSDB/DEM que tivesse estuprado uma criança? Aí choveriam posts contra o meliante, certo? Errado. Qual o meu interesse em escrever sobre o óbvio? Por que eu gastaria meu tempo escrevendo um post dizendo que o estupro é um crime hediondo que não deveria ser acobertado e que o estuprador deve ser punido? Todo mundo no meu blog pensa assim. Chover no molhado, pra mim, é chato. Eu faço o possível pra fugir do óbvio.
Outro exemplo: por mais que eu tenha me indignado com o caso do ex-marido que torturou e escreveu seu nome com uma faca quente nas costas da mulher, o que vou escrever sobre isso? Eu divulgo essa notícia no Twitter, mas não tenho muito mais que falar sobre ela. Eu a guardo pra que, talvez, quando eu escrever sobre misoginia e machismo, usá-la como exemplo. Mas só redigir uma nota pra mostrar minha revolta me parece redundante.
Não é só isso. É que meus posts quase sempre são sobre reações a um ato, muito mais que sobre o ato em si. O que significa que eu raramente escrevo sobre um indivíduo, e sim sobre grupos, sistemas, ideias. Não é difícil de conferir. Quando Lindemberg matou Eloá, sua namorada de 15 anos, eu escrevi mais sobre a reação a isso, ou seja, sobre um programa de TV que disse que Eloá deveria casar com o carinha que bateu nela, a ameaçou, a encarcerou, e finalmente a matou. Quando três jovens estupraram e filmaram com seus celulares (e depois colocaram na internet) o crime contra uma garota em Joaçaba, meu foco não foi no óbvio (que tais atos são horríveis), mas na reação a esse ato ― sobre as hordas de carinhas que vasculhavam a internet em busca do vídeo com o estupro.
Alguns posts meus são mais informativos, narrando (e sempre comentando) um fato que acredito que não seja muito conhecido de quem me lê. Outros posts, como sobre a piada de Rafinha Bastos a respeito de estupro, ou a ridicularização do CQC à amamentação em público, eu faço para explicar algumas coisas que podem não estar claras pra muita gente (por que aquela piada é machista? Por que uma piada não é só uma piada? Por que ridicularizar a amamentação em público equivale a condenar a amamentação, ponto? Por que lutar a favor da amamentação em público é um tema feminista?). Escrever um post só pra condenar Rafinha ou CQC é fácil: bastaria colocar uma foto deles e uma legenda espirituosa, pronto. É, inclusive, o que meus haters fazem comigo (tirando a legenda espirituosa, a menos que você considere que chamar alguém de feminazi baranga gorda mal-comida tenha algo de espirituoso).
Mais uma coisinha a meu respeito. Eu não gosto de linchamentos. Sou contra a pena de morte. O que isso quer dizer? Que eu perdoo. Que eu acho que quem comete um crime tem que ser castigado pelo seu crime, mas eu, na minha enorme e quiçá ingênua esperança no ser humano, também creio em reabilitação. Acho que as pessoas podem mudar. Aliás, acho que têm que mudar. Então já fiz post perguntando por quanto tempo deve-se detestar, ou boicotar, um ator (tipo o Sean Penn) que bateu na mulher (tipo a Madonna). Pra sempre? Por alguns anos? Fiz a mesma pergunta referente ao Netinho, candidato derrotado a senador. Ele foi um monstro e espancou a mulher. Mas aparentemente se arrependeu e apresentou projetos em favor das mulheres. Devo sempre odiá-lo por ele ter batido na mulher? Mas isso não seria uma uma condenação perpétua? E se eu acredito na reabilitação? Não posso?
No que deve ser meu posicionamento mais polêmico até agora (ou ao menos um dos que meus haters mais citam), eu disse que o diretor de cinema Roman Polanski já havia cumprido sua pena pelo estupro de uma menina de 13 anos, que o crime tinha mais de trinta anos, e que havia muitos erros no processo, como demonstrado pelo excelente documentário Roman Polanski: Wanted and Desired (alguém viu? Sigo recomendando). Eu não fui a única a pensar assim ― mais de cem pessoas do cinema têm a mesma opinião. Inclusive, a justiça suíça negou a extradição de Polanski aos EUA por causa dos inúmeros erros no processo. Mas, dois anos depois, os haters continuam dizendo que eu defendo estuprador de meninas. Esses haters nunca falariam do Polanski se não fosse pra me atacar! Até parece que eles ligam pra vítima...
Não é muito diferente da atitude de meia dúzia de haters à esquerda, que me odeiam não sei por que cargas d'água. Na polêmica mais recente, fui bastante agredida verbalmente porque cometi o crime inafiançável de enviar um email a uma deputada homofóbica que disse mais ou menos isso pelo Twitter: “Eu também quero denunciar aquele blog que te ameaçou de morte e me xingou. Me mande os links pra eu encaminhá-los às autoridades competentes”. De repente, todos os posts que escrevi contra a homofobia foram apagados porque eu fiz aliança (você não sabia? Mandar um email é fazer aliança) com uma pessoa indesejável.
E por aí vai. E la nave va. Mas eu sigo escrevendo, quase sempre com muito prazer e vontade, pensando nas pessoas que gostam de mim e do blog. As que não gostam vão continuar usando cada vírgula escrita e não escrita por mim pra tentar me desabonar. E vão falhar. Porque quem conhece meu blog sabe perfeitamente bem o que defendo.
Quem quer pautar o blog são as pessoas que me odeiam. Pra elas, eu tenho obrigação de falar sobre tudo que elas acham que eu tenho que falar. Mas se eu não escrevo pensando nessas pessoas, por que devo seguir suas ordens?
Tenho um hate club especializado em interpretar meus silêncios. Por exemplo, nunca escrevi sobre a condição das mulheres no Irã (tirando, talvez, quando falei de Persépolis. Isso conta?). Pra esse pessoal, só as mulheres iranianas são vítimas do machismo. Aqui no Brasil as mulheres são totalmente livres e têm todos os direitos assegurados, dizem eles. Em outras palavras, não há motivo algum pra ser feminista aqui. Mas no Irã sim. Lá elas precisam de mim, porque, óbvio, o Irã não tem suas próprias feministas (estou sendo irônica). Pô, até parece que tenho algum apreço por um governo, uma religião, um sistema, que relega as mulheres a segundo plano. Mas a verdade é que prefiro escrever sobre situações mais próximas a minha realidade. Não gosto absolutamente nada do Ahmadinejad, mas entendo que, pro governo brasileiro, tentar dialogar com ele é melhor que simplesmente tê-lo como inimigo número 1, impedindo qualquer possibilidade de comunicação. Isso me parece tão óbvio. Mas pro pessoal de direita (sim, porque não adianta negar, eu tenho dois hate clubs principais: gente de direita que me odeia por eu ser de esquerda, e gente preconceituosa que me odeia por eu ser feminista, anti-racismo, anti-homofobia etc. Muitas vezes o hater tem carteirinha dos dois clubes), o governo dialogar com o Irã é um sinal inequívoco que apoia as barbáries que o Irã comete contra as mulheres e gays (esse pessoal de direita não liga muito pras barbáries que mulheres e gays brasileiros sofrem). E eu não falar sobre isso é sinal inequívoco de que sou totalmente a favor do apedrejamento de iranianas. Estranho um pouquinho que o pessoal nunca me cobre pra falar das mulheres na Arábia Saudita e em outros países aliados dos EUA, como se a situação delas fosse um mar de rosas.
Acho também que essas pessoas ou usam de má fé ou são um tanto tolinhas. E não são só elas. Falta um pouco de interpretação de texto. De fazer conexões. Tipo: anteontem no Twitter recomendei uma excelente compilação de capas da Veja, e escrevi “Pra quem acha que a Veja é neutra e imparcial”. Recebi vários tweets de gente dizendo que as outras revistas, principalmente as de esquerda, tampouco são imparciais. Isso é óbvio. Não existe neutralidade. Mas eu disse que só a Veja era parcial? Acho que não. Acontece que, ao contrário das revistas à esquerda, que em época de eleição sempre declaram abertamente o seu voto (isso é ser transparente), Veja, Globo, Folha e afins posam de imparciais e apartidárias. E se tem uma coisa que leitor da Veja acredita é que sua revista-bíblia é totalmente neutra. Duvido muito que leitor de Carta Capital ou Caros Amigos tenha essa falsa impressão das revistas que lê.
Tem outra coisa também, que talvez não seja tão perceptível pra quem me lê. É que eu prefiro não escrever coisas óbvias. Por exemplo, agora o pessoal que me odeia cobra que eu fale de um caso escabroso de um dirigente do PT em Minas que estuprou sua enteada de 9 anos. O cara (que eu nunca tinha ouvido falar -- não sou filiada ao PT, não sou de Minas) participou da organização dos Blogueiros Progressistas, mesmo após ter sido condenado. Isso é horrível, não deveria ter acontecido, o criminoso já deveria ter sido expulso do PT faz tempo, e quem o blindou também. Mas também é bem horrível sugerir que os outros participantes do BlogProg MG ou do PT apoia(ra)m o estuprador. Eu e um monte de gente só ficamos sabendo do caso esta semana. Aí o pessoal fala: ah, mas e se fosse um dirigente do PSDB/DEM que tivesse estuprado uma criança? Aí choveriam posts contra o meliante, certo? Errado. Qual o meu interesse em escrever sobre o óbvio? Por que eu gastaria meu tempo escrevendo um post dizendo que o estupro é um crime hediondo que não deveria ser acobertado e que o estuprador deve ser punido? Todo mundo no meu blog pensa assim. Chover no molhado, pra mim, é chato. Eu faço o possível pra fugir do óbvio.
Outro exemplo: por mais que eu tenha me indignado com o caso do ex-marido que torturou e escreveu seu nome com uma faca quente nas costas da mulher, o que vou escrever sobre isso? Eu divulgo essa notícia no Twitter, mas não tenho muito mais que falar sobre ela. Eu a guardo pra que, talvez, quando eu escrever sobre misoginia e machismo, usá-la como exemplo. Mas só redigir uma nota pra mostrar minha revolta me parece redundante.
Não é só isso. É que meus posts quase sempre são sobre reações a um ato, muito mais que sobre o ato em si. O que significa que eu raramente escrevo sobre um indivíduo, e sim sobre grupos, sistemas, ideias. Não é difícil de conferir. Quando Lindemberg matou Eloá, sua namorada de 15 anos, eu escrevi mais sobre a reação a isso, ou seja, sobre um programa de TV que disse que Eloá deveria casar com o carinha que bateu nela, a ameaçou, a encarcerou, e finalmente a matou. Quando três jovens estupraram e filmaram com seus celulares (e depois colocaram na internet) o crime contra uma garota em Joaçaba, meu foco não foi no óbvio (que tais atos são horríveis), mas na reação a esse ato ― sobre as hordas de carinhas que vasculhavam a internet em busca do vídeo com o estupro.
Alguns posts meus são mais informativos, narrando (e sempre comentando) um fato que acredito que não seja muito conhecido de quem me lê. Outros posts, como sobre a piada de Rafinha Bastos a respeito de estupro, ou a ridicularização do CQC à amamentação em público, eu faço para explicar algumas coisas que podem não estar claras pra muita gente (por que aquela piada é machista? Por que uma piada não é só uma piada? Por que ridicularizar a amamentação em público equivale a condenar a amamentação, ponto? Por que lutar a favor da amamentação em público é um tema feminista?). Escrever um post só pra condenar Rafinha ou CQC é fácil: bastaria colocar uma foto deles e uma legenda espirituosa, pronto. É, inclusive, o que meus haters fazem comigo (tirando a legenda espirituosa, a menos que você considere que chamar alguém de feminazi baranga gorda mal-comida tenha algo de espirituoso).
Mais uma coisinha a meu respeito. Eu não gosto de linchamentos. Sou contra a pena de morte. O que isso quer dizer? Que eu perdoo. Que eu acho que quem comete um crime tem que ser castigado pelo seu crime, mas eu, na minha enorme e quiçá ingênua esperança no ser humano, também creio em reabilitação. Acho que as pessoas podem mudar. Aliás, acho que têm que mudar. Então já fiz post perguntando por quanto tempo deve-se detestar, ou boicotar, um ator (tipo o Sean Penn) que bateu na mulher (tipo a Madonna). Pra sempre? Por alguns anos? Fiz a mesma pergunta referente ao Netinho, candidato derrotado a senador. Ele foi um monstro e espancou a mulher. Mas aparentemente se arrependeu e apresentou projetos em favor das mulheres. Devo sempre odiá-lo por ele ter batido na mulher? Mas isso não seria uma uma condenação perpétua? E se eu acredito na reabilitação? Não posso?
No que deve ser meu posicionamento mais polêmico até agora (ou ao menos um dos que meus haters mais citam), eu disse que o diretor de cinema Roman Polanski já havia cumprido sua pena pelo estupro de uma menina de 13 anos, que o crime tinha mais de trinta anos, e que havia muitos erros no processo, como demonstrado pelo excelente documentário Roman Polanski: Wanted and Desired (alguém viu? Sigo recomendando). Eu não fui a única a pensar assim ― mais de cem pessoas do cinema têm a mesma opinião. Inclusive, a justiça suíça negou a extradição de Polanski aos EUA por causa dos inúmeros erros no processo. Mas, dois anos depois, os haters continuam dizendo que eu defendo estuprador de meninas. Esses haters nunca falariam do Polanski se não fosse pra me atacar! Até parece que eles ligam pra vítima...
Não é muito diferente da atitude de meia dúzia de haters à esquerda, que me odeiam não sei por que cargas d'água. Na polêmica mais recente, fui bastante agredida verbalmente porque cometi o crime inafiançável de enviar um email a uma deputada homofóbica que disse mais ou menos isso pelo Twitter: “Eu também quero denunciar aquele blog que te ameaçou de morte e me xingou. Me mande os links pra eu encaminhá-los às autoridades competentes”. De repente, todos os posts que escrevi contra a homofobia foram apagados porque eu fiz aliança (você não sabia? Mandar um email é fazer aliança) com uma pessoa indesejável.
E por aí vai. E la nave va. Mas eu sigo escrevendo, quase sempre com muito prazer e vontade, pensando nas pessoas que gostam de mim e do blog. As que não gostam vão continuar usando cada vírgula escrita e não escrita por mim pra tentar me desabonar. E vão falhar. Porque quem conhece meu blog sabe perfeitamente bem o que defendo.
Na verdade quando se fala em pena de morte é só pena de morte pra bandido, porque pro cidadão de bem isso já existe há muito tempo.
ResponderExcluirHATERS GONNA HATE! Deve ser muito complicado ter um blog como o seu, Lola, onde um monte de gente que quer se dar ao direito de ordenar o que querem que seja escrito, dito, feito.
ResponderExcluirDei uns unfollow em algumas pessoas que insistiam em dizer que vc fez aliança com a Mirian Rios, usando de xingamentos e fazendo a coisa parecer que vc assinou um contrato com ela em perseguir os LGBT's. As pessoas são loucas, pqp.
E o clube dos haters vai aparecer aqui que nem pipoca, certeza.
ResponderExcluirLola Querida
ResponderExcluirPrimeiramente, vc é uma fofa e passo por aqui quase todos os dias.
Adorei o ursinho com cara de maligno e com um coração no peito!
Bom, já vi algumas pessoas falando exatamente o que você falou.
Que nos países árabes sim, as mulheres têm muitas coisas para brigar e fazer valer os seus direitos. Mas nos países ocidentais, elas já possuem tudo.
Como assim??? A condição feminina já melhorou, óbvio, mas é uma constante, temos que continuar lutando pelos nossos direitos, pois ainda muita coisa precisa ser mudada e repensada.
Lola
ResponderExcluirEu ja descordei de vc algumas vezes, mas tenho motivos de sobra para vir e apreciar esse blog.
e digo que vc tem que fazer isso mesmo. escrever oq gosta para quem gosta.
continue sendo vc mesma, que é isso que nos traz aqui.
e ser odiada por certas pessoas na minha opinião é bom sinal.
mostra que vc acredita e defende oq é correto.
hummm, sei q o post é contra o óbvio, mas vou ser óbvia: te adoro! kkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirRealmente há quem considere a Veja uma espécie de reserva moral. Sou assinante da revista há uns 8, 10 anos, mas sempre acho graça quando vejo uma carta de leitor dizendo algo mais ou menos assim: "Graças a Deus nós temos a Veja, a pedra fundamental da moralidade que nos revela semanalmente as falcatruas dos políticos do Brasil". São tão tolinhos... E quase toda semana é publicada pelo menos uma cartinha ou e-mail com esse conteúdo elogioso. A revista com frequência traz reportagens pagas, como a da liraglutida, o remédio pra diabetes tipo 02 que vem sendo usado também pra emagrecimento sem esforço (pura ilusão. Para-se de tomar o remédio, engorda-se tudo de novo. Não há manutenção de peso sem dieta e exercício físico regular, sem esforço e disciplina, portanto. Pelo menos não ainda - quem sabe um dia, o milagre!). Outra capa da revista, de uns 4, 5 meses atrás, foi sobre os leitores digitais e tablets, mas era nítida a preferência do semanário por um tablet em particular. Alguém adivinha qual? Da mesma forma como a revista não é transparente sobre o financiamento dessas reportagens, também não deve ser sobre eventuais financiamentos de outras matérias, inclusive as de interesse público. Acho muito bom que se divulguem os escândalos de corrupção, mas só o pessoal da Abril sabe, realmente, por que algumas matérias são publicadas e outras simplesmente engavetadas. Gosto do seu blog. Comecei a acompanhá-lo recentemente. Acho as coisas que você escreve interessantes. Também vi alguns vídeos seus no Youtube. Há um em que aparece seus dois gatinhos e também seu maridão; ele e um gatinho amarelo sob o cobertor, e uma gata preta linda sobre ele. Não esquenta sobre agradar a todos. Se nem Jesus, Buda e Alá conseguiram a unanimidade, quem pode ter a pretensão de obtê-la?
ResponderExcluirAlex.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu concordei em tanta coisa, que se eu for comentar, ficará redundante.
ResponderExcluirSempre terá alguém para achar "pêlo em ovo" e para criticar, achar que vc DEVE ter atitude X ou Y.
O importante é a essência do blog, os questionamento, o que ele agrega.
Por exemplo, quando eu descobri seu blog, eu li MUITOS posts, porque eram interessantes, faziam questionar diversas situações.
Os guests posts também são ótimos, pois trazem a realidade de outras pessoas.
Seria bem chato vir aqui e só ver uma notícia, que eu já em vários outros locais, apenas afirmando (o óbvio) do quão ruim é a violência X sofrida por pessoa Y.
O importante é questionar e debater a situação e isso, o seu blog vem fazendo muito bem.
(Parece puxa-saquismo, mas é o que eu penso...)
Haters gonna hate.
Força Lola... admiro muito sua coragem por continuar postando e comentando mesmo com essa pressão interminável de haters... Espero que o seu exemplo inspire mais pessoas a fazer o mesmo, a não cederem a pressão ignorante e de baixo calão.
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirLola ainda que eu discorde de vc em alguns aspectos, o respeito que acabei criando por suas idéias é muito grande, e vou dar a mão a palmatória ao te dizer que vc mudou certas idéias que eu tinha muito entrincheiradas na minha mente.
ResponderExcluirMe faz muito bem ler seus posts e agradeço o seu tempo precioso, que gasta para elaborá-los.
E não só agradeço aos seus posts, como também as pessoas maravilhosas que deixam suas marcas aqui também, e que são atraídas para Ca por vc.
Releve sempre as criticas perseguições e até as ameaças que vc tem recebido, e tenha consciência da sua importância pra muita gente Lola.
aii, gente, vou ser sincera. esses posts me dão preguiça.
ResponderExcluirficar se justificando cansa e passa a imagem de que vc nunca admite que erra, que é perfeito, que sempre tem um motivo.
e também não gosto muito de auto elogio.
gosto do blog, as vezes me canso dele e dou uma pausa nas leituras, concordo com muita coisa e discordo de outras tantas, enfim... relaxa, lola.
Lola e demais pessoas que frequentam este blog, deem uma olhada nesse caso que ocorreu na minha cidade, neste mês:
ResponderExcluirhttp://routenews.com.br/index/?p=8728
Aronovich:
ResponderExcluirVocê é perfeita!
Lola,
ResponderExcluirEu sofro muito com haters e com gente pautando meu blog. Já consegui me acostumar com os primeiros, mas não com os últimos.
Já te disse algumas vezes e repito aqui: não tenho sua paciência e coragem.
Mas um dia chego lá.
Beijo e força.
Hum....passa.
ResponderExcluirLola, vc é otima, uma pessoa incrivel msm, escreve muito bem, ajuda a desfigurar o preconceito na cabeça de muitas pessoas, isso é legal...pronto.
Mas quem te odeia, tb vai ignorar o sentido deste post não? Isso me parece meio óbvio...
Quem gosta de vc, vai te elogiar...óbvio tb.
não é só por que eu não gosto desse tipo de post que isso signifique que eu odeio a lola. não a odeio, pelo contrário. só acho meio DEMAIS taxar alguém de perfeita. e demais também escrever um post que vai resultar em vários comentários dizendo o quanto a lola é maravilhosa. gosto do blog dela sim, mas acho que podíamos falar de coisa relevante.
ResponderExcluirEu não ODEIO ninguém, quando eu comento discordando de coisas que tem a ver com economia e política, é pq esses assuntos me interessam mais
ResponderExcluirPor mim toda mulher tem que ser o que ela quiser e quem achar ruim que se lasque.
nota:o que ELA quiser, e não o que as feministas acham que ela tem que ser.Se a tua filha quer ser uma barbie, a vida é dela e a liberdade também.
Acho que boa parte do frequentadores de boa fé já tinha percebido isso.
ResponderExcluirAcho que esse conjunto de informações podia ficar "linkado" no alto do blog para tirar dúvidas dos incautos.
De qualquer forma, vale uma lembrança.
Os trolls se alimentam das respostas que damos aos seus comentários.
Pensei que só haveria comentários elogiosos à "blogueira" (uso as aspas porque a palavra ainda não foi incorporada oficialmente ao nosso vocabulário) e ao post, mas a Mariana, em toda a sua altivez (algo positivo) ousou (positivamente) em dizer exatamente o que pensava, como sempre, ainda que não fosse para corroborar tudo o que foi dito (no post e nos comentários [como não reconhecer que se possa estar errada).
ResponderExcluirParabéns, Lola, pelo desabafo. Parabéns aos comentaristas por suas ideias e contribuições, geralmente inteligentes. (Mas acho necessário cuidar com a "babação"; assim, evita-se cair na água com açúcar.)
Nossa, eu não entendi o "gosto do blog dela sim, mas acho que podíamos falar de coisa relevante., Mariana. O blog não é dela? Qual é o problema de ela responder às centenas de tweets com cassetadas que ela recebe, as ameaças de morte, os sites fake que criam pra difamá-la, e os trolls diários?
ResponderExcluirAcho um pouco soberbo essa história de decidir o que é mais "relevante", pq ela falou coisas muito relevantes. Tem muita gente aqui que não é troll e fica desesperadamente pautando o que a Lola deve ou não escrever. Se ela usou o blog que é dela, pra falar algo que interessa a ela, e outras pessoas lêem e acham relevante, qual o problema?
E eu duvido que a Lola tenha feito isso pra receber elogios, eu acredito que nessa altura do campeonato, não há motivo pra isso.
E mesmo que ela receba inúmeros elogios, isso só é resultado da pessoa que ela é, não de um texto colocado entre inúmeros outros.
Aronovich sua presunçosa!
ResponderExcluirVc acha msm que vai mudar o mundo com essa lenga lenga feminazi? hahahaha
Se toca, tudo que vc faz é reclamar da vida e o povo que nao tem o que fazer fica pautando coisinha pra tu reclamar, parece até central de redação de jornal de esquerda.
Aeeeeeeee exculaxei com essa parada!
xora Lola, mas xora baixinho tá que é pra ninguem perceber há!
escarlete,
ResponderExcluirno começo do post ela disse que não ve mal nenhum em receber sugestões dos seus leitores, e que isso naõ significa que estão pautando o blog.
claro que o blog é dela. e esse aqui é um espaço para comentaro que achei. algumas vezes rasgo elogios merecidos, hoje não.
A lola falou coisas obvias nesse post, acho que ela tem o público dela e não precisa ficar se justificando para nós, leitores. nós entendemos o recado há muito tempo.
não disse que foi um post para receber elogio, mas todo mundo sabe que isso iria acontecer.e a lola merece muitos deles, claro, mas "perfeita", né? sei lá, não sinto necessidade disso.. e o próprio post foi bem auto elogioso.. "pq eu sei perdoar", ai...
só vim opinar, na boa. discordei sim e não vejo problema nenhum. não ofendi ninguém.
Acho que o posto foi um só um desabafo. Não vejo a Lola desesperadamente dando satisfações do que faz. Ninguém é de ferro nem tem sangue de barata e tenho certeza de que ela não menciona nem metade do que ela atura então não vi nada demais no post em si.
ResponderExcluirEla pontuou determinadas questões que podem ser óbvias para quem a lê com frequencia mas que para outros não é. Nem todo mundo entende e ela não se dirige só aos leitores mais assíduos, há um público maior.
Muita gente desabafa aqui no post e hoje foi a vez dela, não vi motivo para preguiça. Talvez fique aquela coisa de se esperar, inconscientemente, de quem gostamos e temos como referência uma postura sempre forte, sempre acima de todas as críticas e reveses, sei lá.
Concordo que seria cansativo se fosse frequente mas não é. Mas enfim, cada um tem sua opinião e tem todo o direito de não gostar de um post em particular e também de criticar.
Oi Lolinha querida e linda
ResponderExcluirEu não comento aqui frequentemente (simplesmente por falta de tempo) mas quero dizer que leio seu blog quase todo dia. O dia que não da pra ler recupero lendo depois. Mas leio TODOS os textos.
Por mais que vc não me conheça, já me sinto sua intima, como se nos falássemos todos os dias (não falamos?).
Até agora lendo o seu blog não lembro de nada que discordei de vc, isso q não me considero uma pessoa muito influenciavel.
Ontem mesmo adorei o post do Tiago, adorei ver a sua opinião sobre o assunto. Trabalho na área ambiental e sempre me perguntei qual seria a sua posição sobre assuntos relacionados (eu sei que esse não é o tema do seu blog HAHAHA)
Obviamente os trolls sempre irão existir, mas isso nada mais é que um sinal do sucesso.
Bjo e continue sempre assim, não vamos enjoar :)
Acho uma graça que até esse post suscite discussão nos comentários, rs.
ResponderExcluirPq acho a atitude da mariana saudável - ela só está dando a opinião dela, não está dizendo q a lola uma chata feia e boba, como costumam fazer os trolls.
Uma coisa que a lola disse q eu já tinha reparado é q os trolls ficam pegando cada linha q ela fala e tentando achar defeito. Tipo quando ela fala que a maioria dos seus opositores é de direita vem gente falar "ah, mas o fulano é de esquerda, vc apóia ele??" como é o caso desse sujeito do PT. SEMPRE aparece alguém pra deturpar e dizer q só pq ela disse q não gosta de A quer dizer q ela tb odeia B,C,D,E.
Outra coisa que pouca gente entende é que isso é um blog onde ela, Lola, expressa sua opinião. Ela pensa assim, e vc não é obrigado a concordar, ela escreve oq quer e vc resolve se aceita ou não. Se vc gosta, vc vem, comenta e diz q gostou. Se não gostou, ignora ou comenta e diz "eu acho q vc está errada por isso, isso e aquilo". É tão simples, gente, TÃO simples, e ainda tem gente q vem de mimimi na internet xingar a mãe, o pai, a vó.
Aí, antes q alguém diga, q "ah, mas os blogs mascus tb só tão dando a opinião deles", eu quero reforçar a diferença de que a Lola não fica fazendo apologia ao crime, a discriminação e tudo o mais.
Mesmo assim, quando um blog de humor, dos que eu leio, faz alguma piadinha sobre mulheres q tem q ficar na cozinha, por exemplo, eu me incomodo, claro. E eu compreendo q eles tem direito de serem machistas se quiserem, tanto quanto eu tenho direito de acha-los babacas por isso, e de ter um blog, se eu quiser, e dizer o quanto eu acho aquela piada idiota. É tudo opinião.
Por isso, aliás, admiro a Lola por não ficar dando ibope. Esse é o primeiro post q eu me lembro de ver ela abordando o assunto diretamente (q eu me lembro, reforço). Eu já desisti de muitos blogs por causa de coisas assim, mas agora fiz outro pq a Lola me inspirou a simplesmente bloquear o negativismo alheio. Não sei se consigo fazer isso tão facilmente mas vou tentar.
BTW, falando em leitores dando sugestão de post. Posso sugerir tb? Queria q vc falasse do caso do menino q atirou na professora e se matou - não do caso, mas justamente da reação. Me parte o coração pq desde q ouvi a notícia só consigo pensar no que essa criança poderia estar sofrendo tanto a ponto de se matar. E desde então, só vejo notícias sobre o crime q ele cometeu contra a professora, como se o suicídio não fosse nada, e tentam pinta-lo como um marginal. Ou então, falam q ele era um menino tão quieto e educado e tentam achar culpados externos (o pai q tinha arma, a segurança da escola...) Ngm vê q esse é o perfil justamente de crianças depressivas? Em vez de ficar tentando culpar alguém, pq ngm pára pra pensar nas crianças q são assim, tb "quietas demais"? No que elas podem estar sofrendo? Pq ngm pára de olhar pra situação como uma tragédia isolada culpa de um marginal/um pai desatento/uma segurança ineficaz e encara isso como um alerta, de que a depressão e tendência suicida atacam cada vez mais cedo? Eu digo tudo isso pq eu era assim tb, uma criança quieta, educada, mas era assim pq me sentia mal e suicida. Eu tb fazia desenhos de armas e violência, pq eu queria morrer. E se eu não tivesse tido bons amigos e professores atentos q me mandaram direto ao psicólogo, eu não sei se não teria ido pelo mesmo caminho... aliás, quase fui.
Ai, desculpem o desabafo não relacionado ao post, eu sei q é um saco, mas eu to muito triste com essa história pq me vi ali. =(
De volta ao post, desabafa mesmo Lola, rs.
Lola querida! Amo de paixão seu blog! E acho que justamente porque você escreve tão bem, vem os malas de plantão que parecem não ter outra coisa pra fazer da vida que não vir encher a paciência por aqui.
ResponderExcluirVocê me faz crescer muito como mulher, cidadã e humana.
Mas isso tudo é muito óbvio, pelo menos pra mim, hehehe!
Beijos e bom fim de semana pra você! =^;^=
E de presente de fim de semana pra você e pra todo mundo aqui que é "gateir@", um vídeozinho bacana (fora que é propaganda, já que é minha irmã uma das cantoras! ^^)
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=2ZJh0lGhZc4
=*
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAcho que a Mariana tbm está precisando de um curso de semântica, URGENTE!
ResponderExcluirQue parte da explicação do post que vc não entendeu? Ela quis explicar pq não escreve sobre certos assuntos, que não fica falando de coisas obvias blablabla
Gosto do fato de você não reproduzir o óbvio, de mostrar a reação de tal situação, se fosse apenas o óbvio seria muito cansativo.
ResponderExcluirAgradeço-lhe por disponibilizar seu precioso tempo para escrever esse blog, que foi e está sendo importante para eu refletir sobre muitos assuntos.
Olha Lola, uma combinação de dois elementos muito...Destoantes me fez aceitar mais meu corpo, graças a você e a um seriado que eu sei ser bem idiota(glee), passei a aceitar mais meu corpo, a prova mais evidente é que aceitei de vez meu cabelo, antes do seu blog eu não odiava meus belos cachos, mas não estava tão satisfeita com eles, ia fazer algum tratamento para abaixar o volume, mas você me fez perceber que meu cabelo é maravilhoso do jeito que ele é, e se alguem acha que eu ficaria bem melhor com o cabelo liso ou menos volumoso, sinto muito, essa pessoa está errada.
ResponderExcluirDe qualquer forma Lola o objetivo da falação sobre meu cabelo é dizer, e dai se um monte de gente te odeia?Um monte de gente te adora, e mais do que isso, você ajuda um monte de gente mostrando que esse padrão único de beleza e comportamento que nos é imposto só nos faz mal, é algo bem dificil de assimilar de fato, mas aos poucos,eu,e muitas outras leitoras(leitores tambem, mas a maioria são elas)vamos,ao menos, nos sujeitando menos a esse padrão, e isso é muita coisa Lola, vale a pena ter um clubinho de haters por isso.
debora,
ResponderExcluireu entendi o texto, obrigada. só acho cansativo esse tipo de justificativa... ela não precisa, definitivamente.
mas enfim, foi só minha opinião, sem ironia e sem ofensa... quanta polêmica...
pessoal q tava falando sobre generos no outro post, leiam por favor essa matéria linda da Cymara Menezes na Carta Capital. O troço tá ficando cada vez mais complexo. É bom a gente largar os dogmas e acompanhar:
ResponderExcluirhttp://www.cartacapital.com.br/destaques_carta_capital/a-era-do-pos-genero-2
Aiai uma amiga ja havia me mandado esse texto é muito legal, um dia a gente vai aprender a respeitar todos os que sabem respeitar tambem.
ResponderExcluirMulher agredida na rua em Aracaju, imprensa local esconde o fato
ResponderExcluirhttp://estanciaonline.com.br/ler.php?op=noticia&id=2460javascript:void(0)
Eu estou aqui todos os dias, tomando minha dose de Lola. Nem sempre curto os temas, nem sempre concordo. Mas, acima de qualquer opinião, a abordagem e condução do assunto é muito respeitosa e sedutora.
ResponderExcluirÉ por todos que acreditam na causa feminista e desejam um mundo igualitário que você tem de continuar.
Voltando:
ResponderExcluirJá que tu tocou nessa coisa da galere pautar teu blog Lola, deixa eu pautar uma coisa:
Campanha "Queremos mais diálogos seu com o Maridão"
São impagaveis! Acho que a galere aqui vai me apoiar.
:)
ADOREI esse post! As três ultimas frases estao perfeitas... E isso mesmo, Lola: quem acompanha o blog sabe perfeitamente o que você defende.
ResponderExcluirE você é maravilhosa.
Um beijo enorme
Isso msm Flasht
ResponderExcluirManda a real nessa porr@!
DIG DIN DIG DIN DIG DIN!
que gracinha o flasht teve um filhotinho .....
ResponderExcluirOi Lola, olha só o Tas tentando tirar o dele da reta depois de tanto tempo. Minha primeira reação foi "Pra cima de mim?". Mas vou ver o que ele vai dizer na tal entrevista:
ResponderExcluir"Marcelo Tas expõe diferenças do ‘CQC’
As piadas feitas por Rafinha Bastos sobre estupro não foram bem-vistas nem dentro do “CQC”. Quem viu uma prévia do programa de Marília Gabriela com Marcelo Tas (que o SBT vai exibir domingo) poderá constatar isso. Perguntado sobre o tema, Tas, sem fugir da resposta, não escondeu a sua insatisfação."
http://oglobo.globo.com/cultura/kogut
Lola
ResponderExcluirPorque vc não comenta o caso Tulla Luana?
Ela inclusive apanhou do marido, vc tá sabendo disso?
bjs
A maior qualidade da lola é ser muito boa em hipnose ...
ResponderExcluirConsegue convencer , a muita gente, que o cocô é perfumado .
E ai daquele que descordar !
A unica pessoa que teve um filhote foi o dragão da tua mãe o Denise!
ResponderExcluirDENISE OWNADA! XORÁAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH
Ha ha, Denise! “que gracinha o flasht teve um filhotinho”. Muito espirituosa, vc! Como é o nome real do pimpotroll, Flasht? Ele já apendeu a usar a desculpa “o cara foi rejeitado por uma menina na escola” para justificar crimes de ódio?
ResponderExcluirAi ai, o mais chato de trolls desse nível é que eles falam qualquer coisa muito mal escrita e vem outro dizer: “É isso aí! Meteu a real!” ou “Ownou a pessoa!”. Vivem num universo alternativo, né?
Obrigada pelo apoio, gente! Na realidade não escrevi o post pra pescar elogios e nem pra desabafar. Foi mais pra explicar o meu modus operanti mesmo, que talvez não seja tão claro: escrevo pensando em quem gosta do blog, não em quem o odeia; aceito sugestões, mas não aceito que haters queiram pautar meu blog; quase sempre escrevo sobre reações a um ato, muito mais que sobre o ato em si. Aproveitei pra mais ou menos comentar as acusações mais frequentes que fazem contra mim.
ResponderExcluirE Mariana, eu não disse que “Sei perdoar”. Eu disse: “Que eu perdoo”. Acho que tem uma diferença, porque de forma alguma eu estava me autoelogiando. Tem muita gente qu acha que não se deve perdooar nunca, que Netinho deve ser tratado como um espancador de mulheres pro resto da sua vida, por exemplo. Se eu pergunto “Até quando devemos boicotá-lo?”, que eu acho que é uma pergunta razoável, já vem um monte de gente dizer que defendo estuprador, espancador de mulheres etc etc. E vc conhece algumas das pessoas que me atacam com frequência, e que usam argumentos totalmente furados de que defendo o Polanski porque ele é um ativista da esquerda. Aí eu pergunto: “de onde tiraram que Polanski é um ativista de esquerda?”. Porque eu acompanho bastante da vida do Polanski (afinal, uma das partes da minha tese de doutorado era sobre o Macbeth dirigido por ele), e desconheço totalmente esse lado dele. Mas vc conhece bem como o que eu digo é completamente distorcido pra ser usado contra mim. E mesmo assim vc acha que posts como este são desnecessários. Então tá.
Gente, os trolls da Lola são os melhores. Eles acham que tão abafando, coitados. Daqui a pouco começam a chorar citando programa Chaves, como o Flasht.
ResponderExcluirParabéns Lola...Parabéns porque vc é o que é...sem firulas ou máscaras...porque vc escreve muitíssimo bem, nem sempre concordo, mas SEMPRE gosto de ler.
ResponderExcluirHoje, de todos os assuntos que vc mencionou,um deles em especial sempre me deixa enojada...A VEJA e sua falsa imparcialidade, o mais incrível é que quem se dá ao trabalhos de ler o material se considera inteligente e antenado...sou Catarinense e como tal, sou natural do Estado mais conservador e preconceituoso do país, (acredito nisso), por aqui fazer piadinha de negros,gays, mulheres e políticos de esquerda é corriqueiro. Os políticos de direita por aqui, são sempre os mais respeitáveis e a VEJA é a revista de todo os seres pensantes, não é fácil ser de esquerda num estado tomado de oligarquias, num país tomado pela hipocresia e pela ignorância generalizada.
Um beijo enorme...
Angélica
Lola, desde que descobri o seu blog, leio tudo, todos os dias. Quase não comento, venho mesmo como observadora. Além da qualidade dos seus posts, o que me prende ao blog é a qualidade das discussões. Leitores reforçam, completam as ideias dos textos e às vezes trazem coisas legais que até fogem da temática.
ResponderExcluirNesse meio de gente diferente (e que bom que somos diferentes), tem aquel@s que discordam, e isso eu também acho legal. Gosto de ver as reações dos outros leitores, que vão de um extremo ao outro! Esse movimento gera discussões fantásticas, muitas vezes muito produtivas (claro que as pessoas que têm viseira não querem outro ponto de vista de jeito nenhum!)
E era esse o ponto que eu queria chegar: dentro dos extremos, tem muita gente. Há quem ame, quem odeie, mas também há muita gente que concorda parcialmente. Então, pra mim, o que vale num blog não é só ter seguidores totalmente alinhados, mas também pluralidade para enriquecer a discussão.
Daí que há uns dois posts atrás, vi a reação que os comentários do Flávio mickey causaram. Eu acho que do pessoal que discorda ele ainda tem a vantagem de ter coisas pra acrescentar, tem argumentos. O duro é quando tem gente que claramente quer bagunçar o coreto, ofender, e falar umas coisas pessoais que não vão levar a lugar algum. Nesses casos Lola, o melhor é ignorar. Vovó já dizia: "entra num ouvido, sai pelo outro!".
Dizendo o óbvio, mas é por isso tudo que escreveu que me faz vir aqui todos os dias.
ResponderExcluirAdoro quando concordamos e gosto mais ainda quando discordamos, pois assim eu posso refletir e me aprimorar.
Grande Lola.
Lola, adoro você e seus posts! Pronto, tirado isso do caminho...
ResponderExcluirAdoro ver os comentaristas daqui. Acho que o espaço não seria mais o mesmo sem o Flasht, o Flávio Mouse...
Enfim, continue o bom trabalho! =D
@Sara
O povo pode falar o que quiser de Glee: eu acho que foi uma puta iniciativa e um puta avanço em relação aos outros seriados adolescentes. Porra, finalmente alguém passando mensagens positivas de uma forma que não enchesse muito o saco e que ajudasse os adolscentes a se aceitarem. Eu, particularmente, assisto sempre e, mesmo quando o episódio é fraquinho (e vamos e venhamos, tem muitos eps fraquinhos) não deixo de aplaudir a iniciativa. Não tenha vergonha de gostar de Glee =D
Se a Lola assistisse séries, eu acho que essa dava um post super legal. Ela dá modelos legais pras pessoas se sentirem bem.
Só uma coisa, por favor, Escarlate, não subestime o programa Chaves. Até porque, se esses trolls assistem o programa, alguma coisa eles não entenderam.
ResponderExcluirKoppe, eu adoro Chaves, mas o Flasht começou um dia a choramingar sobre a violência contra os homens usando a Dona Florinda e o Seu Madruga como exemplo.
ResponderExcluirJamais esquecerei.
A opinião da Mariana que, evidentemente, ela tem todo o direito de expressar, me suscitou outra reflexão. Uma reflexão a respeito dessa onda atual que qualquer desabafo, por mais pertinente que seja, é encarado como vitimização ou autoelogio. Mimimi é uma coisa muito chata mesmo, mas tenho me incomodado com pessoas à minha volta - amigas próximas mesmo, para quem a gente costuma abrir o coração - que parecem se incomodar quando falamos sobre nossas preocupações ou sentimentos mais íntimos e vão logo cortando a conversa com um "vc tem que agir, ser prática e resolver isso logo" ou "falar não adianta nada". Como assim "falar não adianta nada"? Claro que adianta! Está decretado o fim da conversa? É claro que uma ladainha interminável sobre si mesmo é difícil de aguentar, mas não dá pra escutar eventualmente os dissabores daqueles com quem se mantêm vínculos estreitos? As conversas têm que ser sempre de uma objetividade à toda prova, até entre amigos?
ResponderExcluirEm tempo: esse pensamento não tem nada a ver com o post da Lola, que eu nem de longe encarei como desabafo, mas como uma justificativa bastante pertinente para as suas centenas de leitores, já que as acusações de parcialidade podem confundir até os bem intencionados. No limite, também não tem muito a ver com o comentário da Mariana. É que ela ter dito que a Lola só deveria usar o espaço deste blog, que ela mesma considera relevante, com assuntos "sérios" ou que o post transparecia uma necessidade de autoelogio me levou a lembrar dessa espécie de patrulha intransigente da objetividade .Aliás, blog não é a forma eletrônica de diário pessoal? Então, criticar os seus donos quando falam de si mesmos ou expõem algo que os incomoda pessoalmente me parece até indelicado. Mas acho que esse é um preço que os blogueiros de grande visibilidade acabam pagando.
Puta que me pariu viu...
ResponderExcluirDepois eu que sou o Troll do Blog.
Pô Lola, pelo menos diz que pra vc eu sou Troll mais evoluido que esses ai acima né?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir"E se tem uma coisa que leitor da Veja acredita é que sua revista-bíblia é totalmente neutra."
ResponderExcluir__
Generalização é péssimo, não esperava isso de você. Sou leitor da Veja e FSP e nunca acreditei na neutralidade de qualquer uma das publicações.
Então, Lola, eu concordo com a maior parte do que você falou, mas tem um aspecto do caso Polanski que acho que você não leva em consideração e que me parece relevante. Muita gente defende que ele não deve mais ser punido pelo crime não porque o crime já prescreveu, ou por conta dos erros no processo, mas porque ele é um gênio do cinema. É isso que eu discordo. Sou formada em Cinema e acho o Polanski, assisto aos filmes dele sempre e os incenso, mas não posso concordar com isso. Não acho que ser artista, ou famoso, ou um gênio outorga a ninguém um estatuto especial na sociedade.
ResponderExcluirA propósito, eu vi o documentário que você recomenda. O Polanski é uma pessoa profundamente marcada por várias tragedias que todo mundo conhece muito bem, mas também não acho que ele pagou pelo que fez. Se o crime prescreveu e o processo foi injusto, concordo, concordo, mas pagar, ele não pagou. Pagar como? Com a impossibilidade de voltar aos EUA?
Enfim, esse é um assunto que eu já discuti muito e achei relevante escrever aqui...
Mas não se preocupe com os haters e trolls. Acho que ser odiada por esse tipo de gente é até um bom sinal, não é mesmo? hehehe
*Acho o Polanski um gênio
ResponderExcluirEu também não concordo com tudo que a Lola fala, mas gosto dos assuntos de que ela trata, acho o blog bem escrito e coerente e admiro a paciência dela. Sem falar nas discussões riquíssimas que costumam acontecer nos comentários.
ResponderExcluirDe fato, como a Marina disse, certamente há discussões mais importantes que o desabafo do post. Sempre há discussões mais importantes! Mas não vou chegar num post que é crítica de cinema e falar: ah, deixa isso pra lá, vamos falar do assunto X que é mais importante! Isso não faz sentido.
E cada um sabe onde dói seu calo. Acho chato chegar pra alguém e mandar relaxar, porque você diminui a importância que a pessoa dá para o assunto, então é melhor ficar calado.
Flavio ex-Mickey, lógico q vc é um troll muito mais evoluído que o Flasht e seu filhotinho. Mas até aí.... Grande vantagem, né? Eu já tive muitos trolls que têm enorme dificuldade em se expressar, mas o Flasht é único. Flavio, vc melhorou bastante nas duas ou três últimas caixas de comentários. Até o tw sopa de letrinhas melhorou. Vcs não fizeram só ataques, mas comentários menos carregados, mais lúcidos. Se continuarem assim vou ter que tirar a classificação de trolls de vcs.
ResponderExcluirDe resto, tô com a Escarlate: é uma perda pra humanidade quando o Flasht não faz referências ao Chaves.
Rosangela, tenho notado isso também, sabe? Da impaciência das pessoas, inclusive pessoas amigas, nos escutarem. Eu, como amiga, tento sempre me lembrar que quem determina se tal assunto tem ou não importância é a pessoa que está contando. Não eu, que tô escutando. Nem sempre consigo, porque sou bem desligada, e tem vezes que custo a interpretar o que algumas amigas querem dizer. Mas lembro de um caso. Era véspera da minha qualificação de doutorado (nem sei se é qualificação; é uma prova de 48 horas que vc tem pra fazer. Se for mal, acaba o doutorado. Não sei se tem em todos os lugares, ou só na PGI UFSC), e eu tive um monte de problemas com um vizinho que escutava o som hiper alto, em Joinville. Ele me ameaçou de morte, eu tive que prestar queixa na delegacia, maior stress. E eu, contando o que tinha acontecido pra amigas, disse que aquela confusão com aqueles vizinhos era praticamente o nosso único problema na vida. Porque aquilo tava nos dando inúmeras dores de cabeça, fazia a gente fantasiar com castigos cruéis... Enfim, foi um problemão que durou ANOS e afetou muito a nossa qualidade de vida (acho que, se acontecesse de novo hoje, eu me mudaria). E eu contando isso por escrito, via email, pra duas amigas, e uma delas diz algo como “Que bobagem, Lolinha. Esse problema com vizinhos não é nada sério. Obviamente que a sua maior preocupação no momento é passar no exame de doutorado”. Eu detestei ouvir aquilo, sabe? Porque se eu digo que meu maior problema é X, ninguém tem que dizer que é Y! EU SEI qual é o meu maior problema, não? Discuti bastante com essa minha amiga por causa disso. Enfim, não tem muito a ver com o assunto aqui. É só que seu comentário me lembrou desse episódio.
Starsmore, pra qualquer comentário, a gente precisa fazer alguma generalização, não acha? (e lá se foi outra generalização). Pra mim é um tanto óbvio que sempre vai haver exceções, em qualquer caso que a gente puder imaginar. Só acho um pouco inútil ficar lembrando sempre “Nem sempre! Nem todos!”. Pessoalmente todo leitor da Veja que conheço crê que a revista é neutra. Mas essa é a minha experiência. Logicamente deve haver vários leitores da Veja que sabem que a revista não é imparcial. Aliás, que sabem que imparcialidade não existe. Mas são exceções, concorda?
ResponderExcluirMaria Caú, concordo contigo. Não é pelo Polanski ser um gênio do cinema que ele deve ganhar um “free pass” pra poder fazer o que quiser sem ser punido. Ninguém no mundo deve estar acima da lei. Mas eu acho que muito tempo já se passou (34 anos, é isso?), e que Polanski já pagou pelo que fez. Lembro que, na época desses posts (dois anos atrás), uma blogueira (que infelizmente não lembro quem é; eu não a conhecia direito) escreveu um post criticando minha posição, e a queixa era que eu estaria livrando a barra do Polanski porque ele era um super diretor de cinema. E que só por isso que eu o queria livre. Eu disse pra ela que a única razão que a gente estivesse falando num caso de mais de 30 anos era porque o Polanski era um super diretor de cinema. Porque, sério, alguma dúvida que FBI, CIA etc não ficariam atrás de um sujeito que cometeu um crime três décadas atrás de o sujeito não fosse importante? Mas que bom que vc viu o documentário. Pouquíssima gente viu. E foi esse doc que mais ou menos reabriu o caso, antes do Polanski ser detido pela polícia suíça.
Angélica do Relicário, por mais que eu adore SC (vivi aí quase 16 anos), não se pode negar que seja um estado muito conservador. Que politicamente ele quase sempre foi governado por políticos extremamente conservadores é uma indicação disso.
ResponderExcluirDe novo, gente, muito obrigada pelo carinho. Não foi pra isso que escrevi o post, mas não vou negar que carinho é sempre bom. De vez em quando, é preciso fazer uns posts “de ajuste”, dar uns esclarecimentos, como este. Sei que não é o assunto mais interessante do mundo.
Lola, obrigada por ter repostado os slides com as capas da Veja. Ainda não tinha visto esses. Até guardei aqui, documento histórico interessantíssimo. :P
ResponderExcluirPrezada Lola há muito acompanho seu blog... tenho muita vontade de construir um... assim passei a pesquisar blog de mulheres e conheci o Blogueiras Feministas e participo do grupo... nunca havia escrito pra vc aqui... tenho uma grande admiração e por diversas vezes divulgo seu blog nas minhas conversas, fb e militância... aprecio muito o tom do seu discurso... vc é excelente
ResponderExcluirparabéns
sem comentarios! vc tem toda a razão!
ResponderExcluirPalmas pra vc! to aprendendo mto com vc e com a Leticia!
[OFF]
ResponderExcluirOi, Lola! Acabei de ver esse texto (curtinho) e acho que você vai curtir, porque me lembrei do seu blog imediatamente quando li.
Espero que seja útil.
http://feministphilosophers.wordpress.com/2011/09/17/a-useful-rape-analogy/
No meu tempo se um moleque botasse apelido vc vc botava outro nele e ele aprendia, agora hoje tem essa frescura de bully bully 'ah eu fui bulizado to traumatizado' <--vai pro diabo!!
ResponderExcluirAgora pronto virou esculhambação o moleque é bulizado e sai matando todo mundo é?
O povo brasileiro é tosco demais, eu sabia que essa historia de matrix, real, quando chegasse aqui ia dar m
Lola querida. Lendo seu post eu pensei no que um amigo me disse outro dia: quanto mais velho vamos ficando, buscamos cada vez mais o essencial em tudo. E acho que estou envelhecendo... Desde fevereiro, quando descobri seu blog, sempre concordei com você em tudo o que é ESSENCIAL. E, mais que isso, não é apenas o que você diz, mas como diz. Eu sempre fui feminista, desde criança, lí muita coisa a respeito, tinha muitas idéias e opiniões, mas nunca tinha conseguido expor tudo isso da maneira como você o faz, com textos ao mesmo tempo contundentes e espirituosos, com uma leveza consistente. Obrigada por continuar apesar de tudo.
ResponderExcluirRosangelaaa! Nossa, concordo inteiramente com você. As pessoas engoliram o "discurso empresarial", do mundo do "business" e acham que vida se limita a isso: vamos "gerenciar" os conflitos, desenvolver nosso "senso empreendedor" para driblar as "adversidades da vida", exercer a liderança também entre amigos (pq não???), jamais reclamar das "leis do mercado" e sim usar a sagacidade de administrador para continuar "lucrando" mesmo com a crise... Me lembra aquelas reportagens sobre empresários que, com uma "idéia original", deram a volta por cima e ganharam milhões, enquanto outros ficaram reclamando e se f...
Affffffff!! Isso me irrita profundamente. A vida não é isso, não somos seres capitalizados por natureza! Mas enfim, muita gente decorou os manuais do cursinho técnico de administração e comprou o discurso - que o lindo filme Pequena Miss Sunshine retratou muito bem através do pai da protagonista, aliás.
Bem, apesar de metade dos leitores tentar tranformar a caixa de comentários desse blog numa gerência administrativa, eu vejo claramanete que a proprietária do "diário eletrônico" resiste e continua nos brindando com algo de muito mais humano e complexo, todos os dias. Felizmente.
Lola,
ResponderExcluirE essa coisa de 'é contradição ser contra o Lingerie Day e a favor da marcha das vadias' também acho relevante comentar.
Vc já o fez? Eu até qe acompanho bem o blog e ñ vi. C fez, me diz onde tá?
Valeu e beijo!
Lola, querida, relaxe. Mesmo.
ResponderExcluirHonestamente, duvido muito das intenções desse povo 'bonzinho' que fica instigando as feministas a assumirem certos postos em lutas que não estão sendo articuladas por elas (me refiro ao caso do cara do PT).
Incrível, somos tratadas como coadjuvantes politicamente, nossas pautas penam para serem avaliadas e aprovadas nos cenários dos grandes partidos, frequentemente somos tachadas de radicais, chatas e etc. Mas, quando precisam de uma bucha de canhão para detonar alguém, tendo em mãos o artifício conveniente pressão, o caminho mais fácil é convocar as feministas a 'fazerem o seu trabalho' - yeah, right, como se não fosse isso o que a gente fizesse todo santo dia, muitas vezes indo na contramão de tudo e todos.
Condenar estupro? Lógico, não é de hoje, nós estamos sempre, todo dia, alertando para a recorrência deste tipo de crime, sempre. Não foi ontem, não é apenas hoje e não deixará de ser amanhã. Seja quem for o estuprador, acredito que as feministas já fizeram suficientemente o seu trabalho em livros, teses, palestras, passeatas, pesquisas, debates e na cantilena diária, que nos reserva a pecha de chatas, para deixar bem claro de qual lado estamos.
Agora, além de nosso trabalho incessante, quererem atirar pedras por meio das nossas mãos? Não, né!
Concordo totalmente contigo: condenação, sim, linchamento não!
A Secretaria de Mulheres do PT escreveu cartas, a lei está sendo executada, que os sujeitos políticos envolvidos sigam protestando pela expulsão nas instâncias necessárias. Se não estivessem, aí, sim, teríamos uma denuncia a pautar. Uma reflexão a fazer.
Mas daí a quererem que todas as feministas do mundo se comportem como servas e passem a assinar análises alheias acho um abuso irracional.
O tipo de equívoco que ocorre num território fluido como o da web. As pessoas se enchem de propriedade, as opiniões ululam e perdem a noção de prudência, muitas vezes despencando para um discurso vazio. Enfim, desculpa o desabafão, há séculos que não escrevo um comentário tão grande, só queria dizer que concordo com grande parte do que vc diz, sobretudo com o fato de que às vezes é mais valioso e inteligente deixar que as pessoas que tem legitimidade para depor sobre certos assuntos se pronunciem.
Afinal, não é pq vc é feminista que tem que entender e discorrer sobre tudo o que diz respeito a todas as mulheres do mundo.
Beijo, força!
PS: Amei o comentário da Rosângela. Também acho que 'falar de si' ou desabafar virou sintoma de fraqueza em nossa cultura. Eu nunca falo 'mimimi', acho que é um termo criado para constranger quem passa por alguma angústia existencial. Como assim, a gente não pode mais externar o que sente? Na verdade o que anda faltando é quem saiba ouvir o outro, mesmo quando o que ele fala não é nosso interesse número 1. Beijos!
ResponderExcluirNão sou esquerdista. Respeito seu posicionamento político, mas pessoalmente sigo as ideias liberais. Não entendo essa gente que não tolera quem pensa diferente deles. Acho que falta a essas pessoas uma certa disposição democrática para aceitar a livre expressão de ideias.
ResponderExcluirSobre a "piada" do Rafinha Bastos, foi muito bom seu comentário. Muita gente, infelizmente, precisa ser esclarecida sobre a diferença entre fazer uma piada e dizer uma atrocidade. Há certas coisas que são inadmissíveis. Devemos admitir piadas com o homicídio também? Será que isso nos fará mais cool?
Comentários idênticos ao do Rafinha já foram feitos em tribunais e não como piada. Já houve um procurador de justiça defendendo em parecer que o estuprador tinha feito uma "cortesia" à vítima e advogado que defendeu que o estupro não deveria ser considerado crime. Acredite! Esses casos foram antes dessa "piada" se tornar pública. Acho que esse é o tipo de comentário cretino que circula há anos entre certo tipo de gente.
Agora, depois que esse gênio trouxe o assunto a público, preciso explicar na faculdade que estupro não é sexo. Seria bom se outro dia você escrevesse um post sobre o que é sexo, uma visão feminina. Muitos homens desconhecem.
Mas como tudo sempre pode piorar, tem um monte de babaca achando que esse tal Rafinha é muita coisa porque saiu em jornal americano. Meus amigos já havia me alertado sobre esse jornal. Aparentemente, o NYT é internacionalmente conhecido por promover qualquer judeu cretino. Deve ser a maneira deles de promover o antissemitismo.
Sobre o Polanski. Já briguei muito com advogados e juristas que não aceitam que a lei imponha limite de idade para um adolescente fazer sexo. Mas se a lei pode impor limite de idade a certas coisas, como dirigir e assistir certos filmes, porque não pode para fazer sexo? Mas é fato que a justiça americana sempre esteve mais interessada em perseguir o Polanski do que em aplicar a lei. Há muita manipulação e hipocrisia no caso todo. Vou assistir ao vídeo.
Tem pouco tempo que leio seu blog e confesso que cheguei até aqui por causa de haters e brigas no Twitter. Sejam os haters, de esquerda ou de direita, estão sempre se manifestando e marcando presença. Mas, apesar dos pesares, o hater de esquerda me incomoda muito mais do que o da direita. O pessoal burguês, os classe média sofre da vida, são coerentes. Sempre defenderão seus "ideais" (os de "isso é meu ninguém tasca")com argumentos babacas, vazios e cheio de egoísmo e rancor contra os injustiçados, mas... eles são coerentes! Eles veem defendendo as mesmas babaquices há séculos e tão aí de pé! Mas a esquerda... Essa está desunida. Trocando farpas, xingamentos e acusações de "a minha causa é mais nobre que a sua", "sou mais excluído do que vc" e o já clássico e imbatível "vc traiu o movimento".
ResponderExcluirTô quebrando a cabeça de como terminar esse comentário, acho que por receio. Mas o que, basicamente, quero dizer é que a desunião da esquerda (ou daqueles que acreditam em ideais mais humanistas) me incomoda.
' Sempre defenderão seus "ideais" (os de "isso é meu ninguém tasca")com argumentos babacas'
ResponderExcluirquais argumentos?