Reagi muito mal à Divã. Sempre fico com um pé atrás de ser ríspida demais com filmes brasileiros, porque são raros os que conseguem distribuição nacional e chegam aqui. Mas realmente a comédia dramática com a Lilia Cabral me desagradou (veja o trailer aqui). E olha que muita gente gostou (o maridão, por exemplo, e parte do público presente, que riu alto das piadas). Mas eu achei teatral e exagerado, com um roteiro ultra preguiçoso e uma direção banal do José Alvarenga Jr. (o mesmo de Os Normais).
Lilia faz Mercedes, uma professora particular de matemática que a gente vê trabalhando uma única vez (e ela diz que dando aula particular - aparentemente, uma hora por semana, se tanto - ganha mais que numa escola! Não acreditem). Ela tem 40 anos, é casada com o José Mayer (que eu não gosto desde Tieta, e definitivamente detesto desde Presença de Anita - ô canastrão!) há vinte, tem dois filhos que a gente vê uma única vez, e uma única amiga. Ela passa a fazer terapia com um psicólogo que a gente não vê nunca. Isso pode funcionar no teatro, mas no cinema, que costuma lidar com uma dose de realismo maior, soa incrivelmente artificial ver Mercedes falar por ela e pelo analista ao mesmo tempo.
Tem um monte de gente elogiando a Lilia pela sua performance (que ela fez no teatro, para um público de 175 mil pessoas, durante o tempão em que a peça ficou em cartaz), mas pra mim ela tá falsa que dói. Na vida real, eu me irritaria em conviver com alguém que fica dando risadinhas enquanto fala. E ela não convence nem um pouco com nenhum dos namorados que arranja no filme. Com o José não existe química alguma. Aí aparece o Reynaldo Gianecchini, que é lindo e eu quero um pra mim. Ele não tem muito o que fazer além de sorrir e seduzir a plateia feminina, e isso ele faz com um pé nas costas. Mas o romance entre ele e ela não convence. Pra começar, já é forçado que ele seja o irmão de uma aluna. Afinal, ele tá interpretando um solteirão de “quase 40”, e quantos anos costuma ter uma aluna de matemática? Depois que durante mais ou menos metade das cenas deles eu imaginava que ela ia acordar e revelar que tudo não passou de uma fantasia.
Se as cenas de Mercedes com o lindão parecem sonho, as dela com o Cauã Reymond soam como um pesadelo. Primeiro que não há preparação. Por que, e como, ela descola um rapaz com a metade de sua idade? Ver essas cenas só reforçam meu casamento com o maridão. Se eu me separar, pra arranjar sexo terei que usar meia-calça que prende a circulação, ir a uma boate me ensurdecer com música tecno, e achar irresistível um carinha com 50 piercings na orelha?
Se bem que a piadinha sobre o que é balada (“Um restaurante? Uma boate romântica?”) foi a única que me fez rir. E eu sinto que deveria ter gostado um pouco de Divã por ele ser um filme bastante feminista. A protagonista é uma mulher de meia idade (faixa etária que geralmente não consegue entrar nem como figurante nos filmes, quanto mais como personagem principal) que descobre que não precisa de homem pra ser feliz. Há toda uma camaradagem feminina (ainda que seja apenas entre duas mulheres) que desmente aqueles mitos patriarcais que mulheres não podem ser amigas, porque são competitivas e infieis e uma sempre vai dar em cima do marido alheio. A filha da melhor amiga é uma adolescente não só com vários namorados, mas também ativa sexualmente, e (surprise!) ela não é punida por isso. O filme também defende que as mulheres possam escolher o que querem pras suas vidas. A amiga se confessa “antiga”, admite que tudo que sempre quis pra ela foi uma família e uma casinha (o que me ofende é que a “casinha” dela seja uma mansão. Tem quem deteste que filme nacional mostre pobreza e favela, porque isso deteriora nossa imagem no exterior. Já eu detesto que as produções brasileiras passem o padrão da Rede Globo do que é a classe média. “Casinha” vira palácio com piscina e sauna), e não é julgada. As duas tampouco são obcecadas por consumismo, cirurgias plásticas ou academia. A protagonista não apenas tem casos sem culpa, como defende a masturbação - mesmo que haja um juízo de valor, já que o diálogo e a expressão do garçom são feitos pra rir (masturbação feminina? Ha ha ha, que coisa hilária!). E o personagem gay, embora estereotipado, é uma simpatia. Compare toda essa temática com a de um filme extremamente preconceituoso como Se eu Fosse Você 2, e não tem como não considerar Divã um grande avanço.
Sem falar na trilha sonora. Qualquer filme que abra com a belíssima “Rapte-me Camaleoa” do Caetano tem meu voto de confiança. Eu já adaptei a canção pra minha Blanche, e agora ela anda ouvindo, à la Spider Pig, “Rapte-me, gatinha leoa, adapte-me com sua pata boa”. Talvez eu precise de um divã pra entender por que não gostei de Divã.
Lilia faz Mercedes, uma professora particular de matemática que a gente vê trabalhando uma única vez (e ela diz que dando aula particular - aparentemente, uma hora por semana, se tanto - ganha mais que numa escola! Não acreditem). Ela tem 40 anos, é casada com o José Mayer (que eu não gosto desde Tieta, e definitivamente detesto desde Presença de Anita - ô canastrão!) há vinte, tem dois filhos que a gente vê uma única vez, e uma única amiga. Ela passa a fazer terapia com um psicólogo que a gente não vê nunca. Isso pode funcionar no teatro, mas no cinema, que costuma lidar com uma dose de realismo maior, soa incrivelmente artificial ver Mercedes falar por ela e pelo analista ao mesmo tempo.
Tem um monte de gente elogiando a Lilia pela sua performance (que ela fez no teatro, para um público de 175 mil pessoas, durante o tempão em que a peça ficou em cartaz), mas pra mim ela tá falsa que dói. Na vida real, eu me irritaria em conviver com alguém que fica dando risadinhas enquanto fala. E ela não convence nem um pouco com nenhum dos namorados que arranja no filme. Com o José não existe química alguma. Aí aparece o Reynaldo Gianecchini, que é lindo e eu quero um pra mim. Ele não tem muito o que fazer além de sorrir e seduzir a plateia feminina, e isso ele faz com um pé nas costas. Mas o romance entre ele e ela não convence. Pra começar, já é forçado que ele seja o irmão de uma aluna. Afinal, ele tá interpretando um solteirão de “quase 40”, e quantos anos costuma ter uma aluna de matemática? Depois que durante mais ou menos metade das cenas deles eu imaginava que ela ia acordar e revelar que tudo não passou de uma fantasia.
Se as cenas de Mercedes com o lindão parecem sonho, as dela com o Cauã Reymond soam como um pesadelo. Primeiro que não há preparação. Por que, e como, ela descola um rapaz com a metade de sua idade? Ver essas cenas só reforçam meu casamento com o maridão. Se eu me separar, pra arranjar sexo terei que usar meia-calça que prende a circulação, ir a uma boate me ensurdecer com música tecno, e achar irresistível um carinha com 50 piercings na orelha?
Se bem que a piadinha sobre o que é balada (“Um restaurante? Uma boate romântica?”) foi a única que me fez rir. E eu sinto que deveria ter gostado um pouco de Divã por ele ser um filme bastante feminista. A protagonista é uma mulher de meia idade (faixa etária que geralmente não consegue entrar nem como figurante nos filmes, quanto mais como personagem principal) que descobre que não precisa de homem pra ser feliz. Há toda uma camaradagem feminina (ainda que seja apenas entre duas mulheres) que desmente aqueles mitos patriarcais que mulheres não podem ser amigas, porque são competitivas e infieis e uma sempre vai dar em cima do marido alheio. A filha da melhor amiga é uma adolescente não só com vários namorados, mas também ativa sexualmente, e (surprise!) ela não é punida por isso. O filme também defende que as mulheres possam escolher o que querem pras suas vidas. A amiga se confessa “antiga”, admite que tudo que sempre quis pra ela foi uma família e uma casinha (o que me ofende é que a “casinha” dela seja uma mansão. Tem quem deteste que filme nacional mostre pobreza e favela, porque isso deteriora nossa imagem no exterior. Já eu detesto que as produções brasileiras passem o padrão da Rede Globo do que é a classe média. “Casinha” vira palácio com piscina e sauna), e não é julgada. As duas tampouco são obcecadas por consumismo, cirurgias plásticas ou academia. A protagonista não apenas tem casos sem culpa, como defende a masturbação - mesmo que haja um juízo de valor, já que o diálogo e a expressão do garçom são feitos pra rir (masturbação feminina? Ha ha ha, que coisa hilária!). E o personagem gay, embora estereotipado, é uma simpatia. Compare toda essa temática com a de um filme extremamente preconceituoso como Se eu Fosse Você 2, e não tem como não considerar Divã um grande avanço.
Sem falar na trilha sonora. Qualquer filme que abra com a belíssima “Rapte-me Camaleoa” do Caetano tem meu voto de confiança. Eu já adaptei a canção pra minha Blanche, e agora ela anda ouvindo, à la Spider Pig, “Rapte-me, gatinha leoa, adapte-me com sua pata boa”. Talvez eu precise de um divã pra entender por que não gostei de Divã.
eu não vi Divã pq não me senti atraída pelo trailer. mas acho q é perfeitamente possível um filme ter uma idéia boa e virar um desastre quando feito. de boas intenções o inferno tá cheio, né? hahahaha
ResponderExcluirvejo muito isso no teatro. vc vê q teve um planejamento, uma intenção, cuidados na hora de escolher (ou criar, ou adaptar) o texto, mas na hora q vai pro palco... não rola.
Eu também sempre me impressionei com as casas das novelas, embora assista raramente hoje em dia.
ResponderExcluirQuando eu morava fora do Brasil é que via mesmo os brasileiros irritados com os filmes que mostravam favelas, nordeste (Central do Brasil), reclamavam muuuito, mesmo quando se tratava de filmes muito bons.
Não sabia muito sobre este filme, O Divâ, vi o cartaz no cinema, não estava nos meus planos vê-lo, agora....
Abraço
Pois eu queria ver Divã! Estava na ilha de SC nesta segunda (01/06), o filme passou no cinema e eu, distraída, perdi.Dando um passeio com a mana e amigas elas contaram que era muito divertido, já viram há uns 15 dias. Lola preciso confessar um problema (acho que é caso pra analista) eu achava o Gianechini uma gracinha enquanto ele estava com a Gabi(acho que era uma fantasia -minha, seria?), atualmente acho-o sem sal mas depois de ler esta sua crítica fiquei mais curiosa. Gosto de "olhar o filme pelos bastidores" digamos assim. O José Mayer era outro que eu achava jeitosinho até que li uma entrevista da mulher dele dizendo:
ResponderExcluir"O Zé? É um cara super comum..." hahahahaha acho que ela fez isso de propósito prakabá com a farra da fantasia da galera eheheheh. A Lília Cabral tem uma cara muito bonita mas não consigo vê-la seduzindo o Cauã - esse menino é uma gracinha né?
Lola e aeh? Firme pro dia 19? Tomara que eu possa estar por lá.
Já convidei a mana e meu marido tbm. Fatima/Laguna
leio teu blog ja faz um tempo agora e sei la.. tu eh braba ai heuahea nao entendo pq tu "teria q gostar de um filme pq eh feminista" e nao entendi pq achou se eu fosse voce 2 preconceituoso, (nao vi ainda mas deve ser tipo o primeiro que faz uma caricatura do homem e da mulher) nao acho isso preconceituoso, eh a realidade na maior parte...
ResponderExcluire sobre teu casamento, nao deveria me meter na vida do casal :P mas as vezes tu fala do teu marido como se fosse "a ultima chance" ou "azar" vai te q se esse... é meio triste :P nao sei se fala ironicamente mas sei la.. eh estranho euahe
Lola,
ResponderExcluirfalando em "avanço" no cinema brasileiro, não sei se vc já viu o trailer...mas eu acho que esse aqui realmente vai expor vários taboos: http://www.youtube.com/watch?v=3DVa2DKSnU0
Acredito que seja tema para um futuro post.
Pago entrada (15 a 20 reaus)pra assistir um filme da globo filmes, nada... ;)
ResponderExcluirEu acho que você não gostou de Divã, porque a história, enfim, é muito irreal.
ResponderExcluirPara mim, a história parece o sonho de todo homem de meia-idade: ter um casamento legalzinho, um emprego satisfatório onde você ganha bem e trabalha pouco, um amigo confidente e duas amantes com idade aproximada dos filhos mais velhos para se divertir.
É ou não é?
Sei lá, achei clichê.
(só que visto através de uma ótica feminina, é claro)
Olha, acho que prefiro "Exterminador do Futuro", hein? Sei não...
ResponderExcluirAliás, achei bem interessante esse ponto de vista da Greta, já tive essa impressão de vários outros filmes, seriados, etc: pegam um desejo masculino e o colocam sob a ótica feminina. Me parece uma tentativa "equivocada" (pra não dizer "estúpida") de se dar um viés feminista a algo: mulheres imitando homens. Não gosto.
Eu achei a idéia boa e o filme regular. Concordo bastante que a direção de elenco perdeu muito ao incluir os top 2 galãs globais como os interesses românticos da Lília. Fossem rapazes menos cara de anúncio de cueca, talvez o filme fosse menos surreal e mais verossímil - também achei que ela estava sonhando em seu primeiro encontro com o bonitão.
ResponderExcluirO que mais gostei foi a relação de amizade e solidariedade das duas, algo que a gente vê bastante na vida e pouco na arte. Mas, fiquei irritada com o excesso de merchandising - penso que isto entra no seu tópico 'filmes feitos à imagem e semelhança das novelas da globo'.
Também achei o filme consumista, o tema "compras" era repetido a cada cinco minutos.
Mesmo com todas essas ressalvas, até que ri bastante com Divã, valeu o ingresso - que aliás, custou apenas 4 reais, no cinema que frequento filme nacional é promocional.
Beijos!
Eu acho que a Greta matou a pau na interpretação.
ResponderExcluirBjs
Leah
Divã é apenas um filme competente, cheio de piadas fáceis e temperado por um feminismo apaziguado até perto do fim. Mas, ali, quando a personagem principal,já nos apresentada como a mulher-que-toma-conta-do-próprio-destino, senta-se com o ex-marido e a cena faz com que a platéia se dê conta de que: se ela ficou desnorteada com o fim do casamento, ele está muito bem; se ela morre de ciúmes da atual esposa dele e por isso é insegura, ele não está nem aí pra o que ela apronta e é o dono da situação. Então, o que resta a fazer para a "mulher contemporânea" que interpreta a Lília Cabral é agradecer. E só ela agradece, servilmente, ao homem que um dia ela teve e que deu, e dá, sentido à vida dela. Olha, me poupe desse negócio de personagens femininas que se mostram livres, mas continuam orbitando em torno de homens!!! Filminho cretino esse Divã!
ResponderExcluirpuxa, tô ficando com vontade de ver o filme só pra me posicionar ahahah
ResponderExcluira Greta conseguiu traduzir a impressão q tive ao assistir o trailer e a Srta T arrematou: mulher imitando homem.
porééém, apesar de todos os pesares, acho legal colocar uma mulher como protagonista de uma estória potencialmente masculina, já é uma pequena (minúscula) quebra de clichê.
de qualquer maneira, teria q ver o filme pra ter certeza do q tô dizendo.
dIVÃ É A REALIDADE VISTA DE FORMA FANTASIOSA, SACOU? EU PREFIRO PENSAR QUE TUDO AQUILO ACONTECEU...COM CARAS MAIS FEIOS, SITUAÇÕES MAIS TRÁGICAS E QUE ELA AO CONTAR FANTASIA AS COISAS...EXATAMENTE COMO NA VIDA REAL....DIVÃ É A VIDA COMO ELA É, CHATA, PREVISIVEL E CLICHÊ...EU GOSTEI POR QUE FOI REAL! LÓGICO QUE NINGUEM IA PAGAR PRA VER PESSOAS POSSIVEIS EM SITUAÇÕES DO DIA A DIA....NINGUEM NUNCA PAGA E SE PAGASSEM ESTAVAM FALANDO MAL NOS BLOGS RSRSRS BJS
ResponderExcluirGostei do filme. Não é obra-prima, mas, em vista do que se tem lançado, dá pro gasto.
ResponderExcluirLola!
ResponderExcluirFaz tempo que não venho no sue blog pq tô cheia de coisa para fazer - e sem saco de fazer nenhuma...
Nossa, mas li todos os posts desde 24 de maio - o último que eu tinha lido era desta data.
Até breve!
Interessante como voce demonstra seu preconceito...uma mulher de mais d e40 anos não pode ter uma professora de matematica, por que? e se ela quiser fazer vestibular?eu mesma passei dos 40 fiz vestibular e estou numa universidade federal;assim como umas cinco outras desta turma em que estou.
ResponderExcluire tambem por que uma mulher de 40, não pode namorar um cara de 18, 19, ou ate 21 se ambos quiserem?
quel o problema em se morar numa mansão?
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ResponderExcluir"não tem como não considerar Divã um grande avanço."
ResponderExcluirHmm.. acho que só pelos pontos inovadores (para os nossos padrões sociais) que vc indicou vale a pena ver o filme, deve compensar as falhas ou situações forçadas. Fiquei com vontade de ver. E eu tenho uma certa simpatia pela Lilia Cabral.
Também tenho simpatia pela Lilia Cabral, mas não me animei a ver o filme justamente por essa ótica forçada. A cena que aparece do trailer dela indo na boate com o Cauã e imitando umas gírias mongóis foi um soco no estômago. Enfim, comédia Globo filmes, não dá pra esperar mais que isso...
ResponderExcluirSobre a inversão de papéis/sonhos masculinos, eu fico dividida: por um lado eu não gosto, porque soa como revanchismo e como se quem fez o filme dissesse "pronto, tá aí, uma mulher fazendo o que os homens fazem ou gostariam, tá satisfeita agora?".
Mas por outro lado eu gosto da tentativa de ver o lado das mulheres também. E parece que é aí que o filme falha, já que só inverteram tudo e não levaram em conta as nuances de um personagem feminino (isso pelos comentários de vocês, já que eu não vi).
Eu gostaria muito de ver alguns corajosos pegando roteiros em que sempre aparecem homens e colocando uma mulher no lugar. Mais: uma personagem bem construída e interessante por si mesma, não chamariz com pouca roupa pra homens verem o filme (como Tomb Raider, Resident Evil, etc).
Globo Filmes? Não vejo nem quando passa na Globo. Azeda, né?
ResponderExcluirOi Lola,
ResponderExcluirestou no aguardo de uma crítica sobre Budapeste. Procurei por aqui e não achei. Se você tiver a curiosidade (e a paciência) de assistir e soltar alguma coisa eu venho correndo ler. Quase queimei todos os discos do Chico depois da sessão. Triste, triste. Giovana Antonelli pra coroar.
Até tomei coragem pra assistir Divã e encarar a realidade da Globo no Leblon! Obrigada!
Moema Carvalho
Eu ODIEI o filme. Mto raso! Piadas ridículas e achei extremamente desnecessária aquela "pirada geral" da personagem. Ficou inverossímel. sei lá, odiei!
ResponderExcluirPS - tô amando seu blog. Cheguei aqui não sei cmo há +/- 1 semana e já falei um monte dele
o que se pode esperar de um filme baseado em um livro da martha medeiros? sorry, mas detesto essa autora, muito medíocre e previsível.
ResponderExcluirtem pessoas que são extraterrestres como clarice, ela pesca oque vc não sabe que sentiu, pesca oque está sentido ou oque ainda vai sentir e tem pessoas terráqueas (rasas rsrsr)como Martha Medeiros que admitem que não sabem nada do que vc está sentindo,mas pode se colocar no seu lugar e tentar imaginar ou até mesmo sentir a mesma coisa ao mesmo tempo pois é humana abessa...nem melhor nem pior as duas são necessárias...assim como o luxo e o kitsch! bjs
ResponderExcluirEu assisti duas vezes, Divã!
ResponderExcluirAmei, mesmo, achei que foi o filme brasileiro melhorzinho que eu já vi... Sim, ele é um pouco forçado, mas como você mesma disse, a mensagem do filme é muito boa, ainda pretendo ler o livro. :D
É um fato, eu prefiro mil vezes o filme que se forma na minha cabeça, quando leio, do que quando eu o vejo no cinema.
Harry Potter é um desgosto no cinema, e eu amava ler. [já acabei de ler todos, duas vezes cada]
haha...
Beijão!
A questão é... é só um filme, a vida tah longe de ser assim. E pra ficção, eh muito bom msm! rs
ResponderExcluirIncrível que você não tenha gostado do filme.
ResponderExcluirEu adorei! Assisti duas vezes seguidas um dia depois após o outro e ri e choreis nas mesmas partes e em outras.
Não sei como descrever isso, mas sinto que filmes brasileiros tem uma simplicidade em contar as coisas. E isso me toca.
Eu gostei do fato de ela conversa 'sozinha' com x terapeuta porque terapia é meio assim. O foco é a pessoa. X médicx, simplesmente te faz enxergar e entender por si o que acontece. E também porque o filme é sobre ela.
As amigas são ótimas juntas. E fora o Zé Mayer que eu DETESTO, acho tudo bom.
Alguns aí de cima falaram que a Lília não é capaz de seduzir um homem lindo como Cauã, né? ...acho que elas estão no blog errado, não? ...o que a gente aprende aqui, hein?
E mesmo assim, conheço mulher mais velha que pega amigo meu novinho, mais ou menos como acontece no filme. O boyzinho chega, a mulher pega e pronto. Depois, acaba assim, sem muito peso.
Acho que o tom leve, deixa a coisa mais real. E muito menos forçada do que fazem com a Suzana Vieira nas novelas da globo. Como se ela fosse a última coca do deserto.
Enfim, já quero ver o que você achou de Os Normais porque acho que os dois são umas das melhores produções brasileiras que eu já vi.