Pátio do nosso prédio. A menina de vermelho fazendo gol, ou tentando tirar desesperadamente a bola do gol, sou eu. O carinha ao lado, meio curvado, é o Carlinhos. Atrás dele, o Paulinho. Bem no meio, com a mão na barriga, talvez rindo, a Regina. Mais à esquerda (só na foto), o Bestinho. Todo mundo tá bem vestido porque era uma festa, acho.
Pode parecer ridículo, mas possivelmente o meu livro de cabeceira, um livro de referência mesmo, é um que adquiri quando eu tinha uns 15 ou 16 anos. Pra algumas pessoas é a bíblia, pra outras é um de primeiros socorros, mas pra mim sempre foi Chocolate: The Consuming Passion (A Paixão Envolvente, pode ser?). Esse foi também o primeiro livro que comprei sozinha na vida, pelo menos que eu me lembre. E lembro até onde foi: na Flórida. Tá, sei que é cafona. Também não entendo até hoje o que se passou pela cabeça dos meus pais ao decidir mandar meus irmãos e eu pra Disney, em Orlando. Esse era um programa bem pouco característico pra gente. Acho que houve influência da mãe de uns vizinhos. Melhor contar tudo.
O Carlinhos, que tinha a minha idade, era um dos meus melhores amigos na época. A gente morava quase em frente ao ginásio do Ibirapuera. Um ótimo lugar, ainda que o prédio em si fosse simples (foi lá que minha família morou primeiro quando mudamos do Rio pra SP). Ah, tenho boas memórias dessa parte da minha infância... A gente jogava futebol no pátio do prédio, que não estava bem equipado pra isso. Uma das traves (pintada na parede) ficava apenas um pouco mais embaixo que o muro de uma casa vizinha. Era bastante comum a gente ter que ir à casa na outra rua mendigar a bola perdida. A outra trave conseguia estar ainda pior localizada: bem ao lado do salão de festas... com suas janelas de vidro. Não preciso nem dizer que o vidraceiro do bairro fazia muito dinheiro com o nosso prédio. Quase toda semana alguém chutava uma bola numa das janelas. A gente também brincava de polícia e ladrão na garagem, o que era proibido. Pra piorar, dois dos meus outros melhores amigos, Paulinho e Bestinho, eram filhos do síndico, um dentista militar linha dura que ainda hoje se refere ao Golpe de 64 como Revolução. Ele não jogava futebol com a gente.
Quem jogava de vez em quando era o seu Tomás, zelador do prédio, muito simpático, corinthiano roxo, e pai da Regina. A Regina vivia visitando o meu apê e eu o dela. Ela tinha uns dois anos a menos que eu e um coração puro, sabe? Desses que acreditavam em qualquer coisa. Um dia bolei um clima de terror pra ela com a trilha sonora de... Embalos de Sábado à Noite. Quequié? Tinha umas músicas meio assustadoras naquele álbum com dois discos! Regina era uma menina legal que sofria um monte de gozações por ser gordinha e pela puberdade demorar a chegar. Crianças são crueis, e sentiam um prazer sádico em perguntar pra ela se ela era menino ou menina (pô, o nome deixa margem pra dúvidas?!). Mas na nossa turma não tinha essas gozações estúpidas, e Regina jogava bem futebol. Numa partida lendária, ela chutou uma bola que torceu dois dedos da mão do meu papi, que estava no gol, e eu fiz o mesmo com o pai dela. Mas foi sem querer! E não sei quem quase quebrou os dedos de quem primeiro.
A gente também gostava de pular os muros do quartel que ficava em frente (coisa que o pai do Bestinho e Paulinho não gostava que a gente fizesse) pra jogar futebol lá, que tinha grama. Imagino que a trilha de marcas que tenho até hoje nas pernas sejam de tanto cair no chão de ladrilhos do pátio.
Ih, lembro de tanta coisa! Lembro de quando vimos um disco voador. Ok, talvez não fosse, mas a turma toda ficou com certeza absoluta que sim, vimos um OVNI (hipótese corroborada pelo fato de que houve outros registros naquela noite). E claro, ninguém esquece da vez em que vimos uma pessoa semi-morta. Estávamos jogando futebol, pra variar, e ouvimos um barulho horrível, alto e seco, um tipo de paft, seguido de um enorme “Ai”. Era o irmão (bem) mais velho da Lídia, uma outra amiguinha. Ele era viciado em drogas e se jogou do quinto andar. Fomos os primeiros a chegar. Ele ficou lá, espatifado no chão, gemendo, com um bando de crianças aterrorizadas em volta, até a chegada da ambulância. Morreu no hospital. A imagem que tenho é a do Recruta Zero após levar uma surra do sargento Tainha. Dentes e ossos espalhados por todo o canto. Felizmente consegui substituir uma imagem real, chocante, por uma dos quadrinhos.
Outra memória foi quando minha família foi passar as férias num bom hotel no Rio, e eu, insuportável, implorei pra voltar sozinha pra SP. Eles deixaram, e eu fiquei na casa do Carlinhos. Dessas férias, lembro de cubos mágicos e de irmos de ônibus até o centro de SP (a gente era de classe média alta e ônibus não fazia parte da nossa realidade. Meu pai não tinha carro, e a gente andava muito de táxi. E ônibus escolar). Uma noite eu, Carlinhos e Regina passeávamos de bicicleta pela Rua Salto, pertinho do prédio, quando eu notei que uma das casas da rua estava agitada. Fiquei lá na frente, olhando, até descobrir o que estava acontecendo. Havia assaltantes lá dentro e reféns, e o dono da casa era cardíaco. Chamamos a polícia e continuamos lá. Acho que acabou tudo bem, não lembro. O que lembro é que meus dois amiguinhos apanharam muito dos respectivos pais por se envolverem numa situação de perigo. Até hoje não entendo bem o que fizemos de errado. Só sei que nunca vi o seu Thomaz tão bravo comigo.
Mas voltando ao livro que gerou isso tudo, pelamordedeus. Então, acho que a Dona Marita, mãe do Carlinhos, convenceu meus pais que Disney era um destino obrigatório pra jovens da nossa classe social, e embarcamos eu, meus irmãos, o Carlinhos, e a irmã dele (que acho que era a única maior de idade na viagem, com seus 20 anos) pra uma semana em Miami e outra em Orlando. Foi bem legal. Dessas férias eu lembro do Epcot Center (muito mais interessante que a Disney), de enormes sundaes de chocolate, e de fliperamas. E de como todo mundo só falava espanhol em Miami. E das pessoas saradas. Das velhinhas ricas que olhavam feio pra gente. Do hotel que tava tendo uma convenção de fisicultura, e da gente, um toquinho de gente, dividindo o elevador com aqueles armários. De Key West (visitamos a casa do Hemingway). Do sol que só se punha depois das nove da noite. De Gremlins (putz, então era 1984, e eu já tinha 17 anos!). E do livro que comprei numa livraria e que tenho até hoje, Chocolate: The Consuming Passion. Do qual falarei na semana que vem.
O Carlinhos, que tinha a minha idade, era um dos meus melhores amigos na época. A gente morava quase em frente ao ginásio do Ibirapuera. Um ótimo lugar, ainda que o prédio em si fosse simples (foi lá que minha família morou primeiro quando mudamos do Rio pra SP). Ah, tenho boas memórias dessa parte da minha infância... A gente jogava futebol no pátio do prédio, que não estava bem equipado pra isso. Uma das traves (pintada na parede) ficava apenas um pouco mais embaixo que o muro de uma casa vizinha. Era bastante comum a gente ter que ir à casa na outra rua mendigar a bola perdida. A outra trave conseguia estar ainda pior localizada: bem ao lado do salão de festas... com suas janelas de vidro. Não preciso nem dizer que o vidraceiro do bairro fazia muito dinheiro com o nosso prédio. Quase toda semana alguém chutava uma bola numa das janelas. A gente também brincava de polícia e ladrão na garagem, o que era proibido. Pra piorar, dois dos meus outros melhores amigos, Paulinho e Bestinho, eram filhos do síndico, um dentista militar linha dura que ainda hoje se refere ao Golpe de 64 como Revolução. Ele não jogava futebol com a gente.
Quem jogava de vez em quando era o seu Tomás, zelador do prédio, muito simpático, corinthiano roxo, e pai da Regina. A Regina vivia visitando o meu apê e eu o dela. Ela tinha uns dois anos a menos que eu e um coração puro, sabe? Desses que acreditavam em qualquer coisa. Um dia bolei um clima de terror pra ela com a trilha sonora de... Embalos de Sábado à Noite. Quequié? Tinha umas músicas meio assustadoras naquele álbum com dois discos! Regina era uma menina legal que sofria um monte de gozações por ser gordinha e pela puberdade demorar a chegar. Crianças são crueis, e sentiam um prazer sádico em perguntar pra ela se ela era menino ou menina (pô, o nome deixa margem pra dúvidas?!). Mas na nossa turma não tinha essas gozações estúpidas, e Regina jogava bem futebol. Numa partida lendária, ela chutou uma bola que torceu dois dedos da mão do meu papi, que estava no gol, e eu fiz o mesmo com o pai dela. Mas foi sem querer! E não sei quem quase quebrou os dedos de quem primeiro.
A gente também gostava de pular os muros do quartel que ficava em frente (coisa que o pai do Bestinho e Paulinho não gostava que a gente fizesse) pra jogar futebol lá, que tinha grama. Imagino que a trilha de marcas que tenho até hoje nas pernas sejam de tanto cair no chão de ladrilhos do pátio.
Ih, lembro de tanta coisa! Lembro de quando vimos um disco voador. Ok, talvez não fosse, mas a turma toda ficou com certeza absoluta que sim, vimos um OVNI (hipótese corroborada pelo fato de que houve outros registros naquela noite). E claro, ninguém esquece da vez em que vimos uma pessoa semi-morta. Estávamos jogando futebol, pra variar, e ouvimos um barulho horrível, alto e seco, um tipo de paft, seguido de um enorme “Ai”. Era o irmão (bem) mais velho da Lídia, uma outra amiguinha. Ele era viciado em drogas e se jogou do quinto andar. Fomos os primeiros a chegar. Ele ficou lá, espatifado no chão, gemendo, com um bando de crianças aterrorizadas em volta, até a chegada da ambulância. Morreu no hospital. A imagem que tenho é a do Recruta Zero após levar uma surra do sargento Tainha. Dentes e ossos espalhados por todo o canto. Felizmente consegui substituir uma imagem real, chocante, por uma dos quadrinhos.
Outra memória foi quando minha família foi passar as férias num bom hotel no Rio, e eu, insuportável, implorei pra voltar sozinha pra SP. Eles deixaram, e eu fiquei na casa do Carlinhos. Dessas férias, lembro de cubos mágicos e de irmos de ônibus até o centro de SP (a gente era de classe média alta e ônibus não fazia parte da nossa realidade. Meu pai não tinha carro, e a gente andava muito de táxi. E ônibus escolar). Uma noite eu, Carlinhos e Regina passeávamos de bicicleta pela Rua Salto, pertinho do prédio, quando eu notei que uma das casas da rua estava agitada. Fiquei lá na frente, olhando, até descobrir o que estava acontecendo. Havia assaltantes lá dentro e reféns, e o dono da casa era cardíaco. Chamamos a polícia e continuamos lá. Acho que acabou tudo bem, não lembro. O que lembro é que meus dois amiguinhos apanharam muito dos respectivos pais por se envolverem numa situação de perigo. Até hoje não entendo bem o que fizemos de errado. Só sei que nunca vi o seu Thomaz tão bravo comigo.
Mas voltando ao livro que gerou isso tudo, pelamordedeus. Então, acho que a Dona Marita, mãe do Carlinhos, convenceu meus pais que Disney era um destino obrigatório pra jovens da nossa classe social, e embarcamos eu, meus irmãos, o Carlinhos, e a irmã dele (que acho que era a única maior de idade na viagem, com seus 20 anos) pra uma semana em Miami e outra em Orlando. Foi bem legal. Dessas férias eu lembro do Epcot Center (muito mais interessante que a Disney), de enormes sundaes de chocolate, e de fliperamas. E de como todo mundo só falava espanhol em Miami. E das pessoas saradas. Das velhinhas ricas que olhavam feio pra gente. Do hotel que tava tendo uma convenção de fisicultura, e da gente, um toquinho de gente, dividindo o elevador com aqueles armários. De Key West (visitamos a casa do Hemingway). Do sol que só se punha depois das nove da noite. De Gremlins (putz, então era 1984, e eu já tinha 17 anos!). E do livro que comprei numa livraria e que tenho até hoje, Chocolate: The Consuming Passion. Do qual falarei na semana que vem.
Nossa, eu também fui à Disney. Mas eu tinha 13 anos, em 1998. Não sei como é hoje, mas é tradição (das classes alta e média) ir à Disney como presente de quinze anos. Meu irmão fez 15 e eu fui com ele. As outras crianças não gostavam de mim (novidade!) e eu só andava com os guias. Um dos meus roomates tinha obsessão em me perturbar e a gente acabou saindo no tapa no meio do parque. Aí mudaram ele de quarto depois... Eu lembro dos parques e que gostei mais do Busch Gardens. Achei o Epcot o menos divertido. Mas hoje eu com certeza iria achar o melhor. Lembro da reprodução dos países, da montanaha russa da evolução, etc. Miami eu não gostei muito.
ResponderExcluirNossa, fui uma crianca traumatizada pq nunca consegui ir a Disney, ao contrario de quase todos os meus amigos. Meus pais nunca tiveram dinheiro. Mas hoje em dia fico feliz em pensar que eles nao gastaram o dinheiro que nao tinham com essa bosta. Moro na Franca ha dois anos e ainda nao fui na Eurodisney e olha que eh pertinho de casa.
ResponderExcluirMas que infancia gostosa que vc teve, heim, Lolinha?! Pena que o tempo passe tao rapido. Bom, eu tbm tive uma boa infancia, com muitos amigos e outro esporte, a natacao.
eu sei ke isso vai parecer bobagem minha, mas...
ResponderExcluirhá vinte e tantos anos, jah tinha pessoas morrendo por causa das drogas? vício mesmo, e não consumo, paz e amor? mesmo nos grandes centros, eu fico chocado.
paz e amor é mesmo uma figura, eu acho.
Lola, não fui à Disney, mas passava todas as férias na casa de minha avó, em São Paulo, ali pertinho do quartel, na Rua Hermano Ribeiro da Silva, quando os muros baixos e trânsito calmo do bairro ainda nos permitiam brincar na rua! Na época do golpe a gente tinha muito medo de passar perto do quartel...e do DOI-CODI, então, logo acima? Pavor total. Mas as lembranças da infância se misturam com esse medo, continuávamos brincando...bem longe do quartel, e corríamos apavorados para dentro de casa quando víamos qualquer sujeito de farda. Eu tenho um tio reformado da Marinha, que na época morava no Rio, mas eu achava que ele era bonzinho. Sei lá.
ResponderExcluirÉ, Lola! Como um livro pode despertar tantas recordações... O livro de minha juventude foi “O Apanhador no Campo de Centeio” com quem estabeleci uma estranha relação: li-o aos 16 anos e reli-o aos 18. Nas duas vezes, fiquei absolutamente encantado. Depois, nunca mais tornei a lê-lo e até hoje ele, fascinantemente, me “olha” da estante. Sempre achei que se o lesse novamente, aquele encanto poderia ir embora e com isto talvez viesse a consciência de que a juventude se foi de vez. O engraçado é que há algum tempo atrás, descobri que eu não era o único a ter esta sensação. Pelo contrário: ao ler uma crônica do Veríssimo, descobri que ele mantinha uma relação muito parecida com a minha com o livro do Salinger! E minha frustração na adolescência não foi não ter ido à Disney, mas sim não ter vivido as décadas de 1950 e 1960 e ter podido pegar as velhas estradas daquela América profunda da literatura beat.
ResponderExcluirAbraços.
Eu sempre quis ir à Disney e fui pela primeira vez ano passado. Eu amei. Adoro parque. O Epcot foi o que eu menos gostei. Eu gosto mais de montanha russa e esse tipo de coisa, e no Epcot a gente só andava. No final do dia eu não sentia mais os meus pés hahaha.
ResponderExcluirÓtimo post, lola. Ansioso pela "continuação", hihi.
ResponderExcluirLola, adoro seu blog! Venho te acompanhando há uns seis meses, acho seus comentários muito pertinentes e interessantes, minhas opiniões são um tanto quanto parecidas com as suas. Se você tiver um tempinho (li que você está super ocupada com seus estudos) você poderia falar de Joana D'Arc, adoro-a e acho que foi umas das mulheres mais importantes da história.
ResponderExcluirAté mais ;D
Voce quando menina tinha uma beleza exuberante...e seus irmãos tambem, eram lindos....
ResponderExcluirNunca fui a Disney e nunca tive vontade de ir. O que lembro da minha infância são os domingos que passávamos, eu e minhas irmãs, na casa da minha avó materna. Ela morava em Nilópolis e a gente sempre ia para lá nos finais de semana, brincavamos a beira do Campo do Gericinó o que era meio tenso porque lá era uma área de treinamento do exército e todo mundo tinha medo que o caminhão com os "recos" passasse e levassem alguém.
ResponderExcluirEra legal...
e ai lola? então eu não fui a Disney não, mas por opção, preferi fazer minha festa de 15 anos...e depois fiz uma viagem humanitaria ao leste europeu...com uns 17 anos que foi quando me permitiram viajar sozinha para um lugar que eu queria ir, não iria para a disney a força nem a pau afinal eu tinha 15 anos e não 5, ninguem me diz oque fazer e eu faço heheheheheh foi a melhor escolha da minha vida,hj sou mãe de 3 filhos tenho 35 e ainda não fui a disney provavelmente irei com as crianças pois ainda hj as familias de classe media alta vão e mandam seus filhos a merda (opppsssss a Disney) heheheheheheheh mas com certeza hj tendo meus filhos pertubantes me pedindo para ir atenderei a eles assim como quando eu decidi não ir e atenderam a mim...
ResponderExcluirWE ARE THE WORLD! bjs
Quando eu tinha uns 12 ou 13 anos, um monte de gente do meu colégio foi a Disney, a inveja que dava era as quinquilharias que eles traziam , como walkman a preço de banana podre, meias e outros quetais, mas Disney eu nunca quis ir não, sempre tive vontade de ir à Europa, um sonho ainda não realizado...
ResponderExcluirahhh, minha nossa, quero saber do livro, hahaha
ResponderExcluirBjoks
Paula
Gostei das suas memórias, Lola!
ResponderExcluirTodos temos um pouco delas prá contar e isso é o que nos faz lembrar nossa humanidade, nossas vivências e lembranças.
Nunca fui a Disney, nem pretendo ir, embora já tenha ido a outros lugares dos E.Unidos e mandei o filhote quando tinha 13 anos também.
Para muitos, sinto que esta viagem marcou muito e é quase inesquecível.
E sobre o livro, fala aí prá gente!
beijos cariocas
Lola, eu já admirava os seus textos. Mas agora que eu estou dandos os primeiros passos no meu blogue, valorizo ainda mais a qualidade do seus posts. Impressionante o ritmo em que você publica tanta coisa bem feita.
ResponderExcluirNossa Lola, que memoria espetacular!!! Tenho que dizer que o unico erro foi que o irmao da Ligia morava no sexto andar, nos moravamos no quinto,rsrsrs.
ResponderExcluirQue saudades daquela epoca, nos com 12 13 anos eramos bem independentes faziamos quase tudo sozinhos, hoje nao podemos deixar nossos filhos sair na rua como a gente fazia.Tudo bem eles fazem outras coisa que a gente nao fazia , mas acho que o nosso era o mais saudavel que tinha entre a opçoes.Realmete nos vivemos cada aventura,tudo isso nao tem preço!!
Quanto a Disney voltei diversas vezes e creio que voltarei varias outras pois este aglumerado de parques é para as crianças e nos adultos tambem.Quanto a Miami ,bom sou frequentador de carterinha devido a ter que ir muito a trabalho. Miami incialmente é HORRIVEL, mas depois que se aprende onde sao as coisas e o que fazer passa a ser um lugar otimo.Imagino que qualquer um que chegue a Sao Paulo sem nunca ter vindo antes,olha pra cidade e ache ela horrivel tambem, alem de se perder e talvez se assaltado.