De todas as notícias recentes sobre a moça brasileira na Suíca, essa que saiu na Época é a mais devastadora para sua reputação. A reportagem, que entrevistou uma ex-colega de Paula na empresa, afirma que a brasileira costumava mentir. No final de janeiro, Paula enviou um ultrassom por email a trinta colegas, mas alguns encontraram a mesma imagem no Google. Eles procuraram o ultrassom no Google Images porque, em 2007, Paula aparentemente inventou que havia se casado com um francês, e logo depois disse que ele tinha sido uma das vítimas do acidente da TAM, em Congonhas (sendo que não havia ninguém com esse nome entre as vítimas). Quando ela contou aos colegas que estava grávida, vários calcularam quando ela iria “perder” os bebês.
Se a história da gravidez ruir, cai por terra também a do ataque dos neonazistas. É bem provável que ela tenha sérios problemas psicológicos, e precise ser tratada. Mas por que tem gente que precisa aproveitar o indicente pra promover uma crise internacional, ou pra, claro, expressar sua misoginia? Olha esse comentário, que junta os dois preconceitos:
“São estas pessoas idiotas e irresponsáveis que prejudicam a nossa imagem no exterior. Espero que a pena desta Paula seja bem grande e ela se f*** bastante. E como castigo espero que nunca consiga engravidar. Uma vingança dos acusados também seria justa, já que os acusou, agora que sofra nas mãos deles”. Isso, vamos entregar a Paula a um grupo neonazista, pra que eles a torturem de verdade! Tratamento pra quê? Pena de morte já! A falta de humanidade é impressionante. Agora, se eu fosse um neonazista que sai à noite com os amigos para atacar estrangeiros, de hoje em diante eu sempre deixaria marcas com estilete no corpo da vítima. Pelo jeito, isso é batata pra qualquer polícia no mundo gritar “automutilação”.
Eu lembro que em outubro, nos EUA, uma americana branca disse ter sido atacada por um negro. Supostamente o negro viu que ela apoiava o McCain para a presidência, e usou uma faca para escrever um B (de Barack Obama) no rosto da mulher. A mídia deu grande destaque, e brancos racistas fizeram a festa, dizendo que negros não sabem se comportar democraticamente. Mas logo se viu que a narrativa da moça não batia, e que ela estava desequilibrada psicologicamente. De novo, um auê enorme. A mídia de direita aproveitou o episódio pra negar que crimes raciais acontecessem nos EUA... e pra passar a ideia que mulher não merece confiança mesmo.
....e quando eu disse aqui que acreditava em ninguém (porque achava que a estória estava meio esquisita), fui chamada de covarde.
ResponderExcluirClaro que agora é fácil eu dizer que nunca duvidei que isso pudesse ser verdade, mas é fato. A primeira vez que você atacou a polícia por ter levantado essa questão foi a primeira vez que ouvi sobre a possibilidade de automutilação e pensei "não duvido nada", mas não me manifestei antes sobre esse assunto justamente para não criar intriga, não parecer do contra. O caso é que os fatos são sempre distorcidos, de certa forma, pela imprensa, quer a gente queira, quer não... a gente nunca tem como acreditar 100% em versão nenhuma de jornal, mas acaba não tendo muita escolha. Gente desiquilibrada tem de todo tipo e em todo lugar. Agora, se for verdade, ela realmente precisa de ajuda...
ResponderExcluirNo noticiário, consta que ela padece de lupus, uma doença bem complicada e com diversos efeitos, inclusive distúrbios de comportamento. É esse o tratamento que a polícia da suíça dá às vítimas? Faz chacota de sua doença ao invés de investigar o caso? Da nossa mídia, bem, nem haveria que se esperar algo diferente.
ResponderExcluirPois é, as pessoas são mestras em tirar conclusões apressadas, depois têm que enfiar a viola no saco. Quero só ver se a imprensa tupiniquim - e mesmo o governo brasileiro - vai se desculpar pelo 'mico' pago. Chamar uma instituição (a polícia) e um profissional (médico) de mentirosos, sem ter provas disso, é um erro bem grave.
ResponderExcluirSeja qual for a verdade nesse episódio (se ela foi atacada, se esteve ou estava grávida em algum momento ou seja lá o que for), acho que já está passando da hora das pessoas pararem de levar a ferro e fogo o que sai na mídia e jogarem com uma carta de menos. Essa moda de transformar tudo na vida em reality show, com depoimentos emocionados, paredões, mocinhos e bandidos, ainda vai dar problema pra muita gente...
o pior eh acreditarmos numa coisa, levantarmos bandeira desta coisa e ver a coisa toda se desminliguir....
ResponderExcluiroutra coisa na historia da Paula,
so por que agora os colegas falam estas coisas?como e quem a fotografou:? aonde esta o tal namorado? e aonde ela esta de fato nestes momentos d etanta falação?
Lola, infelizmente não existe remedio para a misoginia, e uma caracterista de alguns brasileiros eh reagir desta forma, com infamia e calunias, proprio de quem tem uma estima lamentavel....
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ResponderExcluirPelo que eu entendi até agora foi o pai da Paula o primeiro a contactar a mídia. A precipitação para mim começou aí. Se uma coisa dessas acontecesse comigo aqui acho que a última coisa que tanto meus pais no Brasil quanto meu namorado aqui iriam querer é um estardalhaço na mídia. Se acontecesse algo assim com uma pessoa próxima a primeira coisa que eu iria fazer é me certificar do bem estar da pessoa e que o caso está sendo investigado.
ResponderExcluirA precipitação continuou com a imprensa brasileira que deve ter achado isso uma superpauta - violência contra uma mulher + neonazismo + xenofobia. Posso até imaginar um editor do JN salivando com a história.
Se alguém deve desculpas nessa história toda esses são o pai de Paula e os jornalões. Que tem que pedir desculpas a ela, por te-la usado.
Eu não acho que o governo brasileiro deva desculpas a ninguem por ter pedido as autoridades suíças que o caso fosse investigado e esclarecido. Se a mesma coisa acontecesse no Brasil com um suíço - invenção ou não - o governo suíço agiria da mesma forma.
Acho que alguém comentou aqui que se é tão fácil acreditar que uma coisa é verdade e possível é porque neonazistas não são invenções de brasileiras com problemas psicológicos.
Tenho dó dessa moça se ela realmente inventou tudo... mas isso não inviabiliza a pergunta: por que a polícia suíça assumiu logo de cara que ela estava mentindo? Não deveria ser o contrário? Assumir que ela estava falando a verdade e, quando as evidências começarem a aparecer, voltar atrás?
ResponderExcluirBom, ok. se ela contou uma mentira como fica a versão do pai dela que disse que ela nunca havia demonstrado sinais de ter problemas psicológicos? O pai dela é advogado, teria ficado ele todos esses anos com uma filha com disturbio de personalidade e não saber?
ResponderExcluirE porque ela não se pronuncia? Enquanto isso, ficaremos todos no "diz-que-me-disse", nessa grande fofoca internacional! quá!
Lola... tem jeito de vc falar sobre o professor que foi demitido de Brasilia somente por traduzir aquela musica da cantora que beijou outra menina e sentiu o goste de cereja????
ResponderExcluirO secretario da educacao de brasilia disse q homossexualidade é algo errado e que nao deveria ser citado entre os alunos....
(poxa.. vc so fala de mulheres..)
É um assunto muito delicado e tratado com uma superficialidade imensa pela grande mídia, o que causa esses comentários loucos. Parabéns pelo seu post...
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ResponderExcluirLendo a matéria da Época agora, me lembrei de uma pessoa que conheci ano passado na Wayne (vc deve ter conhecido brevemente, o nome dela é Kali e ela morou um tempo com a outra Kalee) que tem Lúpus. Ela tem sérios problemas de comportamento, vive querendo chamar a atenção e mente bastante. Achei curioso.
ResponderExcluirBem, se violência contra a mulher + neonazistas + xenofobia não é = superpauta, não sei mais o que seria. Acho que se houve precipitação, foi da polícia suíça que saiu liberando laudo. Se deusolivre acontece alguma coisa dessas com minha filha e a polícia a chama de maluca, o que o pai vai dizer? Aliás, qual pai admite assim publicamente que sua filha tem problemas mentais ou emocionais? Ora, somos todos humanos e essa tragédia só desencadeou uma sucessão de erros, de todas as partes. Como sempre.
ResponderExcluirPaola, concordo contigo, mas acho que só os jornalões devem pedir desculpas. Afinal, é mais que compreensível o desespero do pai dela.
ResponderExcluirSó uma coisa que me intriga: desde quando o fato dela não estar realmente grávida exclui a possibilidade dela ter sido mesmo agredida? Me parece que estão focando muito em uma coisa e esquecendo da outra.
Pelo jeito esse rolo ainda vai dar muito o que falar.
ResponderExcluirLola, eu vi varias materias fazendo referencias a casos similares aos que vc citou, e todos com mulheres (como vc bem observou)
ResponderExcluirMas onde estao os homens que fazem essas coisas? Existem casos mesmo?
O que eu quero dizer eh que talvez se automutilar e botar a culpa nos outros seja mais tipico de mulher, assim como sair por ai com uma arma matando gente e depois se matar me parece uma coisa mais masculina.
A misoginia esta no fato de que no segundo caso ninguem fala "coisa de homem mesmo!"
Deu para entender meu raciocinio?
Tirando, isso, essa historia foi um mico horrivel, nao sei os detalhes, nao sei quem fez mais besteira, e nao posso falar mais nada. Mas se essa garota era mesmo essa louca que dizem, porque nao foi se tratar? Por que os pais nao prestaram atencao?
Tem muita gente louca por ai e a familia finge que esta tudo bem, ate dar uma m... desse tamanho... Ai fica todo mundo fazendo cara de surpreso.
(como ja disse, nao sei se eh o caso. Nao dah para saber quem esta falando a verdade nesse rolo todo...)
Lola:
ResponderExcluirPare de tergiversar! Como se diz popularmente: "quem muito fala, da bom dia a cavalo". Essa moça da Suíça é uma desequilibrada. Você quis embarcar na onda com seu feminismo pueril e soporífero e se deu mal.
Agora não adianta ficar tentando consertar.
Foi bem feito pra você!
Oi, Lola. É realmente uma pena tudo isto, mas segue me incomodando o tratamento que estão dando ao caso. Desconfio muito dessa exposição dos supostos problemas da moça que se diz vítima. E acho que ela segue vítima, da imprensa sensacionalista - não foi culpa dela as proporções que o caso tomou - e de autoridades abusivas.
ResponderExcluirEu acho que houve abuso, sim, do médico e da polícia. Se a imprensa internacional foi ágil em publicar o que aconteceu, houve um esforço conjunto das autoridades suiças em tentar manchar a reputação da moça para mascarar a gravidade da acusação que ela havia levantado contra o sistema desse país, como se isto anulasse a sua acusação de agressão. O perito não poderia ter, escancaradamente, acusado ela de se automutilar, sem prova alguma, apenas por formular um juízo de valor, ou seja, por puro preconceito. A profundidade e o tipo de cortes não são nenhum indicativo de automutilação. O fato de ela não estar grávida ou ter problemas mentais não implica, necessariamente, em que ela tenha tramado todo esse circo, apenas para chamar a atenção. Eu acho que a vítima (suposta, que seja) deve ser preservada quando envolvida em uma agressão dessas proporções. E a Paula é vítima até que alguém prove o contrário. E se for tudo mentira? Paciência. que se investigue a fundo. Não estamos aqui para julgá-la antes que haja uma versão consistente, com evidências relevantes para se chegar a uma conclusão. Se ela foi atacada e não estava realmente grávida, que isto seja comprovado pela perícia e pela investigação. As autoridades apressaram-se em repreender a moça desde o momento em que ela foi prestar queixa. Policiais e médicos não hesitaram em acusá-la de ter tramado esta situação, antes de uma averiguação mais aprofundada. A meu ver, independente da veracidade da versão da Paula, isto já os desqualifica aos meus olhos, pois fere os direitos humanos. Que provem, então, que a Paula não estava grávida e imputou a si mesma aqueles ferimentos, antes e de forma efetiva. Isto não é favor algum, é apenas o dever de autoridades sérias que não estão ali para julgar a moral de ninguém precipitadamente. Eu acho que a história dela está muito complexa e repleta de evidências (aqui me refiro à agressão, não à gravidez) para ser uma mentira. E também acredito na evidência do que os meus olhos viram: uma moça de ventre proeminente nas fotos e o mesmo ventre, retalhado, com a sigla de um partido intolerante a estrangeiros. Creio que isto seja suficiente para dar a ela o benefício da dúvida até o último instante. Se a Paula realmente for uma pessoa doente - o que também me leva a crer que ela seja um gênio maquiavélico - e passou por tudo isto para ganhar atenção (não é impossível, de fato, mas a versão da agressão me parece mais realista) que investiguem e provem, então, que ela não foi atacada. Pois até aqui não vi evidência alguma de que a moça não tenha sido agredida, apenas observo a destruição pública de sua imagem, uma estratégia muito conveniente, aliás, para fazer calar qualquer voz que peça por justiça.
Santiago.,....
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkk
vc é a favor do casamento gay??
asnalfa, (E Lola)
ResponderExcluirEu vi o caso do professor e fiquei indignada. Achei um exagero sem tamanho e homofobia nítida da instituição contra o rapaz. Deixa eu te dar uma sugestão: porque vc não cria o seu próprio blog, um veículo para divulgar a luta GLBTTT. Pelo jeito você sabe utilizar a ferramenta da internet e sempre encontra boas pautas, podia dar vazão aos seus sentimentos escrevendo sobre isso. Acho que seria bom para você, um canal de comunicação aberto com as pessoas em que vc editaria o conteúdo.
abraços!
obrigado D.
ResponderExcluirmas nao tenho coragem pra isso... tenho medo se for pra escrever e ninguem ler.
mas... em qual lugar eu posso criar um blog que carrega fácil??
E o Santiago continua atacando gratuitamente...
ResponderExcluirLola, mesmo se a mulher não foi atacada, a iniciativa do partido do governo de apoiar as ideologias anti-imigrantes já basta. Se eles querem fechar as portas para nós, devemos fazer o mesmo. POstei também sobre a brasileira no meu blog (agora na escola temas contemporâneos virou sociologia e estamos vendo isso)
ResponderExcluirbjos
:**
Infelizmente Lola, o mundo é assim. Cada vez que uma mulher mente sobre ter sido vítima de estupro, ela dificulta e tira a credibilidade de todas as vítimas reais. Cada vez que uma pessoa mente sobre um ataque racista, faz a mesma coisa. É mais ou menos como a história do Pedro e do Lobo. As pessoas começam a duvidar de qquer vítima, porque existiu, em algum tempo, um retardado irresponsável que achou que mentir seria divertido. Tem mesmo de existir uma punição severa aos mentirosos. Pra servir de exemplo a outros irresponsáveis por ai, que a exemplo das meninas dinamarquesas que queriam aparecer no jornal e por isso deram queixa de estupro, acham que podem fazer o que quiser sem assumir as consequências dos seus atos. Se ela é louca mesmo, então acho que a condenação deveria ser internação numa instituição psiquiátrica da qual só receberá alta quando não representar mais um perigo a sociedade... Porque mentindo desse jeito, ela é um perigo sim. Eu penso na situação do próximo coitado que realmente for vitima da xenofobia na Suiça... talvez ele não receba justiça por causa do que essa moça fez.
ResponderExcluirE tem mais, mesmo que ela realmente tenha sido agredida pelos xenófobos, essa mentira derruba a história dela. Ou seja, se ela é mesmo vítima, existem 3 neonazista que ficarão impunes porque ela achou que deveria melhorar a gravidade do acontecido colocando no meio uma mentirinha... São 3 bandidos que vão se sentir a vontade para atacar outra pessoa. Acho que as pessoas olham muito pro fato dela ser vítima e não percebem que toda vítima tem responsabilidades. Não pelo ato abusivo que sofreram, mas em prestar informações verídicas à policia de modo que não apenas elas, mas todas as vítimas futuras, possam ser consideradas confiáveis.
ResponderExcluirAgora só porque ela sofreu um suposto ataque fica todo mundo passando a mão na cabeça dela e dizendo "ôh, coitadinha... temos que entender que você mentiu ao menos em parte e acreditar no resto que não comprovamos ser mentira".
Fala sério!!!
E se provarem que o namorado sabia que ela não estava grávida e mentiu também, espero que ele seja punido civilmente com uma multa.
O Santiago disse bem feito para você, Lola... Só falta chamar de chata, feia e bobona para deixar bem claro de uma vez toda a maturidade dele... É isso aí, vamos logo botar em cana todas as pessoas com problemas mentais, que nos constrangem com suas "farsas", é tudo de propósito mesmo... Que tal partir pra pena de morte logo, para poupar espaço na cadeia? Que tal estender a deficientes físicos logo, todos tão incompetentes? Tem gente que parece que não pensa nas implicações do que sai defendendo por aí.
ResponderExcluirÉ no mínimo entranho tudo o que envolve este caso. Divulgaram o fato como mentira na 1ª chance que tiveram! Concordo que existe gente pra tudo nesse mundo, mas, pelo menos por um instante, deveríamos nos colocar no lugar da (suposta) vítima. Ter o mundo contra você numa situação tão delicada não deve ser fácil! Caso seja comprovada a mentira, poderemos concluir que é um caso para algo maior do que "ter pena". É doença! Envolver tanta gente numa mentira que os levará ao ridículo trará consequências dolorosas sobretudo para a família, que, independente do que acontecer, será o único apoio que ela terá pelo resto da vida!
ResponderExcluirFoi uma boa lembrança para um post. Parabéns pelo papel infomativo que promove!
Grande abraço,
Raphaela Almeida.
sofistchick@gmail.com
http://sofistchick.blogspot.com
Lola uma pergunta: voc~e ja assistiu o filme Denise está chamando de 95? è muit bom viu, recomendo...
ResponderExcluirD., você disse tudo.
ResponderExcluirConcordo com a D também.
ResponderExcluirAgora, se ela não tá mesmo grávida, a hemorragia que ela vem tendo supostamente também é mentira...? Ou de onde vem aquele sangue? Ela tá mesmo internada no hospital? Se a gravidez dela era psicológica, então, tem muita coisa mal explicada...
Outra coisa, se ela tem mesmo algum tipo de distúrbio mental, então, provavelmente ela não mentiu de propósito e muito menos para chamar atenção. E muitos distúrbios mentais costumavam se desenvolver no fim da adolescência ou mesmo no início da fase adulta e é normal que as pessoas próximas não notem o problema até que seja tarde demais [em geral, pensam que é uma 'fase ruim', algum problema emocional ou qualquer outra coisa].
"Outra coisa, se ela tem mesmo algum tipo de distúrbio mental, então, provavelmente ela não mentiu de propósito e muito menos para chamar atenção."
ResponderExcluirMilla, pedofilia, psicopatia e outras "patias" tambem sao doencas mentais.
Barbara, também são doenças mentais, mas essas pessoas precisam pagar pelos crimes que cometem, eu acho que talvez não da mesma maneira que os "normais", mas precisam. Já uma moça que o máximo que fez, na pior das hipóteses, foi deixar os jornalistas de um país com muita xenofobia indignados por evidenciar uma situação que realmente ocorre lá, não merece uma punição de criminosa. Isso se ela não for mesmo a vítima, porque a história ainda está muito confusa.
ResponderExcluirBárbara, não é bem assim. Quando um psicopata mata alguém ele sabe o que está fazendo e tem que pagar por isso. Quando uma pessoa tem algum distúrbio e mata alguém durante uma alucinação, por exemplo, ele recebe tratamento, ao invés de ir pra cadeia comum.
ResponderExcluirmas também, com tanta crise psicológica,ta ficando difícil acreditar nas pessoas, independente de ser homem ou mulher...
ResponderExcluirLuma e Ariadne,
ResponderExcluireh logico que existem doencas e doencas. O que eu quis foi mostrar que nao eh tao simples assim: "ah, coitadinha, ela tava numa crise"
Ela fez uma bela besteira, e vai prejudicar todas as futuras vitimas de xenofobia no pais. Precisa de tratamento sim, logico, mas tambem nao seria justo ser eximida de qualquer culpa (supondo que fique provado que ela inventou a historia inteira).
O que eu quero dizer eh que tem muita gente fazendo coisas horriveis por ai por causa de problemas mentais, e eh muito dificil definir a linha onde a pessoa eh responsavel pelo que fez e onde eh "vitima de transtorno psiquiatrico".
É... desde o início eu estou dizendo que esta história está mal-contada...
ResponderExcluirHmpf
O que mais me espanta, é toda a mídia brasileira que não se preocupa em investigar uma história antes de fazer todo este estardalhaço. Depois a imprensa Suíça diz que o Brasil não é um país sério e neguinho fica invocado.
Ai, ai...