É revoltante pra mim, que sou mulher e feminista, ver um gay assumido como o John Waters fazendo um filmeco que trata tão mal as mulheres. Se até as minorias mostram seu ódio às mulheres dessa forma, fica difícil cobrar um tratamento menos agressivo do cinemão mainstream. Pra se ter uma idéia, em Flamingos um homem gosta de chocar mulheres exibindo seu pênis amarrado com alguma coisa comestível, tipo linguiça. Todas as moças fogem apavoradas, e o cara rouba suas bolsas. Pro Waters, uma mulher não serve pra combater esse pervertido – é preciso um pênis pra isso! Só quando o carinha chega perto de um travesti, e este lhe mostra seu próprio pênis, é que ele se emenda.
Mas o filme acabou pra mim bem antes disso, já no primeiro terço. No que a meu ver é a sequência mais horrível, um homem estupra uma mulher usando... galinhas! Galinhas vivas! Abomino esses filmes baratinhos porque sei que eles não vão se incomodar gastando dinheiro pra fazer uma galinha de plástico. Não, vão matar uma galinha de verdade, na maior! (Von Trier se meteu numa polêmica parecida; veja o último parágrafo da minha crônica sobre Manderlay). Ok, logicamente é hediondo que uma mulher seja estuprada, mas a atriz está lá por livre e espontânea vontade. Alguém a convidou pra interpretar aquele papel abjeto e ela aceitou. Mas e as pobres galinhas? No comentário do DVD, Waters diz que os ativistas pró-animais não o perdoam pela cena, o que pra ele é ridículo, já que ele “salvou” a galinha de um abatedouro, e ela foi comida pela equipe depois da filmagem. Waters acha-se hilário dizendo que a galinha transou antes de morrer, tendo um fim muito mais prazeroso que o de suas colegas, e chamando aquela cena de “snuff” (filmes pornôs que realmente matam a atriz/vítima, geralmente durante o sexo).
Eu como animais, é verdade. E sinto-me muito, muito culpada, o que não resolve a situação. Mas há limites para a crueldade que podemos cometer contra os bichos. Testar cremes de beleza em ratos e macacos, usar animais pros crash tests de carros (o que as companhias automobilísticas fizeram até meados da década de 80!), ou torturar uma galinha pra entretenimento - pra mim é inaceitável. Até seria perdoável, se a pessoa mostrasse o menor sinal de arrependimento. Não é o caso. Parabéns, John Waters, conseguiu me chocar. Agora morra.
Lola, jamais tive sequer vontade de olhar a capa do filme. Gente que usa o escatológico como dita forma de "arte" não tem a menor noção do que seja "arte". Concordo com Tolstói:
ResponderExcluir"Arte não é apenas um prazer, é um consolo e um entretenimento. Arte é assunto de peso. A arte é um órgão da vida humana transmitindo a percepção racional dos homens para o campo dos sentimentos."
Quaisquer que sejam eles.
Bjs
Su, eu quis ver porque o filme é cult, e o John Waters tem prestígio como diretor independente, porta-voz contra a censura e tal. E acho que até a escatologia possa ser "arte", se bem que não a arte que eu goste. E se alguém quiser fazer um filme em que o pessoal come cocô e um monte de seguidores considerá-lo arte, por mim tudo bem. O que não aceito de forma alguma é que animais sejam sacrificados na produção dessa arte. Nós humanos já cometemos atrocidades demais contra os animais pra ainda por cima matá-los pra produzir arte e entretenimento...
ResponderExcluirMorra mesmo!
ResponderExcluirMarina W.
Juro que li milhões de coisas boas sobre esse filme já, mas o que eu li aqui me chocou. Só por saber que haverão linguiças amarradas em membros sexuais, pra mim não haverá sessão de cinema com esse filme aqui em casa! ;)
ResponderExcluirVocê não gosta de linguiça, Alex?
ResponderExcluirPrefiro comê-las sem nenhum envolvimento de orgãos sexuais!
ResponderExcluirConcordo totalmente contigo. Não combina. Aliás, pro meu gosto, não é legal misturar funções. Ir ao banheiro e comer são bem melhores longe da cama...
ResponderExcluirsabe o que pink flamingos me lembrou? macunaíma.
ResponderExcluiro filme é tão tosco que fica igualzinho filme brasileiro!
e eu não vi inteiro, perdi a parte que as pobres galinhas são....eca! ainda bem,mas mesmo assim, a história, a vontade de chocar a qualquer custo e o primarismo total do filme.....me fez rever (mentalmente, só mentalmente!!)o que eu gostava de John Waters (eu tinha me divertido em alguns filmes, Cry Baby, Cecil B Demente...) e desprezar.
Sério, Mari? Eu nunca pensaria em Macunaíma! Até porque a intenção de M. não é chocar, e a de Pink... não consigo pensar noutra intenção. Cry Baby (que eu não vi) e Cecil (que achei bonitinho) são de outra época, quando o John fez filmes muito mais leves, tipo Hairspray. Não sei se os fãs de Pink o acusam de ter se vendido ao sistema, envelhecido, sei lá. Ele não é mainstream. Mas agora é levinho demais pra ser alternativo. Eu ia ver Cry Baby. Mas depois de Pink, não vejo mais nada dele. Não tanto pelo filme em si, que é asqueroso, mas por John não ter refletido e se arrependido após mais de duas décadas.
ResponderExcluirLembrei de Ken Park. É a mesma coisa, né? Só feito pra chocar.
ResponderExcluirÉ engraçado que o título de cult de um filme não tenha a ver com sua qualidade. Por exemplo, Xanadu que só vi no ano passado. Imagino que tenha sido uma bomba na época mas hoje é tão cult que a discussão se é bom ou não é irrelevante.
"Parabéns, John Waters, conseguiu me chocar. Agora morra."
ResponderExcluirQue horror! John Waters vale menos do que uma galinha.
Sinceramente, que pôster idiota.
Quem é que se sente culpado por comer animais? Morra de fome, então. Até plantas são seres vivos, e se elas precisassem de você pra viver, pode ter certeza que te comeriam sem dó.
O filme é lindo. É esse moralismo tolo que estraga o mundo.
E viva a liberdade!!!
Animais morrem todos os dias, seja de forma natural ou com interfência humana. Animais não pensam, sofrem, mas não pensam. E daí que morrem, e daí que os maltratamos? E daí que os matamos sem piedade em filmes, em matadouros, em festas, em rodeios? Eu insisto na pergunta: e daí? Matar, matar. Não há nada mais natural que isso. Gosto dos animais, mas não ligo se eles morrem. Todos iremos morrer, homens e animais. Não sei porquê fazer tanto drama com a morte de animais. Que entrem todos em extinção! Cachorros, gatos, papagaios, galinhas... Não fazem falta! Tudo merda! Assim como nós. Deveriam fazer mais desses filmes, como Cannibal Holocaust. Quanto mais chocante, melhor. Morte a todos os animais, morte a toda a vida na Terra!
ResponderExcluirYEAAAAAAAAAH!!!!
Olhem pra mim, matei um mosquito... Joguem-me na cadeira elétrica!
ResponderExcluirAi, que mundo cão!!
pois Cry Baby que lançou o Johnny Depp no mundo (tá ele tinha feito um seriado, mas ninguém acreditou nele in the big screen), e ainda como neto do Iggy Pop! (Pô, o Johnny Depp é filho do Keith Richards e neto do Iggy Pop??!). Foi o primeiro John Waters que eu vi, ou foi Hairspray?
ResponderExcluirdepois vi Serial Mom, Peeker que eu gostei e Cecil B Demente, e por último Pink Flamingos.Nem vi galinhas, mas achei tosco demais, por isso me lembrou macunaíma, tosco, tosco triste de pobre, parece Idade da Terra,esse tipo de filme nacional,em que o gosto em chocar está no ator principal olhar pra câmera e falar com boa dicção "MERRDA!" "BOOOSSSTA!" ai que tempo triste...
Você não é nada, dona. Nem cronista de cinema você é. Acha que é superior ao cinema. Se não gosta da capa de um filme, simplesmente não o assiste. Se o filme é chato nos primeiros cinco minutos, você o abandona. Fala mal das pessoas sem ao menos conhecê-las. Você é uma farsa.
ResponderExcluirSe tivesse nascido em outra época, você integraria aqueles grupos de pessoas que considerariam Chaplin uma fraude ou até diriam que Kubrick não passava de fogo de palha.
Você só sabe repetir o que todo mundo diz. Você só fala o óbvio. Você não consegue entender um filme, sequer ao menos interpretá-lo. Você nunca soube o que é cinema. Nunca. E também nunca saberá.
Sei que estou sendo grosseiro, como sei também que estes posts serão deletados muito em breve, assim que você os ler. Não tem problema. Foi preciso ser duro com as palavras.
ResponderExcluirEsse falso moralismo hipócrita-imbecil ainda vai afundar a porra da humanidade.
E viva os animais! Você nem sabe o que é isso, mulher.
Vai rezar que você ganha mais.
Sorry, eu fiz de novo: mais um mosquito foi pro céu.
ResponderExcluirApelidei-o de "Lolinha".
Fofo, né?
Ai, esses bichinhos...
Correção gigante:
ResponderExcluir"Sinceramente, que pôster idiota."
Eu quis dizer "post", ao invés de "pôster".
Bom, vocês me entenderam.
Lolinha foi quem me deu a dica, mesmo no além dos mosquitinhos.
Sábia criatura, ela.
Bye.
Ai, ai... Não me canso de encontrar idiotices nesse seu texto.
ResponderExcluirDesde quando todo filme precisa falar bem das mulheres, ainda mais quando o autor for gay?
Desde quando um filme não pode chocar com imagens reais?
Desde quando sair do politicamente correto é motivo para morte?
Aposto que se você pudesse, iria mandar queimar todas as cópias dos filmes do John Waters, e depois escrever textos e mais textos comentando a beleza da liberdade de expressão.
Você seria uma daquelas pessoas que jogaram "Cidadão Kane" no ostracismo. Aposto que se a moda de hoje fosse ser totalmente imoral, racista e violento, com animais e pessoas, você teria esse comportamento sem problema nenhum, e até ofenderia quem assim não fosse.
Seus textos são muito bem humorados, e há um motivo específico para isso: você é, por si só, uma tremenda de uma piada, Lola.
Conservadores são um atraso.
ResponderExcluirAté galinhas sabem disso.
Câmbio final.
Pra você poder criticar, tem que primeiro conhecer a causa ou o fato.
ResponderExcluirParece que algumas pessoas por aqui ainda não aprenderam esta valiosa lição.
E sorry mais uma vez, meu câmbio está com problemas.
Vou agir de acordo com a Lola: gosto dos posts dela, mas não gostei desse em específico. O que vou fazer? Sair desse blog e nunca mais voltar! Yeah! Isso resolve meu problema, jogar tudo pra debaixo do tapete é sempre a melhor solução!
Sem falar que não vou mais comer carne também. Talvez só de mosquitos.
Ah, humanos...
Daqui a 50 anos, irei me arrepender de ter desejado a morte dos animais.
ResponderExcluirQuem sabe assim não consigo uma vaguinha no céu dos puritanos, né?
Mrs Lola, desculpe por tantas postagens. Mas sabe como é, né? Como eu sei que a senhora irá deletar tudo, quero ao menos dar-lhe o trabalho de apagar vários posts, pra irritar um pouquinho.
ResponderExcluirSou igual o Lobo Larsen - não dou ponto sem nó. Ou é o contrário?
Fato é que já matei muitas sardinhas! Não me culpe por isso, ok?
Sou apenas um pobre lobo do mar...
Eu não acho que a Lola vai apagar e achei no inicio até que seria interessante ler, tentei terminar mas cheguei a conclusão que tava começando a ficar demasiado ridiculo.
ResponderExcluirTalvez um cachorro seja mto mais divertido do que te aturar, ao menos por ele não pensar ele não iria expor essas merdas para gente. Perdi tempo do meu sabado HUAHEUheAU e eu nem tava acompanhando esses comentariso desse post, só entrei pq vi que tinha aumentado bastante o nڊ de comments.
Julio quanto a Ken Park, eu não gosto e realmente feito só para chocar.
Bom advogado do diabo é foda, poderoso chefão ainda não terminei a trilogia HEHE, Scarface eu já joguei e tem cenas do filme oq foram o suficiente para achar foda, fora do genero FODA. Eu acho interessante S1m0n3, aquela atriz da bocona deveria ter ...
ResponderExcluirJulio, eu sempre gostei de Xanandu, mas eu era uma criança na época. Se eu visse o filme hoje, imagino que minha reação seria diferente. E vc acha que ele é tão cult assim? Vi que virou show na Broadway, mas não sei se isso quer dizer alguma coisa. Ah, não vi Ken Park. Outro dia vi Bully. Mas o Larry Clark tem sempre o mesmo estilo e aparentemente, a mesma intenção (é péssimo falar de intenção do autor, mas...).
ResponderExcluirComo assim, Pedrinho, ainda não terminou a trilogia do Chefão?! Tá esperando o quê?
Harum, como vc pode ver, não deletei seus posts. Sou contra a censura (agora vai ter monte de gente sem nada pra fazer vindo aqui testar meus limites). Não queimaria filmes do John Waters. Aliás, não queimaria nenhum filme, nenhum livro, não fecharia nenhum site nazista. Mas há limites na liberdade de expressão. Se vc quiser só discursar crueldades e besteiras contra animais e pessoas, por mim tudo bem. Mas agir em cima desses discursos é outra história. Matar animais com requintes de crueldade é proibido por lei. Molestar crianças é proibido por lei. Estuprar pessoas é proibido por lei. E felizmente a maior parte de nós se revolta contra qualquer uma dessas ações, porque temos um senso moral. Se um filme infringe essas leis, o autor deve ser punido. Se o John Waters tivesse usado uma galinha de borracha naquela cena, bom, a cena ainda seria grotesca e altamente ofensiva às mulheres (e existe uma diferença enorme em obras terem que tratar bem às mulheres e obras constantemente destratando mulheres), mas seria ficção, e não estaria infringindo leis (um snuff movie com a mesma temática, mas com uma mulher sendo estuprada de verdade, não pode ser permitido). Felizmente pro John, ele fez Pink numa época em que não havia quase nada de legislação a favor dos direitos dos animais. Mas nosso senso moral faz com que reprovemos tal cena. Quer dizer, isso pra quem tem senso moral.
ResponderExcluirQuanto às suas muitas outras bobagens, o fato de eu não censurá-las não me obriga a gastar meu tempo comentando-as. Tenha um bom dia.
Bom, por mim tudo bem. Estamos esclarecidos. Cada um tem sua opinião.
ResponderExcluirE viva o grande moralismo humano, que sempre existiu, desde o início dos tempos.
Tenha um bom dia você também.
esse filme é TÃO asqueroso in so many levels... a começar pela interpretação, que é tão tosca e amadorística que me provoca enjôo físico. e mais enjôo adiante, né - a cena da divine comendo bosta de cachorro é fichinha diante dos absurdos implícitos e explícitos. e olha que eu sou A Pessoa Liberal. o filme não me choca, só me dá nojo e, como "arte", não me diz coisa alguma.
ResponderExcluirtambém me sinto levemente culpada por comer bichos, mas procuro comer orgânicos (ou seja, tendo certeza que o animal levou uma vida digna antes de vir parar na minha panela) e me consolo sabendo que matar pra comer é melhor que matar por esporte ou pra jogar uma pele imbecil em cima dos ombros...
É, Lolla, o filme é nojento. Mas tudo bem, por mim podem fazer filmes asquerosos à vontade, desde que não matem e/ou torturem animais. O John Waters fez isso um tempão atrás, teve muito tempo pra refletir e se arrepender (ele diz no comentário do DVD que hoje não dedicaria o filme à família Manson, por exemplo), mas continua achando engraçado matar umas galinhas. Não dá! Comigo perde o respeito. Eu me sinto bem culpada por comer animais, e gostaria de ser vegan. Mas morreria de fome assim, porque não sou tão chegada a verduras, frutas e grãos. Bom, eu nem como muita carne, mas adoro queijo e chocolate. E acho que só dá pra ser vegan na Califórnia, e ainda assim se você for rico... E como é a comida aí na Inglaterra, que tem a fama de ter umas das piores culinárias do planeta?
ResponderExcluirAchei a maior babaquice a discussão sobre a galinha. John Waters foi absolutamente irônico nos extras do filme. Foi coerente no discurso, já que come animais. Contudo, ele não diz que, já que come, pode matar pra fazer filme. Mas que a mesma moral que o leva a comer, o levou a usá-la no filme. Isso é anti-hipócrita.
ResponderExcluirMas o destino é irônico também:
Li o post e depois atualizei o blog para a página inicial. Havia uma foto de uma torta enfeitada e kitsch, de frango.
Onde está a incoerência? Onde não há arte? No filme, no post ou na torta?
Matou a pau anônimo ai de cima!
ResponderExcluirSó não faço minhas palavras as suas porque não diria tão bem.
Nada mais vale a pena ser dito.
E os dois dai de cima nao conseguem sequer comprender a diferença entre matar uma galinha para comer e TORTURA-LA antes de matar (e eventualmente comer). Ö pessoalzinho mais tosco (nao é à toa que defendem um horror como Pink Flamingos)
ResponderExcluirEu fui com medo de ler o documentário por que sabia que a Lola não ia ter capacidade pra entender Pink Flamingos. E mesmo assim fiquei surpreso que alguém que, sempre que possível, arrota intelectualismo, feminismo etc.—e que arrebata seguidores(as) tão pedantes quanto ela (no primeiro comentário o inconfundível Tolstói é citado sem que nem mais porque)—não tenha entendido um filme tão simples como este.
ResponderExcluirNão li seu comentário até o fim—não achei que era merecedor ou que tinha qualidade suficiente—mas você realmente acha que John Waters pede a liberdade de Tex Watson, e que acha bonito o oral incestuoso de Divine e Crackers? Sério? Por que o que eu vi em Flamingos foi, claro, o pior da américa sendo exibido sem medo.
Agora, é fácil, de verdade achar que Flamingos é um filme gratuitamente chogante, mas só se você estiver propenso—ou se tiver preguiça intelectual—a isso. Dois segundos de reflexão revelam o conteúdo do filme.
Agora, realmente o lance da galinha foi duro de engolir—e mesmo com Waters tentando se explicar ("Eu como frango e sei que eles não morrem de ataque cardíaco"), achei a cena escabrosa. Mas, como é revelado na versão de aniversário de 25 anos, o frango foi comido pela equipe.
Só que o pior, além do próprio pedantismo da Lola, é o pedantismo de quem lê e concorda com o que ela escreve—como é que eu posso levar a sério gente que fala que o filme é asqueroso a ponto de parecer filme brasileiro (Deus...)?
Grato pela atenção,
Victor Bruno
2012 e cá estamos comentando um post de 2008... Fazer o que, polemicas são polemicas, não interessa quando.
ResponderExcluirMas a questão da galinha é básica, não é porque você vai matá-la e comê-la que você deve torturá-la antes. Matar uma pessoa com um tiro na cabeça e torturá-la até a morte são coisas bem diferentes. Levam a um mesmo fim, mas os caminhos também são importantes. E disso nos esquecemos.
Não posso afirmar, pois não sou uma galinha, mas é o cúmulo da falta de ética (e não me venham com o papo do puritanismo, não cola) sodomisar alguém sem a devida permissão, imaginem então ser o objeto com o qual vai se sodomizar. Não há respeito. E digam o que quiserem. Eu acredito em respeito e estou pouco me lixando se o mundo não funciona assim.
Quando ao objetivo do filme, não conheço John Waters (apesar de já ter visto Cry Baby) mas há apenas dois caminhos: o filme é uma crítica óbvia e descarada ou Waters é um pu** de um pervertido que só queria chocar com um filme barato que o desse status de cult para o resto da vida.
E dentro disso cada um tira suas próprias conclusões e cada um deveria no mínimo respeitar as conclusões alheias.
Pink Flamingos,marcou a historia. Cumpriu o seu papel, ganhou muito dinheiro e fama. É um filme ame ou odeie. Querendo ou nao é ousado e criativo. Nem tudo tem q ser levado tao a serio. E pelo amor de DEUS parem com a discussao da galinha.
ResponderExcluirE eu achei que só Peter Jackson e Ren & Stimpy eram bons em escatologia
ResponderExcluirOrras!!
ResponderExcluirQue monólogo sem graça!!
harum deixa de ser chato!!
Já falou que come galinha e mata mosquito, então tá tudo bem!!
Pq tanta revolta?
Brigou com a mãe? Ou foi com o pai?
Ou talvez com a Lolinha?
Não se preocupe não!!
Vai dormir...
UP!!!
Bem vindos à 2016.
ResponderExcluirSe você acha errado comer animais, NÃO OS COMA. É simples, e não existem "orgânicos", não importa como foram tratados durante a vida, pois todos acabam ASSASSINADOS com uma faca na garganta. Não há diferença nenhuma em usar o animal para entretenimento, prazer, ou alimentação, todas as opções são luxúria, você não precisa que nenhum deles morra para viver. Você paga pela sua morte e tortura... entenda isso, você não tem moral alguma para julgar outra pessoa que fez o mesmo.
Sobre as mulheres: só quero acrescentar que não vi nenhuma degradação a respeito delas, nenhuma mesmo.
Sou vegano, sou pró-feminista, e tudo mais que for em virtude de um mundo utópico, mas aí está a questão, o começo do fim do planeta se deu com os humanos. Algo que eu odeie é falso moralismo e hipocrisia, porra, se você sabe que é errado e desnecessário, pare de pagar pela morte e crueldade contra os animais. Pros acéfalos que não cursaram ensino médio: plantas não possuem cérebro/sistema nervoso, não sentem nada, ao contrário dos animais que sentem tudo o que nós podemos sentir (somos animais), alguns são até mais inteligentes que nós, e a vida na terra acabaria com a extinção de alguns. Algo que me faz apreciá-los ainda mais é o fato deles não poderem fugir de sua natureza como nós fazemos. Por mim, se você quer comer carne, mate você mesmo.
Por outro lado, acho que o mundo está perdido, preferia um apocalipse canibal a esperar mudanças.
Lixo de filme, lixo de diretor e quem defende essa merda é pior ainda
ResponderExcluirA pessoa que escreve esse blog nunca ouviu falar na contracultura? Meu deus, apaga isso que dá tempo parar de passar vergonha, filha! A falta de conhecimento que você tem acerca dos fatos que inspiraram o filme, sobre os movimentos sociais da época e também sobre os marcos antologicós da película é gritante. Nos poupe da sua falta de conhecimento, por favor!
ResponderExcluirComecei a assistir esse filme hoje e não consegui chegar até o final, acho que quem não se ofendeu com pelo menos uma de suas cenas precisa visitar um psiquiatra.
ResponderExcluirSei que o filme foi feito pra chocar e mostrar o quão vil é a natureza humana, mas a cena da galinha é doentia, deixa de ser um filme sobre sociopatas e passar a ser um filme sociopata, feito por um sociopata.
Me arrependi de ter visto, sabia que era nojento mas não sabia dessa cena, não como carne mas não acho hipocrisia um carnívoro se ofender, me lembrou um aluno da escola que se divertia torturando gatos, matando passarinho com pedra, que não está brincando nem entretendo, somente praticando o mal.
Lola, não é A travesti, no feminino, não?
ResponderExcluir2022, meus amigos.
ResponderExcluirFilme doentio. O pior é ver que tem gente usando da tolerância absoluta pra chamar o filme de arte. Pessoas que se escondem atrás de uma falsa intelectualidade, pessoas que usam do argumento de que se você não concorda com elas, não tem o intelecto necessário para compreendê-las.
O que há para entender em um filme "tão simples como este"? Estão chamando de arte, um filme que chama sua atenção pelo grotesco.
- Arpa