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quinta-feira, 4 de maio de 2023

NOSSA ALEGRIA COM AS LÁGRIMAS DO FUTURO PRESIDIÁRIO


Ontem o meu dia ficou mais feliz vendo o Bolso chorar na Jovem Klan e vendo a repórter da mesma emissora segurando as lágrimas ao noticiar que Lula e Janja desejaram um "bom dia" no Twitter.

Isso tudo porque a Polícia Federal fez uma busca e apreensão na casa do Jair em Brasília e prendeu seis assessores próximos acusados de falsificar a carteira de vacinação de covid do ex-presida e futuro presidiário (é o que todos nós esperamos) e sua filha de 12 anos para poder entrar nos EUA, em dezembro. 

Será que, diante de tantos crimes, Bolso irá em cana logo por isso? 

terça-feira, 7 de junho de 2022

QUARTA DOSE DA VACINA SEM VIRAR JACARÉ

Agora à tarde tomei a quarta dose da vacina pra covid! Estou me sentindo muito protegida, mas continuo usando máscara em todo lugar.

Desta vez foi a vacina da Jansen. Das outras vezes foi a da Pfizer. Esta doeu um pouquinho mais na hora da picada, não sei se vocês tiveram essa impressão. A enfermeira avisou que iria doer. E, na hora de sair, uma senhora disse que havia sentido mais que das outras vezes.

Sem dúvida demorou mais. Tivemos que esperar cerca de 35 minutos no Shopping RioMar Kennedy (Fortaleza). Silvinho foi vacinado um mês atrás no mesmo lugar e estava vazio. Também, foi num domingo perto do almoço. Ao ver a fila hoje (uma das fotos acima), por pouco não voltei no domingo.

Semana que vem tentaremos tomar a da gripe. Pena que eles já não oferecem na hora...

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

FELIZ NATAL É CRIANÇA VACINADA

Este governo é tão vergonhoso que hoje, às 20:30, espera-se um enorme panelaço. É que Bolso vai falar à nação por um minuto e meio. E desde 2019 virou tradição bater panela toda vez que o genocida tomar a rede pública para contar mais alguma mentira.

A nossa revolta da vez é que, apesar da Covid matar crianças, o governo negacionista e anti-ciência é contra vacina (pra qualquer um, mas mais ainda pra criança). As estatísticas provam que a Covid matou uma criança de 5 a 11 anos a cada dois dias no Brasil. Está entre as maiores causas de morte nessa faixa etária. Mas Bolso prefere mandar atacar técnicos da Anvisa! 

O sinistro da saúde, Marcelo Queiroga, para satisfazer seu patrão, decidiu que crianças só serão vacinadas com prescrição médica. Não é à toa que seu apelido agora é Queirodes. 

Ainda bem que os secretários estaduais de Saúde já tomaram a decisão conjunta de que vão desrespeitar a medida do sinistro. Não vão exigir prescrição médica. É o que promete esta carta pública do presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), divulgada hoje e endereçada às crianças do Brasil:

"Infelizmente há quem ache natural perder a vida de vocês, pequeninos, para o coronavírus. Mas com o Zé Gotinha já vencemos a poliomenite, o sarampo e mais de 20 doenças imunopreveníveis. Por isso, no lugar de dificultar, a gente procura facilitar a vacinação de todos os brasileirinhos. E é esse recado que queremos dar no dia de hoje, véspera de Natal: quando iniciarmos a vacinação de nossas crianças avisem aos papais e às mamães: não será necessário nenhum documento de médico recomendando que tomem a vacina. A ciência vencerá. A fraternidade vencerá. A medicina vencerá e vocês estarão protegidos". 

Governadores como Camilo Santana (PT-CE) também se pronunciaram, informando que vacinarão as crianças sim: "Jamais seguiremos os negacionistas [...]. Esses estão mais preocupados em promover disputas ideológicas e políticas que salvar vidas". 

É exatamente isso: Bolso não está nem aí em negar vacinas às crianças, já que seu séquito cada vez menor de eleitores acredita nas fake news de que vacinas matam, contém chips, são comunistas, e que a pandemia sequer existe. Quando o povo chama Bolso de "genocida", não é exagero. 

Por isso, na hora de votar ano que vem, todos devemos nos lembrar de quem apoia o genocida. Deputados e senadores que estão do lado do governo da morte nunca devem ser reeleitos. Candidatos de partidos que formam a base de uma administração que mata crianças não podem chegar ao Congresso jamais!

Que vocês tenham um Natal feliz, dentro do possível. Estou confiante que o Natal do ano que vem será muito melhor, cheio de esperança. E que o Natal de 2023 simbolize o primeiro ano da reconstrução do Brasil. Tudo de bom pra vocês!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

DOSE DE REFORÇO E AINDA NÃO VIREI JACARÉ

Agora à tarde tomei a terceira dose da vacina contra a covid (foto acima e as duas abaixo).

A primeira dose foi no dia 29 de maio, com grande emoção por estar me protegendo (e também os demais) contra uma pandemia que já matou mais de 600 mil brasileiros. A vacina, da Pfizer, me deu um pouco de sono depois, e senti um pouco de dor no braço (esquerdo) em que foi aplicada. Mas foi só tomar umas gotas de Dipirona que a dor passou imediatamente. Nenhum outro efeito colateral.

A segunda dose foi em 5 de agosto. Não senti nada, zero efeito colateral.

E hoje foi a terceira dose. Todas da Pfizer. Alguns estudos dizem que três doses são eficazes pra bloquear a nova variante, a temida Omicron. Lógico que continuo usando máscara e mantendo o distanciamento o máximo possível. Até agora não peguei covid e nem virei jacaré.

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

MELHOR PERGUNTA DO DIA

Sei de uma pessoa que, quando perguntada o que impede que ela pegue covid, aponta pra cima e diz "Deus".  Ela realmente acha que se vacinar é morte certa, então ela pediu a um médico um atestado falso dizendo que tem uma doença que não permite que seja vacinada. E anda por aí sem máscara, um perigo para tds nós.

Lógico que essa pessoa é bolsonarista fanática, não preciso nem dizer. Acha que o principal problema do Brasil não é a fome, a miséria, o custo de vida, a inflação, a corrupção. É a homossexualidade, porque vai contra as leis de Deus. Ah, e essa pessoa não é evangélica. É católica.

Um leitor me mandou a imagem da camiseta acima com uma excelente pergunta: se você não precisa de uma máscara porque Deus vai te proteger, por que você precisa de uma arma? 

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

PIZZA NA CPI? BOLSO NÃO PODE FICAR IMPUNE

Quem achava que o Senado era um pouco menos pior que a Câmara, por causa da atuação de alguns senadores na CPI da Covid, caiu do cavalo. Esta semana os excelentíssimos já aprovaram a regulamentação do orçamento secreto e a nomeação do terrivelmente evangélico André Mendonça para ministro do STF. 

Ou seja: mesmo que por um milagre o cúmplice do genocídio Arthur Lira tocasse um dos 141 pedidos de impeachment contra o genocida e ele fosse aprovado na Câmara, não passaria no Senado. 

Ainda assim, não deixo de me impressionar que todas as provas reunidas na CPI da Covid provavelmente não darão em nada. É revoltante. Reproduzo o artigo do jornalista e escritor Juan Arias, do El País.

Se depois da CPI Bolsonaro ficar impune, será um escárnio nacional

Os brasileiros estão acostumados com que as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) acabem sempre em nada, ou em “em pizza”, como se costuma dizer. Contudo, esperava-se que a CPI da Pandemia fosse uma exceção. Não se tem memória, por certo, de outra CPI que tenha sido tão seguida pela opinião pública com o fervor e paixão de um campeonato de futebol. O Senado ficou paralisado durante seis meses. Fez estremecer o país depois de ter descoberto as feridas abertas de um escândalo de corrupção, de negligência e de negacionismo por parte do presidente Jair Bolsonaro e deu seu Governo, que por um momento se viram encurralados.

Foram seis meses de trabalho de uma CPI que, no final, produziu um documento acusatório de mais de 1.000 páginas. Entre os acusados, estão o presidente e outras 79 pessoas, entre elas ministros, ex-ministros, políticos e empresários. Bolsonaro foi acusado de cometer crimes comuns, crimes de responsabilidade e crimes contra a humanidade.

O documento indicou quantas vidas poderiam ter sido salvas sem os crimes políticos cometidos, abrindo a possibilidade de que o presidente poderia acabar retirado de seu cargo. Ressoou no Senado o grito de “genocida” contra ele. Foi um momento de esperança da sociedade de vingar a morte de seus entes e deixar o pesadelo de um Governo desprestigiado mundialmente.

O documento acusatório foi apresentado pela CPI ao procurador-geral Augusto Aras há um mês. E apenas agora, depois de ter sido chamado por senadores para prestar esclarecimentos, ele afirmou que irá se pronunciar sobre as providências que pretende tomar no dia 27/11, sábado. É verdade que Aras é conhecido como amigo pessoal presidente, a quem tenta sempre proteger, mas desta vez trata-se de algo grave demais, que diz respeito a toda sociedade. Estão em jogo as esperanças de se fazer justiça às vítimas da pandemia.

Se todos os esforços da CPI do Senado que foram elogiados pela opinião pública e vistos como uma reparação pelos excessos cometidos acabarem em fumaça, seria uma grande frustração nacional e até internacional, já que a investigação também foi seguida no exterior com interesse e preocupação. Que a CPI possa não dar em nada se intui pela desenvoltura com a qual Bolsonaro, denunciado inclusive aos tribunais internacionais, está zombado das acusações que recaem sobre ele, assim como pelo silêncio do Congresso Nacional, que poderia ter aberto um processo de impeachment contra o presidente.

O Brasil foi gravemente ferido pela pandemia em grande parte devido à negligência de seus governantes, e isso é duplamente grave porque pode aumentar, se possível, a desconfiança da sociedade em seus políticos e juízes que acabam se protegendo sem nunca serem processados.

Essa foi a única vez que a opinião pública, dada a comoção que o documento final do Senado produziu com suas graves acusações contra Bolsonaro e seu Governo, passou a esperar que servisse para tirar do poder aquele que é considerado o pior presidente da democracia. Democracia que ele tentou minar por todos os meios, ameaçando várias vezes com um golpe.

A gravidade de uma possível frustração dos resultados da CPI da Pandemia poderia ter graves repercussões nas próximas eleições presidenciais, nas quais se esperava poder libertar o país de um dos maiores pesadelos autoritários de sua história, com graves consequências na economia e na convivência do país devido à semeadura do ódio por parte de um presidente.

A responsabilidade pelo fracasso do trabalho da CPI da Pandemia significaria a sobrevivência política de Bolsonaro. O novo triunfo da extrema direita golpista seria um desastre para uma economia já gravemente fragilizada e deixaria no poder as forças reacionárias que fizeram deste país, que já foi a sexta potência econômica mundial e uma democracia consolidada aprovada por 70% da população, uma imitação das chamadas repúblicas das bananas.

A responsabilidade do Senado, caso se resigne em que a CPI que criou tantas esperanças acabe em nada e faça ressurgir o genocida Bolsonaro com ainda mais força, acabará não só manchando a memória dos mortos da pandemia mas também zombando da dor das famílias que perderam seus entes queridos.

Os mais interessados em garantir que o trabalho da CPI não acabe frustrado e sem consequências condenatórias concretas, sem esperar anos, devem ser os vários candidatos a disputar as próximas eleições presidenciais. Se é difícil para um presidente não ganhar a reeleição, já que tem toda a máquina do Estado à sua disposição, neste caso uma vitória de Bolsonaro incólume das graves acusações da CPI da Pandemia significaria uma triste derrota para a democracia.

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

NÃO ESTÃO DEIXANDO BOLSO MENTIR

Pela primeira vez, Facebook e Instagram derrubaram a live que o pior presidente de todos os tempos faz do seu bunker toda quinta-feira. Entre muitas outras mentiras, Bolso disse que as vacinas pra Covid causam Aids. Depois ele, seus filhos e seguidores mentiram mais um pouquinho, inventando que o Capetão apenas leu uma matéria publicada na revista Exame.  

José Roberto Torero, autor do hilário Diário do Bolso, escreveu uma coluna a respeito, que reproduzo aqui: 

Acabou a liberdade de expressão, Diário! A-ca-bou! A gente já não pode mentir em paz.

Só porque eu disse que a vacina contra covid dá Aids, minha live foi suspensa do Instagram, do Youtube e do Facebook.

É justo isso? Não é!

Já menti antes e não deu problema. Por que estão reclamando agora? Isso aí é dois peidos e duas medidas.

Olha, Diário, eu já falei que “estamos há dois anos e oito meses sem corrupção”, que o BNDES era usado para ajudar países comunistas (mesmo sabendo que ele só financia empresas brasileiras), que eu dobrei a verba dos órgãos ambientais (e, na verdade, cortei), que teve redução de desmatamento na Amazônia (kkk!), que a cloroquina é eficiente, que máscara faz mal etc... Mas nunca aconteceu nada. E não pode mudar a regra no meio do jogo, pô!

Segundo a ONG Artigo 19, em 2020 eu menti 1682 vezes. É o meu jeito, caramba! Tem que respeitar isso daí.

Daqui a pouco vão querer censurar o Guedes quando ele disser que no ano que vem a recuperação vai ser em “V”. Pô, essa frase é que nem o show do Roberto Carlos: todo final de ano tem que ter.

Eu até tentei jogar a culpa da tal informação da Aids na revista Exame. Mas uns jornalistas foram lá, leram a reportagem e viram que não tinha nada disso escrito. Pô, jornalista agora vai ler a coisa original em vez de acreditar no comentário? Vai ler o texto inteiro em vez de uma frase? Assim estraga a brincadeira.

O pior é que eu já tinha mais umas coisas planejadas pra semana que vem. Ia dizer que exame de próstata causa boiolagem, que álcool em gel provoca calvície, que o Foro de São Paulo é comandado por marcianos (e por isso que chamam Marte de “o planeta vermelho”), que o PIB vai crescer, que os 89 mil eram da Michelle e que o Lula botou silicone nas pernas.

Estão me reprimindo, Diário, mas já achei a solução. Vou fundar duas novas redes sociais, o Fakebook e o Instagramentira.

Te cuida, Zuckerberg!

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

CPI DA COVID PODE SER O PONTAPÉ INICIAL PARA A PRISÃO DO GENOCIDA

Terça que vem será votado o relatório da CPI da Covid. Seis meses e 1.180 páginas depois, 65 pessoas (incluindo os três filhos de Jair) e duas empresas devem ser apontadas pela comissão e podem responder por vários crimes. O principal responsável pelas mais de 604 mil vidas perdidas no país é obviamente Bolso.

O texto do relator Renan Calheiros (MDB-AL) recomenda que o presidente seja investigado e responsabilizado por nove crimes: epidemia com resultado morte (não só quem produz uma epidemia, mas também quem se omite, quem nega a pandemia, atrasa a compra de vacinas, condena a máscara e o distanciamento social etc); charlatanismo (empurrar cloroquina e outros medicamentos sem eficácia comprovada); incitação ao crime (estimular o povo a se aglomerar e não tomar vacina e invadir e filmar hospitais); falsificação de documento particular (Bolso apresentou uma análise feita por um auditor do Tribunal de Contas da União que mentia ao dizer que metade das mortes de covid em 2020 aconteceram por outras doenças); emprego irregular de verbas públicas (produzir cloroquina); prevaricação (Bolso foi avisado de que vacinas estavam sendo vendidas com propina e nada fez.

Além dos sete crimes citados acima, há mais dois: crimes contra a humanidade (relacionados à crise de oxigênio no Amazonas, às suspeitas cometidas pela Prevent Senior, e aos ataques sistemáticos aos indígenas -- tudo isso pode render mais uma denúncia contra Bolso no Tribunal Penal Internacional), e crimes de responsabilidade (violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo). 

Esperávamos que Bolso fosse responsabilizado também por genocídio, mas a CPI não quis arriscar. O senador Rogério Carvalho (PT-SE) justificou não atribuir genocídio a Bolso: “No caso do genocídio era preciso ter mais elementos para que chegássemos à comprovação do crime. Já para os crimes contra a humanidade temos elementos suficientes, já que ele foi enquadrado nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos desumanos, que podem dar de 30 anos de detenção à prisão perpétua. São crimes tão gravosos quanto o de genocídio". 

O relatório ainda reafirma o que nós feministas alertamos: que a pandemia prejudicou ainda mais as mulheres: “É importante frisar, enfim, que a covid-19, para além das mortes que acarreta diretamente, também impactou na vida das mulheres pelo aumento da violência doméstica e familiar; pelo sofrimento mental agravado, em razão do acúmulo de tarefas, especialmente daquelas relacionadas ao cuidado com doentes e crianças; em razão do fechamento de escolas e creches; pela intermitência no funcionamento dos serviços públicos de atendimento a gestantes e puérperas; e, ainda, pela paralisação de serviços relacionados aos cuidados contraceptivos”. Só no Brasil, a participação feminina no mercado de trabalho despencou 25%. E a violência doméstica só aumentou.

Nada disso é surpresa. Qualquer brasileiro (exceto os bolsonaristas negacionistas ignorantes) que acompanha as notícias sobre a pandemia desde março do ano passado sabe que Bolso é culpado. A CPI só comprovou e reuniu provas do que todos nós já sabíamos. Não deixa de ser importante!

Mas a CPI não pode punir ninguém. Depois da votação da comissão na terça, a Procuradoria-Geral da República, chefiada por Augusto Aras, que até hoje não tem feito nada que não seja blindar Bolso, decide se, no caso de indiciados com foro privilegiado, decide se continua com as apurações. Aqui temos o primeiro obstáculo: Aras. O segundo é Arthur Lira, presidente da Câmara de Deputados. Lira já avisou que é contra abrir processo de impeachment. Dessa forma, a impunidade seguirá reinando. Mas não por culpa da CPI.

Que Bolso seja derrotado nas urnas em 2022 é fundamental para a sobrevivência do país. Ao mesmo tempo, certifica a nossa falência que um genocida chegue ao final do mandato, enquanto a presidenta anterior foi removida por pedaladas fiscais. Este cenário provável mostra que falhamos como nação. Se Bolso e tantos outros não forem punidos com prisão por 600 mil mortes, nunca teremos justiça. Pense se o Haddad tivesse vencido em 2018. Certamente teríamos muito menos mortes por covid, talvez menos de um quarto. Ainda assim, ele já teria sido impeachado faz tempo. Alguém duvida?

Calcula-se que, se Bolso não tivesse atrasado as vacinas, 120 mil vidas poderiam ter sido salvas até o final de março de 2021. Foi uma tragédia planejada: Bolso apostou na furada imunidade de rebanho. Foi provado que não era loucura ou incompetência do governo. Era projeto. E agora ele precisa ser punido por isso.