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sexta-feira, 1 de maio de 2020

DIA DA TRABALHADORA E DO TRABALHADOR

Se você tem jornada diária de 8 horas, décimo-terceiro, FGTS, férias remuneradas, aviso prévio, licença maternidade, faltas justificadas, direito à greve, entre outros direitos, você é um privilegiadx. 
Agradeça a esquerda, os sindicados, os movimentos sociais por essas conquistas. A maioria dos trabalhadores não têm isso. E políticos de direita, que odeiam o povo, querem tirar esses direitos de todos. 
Hoje, para marcar o dia do trabalhador, cerca de 60 profissionais de enfermagem -- verdadeiros heróis nessa pandemia -- protestaram na Praça do Três Poderes, em Brasília, por melhores condições de trabalho e em defesa do SUS. Foram agredidos e ameaçados por bolsonaristas. Ao mesmo tempo, o presidente dos fascistas mandava trabalhadores voltarem ao trabalho, mais uma vez negando a covid-19, que já matou mais de 6 mil pessoas no Brasil.
Por isso, neste dia do trabalhador, se puder, fique em casa! 
Aproveito pra dizer que hoje tem uma live muito especial sobre fake news, com a deputada federal Fernanda Melchionna (Psol) e os professores Pablo Ortellado e Débora Diniz. Ontem participei de outra live, organizada pela Adufc, sobre trabalho remoto e questões de gênero, com as professoras Mirla Cisne e Kelly Menezes. E semana passada falei sobre mascus e chans pro Calma, Gente Horrível!
Ah, e recomendo este belo texto da Mariana Paes: #DiaDoTrabalhador: vencer o capitalismo de desastre começa com a luta dos trabalhadores.

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

ENTRE DINOSSAUROS E BEATAS

Anteontem estive em Santana do Cariri, no sul do Ceará, na fronteira com Pernambuco, para ser homenageada por defender as mulheres.
Eu e Verônica
Não fui a única. Havia também duas vereadoras e dois deputados estaduais que receberam a homenagem na Câmara dos Vereadores. A ativista Ana Verônica Barbosa Isidorio, da Frente de Mulheres do Cariri, que vive em Crato, foi uma das agraciadas e fez o melhor discurso, o mais aplaudido.
Eu palestrando na Câmara. No centro, a presidente Luciene
A iniciativa partiu da jovem vereadora Luciene Soares (PDT), a segunda mulher na história do pequeno município de 18 mil habitantes a presidir a Câmara. Ela foi me procurar na UFC para fazer o convite (mas não me encontrou porque estou afastada este ano, fazendo o pós-doutorado). 
Outro homenageado foi um padre, que discursou sobre a história de Benigna, uma jovem assassinada em 1941 que está prestes a se tornar a primeira beata cearense. A cidade quer que Benigna seja canonizada para poder atrair o turismo religioso, que é fortíssimo em Juazeiro do Norte, que fica próxima. 
Alguns discursos lembraram que Benigna, que já é louvada por muitos como a "santa da castidade" (ela foi barbaramente assassinada à beira de um rio por um rapaz também adolescente por não aceitar ser estuprada), não foi a única menina de 13 anos a morrer dessa forma. E que, assim como muitas garotas que até hoje são mortas, ela estava trabalhando (buscando água para a família). 
De todo jeito, é importante falar de feminicídio. Até porque o Ceará foi o segundo Estado que mais matou mulheres em 2018. E a região do Cariri é uma das mais violentas.

Entre as pessoas presentes no público estava Dona Socorro, 76 anos, que há dois meses e meio viu sua filha ser assassinada pelo ex-parceiro em Santana. No depoimento, Dona Socorro, que agora cuida sozinha dos oito netos, disse: "Eu não sabia que uma pessoa tinha tanto sangue".  
Numa reforma recente do museu, este dinossauro (não eu, o outro atrás de mim) foi tirado do museu e colocado na praça
Eu com Mirelle
Além do turismo religioso, Santana do Cariri é conhecida pela paleontologia, pois a região tem uma das maiores concentrações de fósseis do planeta. Tive o privilégio de poder visitar o Museu de Paleontologia da Universidade Regional do Cariri (URCA) e de contar com as ótimas informações da guia Mirelle. Mirelle está no nono ano do ensino médio e é uma das dez bolsistas que atuam no museu, que foi fundado em 1985. O símbolo do museu é uma libélula, bicho que não parece ter mudado nada de 110 milhões de anos pra cá. 
Fiquei particularmente fascinada pelo Santanaraptor Placidus, espécie que leva este nome por causa do fundador do museu, Plácido Cidade Nuvens (nunca inventaram um nome melhor para um paleontólogo!). O fóssil, único no mundo, foi encontrado em Santana em 1996.  
Visitei também o Pontal de Santa Cruz, onde almoçamos muito bem. Lá do alto dá pra ver o Parque Nacional do Araripe, considerado o primeiro geo-sítio da América Latina. 
No meio da correria que é esta minha vida, foi muito bom conhecer a gente boa de Santana, além de ter as minhas ações reconhecidas.
No Pontal com Cristina, minha doce anfitriã, e Lindalva, vereadora de Tabuleiro do Norte no seu sexto mandato, que ano que vem quer ser prefeita

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

MINI-TOUR NO SUL DO PAÍS

Bem abraçada pela @wiseprimo na Bienal do Livro em Fortaleza, semana passada

Hoje começo minha mini-tour no Sul do Brasil! Aproveitem, porque não tenho planos de volar praí este ano, e em 2020 voltarei com todas as aulas (agora estou afastada para o pós-doutorado), e não terei muito tempo disponível.
Hoje, 26 de agosto, das 19:30 às 21:30, vou dar a palestra "A luta da universidade em tempos de resistência", na III Semana Acadêmica Integrada de Química, na UFSC de Blumenau. 
Amanhã (terça), 28/8, vou participar de uma banca de qualificação de mestrado no ISFC, em Florianópolis, mas não sei se será aberta ao público.
Amanhã à noite, às 19h, estarei na UFSC de Floripa (Auditório do bloco F/CFH, 7o andar), para a roda de conversa "Feminismos em redes sociais". 
Depois de amanhã, na quarta, 28/8, às 9h, participarei do IX Simpósio Jurídico dos Campos Gerais com a palestra "A violência contra a mulher na internet e a criação da Lei Lola", na Universidade Estadual de Ponta Grossa, no Paraná.
E também na quarta, das 14:30 às 15:30, faremos uma roda de conversa, eu e Leo Ribas, no APP Sindicato, em Curitiba. 
E aí eu volto, exausta mas feliz, pra Fortaleza! Vão lá me ver, me abraçar, tirar fotos, falar comigo, trazer chocolate! Todos os eventos são grátis e abertos ao público.
Ah, pro pessoal de Fortaleza, convido para participarem do curso de extensão Discutindo Gênero Através de Literatura e Cinema. A primeira aula do semestre será nesta terça, às 11:30, na UFC (CH1, campus Benfica). Eu não estarei lá porque estarei no Sul, mas quem está tocando as atividades (muito melhor do que eu faria) são alunas do curso. Apareçam lá!

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

O VÉU COMO RESISTÊNCIA FEMINISTA

Estarei na UnB hoje à noite para a conferência de encerramento do VII Colóquio da ALED - Brasil (Associação Latino-Americana de Estudos do Discurso). 
Falarei sobre o tema "Análise do discurso de ódio contra uma blogueira". Vai lá me ver na UnB! Será às 19h de hoje no Memorial Darcy Ribeiro, no Beijódromo
Acontece que lendo o lindo caderno de resumos do evento (veja aqui) li um monte de assuntos fascinantes. Já tem análise até do discurso de ódio contra Marielle Franco. Dá vontade de ver todas as palestras!
Destaco este resumo de autoria de Gabriella Hóllas. Eu nunca tinha ouvido falar deste vídeo que é tão popular. Na hora fui procurá-lo na internet e adorei. E, claro, é uma discussão muito pertinente e que divide feministas, principalmente as feministas islâmicas (sim, elas existem. São muitas!). 
Eu gosto deste cartum, que mostra como a opressão machista pode vir em várias embalagens. Pessoalmente, acho véus e burcas sinais claros de dominação, mas quem tem que decidir são as mulheres que os usam, não eu (favor não comparar essa prática com mutilação genital. Não é a mesma coisa! Mutilação feminina todas nós concordamos que deve ser proibida e ponto final). 
Mas fique com o vídeo da rapper Mona Haydar e o resumo da Gabriella. 
WRAP MY HIJAB: O VÉU ISLÂMICO COMO SÍMBOLO DE RESISTÊNCIA FEMINISTA
Em um tempo em que países da União Europeia impõem restrições ao uso do hijab, o véu islâmico, no espaço público, observamos também um movimento de resistência por parte de mulheres muçulmanas pelo direito ao seu uso. 
Muitas questionam os argumentos apresentados por autoridades sobre a laicidade do Estado e rebatem as acusações de que a vestimenta representa a opressão da mulher muçulmana. Em 2017, uma produção musical, com atualmente quase 4 milhões de visualizações, configurou-se como um dos expoentes dessas críticas e simbolizou a voz de mulheres muçulmanas que defendem o direito de usar o hijab. 
Assim, neste trabalho, nos propomos a uma análise discursiva acerca dos processos de subjetivação a partir do videoclipe e da letra da música Hijabi (wrap my hijab), da rapper síria-americana e muçulmana, Mona Haydar, que foi considerado como um dos principais hits feministas de 2017. No vídeo, Haydar, grávida de oito meses, se apresenta juntamente com outras mulheres muçulmanas de diversas etnias. 
Ao som de uma música que une elementos da música oriental e a batida do hip-hop, as mulheres cantam, dançam e apresentam uma coreografia que simula o ato de enrolar (wrap) o hijab sobre a cabeça. A letra da canção, que tem como principal interlocutor o homem ocidental, conta com trechos como: “faça um planeta feminista. Misóginos sejam banidos” e “não sou sua viagem exótica. Estou entediada com sua fascinação”, que manifestam tanto um posicionamento feminista como também uma reivindicação da identidade muçulmana livre de estereótipos. 
Especialmente, evidencia-se a crítica a questões comumente ouvidas pelas mulheres em seu cotidiano e também à fetichização da mulher muçulmana, vista como exótica e fascinante no imaginário ocidental. A música também produz efeitos de valorização do uso do véu e da mulher que opta pela vestimenta, principalmente em oposição aos grupos contrários ao islã e às suas práticas e que costumam subestimar a mulher que utiliza o véu. 
Por fim, compreendemos que a música retrata a diversidade étnica entre as mulheres muçulmanas e simboliza tanto uma identidade feminista como também uma identidade islâmica. 

domingo, 25 de março de 2018

EU E MANU NA UFRGS!

Pessoas queridas de Porto Alegre, não percam: amanhã (segunda, dia 26 de março, a partir das 18:30), no auditório da Faculdade de Arquitetura da UFRGS, eu e a pré-candidata à presidência Manuela D'Ávila (PCdoB - RS) falaremos sobre saídas para a crise e diferentes formas de resistir. Fomos convidadas pelo DCE para a calourada da UFRGS. Será uma grande felicidade me reunir com Manu mais uma vez (nos conhecemos em 2012, numa mesa no Direito da USP). Apareçam! Tragam chocolate!

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

DIA DE LUTA PELA LEGALIZAÇÃO DO ABORTO HOJE

Pessoas queridas, como eu disse anteontem, hoje é um dia muito importante, porque é uma data mundial na luta pela legalização do aborto. 
Este ano o dia se torna ainda mais fundamental porque vivemos um período sombrio de vários retrocessos. Conservadores querem proibir o aborto em todos os casos. 
Por isso, é preciso que você divulgue textos e cartuns defendendo a legalização do aborto. Divulgue as tags #ViradaFeminista, #AbortoLegal, #NemMortasNemPresas, #GritoGlobal, e #VivaseLivresNosQueremos, #PrecisamosFalarSobreAborto.
Não poderei participar hoje porque estou em Brasília. A partir das 9:30 de hoje, vou participar da audiência pública sobre combate à violência contra as mulheres nas redes sociais, na Câmara dos Deputados. Se você mora em Brasília, vai lá! Se não, é possível acompanhar a audiência ao vivo por aqui
Algumas sugestões de imagens pra você espalhar hoje.



 

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

GUEST POST: UM SEMINÁRIO SOBRE VIOLÊNCIA DE GÊNERO

A arquiteta Carla Fernandes me enviou este importante texto:

"A cada cinco minutos uma mulher é agredida no Brasil. A cultura do machismo e do patriarcado predomina no Brasil a olhos vistos, ceifando a vida de milhares de vítimas. Será necessária uma verdadeira revolução na sociedade para que haja uma mudança cultural de respeito à igualdade de gênero e à vida humana". (Dra. Adriana Ramos de Mello, juíza do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro - TJRJ)
Compartilho um relato sobre o Seminário Contra a Violência de Gênero, que tive a satisfação de assistir nos dias 3 e 4 de novembro, na Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ). Participei como mera cidadã.
Ele foi organizado pela Dra. Adriana Ramos de Mello, que é Juíza do TJRJ e Presidente do Fórum Permanente de Violência Doméstica, Familiar e de Gênero do EMERJ. Fiquei muito satisfeita em ver o ótimo trabalho dela, há tempos dedicado ao tema no Judiciário do RJ. O EMERJ e seus fóruns constituem instrumentos de políticas públicas para consolidar as leis, aperfeiçoar seu entendimento e aplicabilidade. Infelizmente, esse processo está gravemente ameaçado com a nova política em curso. 
Mas vejo que, por outro lado, o tema violência de gênero está pelo menos em algum grau mais consolidado a partir da compreensão e aplicação das leis que amparam as mulheres, localizadas na lei Maria da Penha (Lei nº11.340/2006) e a do Feminicídio (Lei nº 13.104/2015). 
Como feminista, falar destes eventos significa cada vez mais mulheres com conhecimento de seus direitos e aumento do acesso à justiça. Precisamos divulgar até para que apoiemos instituições como a EMERJ e cobrar a execução das leis, que não preveem apenas maior punição, mas envolve criar toda uma estrutura de atendimento e proteção às vítimas, bem como prevenção na forma de prever educação e conscientização para combater a violência de gênero no Brasil.
O Seminário foi amplo e voltado para o viés jurídico. Foi iniciado por palestras como “tratamento jurídico da violência sexual” e “gênero e sistema de justiça penal”, por professoras especialistas em Direito da Espanha e Brasil, como Patrícia Laurenzo, Encarna Bodelón e Ana Lucia Sabadell. Nestas falas a violência de gênero foi analisada no judiciário como muito permissiva com os crimes e ainda culpando a vítima. Esta visão está sendo progressivamente combatida, embora persista. Há mudanças, com novos estudos e abordagens. Assim, se pretende que a lei ampare mais e melhor a vítima, criando justiça social de fato. A tarefa está longe de ser cumprida.
Outro tema foi sobre tráfico de mulheres para fins de exploração sexual. A falha das instituições para amparar as vítimas e combater redes de pedofilia ficou evidente através de relatos de mães que tiveram sequestradas filhas de cerca de 10 anos. É doloroso saber que as filhas, apenas por serem do sexo feminino, ainda crianças têm o perfil visado pelo tráfico humano para prostituição. Isso também revela a segregação das instituições, pois a polícia parece acreditar que sequestro de filho de pobre não tem que ser investigado.
No painel “As várias formas de violência contra a mulher” foi mostrada a questão do racismo, da violência doméstica e do cyberbulling. A professora Giovana Xavier, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pós-doutora em História, falou sobre o racismo como fator que amplifica a violência sofrida por mulheres negras, ainda mais sob a perspectiva histórica da escravidão em nosso país: “Falar da cultura de estupro é falar da desigualdade racial. A história da escravidão no Brasil é marcada pela violência contra a mulher”. E acrescentou: “O racismo criminaliza as mulheres negras e elas somente aparecem como vítimas quando perdem seus filhos para a violência”. Também notou que a cultura do nosso país estimula uma imagem distorcida da mulher negra, que envolve ser vista como pessoa serviçal e hipersexualizada.
A major da Polícia Militar Cláudia Moraes disse que estatísticas apontam que 70% das agressões contra a mulher ocorrem em casa. A delegada Sandra Ornellas afirmou que o número de registros de violência contra a mulher é maior no lar do que nas ruas. “Não é apenas uma relação de sexo. O estupro é o exercício do poder”, disse a policial. 
“Há uma desumanização da mulher na internet. Meninas são expostas pelos namorados em cenas fazendo sexo”, disse a professora Giovanna Dealtry, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que analisou ataques misóginos, sexistas e pedófilos que mulheres e crianças são vítimas nas redes. Citou também o caso da blogueira Lola Aronovich como vítima de cyberataque, com oito BOs registrados, e o caso de violência chamado de pornovingança (revenge porn) que fomentou o estupro coletivo a uma vendedora em São Gonçalo, pois um ex-namorado dela divulgou um vídeo com relações sexuais dos dois. Ela vê ainda como perigoso meninos acharem que sexo é pornografia e que aí está uma raiz cultural dos ataques.
Já a juíza Andréa Pachá declarou já ter visto na internet um espaço democrático de luta pelos direitos da pessoa. “Mas passou a ser um espaço hostil”. E acrescentou: “A violência de gênero é assustadora neste espaço. É preciso bloquear em razão do grau de ódio e violência contra os direitos humanos e o feminismo. Meninas têm se suicidado quando são expostas nessa rede social. A pedofilia avança, é um ambiente onde os iguais se encontram. É preciso fazer uma reflexão sobre a internet”.
Outro painel abordou a exclusão político-jurídica das mulheres trans, lésbicas e bissexuais no Brasil. O Professor de Direito da FGV Dimitri Dimoulis disse ter como mote em sua palestra “lembrar que além da discriminação de pessoas com opção sexual fora do padrão heterossexual continua sempre a opressão das mulheres pela sociedade, pela política e pelo direito. Mulheres, homossexuais e bissexuais sofrem sempre mais do que homens das mesmas categorias. Devemos levar a sério a denominada teoria da interseccionalidade (conceito sociológico que estuda as interações nas vidas das minorias, entre diversas estruturas de poder)”.
Ainda houve o tema da discriminação das mulheres na política, em que se apresentaram dados sobre a subrepresentação feminina, casos notórios de misoginia em plenário brasileiro e propostas para superar este déficit, com ênfase em políticas públicas.
Peço desculpas por não aprofundar os temas. Entretanto, a intenção é justamente divulgar a multiplicidade de fatores que constituem a realidade da violência de gênero no Brasil e no mundo. Acompanhar esses fatos e instituições pode ser decisivo para compreender, se posicionar e colaborar com mudanças neste cenário desolador.