A inflação oficial de 2021 fechou em 10,06%. É a maior alta em sete anos. A terceira pior inflação do G20. Quase três vezes a meta do pior governo de todos os tempos.
E essa é a inflação oficial. No dia a dia, no bolso, no supermercado, sabemos que ela é muito mais alta.
Mas o que mais importa é: e o seu salário (pra quem ainda tem salário), foi reajustado em quantos por cento nesses últimos três anos de desgoverno Bolso?
Tá tudo caro? Culpa do Bolsonaro!
a) Lola feliz ano novo que em 2022 chegue ao fim o governo do Bozo.
ResponderExcluirb) Vc viu a influenciadora digital que sofreu violência obstétrica? Fiquei chocada quando vi no Fantástico até quando seremos vítimas desse tipo de violência?
c) Sempre afirmo mas importante que o vice do Lula e elegermos uma grande bancada progressista no congresso Nacional vamos eleger deputados federais e senadores dos partidos PT Psol PC do B e etc. Os coletivos feministas são excelentes alternativas
é obscena esta inflação. Coiso precisa perder de modo humilhante, de modo semelhante ao Sarney. Boa semana Lola ;)
ResponderExcluirLola, li um post seu, sobre sobreviver até Outubro... aqui em casa somos em 4 pessoas (eu, irmã, pai e mãe) uma compra nossa em 2016, ficava em torno de 800,00 a do mês inteiro comprando itens básicos e porcarias tbm, atualmente uma simples ida para a semana não saí por menos de 400,00 e não tem mais as porcarias.
ResponderExcluirHá quem diga que a inflação está controlada, o gado do Bozo continua vivendo em algum mundo imaginário, para eles nada mudou, e ainda bradam que os números mentem.
Gasolina e Diesel aumentam amanhã....
ResponderExcluirÉ possível um 2022 sem Bolsonaro Candidato?
ResponderExcluirColunista do UOL
15/12/2021 08h18
Vitor Marchetti*
Indagar sobre a possibilidade de um ocupante da Presidência da República abrir mão de disputar a sua reeleição seria tão descabido anos atrás que sequer faria sentido formular a dúvida. Como o descabido tem se tornado dominante no cenário político brasileiro, fazer essa pergunta pode ser encarado com alguma naturalidade.
A possibilidade de reeleição para os cargos executivos foi instituída pela Emenda Constitucional 16 em junho de 1997. Em relação às disputas para o Executivo, ela criou uma lógica de que, na prática, o mandato passou a ser de oito anos com um recall no meio. Se o governo vai bem, consegue se reeleger. Se vai mal, é punido. Tanto é assim que o indicador mais forte como preditivo eleitoral é o desempenho do incumbente em relação a sua aprovação no governo. Segundo o Jota Labs, incumbentes com rejeição acima de 43% têm chances muito pequenas de serem reeleitos.
A avaliação do governo, aliás, tem se mostrado um indicador mais importante do que as simulações de cenários eleitorais. Pesquisas eleitorais muito antecipadas servem mais ao jogo político do presente do que de fato como indicador antecipado dos desempenhos dos candidatos nas eleições.
Focando apenas nas eleições presidenciais, todos os candidatos que até agora passaram pelo recall eleitoral foram bem sucedidos. Em dezembro de 1997 FHC tinha 37% de ótimo/bom e 20% de ruim/péssimo. Quase um ano depois foi reeleito em primeiro turno com 53% dos votos válidos. Em dezembro de 2005, após a crise do mensalão, Lula entrava em seu último ano de governo com 28% de ótimo/bom e 29% de ruim/péssimo. Foi reeleito com 61% dos votos (49% no primeiro turno). Em dezembro de 2013, depois de um dos anos mais turbulentos da política brasileira, Dilma contava com 43% de ótimo/bom e 20% de ruim/péssimo. Foi reeleita com 52% dos votos válidos (42% no primeiro turno).
Bolsonaro está entrando em seu último ano de governo com algo em torno de 20% de avaliação positiva e 55% de avaliação negativa. Com esse termômetro e com esse preditivo que funcionou bem para medir o desempenho eleitoral do incumbente desde 1998, podemos afirmar que as chances de reeleição de Bolsonaro em 2022 são muito baixas.
É claro que alguém irá dizer: sua eleição em 2018 também era muito improvável, mas acabou eleito. Sim, é verdade. Poucos foram os analistas que conseguiram antecipar o desempenho eleitoral de Bolsonaro naquela eleição. É preciso ter claro, porém, que a eleição de Bolsonaro naquele ano foi o resultado da combinação de elementos incomuns e raros que não se repetem com facilidade. É como aquele acidente aéreo de grandes proporções que não acontece por uma única razão, mas como uma combinação improvável de diversos erros e defeitos que resultam numa grande tragédia.
Uma condição para que Bolsonaro volte a ficar competitivo para 2022 é uma melhora milagrosa das condições econômicas. Alívios pontuais podem até ocorrer com o início do pagamento do Auxílio Brasil, mas pode ser pouco para alterar uma avaliação tão ruim. A inflação alta, a queda no poder de compra e o desemprego dificilmente irão ceder com a intensidade e a velocidade que o governo precisaria para transformar a percepção de mal-estar geral.
A pergunta colocada aqui é simples (ainda que de resposta complexa): diante de um cenário com alta probabilidade de derrota eleitoral, o que fará Bolsonaro?
ResponderExcluirO pior desfecho para ele seria terminar o mandato em dezembro de 2022 sem a proteção de um novo mandato em 2023, com baixo capital político em razão de um desempenho eleitoral fracassado e, mais importante, sem a costura de um acordo de saída de cena capaz de protegê-lo. A principal habilidade política de Bolsonaro é o seu ótimo senso de oportunidade. Desde o momento em que viu as portas da política se abrindo a partir de uma entrevista para a Veja em 1986 e o protesto bomba em 1987, até a chegada à Presidência da República depois de mais de 30 anos com mandato político e o ingresso de seus três filhos na carreira política, prevaleceu uma espécie de instinto de sobrevivência.
Bolsonaro é irresponsável com muitas coisas, mas definitivamente não é irresponsável com a gestão de sua própria carreira política e de sua família. É muito pouco provável que alguém com esse tipo de trajetória entre em uma disputa presidencial com grande chance de derrota e com a possibilidade concreta de ficar vulnerável aos seus inimigos no momento seguinte. Temer, que chegou a ser preso depois de deixar o poder, é um bom exemplo de que acordos de saída não são suficientes para blindar totalmente a si mesmo e a sua família. E Temer saiu da presidência com bem menos inimigos do que Bolsonaro sairá.
Por último, mas não menos importante, a organicidade política do mandato de Bolsonaro é toda ela das Forças Armadas. Desde a condução dos temas mais salientes de políticas públicas (pandemia, Amazônia e etc.) até a costura do orçamento secreto com o Centrão, tudo tem o DNA das elites militares. Diversos analistas têm apontado para esse ponto, como Marcelo Pimentel e Piero Leirner. O corpo e a alma desse governo é militar. E, segundo apontam esses estudiosos do Partido Militar, Bolsonaro poderia ser um espantalho útil para construírem uma alternativa política alinhada com essa elite militar para seguirem seu projeto corporativista para além de 2023.
Não existe espaço para uma terceira via nas eleições para o Poder Executivo no Brasil. Cada vez mais o eleitor tem concentrado suas preferências já em primeiro turno entre duas candidaturas. E isso acontece tanto com as eleições para os governos estaduais, como para a Presidência da República. Desde 1994, por exemplo, os dois primeiros colocados nas eleições presidenciais conquistaram em média 79,3% dos votos válidos já em primeiro turno. E em todas elas o PT esteve presente, no mínimo em segundo lugar. Ou seja, além do eleitor já antecipar em primeiro turno suas preferências, reduzindo espaços para uma terceira via, o PT tem demonstrado fôlego o suficiente para ocupar uma das duas vias disponíveis em 2022. Os espaços para ingressar na disputa eleitoral são muito limitados.
Uma eventual vitória de Lula (PT) em 2023 não parece agradar a essa elite política corporativa das Forças Armadas. Não é por outra razão que esse grupo político já se aproximou de outro pré-candidato, o ex-juiz Sérgio Moro. A depender, portanto, da evolução das condições políticas de Bolsonaro, seu mais coeso grupo social pode acelerar a definição de seu rumo para 2023.
A definição das candidaturas acontecerá apenas em agosto. Claro que há ainda muita coisa para acontecer no jogo político brasileiro nos próximos oito meses. Afirmo apenas que não seria descabido considerar seriamente um cenário em que Bolsonaro desiste de ser candidato à reeleição, busque se proteger em um mandato de senador pelo Rio de Janeiro (oito anos de mandato), e deixe a raia da direita mais livre para o crescimento de uma candidatura capaz de enfrentar Lula, com os militares e com tudo.
* Vitor Marchetti é cientista político e professor da graduação e pós-graduação em políticas públicas na Universidade Federal do ABC
https://noticias.uol.com.br/colunas/dialogos-publicos/2021/12/15/e-possivel-um-2022-sem-bolsonaro-candidato.htm
ResponderExcluirCristina Serra
Cristina Serra é paraense, jornalista e escritora. É autora dos livros “Tragédia em Mariana - a história do maior desastre ambiental do Brasil” e “A Mata Atlântica e o Mico-Leão-Dourado - uma história de conservação”.
Militares, golpismo e oportunismo
Não dá para considerar que Barra Torres e Bolsonaro estão em campos opostos
10.jan.2022 às 19h32
Alcançou grande repercussão a carta do diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, cobrando de Bolsonaro uma retratação diante de suspeitas infundadas a respeito de decisões da agência sobre vacinas. Barra Torres vem se afastando do presidente, mas daí a considerar que estão em campos opostos vai uma longa distância.
O comando da agência é uma posição estratégica para o agronegócio, esteio do atual governo. Pela Anvisa passam as análises de todos os agrotóxicos usados no Brasil. Vejamos o exemplo do paraquate, associado à incidência da doença de Parkinson em trabalhadores que o manipulam.
O processo que levou ao banimento do veneno começara em 2017. Em setembro de 2020, ele foi, de fato, proibido, mas, dias depois, a Anvisa aprovou o uso para quem tivesse estoques do produto. Um doce para quem adivinhar quem propôs o relaxamento da norma, que agradou em cheio ao agronegócio.
Agora que Bolsonaro derrete nas pesquisas, outros tomam atitudes que contrariam o chefe. O comandante do Exército, Paulo Sérgio de Oliveira, determinou a vacinação contra a Covid para que militares retornem ao trabalho presencial. E proibiu que divulguem notícias falsas em redes sociais. Oliveira foi quem poupou o general Pazuello de punição quando este participou de um ato com Bolsonaro, em evidente transgressão disciplinar.
Outro exemplo é o ex-ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, que toma ares de democrata ao assumir cargo no TSE. É o mesmo que celebra o golpe de 1964 e que jogou dinheiro público no lixo ao autorizar a produção de cloroquina no laboratório do Exército.
São movimentos oportunistas, típico "reposicionamento de marca" de uma parcela dos militares. Bolsonaro não serve mais como instrumento de seu projeto de poder e, ao que parece, eles irão buscar alternativas. Isso não os torna menos golpistas nem anula o fato, negativo em todos os sentidos, de que estão fazendo política quando deveriam estar nos quartéis.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/cristina-serra/2022/01/militares-golpismo-e-oportunismo.shtml
Continuo com a impressão de que as coisas estão convergindo pra Bolsonaro não ser candidato à reeleição. Ele está perdendo o apoio dos militares, que estão em migração pra Moro desde o ano passado. O centrão (pelo menos parte dele... ) também vai abandoná-lo - https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/debandada-do-centrao-ameaca-o-ja-pouco-apoio-de-bolsonaro-no-nordeste - . O céu de Lula em 2022 não vai ser de brigadeiro. Os André Esteves (ele e as Luíza Trajano, todos os liberalzões de dentro e de fora do Brasil) têm grande interesse em que Bolsonaro desista da reeleição pra viabilizar Moro no 2o turno com Lula. Ao mesmo tempo, Bolsonaro é o tipo de pessoa que se vende fácil. Se esse pessoal ricão pagar direitinho, ele vai desistir. Até porque o apoio a ele tá derretendo de todos os lados, e as pesquisas eleitorais ainda não começaram a mostrar uma guinada pra cima do nome dele, apesar do auxílio Brasil, vale-gás, tarifa social da energia elétrica pros mais pobres... Ontem a Petrobrás anunciou reajuste de 8% no diesel e de mais de 4% na gasolina. A candidatura do Bozoescroto à reeleição vai continuar em erosão, pois muita gente associa a piora da economia, com todos esses aumentos que corroem a renda de quase todo mundo, ao genocida e não à agenda de que ele é só um nome descartável. Assim como Moro também é só um nome e um rosto. Pode ser qualquer outro, como foi o de Bozo. Enfim, os tubarãozões ainda estão aí, com suas maquinações contra nós os peixinhos.
ResponderExcluirSe os tubarões fossem homens (Bertold Brecht), por Abujamra (Provocações):
https://youtu.be/fziZE352V20
Está tudo bolsocaro no país do presibosta Mijair Merdias Bolsoshower, prole asquerosa e seguidores adeptos do beijo grego no presibosta e seguidoras coprofagas de misóginos, pois só gente assim para não saber se realidade. ICMS nada tem haver, basta pegar uma conta de água, luz ou nota fiscal para ver a cobrança dos impostos, quanto vai para a área Federal. Problema é cérebro de água choca culpar até a Greta Thumberg pelo aumento de preços em itens de cesta básica brasileira.
ResponderExcluirImpressionante a quantidade de votos que Bolsoescroto ainda tem. Mas, como diria a Sylvetti Montilla, é o que temos pra hoje.
ResponderExcluirhttps://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2022/01/12/bolsonaro-e-principal-opcao-de-eleitor-de-moro-caso-ele-desista-diz-quaest.htm
Pelo menos ele não capta 100% dos eleitores do marreco ridículo.
E o que ele tá ganhando de eleitores entre quem recebe auxílio brasil, tá perdendo noutros segmentos.
A equação continua bem desfavorável a ele. Mas estamos em janeiro ainda. Muita água pra rolar ainda...
A resposta a essa pergunta é "óbvio que não". O salário do trabalhador nunca acompanha a inflação e nunca vai acompanhar. Por isso que consciência de classe é necessária, assim pobre gourmet que se acha elite porque ganha 5000 biruleibes mas se perder o emprego vai morar debaixo da ponte para de fazer merda com a vida de todo mundo votando na direita.
ResponderExcluir17:03 a violência obstétrica é mais um motivo na minha lista para não ter filhos. Assim que engravidam as mulheres tem que ir atrás de saber dos seus direitos, aprender como o parto funciona, se impor, mandar o médico ir tomar no cu assim que ele abrir a boca pra falar merda, talvez assim evitem o pior. E as mulheres que não fazem questão da maternidade ou de ter filho biológico devem deixar de ter filhos, não procriar é o maior golpe que as mulheres pobres proletárias como nós podem dar no sistema.
20:02 os bolsominions vivem num mundo em que eles querem ver os outros ferrados e sofrendo, principalmente se for quem eles consideram inferiores - pobres, mulheres, negros, LGBTs. Um bando de lixo fascista que é tão mau caráter quanto o saco de bosta.
avasconsil infelizmente gente mau caráter e problemática sempre vai ter. Nós, brasileiros, somos no geral um povo mesquinho e sádico que não superou o escravagismo, sinhás e coronéis querem ter quem possam explorar à vontade por uma miséria e pobre gourmet que não se acha classe trabalhadora por comer no Mcdonald's uma vez por mês quer ver os outros pobres sofrerem. Brasileiro médio não liga de estar afundando até o pescoço na fossa se do lado dele tiver alguém afundado até o nariz. Vai rir e se achar superior ainda.
ResponderExcluirTem também os religiosos alienados e os cidadãos de bem com masculinidade frágil. Meu pai sofre desses dois males, religioso alienado que acredita que a esquerda malvadona e o comunismo (que ele nem sabe o que é, na verdade) querem transformar as crianças em homossexuais e destruir a família tradicional, essa instituiçãozinha perversa do capitalismo patriarcal pra explorar o trabalho não remunerado e a capacidade reprodutiva das mulheres. E também sofre de masculinidade frágil pois é bissexual enrustido. Vai apoiar o Bolsadecocô até o fim, senão a masculinidade de cristal e o ego de macho branco hétero que se acha superior quebram... os amigos dele tudo igual. Terapia que é bom eles não fazem.
E tem o povo que é mau caráter tamém, né? Milicianos, estupradores de esposas e namoradas, abusadores e assassinos de crianças, pastores que fazem lavagem de dinheiro pro tráfico, gente que usa do discurso falso moralista pra encobrir a podridão do caráter. Hoje me deparei com uma notícia antiga de um padre defensor ferrenho do Bolsonaro que foi preso por estuprar freiras; lembrei de que um aliciador e estuprador de crianças que também fez campanha pelo nazipalhaço, Pedir Maiscedo, dr. Jairinho, só gente boa, né? Os psicopatas e perversos também encontraram quem os representasse.
Difícil é fazer a cambada voltar pro esgoto de onde saiu e ficar lá, já que lançar esse povo amarrado num foguete pra fora da Terra não pode.
Titia, você citou seu pai, mas por um momento parecia estar falando do meu ... religioso, hétero,branco, alienado, apoiador do Bozo, fica literalmente o dia inteirinho no face e no zap(ele é aposentado.) vendo e compartilhando fake news, utiliza o comunismo como bode expiatório, fala mal da china entre outras mazelas, que só essa gente perturbada faz.
ResponderExcluirAssim, ele como pai, cumpriu muito bem seu papel e responsabilidades (não fez mais que a obrigação, mas ainda sim, um excelente pai!)
Tirando essa parte, eu sempre acreditei que ele era um anarquista, inclusive votou no lula e na Dilma, nessa linha cronológica em algum momento se perdeu na extrema direita.
Quando o assunto é religião e política, nossa conversa é bem mínima, tempos atrás ele disse em tom homofóbico que se sentia incomodado com o fato de mulheres trans, dividindo o banheiro com suas filhas "cis." eu pacientemente expliquei, que não me sentia/ sinto amedrontada em compartilhar a pia do banheiro feminino, com uma mulher trans, afinal a única coisa compartilhada no banheiro feminino é só a pia, mesmo.
Eu nasci no meio dos anos 90, uma constatação interessante é que essa geração está mais afastada das religiões como um todo, falo por mim, falo por amigos e tantos outros que conheço, e mais atentos com a política... claro que é a ponta do iceberg, mas já é meio caminho andado.
20:28 bem parecidos eu pai e o seu. As diferenças são que meu pai não cumpriu bem seu papel (dinheiro na casa ele colocava, mas pensa num campeão da violência psicológica, e que também gostava de bater nas crianças) e nunca teve consciência de classe em momento nenhum da vida. Acredita em meritocracia o coitado... mas não me surpreende muito que em algum momento os homens brancos héteros descambem pra extrema direita. Eles viveram numa época em que a falsa superioridade dos homens sobre as mulheres era ainda mais acreditada do que hoje. Cresceram ouvindo que eram superiores às mulheres, negros e LGBTs, e agora essa crença foi tirada deles. Não sabem mais viver sem se acharem superiores. Todo o mundo e os alicerces psicológicos e sociais deles estão nessa crença errônea... não sabem e não querem a aprender a descer do pedestal e olhar quem eles consideram inferior como iguais.
ResponderExcluirTambém não converso com ele sobre política e religião, desisti. Ele é cabeça fechada e religioso ainda por cima, acredita que o divino valida a "supremacia" dele... é cada uma viu? Quanto a essa questão de dividir o banheiro com mulheres trans, diz que não é problema no Brasil, que ele só precisava se preocupar se vocês fossem dos EUA. Porque lá uns estupradores e molestadores estão, de fato, se fazendo passar por mulheres trans pra ter mais acesso às vítimas. Teve uns casos horríveis já, mas felizmente por aqui isso não é um problema. E é ótimo que as pessoas atualmente se liguem menos em religião e mais em política, religião só tem servido pra manipular as pessoas e manter a mamata dos privilegiados. A mais longa das jornadas começa com um único passo.
Titia
ExcluirExistem também os heterossexuais como citados por você em fóruns anônimos, mas aí tem adolescentes, porém aqueles na faixa dos 30, 40 estão lá e sem receio de terem fotos, embora podem ser falsas, parte deste eleitorado do Bolsoshower foi muito útil para alavancar o nome dele como candidato a presidente desde os anos 2002, 2003, haviam várias denúncias quanto ao "conteúdo", mas ninguém se importava, investigações só iniciaram após o massacre do Realengo. É cada absurdo escrito, entre eles boicotar serviços, comércio e profissionais mulheres para as mesmas para minar, acabar com a fonte de renda e as mesmas se "colocarem em seus lugares", absurdo, porém o Brasil possibilitou isso aí com aquela aberração na presidência. Nazipardo, protofacista, pobre Premium que pensa ser elite são alguns "produtos" tipicamente brasileiros.
Vamos fazer 2022 acontecer, um ano de lutar e consciência para você Lola e todos do blog. Importante é eleger um congresso mais progressista, alinhado com temas como meio ambiente, desigualdade, educação, saúde públicos e com qualidade. É ir a periferias, favelas e ruas, pois recentemente fui a São Paulo e vi de perto um quadro deprimente nunca visto antes, a maioria dos terminais de ônibus com cobertores e mochilas abaixo dos bancos de concreto ou madeira, pois quando o movimento diminui as pessoas dormem em bancos ou barracas improvisadas, alguns até são trabalhadores na construção, entregas, limpeza e estão em situação de rua por não terem renda suficiente para pagar um aluguel nem em barraco de favela. Candidaturas de coletivos de bairros, movimentos sociais e ONGs idôneas são também boas opções. O que não pode é repetir isso aí, senão teremos um quadro semelhante ou pior que o filme Soylent Green da década de 70. O texto desse outro blog é bem reflexivo e importante. https://naufrago-da-utopia.blogspot.com/2022/01/mas-quem-elegeu-o-capitao-desgraca.html
ResponderExcluirEm 2018 a figura do Bozo era caricata, eu levantava os ombros e pensava, bom, na pior das hipóteses eles elegem alguém do PSDB, nem me dei conta da proporção enquanto o monstro crescia, eu sabia que daria merda com ele no poder, mas foi 30x pior, o país está em frangalhos, os únicos que não mudaram em sua imensa maioria são os pobres "premium" como supracitados acima, dadas as circunstâncias atuais, Bozo está no fim da linha, a "tal" da terceira via com o Moro, certamente levará uma boa fatia desses eleitores que só tinham ao bozo, no mais, é torcer para Outubro chegar logo, apertar o 13 com força total e esperar pela posse do Lula em janeiro.
ResponderExcluir06:53 os tiozão e os adolescentes fãs do Bocadesacola tem muito em comum. Os dois tipos são mimados, cresceram ouvindo que eram superiores às mulheres, que as mulheres e os pobres existem para servi-los e que os LGBTs devem ser pisados por não se encaixarem no esquema de mundo desses babaquinhas. Mas claro, é tudo de propósito. Afinal, se as mulheres não quiserem mais ser babás de marmanjo, eles vão ter que limpar, cozinhar, arrumar e fazer todo o serviço sozinhos. E se as mulheres em peso não quiserem ter filho e fazer o serviço de criá-lo completamente de graça, os ricos não vão ter quem explorar e tchau-tchau fortunas. E, independende de serem héteros, bi ou homo enrustidos, a masculinidade de todos é frágil que nem moleira de recém-nascido.
ResponderExcluirA diferença é que os tiozão pode postar foto porque tem uma lojinha, um mercado ou trabalham pra outros cancervas babacas, e o adolescente não pode porque é a mãe quem paga a internet, se ela descobrir o que o tesouro está fazendo nos fóruns, ela corta a internet do babaca mirim. Só que agora o tiozão tá ferrado financeiramente e o adolescente continua virjão, então vamos ver se alguns acordam.