Hoje e amanhã são dias históricos para o movimento LGBT e para os direitos humanos no Brasil. Depois de quase seis anos, o Supremo Tribunal Federal julga ação para criminalizar a LGBTfobia no país. 
 Até amanhã a corte vai decidir uma ação protocolada pelo PPS em 2013. As ações (na realidade, são duas) do PPS argumentam que "a homofobia e a transfobia constituem espécies do gênero racismo" e, consequentemente, devem ser "punidas com o mesmo rigor".
Até amanhã a corte vai decidir uma ação protocolada pelo PPS em 2013. As ações (na realidade, são duas) do PPS argumentam que "a homofobia e a transfobia constituem espécies do gênero racismo" e, consequentemente, devem ser "punidas com o mesmo rigor".  É impressionante que em pleno 2019 ainda tenhamos que convencer que discriminar, espancar, estuprar, matar, xingar gays, lésbicas, transsexuais e travestis deveriam ser crimes. Ou que tenhamos que provar que o nosso Legislativo, dominado pela bancada evangélica, é completamente omisso no que se refere a mudar o quadro homofóbico do país.
É impressionante que em pleno 2019 ainda tenhamos que convencer que discriminar, espancar, estuprar, matar, xingar gays, lésbicas, transsexuais e travestis deveriam ser crimes. Ou que tenhamos que provar que o nosso Legislativo, dominado pela bancada evangélica, é completamente omisso no que se refere a mudar o quadro homofóbico do país. 
O Brasil é o país que mais mata LGBT no planeta. Se quisermos alterar este quadro, são imprescindíveis dois pontapés: educar brasileiros a respeitarem as diferenças e tornar o ódio um crime.
 Educar jovens para a tolerância vem sendo proibido sistematicamente. Para reaças, ensinar o respeito à diferença equivale a "doutrinar". Apontar que existem inúmeros tipos de família, e não só a família nuclear (pai, mãe, filhos), é, segundo conservadores, destruir a tradicional família brasileira. Discutir e desmontar papéis de gênero é, pra essa gente tacanha, fazer um menino virar menina e vice-versa. Não só o Legislativo não faz leis que promovam a educação sobre diversidade sexual e gênero nas escolas, como apresenta projetos para banir toda e qualquer discussão. Pra reaças, homofobia não existe. Existe apenas heterofobia.
Educar jovens para a tolerância vem sendo proibido sistematicamente. Para reaças, ensinar o respeito à diferença equivale a "doutrinar". Apontar que existem inúmeros tipos de família, e não só a família nuclear (pai, mãe, filhos), é, segundo conservadores, destruir a tradicional família brasileira. Discutir e desmontar papéis de gênero é, pra essa gente tacanha, fazer um menino virar menina e vice-versa. Não só o Legislativo não faz leis que promovam a educação sobre diversidade sexual e gênero nas escolas, como apresenta projetos para banir toda e qualquer discussão. Pra reaças, homofobia não existe. Existe apenas heterofobia.  Precisa explicar como o Legislativo é também omisso em criminalizar o ódio contra LGBTs? É só comparar: 91 parlamentares fazem parte da bancada evangélica, um verdadeiro lobby de grupos religiosos bilionários que fazem lavagem de dinheiro e não declaram imposto de renda. Pra mim, isso é uma afronta à laicidade do Estado. Quantos homossexuais assumidos que focam sua atuação nos direitos LGBT temos no Congresso? Tínhamos um, Jean Wyllys, que foi obrigado a sair do país devido às ameaças de morte. Felizmente, seu suplente, David Miranda, vai substituí-lo à altura.
Precisa explicar como o Legislativo é também omisso em criminalizar o ódio contra LGBTs? É só comparar: 91 parlamentares fazem parte da bancada evangélica, um verdadeiro lobby de grupos religiosos bilionários que fazem lavagem de dinheiro e não declaram imposto de renda. Pra mim, isso é uma afronta à laicidade do Estado. Quantos homossexuais assumidos que focam sua atuação nos direitos LGBT temos no Congresso? Tínhamos um, Jean Wyllys, que foi obrigado a sair do país devido às ameaças de morte. Felizmente, seu suplente, David Miranda, vai substituí-lo à altura.  Mas é esse o placar: 91 deputados que fazem da homofobia a sua bandeira contra 1 deputado LGBT. Isso é democracia onde?
Mas é esse o placar: 91 deputados que fazem da homofobia a sua bandeira contra 1 deputado LGBT. Isso é democracia onde?
Ah, mas os eleitores quiseram assim, disse um advogado evangélico. Mais ou menos, né? Os pastores fazem do templo a sua propaganda eleitoral o ano inteiro. Além de uma igreja contar com um dos maiores canais de TV, eles compram espaço em outras redes. É um poder econômico incomparável. No final, conseguem eleger héteros e homens para legislar sobre (em geral contra) LGBTs e mulheres. 
 Se LGBTs e mulheres não podem contar com a proteção do Legislativo, se temos agora no Executivo um presidente e um ministério que durante a campanha deixaram claro seu racismo, misoginia e homofobia, resta apelar ao Judiciário sim. O STF tem que fazer valer a Constituição. Foi esta a lógica por trás do debate para a descriminalização do aborto, que aconteceu no Supremo em agosto (e que não tem data para ser votado).
Se LGBTs e mulheres não podem contar com a proteção do Legislativo, se temos agora no Executivo um presidente e um ministério que durante a campanha deixaram claro seu racismo, misoginia e homofobia, resta apelar ao Judiciário sim. O STF tem que fazer valer a Constituição. Foi esta a lógica por trás do debate para a descriminalização do aborto, que aconteceu no Supremo em agosto (e que não tem data para ser votado).  Bom, nem a homofobia nem a transfobia constam na legislação penal do Brasil. A Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais fez um levantamento e mostrou que 23% dos Estados-membros da ONU, ou seja, 43 países, têm legislações contra crimes de ódio motivados por orientação sexual. Em 39 países, existem leis que punem discursos de ódio contra LGBT.
Bom, nem a homofobia nem a transfobia constam na legislação penal do Brasil. A Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais fez um levantamento e mostrou que 23% dos Estados-membros da ONU, ou seja, 43 países, têm legislações contra crimes de ódio motivados por orientação sexual. Em 39 países, existem leis que punem discursos de ódio contra LGBT.  Para o advogado Paulo Iotti, representante do PPS nas ações, há lei no Brasil para punir o racismo e o STF julgou em 2003 que o antissemitismo poderia ser visto como um tipo de racismo. Portanto, que se faça o mesmo com a homofobia. Para ele, "se você criminaliza alguns tipos de opressão e não outros, passa uma ideia sinistra de que são menos relevantes. Não se pode hierarquizar opressões".
Para o advogado Paulo Iotti, representante do PPS nas ações, há lei no Brasil para punir o racismo e o STF julgou em 2003 que o antissemitismo poderia ser visto como um tipo de racismo. Portanto, que se faça o mesmo com a homofobia. Para ele, "se você criminaliza alguns tipos de opressão e não outros, passa uma ideia sinistra de que são menos relevantes. Não se pode hierarquizar opressões". 
Iotti esclarece que, criminalizando a homofobia, os pastores e padres poderão seguir dizendo que ser gay é pecado. Ele exemplifica: 
 "Se um padre me disser respeitosamente que, na sua visão, ser homossexual é pecado, posso não gostar, mas não é crime e jamais seria, mas, se vou a uma igreja e ouço alguém dizer 'afaste-se de mim seu sodomita sujo, saia daqui', isso é um abuso do direito de liberdade religiosa e um discurso de ódio".
"Se um padre me disser respeitosamente que, na sua visão, ser homossexual é pecado, posso não gostar, mas não é crime e jamais seria, mas, se vou a uma igreja e ouço alguém dizer 'afaste-se de mim seu sodomita sujo, saia daqui', isso é um abuso do direito de liberdade religiosa e um discurso de ódio".
 "Se um padre me disser respeitosamente que, na sua visão, ser homossexual é pecado, posso não gostar, mas não é crime e jamais seria, mas, se vou a uma igreja e ouço alguém dizer 'afaste-se de mim seu sodomita sujo, saia daqui', isso é um abuso do direito de liberdade religiosa e um discurso de ódio".
"Se um padre me disser respeitosamente que, na sua visão, ser homossexual é pecado, posso não gostar, mas não é crime e jamais seria, mas, se vou a uma igreja e ouço alguém dizer 'afaste-se de mim seu sodomita sujo, saia daqui', isso é um abuso do direito de liberdade religiosa e um discurso de ódio". Sabemos bem que, até pouco tempo, a homossexualidade era criminalizada em várias nações (é ainda nas mais atrasadas economicamente). Era vista pelo Estado como doença. Olhem o passo gigante: de criminalizar a homossexualidade para criminalizar a homofobia. Isso sim denotaria um avanço da nossa sociedade.
Sabemos bem que, até pouco tempo, a homossexualidade era criminalizada em várias nações (é ainda nas mais atrasadas economicamente). Era vista pelo Estado como doença. Olhem o passo gigante: de criminalizar a homossexualidade para criminalizar a homofobia. Isso sim denotaria um avanço da nossa sociedade.  É óbvio ululante que criminalizar a homofobia não fará como que ela desapareça, assim como criminalizar o racismo não fez com ele sumisse. Mas é um primeiro passo. O racismo vive firme e forte, mas as pessoas sabem que há um lei contra ele, e pensam duas vezes antes de falarem barbaridades racistas ou de discriminarem negros.
É óbvio ululante que criminalizar a homofobia não fará como que ela desapareça, assim como criminalizar o racismo não fez com ele sumisse. Mas é um primeiro passo. O racismo vive firme e forte, mas as pessoas sabem que há um lei contra ele, e pensam duas vezes antes de falarem barbaridades racistas ou de discriminarem negros.  Criminalizar a homofobia (e, depois, a misoginia) poderia ter esse efeito. E no mínimo nos traria dados mais concretos sobre os crimes causados pela LGBTfobia, que hoje, segundo o professor da Unifesp Renan Quinalha, são invisibilizados pelo poder público: "Não existem dados oficiais no Brasil sobre homofobia, porque, quando um LGBT chega à delegacia, o que foi feito contra ele é enquadrado como um crime comum. Não há como fazer uma política pública eficiente para enfrentar esse preconceito desta forma".
Criminalizar a homofobia (e, depois, a misoginia) poderia ter esse efeito. E no mínimo nos traria dados mais concretos sobre os crimes causados pela LGBTfobia, que hoje, segundo o professor da Unifesp Renan Quinalha, são invisibilizados pelo poder público: "Não existem dados oficiais no Brasil sobre homofobia, porque, quando um LGBT chega à delegacia, o que foi feito contra ele é enquadrado como um crime comum. Não há como fazer uma política pública eficiente para enfrentar esse preconceito desta forma". A falta de dados oficiais faz com que pastores -- aqueles que dizem que existe cristofobia -- neguem que a homofobia exista. Para eles e homofóbicos em geral, há apenas gays matando gays, meros crimes passionais. Além de provar que direitos humanos são violados diariamente no nosso país, criminalizar a homofobia tem o potencial de combater bullying nas escolas, discriminação no trabalho, e violência (que, como mostram vários casos, não acontecem só contra homossexuais. Acontecem também contra héteros que demonstram afeto por pessoas do mesmo sexo, como pai e filho, ou irmãos).
A falta de dados oficiais faz com que pastores -- aqueles que dizem que existe cristofobia -- neguem que a homofobia exista. Para eles e homofóbicos em geral, há apenas gays matando gays, meros crimes passionais. Além de provar que direitos humanos são violados diariamente no nosso país, criminalizar a homofobia tem o potencial de combater bullying nas escolas, discriminação no trabalho, e violência (que, como mostram vários casos, não acontecem só contra homossexuais. Acontecem também contra héteros que demonstram afeto por pessoas do mesmo sexo, como pai e filho, ou irmãos).  


É triste dizer isso, mas alguém acredita mesmo que o STF julgará a favor dessa ação no momento atual? Pelo amor dos deuses, estamos no pior cenário político que se poderia imaginar, estamos sendo desgovernadas pelo presidente que é considerado o mais abominável do mundo, a bancada homofóbica está mais do que nunca representada no Congresso. Gente, a homofobia, o racismo, a misoginia são o alimento do desgoverno no qual estamos afundados. Tem que ter um nível altíssimo de ingenuidade para acreditar que a homofobia será criminalizada nessas circunstâncias.
ResponderExcluirEstuprar, espancar e matar já e crime.
ResponderExcluirSe um pastor disser em um culto que " homossexualidade e pecado aos olhos de Deus" ele vai poder ser preso?
ResponderExcluirNão,mas se o fiel discriminar alguém por isso sim.
ExcluirIsso é um absurdo! Só na Banânia do Brasil que um assunto desse é levado a sério.
ExcluirSim so emn países atrasados como Canadá e Finlândia
ExcluirSe o STF acovardado e controlado por militares for favorável será surpreendente.De toda forma,creio que é tarefa do Congresso,se o perfil dele é tacanho,infelizmente,é retrato da sociedade brasileira.
ResponderExcluirOportunismo é dizer que " O Brasil é o país que mais mata LGBT no planeta". O Brasil é o país que mais mata GENTE no mundo. Consequentemente mata mais LGVTs também. Mas isso não tem relação nenhuma com preconceito, mas sim com a violência em geral. Aproveitar esses dados para defender uma causa específica é mau-caratismo.
ResponderExcluirO momento atual político atual, é desfavorável. Infelizmente!!!
ResponderExcluiranônimo das 20:08, tu não leu o texto? cito:
ResponderExcluir(o advogado do PPS) Iotti esclarece que, criminalizando a homofobia, os pastores e padres poderão seguir dizendo que ser gay é pecado. Ele exemplifica: "Se um padre me disser respeitosamente que, na sua visão, ser homossexual é pecado, posso não gostar, mas não é crime e jamais seria, mas, se vou a uma igreja e ouço alguém dizer 'afaste-se de mim seu sodomita sujo, saia daqui', isso é um abuso do direito de liberdade religiosa e um discurso de ódio".
Como esse critério é totalmente subjetivo, a condenação vai depender da orientação política do réu e do juiz.
ExcluirGente, sou plenamente a favor da criminalização da homofobia, mas tem certas coisas que precisamos conversar...
ResponderExcluirO Estado consta de três poderes. Eis o ARTIGO SEGUNDO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL:
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
É necessário que defendamos a AUTONOMIA ENTRE OS PODERES. Já estamos "até aqui" da interferência do Judiciário na vida política. Clamar para que o STF tome essa decisão que é política é contribuir para o fortalecimento do judiciário em detrimento da REPRESENTAÇÃO POPULAR, que é o Congresso.
Se houver essa decisão, mais um tijolo será tirado do castelo da SOBERANIA POPULAR e o judiciário, fundado na ideia de fazer cumprir a Constituição e somente aplicar a lei.
Legislar é função do CONGRESSO NACIONAL, que o deve fazer de acordo com a vontade popular, pois os tais políticos não são criaturas que podem qualquer coisa e sim representantes a serviço da população para levar suas vozes e suas vontades tornarem-se leis.
Acredito que a nossa luta deva ser no sentido de fazer com que o CONGRESSO NACIONAL ponha em votação a criminalização da homofobia. Fazer pressão aos nossos deputados, senadores. Fazer pressão nas presidências da Câmara e do Senado para que o projeto de lei seja votado.
* Nos deputados e senadores para demonstrar que nossa vontade é pela APROVAÇÃO dessa criminalização.
* Nos presidentes das duas seções do Congresso para dizer que é da vontade popular que esse projeto vá à apreciação e votação em cada uma dessas instâncias.
Nesse sentido, o que podemos pleitear do STF sem que se atropele a Constituição Federal, a Autonomia entre os Poderes e a Soberania Popular é a imposição de prazos para a discussão e votação do projeto.
Novamente, sou plenamente a favor dessa criminalização. Sou também plenamente a favor das garantias contidas na CF, artigo primeiro, parágrafo único:
"Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição."
O STF nunca vai comprar briga com o Legislativo.
ResponderExcluirSe passar essa ação, no outro dia a CPI da Toga estará instaurada, e isso será uma calamidade no Judiciário.
O jogo já está arranjado, não precisaria nem ser jogado.
"O Brasil é o país que mais mata GENTE no mundo. " Fonte: Instituto DataCu.
ResponderExcluirhttps://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-tem-9-maior-taxa-de-homicidios-do-mundo,70001788030
Como diz o donadio, você tem direito às suas próprias opiniões mas não aos seus próprios fatos. Por outro lado...
http://especiais.correiobraziliense.com.br/brasil-lidera-ranking-mundial-de-assassinatos-de-transexuais
Ah, e também:
https://super.abril.com.br/comportamento/brasil-e-o-pais-que-mais-procura-por-transexuais-no-redtube-e-o-que-mais-comete-crimes-transfobicos-nas-ruas/
Coincidência? Nunca.
Não existe como isso acontecer, infelizmente.
ResponderExcluirSTF não pode criar tipo penais.
Os três poderes devem ser independentes e harmônicos entre si,como citado na Constituição Federal em seu artigo 2°, estabelecendo o Sistema de Freios e Contrapesos, assegurando à sua observância no âmbito de uma cláusula pétrea.
ResponderExcluirO poder judiciário não deve interferir na constitucionalidade desta harmonia, sob pena desconfigurar à Constituição Federal e impugnar a sufrágio eleitoral popular que elegeu o atual congresso brasileiro,reformulando parcialmente o legislativo.
A constituição federal assegura direitos, conquanto o atual código penal não oferece à proteção adequada às minorias sociais, todavia o Supremo Tribunal Federal está abaixo da Constituição, não deve agir como um déspota jurídico,cabe ao congresso legislar, esse fato jurídico-social deve permanecer inviolável.
STF não cria nada! Apenas faz cumprir o que o Legislativo cria. Portanto, chance 0 disso prosperar.
ResponderExcluirQue seja aprovada e que traga punições severas para os homofóbicos.
ResponderExcluirA real preocupação dos opositores em relação a criminalização da homofobia é o caso da liberdade religiosa, garantida pela constituição. Não, não se preocupem. Ela não vai ser violada. Com a lei do racismo em vigor, o seu deputado de (extrema) direita, Marco Feliciano, disse que os negros (ou a África, como ele "consertou") foram amaldiçoados por Noé. Ele disse isso em um culto religioso, e está solto e livre. Não se preocupem, vocês vão poder continuar liberando todo o seu ódio dentro das suas igrejas.
ResponderExcluirSó espero que saibam que estão em um estado laico, e saibam guardar seu ódio e seus preconceitos dentro das suas igrejas.
Pronto, ninguém invade o espaço de ninguém.
P.S.: eu sou cristão.
Amém!
ExcluirMinistro Celso de Melo já sinalizou que não vai rolar.
ResponderExcluirDiante de um congresso, representado em 90% dos casos, por candidatos apoiados por mmilicianos, só nos resta o STF,criminaliza já!
ResponderExcluirSou homossexual e afeminado. Ser trans/ou homossexual afeminado é andar com um alvo na testa. É impossível não perceber o clima intimidador/assediador em qualquer lugar. Eu gostaria que as pessoas fossem capazes de sentir o que nós sentimos - sinto que o dialogo falhou, para que falar se as pessoas não querem ouvir? - e me pego desejando que a empatia fosse um mecanismo mais simples e comum. Mas infelizmente as identidades hegemônicas parecem se alimentar de práticas discriminatórias e violentas - como na dialética do senhor e do escrado de Hegel. Eles presisam ter em quem pisar para reafirmarem suas identidades dominantes.
ResponderExcluirO STF não pode criminalizar, ofende a constituição.
ResponderExcluirOu se faz a coisa certa, ou é melhor não fazer.
O que vai acontecer se o STF aprovar essa aberração jurídica, será o início de uma interminável discussão jurídica sobre a legalidade de criminalização de condutas por analogia, em afronta ao art. 22, inciso I, da CF.
O resultado? Ninguém será punido e logo logo conseguirão derrubar.
Eu, particularmente, acho que é mais uma medida apenas para inglês ver. Enquanto o judiciário continuar demorando mais de DEZ ANOS para solucionar um processo, as coisas não vão melhorar.