Esta sexta foi um dia histórico para a Irlanda. Em referendo, um dos países mais católicos da Europa decidiu votar sim para a legalização do aborto. Até que enfim! (e nós?)
Pedi pra Andresa escrever um post todo especial contando como foi essa luta, essa vitória. Andresa Ramos é doutora em Engenharia Química e mora na Irlanda há quatro anos.
A Irlanda aprovou na última sexta-feira, dia 25 de maio de 2018, a remoção da 8a emenda da Constituição via referendo. Esta lei criminalizava o aborto e dava ao feto os mesmos direitos da mulher grávida, conferindo ao Estado a obrigação de defendê-lo. A 8a emenda havia sido aprovada, também por referendo, em 1983, e desde então uma sucessão de fatos desencadeou a pressão popular e dos movimentos sociais pela legalização do aborto.
Pela lei irlandesa, uma mulher que tenta abortar após ser estuprada pode pegar uma pena de prisão maior que seu estuprador. Mas isso está para mudar (e mudou!) |
Em 2012, o caso de uma indiana, Savita Halappanavar, chocou todo o país e impulsionou a campanha pela derrubada da lei que proibia o aborto. Savita estava grávida de 17 semanas quando complicações na gravidez levaram a um aborto espontâneo. Ela pediu para que tivesse o aborto induzido, o que lhe foi negado sob a alegação de que ela não estava sob risco. A resposta foi: “A Irlanda é um país católico”. Quando finalmente aceitaram que ela estava sob risco, já era tarde demais. Ela morreu depois de sete dias de sofrimento.
O caso Savita chocou o país, e nunca saiu da memória das pessoas. Era sempre bem lembrado pelos movimentos sociais que a 8ª emenda era um risco a todas as mulheres, e que “garantir os direitos dos fetos” na verdade estava não só tirando nosso direito à escolha como à própria vida.
Ainda em 2012, foi criada uma organização chamada Abortion Right Campaign (Campanha pelo Direito ao Aborto). Eles começaram a se organizar para terem representantes por todo o país, e promoviam uma marcha anual que aumentava de tamanho a cada ano, com mais de 40 mil pessoas em 2017.
Em 2015, a Irlanda aprovou por referendo o casamento civil igualitário. À época, o que se ouvia era que o próximo seria o aborto. Porém, ao mesmo tempo havia um sentimento entre os Irlandeses de que este seria muito mais complicado de conseguir, pelos tabus envolvidos com a questão da vida -- mais difíceis de lidar do que dois seres humanos adultos se casando.
Durante todo esse período, além das marchas anuais, os coletivos feministas organizavam panfletagens nos centros das principais cidades nos fins de semana. Como resultado do árduo trabalho, no início de 2017 foi decidido que haveria um referendo.
Entre o final de 2017 e início de 2018 ficou decidido que o referendo aconteceria no dia 25 de maio de 2018. O “Abortion Right Campaign” virou o “Together for Yes” (Juntxs pelo Sim) e deu-se início à campanha oficial pelo "sim", no que ficou conhecido como Repeal the 8th (Rejeite a 8a emenda).
Todos os coletivos feministas se uniram em torno da campanha e tiveram o apoio de alguns partidos políticos menores e de membros dos principais partidos, além da manifestação pública favorável do primeiro ministro do país. A campanha consistiu em panfletagem, muita conversa boca a boca nas comunidades em todo o país, redes sociais, cartazes espalhados pelas cidades e debates televisionados.
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A mobilização consistiu não só em esclarecer e convencer as pessoas da importância de derrubar a 8ª emenda, mas também em insistir para que elas se registrassem pra votar. Além do voto ser facultativo, é preciso se registrar pra poder votar. Nos dias que antecederam à votação, muitos artistas vieram a público manifestar seu apoio, incluindo nomes como U2, Saoirse Ronan e Cillian Murphy.
No dia da votação as pessoas se mobilizaram nas cidades pra fazer com que todos chegassem a tempo, tanto nos deslocamentos dentro do país quanto aqueles vindos de outros países. Irlandeses que moram fora do país por até 18 meses ainda podem votar, e por reconhecerem a importância deste momento histórico para o país muita gente voltou pra casa pra votar.
No twitter a hashtag #Hometovote (Voltando para Casa para Votar) mostrava as histórias de gente vinda das mais diferentes localidades, desde outros países da Europa até outros continentes como a Austrália pra poder votar, muitas vezes numa viagem de um dia com o único objetivo de fazer valer seu voto pelo Yes. As pessoas foram para o aeroporto recepcionar aquelas que chegavam pra votar, voos inteiros cheios de pessoas usando a camisa marca do movimento (moletom e camisas escritos Repeal).
No Twitter e no Facebook as pessoas se organizavam pra ajudar umas as outras. Muita gente se solidarizou e comprou passagens aéreas e de trem pra aquelas que conseguiram retornar pra casa de última hora. Um voo que saia de Londres rumo a Dublin sofreu uma batida ainda na pista e as pessoas no Twitter entraram em contato com a companhia aérea (conhecida Low Cost irlandesa), que rapidamente se prontificou a trazer todo mundo o mais rápido possível.
Outra companhia irlandesa tinha um voo atrasado saindo de Viena e também foi notificada via redes sociais. Uma balsa trazendo cerca de 30 eleitores teve um atraso que impediria todos de chegarem a tempo, e via Twitter conseguiram se organizar pra fazer a travessia a tempo e encontrar gente disposta a dar carona pra que todos chegassem a seus destinos. Durante a semana, e ao longo de todo o dia da eleição, as pessoas ofereciam carona de um canto a outro do país de modo a fazer com que todos tivessem condições de chegar a tempo.
O empenho dessas pessoas resultou numa vitória de pouco mais de 68% do Yes pela legalização do aborto, número recorde no país. O Yes ganhou em todas as regiões com exceção de uma, onde a diferença foi muito pequena. Na grande maioria das regiões de votação a diferença se manteve próxima à média do país.
Foi uma vitória e tanto num país que até 1996 ainda tinha as famosas Magdalene Laundries, para onde as mulheres (e meninas muitas vezes) grávidas fora do casamento eram mandadas pra terem seus bebês, que eram muitas vezes separados das mães ou morriam logo depois de nascerem dadas as condições precárias desses lugares. Num país onde o uso de contraceptivos era ilegal até os anos 80. Onde o divórcio só foi legalizado em 1995, onde a primeira escola que não é ligada à igreja católica só foi criada em 2017.
O resultado desse referendo sinaliza novos tempos -- rumo a um Estado Laico.
O resultado desse referendo sinaliza novos tempos -- rumo a um Estado Laico.
A legalização do aborto na Irlanda só foi possível porque todos aqueles que defendiam o direito das mulheres de decidir sobre o próprio corpo se colocaram lado a lado na luta, e deixaram suas diferenças político-partidárias de lado em prol do objetivo comum -- e conseguiram.
O que venceu o referendo de legalização do aborto na Irlanda foi mostrar pras pessoas que as gerações futuras merecem o direito de escolha, pra que não passem pelo que as mulheres com uma gravidez indesejada ou de risco tem passado na Irlanda. O sentimento hoje é de que nenhuma mulher na Irlanda terá que passar pelo que Savita passou. Savita, não foi em vão!
O que venceu o referendo de legalização do aborto na Irlanda foi mostrar pras pessoas que as gerações futuras merecem o direito de escolha, pra que não passem pelo que as mulheres com uma gravidez indesejada ou de risco tem passado na Irlanda. O sentimento hoje é de que nenhuma mulher na Irlanda terá que passar pelo que Savita passou. Savita, não foi em vão!
Eu sabia dessas casas precárias que recebiam adolescentes grávidas na Irlanda e que muitas vezes separaram as crianças de suas mães, teve até um filme sobre isso chamado Philomena e mostra como essa situação das adolescentes grávidas da Irlanda era triste, mas não imaginava que isso ainda existia até a segunda metade dos anos 90. Não sabia que o país era tão atrasado e medieval até mesmo após a virada do século.
ResponderExcluirParabéns as mulheres irlandesas por mais esse direito de escolha após tantos anos de lutas e tantos destinos trágicos sobre as mulheres. É inegável o absurdo que é colocar a vida do feto sempre acima da vida da mulher e ainda cometer abusos contra as jovens que por falta de opção precisam levar a gravidez em diante em instituições que só as violentam e suas crianças ao nascerem. A lei que descriminaliza o aborto não incentiva a faze-lo.
Tem um outro filme, na minha opinião, ainda melhor que o Philomena, sobre essa questão das lavanderias e os horrores que eram cometidos contra mulheres (e por mulheres!) lá dentro, chamado "The Magdalene's sisters". Se não me engano, o título em português ficou "Em nome de Deus" (não confundir com aquele romance de padre). É excelente, vale a pena conferir! No mais, também não sabia que a Irlanda era tão atrasada, e por tanto tempo. Cruz credo!
Excluir(Foi uma vitória e tanto num país que até 1996 ainda tinha as famosas Magdalene Laundries, para onde as mulheres (e meninas muitas vezes) grávidas fora do casamento eram mandadas pra terem seus bebês, que eram muitas vezes separados das mães ou morriam logo depois de nascerem dadas as condições precárias desses lugares. Num país onde o uso de contraceptivos era ilegal até os anos 80. Onde o divórcio só foi legalizado em 1995, onde a primeira escola que não é ligada à igreja católica só foi criada em 2017.)
ResponderExcluirLola, estou chocada com as informações acima. Não imaginava que a Irlanda tinha todo esses atraso cultural. A(o)s irlandesa(e)s estão de parabéns por essa conquista. Não acho que aborto é motivo de comemoração pra ninguém e não é isso que esta sendo comemorado, mas sim o direito de escolha para que não ocorram casos como o de Savita e para que esse país mude essa mentalidade retrógrada que certamente ainda o domina, mas está enfraquecendo. É triste ver que os que se dizem a favor da vida vêem casos como o de Savita e continuam contra qualquer prática de aborto. Se limitam a dizer que é algo ruim, mas que não se pode tirar a vida do bebê e que foi a vontade de Deus. Empatia zero para com a mulher, mas não precisamos destes para nada. A vitória das irlandesas é inspiradora. Um dia também conseguiremos e nenhuma mulher será obrigada a ter um filho que não desejou ou que é inviável ter.
A Irlanda é um país aparentemente mais conservador que o Brasil e aprova essa lei, enquanto no Brasil carnavalesco, só em sonho se imagina algo assim.
ResponderExcluirDaqui a pouco os reacas coxinhas incomodados com a liberdade dos outros e defensores da vida (só que não) vão baixar por aqui para torrar nossa paciência, pedir histerectomia, castração e outras barbaridades.
ResponderExcluirCom 12 semanas o feto humano já não está totalmente formado?
ResponderExcluirAinda não, o sistema nervoso não está plenamente desenvolvido, mas não é esse o motivo da interrupção ser realizada até esse período. É que se considera esta fase a mais segura para a realização do procedimento. Além disso, a legalização do aborto não visa que as mulheres saiam fazendo aborto a torto e a direito. Não é um cheque em branco para a irresponsabilidade. É bom lembrar que além de perigoso para as mulheres realizarem o aborto em período avançado de gravidez são poucas as que se sentem inclinadas a fazer isso. O aborto legalizado não tem a pretensão de se tornar método contraceptivo. É a saída para o caso de uma gravidez indesejada que acontece por um acidente ou infortúnio ou mesmo quando desejada signifique risco de vida para ela. Ser mãe é uma responsabilidade enorme e a mulher que não deseja exercer a maternidade não deveria ser obrigada a levar uma gravidez indesejada adiante. Não há nenhuma garantia de que ela venha a amar um filho que não foi desejado.
ExcluirSe tivesse as mulheres iam parir com 12 semanas e não com 9 meses
ExcluirSe o referendo fosse feito aqui e o "Não" ganhasse, vc iria aceitar ou iria querer uma virada de mesa?
ResponderExcluirHahaha...Vc deve ser o anon da histerectomia que apareceu no outro post. Cacilda, quem falou em virada de mesa? Vc quer que virem a mesa por la? Acho que não vai rolar. E tu? Se fosse aqui o referendo e vencesse o SIM, vc iria aceitar ou ia continuar enchendo o saco dos outros?
ExcluirCom certeza iria continuar a luta pelo sim. Mas quem luta pelo sim está lutando para que as mulheres tenham a liberdade e o controle de seus corpos que é direito delas. O não luta para que mulheres sejam tratadas como seres secundários sobre quem a sociedade pode mandar, obrigar que tenha um filho contra a sua vontade. Pode até, como no caso de Savita, sacrificar em nome da vida do feto. O problema do não é falta de empatia e respeito pelas mulheres. O problema do não é a ilegitimidade da causa.
Excluirparabéns
ResponderExcluirmas enquanto isso, na arábia maldita...
as mulheres finalmente ganham o direito de dirigir, DIRIGIR, é rir pra não chorar
irlanda do norte, suíça e itália são os únicos países da europa ocidental (geoculturalmente falando) q faltam legalizar o casamento igualitário
ResponderExcluirOs reaças coxinhas do Brasil adoram se sentir ''donos'' da Europa, são tão petulantes.
ResponderExcluirEsse pessoal é bem burrinho, isso sim...
ExcluirAinda bem que os coxas idiotas estão ocupados olhando a greve dos caminhoneiros para vir aqui ficar xingando as irlandesas.
ResponderExcluiro q as pessoas precisam entender sobre o aborto é simples, mas nem a maior parte da militância ainda entende, pelo contrário, preferem ir pela lógica "sexo dos anjos": "questão de saúde pública", "estupro", etc.
ResponderExcluiré muito mais anterior do q isso
o aborto é um direito da mulher, pq ela, a mulher, DE TODAS AS FORMAS decide sobre a continuidade da gravidez, a gestação só depende da mulher; se ela, a gravidez, se concluiu ou não, foi por decisão da mulher (exceto, claro, nos casos de aborto espontâneo)
Toda mulher q dá a luz, o faz pq escolhe dar a luz, logo, é ridículo tentar proibir sua escolha de não fazê-lo, A MULHER DOMINA A GRAVIDEZ, e só ela
E por fim, pra q entendem logo de uma vez: A grávida tem direito natural absoluto sobre o feto q carrega, pois o embrião é INTEIRAMENTE dependente da mulher para sobreviver, INTEIRAMENTE. Se para viver, repetindo: VIVER, uma coisa é completamente, repetindo: COMPLETAMENTE, dependente de outra, isso significa q essa coisa é, naturalmente, submetida ao poder da outra, é uma coisa absolutamente LÓGICA
E é simplesmente por esses dois motivos profundamente materiais, lógicos e naturalistas q o aborto deve ser legalizado
1 - pq a mulher, de qualquer forma, é responsável pela sua gravidez
2 - pq ela tem direito absoluto, natural e alienável sobre o embrião, as razões já foram descritas acima
Se todos soubessem disso, não seria necessário clicarem eternamente na tecla do "questão de saúde pública" - SEJAM MAIS INTELIGENTES
É sim questão de saúde pública.
ExcluirSó porque a mulher pode matar o feto não siginifica que ela tenha direito de escolher se ele vive ou morre.
O aborto deve ser legalizado justamente por afetar a sociedade como um todo e ser questão de saúde pública.
Em casos excepcionais acredito que o aborto será uma saída em meio a escuridão causada pelo sofrimento, mas cabe as mulheres terem a sabedoria necessária para que o aborto não se torne algo secundário em suas vidas. Eu e minha noiva somos contrários ao aborto por moda, mas compreendemos a sua necessidade em inúmeros casos. Como evangélico busco escutar a infinita sabedoria divinina, e peço à Deus que não se afaste da humanidade, que tanto se especializa em ferir a existência do próximo.
ResponderExcluirUma grande vitória para a Irlanda.
ResponderExcluir15:50 - isso não importa
ResponderExcluir"feto não está formado", "questão de saúde pública"
não são essas as razões de se legalizar o aborto, as razões de se legalizar são:
1 - a mulher grávida tem direito absoluto sobre o feto, pq o feto, por questões essencialmente naturais, dependente inteiramente da mulher para sobreviver
e 2 - pq a mulher grávida sempre delibera sobre a continuidade de sua gravidez, não há como fugir disso, a gravidez é uma necessidade fisiológica q demanda q a mulher faça uma escolha, e a mulher SEMPRE faz, justamente pq não há como ela não fazer; a escolha da gestante não está só no abortar, está no dar segmento a gestação tb, é uma coisa automática, é logicamente impossível a mulher não decidir sobre isso, até a "omissão" é uma escolha - e isso, claro, tb se dá por questões essencialmente naturais
Não tem a ver com se o feto está "formado", se tem sistema nervoso central ou se abortos clandestinos causam prejuízos à saúde pública, tem a ver q... o aborto é um direito natural da mulher (e só dela)
16:00 - na verdade, seu cretino, referendos desse tipo não deveriam ser feitos em lugar nenhum do mundo, pq direitos de identidades humanas específicas e de minorias não devem ficar a mercê da maioria, é injusto
mas a irlanda, talvez, tal como é na suíça, deve ter essa tradição de se fazer referendos e plebiscitos pra tudo, o q não é o caso do brasil, energúmeno, q comparação mais idiota; mas ok, não é o ideal, mas se o jogo é esse, vamos jogar, e logicamente comemorar se o resultado for ao nosso favor
Eticamente falando, e isso vale pra qualquer democracia no mundo, referendos/plebiscitos só quando algo é de interesse de toda, ou pelo menos, da maioria da população, por exemplo: saída da união europeia, desarmamento, etc. Sua comparação com o brasil é esdrúxula e burra, passar bem
15:50 - isso não importa
ResponderExcluir"feto não está formado", "questão de saúde pública"
não são essas as razões de se legalizar o aborto, as razões de se legalizar são:
1 - a mulher grávida tem direito absoluto sobre o feto, pq o feto, por questões essencialmente naturais, dependente inteiramente da mulher para sobreviver
e 2 - pq a mulher grávida sempre delibera sobre a continuidade de sua gravidez, não há como fugir disso, a gravidez é uma necessidade fisiológica q demanda q a mulher faça uma escolha, e a mulher SEMPRE faz, justamente pq não há como ela não fazer; a escolha da gestante não está só no abortar, está no dar segmento a gestação tb, é uma coisa automática, é logicamente impossível a mulher não decidir sobre isso, pq até a "omissão" é uma escolha - e isso, claro, tb se dá por questões essencialmente naturais
Não tem a ver com se o feto está "formado", se tem sistema nervoso central ou se abortos clandestinos causam prejuízos à saúde pública, tem a ver q... o aborto é um direito natural da mulher (e só dela)
16:00 - na verdade, seu cretino, referendos desse tipo não deveriam ser feitos em lugar nenhum do mundo, pq direitos de identidades humanas específicas e de minorias não devem ficar a mercê da maioria, é injusto
mas a irlanda, talvez, tal como é na suíça, deve ter essa tradição de se fazer referendos e plebiscitos pra tudo, o q não é o caso do brasil, energúmeno, q comparação mais idiota; mas ok, não é o ideal, mas se o jogo é esse, vamos jogar, e logicamente comemorar se o resultado for ao nosso favor
Eticamente falando, e isso vale pra qualquer democracia no mundo, referendos/plebiscitos só quando algo atinge toda, ou pelo menos, a maioria da população, por exemplo: saída da união europeia, desarmamento, etc. Sua comparação com o brasil é esdrúxula e burra, passar bem
Não existe aborto por ''moda''.
ResponderExcluir15:50 - isso não importa
ResponderExcluir"feto não está formado", "questão de saúde pública"
não são essas as razões de se legalizar o aborto, as razões de se legalizar são:
1 - a mulher grávida tem direito absoluto sobre o feto, pq o feto, por questões essencialmente naturais, dependente inteiramente da mulher para sobreviver
e 2 - pq a mulher grávida sempre delibera sobre a continuidade de sua gravidez, não há como fugir disso, a gravidez é uma necessidade fisiológica q demanda q a mulher faça uma escolha, e a mulher SEMPRE faz, justamente pq não há como ela não fazer; a escolha da gestante não está só no abortar, está no dar segmento a gestação tb, é uma coisa automática, é logicamente impossível a mulher não decidir sobre isso, pq até a "omissão" é uma escolha - e isso, claro, tb se dá por questões essencialmente naturais
Não tem a ver com se o feto está "formado", se tem sistema nervoso central ou se abortos clandestinos causam prejuízos à saúde pública, tem a ver q... o aborto é um direito natural da mulher (e só dela)
16:00 - na verdade, seu cretino, referendos desse tipo não deveriam ser feitos em lugar nenhum do mundo, pq direitos de grupos identitários ou de minorias não devem ficar a mercê da maioria, justamente pq essas questões não afetam a maioria, é injusto
mas a irlanda, talvez, tal como é na suíça, deve ter essa tradição de se fazer referendos e plebiscitos pra tudo, o q não é o caso do brasil, energúmeno, q comparação mais idiota; mas ok, não é o ideal, mas se o jogo é esse, vamos jogar, e logicamente comemorar se o resultado for ao nosso favor
Eticamente falando, e isso vale pra qualquer democracia no mundo, referendos/plebiscitos só quando algo atinge toda, ou pelo menos, a maioria da população, por exemplo: saída da união europeia, desarmamento, etc. Sua comparação com o brasil é esdrúxula e burra, passar bem
[corrigido]
Ih!! Descobri por acaso que um comentário que fiz aqui no blog, anonimamente, naquele post sobre "o que o feminismo estragou", foi parar num desses fóruns de jogos, mascus, sei la. Era um textao debochando do chororo mascu sobre o feminismo. Não me dei ao trabalho de ler os comentários por lá mas eles devem estar quicando de odio hahahahah.
ResponderExcluirEu sou a favor do aborto em uma única hipótese: quando a mulher não quer levar a gestação até o fim.
ResponderExcluir"Se para viver, repetindo: VIVER, uma coisa é completamente, repetindo: COMPLETAMENTE, dependente de outra, isso significa q essa coisa é, naturalmente, submetida ao poder da outra, é uma coisa absolutamente LÓGICA"
ResponderExcluirMeu sobrinho de 2 meses não consegue sobreviver por conta própria, pode matar então já que tem direito absoluto? Sem a mãe dar comida ele não sobrevive uma noite.
Seu argumento é uma merda e um desserviço à legalização do aborto.
Acho que você não entendeu o argumento: um feto não pode biologicamente viver sem a mãe. Depende diretamente apenas da mãe. É ligado ao corpo da mãe por um cordão umbilical que o alimenta e realiza as trocas gasosas. A criaça nascida tem um corpo que é biologicamente apto a realizar as duas coisas com completa independência do corpo da mãe. A criança nascida só não é independente da boa vontade de qualquer pessoa em oferecer voluntariamente alimentos e cuidados até que ela possa fazer sozinha. Por isso mesmo pode-se dizer que só a mãe pode decidir se uma gravidez vai adiante ou não. Trata-se do corpo dela e de um outro corpo feito a partir do corpo dela e que está dentro do corpo dela não podendo sobreviver desligado do corpo dela. O bebê nascido pode viver sem a mãe tendo qualquer outra pessoa como cuidador.
ExcluirP mim, aborto so seria admissivel se comprovado que o feto nao sente dor.
ResponderExcluirComo os cientistas ainda não precisaram a partir de qual momento um feto é sensível a dor, variando de 7 ate 24 semanas, o mais eticamente responsável seria - em atenção à precaução - adotar o prazo mais benéfico ao feto.
Assim, a mulher teria autorização para interromper a gravidez nos dois primeiros meses de gestação, que eh um prazo razoável normalmente.
A dor eh um criterio que EU acho bastante plausível. Sempre que pudermos evitar infringir dor em outro ser - humano ou não, nascido ou não- temos o dever moral de fazê-lo. Eh por isso que nao como carne e eh por isso que tenho inumeras ressalvas à descriminalização irrestrita do aborto.
Claro que muitas situações deverão ser analisadas caso a caso (uma menor provavelmente nao sabera identificar uma gravidez tao cedo). Por isso a educação sexual eh tao importante quando discutimos o aborto. Ela eh essencial. Alias, quanto mais cedo eh feito o procedimento mais benefico para a mulher. Essa regra beneficia todo mundo.
Alicia
Chegaram os sofistas com arjumentos incrivelmente idiotas e mais rasos que um pires na tentativa vã de justificar a imposição de sua própria vontade contra a vontade de quem realmente interessa quando se trata de aborto (que obviamente é a mulher grávida -- sem ela não existiria a gravidez em primeiro lugar), e o pior: totalmente contra a realidade dos fatos. Morram, sofismdores do caralho, morram!
ResponderExcluir20:14 - ok, meu anjo, pode ser questão de "saúde pública", mas não é esse o motivo q leva a legalização do aborto, até pq saúde pública é altamente paliativo e muda com o tempo, isto é, se o aborto não afetar mais a saúde pública ele poderá ser ilegalizado novamente
ResponderExcluirA questão q leva a legalização do aborto é muito mais profunda e anterior do q isso, é algo q vai na raiz
já foi explicado isso inúmeras vezes em comentários passados, e sim, a mulher tem o direito de escolher se o feto vive ou morre, até pq, ELA JÁ FAZ ISSO SEMPRE, a mulher na prática SEMPRE escolhe se o feto vive ou morre, não é nem uma questão de direito, é um ato INEVITÁVEL, pro feto nascer SÓ DEPENDE DA MULHER
19:53 - merda é o q vc acabou de escrever e desserviço é o seu analfabetismo funcional
Eu vou ter q desenhar... vamos lá, o seu sobrinho de 2 meses não precisa da vida de uma outra pessoa (específica) pra q ele viva
Ele pode viver sem depender da vida de uma outra pessoa (específica)
Quer dizer... se alguém específico morrer, ele não morrerá junto
Entendeu agora, minha querida? eu estava me referindo à isso quando citei a palavra 'completamente', ou será q não ficou muito claro?
O feto para viver depende q a mulher em q ele se aloja esteja viva, isso quer dizer q ele depende COMPLETAMENTE da mulher, isto é, ele depende da vida dessa mulher; mas ao nascer, ele já não precisa mais q essa mulher q o gestou esteja viva para q ele viva, outra pessoa qualquer dá conta de oferecer os meios pra q ele sobreviva, mas durante a gestação NÃO, ele depende exclusivamente e completamente da mãe; isso, repetindo, acontece por vias NATURAIS, é da NATUREZA do reino animal q as coisas sejam assim
Mais mastigado q isso só mingau de velho
Quando alguém nasce, já não se torna mais totalmente dependente da mãe, tanto que quando uma mãe morre no parto por exemplo, e a criança sobrevive, esta última pode ser alimentada, cuidada e criada por outra pessoa, seja o pai, outros parentes, mães adotivas etc, mas no caso do feto, ele depende exclusivamente da mulher quando está grávida.
ResponderExcluir21:55 - o seu critério é insuficiente, desculpa
ResponderExcluirmais uma vez
se o feto sente dor ou não sente, NÃO importa
o critério é simples e claro:
o direito absoluto e natural q a grávida tem sobre o seu feto, não importa mais nada além disso
e o tal 'direito absoluto natural q a mulher tem sobre o feto' já foi explicado incansavelmente em comentários anteriores e é o critério, pela LÓGICA, mais justo e coerente
passar bem
21:55 - nunca li tanta besteira
ResponderExcluirseguindo o seu ~critério~, eu poderia matar qualquer pessoa, contanto q eu não lhe afligisse dor, aplicando anestesia, por exemplo
qua qua qua
o único critério realmente justo, conclusivo e irrefutável é o do direto absoluto e natural q a grávida tem sobre o feto
Estive vendo estes estudo da dor do feto, Alicia. Não a um consenso mas em geral os cientistas acham que ela aconte após as 20 semanas, se mais cedo 17 semanas. E também duvidam, pela forma como sistema nervoso está desenvolvido nesta fase, que o feto possa sentir dor do mesmo nível que uma pessoa já nascida. Grupos conservadores tem usado o argumento de que há 1, um único estudo que diz que o feto sente dor a partir da 8 semana. Prefiro ficar com a maioria porque acredito que a maioria dos cientistas têm mais chances de estar certa. De qualquer modo quando mencionamos o argumento da dor os provida vem com vários argumentos de que a dor não pode ser critério por que assim seria certo matar uma pessoa só por que ela estava anestesiada, blablabla. Ainda fico com a regra do aborto nas primeiras 12 semanas porque é onde a ciência está praticamente certa de que o feto não sente dor e não é arriscado para a mãe. O fato é não da pra usar lógica para aprovar ou desaprovar o aborto. Precisa ser outros critérios. Argumentar, por exemplo, que é uma vida implica que nenhum aborto pode ser praticado. Então opto pela escolha da mãe em querer exercer ou não a maternidade como critério para o aborto respeitando que deve-se evitar a crueldade no procedimento. Alguns médicos britânicos tem levantado a possibilidade de anestesiar o feto para que inexista qualquer possibilidade de dor.
ResponderExcluiralicia, o seu argumento é super refutável
ResponderExcluirse o critério for "dor", então eu posso matar uma pessoa anestesiada, por q sem dúvidas ela não sentirá dor nenhuma, é até mais certo q uma pessoa anestesiada seja morta sem sentir dor do q um feto
o seu "critério" de tão refutável, não pode servir como critério para realização/legalização do aborto
fico com a lógica do direito absoluto e natural da mulher sobre o embrião
Primeiro, não existe direito absoluto.
ExcluirSe aborto fosse o mesmo que homicídio, nao existia diferenciação dos crimes no código penal. Só que o fato de nao ser a mesma coisa e nao ser tratado com a mesma severidade não significa que nao podemos nos solidarizar com um ser sentindo dor e evitar isso se pudermos.
Terceiro, nunca disse que dor eh o único criterio (nao tem dor = pode matar). O assunto eh complexo e deve ser tratado com complexidade. O fato eh que as pessoas - em regra - querem permanecer vivas e interromper esse processo só eh justificável em situacoes em situações muito extraordinárias (legítima defesa por exemplo). Eh por isso que sou contra também matar animais p comer. Eles querem viver, ainda que nao expressem isso com palavras. Assim como nao existe etica no abate humanitario ee vacas, nao existe etica em anestesiar um ser humano p matar. A vontade de viver eh instintiva. Ela vem antes de uma consciencia de indivíduo (basta observar os animais). O feto, antes da atividade cerebral nao tem essa vontade, de modo que permitir a interrupção do processo pode ser considerado, desde que inexista dor.
Alicia
Lola fale sobre a Dielly Santos não deixe a morte dela passar em vão. Para que não aja mais Diellys.
ResponderExcluirhttps://jhnoticias.com.br/brasil/veja-o-perfil-da-garota-que-cometeu-suicidio-por-nao-aguentar-mais-o-bullying/
Ah sim! Importante. O assunto foi comentado por Paola Althea em um video na página do Não Sou Exposição, no Facebook
Excluire o tal 'direito absoluto natural q a mulher tem sobre o feto' já foi explicado incansavelmente em comentários anteriores e é o critério, pela LÓGICA, mais justo e coerente
ResponderExcluirSe usassem a lógica, aceitariam o fato de que o homem tb tem direito sobre o próprio filho, mulher n faz filho sozinha.
Desculpe , mas as mulheres mostram que não são mesmo inteligentes apoiando uma lei contra elas mesmas. Elas estão alegres, felizes, festejando o assassinato em massa de seus bebês, sendo 50 por cento do sexo feminino.Elas mesmas vão poder matar seus bebês, vítimas inocentes ,sem direito de defesa , triturados,moídos, esbagaçados e com aprovação da lei. Será que essa felicidade toda de ter o poder de matar os fetos trará real felicidade na vida dessas mulheres? Dormirão tranquilas ? E quando forem procurar trabalho,emprego,cargo público ou político, o antecedente dos abortos estará em suas fichas médicas.O pior não é isso. O pior de tudo e de todas as coisas é cair nas mãos do Altíssimo.Sinto muito mesmo. É dia de muita tristeza.
ResponderExcluirQuerida, em que parte você viu uma mulher ficar feliz por fazer um aborto? Em que parte você viu uma mulher comemorar porque fez uma aborto. Está se comemorando a possibilidade de fazê-lo quando ele é necessario. Está se comemorando a escolha. Uma mulher que opta pelo aborto não está feliz por fazer um aborto, mas sabe que seria muito mais infeliz e sua vida estaria numa situação ainda mais trágica se ela não pudesse fazer o aborto. Quanto ao altíssimo, entregue nas mãos dele, confie nele, se ele existe, só a ele cabe julgue. Cuide da sua própria vida e deixe que as outras mulheres cuidem das delas.
ExcluirMe emocionei. Gente vindo dos 4 cantos do mundo, essa solidariedade entre as pessoas para que todos possam votar.
ResponderExcluirMe deu esperança também; Se a Irlanda que era tão conservadora està nese grau de evolução, temvez tenha esperança para o Brasil.. Quem sabe um dia.
Parabens aos irlandades.
Yara
É sinal que a mentalidade das pessoas - de fato - está evoluindo, um avanço.
ResponderExcluirAborto não seria um novo método contraceptivo por lá, mesmo porque o país, em primeiríssimo lugar, pode/deve investir em saúde e educação de qualidade e dar orientações de prós e contras do procedimento, cabendo à mulher ter autonomia para decidir.
ResponderExcluirAcho curioso conservadores fazerem comentários sobre "engravida quem quer", sendo que observo, como professora, uma realidade onde a educação é ruim e quando os professores tentam abranger assuntos como esse, várias famílias vem reclamar que é afronta à autonomia da família e estímulo ao sexo, como se seus filhos fossem assexuados etc.
Totalmente formado para mim e quando nasce e consegue respirar sozinho, se tiver dentro e parasitando o corpo da mulher não está formado. Simples assim.
ResponderExcluirEsse ''areba'' é o que exatamente? De onde veio isso?
ResponderExcluirSei lá...deve ser o mesmo da histerectomia compulsória.
Excluir11:43
ResponderExcluirSó porque um ser vivo é menos complexo que você, não significa que não se possa sentir empatia pelo sofrimento.
Eu sempre vou ver o aborto com todas as ressalvas, permissível apenas quando comprovada a total ausência de dor por parte do feto, no início da gestação.
Aborto tem que ser a última opção.
Alícia
Mas aborto é a ultima opção para a maioria das mulheres que optam por realizá-lo, Alícia. Meu critério nunca será a dor. Não acho que uma mulher tenha que ter um filho proveniente de umum estupro porque o feto sente dor. Pra começar o que a ciência tem dito com quase unanimidade é que não sente. É ainda que sinta, para que não seja cruel, que se anestesie e seja feito no começo da gravidez até às 12 primeiras semanas. Não sou cheia de ressalvas. Se você quer comprovada a total ausência de dor então seja contra o aborto em todos os casos. O feto não deixaria de sentir dor só porque veio de um estupro ou porque é uma gravidez de risco para a mãe.
ExcluirEspero que isso demore a chegar no Brasil!
ResponderExcluirSou a favor do aborto, mas não para os brasileiros, pelo menos não ainda...
Acredito que o Brasil precisa amadurecer bastante antes da liberação.
Se hoje for liberado, tenho certeza que seria usado como uma espécie de "método contraceptivo" o que é inadmissível.
O casal, em especial a mulher, precisa ter responsabilidade por suas ações.
Sexo sem proteção não é parque de diversão.
Em especial a mulher? Responsável por suas ações? Sexo sem proteção não é parque de diversões? Eis que demorou, mas apareceu, enfim, o sujeito mau caráter que acha que mulher tem mais é que penar, sofrer, ficar de castigo, ser obrigada a parir e padecer para criar filho sozinha, pra ver o que é bom pra tosse. Afinal quem mandou trepar?
ExcluirAcho que você ainda não entendeu que é nós países onde o aborto é proibido que ele mais acontece
ExcluirAntes de me criticarem, quero que pensem: vocês pregam pela liberdade, certo?
ResponderExcluirLogo, sou livre para manifestar meus pensamentos, sejam eles quais forem.
Posso estar errado? CLARO!
Mas se existe 0,000000000...1% de o feto ser considerado uma "vida" prefiro uma postura mais conservadora.
Claro, vc é homem, é muito molinho preferir uma postura conservadora e achar que uma mulher é obrigada a sustentar uma gravidez indesejada ou de risco para ela ou gravidez de anencéfalo por causa de 0,000000000000...0000001 por cento, não é mesmo?? Nos olhos dos outros é refresco.
ExcluirEntão eu vou acabar com suas dúvidas: o feto é uma vida, ou você achava que havia a possibilidade dele ser uma pedra? Ainda assim está dentro do corpo de uma mulher é só a ela cabe decidir se realizará ou não o aborto.
ExcluirAlicia, entendo o seu argumento a respeito da dor e do sofrimento, mas não acho que seja motivo para uma mulher se sentir obrigada a levar adiante uma gravidez que ela não quer (ou nem pode) e que se sinta culpada por não querer levar essa gravidez adiante.
ResponderExcluirA mulher possui plenitude em sua existência, em vista disso sinto-me tranquilo devido a escolha pessoal da minha noiva, sendo contrária ao aborto em alguns aspectos. A mulher possui poder acerca de si, devendo a sociedade respeitar a força oriunda da sua vontade. Contudo as escolhas desenhadas pela humanidade podem afasta-lá de Deus, da paz e da sabedoria.
ResponderExcluirAfastar de Deus? Esse discurso funciona com quem é religiosa, cristã. Você se esquece que muita gente NÃO segue religião nenhuma então isso não assusta nem um pouco.
ExcluirSe vai afasta-la de Deus esse é um problema entre ela e o tal Deus. Então o que os religiosos tem que fazer é parar de se intrometer na relação de outras mulheres com Deus e cuidarem de suas próprias vidas. Elas podem interpretar a vontade de Deus de um modo diferente do seu ou nem acreditarem na existência do seu Deus. De qualquer forma, não é problema de vocês.
Excluir01:46 - claro q não, asno
ResponderExcluiroutro semianalfabeto
o homem não tem direito absoluto sobre o feto de ng, pq não é a vida dele a necessária pra sobrevivência do feto
estamos falando de EMBRIÃO, não de pessoas nascidas, não seja burro
09:11 - vc é totalmente hipócrita, minha querida
É claro q existe direito absoluto, e é esse: quando a vida de A depende naturalmente e exclusivamente da vida de B, e apenas e unicamente de B, o B tem direito absoluto, de vida e morte, sobre o A
Ponto
Mulher nenhuma é obrigada a evitar dor de feto, pq ela, repetindo, tem direito absoluto sobre o embrião q carrega
Aliás, não há nenhuma comprovação definitiva sobre quando o feto passa a sentir dor, toda data estipulada é uma probabilidade, não uma certeza
Vc disse q dor era um critério "plausível" (sic), e nós prontamente demonstramos q o seu critério "plausível" na verdade é totalmente refutável, e o refutamos
se vc acha "anti-ético" matar animas, deveria achar "anti-ético" "matar" fetos tb
"nao tem essa vontade" - vc q pensa, é claro q o feto sente q está sendo ejetado antes da hora e luta para sobreviver
"desde que inexista dor" - e de novo esse arjumento refutado?
Mais uma vez, se formos pela sua lóJica (com J de jegue) poderia se matar pessoas contanto q elas estivessem anestesiadas
para de ser idiota, alicia
ResponderExcluir"permissível apenas" (sic)
foda-se meu amor, o q vc acha "permissível" ou não é problema seu, mulher nenhuma é obrigada a tolir o seu próprio direito indissociável q é deliberar sobre a continuidade da gravidez por causa de vc, se enxergue
12:20 - ah, vai cagar
pega o seu sofisma e enfia na sua uretra, seu lixo
O ABORTO DEVE SER LEGALIZADO PQ A MULHER TEM ESSE DIREITO NATURAL CONCEDIDO PELA PRÓPRIA NATUREZA
A MULHER GRÁVIDA SEMPRE DECIDE SE LEVA A GRAVIDEZ ATÉ O FIM OU NÃO, SEMPRE, O NASCIMENTO SÓ DEPENDE DA MULHER, A MULHER SEMPRE ESCOLHE, SEMPRE
Mas então ela escolheu engravidar?
Excluir"mostram que não são mesmo inteligentes" - inteligente mesmo é um analfabeto funcional feito vc, né, seu mascu de bosta
ResponderExcluir"uma lei contra elas mesmas" - seu cu, energúmeno, quem é vc pra dizer o q é lei contra ou a favor das mulheres? seu merda
"estão alegres, felizes, festejando" - sua uretra entupida de pedra, seu lixo, cala a boca, vc nem sabe do q tá falando, animal
"sendo 50 por cento do sexo feminino" - e daí?
"Elas mesmas vão poder matar seus bebês" - não vão, JÁ PODEM, idiota, desde q a natureza resolveu submeter a vida de um embrião à autoridade absoluta da mullher
"vítimas inocentes ,sem direito de defesa" - kkkkkkkkkkkkkkkkkk, se forçar mais sai o cálculo renal do seu pau broxa, mascu, force mais
"essa felicidade toda"/"trará real felicidade" - "felicidade" onde? cara pálida, vai pastar, sua anta
"Dormirão tranquilas?" - e é problema seu? nem vc dorme tranquilo e vai querer falar dos outros?
"antecedente dos abortos estará em suas fichas médicas" - onde isso, seu ASNO? no seu nariz só se for, seu jumento
Cala boca, imbecil, quem vai pro inferno é vc, isso sim é q será um dia de tristeza pra vc, demente
Alicia, achei muito pertinente suas colocações e achei legal como vc quer estimular a discussão e não o ódio.
ResponderExcluirPois bem, querendo tbm estimular a discussão, eu te pergunto: e a dor da mulher em ser obrigada a continuar uma gravidez não desejada (e tds o que isso implica - p.ex. não ter condições financeiras e psicológicas de ter um filho, ter que abrir mão de planos de vida, mudanças no corpo, o próprio parto em um país dominado pela violência obstétrica, etc), que peso vc está dando à essa dor na sua balança?Penso que vc tbm deva considerar isso.
Ainda, como vc mesmo falou, nenhum direito é absoluto, nem mesmo a vida. Nesse sentido, vc já ouviu falar do argumento do violinista?Basicamente é a história de um violinista muito famoso que precisa, para sobreviver (e não sofrer dor - vamos colocar seu ponto de vista aqui), ficar acoplado à uma pessoa por 9 meses. Não existe sistema jurídico algum no mundo que obrigaria qualquer pessoa a fazer isso, mesmo que isso custe muita dor e sofrimento à quem precisa de tal coisa. Pq a mulher é abrigada à isso?Ao tentar justificar a obrigatoriedade da mulher à tal situação, fatalmente vc vai cair em argumentos que resvalam na "culpa" da mulher por engravidar e bom, todos sabemos o fundamento desse tipo de argumentação né (spoiler: machismo).
Eu eatava me referindo a dor em um sentido físico, literal.
ExcluirObserve que não estou me posicionando contrária a descriminalização do aborto, mas sim que - caso seja permitido - que ele seja realizado até o momento em que temos certeza que não haverá dor. Eu não sou cientista pra precisar qual o momento em que isso ocorre, mas prefiro ser conservadora: tem pesquisa demonstrando que na oitava semana ja ha dor (mas claro, isso tem q ser melhor estudado).
Assim, eu tenho que ser sincera e dizer que admitir o aborto ainda que sem dor eh algo bem custoso pra mim. Mas os argumentos do outro lado também sao fortes. Obrigar uma mulher a levar uma gestação ate o fim. Puni-la com um filho. Isso nao eh certo. Entao eu me fiz essa concessão: sem dor, sendo no início, deve ser descriminalizado.
Alicia
Era isso que eu queria, Alícia. Que qualquer mulher que fosse contra o aborto pelo critério da dor ou qualquer outro desse concessão a si mesma apenas. O que não da é pra se achar no direito de dar concessão as outras! Se uma mulher ficou grávida por um estupro e não quer fazer um aborto porque o feto sente dor então não faça! Mas as outras decidem por elas mesmas em qualquer situação. Sinto muito mas não acredito nessa tal pesquisa da oitava semana. Só vi uma que dizia isso eé toda as outras colocam o tempo de dor bem mais pra cima. Acho que você deu muita atenção a esta porque é uma questão emocional tua ser relutante com o aborto então vc vai procurar o mais ínfimo argumento para justificar suas escolhas. É um direito seu e você mesma não tem que fazer um aborto jamais se acha errado. O que sempre julgamos é a imposição a todas as mulheres que não pensam dessa forma em de continuar uma gravidez indesejada ignorando-se completamente a dor dela.
ExcluirPrecisa ser melhor estudado = parece que já é muito bem estudado. Há diversas pesquisas com prazos diferentes deste. Porque você se apegou exatamente ao da oitava semana?
ExcluirAinda tem gente usando deus para comentar sobre o assunto? Enquanto a Irlanda sai da Idade Média, o Brasil se afunda nisso? Acho que essa noiva aí é fake!
ResponderExcluirNem me fale disso. Os conservadores da Irlanda são mais liberais até mesmo que os 'liberais' brasileiros. Quanto mais dos conservadores. O Brasil é o cúmulo do atraso.
Excluir''O casal, em especial a mulher, precisa ter responsabilidade por suas ações.''
ResponderExcluirEnfim, a (maior) culpa é da mulher, como sempre!
"Esse ''areba'' é o que exatamente? De onde veio isso?"
ResponderExcluiré só um terrorista demente querendo provocar horror psicológico com umas técnicas bem rasteiras e risíveis... enfim, nada de novo.
só mais um verme desesperado pra continuar parasitando.
Abriram as portas do inferno e cristontos irracionalistas vieram parar aqui em bando?
ResponderExcluirSempre que eu leio os comentários da Alicia me passa a ideia de que ela escolheu esse critério da dor para diminuir o verdadeiro mal-estar que ela sente: achar errado tirar a vida do feto. Se uma pesquisa dissesse que a célula-ovo sente dor ela diria que não acha o aborto certo porque a célula-ovo já sente dor. Não é só você entre as feministas que sente mal-estar com a ideia do aborto, acredite. O que não dá é pra querer que outras mulheres pensem ou sintam o mesmo. Muito menos aprovar a criação de leis para obrigar mulheres a fazerem o que não querem e as incriminar por se recusarem a obedecer.
ResponderExcluirClaro que sinto mal estar. Muito. O critério adotado eh p deixar o processo menos inaceitável p MIM. Em momento algum quis impor esse sentimento a quem quer que seja, tanto que - acho que nao fui clara - sou favorável a descriminalização. Enquanto alguns falam no limite de 3 meses o meu limite eh de acordo com a dor do feto. Pode ser menos de 3 meses ou mais, a ciencia eh que vai dizer.
ExcluirDigo isso pq apesar do desconforto que eh p mim, entendo que eh horrível obrigar alguem a se manter gravida. Eu tenho empatia com a mulher que quer abortar, mas também o tenho com o feto.
Pessoalmente eu jamais cogitaria um aborto. Jamais. Mas compreendo que muitos nao pensem assim e estou ok com isso.
Alicia
Sim foi isso o que entendi. O que estou querendo dizer é que você não tem que negar ou se justificar por ser contra, por se sentir mal com isso. Se você não está mechendo paus pra forçar outra mulher então não há nada de errado.
ExcluirEu pessoalmente sou totalmente contra o aborto, Alícia. Eu sempre falei que EU só faria um se MINHA VIDA estivesse em risco. Se eu ficasse grávida por meio de um estupro eu teria o filho e daria para a adoção. Tudo isso porque eu não tenho coragem e sentiria culpa se eu fizesse um aborto, mas sei que outras mulheres não sentem como eu. Sou aa favo da legalização do aborto em qualquer caso até as primeiras 12 semanas porque não tenho o direito de decidir a vida das outras. Eu acho o aborto uma merda, mas é pior condenar a vida de uma mulher forçando-a fazer o que ela não quer.
ResponderExcluirConcordo totalmente e faço das suas palavras as minhas.
ExcluirAlicia
11:57 é um mascu idiota que fez um falso perfil no Google pra não ser automaticamente deletado. Ignora que ele sai da internet pra chorar no colo da mãe.
ResponderExcluirSabe, o que eu acho mais engraçado e ao mesmo tempo mais revoltante e mais deprimente nesse povo que usa Deus como desculpa pra própria babaquice: 1) quando são homens que ficam de mimimi com o aborto, eles acham que não é errado abandonar/maltratar/negligenciar os próprios filhos. 2) homens e mulheres que fazem isso CONVENIENTEMENTE esquecem que, de acordo com o próprio livro sagrado do cristianismo, é pecado se sentar no Trono de Deus pra julgar o semelhante. Dá pra sentir o fedor de hipocrisia no ar por quilômetros quando eles abrem a boca.
Alicia, dor psicológica é dor real, é dor literal, as vezes muito mais profunda que um tiro, por exemplo. Não é por que vc não vê a ferida que ela não dói e não tem consequências muito incapacitantes. Enfim, entendo seu posicionamento, só queria pontuar essa questão pq acho q ela deve ser levada em consideração na sua ponderação.
ResponderExcluirMas é lógico que a responsabilidade da mulher é maior!
ResponderExcluirSexo só acontece com o consentimento dela, do contrário é estupro.
Anônimo das 09:06, precisa do consentimento do homem tbm, ok?Se não tbm é estupro..Eu hein, c tá precisando dar uma refletida pesada aí no que vc anda pensando!
ResponderExcluirEle tá mal informado e atrasado.
ExcluirAté parece que ninguém engravida com estupro. Em que planeta esse indivíduo vive?
E consentimento sexual nada tem a ver com evitar gravidez.
"Precisa ser melhor estudado = parece que já é muito bem estudado. Há diversas pesquisas com prazos diferentes deste. Porque você se apegou exatamente ao da oitava semana?"
ResponderExcluirporque estou sendo conservadora. Porque, na dúvida, adoto o princípio da precaução.
estou sendo cautelosa, é por isso me apeguei.
Alícia
Ok!
ExcluirEu vou repetir pela última vez
ResponderExcluire a hipócrita da alicia q se dane
O ABORTO DEVE SER LEGALIZADO PQ A MULHER TEM ESSE DIREITO NATURAL (CONCEDIDO PELA PRÓPRIA NATUREZA)
O FETO, POR SER NATURALMENTE E EXCLUSIVAMENTE DEPENDENTE DA MULHER, ESTÁ SOB TOTAL SUJEIÇÃO À GESTANTE
A GRÁVIDA SEMPRE DECIDE SE LEVA A GRAVIDEZ ATÉ O FIM OU NÃO, SEMPRE, O NASCIMENTO SÓ DEPENDE DA MULHER
A MULHER SEMPRE ESCOLHE
SEMPRE
não é dor, não é formação, não é saúde pública
é DIREITO NATURAL
Se as mulheres levam seus corpos a sério — e, idealmente, nós deveríamos — então sua expressão completa, em termos de prazer, maternidade e força física, parece sair-se melhor quando as mulheres controlam os meios de produção e reprodução. A partir deste ponto de vista, simplesmente não é o interesse das mulheres apoiar o patriarcado ou mesmo uma "igualdade" de fábula com os homens. Que as mulheres fazem isso é mais um sinal de impotência do que de qualquer sabedoria "superior" de base biológica.
ResponderExcluir... É evidente que as mulheres que são feministas devem gradualmente, e finalmente, dominar as instituições públicas e sociais — de forma a assegurar que elas não são usadas contra as mulheres. Eu digo "dominar" porque eu não penso que a "igualdade" ou a "individualidade" serão possíveis para as mulheres que nunca experimentaram a supremacia em instituições públicas como os homens experimentam.... O ponto é fazer com que o nosso drama social inteiro seja encenado tão plenamente por mulheres como por homens. E é revolucionário por definição ter mulheres "fora do lar biológico", tanto psicologicamente como na realidade. O que quer que aconteça depois será então uma questão de ... todos.
...
Milagres de consciência à parte, não vejo maneira de as mulheres derrotarem ou transferirem o patriarcado sem alcançar o poder. Ao contrário dos grupos do sexo masculino, as mulheres têm pouco poder com o qual se evitar ou cometer violência. As mulheres são tradicionalmente fracas fisicamente e politicamente impotentes em uma cultura que valoriza a força física e sua representação estendida na forma de armas e dinheiro. As mulheres, como os homens, devem ser capazes de violência ou de auto-defesa antes de sua recusa em usar a violência constituir uma escolha livre e moral, em vez de "fazer o melhor de um mau negócio." Sobrevivência é a propriedade característica do poder.
...
Para aqueles que pensam que eu estou sugerindo que nós temos uma guerra entre os sexos, eu digo: mas nós sempre tivemos uma.
...
Para as mulheres, não temer o estupro porque podemos nos defender dele com sucesso não é anacrônico, mas revolucionário. Para as mulheres, sermos consideradas como guerreiras em potencial (em todos os sentidos da palavra, inclusive sua representação física) não é anacrônico, mas revolucionário. Se realizado, isso pode implicar uma mudança radical na vida moderna. .... O que significaria para uma mulher ser uma guerreira hoje? Como as mulheres modernas poderiam controlar os meios de produção e reprodução?
...
Deve ou pode haver um padrão único de comportamento para ambos os sexos? Existe tal coisa como uma cultura feminina biologicamente enraizada que deve permanecer separada da cultura masculina, em parte porque é diferente ou superior à cultura masculina? Mulheres devem converter seu amor e confiança na força e habilidade de outros em um amor por todo tipo de força e habilidade em si mesmas.
...
Mulheres ... não têm de abandonar a "sabedoria do coração" e se tornarem homens. Elas precisam apenas transferir a força principal de seu apoio para si e para as outras — mas nunca ao ponto de auto-sacrifício. ...
Talvez apenas algumas jovens mulheres, talvez apenas uma minoria de todas as mulheres, será capaz de realizar tais mudanças apenas através da consciência, através do poder do entendimento, que, se transformada em sabedoria, sempre significa o desempenho de ações necessárias.
— Phyllis Chesler, Women and Madness (1972 e 2005)
Na verdade, os machos se identificam profundamente com tecido fetal indesejável, por eles perceberem como sua própria condição aquela de um sanguessuga que se alimenta de energia feminina, um parasita que não sobrevive sem o suporte vital das mulheres. Drenando energia feminina, eles se sentem fetais. Visto que esse estado fetal perpétuo é fatal para o Eu da eterna mãe (Hospedeira), os machos temem que as mulheres reconheçam essa condição real, o que os tornaria infinitamente indesejados. Em um mundo onde os homens desempenham o papel de controladores, possuidores das mulheres é um fato que as mulheres sempre travaram lutas ferozes contra a gravidez indesejada. Porque os homens têm oprimido constantemente as mulheres engravidando-as contra a vontade delas através de estupros legais e ilegais e negando o acesso ao aborto seguro e ao controle de natalidade. Isso sem mencionar que o patriarcado também tenta impor a maternidade bombardeando as mulheres com a propaganda de que esse é seu destino inevitável.
ResponderExcluirComo foi falado antes, os conservadores da Europa parecem mais progressistas que os próprios progressistas brasileiros, que dirá os conservas brasileiros.
ResponderExcluirEsse papo de direito natural é tão errado...
ResponderExcluirA mulher tem tanto "direito natural" sobre o feto quanto o homem tem "direito natural" a estupra-la.
Afinal, o estupro é algo natural, ou acha que o sexo entre animais é sempre consentido?
O homem, naturalmente mais forte tem por acaso o "direito natural" de estuprar a mulher, que é naturalmente mais fraca?
Eu realmente sou a favor do aborto, mas repito, se dependesse do meu voto no Brasil não seria legalizado tão cedo.
ResponderExcluirIsso porque parto do mesmo princípio do atirador de elite, um dos pré-requisitos para se tornar um é ser pai, mas por quê?
Porque em teoria um pai sabe melhor o valor de uma vida.
As brasileiras precisam amadurecer antes de terem esse poder em mãos, precisam aprender o valor de uma vida no lugar de pensar somente nas delas.
Se o homem tem o "direito natural" de estuprar mulheres, então mulheres têm o direito natural de se protegerem, defenderem a si mesmas e matarem seus estupradores e potenciais estupradores em legítima defesa.
ResponderExcluirMulheres não são "naturalmente mais fracas", nem o homem é "naturalmente mais forte", mas mesmo que esse seja o caso em questão (mulheres menores e mais fracas tendo que enfrentar um agressor / estuprador maior e mais forte que elas) não é o uso de força física que é determinante para a efetuação da agressão / estupro por parte de um agressor / estuprador ou para a realização com sucesso da auto defesa das mulheres, existem técnicas, uso de armas inclusive de longa distância e que não exigem força, todo um preparo prévio, as capacidades de percepção e de ação / reação, alertas naturais, os instintos de auto proteção / auto preservação, etc.
13:26 - vc não é a favor do aborto, seu bosta, vc só fala merda
ResponderExcluir13:14 - essa foi a coisa mais idiota q eu já li na vida
estupro não é natural, seu lixo
será q é preciso desenhar pras antas entenderem os critérios que configuram direito natural absoluto?
onde estupro se encaixa nisso, seu asno?
a mulher tem direito natural sobre o feto pq o feto DEPENDE DELA PRA VIVER, seu burro
em q lugar isso é comparável a "direito natural" sobre estupro? seu energúmeno
vc é imbecil assim mesmo ou só pulou a quarta série? vc não sabe a diferença entre dependência vital TOTAL e "fraqueza"?
Deixa de ser asno