Uma moça que mora na Europa e que se identifica como feminista radical me enviou, após ler este post, o texto que publicarei abaixo, depois de alguns esclarecimentos meus.
De minha parte, repito o que já disse várias vezes: prefiro me declarar apenas feminista, sem pertencer a qualquer corrente. A maior parte das pessoas nem conhece as vertentes (feminista liberal, feminista radical, feminista marxista, feminista interseccional, feminista negra, transfeminista, etc) e, pra quem não gosta de feminismo, toda feminista é radical. Eu sou vista como feminista radical tanto pelos sujeitos que me ameaçam de morte quanto pelos que passam o dia me zoando nas redes sociais.
Creio que feministas não podem se dar ao luxo de serem preconceituosas. E vejo várias feministas assumidamente radicais adotando um discurso transfóbico (como pode ser visto facilmente nas caixas de comentários deste e de tantos outros blogs), negando-se a tratar uma mulher trans pelo nome que ela escolheu, por exemplo, recusando que ela se identifique como mulher. Tratam melhor os homens trans apenas porque não os veem como homens.
Por outro lado, discordo da tentativa de algumas transativistas de tentar coibir certas pautas só porque não as contemplam, como falar sobre menstruação, por exemplo.
Trouxemos para o Brasil uma briga absurda entre transativistas e feministas radicais, uma briga que começou (e continua) nos EUA e que não deveria ter vez aqui. Enquanto brigamos entre nós por besteiras, nossos inimigos se unem para atacar a todas nós, sem diferença. Pensava que essa briga havia enfraquecido nos últimos tempos (ainda bem!), mas, pelo jeito, me enganei.
Não concordo com muito do que M. escreveu, mas publico aqui sua opinião.
O que observo é o seguinte: pessoas trans atacam muito mais mulheres críticas do conceito de gênero do que homens críticos do conceito de gênero.
Pessoas trans, nas raríssimas vezes que atacam homens críticos do conceito de gênero, não são tão agressivas em comparação com os ataques que lançam contra as mulheres críticas do conceito de gênero.
Qualquer mulher crítica à identidade de gênero é logo chamada de escória. Quem gosta de insultar-nos só por termos uma visão diferente? Homens.
Passando, agora, à crítica de gênero: as mulheres trans dizem que os críticos de gênero são transfóbicos porque são unicamente críticos de gênero para atacá-las. Acredito que muitas pessoas sem vida sejam assim, mas eu sou crítica do gênero porque sou contra a visão social conservadora de que cada sexo deve integrar-se num determinado tipo de comportamento. Simplesmente, enquanto trans defendem a criação de mais caixas (binário, não-binário, demiboy, demigirl, gênero fluido), eu defendo que não devem existir caixas, que cada um é como desejar, independentemente do sexo com o qual nasceu, e pronto.
Defendo que uma criança não tem essa doença do século XXI inventada e chamada distúrbio de identidade de gênero; defendo que essa criança é normal, saudável e que não precisa de tratamento hormonal nenhum. Só precisa ser protegida pelo preconceito e que os pais digam que ela é como é e isso não implica que tenha de mudar de sexo. Tão simples quanto isso. Penso que esse ponto de vista seja bem mais libertador do que reduzir o indivíduo ao seu sexo ou criar mais e mais caixas.
Também quero afirmar que não sou contra a transsexualidade em si; apesar de discordar da criação de mil caixas, compreendo que muitas pessoas tenham decidido mudar de sexo por serem alvos de preconceitos vazios que insistem em ligar sexo a comportamento. Não sou contra alguém ser transsexual, apesar de, para mim, não existir gênero (como referi acima, vejo o gênero como uma imposição social, e o fato de muitas pessoas mudarem de sexo para se sentirem confortáveis mostra isso); sou, sim, contra as proporções que o transativismo está tomando, atacando mulheres e sobrepondo os seus assuntos aos outros problemas pelos quais as mulheres passam.
O transativismo banalizou tanto a transfobia que tornou-se impossível discutir seja o que for sem ficarmos com medo de sermos chamadas de transfóbicas. Sou contra o que o transativismo afirma sobre o que é ser mulher, de que mulher é um estado de espírito: digam isso a quem nasce com vagina e que, por isso, sofre de mutilação genital, tráfico humano para prostituição e pornografia, crimes de honra, casamento forçado. Dizer que mulher é um estado de espírito, quando os maiores crimes contra nós acontecem por causa do nosso corpo, é uma falta de respeito tão atroz que transcende todos os círculos racionais da humanidade.
Na China olham para uma bebê acabada de nascer e dizem "Oh, a alma desta criaturinha é feminina, por isso vamos deixá-la num orfanato para que depois morra de inanição". Essa bebê vai ser lançada para o orfanato e deixada para morrer por causa do seu corpo. Por ter vagina. O nosso corpo é instrumento político para que continuemos a ser exploradas, silenciadas, assassinadas. Considerações metafísicas só existem mesmo no transativismo, porque na prática elas não acontecem.
Sou contra gastar metade do nosso rico tempo para discutir se mulheres trans são realmente mulheres, discussão essa que começa sempre por causa delas, quando devíamos estar discutindo, por exemplo, a ignomínia dos Boko Haram, que raptam centenas de meninas, violam-nas, matam-nas e usam-nas como bombas humanas. Tudo isso deixou de ser irrelevante atualmente: é só entrar num grupo ou num fórum feminista, pesquisar e contar o número de discussões sobre pessoas trans e o número de discussões sobre estupros, violência doméstica, não sei quê. As primeiras abafam as restantes em número tranquilamente, porque ai de nós se nos enganarmos e chamarmos uma mulher trans pelo seu antigo nome e não pelo seu novo nome (mesmo que o engano seja genuíno e não intencionalmente maldoso).
O fato dos pró-transativistas serem favoráveis à prostituição também devia ser um alerta; em vez disso, é visto como empoderamento e libertação, quando 80% das mulheres que se prostituem não querem mais se prostituir. Enaltecer uma minoria (mulheres trans e poucas mulheres nascidas com vagina) em detrimento de 80% das mulheres que se sentem oprimidas e violentadas pela prostituição (sendo a maioria mulheres negras, que são só as mulheres com menos direitos dentro do próprio universo das mulheres) é uma afronta hedionda.
Aviso: mulheres não precisam ser educadas com alguém as faz desconfortáveis |
Pichação transfóbica em banheiro de universidade |
Pessoas que matam trans por serem trans me dão tanto asco como pessoas que matam mulheres por serem mulheres; por isso é complicado ficar calada quando me chamam de transfóbica só porque rejeito coisas como o gênero. Alguém trans é um ser humano, tal e qual como eu, reconheço-lhe direitos e não aceitarei que alguém lhe retire esses direitos -- mas, ao mesmo tempo, não vou aceitar que uma pessoa trans me chame de puta só porque não estou de acordo com aquilo que ela defende. Repito, quem faz isso (insultar, humilhar, bater, quando uma mulher não concorda com alguma coisa) são os homens. Tenho dito.
Por último, assim como não sou obrigada a aceitar o supracitado, muito menos sou obrigada a aceitar ativistas trans que orgulham-se em ter die cis scum (morra escória cis) no braço, enquanto posam para uma fotografia com taco de basebol na mão como símbolo bem expressivo de que as palavras escritas não são meras palavras. Lamento muito pela minoria trans que é inofensiva e até se envergonha destas atitudes, mas como a maioria já comprovou ser perigosa, cujo objetivo último é calar as mulheres dentro do próprio feminismo, não encontro compatibilidade para convivermos todos em harmonia e, obviamente, vou defender as minhas irmãs e não quem exige direitos enquanto violenta e abafa os direitos dos outros -- neste caso, os nossos.
mulheres são seres humanos nascidos do sexo feminino, apenas
ResponderExcluirobrigada lola, finalmente uma proposição radical nítida nesse blog, já era tempo
ResponderExcluirem q pese, esse texto sim é coerente e verdadeiro, é super coerente, adorei
Num momento de graves denúncias contra o Presidente da REpublica, parece ingênuo se preocupar com fofoca de comadres.
ResponderExcluirSe os rapazes que gostam de se travestir e conquistar homens desavisados(tipo Ronaldo fenômeno) não sabem o que são. Isso é menos importante que a luta por um Brasil melhor.
Os travestis já tem sua cota de sexo por causa das saias. AS RADFEms conseguem vaginas nas universidades por conta de seu marketing pessoal. Essas pessoas deveriam fazer menos propaganda de si mesmos.
É mais importante fazer uma luta política séria. A Direita quer matar e explorar todos, logo devemos resistir a ela.
O Feminismo tornou-se um balaio depessoas desocupadas que busca seguir modinha de Beyoncé, Rihana e companhia. A cada dia mais e mais empresas lucram com a moda feminista. O dinheiro das meninas iludidas paga as prostitutas com vaginas dos executivos super capitalistas.
ResponderExcluirNo mundo atual, o DEUS maior é o dinheiro, por essa razão é bobagem não ter estratégias financeiras para acumular mais e mais dinheiro.
Um bom exemplo de coerência é o Poliamorismo que permite a um trisal acumular muito mais dinheiro que um casal. Ora. 3 pessoas podem colocar muito mais dinheiro na Renda Fixa do que duas. Isso faz com que os luxos da vida cheguem mais rápido para quem usa a modinha da liberdade sexual para ficar mais rico.
Só dinheiro é poder.
Nós feministas devemos escolher logo: ou seguimos o discurso de Simone de Beauvoir de que não nasce mulher, mas torna-se; ou aceitamos todas nascem mulher, independente do papel social e algumas dessas pessoas são mulheres embora nascem nos corpos masculinos e sejam socializados como homens (xs trans)! Não dá pra seguir ora um discurso, ora outro completamente diferente! E por isso concordo 100% com o texto.
ResponderExcluirPor falar nisso, alguém viu um vídeo que corre no Whatsapp um monte de travestis, transexuais, transgêneros e afins agredindo um homem, provavelmente hétero, à noite, somente saindo vivo pq saiu em disparada em seu carro branco, o qual saiu danificado.
ResponderExcluirPergunto-me: por que não se vê notícias em blog do gênero sobre tal fato? A violência só acontece de um lado?
"Por falar nisso, alguém viu um vídeo que corre no Whatsapp um monte de travestis, transexuais, transgêneros e afins agredindo um homem, provavelmente hétero, à noite, somente saindo vivo pq saiu em disparada em seu carro branco, o qual saiu danificado.
ResponderExcluirPergunto-me: por que não se vê notícias em blog do gênero sobre tal fato? A violência só acontece de um lado?"
Vão dizer que o (provável) homem hétero "deve ter merecido", ou que "alguma coisa ele deve ter feito"... Igualzinho gente que defende homem que bate em mulher ("ele pode não saber porque tá batendo, mas ela sabe porque tá apanhando...").
11:23 ô babaca, aqui já tem um monte de publicação a respeito de política, se não é o suficiente pra vc, então procure outro site q fale de política, seu inútil, esse blog é FEMINISTA, não o blog do anônimo idiota q não se enxerga
ResponderExcluir11:53 não pode ver uma publicação verdadeiramente feminista q já começa a se vitimizar? babaquinha, vai procurar a sua turma
11:29 e cala boca, seu imbecil, vá a merda com esse monte de excremento q vc regurgitou aqui, se não tinha nada melhor pra dizer era melhor não ter dito nada, boçal
11:53 puro vitimismo e mimimi
ResponderExcluire mais um post q não terá ninguém pra defender os transgêneros, a não ser a tal da maria "caladoura" com sua verborragia chata e ilegível
ResponderExcluir11:39 filha, o discurso da simone não corrobora o transativismo, vc está distorcendo a beauvoir como ativistas trans costumam fazer
ResponderExcluirconcordo 100% com esse post
ResponderExcluirQue alívio ler um texto lúcido como esse. Falando super numa boa, nunca entendi isso no feminismo. Se, enquanto feministas, lutamos tanto para justamente "quebrar" esse estereótipo do que é ser mulher (delicada, sensível, maternal, que gosta de rosa, batom, boneca e laço de fita), trazendo cada vez mais subsídios para elucidar o quanto isso são - como já dito - estereótipos e construções sociais, como entender quando uma pessoa nascida com o sexo masculino diz "sentir-se" mulher? Pelas histórias que já ouvi, o argumento é sempre o mesmo: "Desde pequena eu gostava de brincar de boneca com as minhas irmãs, usar vestido rosa, passar batom, ver novela e ouvir música da Madonna", ou seja, baseado tão somente nos mesmos estereótipos. E, quando mudam de nome, raramente é um nome feminino normal, como Cláudia, Ana, Alice. Sempre Kaythlynn, Jennifer, Marcelly, Samantha Victoria. Uma coisa caricata, mesmo. Acredito que, se vivêssemos em uma sociedade que impusesse menos "caixinhas", como bem pontuado no texto, em que as pessoas tivessem liberdade para simplesmente serem o que são e gostarem do que gostam, sem ter que se encaixar em uma categoria ou na outra, necessariamente masculino ou feminino, não haveria esse sentimento de inadequação tão triste com o próprio "sexo" e essa busca tão árdua e contraditória por pertencer a um outro, que, imaginariamente, contemplaria o modo como a pessoa se "sente". Só queria deixar claro que defendo totalmente o respeito às trans ou a quem quer que seja, e que abomino qualquer tipo de violência dirigida a elas, como infelizmente tanto vemos por aí. Agora, daí a dizer que, para "ser" mulher, basta "sentir-se", como diz a autora do texto, é uma falta de respeito àquelas (todas) que em maior ou menor grau passam por todos os tipos de argruras somente por ter nascido com uma vagina no meio das pernas, sem a menor possibilidade de escolha.
ResponderExcluirnão concorda com o quê, lola? a mulher só disse verdades, eu hein
ResponderExcluirOu seja, ela disse:
ResponderExcluirSou contra todas as caixas, exceto as de "com vagina" e "sem vagina", claro!
Também aproveito para generalizar, dizendo que é a maioria das trans que são agressivas.
E ao dizer que agressividade contra mulheres é coisa de homem, estou indiretamente chamando as trans de homem.
Pra mim transexuais buscam se enquadrar em esteriotipos do que é o outro sexo.Simples assim.
ResponderExcluireu acho o seguinte...
ResponderExcluireu não tenho problema em considerar alguém como a ariadna (aquela ex-bbb), por exemplo, como uma mulher, nem teria problema em aceitá-la em espaços estritamente femininos, como banheiros e vestiários, e penso q todos, mulheres e homens deveriam pensar assim tb
pq vejam, é muita forçação de barra chamar a ariadna de "homem", concordo q sexo é uma coisa objetiva, mas a configuração fisioanatômica, os fenótipos, os órgãos sexuais, etc. de uma pessoa trans quando idênticos (ou quase-idênticos) a de uma mulher, isso tb é uma coisa objetiva, não custa considerar alguém como mulher depois q essa pessoa se esforçou tanto pra alterar seu corpo ao ponto de ser reconhecida assim
mas agora, para aquelas pessoas q encaram gênero como algo subjetivo e abstrato, do tipo: "eu me sinto assim", "eu me identifico assim", aí não mesmo, por exemplo, o cantor Anohni, ele pensa q é mulher só pq ele "se identifica" ou pq "se sente" assim, vá a merda
Eu não considero a Maria Clara Araújo, uma trans aí, mulher pq ela "se sente", "se identifica" ou pq quer ser chamada assim, mas eu considero pq quando eu a vejo, eu não vejo outra imagem se não a de uma mulher, isso é ser objetivo e isso é o q eu defendo
13:05 isso não é uma "caixinha", isso é um dado, é um fato, isso se chama "sexo"
ResponderExcluirassim como cor de cabelo e cor de pele
nada a ver com "caixinhas"
e o malabarismo retórico vai começar...
pela primeira vez eu leio um artigo de feminismo radical nesse blog, parabéns, continue assim
ResponderExcluirsó desse jeito pra irmos longe
Duas questões reflexivas:
ResponderExcluirA Elizabeth Taylor era branca, britânica e de ascendência nórdica, JAMAIS, sob hipótese alguma, poderia se "auto-identificar" como 'negra', mas ao que parece... para ser uma 'mulher', até um charlie sheen poderia ser, bastasse que ele se "auto-identificasse" assim
_________________________
Uma pessoa nascida do sexo masculino pode falar que é "mulher", mas uma pessoa branca não pode se considerar negra. Seguindo esta lóJica, uma pessoa anoréxica deveria ser considerada normal, pois se ela se vê e se sente gorda, quem somos nós pra falar o contrário?
-Reflitam-
desafio qualquer um a dar uma resposta satisfatória à essas duas questões (das 13:33) pertinentíssimas
ResponderExcluir13:37 pode ir pra lá se vc quiser, seu bosta
ResponderExcluireu entendo as feministas radicais, os ativistas trans (e agora os "teóricos" do queer) também atrapalham o movimento LGBT (que a cada dia eles jogam mais alguma sigla inútil pra gente ter q dar conta)
ResponderExcluiro ideal seria ser apenas: movimento LG, chega de ficar descascando abacaxi de bissexual, travesti e de "não-binário"
texto muito bom, palmas e aplausos
ResponderExcluirao contrário do outro q originou este, uma vergonha, puro sofisma, os comentários em peso lá não deixaram mentir
esse texto inclusive é ainda melhor q o texto q originou o texto q originou esse texto, rsrsrs
parabéns a todos os envolvidos
Se ser mulher alem do sexo e uma construção social, então estes trans nãos estariam reforçando este estereotipo simplesmente se considerando mulheres por ter cabelo comprido e usar salto maquiagem? Acho que ser mulher e mais que isto.
ResponderExcluirsó li fatos
ResponderExcluirSe um indivíduo se sente de um jeito a sociedade deve fazer tudo para que sua vontade seja satisfeita.
ResponderExcluirO fato de uma lésbica não chupar uma vagina artificial ou por essas lésbicas terem preconceito contra pênis inviabiliza o FEminismo enquanto luta social séria. Não se pode compbater o preconceito com mais preconceito.
Não nos esqueçamos das violências, humilhações e torturas a que são submetidas as lésbicas femininas. As RadFem simplesmente usam violentas táticas machistas de controle sexual comportamental.
Se considerarmos que as lésbicas têm medo de virar hétero ou bi por causa da visão do pênis, isso explica por que elas não aceitam as trans. É medo de ser vista como bissexual, fato que por sisó demostra enormes preconceito e ignorância.
"Se um indivíduo se sente de um jeito a sociedade deve fazer tudo para que sua vontade seja satisfeita"
ResponderExcluirUma pessoa nascida do sexo masculino pode falar que é "mulher", mas uma pessoa branca não pode se considerar negra. Seguindo esta lóJica, uma pessoa anoréxica deveria ser considerada normal, pois se ela se vê e se sente gorda, quem somos nós pra falar o contrário?
Quanto ao resto do seu comentário, vc só pode estar brincando, é sério q isso faz parte de alguma das apologias da ideologia transgênero?
enquanto isso, o comentário canceroso do mascu 14:04 continua, né lola
Eu macho poderoso apóio as bissexuais, e vcs?
ResponderExcluirTodo mundo conhece a história de uma lésbica radical que virou bi depois de curtir um menage com
um macho. Mas infelizmente, as pessoas constroem imagens públicas como políticos para poderem conseguir status na faculdade e sexio fácil pelo facebook. O papo de que sou radical e protejo as manas ajuda muitas a chupar clitóris de estudantes de primeiro período de Sociologia, iniciantes do Feminismo.
Podem falar o que quiserem o movimento GLBTTTTTS tem preconceito contra mulheres bissexuais. Muitas saem com homem escondido por medo de ganharam porrada das Radicais. Conheço muita lésbica chifruda que nem sonha que sua namorada transa com homem toda sema.
Existe também a pretensão lésbica de ser a melhor transa do Universo. Falam que a língua é mais poderosa que o pênis e cobram transformação de qualquer mulher que experimente o sexo oral. Para a maioria das lésbicas é difícil entender que muita mulher só quer ser CHUPADA, seja por homem ou por mulher, sem ter obrigação de beijar na boca, ou de ter romance.
Muitas mulheres não aceitam que outras mulheres só QUEREM SEXO ORAL e mais nada. Sentem-se máquinas de chupar e isso é inadmissível para o ego marqueteiro lesbiano.
Que bacana a Lola trazer um texto com esse teor pra discutirmos esse grande elefante branco que são as divergências entre feminismo radical e transativismo no que diz respeito à noção de gênero. Realmente estava em falta aqui no bloguinho. O ponto de interrogação na minha cabeça ainda permanece (o que é ser mulher, pra além dos estereótipos de gênero??). Mas Lola, longe de mim cobrar qualquer coisa, mas não teria ninguém pra te ajudar na moderação? É cada comentário bizarro/absurdo/delírio que é foda...
ResponderExcluirAgradeço à Lola, por manter esse espaço democrático. O qual pressupõe liberdade de pensamento, como está inscrito em nossa Constituição.
ResponderExcluirPara esclarecer, sou o anon do comentário das 14h04.
Ora, muitos travestis deram entrevistas que começaram a usar roupas femininas para pegar mais machos. Isso é esperteza. Não há ofensa. Eles mesmo dizem. Gostar de sexo não é crime. Eles mesmos se consideram mais espertos que os gays comuns pois conseguem mais sexi graças aos peitos e aos vestidos.
Não adianta negar que as RadFem têm medo de ficar bẽbadas e beijar travestis na balada pensando que são mulheres, pois a bebida torna o ser humano liberal. Todo mundo também sabe muito bem que, depois de um beijo de língua, pode rolar um sexo, afinal o beijo excita. O risco para a imagem de RAdFEm pode ser abalada caso ela faça sexo com alguém de pênis. Seu status revolucionário pode ser diminuído na faculdade e no facebook.
O Feminismo deve, sim, lutar contra a monogamia criadora do Patriarcado e do Capitalismo. Somente quanto não houver preconceito contra a mulher que gosta muito de sexo o mundo será bom para se morar. Julgar uma por causa de sua conduta sexual é machismo.
Infelizmente, vemos RadFems com medo de haver um aumento de bissexualidade no mundo que torne moda o sexo liberado. Isso é preconceito e tentativa de impor uma ditadura.
Podem falar mal, mas é a Verdade.
12:29 quer dizer que só a mulher/trans/bi/homo..... é vítima? o homem/branco/cristão/hétero não pode ser?
ResponderExcluirComplicado. Bom, concordo quanto à autora que temos sim que questionar estereótipos de gênero. Já li aqui no blog da Lola o depoimento de uma mulher trans que não se identificava com essas idiotices de vestido, cabelo comprido e salto alto mas usava tudo isso porque se não o fizesse as pessoas não respeitariam sua identidade trans. Se acabassem com essa babaquice de "homem isso, mulher aquilo", quantas pessoas trans não deixariam de seguir esses estereótipos? Porque, né, se nem se encaixando nesses conceitos ridículos respeitam a identidade dos homens e mulheres trans, imagine se não seguissem?
ResponderExcluirQuanto aos ataques, pode até soar mal mas não me surpreende. Afinal de contas as mulheres trans foram socializadas como homens desde a infância e se as próprias feministas ainda agem com machismo de vez em quando, por que as pessoas trans tem obrigatoriamente que ser imunes ao machismo internalizado? Mulheres cis não tem que ter peninha das mulheres trans e deixar de debater questões como aborto e menstruação porque algumas trans sem noção se sentem ofendidas com isso (seria a mesma lógica de eu reclamar do novembro azul porque não tenho próstata), mas pra quê fica alimentando birra? Gente chiliquenta, seja cis ou trans, se cala quando vê que está dando show pra ninguém ver.
Já tive que ver mulher trans reclamar dessas cis perversas que querem abortar enquanto ela se lamenta por não ter um útero, dizendo que devemos calar a boca e parir mil filhos só porque podemos fazer isso. Mandei-a tomar no cu, do mesmo jeito que faço com mulheres cis e homens que vem falar esse tipo de merda, mas não precisei desrespeitar sua identidade de mulher trans pra isso. Não precisa. Só alimenta birra e não ajuda nem o feminismo nem o transativismo; o único beneficiado com isso são os mascus e machistas. Mulheres morrem por causa do machismo, people, sejam mulheres cis ou trans. Expurgar o machismo é a melhor solução pra todos.
14:04 eu disse que ia dar nisso se você fumasse crack vencido...
Obrigado, Lola, pelo espaço democrático.
ResponderExcluirNão esqueçamos que muitos travestis fazem sexo oral em mulheres por causa de problemas financeiros. Alguns casais têm essa fantasia e o contratam. Além da opção pelo sexo anal, visto com incômodo por muitas mulheres. Para resolver esses problemas os casais liberais contratam os travestis para chupar o casal. Lembrando que trabalho sexual é reconhecido pela Previdência brasileira e não é demérito.
Quantas aqui discriminam prostitutas?? Lembrem-se de suas vidas confortáveis da classe média enquanto milhões de pessoas no mundo fazem sexo para ganhar dinheiro e educar os pobres filhos.
Voltando ao tema inicial do blog, o problema maior do Radicalismo feminino é a tentativa de impor ao mundo uma visão de como a sociedade deve funcionar. Fica parecendo o Donald Trump que quer impor suas ideologias a torto e a direito.
Queremos o fim das injustiças e aumentos de salários para todos e todas, sem discriminação por causa de conduta sexual.
Estamos numa era em que todo mundo quer elogios por tudo. É o vício do facebook.
ResponderExcluirSe a mulher trans não pode abortar ela tem de apoiar quem pode, para fortalecer o movimento. Quem não tem útero que não critique.
O aborto, no Brasil, devia ser remunerado pois a quantidade de pessoas já passou do tolerável. Não adianta uma mulher pobre criar mais e mais pobreza no mundo. Por uma questão de harmonia revolucionária, a mulher trans deve gritar nas passeatas a favor do aborto.
No caso de uma união poliamorosa, é possível que a mulher convide amigas para encontros com vistas a formar um trisal. Pois a diversidade derrota os machistas.
Infelizmente os machistas que espancam o gay comum acabam cantando a mulher trans que um dia foi gay. Assim como as lésbicas espancam suas fêmeas. É o sentimento de força misturado ao desejo de propriedade que torna a sociedade violenta.
ResponderExcluirSe o machismo tiver de ser destruído, será por meio dos relacionamentos poliamorosos. Ao que me consta, até o macho meio machista tem vontade de transar com uma trans bonita operada.
A questão é a beleza, pois esta é vista como troféu pela Sociedade, o prazer do sexo é menor que o prazer de conquistar uma parceira bonita.
Colabora com tal estado de coisas o fato de muita gente só transar bêbado.
Titia, quando vc diz "Se acabassem com essa babaquice de "homem isso, mulher aquilo", quantas pessoas trans não deixariam de seguir esses estereótipos? Porque, né, se nem se encaixando nesses conceitos ridículos respeitam a identidade dos homens e mulheres trans, imagine se não seguissem?" vc consegue explicar com o que exatamente as pessoas trans se identificam que não os esterótipos atribuídos ao "gênero" oposto? pq uma mulher trans que diz que não se identifica com o sexo biológico dela (tirando questões de disforia, que já é uma situação mais grave) pq ela nunca gostou de futebol, azul, coisas violentas, mas sempre gostou de brincar de boneca, maquiagem, rosa, é sensível etc não está se identificando apenas com os papeis de gênero impostos pela sociedade? nesse caso, qual o problema de um homem não se identificar com esses estereótipos e gostar mais do que é atribuído ao feminino? ele deixa de ser homem por isso? se a gente vivesse num mundo neutro sem roupa, profissão, gostos atribuidos aos homens e as mulheres, com o que as pessoas trans não se identificariam?
ResponderExcluirO fato de a mulher não poder sustentar um homem é um estereótipo de gênero. Partimos do pressuposto que o homem deve pagar tudo, todas as contas. O uso do sobrenome é outro exemplo de como a sociedade espera que a mulher esteja submetida ao homem.
ResponderExcluirTambém devemos lembrar que nas classes baixas, onde reinam a miséria e o desemprego, bem diferente do paraíso da Classe Média, o Feminismo existe na prática. Pois nas favelas as mulheres pagam as contas, mandam na família, podem ter vários parceiros pois não existe no ambiente mais pobre a limitação das Classes Médias, que são reacionárias por natureza.
No caso de uma mulher trans ter dinheiro para sustentar um ou mais maridos desempregados torna sua feminilidade mais aceita pois ela se sente mulher ao pagar as contas de seu macho. Atitude essa que só algumas mulheres cis faziam antigamente. Até o valor das roupas do macho desempregado é fator de distinção de feminilidade.
Comecei a ler achando que só iria me irritar mas preciso concordar com tudo o que está escrito aí.
ResponderExcluirLígia fez o melhor comentário. Aliás, essa é uma das melhores caixas de comentários do blog em muito tempo.
Também sempre questionei a questão da mulher trans se identificar como mulher por gostar do estereótipo feminino que o feminismo tanto tenta combater. E se esse estereótipo fosse amenizado, se ao menos não nos fosse imposto (ainda que eu acredite que homens e mulheres não são naturalmente iguais, embora isso não signifique que um seja superior ao outro), isso faria com que muitas mulheres trans deixariam de se sentir tão inadequadas aos seus corpos. Elas poderiam entender que tudo bem ser homem e gostar de "coisas de mulher", porque não são coisas de mulher, são coisas, apenas.
Concordo também que ser mulher é mto mais que um estado de espírito e tem muito, muito a ver com o nosso corpo.
A cirurgia de mudança de sexo deve estar aí pra quem quiser, mas eu não consigo de deixar de pensar que é uma violência ao corpo uma transformação tão radical assim, que envolve mutilação, entupir o corpo de hormonios, etc.
Mas isso é outro assunto.
Também gostaria ver o feminismo perdr menos tempo com discussões inúteis, porque tem muita coisa ruim acontecendo no mundo.
PS: não falar sobre menstruação porque ofende é o mesmo que não desenhar maomé porque ofende. Tudo deve poder ser falado, sempre.
Alícia
É uma violência alguém escrever que uma mulher trans não pode ter uma vagina, como se a vagina só pudesse pertencer ầs mulheres cis.
ResponderExcluirNinguém questionou aqui a retirada dos seios de Tammy.Arrancar os seios tb seria violência.
Na verdade é um medo do passado peniano que ataca lésbicas e homens. As lésbicas têm medo de colocar a língua numa vagina que já foi pênis. E os homens tem medo de penetrar uma vagina que pode machucar.
Eu não consigo ver transexuais femininos como homens, ao mesmo tempo que jamais veria como uma mulher. Digo isso pensando naquela pichação de não deixar os "machos"... transexual feminino já não é mais um macho.
ResponderExcluirMesma situação para transexuais masculinos, posso até não ver como mulher, mas também jamais será um homem em meus olhos. Nem por isso deixarei de tratar com os pronomes corretos, pois acho que é questão de educação, mas forçar que mudaram de sexo ou que "sempre foram" do outro já soa muito como piada, não falo nem de brincadeira.
Marina, não, não consigo explicar porque eu não sou transgênero e, consequentemente, não faço a menor ideia de que por quê essas pessoas são assim. O que eu estou falando é sobre como estereótipos de gênero afetam pessoas trans. Já li um depoimento de uma mulher transgênera no blog da Lola dizendo que ela não se identificava com coisas consideradas tipicamente femininas, como vestido, salto alto, cabelo comprido, maquiagem, etc., mas que usava tudo isso porque se não o fizesse ela não poderia fazer a transição, seria chamada de homem ou de viado, não conseguiria mudar o nome nos documentos porque as pessoas responsáveis por autorizar todos esses procedimentos só acreditariam na transgeneridade da moça se ela falasse essas mesmas merdas de "Ai, eu sempre gostei de rosa, fui um menino sensível, chorei muito,". Porque na cabeça de grande parte da nossa sociedade, ser mulher é isso aí: gostar de rosa, usar salto e chorar vendo filme triste. Do mesmo jeito que ser homem é gostar de azul, de filme de porrada e de brincar de carrinho. Então, o que acontece é que as pessoas trans não se encaixam naturalmente em estereótipos de gênero, mas fingem que sim pra poderem ter sua identidade respeitada. Mulheres trans botam vestido e falam que gostavam de boneca quando pequenas porque se não ouvirem isso, os imbecis preconceituosos vão achar que ela não é "Mulher o suficiente" e vão negar-lhe sua identidade como trans. Entendeu?
ResponderExcluirBuemba buemba notícias masculinistas quentes do Planalto :-D
ResponderExcluirUm insider confessou ao jornalista Maurício Lima que realmente houve edição na conversa entre Temer e Joesley, mas por outra razão totalmente diferente do que poderíamos imagina.
Dos 50 minutos de gravação feitas, 38 minutos foram divulgados e os outros 12 minutos foi cortado fora pelo Joesley porque eles abriram a pauta do dia conversando sobre ...... mulheres. Joesley contou bravatas de seus extra conjugais e Temer explicou como eles faz para dar conta da Marcela tão mais nova do que ele.
Imagino que essa notícia será enterrada kkkkkkk. Imagina as senhoras Batista e Temer requerendo o conteúdo dessa conversa picante na justiça.
É importante desmistificar os seres humanos. Na verdade, somos egoístas, queremos muito sexo, poder e confortos materiais.
ResponderExcluirMuitos preconceitos surgem quando um grupo consegue mais sexo ou mais dinheiro que outros grupos.
Os transsexuais são avo de inveja dos gays pois conseguem sair com os machos na balada. O gay é espancado enquanto o travesti se diverte no motel. Isso cria um sentimento de inveja e rancor nos gays frustrados.
Por sua vez, as mulheres bissexuais sofrem com a inveja das lésbicas pois estas sofrem o preconceito da sociedade, os homens as chama de sapatões, muitas amigas saem de perto para não serem assediadas e para não levarem a fama de sapata. Ao mesmo tempo, as bissexuais experimentam variados orgasmos com todas as pessoas do mundo. Isso cria ódio nas lésbicas que muitas vezes sofrem por conta da feiura preconceituosa.
A solução está no poliamorismo já que este permite a plena liberdade sexual e ainda ajuda a derrubar o capitalismo machista patriarcal decadente misógino.
ResponderExcluirÉ muita desonestidade ser chamada de transfobica por n achar que mulher trans é mulher.Chamo pelo nome feminino que ela escolheu, n fico agredindo fisicamente e nem verbalmente, mas isso n me obriga a achar que realmente é uma mulher.
14:52
Ótima pergunta. Eles vão além do estereótipo, até o físico é construção social, n existe macho, fêmea. Falo isso por que vejo o canal de um trans n binário e apesar de ele n se identificar com nada, se veste e porta de forma feminina e vai fazer tratamento pra ter o corpo mais feminino e diz q isso n tem nada a ver com ser mulher? !? Ele vai continuar sendo "nada". E to falando " ele" pq ele usa seu nome de batismo.
Pra mim eles tem problemas psicológicos, eles mesmos n sabem o que são, mas ficam putos se a gente n entende. N sei nem se consegui explicar o que queria dizer, é confuso demais.
Se n houvesse coisa de homem e de mulher acho q esses distúrbios n aconteceriam.
Fora que querem forçar a barra pra pessoas terem relacionamentos sexuais/ sentimentais com eles. Quem n quiser é transfobico, porque um homem trans é exatamente igual a um homem cis. Mulher trans é identica a mulher cis. Onde?
Sinceramente, esse assunto já deu o que tinha que dar.
ResponderExcluirAs pautas, embasamento teórico e objetivos são diferentes, para não dizer conflituosos.
Ficar discutindo se rads ou transativistas estão certas ou erradas é chover no molhado.
15:15
ResponderExcluirMas foi uma violência, tirou os seios mas continua sendo mulher, é impossível alguém virar homem sendo mulher, podem tapear pof fora mas por dentro n tem como.
Engraçado q virou homem mas continua participando de um quadro na tv, onde só mulheres entrevistam famosos.
A sociedade está acordando e mudando. Hoje aceitamos eventos que seriam muito criticados no passado ou teriam trazido problemas legais. É possível que pessoas casadas e solteiras tenham multiplicidade de parceiros por meio de Tinder, facebook e outras ferramentas.Algo impensado nos anos de 1930. E isso produz mais liberdade afetiva e sexual.
ResponderExcluirApesar de falarem mal do Capitalismo, foi ele que deu empregos às mulheres e permitiu que elas pudessem se libertar de maridos tiranos. Foi o Capitalismo que produziu a pílula anticoncepcional. Não foi o Comunismo. A internet surgiu como uma arma capitalista contra os russos comunistas repressores da sexualidade.
As mudanças estão aí. Hoje é perfeitamente possível ter um relacionamento a 3.
Lavagem cerebral, ditadura de pensamento, n basta respeitar o cara de saia, somos obrigados a achar q realmente e uma mulher.
ResponderExcluirSó queria saber quantos dos defensores de trans ficariam com uma pessoa trans, pq se realmente acham q é tudo lindo, normal e idênticos ao resto. N seria nenhum problema namorar um deles.
É impossível pra mim ficar com uma mulher trans, só com muita lavagem cerebral e negação dos meus instintos.
"Enaltecer uma minoria (mulheres trans e poucas mulheres nascidas com vagina) em detrimento de 80% das mulheres que se sentem oprimidas e violentadas pela prostituição (sendo a maioria mulheres negras, que são só as mulheres com menos direitos dentro do próprio universo das mulheres) é uma afronta hedionda".
ResponderExcluirConcordo com quase tudo, mas as mulheres que nascem sem vagina (e outras anomalias) não representam uma quantidade inexpressiva das "mulheres cis", por assim dizer (20% das mulheres nascem sem vagina, logo, são muitas). Essas mulheres, são do sexo feminino, geneticamente falando.
"Lavagem cerebral, ditadura de pensamento, n basta respeitar o cara de saia, somos obrigados a achar q realmente e uma mulher.
ResponderExcluirSó queria saber quantos dos defensores de trans ficariam com uma pessoa trans, pq se realmente acham q é tudo lindo, normal e idênticos ao resto. N seria nenhum problema namorar um deles.
É impossível pra mim ficar com uma mulher trans, só com muita lavagem cerebral e negação dos meus instintos."
Não entendi. Se eu apoio a luta por direitos de um grupo que eu não pertenço, eu tenho que "ficar" com eles?
Tipo, se eu sou a favor do fim da morte de golfinhos, eu tenho que namorar um golfinho?
"Se os rapazes que gostam de se travestir e conquistar homens desavisados(tipo Ronaldo fenômeno) não sabem o que são" kKkKkKkKkKkKkKkKkKkKkK vc é mt ridículo
ResponderExcluir"homens desavisados" KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
tadinhos... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
só resta mesmo rir desse palhaço...
titia, se o trans não reafirma nenhum desses estereótipos, qual o sentido dele ser um trans?
ResponderExcluirvc acredita na tal da "auto-identificação"? vc acha q se o alexandre frota quisesse, ele poderia se "auto-identificar" como "mulher" e continuar com o mesmo corpo e comportamento? nós teríamos q aceitar o frota como mulher pq ele quer? pq é isso q vc está dizendo
20% onde?
ResponderExcluirfonte: portal leka descolada
Lola, infelizmente, por falta de moderação, este seu espaço está se tornando cada vez mais uma plataforma para reacionários de todos os matizes. Fascistas, machistas, racistas, estão cada vez mais dominando a caixa de comentários. Daqui a pouco isto vira um point da extrema-direita.
ResponderExcluir16:11 você leu a resposta que eu dei à Marina? Eu NÃO sei o que se passa na cabeça de uma pessoa trans porque EU NÃO SOU TRANSGÊNERO. Sou cis desde que me entendo por gente e não sou o professor X pra entrar na cabeça de uma pessoa trans e saber o que se passa lá. O que eu sei é que estereótipos de gênero afetam até mesmo pessoas transgêneras e que nisso eu concordo com as radfems: essa porra tem que ser extinta de uma vez junto com o machismo. Leia, colega, eu juro que não é tão difícil.
ResponderExcluirA Elizabeth Taylor era branca, britânica e de ascendência nórdica, JAMAIS, sob hipótese alguma, poderia se "auto-identificar" como 'negra', mas ao que parece... para ser uma 'mulher', até um charlie sheen poderia ser, bastasse que ele se "auto-identificasse" assim
ResponderExcluir_________________________
Uma pessoa nascida do sexo masculino pode falar que é "mulher", mas uma pessoa branca não pode se considerar negra. Seguindo esta lóJica, uma pessoa anoréxica deveria ser considerada normal, pois se ela se vê e se sente gorda, quem somos nós pra falar o contrário?
Pq ninguém responde a essas perguntas? elas são tão simples, pq ninguém as responde?
eu li titia, e reafirmo: se por acaso um trans não reafirmar esteriótipos não faz sentido nenhum ele ser um trans
ResponderExcluirsem esteriótipos de gênero não existe transexualismo
entendeu titia? não é difícil
ser mulher não é "se sentir" uma mulher ou "se identificar" como mulher, vc se baseou nessa premissa falsa pra fazer o seu comentário, tanto q nem vc entende a baboseira da ideologia transgênero, q sim, é uma ideologia
Existe preconceito em tudo. Até as musas fitness são alvo de preconceito apenas por serem mulheres longe do padrão.
ResponderExcluirOnde que o poliamorismo [é de Direita? ISso é burrice. A Direita acredita na Igreja CAtólica Apostólica Romana que prega o casamento de um homem com pênis e uma mulher com vagina natural.
ResponderExcluirOs poliamoristas defendem o amor multiplicado e o prazer. Essa pauta está perto de uma Esquerda libertária capaz de salvar a Humanidade.
Mas e a violência contra as mulheres bissexuais? Ninguém fala aqui do que essas mulheres sofrem.
A anorexia é uma doença porque além da distorção da autoimagem corporal, estão associados ao quadro uma série de sinais e sintomas. E mata.
ResponderExcluirTransexualidade não mata ninguém. Já a transfobia, sim.
"estereótipos de gênero afetam até mesmo pessoas transgêneras"
ResponderExcluirnão afetam, pq esteriótipos de gênero são a razão de existirem pessoas q reivindicam serem transgêneros
se um homem q se diz trans, tb diz q não gosta de rosa, de boneca, de saia, de maquiagem, de outro homem e o q mais for esteriótipo do sexo feminino, o q resta pra ele basear sua suposta feminilidade?
se ele rejeita todos esses "atributos femininos", esse tipo de homem vai dizer q é mulher pq então?
pq ele "se sente" assim? q ele se "auto-identifica" assim? q ele quer pq quer ser chamado assim? me poupe né titia
se o donald tramp dizer q é mulher sem reafirmar nenhum tipo de esteriótipo, apenas sendo do jeito q ele é, eu tenho q aceitar isso?
"A anorexia é uma doença por causa da distorção da autoimagem corporal"
ResponderExcluirmas o transexualismo também
Abaixo a repressão sexual. Não está na hora de julgar as pessoas por suas atitudes na cama.
ResponderExcluirSe uma mulher trans quiser cultuar um caracter sexual secundário é seu direito. Ela pode cabelo no peito e bigode, isso irá torná-la menos mulher que uma RadFem.
Uma mulher trans pode ter prazer em usar o pênis para transar com mulheres cis. O fato de ela usar um nome masculino, ter barba e gostar de usar violência não diminui sua vivência, sua história.
O preconceito das RadFems se baseia no medo de perder as parceiras. Medo de de ficar sem sexo no fim de semana.
O problema das rad é que elas tratam o "estereótipo de gênero" como um pecado mortal.
ResponderExcluirAcontece que a a maior parte das mulheres se identificam com esse estereótipo.
Por que uma mulher cis pode ter cabelo longo, usar saia, pintar unhas etc, enquanto uma mulher trans não pode, segundo a lógica rad?
Uma coisa é questionar o peso que o estereótipo exerce na vida das mulheres. Outra é criminalizar quem escolhe ceder a ele.
15:59
ResponderExcluirN perguntei pra quem apoia direitos de trans, mas pra quem exige q todos concordem q uma mulher/homem trans é realmente mulher/homem e ser taxado de preconceituoso se n aceitar isso .
Supondo q a pessoa seja hetero, mulher e sente atração por homem, n deve ser problema ficar com um homem trans, se a pessoa prega por ai q eles são homens iguais aos outros.
Se a resposta for n, é hipocrisia.
Anorexia é doença e qual a diferença dos trans? Ambos tem uma imagem distorcida de si mesmos
ResponderExcluir"A anorexia é uma doença porque além da distorção da autoimagem corporal, estão associados ao quadro uma série de sinais e sintomas"
ResponderExcluirmas o transexualismo tb é isso, e a questão não é ser doença ou não, e sim da premissa da auto-identificação
um homem pode se auto-identificar como mulher, temos q respeitar e aceitar isso
mas uma pessoa magra não pode se auto-identificar como gorda, isso é loucura, é doença,
entendeu?
e os quilos de hormônios q pessoas trans tomam (sem contar outras espécies de auto-mutilações) contribui pra vida curta de uma pessoa trans, tanto quanto o estilo de vida de uma pessoa anoréxica
Anônimo disse...
ResponderExcluir"A anorexia é uma doença por causa da distorção da autoimagem corporal"
mas o transexualismo também
Engraçado que vc "esqueceu" de reproduzir a parte que a anorexia TEM OUTROS SINAIS E SINTOMAS além de distorção da autoimagemn.
É o mesmo que dizer que como cachorro tem rabo, qualquer coisa que tenha rabo também é cachorro.
Se a mulher trans quer ter uma vagina e pode pagar por ela, quem poderá criticar?
ResponderExcluir16:33 vc tb não respondeu a pergunta de cima, pq eram duas
ResponderExcluirnessa q vc tentou responder, respondeu errado
e 16:48, não dizemos isso, as mulheres podem se apropriar do esteriótipo q quiserem
o problema são os homens se apropriarem desses esteriótipos e por causa disso acreditarem q são mulheres, e ainda pior, não se apropriam de nenhum desses esteriótipos e acreditam ser mulheres do mesmo jeito
é uma masturbação mental atrás da outra, e querem q a gente aceite e compreenda essas merdas
"a anorexia TEM OUTROS SINAIS E SINTOMAS além de distorção da autoimagem"
ResponderExcluirmas o transexualismo também
e não se preocupe, a 16:50 te respondeu com mais detalhes
Trans tb diversos problemas psicológicos, muitos se matam n só pelo preconceito mas pela confusão e angústia. Ou alguém acha q deve ser um mar de rosas pensar q ta no corpo errado?
ResponderExcluirQueria ver uma explicação decente, n vejo diferença entre anorexico e trans.
Os feminismos estão envoltos em psicodelia grave? Depois de ler e assistir bastante coisa sem noção, passei a não me identificar como feminista. Vergonha alheia define.
ResponderExcluirNo sétimo país em mortes de mulheres e primeiro em mortes de trans (ambas em razão de seu gênero), ativistas apontam transfobia nos absorventes e cólicas menstruais. Parabéns aos envolvidos! Seria cômico, não fosse trágico. Mulheres que dizem lutar pelos direitos das mulheres atacando mulheres, em vez de se unirem para lutar contra o perpetrador dessa violência. Roosevelt e Stalin não nutriam grandes simpatias um pelo outro, mas tinham Hitler como inimigo comum. #ficaadica
Essa desunião expressa sintomas de uma natureza mais genérica: a desunião das minorias como um todo. Um fascista sorri a cada rixa entre um gay e uma travesti; entre um negro e um nordestino; entre um indígena e um sem-terra; entre uma feminista radical e uma transativista. Percebe? As minorias deveriam se fortalecer, juntas, em vez de fica
rem se ofendendo ou procurando tretas. E não bastasse a desunião, investem na agressividade.
Ativistas agressivos prestam um enorme desserviço às suas causas.
https://medium.com/@reayla/feminista-n%C3%A3o-a91224ad0cc9
"esteriótipos de gênero não afetam transgêneros, pois os esteriótipos de gênero são a razão de existirem transgêneros
ResponderExcluirse um homem que se diz trans, também diz que não gosta de rosa, de boneca, de saia, de maquiagem, de outro homem e o q mais for relacionado ao feminino, o que resta para ele basear sua suposta feminilidade?
se ele rejeita todos esses "atributos femininos", esse tipo de homem vai dizer que é mulher por qual razão?
pq ele "se sente" assim? pq ele se "auto-identifica" assim? pq ele quer pq quer ser chamado assim?
Se o donald tramp disser q é uma mulher, mas continuando do jeitinho que ele é, nós temos que aceitar isso?"
Entendeu agora, titia? Não por menos vc é incapaz de compreender o transgenerismo (e admite), pq essa coisa não tem sentido lógico nenhum mesmo
e não 16:48, nenhuma rad vê esteriótipo de gênero como "pecado mortal", qualquer pessoa, homem ou mulher, pode se apropriar do esteriótipo de gênero que quiser
A gente só diz que: um homem se apropriar de algum esteriótipo do "gênero" feminino não faz dele uma mulher, MENOS AINDA se esse homem não se apropriar de esteriótipo feminino algum
Entendeu você também?
Eu luto por mulheres, n por homens com problemas de imagem. O q atrapalha o feminismo é lutar por meio mundo ao invés de focar em nós mesmas.
ResponderExcluiros comentários do macho escroto estuprador querendo empurrar pênis para lésbicas, sim, o mascu lixo obcecado por quem faz mais sexo (certamente pq o cara que fode mais é "o fodão", o mais "viril", o mais "macho", o macho "alfa", o mais poderoso, o mais bem sucedido, o mais próximo de provar definitivamente que é um "Homem" "de Verdade" (MR); aquele velho machismo de sempre) e baseia toda sua análise patética nessa obsessão... os comentários desse verme nem merecem respostas, o pessoal da caixa de comentários daqui tá de parabéns em não terem caído nas iscas desse parasita... o que ele merece é ter seus comentários de merda terminantemente apagados ou então ser logo denunciado e preso como o estuprador que ele é, apologia ao estupro, ao estupro "corretivo" de lésbicas é crime, lesbofobia e homofobia também são crimes, se não são punidos legalmente ainda deveriam ser!
ResponderExcluirExatamente, 17:20. Você disse tudo com poucas palavras ("falou pouco, mas falou bonito"). Está certíssima!
ResponderExcluirsem paciência pra quem tá começando pra essa Rê_Ayla.
ResponderExcluir"...se cala quando vê que está dando show pra ninguém ver."
ResponderExcluirhomens (machos) param de atacar mulheres (fêmeas) quando veem que ninguém está vendo, titia?
não é quando não tem ninguém vendo que eles atacam mulheres e meninas (e algumas vezes meninos também) com mais violência? sem restrições, sem freios, sem limites, sem receios, sem ressalvas, sem poder serem parados? sem medo de serem pegos?
não é a maior quantidade de estupradores/agressores os conhecidos/parentes/maridos/namorados das vítimas? os estupradores e demais agressores não agem preferencialmente quando não tem ninguém vendo seus atos de violência machista? quando não tem ninguém a socorrer ou testemunhar em favor das vítimas, contra eles?
ficam aí essas reflexões.
Cada dia a coisa piora.
ResponderExcluirFeministas agora usam o mesmo argumento contra trans que conservadores usaram por décadas para desqualificar homossexuais:É DOENÇA.
"Creio que feministas não podem se dar ao luxo de serem preconceituosas. E vejo várias feministas assumidamente radicais adotando um discurso transfóbico (como pode ser visto facilmente nas caixas de comentários deste e de tantos outros blogs), negando-se a tratar uma mulher trans pelo nome que ela escolheu, por exemplo, recusando que ela se identifique como mulher. Tratam melhor os homens trans apenas porque não os veem como homens."
ResponderExcluirNão existem pessoas sem preconceitos. Ninguém pode saber de tudo, ter um esclarecimento completo e perfeito, sem nenhum preconceito sobre nada. É uma luta vã, desesperada, sem perspectivas e que só leva à mais sofrimento, querer "limpar" cada pessoa individualmente de todos os seus preconceitos. Lógico que as pessoas devem buscar se aperfeiçoar, serem melhores, agirem da melhor forma que puderem e serem o menos estúpidas possível. Mas o que precisa de energia e foco em ser combatido e destruído é todo um sistema que alimenta e retroalimenta os vários preconceitos, um sistema que se sustenta mais do que em preconceitos, na opressão de grupos de pessoas sobre outras (e pra quem não percebeu ainda o fundamento mais básico desse sistema é a opressão dos machos sobre as fêmeas e estas estão na parte mais baixa, na parte mais funda).
Por que somente é inadmissível para feministas terem algum preconceito sequer, mas o machismo e a misoginia dos machos são relevados, relativizados, passado pano de várias as formas possíveis? As mulheres terem "preconceito" de que qualquer homem desconhecido pode ser um estuprador e então evitá-los, se proteger, se precaver contra eles, não pode salvá-las em muitas situações e não tem ajudado muitas mulheres a se livrarem de perigos?
Radfem morrendo de ódio por mim, já que me atrevi a apoiar o respeito às identidades transgêneras:
ResponderExcluirVocê leu a parte dos meus comentários em que uma mulher trans escreveu pra Lola dizendo que não se identificava com esses estereótipos de gênero pra mulheres, mas continuava sendo uma mulher trans? Eu não pretendo entender por quê pessoas trans são assim; enquanto não estiverem fazendo mal, eu respeito. E quando vierem querendo cantar de galo nas pautas das mulheres cis, eu mando se lascar. Ponto. Eu não preciso odiar pessoas trans pra querer o fim dos estereótipos de gênero. Na verdade, por que você não para de perguntar pra mim e vai perguntar a uma pessoa trans por que ela é trans? Talvez ela possa lhe explicar melhor do que eu, que já admiti que não sei. Quer dizer, se você conseguir conter seu ódio por tempo suficiente pra não pular no pescoço da pessoa.
E não, homens não param de atacar mulheres quando ninguém está vendo. Mas esses indivíduos histéricos e desesperados por atenção querendo se meter nas pautas das mulheres, sim, eles se calam quando ninguém dá bola. É só ver como os trolls desse blog evaporam no ar quando não tem resposta aos seus comentários imbecis. Misturar alhos com bugalhos não muda o fato de que pseudo-ativista querendo aparecer cala a boca quando não tem plateia pros seus chiliques.
E olha: homens e mulheres trans tanto não são iguais aos cis que eles tem essa diferenciação na nomenclatura: transgêneros e cisgêneros. Se você sabe que alguém é uma mulher trans, sabe que ela não foi socializada como uma mulher cis, sabe que ela é diferente de você em vários aspectos. O mesmo com os homens cis - que, aliás, você também desrespeita por acharque eles são mulheres. Quem está confundindo cis com trans é você, não eu. E agradando um monte de machistas e mascus de lambujem.
18:12
ResponderExcluirMas é doença, veja o canal da mandy candy, é super normal ela ter sentido nojo do próprio corpo durante anos antes de vira "mulher " com operação. Vivia em agonia, tinha problema até para urinar e tomar banho pq ia ter q olhar e pegar seu pênis,
Perfeitamente normal...
titia, ainda não entendi, me desculpa. é que se essa pessoa trans não gosta das coisas entendidas como "coisas de mulher", nem se identifica com esse tipo de coisa e tal, o que faz ela se sentir mulher e não homem? eu sei que vc não é uma pessoa trans (aliás, não temos nenhuma por aqui hj?), mas realmente não consigo entender. o que é ser mulher? se não é ter sistema reprodutor feminino, nem se identificar com os estereótipos femininos... é tão abstrato assim?
ResponderExcluirvai sonhando que param, titia, vai sonhando... vc parece que não conhece macho...
ResponderExcluirentão a culpa é da vítima que "dá bola" pros ataques histéricos que sofre de machos e de suas fiéis ajudantes/apoiadoras/seguidoras/auxiliadoras/bajuladoras/lacaias, titia?
ResponderExcluirPois é, Marina, eu também não sei. Imagino que só as próprias pessoas trans podem dizer porque se identificam como do sexo oposto ao biológico. Talvez transgeneridade desapareça quando os estereótipos de gênero desaparecem, talvez continue mesmo num mundo sem estereótipos de gênero. Sei que nunca nenhum neandertal se preocupou com conceitos de masculinidade ou feminilidade e que vai custar evoluirmos a esse ponto. Mas até chegar lá essas pessoas precisam ser respeitadas, é isso que eu penso, e como não me custa nada, eu faço exatamente isso. É bom questionarmos essas limitações sem transformar tudo numa grande picuinha onde tanto as mulheres cis como as trans saem perdendo e só quem ganha são os machistas.
ResponderExcluir19:10 conheço sim. E tanto conheço que me recuso a facilitar a vida dos machistas fazendo birra e arranjando briguinha com quem também é oprimido pra que eles fiquem relaxando com a bunda no sofá enquanto as minorias que eles odeiam se devoram uams às outras.
Claro que não 19:16, a culpa é deles mesmo. Tanto que eu jogo umas migalhinhas pros trolls de vez em quando pra zombar deles, adoro zoar esses malas. Mas na hora que deixa de ser divertido, é só deixar o imbecil falando sozinho que ele se cala e vai embora. Qualquer um que já tenha trolado os trolls desse blog sabe como é. Você é que está tão desesperada pra me converter ao seu ódio por mulheres trans que já apelou até pro "você está culpando a vítima". Bom, adivinha: você não vai me fazer mudar de ideia, minha flor. Respeito as pessoas trans, respeito as identidades deles, mas não admito que interfiram nas pautas das mulheres cis. Se uma mulher trans abusada e misógina vier com babaquice pro meu lado, vai ouvir tanto quanto um homem ou uma mulher cis ouviriam. É perfeitamente possível pra quem não está no clubinho oito ou oitenta respeitar a identidade das pessoas trans sem admitir que elas interfiram nas pautas das mulheres cis. Você é que não consegue combater os estereótipos de gênero sem odiar pessoas trans. Problema seu, não meu.
ResponderExcluirTempos atrás virou notícia quando o Jaden Smith, filho de Will Smith, apareceu em fotos usando saias e outras roupas ditas "femininas". Quando perguntado, ele disse tranqüilamente que não as vê como roupas femininas ou masculinas, o que existe, na opinião dele, são roupas de pessoas.
ResponderExcluirTransativistas caíram matando em cima dele. O argumento de um bando de idiotas foi o de que Jaden estaria "prejudicando" pessoas trans, pois se as barreiras entre o que é "masculino" e o que é "feminino" forem derrubadas, as pessoas trans ficarão sem ter meios para demarcar e expressar sua identidade de gênero.
Eu realmente acho que só alguém muito dodói da cabeça pode transformar a declaração de Jaden, que não vê nada errado em homem usar saia ou vestido, em uma polêmica e atacá-lo por sua opinião tão singela de achar que não existem "roupas masculinas" e nem "roupas femininas", mas sim "roupas de pessoas"...
(Viviane)
ResponderExcluirVamos ver se eu consigo ajudar a titia a explicar essa questão dos estereótipos de gênero.
Assim como ela, eu também já li neste blog e em outros depoimentos de pessoas trans dizendo que não conseguem ser identificadas socialmente pelo gênero que escolheram (ou a que se sentem pertencentes) se não assumirem os estereótipos daquele gênero. Assim, eu, mulher cis, posso cortar meu cabelo e não preciso usar saia o tempo todo para ser vista como mulher. Mas uma trans precisa, inclusive para ter acesso a tratamentos de saúde e direitos de cidadania. Notem bem: PRECISA, ainda que não queira, assumir estereótipos.
Concordo com a titia que a solução para isso seria abolir esses parâmetros de gênero, mas demandaria a transformação de toda uma cultura. Até isso acontecer, gente, custa tanto assim respeitar alguém que não está fazendo mal a ninguém?
Em tempo: como otimista incorrigível, quero acreditar que essa "treta" está restrita às redes sociais e não encontra tanto respaldo no mundo real.
Respeitar sim, sempre.
ResponderExcluirMas algumas das reivindicações dos trans são absurdas, porque ferem a nossa autonomia de vontade.
Por ex: taxar de preconceituoso qualquer um que não sinta atração sexual por pessoas trans. Sim, vejo de forma diferente homens cis e trans, e só me relaciono sexualmente com o primeiro grupo. Isso não significa falta de respeito, significa?
Alícia
Você vê como a situação pras mulheres está horrível e sempre pode piorar mais quando o combo do irracionalismo e do relativismo vão de encontro ao coração (e ao cérebro) do feminismo como um exército de milhares de homens fortemente armados e dispostos a causar muita destruição, prontos para destroçar tudo e reduzir ao nada.
ResponderExcluirEnquanto for permitido que isso aconteça sem ser dado um basta, um ponto final, essa história sempre vai se repetir.
Obrigada, Viviane. Mais claro que isso não fica.
ResponderExcluirNão, Alícia, não é falta de respeito, é delírio de gente que acha que é o centro do mundo. Se você, mulher cis é hétero, não é obrigada a se relacionar sequer com homens cis héteros, por que seria obrigada a se relacionar com homens/mulheres trans? Isso seria simplesmente assédio.
"Tratam melhor os homens trans apenas porque não os veem como homens."
ResponderExcluirIsso se chama FEMINISMO, em primeiro lugar: priorizar mulheres, tratar bem outras mulheres, se conectar com outras mulheres, abraçar outras mulheres, não excluí-las, não rejeitá-las, não recusar se a ter qualquer coisa a ver com elas, independentemente das diferenças que possam existir entre mulheres.
Em segundo lugar, é feminismo porque envolve enxergar a realidade, a realidade da opressão das mulheres, a realidade que machos "trans" ("mulheres trans") são machos e que "homens trans" são do sexo feminino, nasceram do sexo feminino e sofrem desde o nascimento uma forma específica de opressão, são socializadas e condicionadas de forma muito específica para servir aos machos e à dominação masculina porque elas são do sexo feminino e são alvos da violência masculina desde sempre porque são do sexo feminino em primeiro lugar e também porque não estão em perfeita conformidade com o que é esperado e exigido de uma mulher.
"alicia", vai aliciar longe, não se vê "homem trans" querendo impor que mulheres héteros se relacionem sexualmente com eles, o que realmente existe e deve ser enfrentado com todas as forças pelo feminismo é a imposição de pau para as lésbicas, ou seja: estupro "corretivo", imposição essa realizada por machos de todos os tipos, inclusive "mulheres trans", e a exclusão e taxação de lésbicas como transfóbicas por se recusarem a se relacionar sexualmente com machos, inclusive "mulheres trans".
ResponderExcluirmulheres héteros e homens gays não estão por aí sendo forçados por "homens trans" (cadê "homens trans", mesmo? são relegados dentro do transativismo aos mesmos papéis e posições - de apagamento, de inferioridade, sem direitos, sem voz, se focando em machos, trabalhando para os machos - que todas as outras mulheres dentro de todos os outros movimentos que pertencem aos homens.
machos são tão covardes e sempre precisam de mil e uma chantagens, de todo tipo de mentiras e forçação extrema de barra pra impor a si mesmos e às suas próprias merdas fálicas e patriarcais sobre as mulheres... típico de estupradores... já é esperado.
Cara, as unicas coisas que podem cair um dia são as coisas ditas de homens e de mulheres. O fisico homem e mulher nunca vai desaparecer. Trans ainda n serão vistos pela distorção deles.
ResponderExcluirTitia
ResponderExcluirMas é isso q alguns trans e simpatizantes estão fazendo, assédio.
N querer relacionamento com pessoa trans é preconceito, é um absurdo, mente fechada, eles são idênticos aos cis e blá blá blá
E querem cobrar respeito
Oi amiguinho(a) anonimo da 17:44. Tudo bem? Retomou sua paciência, nobre coleguinha?
ResponderExcluirSem paciência fico eu com gente tao corajosa ao exprimir suas opiniões na rede que precisa comentar sobre os outros como "anonimo".
Ademais, coleguinha, não estou começando em coisa alguma, muito menos no assunto "direitos das mulheres". Não me identifico mais como feminista e tenho vergonha alheia do que vejo muitas ativistas feministas fazendo. E não tenho paciência alguma com ativismos burros que brigam entre si em vez de se unirem e brigarem contra o perpetrador das violências e opressões que sofrem (por acaso, no caso de feminismos e transativismos o perpetrador é o mesmo...). Enquanto os feminismos perdem tempo brigando entre si, gente oportunista e que trabalha contra os direitos das mulheres ganha cada vez mais espaço.
https://medium.com/@reayla/winter-is-coming-e5e2dcdcb800
eu gostaria que alguém de boa vontade me explicasse pq eu posso me sentir mulher ou homem e ser identificada(o) como tal mas não posso me sentir negra, ou de outra nacionalidade, ou de outra espécie sem ter esse mesmo reconhecimento jurídico, o que exatamente legitimaria a identificação de gênero como válida e as outras, não
ResponderExcluirobrigada pela atenção.
desculpe titia, mas se aparecer maxo barbado dizendo q é "mulher", eu não aceito isso não
ResponderExcluir"A Elizabeth Taylor era branca, britânica e de ascendência nórdica, JAMAIS, sob hipótese alguma, poderia se "auto-identificar" como 'negra', mas ao que parece... para ser uma 'mulher', até um charlie sheen poderia ser, bastasse que ele se "auto-identificasse" assim
_________________________
Uma pessoa nascida do sexo masculino pode falar que é "mulher", mas uma pessoa branca não pode se considerar negra. Seguindo esta lóJica, uma pessoa anoréxica deveria ser considerada normal, pois se ela se vê e se sente gorda, quem somos nós pra falar o contrário?"
Convido a todos a refletirem nesses duas questões, incluindo vc Titia
ô titia, vc acha q "não custa nada", sério?
ResponderExcluirse o alexandre frota disser q é "mulher" a gente é obrigada a aceitar esse traste em banheiro feminino?
vc jura q "não custa nada"? haha tá bom
essa coisa de "cis" em referência a "gênero" não existe, parem de falar isso, vcs usarem esse termo só confirma que acreditam em "gênero" e só passam mais vergonha.
ResponderExcluiresse termo "cis" foi roubado da química, em relação a isomeria geométrica, onde no isômero cis os ligantes ficam no mesmo lado do plano da dupla ligação e no isômero trans os ligantes ficam em lados opostos do plano da dupla ligação.
ResponderExcluiro que isso diz a respeito de gênero? (eu diria nada).
"A origem da palavra vem do latim, onde o prefixo cis- significa "ao lado de" ou "no mesmo lado de", fazendo alusão à concordância da identidade de gênero da pessoa com sua configuração genital e hormonal. O prefixo cis- é o oposto latino ao prefixo trans-."
o que é estar "do mesmo lado"? o que é a concordância de "identidade de gênero" com "sua configuração genital e hormonal"? é dizer que o que concorda com quem nasce com vagina é naturalmente ser mais frágil, delicada, fútil, frívola, preferir cor de rosa, brincar de boneca, de casinha, de fazer comidinha, gosta de limpar e cuidar da casa, querer ser mãe, gostar de homem, de se "embelezar", de passar maquiagem, de usar saias, vestidos e penduricalhos, ter maneirismos afetados, ser dócil, submissa e dependente? vcs realmente concordam com isso? vcs realmente acreditam nisso?
"Cisgênero ou cissexual se referem a uma concordância entre a identidade de gênero de um indivíduo com o gênero associado ao seu sexo biológico e/ou designação social."
as mulheres "se identificam" com os estereótipos da "feminilidade" ou são empurradas desde o nascimento para eles por todos os lados (e são empurradas para baixo pelos homens através desses papéis e estereótipos)? as mulheres "se identificam" com sua própria opressão ou apenas não têm como escapar dela no patriarcado e a solução é destruir o sistema que produz e mantém sua opressão e o qual se sustenta sobre ela?
Vocês lembram da história dx Luisa/Helena/Heloisa/Luis (!) um homem que foi num evento feminista com roupa "masculina" e barbado que tem namorada, depois fez a barba no banheiro e vestiu uma saia emprestada passou batom e foi no 6o Encontro de Mulheres Estudantes de Curitiba, conhecido como EME, um espaço para as mulheres se sentirem seguras e terem voz mas muitas foram silenciadas porque quiseram falar contra essa pessoa e foram acusadas de serem transfóbicas.
ResponderExcluirIsso é feminismo pra vocês!
"alicia", vai aliciar longe, não se vê "homem trans" querendo impor que mulheres héteros se relacionem sexualmente com eles, o que realmente existe e deve ser enfrentado com todas as forças pelo feminismo é a imposição de pau para as lésbicas, ou seja: estupro "corretivo", imposição essa realizada por machos de todos os tipos, inclusive "mulheres trans", e a exclusão e taxação de lésbicas como transfóbicas por se recusarem a se relacionar sexualmente com machos, inclusive "mulheres trans".
ResponderExcluirmulheres héteros e homens gays não estão por aí sendo forçados por "homens trans" (cadê "homens trans", mesmo? são relegados dentro do transativismo aos mesmos papéis e posições - de apagamento, de inferioridade, sem direitos, sem voz, se focando em machos, trabalhando para os machos - que todas as outras mulheres dentro de todos os outros movimentos que pertencem aos homens.) a se relacionarem sexualmente com eles. 98% dos estupradores são homens e os outros 2% são os homens que não se identificam como homens ("mulheres trans" e "não binários").
machos são tão covardes e sempre precisam de mil e uma chantagens, de todo tipo de mentiras e forçação extrema de barra pra impor a si mesmos e suas próprias merdas fálicas e misóginas sobre as mulheres... típico de estupradores... já é esperado.
Transgenerismo... é profundamente reacionário, uma forma de evitar a ruptura e a eliminação dos papéis de gênero que está na base do projeto feminista. Transgenerismo se opõe ao feminismo, mantendo e reforçando noções falsas e construídas de feminilidade e masculinidade corretas. As grandes maiorias dos transexuais ainda subscrevem o estereótipo tradicional de mulher e procuram tornar-se mulheres femininas ‘reais’... O que é perturbador para as feministas neste fenômeno é que os homens estão construindo uma fantasia conservadora do que as mulheres deveriam ser. Eles estão inventando uma essência de mulher que é profundamente restritiva e insultante.
ResponderExcluir— Sheila Jeffreys, "Transgender Activism: A Feminist Perspective" ("Ativismo Transgênero: Uma Perspectiva Feminista")
Não há melhor representação da crença machista de que as mulheres são simplesmente homens castrados, incompletos, do que o macho "trans", nada mais misógino e homofóbico do que encorajar lésbicas, gays, pessoas não-conformistas de gênero a mutilarem-se na tentativa de ser do sexo oposto, e agradar conservadores. Para toda a conversa sobre ser você mesmo, isso é realmente ser algo que você não é - isso é apropriação.
ResponderExcluirUm resumo para quem ainda não entendeu a palhaçada:
ResponderExcluirConservadores: os sexos devem se adaptar ao gênero. Ex. menina brinca com boneca, menino com carrinho.
Feministas: gênero não existe, é uma construção social para oprimir as mulheres. Feministas acham que menina e menino podem brincar de carrinho e boneca a vontade.
Trans: gênero existe e é definido pelo cérebro e o sexo deve se adaptar a ele, ou seja se você gosta de brincar de carrinho você deve ter um pênis, agir de acordo com o estereótipo de gênero masculino e tomar hormônio masculino para se tornar um homem, se gosta de brincar de casinha então deve ter uma vagina, agir de acordo com o estereótipo de gênero feminino e tomar hormônio feminino para se tornar uma mulher.
Mas como não existe nenhuma maneira efetiva de mudança de sexo, transexuais querem viver em um mundo de fantasia e quem não compactuar com eles será chamado de transfóbico e será perseguido. Menstruação, gravidez, estupro, assédio sexual, aborto, é tudo privilégio.
Portanto, se nós vivêssemos em um mundo trans, todas as feministas, pelo fato de não se adaptarem às normas de gênero, seriam classificadas como homens e tomariam testosterona. Procure no Google sobre "Transkids" ou "crianças trans", para saber o que eu estou falando.
O que os trans querem é pior do que os conservadores sempre fizeram.
"A existência das fêmeas invalida a "identidade" de "mulheres" trans e eles sabem disso. É por isso que eles nos dizem pra não falar dos nossos corpos e nossa vivência como mulheres. É por isso que nos dizem que mencionar as diferenças é uma blasfêmia.
ResponderExcluirÉ por isso que dizem que nós invalidamos mulheres trans quando definimos o que é ser mulher.
É por isso que somos acusadas de bloquear as fronteiras do que é ser mulher. Esses homens sabem que não podem entrar sem que a gente negue a nossa realidade, é por isso que eles nos fazem dizer as palavras. Se eles já estivessem do lado de dentro eles não precisariam entrar. Nós somos a verdade viva que eles querem negar.
Novidades: se a existência das mulheres "invalida a sua identidade" arranje outra maldita identidade porque nós não vamos desaparecer por vocês. Nunca."
Charlie Rae
Quem quiser saber mais sobre a perspectiva feminista em relação ao transgenerismo e o fenômeno transexual e sabe ler em inglês procurem ler "O Império Transsexual" da Janice Raymond. Aqui vão alguns trechos traduzidos:
ResponderExcluirA linguagem da conformidade sexual como rebelião sexual passou a dominar o âmbito público. Transgenerismo é o produto de um período histórico que circunscreve qualquer desafio aos papéis sexuais e definições de gênero a alguma forma de assimilação desses papéis e definições. Em grande parte do mundo ocidental, o efeito geral da década de 1980 tem sido o de retroceder os ganhos feministas dos anos 1960 e 1970. Ele tem encorajado um estilo ao invés de uma política de resistência, em que um individualismo expressivo tomou o lugar de desafios políticos coletivos ao poder. E, no processo, tem despolitizado gênero, despolitizando o feminismo. O novo fora-da-lei de gênero é o antigo conformista de gênero, só que desta vez, temos homens em conformidade com a feminilidade e mulheres em conformidade com a masculinidade. Ou, para ser justa com outra versão de transgêneros, homens e mulheres misturando e combinando, mas não indo além de ambas. O transgenerista assume a postura de rebelião, mas apenas como restringida pela cena do papel sexual, e indo apenas até uma fusão de ambos os papéis.
- Janice Raymond, O Império Transsexual (1994)
Simone de Beauvoir nos deu a compreensão de que a mulher foi fabricada pelo homem como "o outro", o ser relativo - relativo ao homem como a norma. Por isso não devia ser surpreendente que os homens, que literalmente e figurativamente contruíram as mulheres por séculos, agora estão "aperfeiçoando" a "mulher" feita da própria carne do homem.
Janice Raymond, The Transsexual Empire
Definir e tratar a transexualidade como um problema médico impede a pessoa que passa pela chamada insatisfação de gênero de ver essa experiência como um desafio de gênero ou mesmo de vê-la numa perspectiva feminista. Portanto, as pessoas que acham que são do sexo oposto não são encorajadas a ver esse desejo como algo que emana das restrições sociais de comportamento definidas pelos papeis de gênero feminino e masculino. Assim, um homem que é sensível ou carinhoso é encorajado a pensar nele mesmo como se fosse uma mulher, ao invés de se pensar como um homem que tenta romper com o papel masculino. O principal efeito da definição da transexualidade como um problema médico é encorajar que olhemos para as pessoas (principalmente para as crianças) que não se engajam em um comportamento de gênero normativo como possíveis transexuais.
- Janice Raymond, The Transsexual Empire
Nenhum homem pode ter um histórico de nascer e situar-se em qualquer cultura como uma mulher. Pode ter um histórico de desejar ser mulher e agir como mulher, mas essa é a história de alguém que deseja ser uma mulher, não de quem é mulher. A cirurgia pode conferir a aparência dos orgãos sexuais femininos externos e internos, mas não pode conferir a história de nascer mulher nessa sociedade.
- Janice Raymond, The Transsexual Empire
Misoginia é mais do que violência, mais do que assédio na rua. Misoginia começa no nascimento com a socialização profundamente enraizada que diz que você, uma fêmea, nunca será tão boa, tão forte, tão inteligente, tão importante, como um homem. A experiência de crescer em um mundo onde o seu corpo é sexualizado, onde a sua inocência é fetichizada, onde você não pode consumir mídia sem a mensagem não-tão-sutil que o seu propósito na vida é servir os seus opressores. Isso é misoginia. Sem as bases biológicas fundamentais da misoginia internalizada seu poder se torna muito menor. Homens talvez possam começar a saber como uma mulher se sente ao executar uma tarefa, como andar na rua ou ir a um bar - mas eles nunca vão entender o emparelhamento dessas experiências ao mesmo tempo em que você é ensinada o tempo todo desde a infância que você, uma fêmea, não é boa o suficiente - e, além disso, que você é um objeto para o consumo masculino. Isso é misoginia. Todo o resto é apenas um breve vislumbre de como a vida é para as mulheres. É turismo em misoginia.
ResponderExcluirTodos os homens se beneficiam do privilégio masculino, todos os homens se beneficiam da misoginia, todos os homens oprimem as mulheres. "Nem todos os homens!" é uma falácia lógica anti-feminista muito comum. Sim todos os homens, todos os homens se beneficiam do sistema do patriarcado.
Homens como uma classe oprimem as mulheres. Um homem não pode cortar fora seu pênis e se tornar uma mulher. Quando o pau dele é cortado e substituído por uma fenda, uma fenda que tem que ser condicionada para não fechar-se (porque isso é o que o corpo faz quando uma abertura artificial é feita, ele tenta curar-se), seus anos sendo socializado como um macho não desaparecem simplesmente. Então ele tem audácia suficiente para reclamar que as mulheres estão acima dele no patriarcado de merda. Fala sério! Ele pode estar no fundo do monte do sexo masculino, mas a bunda dele ainda está no monte masculino! O próprio monte que a sociedade patriarcal estruturou socialmente acima das fêmeas, a própria estrutura que tem condicionado-o a exigir espaço onde diabos ele quiser. E o mesmo condicionamento que faz ele exigir que todo mundo concorde com seus delírios.
21:24
ResponderExcluirPorque isso beneficia os machos e a supremacia masculina.
Qualquer pessoa que não é negra poder se identificar como negra e ter respaldo social e reconhecimento jurídico como negra, por exemplo, não beneficiaria diretamente os homens, pelo contrário, os homens negros (e as mulheres negras idem) veriam como isso é ofensivo, um fetichismo identitário, vai contra os seus direitos e zomba de suas vidas e suas lutas, e não permitiriam que isso acontecesse, não deixariam que isso passasse tão facilmente e impunemente.
Mas as mulheres tem que aceitar bonitinhas, quietinhas e caladinhas, em conformidade e submissão, os mais variados tipos de mentiras, injúrias, ofensas e ataques dos machos à sua dignidade e seus direitos, à sua inteligência, racionalidade, cognição e sabedoria, ao seu caráter e senso próprio de ser; incluindo o ataque, a mentira, a injúria e a ofensa deles dizerem que são mulheres e dever ter direito à mulheridade, aos espaços de mulheres, ao feminismo, passando por cima dos direitos das mulheres. Pobrezinhos, eles são tão oprimidos, tadinhos, precisam tomar pra eles os direitos pelos quais as mulheres sempre lutaram para ter. Isso diz respeito ao próprio sentido de ser deles. Por que as mulheres insistem em manter esses direitos que estão sendo ameaçados ou lutar por mais direitos? Mulheres já têm muitos direitos, deveriam estar lutando pelos homens oprimidos que dizem que são mulheres (ou não). Quanto egoísmo e maldade! As mulheres precisam, como sempre, ceder e se não querem aceitar e respeitar vão ter que pagar! Caça às bruxas! Opressoras! Malvadas!
Ou seja, machismo e misoginia. Reflexos do machismo e da misoginia por todos os lados.
Sexo feminino é uma realidade biológica
ResponderExcluirNão um sentimento
Não uma identidade
Não sua fantasia
#Feminismo2017
ResponderExcluir- Qualquer escolha feita por uma mulher é feminista.
- Biologia é discurso de ódio.
- Mulheres não podem definir o que é ser mulher.
- Falar sobre vaginas e úteros é discurso de ódio.
- Pênis podem ser femininos.
- Lésbicas são intolerantes e nazistas por não desejarem pênis em suas relações.
- Mulheres são chamadas de "pessoas que menstruam" ou "pessoas grávidas".
- Apontar realidades biológicas é reduzir pessoas a genitais, mas mulheres devem ser chamadas de "portadoras de úteros".
- Mulheres não podem ter espaços exclusivos.
- Cérebro feminino, alma feminina.
- Medicalizar e esterilizar crianças que não se encaixam no estereótipo de gênero.
- Feministas devem lutar por todo mundo menos mulheres.
- Mulheres oprimem homens se eles não se identificarem como homens.
- Mulheres são privilegiadas em relação a homens.
- Fazer coisas para as quais homens se masturbam é uma escolha empoderadora.
- Escolha: "Dê aos homens o que eles querem antes que eles tomem à força".
- Lutar pelo direito de comprar e ser comprada.
- Resolver a violência de gênero criando-se 379 novos gêneros.
- Homens podem agredir e ameaçar mulheres se elas forem consideradas "transfóbicas".
- Homens podem agredir e ameaçar mulheres se eles "se identificarem" como mulheres.
- Pornografia é empoderadora.
- Ser contra a mercantilização de mulheres e a compra de mulheres por homens é "putafobia" e moralismo.
- Debate não é permitido.
- Mulheres são aterrorizadas para ficarem em silêncio.
#Feminismo2017
(Lista organizada pela página Crítica de Gênero)
O que me desagrada no feminismo radical é achar que TUDO é social e NADA é biológico. Por isso acho graça de se apoiarem tanto nos caracteres sexuais secundários pra embasar o posicionamento contra trans. Aí vale ser irônica e falar que "transativista acha que biologia é discurso de ódio". Agora, quando alguém apresenta estudos da neurociência sobre diferenças no cérebro de homens e mulheres "noooossa, ciência machista!!!!". A militância também é contraditoriamente paternalista: mulheres devem ter voz, exceto quando discordam de mim. Porque aí são burras, colonizadas pelo machismo, "iniciantes do feminismo" etc etc etv. Qualquer semelhança com homens homexplicando é mera coincidência, afinal, a socialização delas (essa que é sempre uniforme e maniqueísta), jamais permitiria uma "assertividade" dessa.
ExcluirSe você parte da premissa que a mãe das opressões sobre as mulheres é a opressão de gênero, não tem como absorver a pauta transativista como se feminista fosse simplesmente porque não se pode combater algo e defender a coisa ao mesmo tempo.
ResponderExcluirDefender cérebro feminino, modo de pensar feminino, modo de agir feminino, o jeito que uma mulher deve se vestir ou performar feminilidade, a modulação de comportamento adequado para uma mulher e ao mesmo tempo botar camiseta lilás e gritar contra o patriarcado é um tanto estranho.
E basta jogar uma fagulhinha de pólvora na coisa pra ver como é artificial essa assimilação da pauta transativista pelo feminismo liberal. À guiza de "lutar contra as tranfóbicas" o que se vê é um show de misoginia escancarada pela sempre infalível socialização reservada às pessoas do sexo masculino e seus interessantes ressentimentos.
Chamar questionamentos legítimos de transfobia é uma tática de silenciamento que tem funcionado graças a conveniência da falta de reflexão, travestida de progressismo, de quem acha que "berro", "grito" e "lacrou" é argumento pra alguma coisa.
Feminismo de raiz é MUITO diferente do atual, temos de reconhecer isto.
ResponderExcluirInfelizmente a popularização, embora tenha lá suas vantagens, fez com que o feminismo perdesse muito de seus propósitos e princípios, e se tornasse muito poluído por conceitos pós-modernos e por um ativismo irresponsável. Mas análises e lutas feministas sérias ainda existem hoje, só não estão no meio popular.
pelo título do post, pensei q a rad corroboraria algum arjumento transativista, estava enganada, felizmente
ResponderExcluir"E basta jogar uma fagulhinha de pólvora na coisa pra ver como é artificial essa assimilação da pauta transativista pelo feminismo liberal. À guiza de "lutar contra as tranfóbicas" o que se vê é um show de misoginia escancarada pela sempre infalível socialização reservada às pessoas do sexo masculino e seus interessantes ressentimentos."
ResponderExcluire também a socialização feminina (reservada às pessoas do sexo feminino), que põe mulheres contra mulheres; que leva as mulheres a se odiarem e se menosprezarem e, logo, odiarem e menosprezarem as outras mulheres; a rivalizarem, a verem as outras mulheres como as suas inimigas, lutarem umas contras as outras, sempre desconfiarem umas das outras, se posicionarem contra as outras, puxarem as outras mulheres para baixo; e ficarem do lado dos homens, contra as mulheres, o lado da misoginia, o lado "vencedor", o lado "certo", ajudando-os, auxiliando-os, venerando-os, servindo aos homens; ao passo que eles as veem como vermes e as tratam mal, e elas por sua vez veem as outras mulheres como vermes e as tratam mal, numa corrente de misoginia.
"E, quando mudam de nome, raramente é um nome feminino normal, como Cláudia, Ana, Alice. Sempre Kaythlynn, Jennifer, Marcelly, Samantha Victoria. Uma coisa caricata, mesmo."
ResponderExcluirfato.
o troll aliciador que sempre alicia aqui nas caixas de comentários do blog que o diga.
Nao fui eu quem falou isso!!! Eu sempre assino minhas pastagens.
ExcluirAlicia
Acho que chamar as pessoas pelo pronome que elas preferem (quando é possível saber isso, claro, afinal pra quem está no início da transição fica um pouco difícil saber logo de cara), tratar com educação e respeito realmente é o que se espera de pessoas civilizadas, né? o que acontece é que sempre que esse questionamento "o que é ser mulher??" vem a tona e que ninguém consegue responder de forma que agrade feministas ou transativistasm surge a acusação de que as radfem estão pregando ódio contra as pessoas trans e que querem que elas sofram e sejam vítimas de violência etc (violência que a gente sabe que é causada principalmente por homens, mas as feministas é que são as grandes vilãs).
ResponderExcluirEu não sei o que uma pessoa trans sente, mas sei pela minha experiencia enquanto mulher que a definição que vejo pelo transativismo não me contempla. Não acredito em cérebro feminino, alma femininas e essas coisas, que ao longo da história só foram usadas para nos oprimir e negar direitos.
Mas isso não quer dizer que eu devo desmerecer ou diminuir as experiencias das pessoas trans pq com certeza elas sofrem muito desde novinhas e precisam de grande apoio.
A questão fica mais complicada quando envolve crianças, o que tem sido mais frequente. Tratamentos hormonais são gravíssimos!! E irreversíveis. E é de se questionar o grande avanço da pauta trans nos últimos anos. ótima a visibilidade e tudo mais, mas quando se prega que é através de drogas e cirurgias que é possível tornar a vida de uma pessoa trans mais feliz, qual a mensagem que se passa? E não tem uma indústria farmacêutica lucrando com isso?
e novamente: questionar tudo isso não significa pregar intolerância contra as pessoas trans!!
A única justificativa apresentada para as crianças serem transgêneras é gostar de cabelos longos, vestidos, bonecas e cor-de-rosa, ser meigo e delicado, ou por outro lado, gostar de cabelos curtos, calções, carrinhos e futebol, ser assertiva e aventureira. Ou seja, ter gostos que pela tradição machista são relacionados ao gênero oposto significa "se sentir como do sexo oposto", conectando diretamente o sexo a estereótipos de gênero e naturalizando esses estereótipos. E diz-se para uma criança que ela está "no corpo errado" ao invés de explicar que meninos também podem gostar de cabelos longos, vestidos, bonecas e cor-de-rosa, serem meigos e delicados e meninas podem gostar de cabelos curtos, calções, carrinhos e futebol, serem assertivas e aventureiras, não há nada de errado com seu corpo a ser "consertado".
ResponderExcluirÉ preocupante que tratamentos "transgêneros" estejam sendo dados para crianças, que ainda estão em processo de formação, não tem discernimento, nem experiência e nem maturidade em questões relacionadas ao próprio crescimento, quanto mais sobre sexo e gênero. Danos psicológicos e físicos irreversíveis estão sendo causados em crianças em nome do transgenerismo e sua ideologia. Feministas sérias, sinceras e engajadas precisam se unir em oposição a esse absurdo cujos prejuízos ainda não podem ser calculados. Até porque querendo ou não o transativismo grudou feito carrapato no feminismo. Então é hora de todas as feministas tomarem posição mais firmes e coerentes em relação a assuntos graves e urgentes que dizem respeito ao feminismo e também aprenderem a se livrar de parasitas.
Sim, uma coisa é um adulto tomar uma decisão sobre o próprio corpo e fazer toda e qualquer intervenção que o faça se sentir bem. Outra completamente é permitir que crianças possam se submeter a tratamentos irreversíveis (pq sim, tratamento hormonal precoce tem inúmeros efeitos a médio e longo prazo, e neste caso estamos falando de crianças saudáveis com corpos saudáveis) sem qualquer necessidade médica. Pq o incentivo a modificar drasticamente o próprio corpo e não apenas ajudar essas crianças a entender e aceitar outros padrões de comportamento que não se enquadram nos estereótipos impostos pela sociedade? pq um menino que gosta de boneca não pode apenas ser um menino que gosta de boneca e não um menino com "cabeça feminina"?
ResponderExcluirConcordo! (Alicia)
Excluir"eu gostaria que alguém de boa vontade me explicasse pq eu posso me sentir mulher ou homem e ser identificada(o) como tal mas não posso me sentir negra, ou de outra nacionalidade, ou de outra espécie sem ter esse mesmo reconhecimento jurídico, o que exatamente legitimaria a identificação de gênero como válida e as outras, não
ResponderExcluirobrigada pela atenção."
Qualquer especialista em sexualidade humana pode explicar isso.
A sexualidade humana é extremamente complexa e se manifesta de várias formas.
Querer restringi-la ao binarismo macho x fêmea é altamente reacionário e opressivo.
É altamente preocupante ver feministas usando argumentos reacionários para defender seus pontos de vista, argumentos esses que podem ser usados contra elas próprias por grupos conservadores, como afirmar que o lesbianismo é uma doença, uma disfunção a ser corrigida, que mulheres devem se conformar com as condições impostas pela natureza.
Também é curioso ver feministas evocando um determinismo biológico da distinção entre homens e mulheres, mas por outro lado não aceitam quando outros usam o mesmo argumento para explicar diferenças na estrutura ou funcionamento cerebral de homens e mulheres, e suas supostas implicações nas diferenças comportamentais, temperamento e aptidões entre os dois gêneros.
Querer igualar a complexidade da sexualidade humana com cor de pele, nacionalidade ou espécie é uma falácia da falsa analogia.
Esse pessoal que fala que não existe diferenças entre cérebros masculinos e femininos, eu proponho que se informem mais. A ciência não muda por causa de ideologia, quem não acredita eu recomendo algumas leituras:
ResponderExcluirRevista Galileu, uma Revista que, apesar de não ser acadêmica, respeita muito mais o pensamento científico que outras concorrentes:
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI205551-17770,00-CIENTISTAS+ENCONTRAM+DIFERENCAS+NO+CEREBRO+DE+TRANSEXUAIS.html
Posição da OMS, que é uma Organização Internacional de credibilidade que não defende bandeira política:
http://www.uai.com.br/app/noticia/saude/2015/05/18/noticias-saude,187609/oms-anuncia-que-deixara-de-considerar-transgeneridade-um-disturbio.shtml
Artigos científicos (estão em espanhol mas da pra ler) sobre o tema:
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=9mmrOczCDzYC&oi=fnd&pg=PA3&dq=cerebro+transsexual&ots=odW2sCHzEa&sig=NR164Z0xI3_qNNd9mfbLSBtk750#v=onepage&q=cerebro%20transsexual&f=false
http://www.fcapa-valencia.org/documentos/manual_analisis_ley_transexualidad_gva.pdf#page=45
Como se ver, é um fato científico, não uma questão de opinião, que homens e mulheres tem cérebros diferentes e que os trans tem os cérebros "trocados". Negar isso é igual ser criacionista, é negar a ciência.
Então o feminismo tá errado em suas premissas?
ExcluirAí que tá. Mesmo que os cérebros feminino e masculino sejam diferentes (o que acredito que sejam), não justifica que homens e mulheres recebam tratamento diferente. Mesmo que seja positivamente comprovado, por exemplo, que homens têm uma porção do cérebro mais desenvolvida pra noção espacial ou que mulheres tenham configuração semelhante na região da empatia, não quer dizer que devemos ensinar geometria só aos meninos ou forçar a maternidade goela abaixo de todas as meninas. Não consigo me identificar com o feminismo radical por causa disso: acho super pertinente o questionamento da socialização e o apontamento das exploração das mulheres pelos homens. Agora, dizer que a nossa única diferença é o órgão reprodutor? Não rola.
ExcluirSexualidade tem a ver com por quem vc sente atração física e romantica.
ResponderExcluirTransexualismo tem a ver com achar que tá no corpo errado, n vê a diferença na situação?
Laura79 faço os mesmos questionamentos, estava assistindo à novela e lá tem uma personagem trans, fico imaginando o impacto disso em outras meninas que gostam de esportes e não gostam de acompanhar moda e outros esteriotipos femininos.
ResponderExcluirUm aparte, Só acho que o Laerte, bem como outros trans, viveram uma vida de privilégios masculinos e agora que eles não são mais tão relevantes ou já renderam seus "lucros" eles optam por "revelar-se".. penso o mesmo sobre a tal da Caitlin das americanas kardashians entre outros que vivem uma vida inteira de privilégios machistas... Não estou dizendo que são todos, mas existe uma diferença óbvia daquele que nasce com problemas de desconformidade com o próprio corpo e luta pela sua verdadeira identidade e outro que vive anos com os privilégios masculinos e um dia muda de ideia...
ResponderExcluirSomente uma humilde opinião.
bjs Lola,
FERNANDA B.
não acho que seja transfóbico evitar machos em espaços exclusivos femininos, especialmente banheiros.
ResponderExcluirexceto, claro, mulheres trans (q fizeram hormonização e fizeram a cirurgia) e que até já usam banheiro feminino sem problemas.
sim, é preciso de um limite. eu jamais ficaria sozinha no banheiro com alguém como Laerte, por exemplo, assim como não ficaria a sós com nenhum outro homem estranho num lugar desses (se eu digo isso sou transfóbica, se aceito de boa é pq "estou pedindo")
enfim, penso que tem que haver um limite e quem tem que definir esse limite somos nós, as estupráveis, e nunca, jamais, os estupradores. estamos deixando que eles nos digam qual é o nosso limite.
me preocupa que minha filha no futuro não possa frequentar espaços públicos por não ter banheiros seguros. essa conquista parece até banal, mas é tão recente que nem no senado federal tem banheiro feminino.
mas goste do texto, apesar:
- do título que indica que se ser radical fosse ser transfóbica necessariamente (haha mulheres não tem mesmo noção de como homens nos odeiam e podem ser absolutamente manipuladores)
- da divisão entre "puta x santa", "feminista feminina x feminista lésbica e peluda", "rad do mal x rad do bem", sempre tendo em vista ficar do lado certo para agradar macho. Desculpem, mas esse discurso é mto irritante, me dá pena e asco ao mesmo tempo ver mulheres se rebaixando e jogando outras na fogueira para ficar de boas com estupradores (porque se existem caras legais eles serão capazes de reconhecer a sua humanidade, raiva e contradições. esse discurso só serve estuprador, vcs estão dando satisfação para quem odeia mulheres quando fazem isso).
Eu não entendo essa neura do banheiro. Vcs realmente acham que um estuprador/assediador vai deixar de estuprar/assediar porque tem uma placa de bonequinha de saia na porta? Se você estiver sozinha no banheiro ele vai te seguir do mesmo jeito. Pra questão de segurança, acho que o fato do banheiro ser misto ou separado é irrelevante. Acho que pesa muito mais a corporeidade e a heteronormatividade aí: a primeira de ter que lidar com corpos diferentes em suas necessidaded fisiológicas; a segunda, de crer que num banheiro misto, poderia ter pegação, amassos e sexo (porque gays e lésbicas não existem, né, então tá resolvida a sexualidade se os banheiros forem separados)
Excluir20:42 pois estão erradas, simples assim. Estão erradas e devem ser mandadas à merda como se faz com qualquer mascu, porque ninguém é obrigado a ficar com ninguém. Acabou. Ponto. E se elas não gostarem, que vão chorar na cama que é lugar quente. Mas reafirmo: não é preciso chamar uma mulher trans de 'ele' pra isso.
ResponderExcluir21:44 que comentou também às 21:46, minha filha, um homem de barba que bota uma saia é bem diferente de uma mulher trans que já fez algum tipo de transição. Que tal você parar de misturar salame com inhame antes de querer brigar comigo? E não, não me custa nada respeitar uma pessoa na sua identidade trans. Não significa que eu sou burra a ponto de achar que um Alexandre Frota da vida pode entrar no banheiro feminino só porque um dia botou saia, nem que estou disposta a aturar abusos de mulheres trans contra lésbicas. De novo, eu não estou no clube oito ou oitenta, ok? Não é porque respeito a identidade das pessoas trans que vou tolerar abuso e misoginia da parte delas.
"Um aparte, Só acho que o Laerte, bem como outros trans, viveram uma vida de privilégios masculinos e agora que eles não são mais tão relevantes ou já renderam seus "lucros" eles optam por "revelar-se".. penso o mesmo sobre a tal da Caitlin das americanas kardashians entre outros que vivem uma vida inteira de privilégios machistas... Não estou dizendo que são todos, mas existe uma diferença óbvia daquele que nasce com problemas de desconformidade com o próprio corpo e luta pela sua verdadeira identidade e outro que vive anos com os privilégios masculinos e um dia muda de ideia..."
ResponderExcluirE o que levaria uma pessoa a abrir mão de tantos privilégios como homem a ser estigmatizado em dobro: como mulher e transexual?
Quem por opção abriria mão de morar numa mansão em Miami para viver numa favela em Gana?
Somente uma motivação muito forte levaria alguém a tomar tal decisão. E essa motivação é a incapacidade de conviver com o conflito da percepção interna de seu gênero e a estrutura física de seu corpo e a forma que é visto pela sociedade.
07:23
ResponderExcluirvc é burro ou o quê? não estamos falando de sexualidade
sexualidade é diferente de transexualismo
vc misturou alho com bugalhos, se escorou nos gays e ainda usou um argumento q em NADA justifica o transgenerismo, até pq o argumento q vc usou nem trata de transgenerismo
pelo amor da deusa, tá igual a maria "caladoura", abusando de sofimas e falácias, eu hein
"Sexualidade tem a ver com por quem vc sente atração física e romantica.
ResponderExcluirTransexualismo tem a ver com achar que tá no corpo errado, n vê a diferença na situação?
23 de maio de 2017 08:55"
Quer dizer que vc é quem define o "normal" e o "anormal" dentro da sexualidade humana?
08:50
ResponderExcluirtem diferenças entre os cérebros DE QUALQUER PESSOA, apedeuta
ah, mas agora os ativistas trans acham q o sexo passou a ser definido pelas "diferenças no cérebro", kkkkkk
Esqueçam médicos, psicólogos, terapeutas, sociólogos e todos os estudiosos e profissionais que tratam da sexualidade humana.
ResponderExcluirAs radfem já definiram o que é certo e o que é errado dentro do tema, e não tem mais discussão.
Transexualidade é doença, é errado, é sem vergonhice. Quem discordar disso é mascu ou macho de peruca.
Quanto ao tratamento de redesignação sexual em crianças e adolescentes é um assunto complexo e sem consenso entre os especialistas.
ResponderExcluirMas nenhum profissional minimamente competente irá indicar cirurgia para um menino que gosta de rosa e brincar de boneca, como para uma menina que gosta de azul e brincar com carrinho.
E esse tipo de intervenção antes da puberdade tem uma justificativa forte: evitar a manifestação de caracteres sexuais secundários, que muitas vezes são piores para tratar que a mudança anatômica da genitália.
Como se trata de um assunto muito delicado, todo cuidado é pouco. Mas não dá para pensar que a questão não possa ser discutida dentro da comunidade científica.
Sim, acredito que nenhum médico indique cirurgia para pré-adolescente, mas o tratamento hormonal precoce pode ser tão irreversível quanto a agora chamada de "cirurgia de confirmação de gênero", e não mais redesignação.
ResponderExcluirE com certeza esse é um assunto a ser tratado dentro da comunidade científica.
Eu não sou feminista radical mas até entendi "um pouco", o texto...
ResponderExcluirEm uma comparação "TOSCA", imaginem que exista um reino mágico de terror... onde mulheres (biológicas) são consideradas Unicórnios, e os homens (biológicos) são considerados Trolls.. nessa sociedade os Trolls dominam e oprimem os unicórnios. Troll e Unicórnio, são papéis sociais construídos para manter a estrutura da sociedade Troll.. que oprime os Unicórnios. Aí nasce um homem (biológico) que se identifica com um Unicórnio. Por mais que ele se identifique, na sua terna infância ele vai ser tratado como Troll (não vai ser vendido como escravo sexual, não vai ser abusado, não vão lhe privar de certas liberdades etc., porque é o sexo biológico que vai determinar como a sociedade vai tratá-lo na infância)... mas em determinado momento, ele vai querer ser Unicórnio....... este homem (biológico), está se identificando (ou nasceu, com essa "identificação"), com um papel social construído, criado, um papel que oprime as mulheres (biológicas) que não tem opção.
Então temos:
1) as ativistas liberais, que lutam para que a sociedade Troll evolua, e nivele Trolls e Unicórnios (dois papéis construídos), para que ambos tenham os mesmos direitos.
2) as ativistas radiciais, que não querem o "nivelamento" da Sociedade Troll (e seus papéis e padrões de comportamento construídos)... mas sua TOTAL destruição, inclusive dos papéis sociais construídos (Troll e Unicórnio).
Para as ativistas liberais, a transunicórnio tem sentido de existência... (já que elas aceitam os "papéis construídos", e só querem que ambos os "papéis construídos", tenham os mesmos direitos)... mas para as ativistas radicais não... afinal, a transunicórnio está lutando para que seja reconhecida como algo (Unicórnio) que elas querem justamente destruir (esse papel de Unicórnio)... por oprimi-las e escravizá-las.
São simplesmente objetivos diferentes, lutas diferentes.. não tem como conciliar, somente respeitar. É cruel exigir que as ativistas radicais, que não podem escolher se vão ser unicórnios ou não (por causa da vagina dela, ela já vai ser jogada como Unicórnio, e sofrer todas as implicações disso), reconheçam esse papel social (Unicórnio) que causa tanto mal à elas simplesmente por nascerem biologicamente mulheres...
11:40
ResponderExcluirQuem esquece são os trans, n existe homem nem mulher, a natureza é construcao social.
"07:23
ResponderExcluirvc é burro ou o quê? não estamos falando de sexualidade
sexualidade é diferente de transexualismo
vc misturou alho com bugalhos, se escorou nos gays e ainda usou um argumento q em NADA justifica o transgenerismo, até pq o argumento q vc usou nem trata de transgenerismo"
- Excelente, transativistas usam arJumentos nada a ver pra defenderem seus pontos de vistas infames
"08:50
tem diferenças entre os cérebros DE QUALQUER PESSOA, apedeuta
ah, mas agora os ativistas trans acham q o sexo passou a ser definido pelas "diferenças no cérebro", kkkkkk"
- Kkkkk confesso q eu ri também, sem dúvidas, transativistas agora pensam q qualquer diferençazinha neural (q TODO MUNDO TEM) é o q vai definir o sexo da pessoa, só pode ser piada
titia, vc caiu em contradição
ResponderExcluirpq lá em cima vc defendeu q um homem tem q ser tratado como "mulher" sem q ele necessite reafirmar estereótipos femininos
isto é, se o alexandre frota se "auto-identificar" como "mulher", vc vai ter q aceitar, pois foi isso o q vc mesma disse, não se contradiga
11:49 quanta doença, credo
ResponderExcluirdepois dizem q não defendem transexualização de crianças, olha a merda desse comentário:
"evitar a manifestação de caracteres sexuais secundários"
nossa, até pq esses caracteres sexuais são super-nocivos, é tipo uma coisa mega antinatural e maligna pra criança. Segundo transativistas, crianças e adolescentes não podem desenvolver de forma saudável seus fenótipos naturais, até isso é "transfobia"
Não é consenso entre os especialistas e nem nunca será (espero), salvem nossas crianças, pelo amor da deusa, as propostas do ativismo trans são DOENTIAS
Se "cérebro feminino" serve como argumento para defesa da definição da condição trans, porque então tentam nos censurar o útero, a menstruação, a gravidez, a amamentação, o próprio DNA? Ou o argumento biológico vale ou não vale minhas queridas.
ResponderExcluir"Qualquer especialista em sexualidade humana pode explicar isso"
ResponderExcluirErrado, porque ser trans não tem nada a ver com a orientação sexual da pessoa.
A pergunta que foi feita é muito boa e eu também queria uma resposta. Porque transsexual pode e transnegro, transracial, transespécie, transnacional não se a questão toda é a identidade de si como valor e medida máxima?
23 de maio de 2017 13:04
ResponderExcluirQuer dizer que tranSEXUALIDADE não tem nada a ver com sexualidade?
Cada dia aprendemos uma novidade nos comentários desse blog.
Sexualidade é um termo amplo, que vai além da orientação sexual.
ResponderExcluirUm transexual pode ter orientação sexual hetero, homo ou bi.
Mas é claro que a transexualidade é objeto de estudo em sexualidade humana.
É chato ficar explicando o óbvio.
"Se você parte da premissa que a mãe das opressões sobre as mulheres é a opressão de gênero, não tem como absorver a pauta transativista como se feminista fosse simplesmente porque não se pode combater algo e defender a coisa ao mesmo tempo.
ResponderExcluirDefender cérebro feminino, modo de pensar feminino, modo de agir feminino, o jeito que uma mulher deve se vestir ou performar feminilidade, a modulação de comportamento adequado para uma mulher e ao mesmo tempo botar camiseta lilás e gritar contra o patriarcado é um tanto estranho."
uai filhx, no nosso feminismo liberal esquizofrênico é assim, desde que o foco fique sempre nos machos tá excelente
tá acompanhando o que está acontecendo nos EUA, do islã ser vendido como empoderamento feminino?
é o que temos pra hoje e acredite, vai piorar.
"Especialistas em sexualidade", eu ri.
ResponderExcluirSe "qualquer especialista em sexualidade" pode explicar a questão trans, então eu posso me valer da opinião de qualquer especialista em sexualidade que fala da disforia de gênero como acometimento mental, que não são poucos?
ResponderExcluirPosso aproveitar esse comentário pra lembrar que mulheres já foram consideradas loucas e histéricas por motivos estapafúrdios? Obrigada. Antes de querer definir o que é ou não doença mental, vamos nos aprofundar noa debates da psicologia?
Excluirse o argumento do cérebro vale, então todo argumento que sustenta a biologia como critério de separação de gênero também vale
ResponderExcluirtransativismo é a coisa mais conservadora que apareceu nos últimos tempos, francamente
gosta de azul, gosta de carrinho, então você é hominho, toma aqui seu hormônio e vamos juntando dinheiro pra pagar a sua operação
meninas usam vestido, meninos usam calça
meninas brincam de boneca, meninos brincam de carrinho
e o feminismo vai e abraça isso aí
Gente, este texto é ótimo, fala sobre nossos conceitos de masculinidade.
ResponderExcluir"In the last few weeks, comments from Woman’s Hour presenter Jenni Murray (“Be trans, be proud — but don’t call yourself a ‘real woman’”) and novelist Chimamanda Ngozi Adichie (“transwomen are transwomen”) have led to furious debates about what a “real woman” actually is. What is not discussed is what a “real man” is and why particular male people might not meet the criteria. This is frustratingly obvious once you’ve noticed it, and yet it largely does pass unnoticed, because this is how gender works: a man is the thing that never has to ask what he is, because everything out in the emasculated penumbra is defined with reference to him."
http://www.newstatesman.com/politics/feminism/2017/03/its-revealing-there-so-little-public-debate-over-what-makes-you-real-man
Feminismo está chegando num ponto que abraça qualquer coisa - menos as mulheres.
ResponderExcluirMulheres sempre em último lugar,se sobrar tempo ou vontade...
Triste isso...
Para certas feministas radicais mulheres trans são uma aberração pois escolheram ser mulher sabendo a desgraça que é.
ResponderExcluir14:04 e 14:07 - ERRADO, não tem a ver, pq "sexualidade" é uma palavra q usamos pra nos referir à orientações sexuais e à atos sexuais
ResponderExcluiraté ontem transativistas separavam "identidade de gênero" de "sexualidade", agora querem igualar orientação sexual, tipo o heterossexualismo, com transgenerismo
o malabarismo verbal de vcs é ó...
Olha q legal , agora em sp existe o banheiro unissex em todas as escolas, meninos e meninas de todas as idades tendo q usar o mesmo banheiro, pra n ofender trans.
ResponderExcluirN sei com vai ser, mas li uma matéria de 2014 q uma escola em mg tentou fazer isso, sem avisar os pais, removeram as placas dos banheiros e todos podiam entrar em qualquer um.
Foi bem legal, os pais so ficaram sabendo pq o filho de um deles acabou mijando nas calças pq estava constrangido demais pra ir no banheiro com garotas. E o cara foi reclamar e ai finalmente resolveram contar pra todos os pais.
É assim q agem transativistas, forçando goela abaixo suas ideologias.
Quando começar os casos de abuso e estupro vão ver a merda q fizeram.
Ué, mas o objetivo final das radfem não é abolir o gênero? Vão fazer isso reforçando que menino usa banheiro da plaquinha com pinto e menina banheiro da plaquinha com perereca? "Mas por que, tia?" Eles perguntam. "Porque temos que usar o da plaquinha que corresponde ao nosso corpo, biologia não é discurso de ódio!". "Ah, legal, tia, cadê a plaquinha do cabelo liso?" "E do cabelo cacheado?" "E de quem é careca?" "E de quem é negro?" "E de quem é branco?" "E de quem tem olho castanho?" Tia, engolindo em seco "então, na verdade não tem tanto a ver com o corpo mas com a ideia de separarmos fisicamente homens e mulheres porque acreditamos que os meninos vão agredir as meninas e com isso reforçamos o estereótipo de gênero de agressividade/fragilidade que queremos abolir!"
Excluir"Como se ver, é um fato científico, não uma questão de opinião, que homens e mulheres tem cérebros diferentes e que os trans tem os cérebros "trocados". Negar isso é igual ser criacionista, é negar a ciência."
ResponderExcluirSe "trans" nasceram com os cérebros "trocados", como você explica que essas pessoas, como qualquer outra pessoa do seu mesmo sexo, tem cérebros cujo funcionamento e atividade relacionada à produção de óvulos ou de espermatozoides correspondem ao seu sexo, ou seja: "homens trans" (sexo feminino) tem uma parte dos seus cérebros que funcionam para produzir óvulos e para a menstruação, com uma atividade "cíclica" relacionada à produção de óvulos e menstruação, e "mulheres trans" (sexo masculino) tem uma parte dos seus cérebros que funcionam para produzir espermatozoides, com uma atividade "constante" relacionada à produção de esperma. Como você explica isso, "cientista"? Essas pessoas não tinham os cérebros "trocados"? Qual a base material, verificável e científica para afirmar essa idiotice absurda de cérebro "trocado"? Nenhuma né? Só mesmo a vontade de corroborar "gênero" e dar uma falsa lógica para o transgenerismo, para apoiar que meninas e mulheres "masculinas" sejam classificadas como homens (sexo masculino) e vivam um calvário de sofrimento, se odiando, se intoxicando, removendo partes saudáveis do próprio corpo, na tentativa de se tornar do sexo masculino e meninos e homens "femininos" sejam classificados como mulheres (sexo feminino) e vivam se mutilando para tentar se tornar do sexo feminino, por homofobia e misoginia, como tudo que envolve a defesa do transgenerismo.
http://www.telegraph.co.uk/news/2017/01/29/dont-call-pregnant-women-expectant-mothers-might-offend-transgender/
ResponderExcluirDaqui a pouco vão querer proibir a gestação também, afinal as pobres "mulheres trans" não podem engravidar e podem ficar ofendidas pelo fato de uma "mulher cis" resolver ter filhos.
Ou será que vão querer proibir a menstruação, seios de tecido biológico natural humano, ovários autênticos, etc?
O fato de uma RadFEm consciente ter medo de ser estuprada por uma mulher trans deve pautar o debate aqui no blog. Afinal, o estupro é um crime maior do que ter medo de transexuais. O medo é real, o medo existe. Os estupros existem.
ResponderExcluirSe uma mulher trans, com pênis, pode ser lésbica e sentir desejo por mulheres, o que vai impedi-la de conseguir sexo à força? Quem protegerá a mulher sem pênis ? Num caso desses, o movimento feminista liberal acabaria sendo cúmplice de estupro e/ou de tentativa de estupro. Já que sempre apoiou a presença das mulheres de pềnis em espaços historicamente femininos e vaginais.
Provavelmente, uma feminista que defende a presença de pênis nos banheiros femininos é também a favor de sexo heterossexual e penetração em todas as mulheres. Ato que é repudiado historicamente pelas RadFem. Visto que e uma forma de opressão dos seres que têm pênis.
Eu tenho uma enorme dificuldade com a idéia de um homem ideal. Até onde eu sei, homens são produtos de um gene danificado. Eles fingem serem normais mas o que eles estão fazendo sentados lá com seus sorrisos benignos no rosto é que eles estão fabricando esperma. Eles fazem isso toda hora. Eles nunca param. Quero dizer, nós mulheres somos sensatas. Nós soltamos um folículo a cada 28 dias, ao passo que eles estão produzindo 400 milhões de espermas para cada ejaculação, na qual quase nenhum chega perto de um óvulo. Eu não sei se a ecoesfera pode tolerar isso.
ResponderExcluir(Germaine Greer, em almoço literário no Hilton Hotel, promovendo seu livro "The Change - Women, Aging and the Menopause")
A cada dia os frutos do preconceito afloram no mundo. Muitas das falsas feministas que discriminam as RadFem são a favor do poliamorismo, das relações livres etc. MAs tudo isso é apenas para agradar machinhos. Em todo lugar vemos acontecer, não é mais mistério. A escória dos homens feministos fez a cabeça das mulheres tontas de tal maneira que a oferta de vaginas artificiais das trans seria uma prova de fidelidade ao movimento-modinha-feminista-Beyoncé . Umas feministas se prestam aos desejos sexuais dos machistas disfarçados de homens " de esquerda".
ResponderExcluirAlém de tudo isso, pode-se pensar que as trans seriam uma espécie de "seguro anal" para as poliamoristas. Estas teriam sua imagem de liberais, seus egos iriam à Lua. Elas ofereceriam o corpo das trans para que os machos asquerosos pudessem "comer" ânus. O sacrifício de agradar o opressor na cama estaria por conta da trans boboca. Seria o troféu do feminismo liberal modinha oferecer a bunda de uma "mulher de silicone"
A cada dia o Feminismo se torna reduto de gente maluca e imbecil. Como essas RadFems podem se arvorar no direito de defender as mulheres? Como essas doidas ridículas pode trazer tanta desgraça, ódio e divisão para um grupo historicamente oprimido?
ResponderExcluirA Lola devia se posicionar contra as RadFems, escolher um lado, o certo. Ser neutra diante de uma situação dessas é promover a intolerância e a derrota das mulheres.
Sabe-se muito bem que alguns homens se disfarçam de trans para poderem ter protagonismo no feminismo. Cansados de já dominar os espaços tradicionalmente masculinos, uns vêm para tomar espaço das mulheres.
Quero deixar claro que nem toda trans é canalha e absurda, muitas apoiam verdadeiramente a luta pelo fim da opressão. Essas são verdadeiras companheiras que lutam contra nossa sociedade calhorda, misógina e pornográfica.
Digo, de forma contundente, que tudo escrito acima é a verdade e não pode ser contestado por gente sem conhecimento e sem base cultural.
"Mulheres trans" SÃO homens, SÃO MACHOS. Nasceram machos, continuam sendo machos independente de como se sintam a respeito disso ou de quantas intervenções façam na própria aparência e no comportamento para se assemelhar aos estereótipos "femininos" feitos pelos machos e vão morrer machos.
ResponderExcluirE quem disse que eu sou neutra nessa história, anon das 17:09? Não sou mesmo! Leia a introdução ao post. Leia os links pra outros posts meus. Vc verá que sou totalmente contra a transfobia. Ainda mais dentro do feminismo. E a caixa de comentários aqui mais uma vez dá um banho de transfobia. Chamar mulher trans de macho é transfobia sim!
ResponderExcluirFelizmente recebi um ótimo email que publicarei na semana que vem.
Mudando um pouco: olha isso Lola! http://noticias.r7.com/brasil/reinaldo-azevedo-pede-demissao-de-revista-depois-de-divulgacao-de-conversa-com-andrea-neves-23052017
ResponderExcluirAi meu Deus que o negócio tá brabo... 13:08, quando falo da mulher trans que escreveu pra Lola, falei de uma mulher trans que não gosta de salto, prefere tênis ou sapatilha; que não usa cabelo comprido, prefere nos ombros ou Chanel; que não gosta de usar vestidos, prefere usar jeans e uma blusa elegante. Que fez terapia hormonal, inclusive. Não estou falando de Frota-wannabe que botou saia de repente. Quer por favor parar de imitar evangélico e ficar pegando pedaços dos meus comentários pra dizer isso e aquilo enquanto ignora o resto? Já deu pra entender sua posição, e se você faz questão de não entender a minha, problema seu.
ResponderExcluirAliás, essa mulher trans que escreveu pra Lola é bem parecida comigo, que prefiro conforto à 'beleza' e também detesto vestidos, não suporto saltos e mantenho o cabelo curto. Mas enfim, pra quê tentar dialogar, né? O que importa é agradar os machos que as radfems tanto odeiam combatendo outras minorias ao invés do machismo. As trans podem continuar sendo assassinadas a torto e a direito desde que os machos estejam confortavelmente sentados em suas poltronas enquanto as radfems e trans misóginas sem noção fazem o serviço deles.
ResponderExcluirSe a mulher feita pela mulher jamais é boa o bastante, a feita pelo homem não é melhor que um brinquedo, construído para se brincar, gastar-se com o tempo e acabar na lixeira. (Germaine Greer)
ResponderExcluirA verdade, os fatos, a realidade, é tudo transfóbica então, Lola.
ResponderExcluirAprendam a lidar com isso.
ResponderExcluirtitia, transgenerismo é machismo, depende totalmente do machismo, sem os estereótipos machistas e as distorções machistas sobre o que é ser homem, do sexo masculino, e ser mulher, do sexo feminino, o transgenerismo perde todo o seu sentido e não tem razão de existir
ResponderExcluircomo uma feminista não consegue perceber que o transgenerismo é profundamente reacionário e corrobora o machismo que ela mesma diz enfrentar?
só muita socialização feminina que cria mulheres para agradar e satisfazer os outros, passando por cima de si mesma, de suas próprias convicções, do que ela mesma luta e acredita
N acreditar q homem de vestido é mulher, é o mesmo q achar certo trans serem assassinados. Desonestidade vemos por aqui.
ResponderExcluirsó a socialização feminina explica mulheres negarem sua própria racionalidade, suas convicções, sua lógica e coerência para fingir que acredita em algo que sabem ser falso ou contradiz suas convicções, só pra poder acomodar outros
ResponderExcluirdica: o feminismo luta contra mulheres serem socializadas para isso, viu?
só a socialização feminina explica mulheres negarem sua própria racionalidade, suas convicções, sua lógica e coerência para fingir que acreditam em algo que sabem ser falso ou contradiz suas convicções, só para poder acomodar outros
ResponderExcluirdica: o feminismo luta contra mulheres serem socializadas para isso, viu?
Todas as mulheres procuraram um banheiro apenas para mulheres até perceberem que não havia nenhum. Algumas tentaram usar esses banheiros (eu inclusive) mas saímos logo depois de ver homens, estávamos desconfortáveis demais para conseguir usar o banheiro. Dois homens davam risada sobre como eles "se sentiam uns canalhas".
ResponderExcluirEssa é a cara do trenspatriarcado.
Ai céus...
ResponderExcluir18:28 então vamos lá acabar com os estereótipos de gênero e ver se mesmo assim existem pessoas transgêneras. Agora até lá o que você sugere que façamos? Que desrespeitemos totalmente a identidade de uma pessoa trans? Que lhe neguemos transições e nomes sociais? Que continuemos chamando mulheres trans de viadinhos indecisos, mandando elas virarem homens? Ou chamando homens trans de mulher? Agora vamos todos exigir que homens trans deixem de quererem bancar as machonas e "virem mulher", é isso? Vamos agir igual aos machistas? Porque pra isso nem precisava ter virado radfem, colega, era só continuar no exército de validadoras mesmo.
O que eu acredito, colega, é que todo mundo que não está fazendo mal aos outros merece respeito - e que mesmo quando alguém falta com o respeito, é possível rebater sem baixar o nível. Por exemplo, você continua ignorando quando eu contei que uma trans misógina e chiliquenta veio pra cima de mim cheia de "mimimi sua cisgênera malvada que tem que parir mil filhos", e eu a mandei se danar do mesmo jeito que já fiz com mascus e com outras mulheres cis sem precisar desrespeitar a identidade dela. Porque, né, não admitir que me calem e às outras mulheres cis não é o suficiente. Se eu não sou uma odiadora de transgêneras que chama todas de pirocos e as culpa por todas as desgraças das mulheres cis, então eu sou a bruxa malvada que merece ser caçada com radfems enfurecidas empunhando forcados e tochas.
18:30 respeitar a identidade trans de uma pessoa é o mesmo que achar certo que mulheres cis sejam caladas por trans misóginas que só querem chamar atenção. Que tal você parar de imitar evangélico ou admitir que tá pouco se lixando pra minha coerência, o que você quer é me queimar na fogueira por me atrever a não odiar mulheres trans?
Desgruda, carrapato. Você não vai me fazer mudar de opinião.
P.S. Não, amores, vocês não são obrigadas a achar que uma mulher trans é mulher como vocês. Mas cuspir ódio e fazer picuinha não ajuda sua causa nem a de ninguém. Na verdade, ajuda a dos machistas que vocês tanto odeiam. Garotas, eles simplesmente amam vocês. Vocês a as trans misóginas que querem calar mulheres cis e ficam fazendo birra e arranjando briga.
Então pênis e vaginas não existem é tudo imaginação...então aquela estória de "cérebro feminino" e "cérebro masculino" como justificativa para papéis de gênero é válida? Engraçado... feminista não combatia isso?
ResponderExcluirO comentário de 00:16 mostra exatamente como é o feminismo dominante atualmente.
Ainda isso? rads vs trans ? zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
ResponderExcluirCom certeza, titia, machistas adoram feministas radicais, você está certíssima - só que ao contrário.
ResponderExcluirmacho e fêmea são realidades biológicas!
ResponderExcluirse a pessoa se ofende com a própria realidade biológica ela tem problemas psicológicos graves, sim.
deve ser respeitada, tratada, etc. mas dizer que é ofensivo simplesmente enunciar uma realidade biológica só mostra a prisão mental em que vive o feminismo liberal.
mulheres trans são machos da espécie humana, porque essa realidade tão simples lhes fere tanto a sensibilidade? obrigar mulheres a embarcar nessa fantasia é violento, transformar a fêmea humana nessa caricatura é muito violento - nós somos fêmeas e somos humanas, assumir que feminilidade nos define é negar a nossa humanidade. chega a ser até engraçado ler mulheres dizendo que entendem que eles se sentem mulher - esse sentir inexplicável que de modo algum nos acomete, nós, as monstruosas e maternais "cis", que nunca somos mulheres o bastante.
(Viviane)
ResponderExcluirEssa polêmica do banheiro também já deu o que tinha que dar, né? Gente, na casa de vocês tem banheiro masculino e feminino? Se não (90% não deve ter), alguém invade o banheiro quando você está usando? O que impede um homem de entrar num banheiro público além de uma reles convenção social, representada por uma placa?
Esse temido homem virou a "loura do banheiro" do século XXI? Se eu falar "Laerte" três vezes olhando para o espelho, um homem barbudo e de saia aparece?
Francamente, não tem como debater com quem é cega a esse ponto! Mas deixo os parabéns a quem tentou...
Amém, Viviane!
ExcluirViviane
ResponderExcluirVocê leu o que eu escrevi? Não né. Se fosse assim, um único banheiro pra todos ou vários separados, obvio q n teria problema. Mas isso n vai acontecer nas escolas, tem trocentos alunos, impossível ter banheiro unico pra cada um.
Provavelmente vai ser como na escola em mg, tiram a placa de feminino e masculino, e todos podem entrar em ambos os banheiros.
E vcs sabem como são os banheiros ou n? Um do lado do outro, se subir no vaso dá pra ver o colega ao lado, e como a maioria dos homens nos respeitam muito, n vai ter um único adolescente filmando, tirando fotos ou intimidando garotas no banheiro. Só q n.
E essa situação ocorre por quê mesmo? Porque em vez de trabalharmos respeito e ensinarmos meninos e meninas a compartilharem o banheiro, ensinamos que cada um tem seu lugar. As fotos de meninas em cabines existem mesmo com a plaquinha de "feminino". Que coisa, não? Achar que os banheiros mistos vão incentivar a prática é tipo achar que a legalização do aborto vai resultar em vaaárias mulheres abortando 12 vezes no ano.
Excluircomparar banheiro doméstico (q é único e só pra uma pessoa por vez) com banheiro público, essa aí venceu na vida
ResponderExcluirTema da discussão: cono não sofrer de dissonância cognitiva quando se tenta separar a identidade de seu substrato psicobiológico. Nada de novo debaixo do sol. Um dia se culpou a religião, hoje se culpa a existência de cromossomo XX e XY, e assim vai.
ResponderExcluirVale, vale tudo
ResponderExcluirVale, vale tudo
Vale o que vier
Vale o que quiser
Só não vale
Dançar homem com homem
Nem mulher com mulher,
O resto vale
Vale, vale tudo
Vale, vale tudo
Vale o que vier
Vale o que quiser
Só não vale
Dançar homem com homem
Nem mulher com mulher,
O resto vale
O que tem a ver uma coisa com a outra? Forçou demais...
ResponderExcluir23:14 cabelo não afeta em nada, babaca, q comparação mais idiota e sem fundamento
ResponderExcluire não é só banheiro, é vestiário, é o esporte, em muitos aspectos do cotidiano a segregação por sexo se faz necessária, em outras não
em se tratando de nudez e necessidades fisiológicas, é 100% necessária
não adianta vcs ativistas trans se fazerem de bestas
e viviane, q merda de comparação hein, banheiro de casa é a mesma coisa q banheiro público? peloamor
se vc acha q "não tem nada a ver", por favor viviane, passe a usar banheiro público masculino
Cabelo não afeta em nada. E pinto e perereca afetam em que, já que TUDO é socialização? Separar categorias em esportes é questão de performance. Performance é importante pra fazer xixi, cocô e lavar as mãos? Reitero: como pretendem abolir a ideia de gênero atacando propostas de socialização diferentes da atual? Xixi a humanidade toda faz. A forma que fazemos isso é social. Separar banheiro masculino e feminino reforça ou enfraquece estereótipos de gênero?
ExcluirEu fui tirar um dúvida sobre feminismo numa página radical no facebook, a minha dúvida era sobre política e não tinha nada a ver com trans. Acabei sendo perseguida por uma pessoa trans, que foi me xingar no inbox, falar da minha aparência e depois que eu respondi, esse "ser" me ameaçou de morte. Fui atrás de perfis de rads no facebook por causa disso, encontrei uma e fiquei lendo as coisas que ela posta e o que as amigas dela comentam, nos comentários elas sempre contam que foram xingadas e ameaçadas, inclusive postam prints. Todas essas pessoas trans que fizeram isso são homens que dizem que se sentem mulheres. É por isso que eu acabei aqui, lendo isso hoje e comentando. Quem acha que é perda de tempo discutir isso, só está passando a mão na cabeça de homens, machistas como sempre. E vários comentários aqui já explicaram como o transativismo é reacionário.
ResponderExcluirE Titia, essa pessoa que você citou que é trans, mas não se identifica com os papéis de gênero, provavelmente está com um pingo de consciência de que isso tudo não faz sentido. Tem muita gente que destransiciona.
23:30 se vc estiver falando de crianças com menos de 3 anos de idade, ok, mais do q isso é totalmente constrangedor
ResponderExcluire para as "feministas" falando q não tem problema homem em banheiro feminino, ok, então passem a usar banheiro público masculino, aposto q nenhuma de vcs, dondoca,s teriam a coragem de botar um pé
"e não é só banheiro, é vestiário, é o esporte, em muitos aspectos do cotidiano a segregação por sexo se faz necessária, em outras não"
ResponderExcluirEXATO
"e para as "feministas" falando q não tem problema homem em banheiro feminino, ok, então passem a usar banheiro público masculino, aposto q nenhuma de vcs dondocas, teriam a coragem de botar um pé"
MAIS UMA VEZ EXATO