QUERO VER GINÁSTICA TODO DIA

Ao contrário de ontem, quando mal tive tempo pra respirar, hoje consegui ver um pouquinho das Olimpíadas. E tava passando a Ginástica de Gala.

Pelo que entendi, é uma exibição, não uma competição, que começou a ser realizada em Atlanta em 1996 (não houve apresentação em Londres 2012 -- por que não?). 

E é tudo de bom. Pena que o ginásio estava vazio. Pena que o ingresso custava absurdos R$ 290 (o mais barato) ou R$ 900 (o mais caro).

Campeão olímpico de 1996 tira a
peruca. Igual a duas décadas atrás

Teve muita coisa espetacular para celebrar todos os tipos de ginástica. O grego campeão olímpico nas argolas sendo ajudado pelo vice, Arthur Zanetti, e ambos nos mostrando como deve ser parte dos treinos intensos que eles fazem. A Flavinha (se precisar de uma mãe adotiva, estamos à disposição). Um chinês de 48 anos naturalizado suíço e fazendo quase o mesmo que fazia 20 anos atrás (e tem gente que comemora quando consegue entrar na roupa que usava cinco anos antes). O ucraniano Oleg tirando a camisa. Ha ha, isso não teve nada de especial, mas sua exibição nas barras foi muito descontraída. Todo mundo se divertindo. Bem diferente de quando vale medalha.

Por favor, gente, tudo isso -- tumbling (uma sequência de saltos incríveis), ginástica acrobática, de trampolim (parece já é modalidade olímpica, mas eu não me lembro de ter visto), e até a menos fantástica de todas, a aeróbica, precisam virar modalidades olímpicas pra ontem. Só a artística de rítmica não são suficientes. 

48 anos

Na acrobática, quatro chineses se apresentaram e jogaram o menorzinho pro alto várias vezes, depois pularam corda com ele. A Record fez bem em lembrar em todas as transmissões para as crianças não tentarem fazer nada daquilo em casa, porque é grande a tentação de imitar o que essas deusas e deuses fazem de um jeito que parece tão fácil.

Eu vou sentir muita falta das Olimpíadas.