Vi esta notícia esses dias e achei o máximo: tem um curso de "desprincesamento" rolando numa cidade do Chile, Iquiaque. As atividades incluem debates, cantorias e aulas de defesa pessoal.
O coordenador do curso explica o que deseja para as alunas de 9 a 15 anos: "Buscamos dar a elas ferramentas para que cresçam como meninas livres de preconceitos, empoderadas e com a convicção de que são capazes de mudar o mundo, e que não precisam de um homem do lado para isso".
Talvez não seja tão diferente de iniciativas como a Girls Rock Camp que, através da música, tenta fazer com que as meninas conheçam o poder que tem dentro delas.
Essas atividades são diametralmente opostas a aberrações como a "escola de princesas" em Uberlândia, para que meninas de 8 a 12 anos aprendam noções de como as princesas das famílias reais se comportam, com ênfase na aparência (maquiagem, vestidos, cabelos, tiaras), "meiguice", e etiqueta na mesa de jantar.
Ou seja: um prato cheio para ensinar meninas a aspirarem ser "belas, recatadas e do lar" quando crescerem.
Ah, mas alguém pode dizer, deixa as meninas! Se elas querem se cobrir de rosa, usar tiara e salto alto e fantasiar que viverão num castelo medieval, que mal tem? Bom, tem uns probleminhas sim. E o importante é analisar como um pensamento tão retrógrado domina a mente de tantas garotinhas.
Ah, mas alguém pode dizer, deixa as meninas! Se elas querem se cobrir de rosa, usar tiara e salto alto e fantasiar que viverão num castelo medieval, que mal tem? Bom, tem uns probleminhas sim. E o importante é analisar como um pensamento tão retrógrado domina a mente de tantas garotinhas.
Já faz uns anos, li um livro delicioso, Cinderella Ate My Daughter (algo como "Cinderela Devorou Minha Filha"), da jornalista americana Peggy Orenstein. Ela narra sua perplexidade ao constatar que, quando sua filha Daisy fez 3 anos, a menina estava tão encantada com a história de Branca de Neve que, numa festa infantil, deitou-se no chão com os olhos fechados esperando que algum menino a beijasse para que ela pudesse despertar do seu sono induzido por uma maçã envenenada.
Isso teria sido mais romântico se eu estivesse acordada e vc pensasse que eu estava viva |
Esqueça princesa, me chame de presidenta |
Em seu livro, Peggy explica direitinho que o conceito de "Princesa da Disney" na realidade só começou no ano 2000. Foi nessa época que um ex-executivo da Nike percebeu que as meninas dos EUA usavam aos montes fantasias de princesas Disney, mas elas eram costuradas em casa. Não havia fantasias prontas. Como o capitalismo não estava lucrando em cima desse filão?
Foi uma aposta arriscada: até então, a Disney nunca havia vendido seus produtos sem estarem atrelados ao lançamento de algum filme, e executivos mais antigos consideravam heresia juntar personagens de histórias diferentes. É por isso, diz Peggy, que quando as princesas da Disney aparecem num mesmo item (por exemplo, numa lancheira, capa de caderno ou lençol), elas não fazem contato visual. Cada uma olha prum lado, não pras outras.
Foi uma aposta arriscada: até então, a Disney nunca havia vendido seus produtos sem estarem atrelados ao lançamento de algum filme, e executivos mais antigos consideravam heresia juntar personagens de histórias diferentes. É por isso, diz Peggy, que quando as princesas da Disney aparecem num mesmo item (por exemplo, numa lancheira, capa de caderno ou lençol), elas não fazem contato visual. Cada uma olha prum lado, não pras outras.
As princesas Disney que mais vendem são Cinderela, Bela Adormecida, Ariel e Belle. Branca de Neve e Jasmine ficam um pouco atrás; Mulan, Pocahontas e Tiana (a primeira princesa Disney negra), muuuuuito atrás (mas uma menina negra fantasiar ser princesa é bem diferente de uma menina branca. Pra quem sempre foi encarregada de executar serviços pesados, caso das negras, imaginar uma vida de luxo e descanso tem outro significado. E tem toda a questão das princesas africanas).
Não sei a popularidade das princesas mais recentes e prafrentex, como Merida e Anna e Elsa, mas posso imaginar que são muito rentáveis (e vale lembrar toda a celeuma causada quando surgiram as bonecas Merida, com cabelos infinitamente menos "rebeldes" que no filme).
Não sei a popularidade das princesas mais recentes e prafrentex, como Merida e Anna e Elsa, mas posso imaginar que são muito rentáveis (e vale lembrar toda a celeuma causada quando surgiram as bonecas Merida, com cabelos infinitamente menos "rebeldes" que no filme).
Até 2010, existiam cerca de 26 mil produtos licenciados com as personagens das princesas mais tradicionais (só nos EUA, e só estamos falando de princesas Disney!). Um ano depois do licenciamento, ou seja, em 2001, as vendas já haviam catapultado para 300 milhões de dólares. Em 2009, elas já haviam alcançado a marca dos US$ 4 bilhões. É a maior franquia do planeta para meninas de dois a seis anos.
O executivo responsável por gerar essa montanha de dinheiro tentou tranquilizar Peggy sobre a influência nefasta, digamos, que se identificar com princesas que esperam ser salvas por um príncipe encantado pode ter sobre meninas tão novas. "Elas superam essa fase", assegurou ele. "Vejo meninas expandindo sua imaginação ao se visualizarem como princesas, e depois elas passam essa fase e acabam se tornando advogadas, médicas, mães, ou princesas, dependendo do caso".
Peggy conta que pesquisou bastante para escrever o livro, e de fato não encontrou nenhum estudo provando que brincar de princesa arruína a autoestima das meninas ou as demove de outras aspirações. Porém, existem inúmeros estudos de que quanto mais mídia mainstream as meninas consomem, mais importância elas colocam em ser bonitas e sexy.
E existem mais estudos mostrando que meninas adolescentes e inclusive alunas universitárias que têm ideias convencionais sobre feminilidade são menos ambiciosas e mais sujeitas a ficarem deprimidas. Essas jovens dizem gostar menos de sexo e insistem menos para que seus parceiros usem camisinha.
E existem mais estudos mostrando que meninas adolescentes e inclusive alunas universitárias que têm ideias convencionais sobre feminilidade são menos ambiciosas e mais sujeitas a ficarem deprimidas. Essas jovens dizem gostar menos de sexo e insistem menos para que seus parceiros usem camisinha.
Se eu tivesse uma filha, ficaria bem desapontada se ela quisesse brincar de princesa ou respondesse à pergunta "O que você quer ser quando crescer?" com as palavras "top model" ou "miss universo". Mas sei que a influência que uma mãe exerce sobre suas crianças é limitada. É bem provável que a mídia tenha muito mais força em moldar sua menina do que os pais.
E a influência da mídia em geral é maciça, nós sabemos. Peggy fala sobre como todo mundo imediatamente chamava sua filha de "princesa", da dentista à garçonete hipster. Elas não faziam por mal, claro. Era um elogio. Mas que tipo de mensagem passamos ao querer que nossas meninas sejam princesas? Não chamamos os meninos de "príncipes".
Não tenho o menor apreço pela monarquia, que rima com hierarquia. Reis e rainhas eu só saúdo no meu tabuleiro de xadrez. E príncipes e princesas são menos que monarcas, são reis e rainha wannabe. Princesas são decorativas, cumprem protocolos de delicadeza, não têm poder real. Não vou pedir desculpas por lutar para que meninas sejam muito mais do que isso.
Só pra dizer que os meninos estão sendo chamados de príncipes também, com festas onde eles são os príncipes e as mamães os chamam de"homem da minha vida", "meu verdadeiro amor". Ugh
ResponderExcluirDaqui a pouco aparece os mesmos caras q uma hora dizem: "mulher tem q aprender a se defender, tem q portar armas, tem q saber lutar artes marciais, tem q portar fuzil... e a mesma baboseira armamentista de sempre e etc".
ResponderExcluirMas agora vão mimimizar: "ain mulher é princesa, mulher é dama, não pode ser violenta, mimimi"
Viram como omens são trouxas?
Apoio total ao "desprincesamento". Quando eu era criança, tinha ojeriza até de short e calça, porque princesa só usa vestido. Não que todas as meninas tenham sido tão influenciáveis quanto, mas esse culto á beleza a á vida amorosa/sexual tem que parar. Percebam que já é cultural a loucura por boy bands na adolescência das meninas. Os meninos nessa fase curtem pornô, sem nenhuma fantasia romântica atrelada ás atrizes.
ResponderExcluirFrozen e Valente foram as melhores coisas que apareceram, embora ainda estejam devendo na questão racial (Anna é ruiva do cabelo liso, Elsa é quase albina e Merida é branca dos olhos claros, apesar do cabelo enrolado).
Dan
Só trouxas? São completamente contraditórios, absurdos, irracionais.
ResponderExcluirHomens não raciocinam.
ExcluirNa nossa sociedade machista, as princesas - que num ambiente saudável poderiam ser simplesmente uma brincadeira divertida - são mais uma maneira de manterá mulher no seu "devido lugar" desde criança, assim como a maternidade, a feminilidade, os bons modos e todos esses cabrestos que machos meia bosta com medo de xota tentam a todo custo botar na gente. Fico feliz de dizer aos mascus chorões que me leem que na minha família não tem princesa. Nenhuma.
ResponderExcluirSempre detestei ser chamada de princesa, me faz cerrar os dentes de desgosto. Ainda bem que a minha mãe nunca me chamou de princesa, mas ela adorava chamar meu irmão de príncipe, principalmente quando ele era pequeno (e ele odiava ser chamado assim).
ResponderExcluirSó que são situações bem diferentes né? Nem de longe é a mesma coisa chamar um garoto ou um rapaz de príncipe e chamar meninas e moças de princesas. Princesa é sinônimo de bibelô, delicada, recatada, reclusa, domesticada, desimportante, sem poder real, no máximo futura rainha que dará herdeiros machos ao rei. Enquanto o Príncipe é o herói, nobre, cavaleiro, aventureiro, importante, futuro rei, governante, possuidor do poder.
Vocês sabem, o velho machismo de sempre...
Quando eu era pequeno eu assistia Jaspion, He-man,lia Conan e homem aranha e nem por isso saio por aí querendo enfrentar monstros ou subir pela parede.
ResponderExcluirExiste isso sim, tiranos querendo impor sua vontade e querendo regulamentar tudo e todos.
Vou dar uma dica, se vc acha que tal personagem é nocivo ou faz parte da sociedade opressora, é sua filha ou filho quiserem algum produto dele vc faz o seguinte, vc olha para a criança e diz NÃO, é simples,não venham querer impor suas vontades para os outros
Não deixa de ser emocionante ver um pé-rapado defender de graça um megaconglomerado multimilionário. É quando se nota que o altruísmo e desprendimento não morreram.
ExcluirEra para ser multibilionário mas até a bosta do corretor resolveu bajular a alta burguesia.
ExcluirMais um protótipo de ditador regulão querendo censurar tudo.
ExcluirEu tenho a liberdade de ver o que eu quiser, seja Marvel, DC , DISNEY, etc.
O que vcs querem é controlar tudo, agora dá licença que eu vou ler 1984 de Orwell
Se daquilo que escrevemos você leu uma intenção de censurar tudo, o melhor é começar com Caminho Suave antes de 1984.
ExcluirÉ complicado. Confesso que ainda tenho essa mania de me referir ao gênero feminino como "princesa" (gosto de chamar minha prima de princesa, porém, como foi bem salientado no texto, tem uma conotação diferente para nós negras). Procuro me policiar para exaltar outras características, como criatividade, inteligência... Mas é um esforço e tanto.
ResponderExcluirAcredito que o fato das princesas mais clássicas renderem tanto está no imaginário popular. Cinderela, Bela e Bela Adormecida correspondem a um ideal de princesa da Disney que demorou a ser desconstruído. Apenas nos últimos anos, tivemos princesas como Tiana, Mulan, Pocahontas, Mérida e Elsa, que, pouco a pouco vão se tornando personagens mais complexas. Mas é claro que até tirarmos isso da cabeça das meninas é um longo caminho.
"Quando eu era pequeno eu assistia Jaspion, He-man,lia Conan e homem aranha e nem por isso saio por aí querendo enfrentar monstros ou subir pela parede."
ResponderExcluirQuando eu era pequeno assistia Power Rangers e achava que podia sair por aí enfrentando bandidos e metendo a porrada nos maus. Já quis fazer esportes pq meus ídolos faziam no desenho, já quis me vestir igualzinho a eles.
Não tente transformar sua experiência como a única válida. As pessoas têm diferentes relações com as mídias. Tem gente que acredita que tudo na publicidade é real, inclusive nós homens, que acreditamos que toda mulher é igualzinha àquela da Playboy, prticamente uma boneca de plástico sem defeito nenhum. Ainda não acredita? Estude um pouco sobre fundamentos da publicidade. Eles brincam exatamente com o desejo que você busca ter.
Se a pessoa lê os três mosqueteiros e saí por ai com uma espada querendo enfrentar os ingleses o problema não é o livro, é a pessoa.
ExcluirNão seria mais fácil vc buscar tratamento em vez de proibir os Power rangers?
Verdade. Só esse mês três amiguinhos do meu filho fizeram aniversário com tema dos Três Mosqueteiros.
ExcluirA gente aponta um problema cultural, aí vem o povo "ain, mas nem por isso eu quis voar, nem por isso eu matei.." Eu dei a porra de um exemplo, e ainda fiz questão de destacar que as influências não são iguais. Povo só lê o que quer.
ResponderExcluirDan
Ora, quando as meninas veem filmes de princesa elas também não acham q vivem uma monarquia e acham q vão mandar no país. Sério, que tipo de argumento é esse?! O problema são os valores que esses personagens passam para as crianças. Super heróis: coragem, poder, força, bravura, justiça. Princesas: ser meiga e bonita; casar com o príncipe. Percebe a diferença? Plmdds vcs
ResponderExcluir
ResponderExcluirOra, quando as meninas veem filmes de princesa elas também não acham q vivem uma monarquia e acham q vão mandar no país. Sério, que tipo de argumento é esse?! O problema são os valores que esses personagens passam para as crianças. Super heróis: coragem, poder, força, bravura, justiça. Princesas: ser meiga e bonita; casar com o príncipe. Percebe a diferença? Plmdds vcs
2 de maio de 2016 16:27
Então quer dizer que estes valores, tidos como masculinos, é o que se quer? Todas estas qualidades que você atribuiu aos super heróis, transportando para o mundo real, são presentes em tarefas que exigem exatamente o que você citou e adivinha quem continua a exerce-las. O dia em que eu ver mulher( E QUERO VER!)IGUALITARIAMENTE OU EM MAIOR NÚMERO em espaços que exigem isso, como bombeiras, policiais, profissionais arriscando suas vidas para salvar outrem, exercendo serviços insalubres e de alta periculosidade, aí sim acredito que o feminismo cumpriu bem o seu papel, no mais, "desprincesar" (termo ridículo) nada mais fará que forçar meninas a não assistirem Disney. Quero ver a mulher lado a lado nas mazelas. Infelizmente ainda não vemos.
16:43
ExcluirSabe porque não vê? Por causa dessas influencias que você tanto defende. E quando o feminismo cumprir seu papel será o dia em que ele não precisar mais existir. Quer ver mais mulheres em trabalho pesado? Então incentive essas iniciativas de ensinarem que existe mais do que ser uma princesa onde a felicidade acaba no casamento ao invés de criticar justamente quem quer ver isso aí que você lamenta não ver tanto.
Influência existe e ingênuo de quem não vê. Somos bombardeados com influências o tempo todo em todo lugar.
ExcluirMinha filha tem momentos de brincar de carrinho, de suar a camisa no parquinho e de fingir que é princesa (ela gosta da Elsa). Eu me considero feminista mas o feminismo me quer longe. Nem deixar minha filha brincar de princesa agora eu posso.
ResponderExcluirAi me poupe desse povo que enche o saco entendendo só o que convém. Se somos a favor de mulheres trabalhando fora estamos automaticamente proibindo todas de serem donas de casa. Se estamos mostrando que pode ser nocivo essa historia de princesa estamos automaticamente impedindo que as meninas brinquem de bonecas. Ainda me vem umas que se dizem feministas mas sequer se dão o trabalho de entender a mensagem que queremos passar para as garotas.
ExcluirAgora resta saber se os fabricantes de brinquedos e demais produtos, bem como os estúdios de televisão, terão lucros ao desenvolver suas ideias centradas nestas ideologias. Eu mesmo nunca forcei minha filha a assistir nada e nem comprar nada conforme o gênero e mesmo assim ela preferiu ballet e bonecas. Eu bem que tento faze-la curtir mecânica, física, robótica, mas sem êxito. Quando ela tinha uns 4 aninhos fiquei todo feliz por que ela quis um tratorzinho de brinquedo, mas foi só. Nunca se interessou por nada disso mais.
ResponderExcluirAnônimo disse...
ResponderExcluirHomens não raciocinam.
2 de maio de 2016 16:52
E qual o plano das mulheres para mudar o mundo?
Anon 16:58, leia o blog e vai ter uma noção.
ExcluirAs personagens de Frozen (Princesa Anna e Rainha Elsa) são extremamente populares, tanto que a Disney está preparando seu segundo longa metragem. Na minha opinião elas são uma boa evolução no quesito personagem (junto a Tiana e Merida) princesa, mas ainda são aquele padrão lindas, com vestidos incríveis, pertencentes à realeza (hei, a Tiana vira princesa após se casar, então tá valendo).
ResponderExcluirEssa linha de princesas nunca vai acabar, sempre estão pensando na próxima (acho que a Moana vem por aí), porque é muito rentável, como tudo que e direcionado para as crianças, cujos pais sofrem cada vez com menos tempo de convivência e atenção e tentam suprir com brinquedos e festas. Então é difícil "desprincesar" as meninas. Acho que o importante é oferecer opções, experiências fora desse mundo de fantasia montado para moldar as meninas, encorajar que sejam independentes e confiantes sem roubar delas o tempo de imaginar e brincar.
"Não seria mais fácil vc buscar tratamento em vez de proibir os Power rangers? "
ResponderExcluirCara, não é tão difícil de entender. Quem está falando de proibição aqui é você. O assunto é bem mais complexo. Estude e saberá que imaginários podem ser benéficos à crianças. A minha fala se refere a como as crianças se identificam com os valores e as atitudes dos seus personagens favoritos.
A parte em que pode causar malefícios é quando a pessoa se sente na obrigação social de ser aquilo. No caso das meninas, esse sistema de valores que ensinam quem elas devem ser. E novamente, estude um pouco mais sobre publicidade. Um dos motivos pelos quais ela é tão eficaz é pq ela mexe com os imaginários e os desejos das pessoas. Isso não significa que somos todos doentes mentais.
16:43
ResponderExcluirChega a ser desonesto vc apontar isso. O número de policiais, bombeiras, e outras mulheres em atividades de risco vêm aumentando.
Ah, vale lembrar que as Forças Armadas costumam impor restrições às carreiras que as mulheres seguem. E adivinha! Devem ser as feministas malvadas que impedem né? SQN. De bônus, segura esse link: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/27/internacional/1461770802_382564.html
O dia em que eu ver mulher( E QUERO VER!)IGUALITARIAMENTE OU EM MAIOR NÚMERO em espaços que exigem isso, como bombeiras, policiais, profissionais arriscando suas vidas para salvar outrem, exercendo serviços insalubres e de alta periculosidade, aí sim acredito que o feminismo cumpriu bem o seu papel, no mais, "desprincesar" (termo ridículo) nada mais fará que forçar meninas a não assistirem Disney. Quero ver a mulher lado a lado nas mazelas. Infelizmente ainda não vemos.
ResponderExcluirQual seria o papel do feminismo, pessoa? Estabelecer as suas cotas? Lute pelos homens ao invés de cobrar das mulheres.
Dan
Aprendam uma coisa meninas, OMENS SÃO BURROS E HIPÓCRITAS, os q apareceram aqui são a prova cabal disso, analisem:
ResponderExcluirA Lola publica um artigo falando sobre violência contra a mulher: maxos se prontificam pra defender com unhas e dentes o porte irrestrito de armas, com as frases de efeito: "mulher tem q se defender", "mulher tem q ser lutadora de artes marciais", "mulher precisa andar armada", e outros sofismas armamentistas.
A Lola publica um artigo falando sobre desprincesamento: CHORO COLETIVO, "meu deus, as mulheres são umas santas", "mulheres não podem ser violentas", "mulheres não podem portar armas"... e assim vai com mais BESTEIRAS HIPÓCRITAS NONSENSE SÓ PRA DESVIRTUAR DO TEMA e mais algumas falácias tediosas de: "nossa eu tenho direito, nossa ditadura, nossa eu tenho direito, nossa ditadura, nossa vão acabar com a disney", tipo, NADA A VER com a premissa do tópico
VIRAM MENINAS, omens são retardados, isso pq nem entrei na questão fanática desses mesmos caras:
No site gospel -
"Disney SATÂNICA, propaga mensagens subliminares"
Aqui no blog -
"Feministas odeiam a Disney e querem acabar com essa linda e maravilhosa empresa"
Espero ter sido o mais clara possível em desmascará-los, não caiam mais no papo desses patifes
"E qual o plano das mulheres para mudar o mundo?"
ResponderExcluirSão muitos viu mascu, o primeiro passo é cortar a pica fedida dos omens um por um, já o resto...
Vc não espera q eu te conte, né? Afinal, isso é um plano conspiratório global das feministas e das amazonas misândricas, aliadas à conspiração maçônica-judaica-comunista-bolivariana-islâmica. Jamais eu, como agente da organização mundial Foro de São Paulo, vou te dar esse chá
Do resto, tenta desvirtuar menos o post e não seja cínico, isso só alimenta a crença de todas nós aqui de q omen é burro e contraditório
"Daqui a pouco aparece os mesmos caras q uma hora dizem: "mulher tem q aprender a se defender, tem q portar armas, tem q saber lutar artes marciais, tem q portar fuzil"... e a mesma baboseira armamentista de sempre".
ResponderExcluirMas agora vão mimimizar: "ain mulher é princesa, mulher é dama, não pode ser violenta, mimimi"
Viram como omens são trouxas?"
Reitero
Dito e feito, já apareceu mimimi de maxo cínico aqui querendo desvirtuar o post com choro do tipo: "ditadura", "feministas odeiam a Disney", "salvem a disney das feministas" e bla bla bla, os mesmos q depois vão comentar q a disney é satânica e espalha mensagens subliminares, não os levem a sério
E os mesmos q só vão defender desprincesamento quando for pra justificar porte irrestrito de armas. Fiquem atentas feministas, quando algum omen querer argumentar ao seu "favor", pq de fato não é ao seu favor, é a favor da própria esquizofrenia mental deles, isso se manifestou perfeitamente aqui agora
Raquel Matos, ninguém quer proibir as meninas de brincarem de princesas, curtirem os filmes da Disney, cassar sua carteirinha de feminista por deixar sua filha brincar com esse universo nem anda assim. O que queremos é questionar essa sociedade que usa as princesas como maneira de manter as meninas estáticas, paradinhas, sem se aventurar em campos e atividades consideradas masculinas, sem se impor e sem pensar em ser mais que um objeto decorativo. Como eu disse antes as princesas podem ser uma brincadeira de fantasia saudável se não forem usadas como maneira de manter as meninas nesse lugar inferiorizado que os machistas imbecis (redundância, eu sei) acham que é próprio da mulher. Você leu o post antes de comentar?
ResponderExcluirEu gosto de princesas da Disney como Pocahontas, Valente e até mesmo do Frozen. Acho que essas passam uma boa imagem pra qualquer criança, mas reparo que meninas adorariam ser aquela donzela a ser regatada pelo príncipe, aí crescem e vem que a vida real não é um conto de fadas.
ResponderExcluirLola, eu me considero feminista, mas tem coisa que não com concordo, uma coisa é esse seu texto. Tudo bem que princesa é um pedaço de carne decorativo que faz nada, apenas sorri e serve pra procriar, nada mais.
ResponderExcluirQuando eu era pequena amavaaa a disney, hoje com 23 anos meu sonho ainda é ir pra la, adoro, acho lindo, lembra minha infância.
Eu não acho que seja um problema criança assistir filmes de princesas, pra começar que quando começarem a crescer, vão perceber que a vida é so estudo, trabalho e problema, tristeza...
Não acho que seja um problema uma CRIANÇA VIVER EM UM MUNDO DE FANTASIA, faz parte da infancia isso ai, é apenas por uns anos, com o tempo vão acordar pra realidade (que é muito dura e não tem nada de lindo), acho que viver já é duro demais, não acho que seja um problema crianças sonharem com algo que não vão ter (ah não ser que de sorte e case com um principe), o futuro delas mesmas já vão fazer o papel de " desprincesamento". Não vejo nada demais nisso, quando a menina já está indo pro ensino médio já começa cobrança e mais cobrança de emprego, faculdade, ganhar seu proprio dinheiro, já começam as desilusões amorosas e assim vai.
Acho que a vida é dura demais, sabe? Deixa cada uma sonhar em paz, o futuro por si só mostrará a realidade
Inimigos e inimigas dos mascus:
ResponderExcluirMulheres
Suas próprias mães
Feministas
Comunistas
PT
Judeus
Árabes
Muçulmanos
Russos
Negros
Nordestinos
Imigrantes
Os neonazis q não os aceitam por serem latinos
Bancos e empresas privadas (pq os exploram)
Realmente, é o mundo contra os mascus, chega até dar uma peninha
"Raquel Matos, ninguém quer proibir as meninas de brincarem de princesas, curtirem os filmes da Disney, cassar sua carteirinha de feminista por deixar sua filha brincar com esse universo nem anda assim. O que queremos é questionar essa sociedade que usa as princesas como maneira de manter as meninas estáticas, paradinhas, sem se aventurar em campos e atividades consideradas masculinas, sem se impor e sem pensar em ser mais que um objeto decorativo. Como eu disse antes as princesas podem ser uma brincadeira de fantasia saudável se não forem usadas como maneira de manter as meninas nesse lugar inferiorizado que os machistas imbecis (redundância, eu sei) acham que é próprio da mulher. Você leu o post antes de comentar?"
ResponderExcluirCorroboro, titia e seus comentários certeiros
18:55
ResponderExcluirAmada, os próprios contos de fadas são retratos de realidades horríveis da idade média.
Chapéuzinho Vermelho por exemplo, é sobre um pai q fica viúvo e passa a tratar sua filha como a esposa q ele perdeu.
João e Maria é sobre o desprezo q as crianças sofriam e o infanticídio deliberado da idade média.
Os contos de fadas são horríveis, mesmo os mais recentes do Hans Christian Andersen, e nem é preciso fazer análises profundas pra perceber isso
A Disney pincelou lindamente essas histórias, as tornaram convidativas e lucrativas, sendo q na realidade elas passam bem longe disso
Quem já leu a "Pequena Sereia" por exemplo, sabe q o conto é traumático e bastante violento, isso se percebe apenas lendo o conto e sem precisar fazer análises profundas
ResponderExcluirAí a disney me vem e transforma isso num show musical, não q tenha ficado ruim, mas só pra vcs se darem conta da manipulação q existe só pra reafirmar conceitos ultrapassados.
Mas até q a versão da disney de A Pequena Sereia não foi decepcionante, embora princesa, era uma personagem autêntica e com mais voz e força de vontade, finalmente.
As produções seguintes foram melhorando, e no fim do ano será lançado Moana, sobre uma nativa do pacífico sul, pra quem estava reclamando do padrão racial branco das princesas disney.
com a convicção de que são capazes de mudar o mundo, e que não precisam de um homem do lado para isso".
ResponderExcluir_
Ou seja um mundo sem homens no universo feminino ou principalmente sem heteronormatividade.
Heteronormatividade. Como você vai acabar com uma coisa que é natural não só na espécie humana como em todas as outras espécies de animais da história.
ExcluirO mais ridículo é pensar que as pessoas são hetero porque foram ensinadas e não porque é naturalmente a sexualidade mais comum. O comportamento da socidade é um produto da natureza humana
"a ser regatada pelo príncipe"
ResponderExcluirse ao menos os meninos fossem criados pra serem príncipes
mas são criados pra serem cabritos no cio, pra f%derem as prostitutas q os papais trazem pra casa
Coitada dessas meninas iludidas esperando "príncipes" virem "resgatá-las", sendo q omens não passam de cachorros inconvenientes q vão fazer de tudo pra infernizar a vida dessa futura mulher
"Ou seja, um mundo sem homens no universo feminino ou principalmente sem heteronormatividade"
ResponderExcluirOu seja, tudo o q o mundo mais precisa e urgentemente
Que poder feministas têm pra proibir ou deixar de proibir alguma coisa que vocês gostam? Seus parasitas altamente desonestos, cínicos, hipócritas e burros.
ResponderExcluirVocês são totalmente egocêntricos e chorões. Só enxergam o próprio umbigo e começam o chororô vitimista e irracional de censura e ditadura sempre que veem uma mísera crítica ou questionamento a qualquer coisa que vocês gostam e que consideram ótima e perfeita e querem muito que continue do mesmo jeito, por mais merda que essa coisa seja. Pode ser até algo que vocês nem gostam realmente e só têm interesse por conveniência, mesmo assim já começa o choro de proibição ditatorial no primeiro sinal de desafio ao status quo.
Feministas não querem proibir vocês de consumirem lixo, isso é escolha e problema seus. Lutar contra o bombardeamento de merdas machistas e a constante imposição delas a crianças que ainda não formaram seus gostos nem um pensamento crítico, logo, não têm praticamente nenhuma defesa contra essa enxurrada de bosta, é muito diferente de proibir você ou quem quer que seja de ter seus entretenimentos podres e lamacentos. Parem um pouco de se vitimizar e de deturpar tudo para corresponder à sua visão de mundo idiota e egocêntrica.
No mundo de hj ser homem, hetero, Branco e de classe média, faz vc ser o maior perseguido da sociedade.
ResponderExcluirÉ só ver alguns comentários de ódio aqui que não são tirados.
Esse corretor automático é burro e canalha, trocou perseguidor por perseguido.
ExcluirNão
ExcluirEscrevi certo mesmo
Falando em garotas e empoderamento, alguém aqui já viu a Mc Soffia?
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=cbOG2HS1WKo
Me mostraram ela ontem e não entendo como nunca tinha ouvido falar nela antes!
Sonhar o sonho de homens brancos multibilionários não é sonhar em paz, livremente. Na verdade é mais uma parte de ser uma ferramenta sem vida para esse sistema patriarcal machista racista capitalista. É mais um grilhão que prende a uma vida dura e triste e pior, um grilhão invisível.
ResponderExcluirHeterossexualidade não é natural, é um regime político de exploração das mulheres e dominação masculina. As mentes e os corpos das mulheres são domesticados e moldados para a heterossexualidade através da criação, educação e condicionamentos sociais.
ResponderExcluirSó pode ser brincadeira
ExcluirHeterosexualidade é tão natural quanto a homessexualidade. Mesmo tendo um incentivo social maior para vc ser hetero, isso não quer dizer que não é da natureza humana. Chega a ser burrice afirmar o contrário só pq vc não gosta de homem. Além do que isso só colabora com o preconceito de que sexuaçidade é uma escolha quando ela claramente não o é. Pessoas que usam desse discurso não estão fazendo diferente de quem prega cura gay. Na verdade estão até os ajudando ao expressar tamanha ignorância como essa.
Excluir*homossexualidade
ExcluirO heterossistema em geral, e a heterossexualidade em particular, torna possíveis as condições materiais para a subsistência da dominação masculina e sua ideologia. É o sistema heterossexual que mantêm a opressão e a exploração das mulheres pelos homens: o heterossistema é o verdadeiro cerne do patriarcado, do poder falocrático. Não desafiar, não se empenhar para destruí-lo, torna qualquer luta pela Libertação das Mulheres hipócrita e sem sentido.
ResponderExcluirO casal heterossexual é a unidade básica da estrutura política da supremacia masculina. Nele cada mulher individual fica sob o controle de um homem individual. É de longe mais eficiente do que manter as mulheres em guetos, campos ou mesmo em galpões no fundo do jardim. No casal, o amor e o sexo são usados para obscurecer as realidades da opressão, para prevenir as mulheres de se identificarem umas com as outras de forma a se revoltarem e de identificarem “seus” homens como parte do inimigo...
ResponderExcluirComo um sistema político a heterossexualidade funciona mais perfeitamente do que os sistemas opressivos como o apartheid ou o capitalismo. Na heterossexualidade o que estamos acostumadas a ver como as fontes do nosso prazer e felicidade, amor e sexo, são finamente ajustadas para depender da manutenção da nossa opressão.
Anticlimax: Uma Perspectiva Feminista sobre a Revolução Sexual, por Sheila Jeffreys.
Para de escrever besteira e vai dormir.
ExcluirNenhum preconceito contra quem é, mas vc deve ser aquelas lésbicas que tem ódio quando vê um casal heterossexual
Relações-Hetero também afetaram as teorias e as realidades do feminismo ao definir o feminismo como a igualdade das mulheres com os homens e não a autonomia, independência e amor do Eu feminino em afinidade com outros como seu Eu - suas irmãs. Esta definição coloca o feminismo em um ponto de partida falso, isto é, a mulher em relação ao homem e não a mulher em relação à mulher.
ResponderExcluirJanice Raymond em A Passion for Friends.
zzzzzzzzzzzzzzzzzz "não tenho preconceito, mas..."
ResponderExcluirblablablablá hipócrita de merda, típico.
para VOCÊ de escrever bosta e vai dormir.
Pq tanta heterofobia nesses comentários?
ResponderExcluir"Que poder feministas têm pra proibir ou deixar de proibir alguma coisa que vocês gostam? Seus parasitas altamente desonestos, cínicos, hipócritas e burros.
ResponderExcluirVocês são totalmente egocêntricos e chorões. Só enxergam o próprio umbigo e começam o chororô vitimista e irracional de censura e ditadura sempre que veem uma mísera crítica ou questionamento a qualquer coisa que vocês gostam e que consideram ótima e perfeita e querem muito que continue do mesmo jeito, por mais merda que essa coisa seja. Pode ser até algo que vocês nem gostam realmente e só têm interesse por conveniência, mesmo assim já começa o choro de proibição ditatorial no primeiro sinal de desafio ao status quo.
Feministas não querem proibir vocês de consumirem lixo, isso é escolha e problema seus. Lutar contra o bombardeamento de merdas machistas e a constante imposição delas a crianças que ainda não formaram seus gostos nem um pensamento crítico, logo, não têm praticamente nenhuma defesa contra essa enxurrada de bosta, é muito diferente de proibir você ou quem quer que seja de ter seus entretenimentos podres e lamacentos. Parem um pouco de se vitimizar e de deturpar tudo para corresponder à sua visão de mundo idiota e egocêntrica."
Reafirmo, FALOU TUDO, mais um pisão diário nos mascus e de quebra nos omens q se fazem de burros (ou são realmente), depois dessa ficaram CALADINHOS
Depois q são chamados de anomalias y não sabem pq
"Ou seja, um mundo sem homens no universo feminino ou principalmente sem heteronormatividade"
ResponderExcluirOu seja, tudo o q o mundo mais precisa e urgentemente"
Corroboro 100 vezes
e éterofobia de c& é r¨la
Não tem coisa mais forçada guela a baixo do mundo do q heterossexualismo, nojo
Heterofobia? kkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirPara de delirar um pouco e cai na realidade.
Nós vivemos num mundo heterocentrado. Todos os valores e fundamentos tentam reforçar, pra todos nós, a sacralidade do casal heterossexual. "Não existe vida fora da heterossexualidade". Um hétero não corre o risco de perder o emprego por conta de sexualidade. Um hétero não tem que esconder desejos, sentimentos e relacionamentos. Não existe um ambiente hostil para a heterossexualidade. Não existe a zombaria e os olhares. As piadas e insinuações. Quando uma colega sua é zoada na base do "será que ela é?" a resposta vem rápida "tá me estranhando", "deus me livre", "credo". Quantos "credo" um gay escuta por dia em referência à sua sexualidade? "Que desperdício fulana ser lésbica".
Não falei do mundo, falei aqui nos comentários.
ExcluirE realmente para muito que aqui comentam ser heterossexual é motivo de demissão, para esconder seus desejos, etc.
Acho que a Lola devia apagar esses comentários imbecis indignados contra "heterofobia". São reações de homofobia e lesbofobia puras. Nojo...
ResponderExcluir"Heterofobia? kkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirPara de delirar um pouco e cai na realidade.
Nós vivemos num mundo heterocentrado. Todos os valores e fundamentos tentam reforçar, pra todos nós, a sacralidade do casal heterossexual. "Não existe vida fora da heterossexualidade". Um hétero não corre o risco de perder o emprego por conta de sexualidade. Um hétero não tem que esconder desejos, sentimentos e relacionamentos. Não existe um ambiente hostil para a heterossexualidade. Não existe a zombaria e os olhares. As piadas e insinuações. Quando uma colega sua é zoada na base do "será que ela é?" a resposta vem rápida "tá me estranhando", "deus me livre", "credo". Quantos "credo" um gay escuta por dia em referência à sua sexualidade? "Que desperdício fulana ser lésbica"."
Corroboro
Nada me enoja mais do q uma relação heterossexual
ResponderExcluirHéteros não deviam se casar, não deviam ter e nem adotar filhos, é uma abominação aos olhos de deus, eles e o resto dos heterozistas vão arder no inferno
Miga, vc não tá ajudando as gays dizendo que sexualidade é escolha. Para que tá feio. É muita ignorância e tanto comentário desse tipo que acho dificil vc ser mulher e feminista. Não sou hetero mas te garanto que também não escolhi minha sexualidade. Então faz o favor de parar de ajudar a aumentar o preconceito. Não quer se envolver com homem beleza. Mas não me venha com discurso ignorante. Sexualidade heterosexual tem sim muito incentivo social, assim como o homem ter de ser o provedor ou a mulher a Amélia do lar, mas daí dizer que isso de ser ou não gay ou hetero não possui nenhum fator natural é de uma burrice sem tamanho.
ExcluirHahahahahahahahahaha
ResponderExcluirVerdade.
Pois é... é incrível o poder que contos de fadas causam nas pessoas - nós queremos nos inspirar nos nossos ídolos, ter as qualidades deles. Eu gosto de contos de fadas, adorava assistir os filmes da Disney quando era mais nova, mas... não gostava muito da pouca voz ativa da maioria das princesas da Disney. Elas eram passivas, meigas, delicadas etc. Honestamente, até os filmes da Barbie (que eu também gostava) são mais feministas que filmes das princesas clássicas da Disney (o filme "Barbie e as Três Mosqueteiras" é bem feminista em minha opinião, apesar das meninas estarem no "padrão de beleza" - bonitas e magras etc. Mas tem uma personagem negra fortíssima). Agora, felizmente, as coisas estão melhorando - as princesas da Disney estão bem mais ativas, poderosas... eu adoro a Merida, de Valente. Ela é uma guerreira valente (óbvio), que queria seguir o próprio caminho, pouco se lixando para as cobranças de sua mãe em ser uma "princesa de verdade" etc.
ResponderExcluirQuanto aos comentários... Pessoal, poderíamos não ficar jogando comentários de ódio uns aos outros? Que eu saiba o feminismo luta pela IGUALDADE entre os sexos. Não é o fato de ser homem que torna a pessoa intolerante, desrespeitosa, pobre intelectualmente etc. É seus preconceitos internos e muitas vezes a educação que foi lhe dada, e isso não tem nada a ver com gênero (quer dizer que as mulheres trans seriam menos intelectualmente capazes por serem biologicamente homens? Ué, todos não somos iguais?). Não vamos usar violência para lutar contra a violência, vamos? O problema não são os homens. É o machismo, e (para mim) existem mulheres machistas (as que preferem uma "vida tradicional" e pensam que podem conseguir vantagem no patriarcado). Bem, de certo modo há um pouco de machismo (e preconceitos em geral) em TODXS nós, pois vivemos em um patriarcado, lidamos com situações machistas o tempo todo e muitas vezes temos opiniões machistas por estarmos acostumados com pensamentos assim, mas xs verdadeiros machistas não querem assumir o próprio machismo.
...
Ah, sei lá. Esperava uma caixa de comentários mais acolhedora (menos com mascus, é claro, porque não se acolhe quem nunca nos acolheu).
"poderíamos não ficar jogando comentários de ódio uns aos outros?"
ResponderExcluirÓdio? Não vi ódio, vi respostas inteligentes à comentários cínicos e cretinos, mereciam mais avacalhação, isso sim
Do mais... reafirmo:
"Não tem coisa mais forçada guela a baixo da humanidade do q heterossexualismo, NOJO"
23:54
ExcluirSe teve algum comentario inteligente certamente nao foi o seu, que só ajuda o preconceito e faz um desserviço pra quem luta por respeito e igualdade por sua sexualidade.
Se alguém chamar o homossexualismo de nojo?
ResponderExcluirO mimimi ia ser forte
"Se alguém chamar o homossexualismo de"
ResponderExcluir- "homossexualismo" não existe
Agora e se alguém chamar o heterossexualismo de nojo?
O mimimi já está sendo forte
00:00, nao existe?
ExcluirAlém de ignorante é burro. Pelamor. Aja preconceito. E vem falar dos mascus.
Faz me rir
Heterofobia nível máximo aqui
ResponderExcluirEsse discurso sobre ser ou não hetero por causa da sociedade não afeta só os heteros. Agora gay escolheu é? Santa burrice.
ExcluirEu assistia esses desenhos de contos de fada na infância. Mas com exceção da Mulan, eu não me identificava com as princesas. Me identificava com a Malévola e queria ter poderes e me transformar num dragão gigante e assustador.
ResponderExcluirNão é útil combater violência com violência em qualquer caso. Ali em cima tem um comentário dizendo que héteros não deveriam ter filhos. Que eu saiba ninguém escolhe sexualidade e, para mim, todo mundo deveria ter filhos (mesmo que adotados) SE QUISESSEM. Sim, vivemos em um mundo heteronormativo, onde gays, lésbicas e bissexuais são mortos diariamente. Sim, vivemos em um mundo machista, onde mulheres são assassinadas por serem mulheres. (Sem falar que o mundo é excessivamente sexualizado, o que é prejudicial para nós assexuais - é difícil encontrar uma música mainstream que não fale de sexo, e ainda por cima aquele sexo heterossexual e desigual, onde o homem é ativo e a mulher, passiva. Muitos assexuais são chamados de gays, porque se não é hétero, é gay e tal).
ResponderExcluirE, claro, pensando na sociedade em que vivemos, uma mulher misândrica é uma mosca comparada aos vários homens misóginos que existem e são ainda protegidos pelo sistema, um homossexual heterofóbico também o é perto dos vários homofóbicos existentes etc. Mas, talvez eu seja uma louca idealista, acredito que não dá para lutar contra o preconceito usando preconceito - por que não é tão simples aceitar que todos somos humanos, iguais, passíveis de erros, embora com personalidades distintas? Perdoem-me por pensar assim.
00:03
ResponderExcluir"Heterofobia? kkkkkkkkkkkkkk
Para de delirar um pouco e cai na realidade.
Nós vivemos num mundo heterocentrado. Todos os valores e fundamentos tentam reforçar, pra todos nós, a sacralidade do casal heterossexual. "Não existe vida fora da heterossexualidade". Um hétero não corre o risco de perder o emprego por conta de sexualidade. Um hétero não tem que esconder desejos, sentimentos e relacionamentos. Não existe um ambiente hostil para a heterossexualidade. Não existe a zombaria e os olhares. As piadas e insinuações. Quando uma colega sua é zoada na base do "será que ela é?" a resposta vem rápida "tá me estranhando", "deus me livre", "credo". Quantos "credo" um gay escuta por dia em referência à sua sexualidade? "Que desperdício fulana ser lésbica."
+
"Não tem coisa mais forçada guela a baixo da humanidade do q heterossexualismo, NOJO"
e
"ali em cima tem um comentário dizendo que héteros não deveriam ter filhos."
- é um comentário sarcástico, leia com mais atenção
Claro, concordo que heterossexualidade realmente é algo forçado pela sociedade. Mas não é desse comentário que eu estava falando. Estava falando daqueles comentários que diziam "ome é tudo burro" (a não ser que ome signifique "mascu", não sei com que sentido vocês usaram o termo) e que "heterossexuais não deveriam ter filhos". Eu estava querendo dizer que esses discursos apelam para um lado vingativo e, pelo que sei, os vários movimentos sociais não lutam por vingança.
ResponderExcluirAlguém já te disse antes pra não confundir a resistência do oprimido com a violência do opressor? Então, se não disseram tá dito agora. Boa noite.
ResponderExcluirSarcasmo? Não tem como saber se é sarcasmo através de um texto, sem voz nem nada. O sarcasmo é caracterizado por uma tonalidade diferente da voz da pessoa. Tudo bem, você entendeu como sarcasmo. Eu não entendi assim.
ResponderExcluirDa próxima vez tente argumentar sem apelar para falácias idealizadas, violências romantizadas nem chantagem emocional barata e piegas, por favor. Obrigada :)
ResponderExcluir00:14 amore, presta atenção:
ResponderExcluir"Nada me enoja mais do q uma relação heterossexual
Héteros não deviam se casar, não deviam ter e nem adotar filhos, """"""é uma abominação aos olhos de deus"""""", eles e o resto dos heterozistas vão arder no inferno"
Percebe-se claramente um exagero sarcástico nessa premissa, onde o interlocutor está invertendo um discurso comum; também conhecido como IRONIA
Obrigada, de nada
Eu sei que não se deve confundir. Mas a violência dx oprimidx tem que ser contra X OPRESSORX, certo? Acredito que nem todas as pessoas que tenham uma condição privilegiada (homem, hétero etc) sejam opressoras, mas os comentários foram generalizados. Sim, todo homem é um machista em potencial. Sim, todo heterossexual é um homofóbico em potencial. Precisamos ter cuidado, claro. Mas eu pessoalmente acredito que deveríamos dar o exemplo, sem ter violência a não ser a defesa contra pessoas que realmente oprimem, e só contra elas. Você não precisa concordar comigo. Não precisamos ficar discutindo.
ResponderExcluirOk, então todos aqueles textos misóginos e homofóbicos da Desciclopédia, de livros de Filosofia etc. também são sarcásticos, porque são tão exagerados quanto. Ou eu não entendo sarcasmo. Para você provavelmente a segunda opção.
ResponderExcluirQuando digo livros de Filosofia quero dizer os da Antiguidade, aqueles de Aristóteles dizendo que mulheres são homens imperfeitos etc.
ResponderExcluirO velho discurso do grupo oprimido que tem que dar o exemplo e ensinar os membros do grupo opressor a serem "pessoas melhores". E lá vamos nós...
ResponderExcluirEu não falei que os oprimidos tem que ensinar os opressores a serem "pessoas melhores". É para que os potenciais a opressores não se tornem opressores. Já falei que vocês não são obrigadxs a concordar comigo.
ResponderExcluirAlém de não entender nada de sarcasmo a pessoa não entende de opressão e quer discursar a respeito disso? Assim fica difícil...
ResponderExcluirMuita prepotência e egocentrismo escorrendo por trás de todas as fachadas de bom mocismo idealista "paz e amor", "positividade" e "vibrações positivas", coberto de lições de moral hipócritas. Tão conveniente, tão colaborador para a manutenção de opressões, tão oportunista.
ResponderExcluirMachismo na criação de filhos é um assunto tão polemico… Muita gente não consegue reconhecer que atitutes consideradas “normais” são na verdade puro machismo enrustido e normatizado pela sociedade. Fora que muita gente fala que é “moderna” e tem a mente aberta, mas espera ser confrontado com a prática, como uma menina se recusando a usar vestido ou um menino brincando de boneca, daí os velhos estereótipos se perpetuam. Há algumas semanas comprei uma boneca para o meu filho de 1 ano e meio, pois quero que ele tenha acesso a todo tipo de brinquedo para que possa decidir por si mesmo aqueles que prefere. Claro que a família (que nem é das mais retrógradas) foi contra, acham que eu quero “forçar minha ideologia” nele (?!?). Quando foi que o simples ato de brincar recebeu conotação ideológica??
ResponderExcluirMuita gente tem dificuldade de entender que o problema não é as meninas brincarem de princesa. O feminismo não dita o que pessoas do sexo feminino podem ou não fazer. O problema é vc achar que a “ordem natural das coisas” é as meninas brincarem de boneca/princesa, porque afinal elas são mais delicadas, calmas e passivas. E o pior: pais que desde que a menina é recém nascida só compram brinquedos “de menina”, roupa rosa, furam a orelha da criança pra ela não ser confundida com um menino (que horror, né, ter um filho chamado de menina ou uma filha chamado de menino. #ironia) e depois quando a criança cresce e só se interessa por boneca/rosa/princesa dizem: “ah, mas ela teve total liberdade pra escolher o que queria, se preferiu isso é porque é biológico mesmo essa preferência das meninas por coisas delicadas”.
Ninguém tá falando que a menina que gosta de princesas vai ser passiva, ter baixa auto-estima ou ausência de aspirações sociais (aliás a Lola até ressalta isso no post ao falar do livro da Peggy Orenstein), mas o que tem que ser discutido é porque esse comportamento de “princesa” passiva, focado na aparência e cujo objetivo de vida é arrumar um príncipe é algo que deva ser enfiado goela abaixo das crianças (sejam meninas ou meninos) desde a mais tenra idade.
Em tempo: começou uma campanha na internet para que a Disney de uma namorada para Elsa no filme continuação de Frozen que vai ser lançado em 2018. http://www.huffingtonpost.com.au/entry/the-internet-is-campaigning-for-elsa-to-get-a-girlfriend-in-frozen-2_us_57277409e4b0b49df6abc8f9?section=australia
Em tempo 2: esse vídeo que circula no Youtube é a personificação do problema desses estereótipos sociais bombardeados desde cedo para as crianças – uma menina em desespero porque não tem um marido. https://www.youtube.com/watch?v=dl16pz5zt0U (não vou nem entrar na discussão de o quão patético são esses pais que acham graça de ver o filho chorando descontroladamente e não satisfeitos em filmar, ao invés de tentar acalmar a criança, ainda publicam o vídeo na internet. Porque, né, criança é propriedade dos pais e não tem direito a privacidade, empatia, etc. #ironia2 Pára o mundo que eu quero descer!)
Lola, por favor apaga esses discursos de ódio de ambos os lados. Tem gente q vem com discursinho de oprimido e opressor na hora de defecar pelos dedos e acabam sendo preconceituosas tanto quanto aqueles a quem dizem combater. Aí se não fazem diferente do opressor como querem deixar de ser oprimidas? Ignorância se combate com informação, não com mais ignorância.
ResponderExcluir"Quando foi que o simples ato de brincar recebeu conotação ideológica?? "
ResponderExcluirUé, são vocês que vivem dizendo que o pessoal é político.
É o fim do mundo essa petição sobre a Elsa.
ResponderExcluirAcho engraçado essa lógica, se vc é homossexual é normal, mas se vc é heterossexual é por causa da sociedade que o forçou a ser assim.
Isso é tão preconceituoso quanto àqueles que acham que todo gay é gay por falta de apanhar ou por sofrer abuso.
Acreditem, existem pessoas que são heteros pq são simplesmente, é são a maioria da população, é difícil aceitar isso
Preciso bancar a advogada do diabo, eu realmente não vejo problemas na Bela. Ao contrario, adoro ela! *-*
ResponderExcluirAcho que ela é um bom exemplo para crianças e equilibra bem essa questão do "universo princesa" com a mulher independente e de personalidade.
Ela adora ler, é ela quem salva o príncipe e até da umas porradas no malvadão da história.
Já vi varias outras versões de A Bela e a Fera e a única em que Bela tem esses aspectos de autonomia, inteligencia, força e personalidade é a versão da Disney. As outras Belas que vi eram tão songas quanto Aurora(eu nem lembro se ela tem falas no seu próprio filme. Tenho a impressão que as fadas madrinhas tinham mais falas do que ela), Branca de Neve e Ariel (na minha opinião a songa mor).
Por fim, Bela é uma personagem dos anos 90 e acho que foi a precursora de personagens fortes e com personalidade como Pocahontas e Mulan (embora tenham cagado miseravelmente em ambas as sequencias X.x)
Mikaela, o problema da Bela nem é a personagem em si. O problema que eu vejo é a romantização da Síndrome de Estocolmo da qual se trata a própria história. A Bela e a Fera é basicamente sobre um cara monstruoso que aprisiona uma garota contra a vontade dela, só porque ele pode. E no fim ele é o príncipe maravilhoso por quem ela se apaixona. Tipo, QUÊ?! Não tem como defender isso...
ResponderExcluirHeterofobia não existe. Parem de tentar inverter os fatos ou moldá-los na forma mais conveniente usando falsas simetrias e falsas equivalências na tentativa de adequar a realidade às suas percepções limitadas e estúpidas.
ResponderExcluirISSO não é nada diferente do que os masculinistas sempre fazem.
Sua homofobia e lesbofobia tão vazando por todos os poros. O chororô de heterofobia e misandria só comprova isso e piora a situação.
ResponderExcluir"Esse discurso sobre ser ou não hetero por causa da sociedade não afeta só os heteros. Agora gay escolheu é? Santa burrice."
ResponderExcluirAleluia ver que só eu não penso assim. Entre as meninas revoltadas com a heteronormatividade, vejo muitas pregando lesbianismo político e a tal da romantização da sua opressão.
O discurso de vocês tá igualzinho os de quem prega a cura gay. E parem de se apropriar da luta das mulheres lésbicas, aposto que muitas de vocês não o são, para justificar seu feminismo. É um desserviço que vocês prestam para as mulheres lésbicas. Ou vocês acham que elas acham maneiro ver lésbica apanhando na rua e dizem: "maneiro, quero isso pra mim tb"?
A dominação masculina e a subordinação feminina devem ser naturais e inevitáveis mesmo: mulheres nasceram para servir sexualmente aos homens e eles nasceram para dominar e serem servidos, os masculinistas estão certos, os patriarquistas sempre estiveram certos por todos esses séculos, as feministas que estão erradas em combater, desafiar, questionar e pôr isto em cheque.
ResponderExcluirFeministas estão realmente lutando contra a natureza, essas loucas.
Por que ser gay ou lésbica não pode ser desejável e louvável? Por que ninguém pode gostar de ser gay ou lésbica? Por que sempre ser gay ou lésbica tem que ser um peso, um fardo, um destino imperfeito, um acidente, uma maldição que jamais seria desejada ou que jamais alguém escolheria a despeito de praticamente todo o mundo se colocar contra a homossexualidade e tentar te arrastar por outro caminho, te empurrar goela abaixo a heterossexualidade?
ResponderExcluirHomofobia e a lesbofobia puras. Tá mais do que evidente.
ResponderExcluirNem começa, vaza logo, mascutroll escroto. Vai chorar em outro canto, ninguém te quer aqui. Machinazista nojento.
ResponderExcluirEu acho engraçado esse liberalismo de opereta que a gente vê na internet. Pessoal se sentindo "censurado" por que alguém diz que o filme (livro, música, videoclip, mangá, etc) que ele gosta é ruim ou reacionário.
ResponderExcluirCada um vê, ouve e lê o que quer, o que gosta, e, talvez, o que merece. Mas ninguém mais tem a obrigação de dizer, "que lindo, ele gosta de Leandro e Leonardo, de desenho da Disney, e de Crepúsculo". Faz parte, sabe, da tal "liberdade de expressão", a gente poder expressar a ideia de que certos produtos culturais são lixo.
"Se a pessoa lê os três mosqueteiros e saí por ai com uma espada querendo enfrentar os ingleses o problema não é o livro, é a pessoa."
ResponderExcluirQuando a minha filha tinha uns dez anos de idade, passou um filme chamado "Anastasia". Em que nada menos dos que os Romanov são transformados em reis e princesas de conto-de-fada. Agora imagina explicar para uma criança (eu até tive sorte, minha filha tinha dez anos, já tinha transicionado do raciocínio mágico para o raciocínio lógico; imagina quem tinha filhos de 4, 5, 6 anos) que os Romanov eram uma dinastia de tiranos sanguinários, não aquelas criaturinhas adoráveis que o desenho animado pinta.
Você pode até levar seu filho ou sua filha para ver uma merda dessas. Mas tem a obrigação de conversar com a criança e desconstruir a apologia do horror que está ali implícita.
Você também explicou para ela que o Stalin matou muita gente e também foi um tirano sanguinário?
Excluir10:45 é desejável e louvável quando você o é de verdade, lutou para ser aquela pessoa e não wannabe lésbica pq odeio os homens. Sexualidade a gente não escolhe, e é por isso que é um desrespeito às pautas da mulheres lésbicas quem não vive essa realidade querer se apropriar do discurso e da vivência delas para justificar suas noções sobre o feminismo. Se tratarmos sexualidade como uma opção mutável e efêmera, estaremos dando voz aos pastores e psicólogos religiosos malucos que torturam gays e lésbicas "cura gay".
ResponderExcluirEu curtia pacas esse desenho Donadio, mas porque eu achava a Annia muito maneira(é ela que salva o Dimitri).
ResponderExcluirE se bem me lembro Bela se oferece voluntariamente como prisioneira no lugar de seu pai e Fera chega a relutar contra essa proposta.
Donadio, em uma democracia liberal vc pode falar suas baboseiras,dizer que o Pato Donald é imperialista,que as princesas da Disney são machistas, etc.
ResponderExcluirQuero ver vc exercer essa liberdade na China, Cuba ou Coreia do Norte.
Lembro também desse desenho Anastácia. Quando maior, pesquisei sobre a história e realmente criou-se essa lenda de que ela tinha sobrevivido ao fuzilamento e várias mulheres reivindicaram a identidade.
ResponderExcluirVários desenhos da Disney bebem em fontes e acontecimentos. Pocahontas foi uma índia que realmente existiu, casou-se com um nobre inglês e morreu aos 22 anos de idade no Velho Mundo. A história do primeiro filme se passa quando ela tem 12 anos e há controvérsias se John Smith fora seu par romântico.
Tem também um desenho chamado O Caminho para El Dorado, que assim como Pocahontas, achei o tratamento dado aos nativos não tão ruim assim (pelo menos retrataram os colonos com ganância pelos tesouros locais).
Mulan também é uma história muito popular na China, embora tenha sido contada para o Ocidente de maneira mais leve. Tem um filme chinês com a Zhao Wei interpretando a Mulan em live-action.
em uma democracia liberal vc pode falar suas baboseiras,dizer que o Pato Donald é imperialista,que as princesas da Disney são machistas, etc.
ResponderExcluirQuero ver vc exercer essa liberdade nas ditaduras militares (mimimi, só os esquerdistas são ditadores né)
Acho que a pessoa nem lê direito o que tá escrevendo, porque não pode...
ResponderExcluirPara de ser tão presunçosa por um minuto apenas, pessoa. Quem falou em opção mutável e efêmera? Escolhas de uma vida inteira não existem? Aliás... Quem é você pra dizer que alguém é gay ou lésbica "de verdade" ou "de mentira"? Esse seu discurso é o mesmo discurso homofóbico e lesbofóbico de quem fala que tem gente que não é de verdade, mas "brinca" de ser homossexual "por moda" ou "por influências". Quando a heterossexualidade que é forçada a todo mundo desde criancinha, quando todo mundo é condicionado e influenciado desde cedo a ser hétero. Mas nem todo mundo aceita e segue o condicionamento heterossexual bombardeado, muita gente rompe com essa imposição, muito mais do que você imagina. Se tem uma coisa que é modinha é a heterossexualidade, não a homossexualidade. Para de fazer conclusões sem sentido e tentar negar ou distorcer a realidade pra que ela se ajuste à tua visão anti-gay e anti-lésbica. Pensa um pouco.
ResponderExcluirAgora gays e lésbicas têm cota biológica de existência. É seleção natural? Vontade divina? Ah, entendi. No máximo 10% da população, de preferência 1% ou menos, pra não ameaçar nem amedrontar muito a maioria hétero.
ResponderExcluirFaça-me o favor! Parem de bostejar pelos dedos. Deu por hoje. Chega.
Por acaso não é verdade?
ExcluirSempre ao longo da história os gays sempre foram minoria
Deus seja louvado.
ResponderExcluir12:10, opção sua corroborar com o discurso dos pastores da cura gay. Eu não corroboro, pois assim que a minha irmã assumiu sua orientação sexual, foi submetida a esse tipo de tortura psicológica. As pessoas gays e lésbicas devem ter o nosso respeito justamente pelo sofrimento que passaram para se enquadrar em padrões heteronormativos, essas pessoas que são expulsas de casa; essas pessoas que tentam se enquadrar em relacionamentos infelizes suprimindo quem elas são; essas pessoas que passam bullying, apanham dos colegas e dos pais, não conseguem emprego. A parcela da população que tá apanhando na rua de pitiboi. Essa parcela que passa por uma verdadeira tortura psicológica por psicólogos e pastores de que a homossexualidade é uma questão de opção cujo embasamento VOCÊ corrobora. Se pedir respeito por essas pessoas é anti-gay... creio que suas definições de gay estão muito erradas ao meu ver. Anti-gay é a pessoa que quer justificar sua opção política se escorando na vida e no sofrimento alheio, heteros tentando se apropriar da luta de mulheres lésbicas seja para agradar seus machos ou para justificar o ódio a eles. Sua postura é lesbofóbica ao ignorar que a luta dessas mulheres não é necessariamente odiar homem, é uma luta para elas serem livres. E um tanto quanto egoísta. Tenham respeito às mulheres lésbicas e à vida que elas levam, às lutas que elas lutam e a opressão que cada dia elas enfrentam. Tenham respeito ao caminho que elas lutaram e do qual heteros wannabes não fazem parte e foram seus opressores.
ResponderExcluirAh, as radicais brancas feministas da lesbiandade política. "Ain, vc tem tanta sorte de ser lésbica, eu tbm queria, não suporto omi". Miga, para que tá feio. Cê acha que eu escolhi ser escurraçada da família pq odeio os omi, vo virar lésbica? Cê jura que é massa passar por racismo e elitismo de umas minas quero ser sapatão iguaizinhas as que tão falando das coisas que não conhecem por aqui?
ResponderExcluirCês não sabem nada o que é ser sapatão, gorda, preta e pobre nessa bosta de sociedade. Não queiram pagar de serem lésbicas por conveniência, pq não gosta de omi. Se é essa a noção de lesbiandade que cês tem, meu, tô impressionada como tão se comportando igualzinho aos omi hetero, que vcs juram odiar. Quer odiar omi, vai em frente, mana. Agora querer pagar de lésbica com esse papinho, meu, não cola. Na hora de mina apanhado de playba na rua por ser butch, cês somem tudo.
Ah, a desonestidade e a misoginia da esquerda. Mais parecidas com a desonestidade e a misoginia da direita do que gostariam de admitir.
ResponderExcluir"É o fim do mundo essa petição sobre a Elsa"
ResponderExcluirClaro q é, o fim do mundo para os hipócritas e preconceituosos, esse mundo tem é q acabar mesmo. ACHO ÓTIMO
"homossexual é normal" - Ta aí uma verdade | "se vc é heterossexual é por causa da sociedade que o forçou a ser assim" - Ta aí uma outra verdade
"são a maioria da população"
Maioria da população quem, os éteros????? Acho q não viu, NÃO MESMO. Só se for aqueles q se dizem assim, mas o fato é q não são maioria nunca
Do mais:
"Não tem coisa mais forçada guela a baixo da humanidade do q heterossexualismo, NOJO"
Sabe oq é uma verdade? Que heterosexualidade é INCENTIVADA PELA SOCIEDADE mas ao mesmo tempo É NATURAL DO SER HUMANO. não me venham com o mesmo discurso dos homofobicos de que sexualidade é escolha. Se homosexualidade é normal, heterosexualidade tambem o é apesar de ser MAIS IMPOSTA PELA SOCIEDADE. Não da só pra pegar a parte que te convém e que mais te agrada pra ser a verdade universal do mundo.
ResponderExcluirLá vem os mascus disfarçados da homossexualidade política, anomalia genética, testosterona controlada e mimimi <3 "Aiiin sua homofóbica lesbofóbica misógina desonesta da esquerda que mais defende pauta de direita, eu nããão sou mascu". No dia em que não sejam só anônimos "defendendo" essa baboseira, quem sabe dê pra acreditar.
ResponderExcluir"É o fim do mundo essa petição sobre a Elsa"
ResponderExcluirClaro q é, o fim do mundo para os hipócritas e preconceituosos, esse mundo tem é q acabar mesmo. ACHO ÓTIMO
"homossexual é normal" - Ta aí uma verdade | "se vc é heterossexual é por causa da sociedade que o forçou a ser assim" - Ta aí uma outra verdade
"são a maioria da população"
Maioria da população quem, os éteros????? Acho q não viu, NÃO MESMO. Só se for aqueles q se dizem assim, mas o fato é q não são maioria nunca
Do mais:
"Não tem coisa mais forçada guela a baixo da humanidade do q heterossexualismo, NOJO"
FALOU TUDO, sem mais palavras
Depois de anos frequentando esse blog ja da pra saber que comentários anônimos que repetem a exaustão a mesma frase são de trolls, mascus ou de mascus disfarçados de feministas. Ou tdo junto.
ResponderExcluirVoces aí que dizem que sexualidade é escolha não são diferentes dos mascus não.
O discurso dos homofóbicos não é que a sexualidade é escolha, eles não acham que escolheram ser héteros, acham que é a ordem natural das coisas, como a natureza funciona, como todo mundo tem que ser, a vontade de deus, etc. O discurso que a heterossexualidade é normal e natural é homofóbico, heterossexualista, corrobora com a naturalização e inevitabilidade da opressão e nem de longe toca as fundações da sociedade heterossexual. A heterossexualidade não é só "incentivada", ela é ensinada e imposta pelos meios mais violentos possíveis e imagináveis. Realmente forçada goela abaixo da humanidade como disseram anteriormente. Ainda por cima é romantizada e normatizada, até por quem acha que está lutando contra a homofobia.
ResponderExcluir"A heterossexualidade não é só "incentivada", ela é empurrada e imposta pelos meios mais violentos possíveis e imagináveis. Realmente forçada goela abaixo da humanidade como disseram anteriormente. Ainda por cima é romantizada e normatizada, até por quem acha que está lutando contra a homofobia."
ResponderExcluirMais uma q falou tudo e apenas verdades
A Homofobia Federal desse povinho hipócrita sempre escoa pelas palavras, leiam as entrelinhas...
ResponderExcluir"...heterosexualidade é INCENTIVADA PELA SOCIEDADE mas ao mesmo tempo É NATURAL DO SER HUMANO..."
"Se homosexualidade é normal, heterosexualidade tambem o é apesar de ser MAIS IMPOSTA PELA SOCIEDADE."
Primeiro a pessoa diz eufemisticamente que a heterossexualidade é incentivada, não que é forçada, minimizando a violência da opressão heterossexualista. Depois diz que a homossexualidade é imposta, disfarçando mal a homofobia falando que a heterossexualidade é MAIS imposta e caindo na contradição total de falar que a mesma coisa é natural e imposta socialmente. Pra piorar o discurso homofóbico a pessoa preenche com um monte de falsas simetrias e ofensas, tentando equiparar a homossexualidade com a heterossexualidade, como se a primeira fosse uma merda podre como a segunda.
Esses ataques homofóbicos desesperados em defesa da heterossexualidade não escondem a inveja que essas pessoas devem sentir do amor entre iguais, porque no mundo hétero não existe amor de verdade, só existe podridão: mentiras, enganações, hipocrisias e relações de poder, dominação e submissão sexualizadas, violências romantizadas, etc.
ResponderExcluir"Esses ataques homofóbicos desesperados em defesa da heterossexualidade não escondem a inveja que essas pessoas devem sentir do amor entre iguais, porque no mundo hétero não existe amor de verdade, só existe podridão: mentiras, enganações, hipocrisias e relações de poder, dominação e submissão sexualizadas, violências romantizadas, etc."
ResponderExcluirVc não cansa de falar verdades, hein amada
Puto q fugiu, joga mais os fatos na roda q tá pouco
Eu concordo que a heterosexualidade é empurrada goela abaixo, mas também concordo que ela é natural como o homossexualismo. E sim, homofobicos também usam sim desses discursos de que sexualidade é escolha. Eles falam que é falta de vergonha na cara ou de uma surra bem dada. Nem queiram vir dizer dessa forma desonesta que quem não pensa dessa mesma forma doente de vocês é homofóbico. Eu nem hetero sou e não escolhi ser assim, ja nasci desse jeito e sou muito feliz assim. E respondendo quem perguntou antes, não tem problema nenhum achar bonito e querer ser lésbica. Mas isso não é escolha e vocês estão fazendo um desserviço pra quem dizem admirar tanto, como já foi falado antes aqui. Apenas parem e escutem quem ta falando por entendimento de causa, já que parecem se importar com quem age de forma homofobica.
ResponderExcluirAssim como é importante ouvir o que uma mulher tem a dizer sobre o machismo de todo dia, também é importante ouvir o que lgbts tem a falar sobre essas atitudes que em nada ajudam a causa.
Se depois do que eu e outras lgbts escrevemos aqui voces ainda insistirem no erro, só estarão provando que estão agindo de má fé como varios anonimos que aparecem aqui pra falar sobre assuntos feministas.
Como a homossexualidade*, antes que alguem queira usar isso contra mim pra refutar. Sei que o uso do lismo é pejorativo, erro de corretor. Se quiserem refutar o que eu disse, se foquem no que escrevi sobre o assunto e no que outras lgbts escreveram sobre o assunto.
ExcluirHeterofobia é doentia aqui hein.
ResponderExcluirA heterossexualidade é incentivada, mas dizer que não é natural é besteira.
A maioria de pessoas é naturalmente heterossexual, assim como parte da população é homossexual naturalmente.
Não se esqueçam, seja hetero ou homo,homem ou mulher,todos viemos de uma relação hetero,durmam com isso
Hahaha, ninguém vai refutar não miga, vão focar no seu preconceito e não olhar em como elas proprias estão sendo preconceituosas sem perceber.
ResponderExcluirVão escrever as mesmas ladainhas de sempre, bla bla bla heterossexualismo nojo bla bla bla apenas e unicamente imposição social bla bla bla.
Ainda acrescento que que aparecerão umas que virão dizendo de forma diferente: não somos preconceituosas, pois preconceito é o que nós achamos que é, como os machos costumam fazer com as mulheres o tempo todo e bla bla bla e vocês tinham que ficar honradas de admirarmos as lésbicas e bla bla bla
Elas criticam os machos, mas estão fazendo que nem eles com relação as lésbicas e sequer são capazes de perceber.
Ah é, não vamos esquecer do falou verdades e bla bla bla e fatos e bla bla bla. Depois reclamam dos machos que não ouvem nem respeitam as mulheres quando elas mesmas não o fazem com as lésbicas
ResponderExcluirEssa é boa! Agora quer dizer que lgbts que vieram aqui e pediram para serem respeitadas são da direita, mimimi, misóginas.
ResponderExcluirDeixa eu entender:
De DIREITA pq elas se opõem ao que os pastores e a direita canalha falam sobre homossexualidade?
São MISÓGINAS pq elas vieram reivindicar um espaço que heterossexuais-odeio-homem-por-isso-vou-ser-lésbica estão falando merda sobre elas? Pisando no que essas mulheres enfrentam e tÊm de enfrentar? Deixe-me ver, quem é que adora dar pitaco sobre como uma mulher, inclusive a homossexual, deve se sentir e falar???? Misóginos né?
Eu acho que as definições de esquerda e misoginia de vcs precisam ser atualizadas com urgência.
"É o fim do mundo essa petição sobre a Elsa"
ResponderExcluirClaro q é, o fim do mundo para os hipócritas e preconceituosos, esse mundo tem é q acabar mesmo. ACHO ÓTIMO
"homossexual é normal" - Ta aí uma verdade | "se vc é heterossexual é por causa da sociedade que o forçou a ser assim" - Ta aí uma outra verdade
"são a maioria da população"
Maioria da população quem, os éteros????? Acho q não viu, NÃO MESMO. Só se for aqueles q se dizem assim, mas o fato é q não são maioria nunca
Do mais:
"Não tem coisa mais forçada guela a baixo da humanidade do q heterossexualismo, NOJO"
Não vou argumentar, só reiterar este comentário pq ele resume tudo o q eu penso, e pros mesmos argumentos de merda de sempre, bjs
16:43
ResponderExcluirMeu amor, eu acho q vc não entendeu, ng aqui tá dizendo q eterossexualismo não é natural, isso é o de menos
Estamos batendo na tecla de q isso é empurrado goela baixo da humanidade de todas as maneiras possíveis; e o q vemos depois disso?:
Gente reafirmando desesperadamente a naturalidade de uma coisa dessa, sendo q este nem é o ponto principal
Gente exigindo gratidão ao heterossexualismo, pq nossos pais eram "éteros", quem garante?
E gente falando de heterofobia, ah, tudo tem limite né
Do mais, eu vou sempre ponderar e bater nessa tecla:
"Não tem coisa mais forçada guela a baixo da humanidade do q heterossexualismo, NOJO"
Não tem pq vc se incomodar com isso, ng tá dizendo q vai virar lésbica pra se livrar de omen, vc está distorcendo as coisas. Nossa luta é contra o heterossexualismo compulsório, essa merda só adoenta homens e mulheres
Tem umas dizendo sim que sexualidade é escolha.
ExcluirTanta gente assim que comenta aqui acredita mesmo em heterofobia? Que absurdo! Esse blogue já foi bem melhor frequentado...
ResponderExcluir...O pensamento hétero não pode conceber uma cultura, uma sociedade onde a heterossexualidade não ordenaria não só todas as relações humanas mas também a sua própria produção de conceitos e também todos os processos que escapam à consciência. Além disso, estes processos inconscientes são historicamente cada vez mais imperativos naquilo que nos ensinam sobre nós através da instrumentalidade dos especialistas. A retórica que expressa estes processos (e cuja sedução eu não subestimo) reveste-se de mitos, recorre ao enigma, caminha pelo acumular de metáforas, e a sua função é a de poetisar o caráter obrigatório do “serás-hetero-ou-não-serás”.
ResponderExcluirSegundo este pensamento, rejeitar a obrigação do coito e das instituições que esta obrigação produziu como sendo necessárias para a constituição de uma sociedade, é simplesmente uma impossibilidade, já que proceder assim significaria rejeitar a possibilidade da constituição do outro e rejeitar a “ordem simbólica”, tornar a constituição do significado impossível, sem o qual ninguém pode manter uma coerência interna. Assim, o lesbianismo, a homossexualidade e as sociedades que formamos não podem ser pensados nem falados, embora sempre tivessem existido. Assim, o pensamento hétero continua a afirmar que é o incesto, e não a homossexualidade, o seu maior tabu. Assim, pelo pensamento hétero, a homossexualidade não passa de heterossexualidade.
Sim, a sociedade hétero está baseada na necessidade, a todos os níveis, do diferente/outro. Não pode funcionar economicamente, simbolicamente, linguisticamente ou politicamente sem este conceito. Esta necessidade do diferente/outro é uma necessidade ontológica para todo o aglomerado de ciências e disciplinas a que chamo o pensamento hétero. Mas o que é o diferente/outro se não a(o) dominada(o)? A sociedade heterossexual é a sociedade que não oprime apenas lésbicas e homossexuais, ela oprime muitos diferentes/outros, oprime todas as mulheres e muitas categorias de homens, todas e todos que estão na posição de serem dominadas(os). Para constituir uma diferença e controlá-la é um ato de poder, uma vez que é essencialmente um ato normativo. Todos tentam mostrar o outro como diferente. Mas nem todos conseguem ter sucesso a fazê-lo. Tem que se ser socialmente dominante para se ter sucesso a fazê-lo.
Monique Wittig, O Pensamento Hétero.
quero ver esses trolls defensores da heterossexualidade xingarem Monique Wittig e outras teóricas lésbicas feministas de héteros-odiadoras-de-homens-por-isso-queriam-ser-lésbicas ¬¬
ResponderExcluir“Uma parte vital de fazer o domínio masculino generalizado tão próximo do inevitável quanto uma construção humana pode ser é a naturalização da heterossexualidade feminina. Os homens têm criado ideologias e práticas políticas que naturalizam a heterossexualidade feminina continuamente em cada cultura desde o aparecimento dos patriarcados...
ResponderExcluirA heterossexualidade feminina não é um impulso biológico ou uma atração erótica ou conexão individual de uma mulher com outro animal humano que por acaso é macho. A heterossexualidade feminina é um conjunto de instituições e práticas sociais definidas e reguladas por costumes, valores e leis patriarcais.” (Marilyn Frye, Willful Virgins or Do You Have to Be a Lesbian to Be a Feminist?)
Mas seja qual for a sua origem, quando nós olhamos firme e completamente para a extensão e elaboração das medidas projetadas para manter as mulheres dentro de um confinamento sexual masculino, se torna uma questão inescapável se o assunto que temos que nos dedicar como feministas não é somente ‘desigualdade de gênero’, nem a colonização da cultura pelos homens, nem os tabus contra a homossexualidade, mas o da obrigatoriedade da heterossexualidade para as mulheres como um meio de assegurar um direito masculino de utilização física, econômica e emocional. Um de muitos meios de coação é, logicamente, tornar invisível a possibilidade lésbica, um continente engolfado que frequentemente levanta-se de tempos em tempos somente para se tornar submerso outra vez. A pesquisa e teoria feministas que contribuem com a invisibilidade ou marginalidade lésbica estão trabalhando realmente contra a libertação e empoderamento das mulheres como um grupo.
ResponderExcluirA suposição que ‘a maioria das mulheres é naturalmente heterossexual’ coloca-se como um obstáculo teórico e político para muitas mulheres. Ela permanece como uma suposição convincente, parcialmente porque a existência lésbica tem sido escrita fora da história ou catalogada na categoria de doença; parcialmente porque ela tem sido tratada como excepcional em vez de intrínseca; parcialmente porque reconhecer que para mulheres a heterossexualidade pode não ser uma ‘preferência’ de qualquer maneira, mas algo que tem de ser imposto, controlado, organizado, propagandeado e mantido pela força, é um passo imenso a tomar se você se considera livremente e ‘naturalmente’ heterossexual. Ainda a incapacidade de considerar a heterossexualidade como uma instituição é como a incapacidade de admitir que o sistema econômico nomeado capitalismo ou o sistema de casta do racismo é mantido por um conjunto de forças que compreendem tanto a violência física quanto a falsa consciência. Tomar o passo de questionar a heterossexualidade como uma ‘preferência’ ou ‘escolha’ para mulheres – e efetuar o trabalho intelectual e emocional que segue – chamará por uma qualidade especial de coragem em feministas identificadas heterossexualmente, mas eu penso que as recompensas serão grandes: uma libertação do pensamento, a exploração de novos caminhos, a quebra de um outro grande silêncio, nova clareza nas relações pessoais.
Adrienne Rich, Heterossexualidade Compulsória e Existência Lésbica.
Heterossexualidade é um costume obstinado no qual as instituições supremacistas masculinas asseguram sua própria perpetuação e controle sobre nós. As mulheres são conservadas, mantidas e contidas através do terror, violência e spray de sêmen. É proveitoso para nossos colonizadores confinar nossos corpos e alienar-nos de nossos próprios processos vitais, assim como foi proveitoso para os europeus escravizar os povos africanos e destruir toda memória de uma liberdade prévia e autodeterminação... Sendo assim, os patriarcas têm de cultuar o par homem-mulher como algo 'natural', afim de manter as mulheres (e os homens) heterossexuais e obedientes, da mesma maneira que o europeu teve que criar o culto da superioridade caucasiana para justificar a opressão dos povos africanos. Frente a esse pano de fundo, a mulher que elege ser lesbiana vive perigosamente. Lesbianismo é um meio ideológico, político e filosófico de liberação de todas as mulheres da tirania heterossexual.
ResponderExcluirCheryl Clarke, Lesbianismo: um ato de resistência.
Agora avacalhou de vez. E a sexualidade hetero masculina? É o que? Agora é parcialmente escolha?
ResponderExcluirEngraçado que vcs só explicam a parte da influência social para que sejamos heteros, mas nem lembram da parte que é sim, querendo ou não algo natural do ser humano. Foquem na parte social, mas admitam a parte natural que aí muitas vão ser capaz de compreender e concordar com vcs.
Dizer que um homem é heterossexual implica somente que ele mantém relações sexuais exclusivamente com (ou submete sexualmente) o sexo oposto, ou seja, mulheres. Tudo ou quase tudo que é próprio do amor, a maioria dos homens hétero reservam exclusivamente para outros homens. As pessoas que eles admiram; respeitam; adoram e veneram; honram; quem eles imitam, idolatram e com quem criam vínculos mais profundos; a quem estão dispostos a ensinar e com quem estão dispostos a aprender; aqueles cujo respeito, admiração, reconhecimento, honra, reverência e amor eles desejam: estes são, em sua maioria esmagadora, outros homens. Em suas relações com mulheres, o que é visto como respeito é gentileza, generosidade ou paternalismo; o que é visto como honra é a colocação da mulher em uma redoma. Das mulheres eles querem devoção, servitude e sexo. A cultura heterossexual masculina é homoafetiva; ela cultiva o amor pelos homens. (Marilyn Frye)
ResponderExcluir"Foquem na parte social, mas admitam a parte natural que aí muitas vão ser capaz de compreender e concordar com vcs."
ResponderExcluirVerdade, aplausos
A heterossexualidade precisa ser analisada como um sistema político que é tão influente quanto o capitalismo e o sistema de castas. No sistema de castas da heterossexualidade mulheres são limitadas ao papel de servir homens sexualmente e em outras formas de trabalho. O trabalho é extraído através da posição de subordinação das mulheres na "família" e justificado pelo amor romântico ou por expectativas culturais. — Sheila Jeffreys
ResponderExcluirNão foi possível configurar “lésbica” porque “heterossexual” foi previamente instalado. Não há substituição de sistema. Ninguém sai:
ResponderExcluirhttp://67.media.tumblr.com/81a7ec5034b03ec8fe00580c79318375/tumblr_inline_nbwpp9PEox1sponvu.jpg
"Não tem coisa mais forçada guela a baixo da humanidade do q heterossexualismo, NOJO" (2)
ResponderExcluirEm 1980, Adrienne Rich articulou como a heterossexualidade compulsória controla e oprime as mulheres. Ela explica como os homens forçam sistematicamente as mulheres à heterossexualidade. Especificamente através de:
ResponderExcluir1. interdição às mulheres de formas de sexualidade fora de seus domínios, por meio da clitoridectomia e infibulação; cintos de castidade; punição, incluindo a morte, para o adultério feminino; punição, incluindo a morte, para a sexualidade lésbica; negação psicanalítica do clitóris; censuras contra a masturbação; histerectomias desnecessárias; imagens pseudolésbicas na mídia e literatura; fechamento de arquivos e destruição de documentos referentes à existência lésbica.
2. forçando a sexualidade masculina às mulheres, por meio do estupro (incluindo estupro marital) e espancamento da esposa; do incesto pai-filha, irmão-irmã; da socialização de mulheres para sentirem que a agressão sexual masculina corresponde a um “direito” e que “ele não consegue evitar”; da idealização do romance heterossexual na arte, literatura, mídia, publicidade, e assim por diante; casamentos de crianças; casamentos arranjados; prostituição; harém; doutrinas psicanalíticas de frigidez e orgasmo do vaginal; representações pornográficas de mulheres respondendo prazerosamente à violência sexual e humilhação (uma mensagem que o sadismo heterossexual é mais “normal” que a sexualidade entre mulheres).
3. explorando o trabalho feminino e controlando a produção, através das instituições do casamento e da maternidade nas quais as mulheres são sistematicamente desvalorizadas e exercem trabalho doméstico gratuito; da segregação horizontal de mulheres em trabalho pago; do engodo da mobilidade ascendente simbólica da mulher; do controle masculino do aborto, contracepção e nascimento de crianças; da cafetinagem; do infanticídio feminino, que rouba as mães de suas filhas e contribui para a desvalorização generalizada das mulheres.
4. se apropriando e retirando as crianças das mulheres por meio do direito-do-pai e do “sequestro legal”; de esterilizações forçadas; do infanticídio sistematizado; da apreensão legal de crianças de mães lésbicas por tribunais de justiça; do tratamento inadequado da obstetrícia masculina; do uso da mãe como “torturadora simbólica” em mutilação genital ou ao amarrar os pés da filha (ou a mente) para ajustá-la ao casamento, são alguns dos modos pelos quais os homens roubam as crianças de suas genitoras.
5. coibindo os movimentos corporais das mulheres e impedindo seu movimento, por meio do estupro como terrorismo, mantendo as mulheres fora das ruas; do atrofiamento das capacidades atléticas das mulheres; dos códigos de vestuário “feminino”; do véu; do assédio sexual nas ruas; das prescrições para as mães ficarem em casa em “tempo integral”; da dependência econômica forçada de esposas.
6. usando as mulheres como objetos de transações masculinas, pelo uso de mulheres como “presentes”; pelo dote ou preço da noiva; pela cafetinagem; pelos casamentos arranjados; pelo uso das mulheres para expor produtos; pelo uso de roupas sensuais para exibicionismo público; pelo uso de mulheres como divertimento para facilitar negócios masculinos, geralmente a esposa como anfitriã ou a garçonete de coquetel vestida para excitação sexual masculina.
7. cortando a criatividade feminina através da caça às bruxas, mulheres inteligentes e curandeiras; da perseguição e massacre de mulheres independentes, “não assimiladas”; da definição das buscas masculinas como mais valiosas do que as femininas em qualquer cultura, de modo que os valores culturais se tornam a personificação da subjetividade masculina; da restrição da satisfação pessoal feminina ao casamento e à maternidade; da exploração sexual de mulheres por homens artistas e professores; da interrupção social e econômica das aspirações criativas das mulheres; do apagamento das tradições femininas e:
ResponderExcluir8. retirando as mulheres do domínio de conhecimentos e realizações culturais, por meio da não educação de mulheres; do grande silêncio relativo às mulheres, e particularmente, à existência lésbica na história e na cultura; da estereotipação de papéis sexuais que desviam mulheres da ciência, tecnologia e outras atividades “masculinas”; dos laços sociais entre profissionais masculinos que excluem mulheres; da discriminação contra as mulheres nas profissões.
Estes são alguns dos métodos pelos quais o poder masculino é manifestado e mantido. Olhando para o esquema, o que certamente impressiona é o fato de que nós estamos confrontando não uma simples manutenção de desigualdade e posse de propriedade, mas um agrupamento de forças generalizado, estendido desde a brutalidade física ao controle de consciência, que sugere que uma enorme contra-força potencial está tendo de ser contida.
Algumas das formas pelas quais o poder masculino manifesta a si mesmo são mais facilmente reconhecíveis como forçando a heterossexualidade para mulheres do que outras. No entanto cada uma listada contribui com o agrupamento de forças dentro do qual as mulheres têm sido convencidas que o casamento e a orientação sexual em direção aos homens são inevitáveis, ainda que insatisfatórios ou componentes opressivos de suas vidas. O cinto de castidade, o casamento infantil, o apagamento da existência lésbica (exceto quando vista como exótica ou perversa) na arte, na literatura e no cinema, e a idealização do amor romântico e do casamento heterossexual são algumas das formas óbvias de compulsão, as duas primeiras expressando força física, as outras duas expressando o controle da consciência feminina.
Um método que muitas vezes passa despercebido é a preparação das meninas desde a infância para a heterossexualidade - elas são alimentadas com uma dieta constante de propaganda no estilo Disney, que sua principal missão na vida é ‘encontrar o seu príncipe, casar e viverem felizes para sempre’. Isso deve ser o método mais insidioso, porque é praticamente invisível. Isso é lavagem cerebral de meninas para dentro da heterossexualidade.
ResponderExcluirÉ quando a lavagem cerebral não ‘pega’, não é ‘engolida’ ou é resistida de alguma outra forma, que os métodos mais evidentes são aplicados para forçar mulheres de volta para a heterossexualidade - agressões e femicídio de lésbicas, especialmente de lésbicas visíveis.
Muito mais mulheres evitariam o casamento, a heterossexualidade e até mesmo a socialização com os machos se todas as verdades ficarem conhecidas e as técnicas de lavagem cerebral heterossexuais foram expostas. É perigoso estar em torno do sexo masculino, em qualquer circunstância.
Um método que muitas vezes passa despercebido é a preparação das meninas desde a infância para a heterossexualidade - elas são alimentadas com uma dieta constante de propaganda no estilo Disney, que sua principal missão na vida é ‘encontrar o seu príncipe, casar e viverem felizes para sempre’. Isso deve ser o método mais insidioso, porque é praticamente invisível. Isso é lavagem cerebral de meninas para dentro da heterossexualidade.
ResponderExcluirÉ quando a lavagem cerebral não ‘pega’, não é ‘engolida’ ou é resistida de alguma outra forma, que os métodos mais evidentes são aplicados para forçar mulheres de volta para a heterossexualidade - agressões e femicídio de lésbicas, especialmente de lésbicas visíveis.
Muito mais mulheres evitariam o casamento, a heterossexualidade e até mesmo a socialização com os machos se todas as verdades ficarem conhecidas e as técnicas de lavagem cerebral heterossexuais foram expostas. É perigoso estar em torno do sexo masculino, em qualquer circunstância.
"Donadio, em uma democracia liberal vc pode falar suas baboseiras,dizer que o Pato Donald é imperialista,que as princesas da Disney são machistas, etc.
ResponderExcluirQuero ver vc exercer essa liberdade na China, Cuba ou Coreia do Norte."
E?
Não estamos na China, nem em Cuba, nem na Coréia do Norte. E continuamos a ter imbecis que acham que liberdade de opinião exclui a crítica à opinião. E essa é a questão, não a China, a Coréia do Norte, ou Cuba. Ou agora por que a Coréia do Norte é uma ditadura eu tenho de me submeter à arrogância de quem quer tolher minha liberdade de opinião só porque o tapado o faz em nome da mesma liberdade que ele quer suprimir?
Tu quoque, fio. Arranja outra falácia que essa eu já conheço.
Deixa eu entender. Agora o blog da Lola é lugar para doutrinação radfem floodando a caixa de comentários?
ResponderExcluirPõe link, caramba.
radfem silenciando lésbicas, dizendo a elas quem elas são, como devem agir e como devem lutar. chupar uma ppk não te faz lésbica não, minha filha! depois a gente reclama da invisibilidade lésbica, se mulheres que são, a maioria heteros, tentando silenciar lgbts que aqui já falaram.
ResponderExcluirAham, com certeza! Você tem razão. Tudo é exatamente isso que você tá dizendo... só que não.
ResponderExcluir"Quando uma pessoa tóxica não consegue mais te controlar, ela vai tentar controlar como os outros veem você. A informação errônea vai ser injusta, mas permaneça acima disso, confiando que outras pessoas acabarão por ver a verdade, tal como você."
ResponderExcluir"Você também explicou para ela que o Stalin matou muita gente e também foi um tirano sanguinário?"
ResponderExcluirLógico, né, maniqueu? Você acha que eu deixaria de denunciar um matador de comunistas quando vejo um?
Corrigindo:
ResponderExcluirMuito mais mulheres evitariam o casamento, a heterossexualidade e até mesmo a socialização com os machos se todas as verdades ficarem conhecidas e as técnicas de lavagem cerebral heterossexual forem expostas. É perigoso estar em torno do sexo masculino, em qualquer circunstância.
Não se nasce hétero. Torna-se. Não existe nenhum "destino" biológico ou psicológico que defina as pessoas como tal. A heterossexualidade não é inata. Mas sim uma criação da sociedade que se reforça desde a infância para seguir acreditando que seja algo "natural", mas não é.
ResponderExcluir"Não se nasce hétero. Torna-se. Não existe nenhum "destino" biológico ou psicológico que defina as pessoas como tal. A heterossexualidade não é inata. Mas sim uma criação da sociedade que se reforça desde a infância para seguir acreditando que seja algo "natural", mas não é."
ResponderExcluirClaro. Assim como não se nasce homo. Ou bi. Torna-se. Precisamos entender isso: não há nenhum destino biológico, ponto. Nada é inato. Tudo é criação da sociedade, reforçada desde a infância. Nós não falamos português por que é "natural" falar português. Falamos português porque o português é uma criação da sociedade, reforçada desde a infância; nos termos que alguns gostam de usar, por que "sofremos uma lavagem cerebral" para falarmos português. Pobres de nós, que tivemos o nosso sagrado direito de sermos socializados em inglês, mandarim ou swahili na nossa mais tenra infância; mas a verdade é que nós somos socializado, sofremos uma lavagem cerebral, sofremos a imposição de criações da sociedade desde a infância para nos tornarmos seres humanos. Por que ninguém nasce "humano", torna-se. Não há nenhum "bom selvagem" inato sob a nossa capa cultural. Nós somos a nossa cultura, ainda que a vivamos de forma individual.
Homossexualidade não é forçada em ninguém desde a infância. O que não é o caso da heterossexualidade.
ResponderExcluirNão viaja com essas falsas simetrias aí não, cara. Tá forçando a barra e nem de longe tá conseguindo esconder seu desespero. Menos, bem menos...
"Não se nasce hétero. Torna-se. Não existe nenhum "destino" biológico ou psicológico que defina as pessoas como tal. A heterossexualidade não é inata. Mas sim uma criação da sociedade que se reforça desde a infância para seguir acreditando que seja algo "natural", mas não é."
ResponderExcluirClaro. Assim como não se nasce homo. Ou bi. Torna-se. Precisamos entender isso: não há nenhum destino biológico, ponto. Nada é inato. Tudo é criação da sociedade, reforçada desde a infância. Nós não falamos português por que é "natural" falar português. Falamos português porque o português é uma criação da sociedade, reforçada desde a infância; nos termos que alguns gostam de usar, por que "sofremos uma lavagem cerebral" para falarmos português. Pobres de nós, que tivemos o nosso sagrado direito de sermos socializados em inglês, mandarim ou swahili negado na nossa mais tenra infância; mas a verdade é que nós somos socializados, sofremos uma lavagem cerebral, sofremos a imposição de criações da sociedade desde a infância para nos tornarmos seres humanos. Por que ninguém nasce "humano", torna-se. Não há nenhum "bom selvagem" inato sob a nossa capa cultural. Nós somos determinados pela nossa cultura, ainda que a vivamos de forma individual.
Em algumas pessoas experiencias homossexuais reafirmam sua heterossexualidade mal formadas. O Homossexualismo tem algo de narcisismo, viver o oposto é deveras mais excitante e saudável!
ResponderExcluirDo meu ponto de vista, as pessoas nascem homossexuais, e alguns viram heterossexuais por pura pressão social.
ResponderExcluirO heterossexualismo é artificial.
Nossa! Isso tudo é medo de dar o rabo e adorar a massagem prostática?
ResponderExcluir"Homossexualidade não é forçada em ninguém desde a infância."
ResponderExcluirOra, ora. Mas é claro que é. Evidentemente, como subproduto da "heterossexualidade". Assim como aulas de matemática têm o poder de formar gerações de indivíduos que odeiam a matemática, a socialização heteronormativa também produz seus backlashes...
Quem aguenta o contorcionismo mental e a desonestidade pseudointelectual desse idiota homofóbico mal disfarçado
ResponderExcluirSe existem pessoas no mundo é devido a formação da união homem e mulher,dai vem o mimimi mulher n precisa de homem e vice versa, só me expliquem como nasce uma criança naturalmente?
ResponderExcluir