Hoje, dia 25 de novembro, é Dia Internacional do Combate à Violência contra a Mulher. A data também marca o início dos "16 dias de ativismo", em que várias ações e debates acontecem para que possamos enfrentar a violência de gênero, esta praga universal que tanto mal causa à toda a sociedade (e não só às mulheres).
Este ano o "16 dias" começou mais cedo, por conta da Marcha das Mulheres Negras, na semana passada. Mas vai até o dia 10 de dezembro, dia dos Direitos Humanos. No meio do caminho, dia 6 de dezembro, há outra data importante: Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
É importante se fazer um recorte de raça. O Mapa da Violência 2015, realizado pela Faculdade Latino-Americana de Estudos Sociais, revelou que, entre 2003 e 2013, o número de mulheres negras assassinadas aumentou 54%, enquanto que o número de mulheres brancas caiu 10%. Isso aponta que negras e negros continuam à margem do Estado.
Semana que vem, na quarta, dia 2/12, a partir das 9h, estarei no Auditório do Interlegis, Anexo E do Senado Federal, para compor o painel “Velhas violências, novas mídias – visibilidade e engajamento espontâneo no combate ao preconceito”, que faz parte do Seminário “Mulheres, violência e mídias sociais". Apareçam!
Aproveito a data de hoje para publicar uma entrevista que um jornalista querido, o Moriti, fez comigo sobre feminicídio um tempinho atrás:
Este ano o "16 dias" começou mais cedo, por conta da Marcha das Mulheres Negras, na semana passada. Mas vai até o dia 10 de dezembro, dia dos Direitos Humanos. No meio do caminho, dia 6 de dezembro, há outra data importante: Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
É importante se fazer um recorte de raça. O Mapa da Violência 2015, realizado pela Faculdade Latino-Americana de Estudos Sociais, revelou que, entre 2003 e 2013, o número de mulheres negras assassinadas aumentou 54%, enquanto que o número de mulheres brancas caiu 10%. Isso aponta que negras e negros continuam à margem do Estado.
Semana que vem, na quarta, dia 2/12, a partir das 9h, estarei no Auditório do Interlegis, Anexo E do Senado Federal, para compor o painel “Velhas violências, novas mídias – visibilidade e engajamento espontâneo no combate ao preconceito”, que faz parte do Seminário “Mulheres, violência e mídias sociais". Apareçam!
Aproveito a data de hoje para publicar uma entrevista que um jornalista querido, o Moriti, fez comigo sobre feminicídio um tempinho atrás:
- Segundo a presidenta Dilma Rousseff, no dia da inclusão do feminicídio no Código Penal Brasileiro, o país assumiu posição clara no combate à violência contra a mulher ao implementar políticas voltadas a elas. Você concorda ou não com isso? Por quê?
Resp: Sim, concordo. Tipificar um homicídio como feminicídio não vai por si só resolver a violência contra as mulheres, mas é uma medida importante. O Brasil foi o 16o país na América Latina a tipificar o feminicídio. Ou seja, definitivamente não estamos na vanguarda, e sim no atraso. Esta lei é simbólica, e indica que, junto com a Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, o governo tenta combater a violência de gênero. Antes da Lei Maria da Penha, o agressor não cumpria pena. Apenas pagava uma cesta básica, e pronto.
Uma lei mais rigorosa pode coibir a violência, pode trazer uma discussão sobre uma realidade assustadora, que é que mais de um terço de todas as mulheres assassinadas no mundo são mortas pelo parceiro, atual ou ex. Esses são dados da ONU, e é isso que consideramos feminicídio -- matar a mulher por ser mulher (lamentavelmente, a bancada religiosa barrou que mulheres trans sejam vistas como mulheres). Isso é totalmente diferente da violência urbana. É um crime de gênero, cometido por homens que veem mulheres como posses e que preferem ver a esposa ou namorada ou ex morta do que com outra pessoa.
Uma lei mais rigorosa pode coibir a violência, pode trazer uma discussão sobre uma realidade assustadora, que é que mais de um terço de todas as mulheres assassinadas no mundo são mortas pelo parceiro, atual ou ex. Esses são dados da ONU, e é isso que consideramos feminicídio -- matar a mulher por ser mulher (lamentavelmente, a bancada religiosa barrou que mulheres trans sejam vistas como mulheres). Isso é totalmente diferente da violência urbana. É um crime de gênero, cometido por homens que veem mulheres como posses e que preferem ver a esposa ou namorada ou ex morta do que com outra pessoa.
- Projetos como a Casa da Mulher Brasileira, uma das propostas nas campanhas de Dilma nas duas eleições que disputou, teve apenas duas unidades inauguradas no país até agora, em Campo Grande (MS), em fevereiro deste ano, e em Brasília, em junho. Como você avalia essa dificuldade do governo em cumprir com uma proposta que vem desde 2010? Acredita que é por resistência de setores conservadores?
Resp: A Casa da Mulher Brasileira tem de fato uma ótima proposta, que é desburocratizar o atendimento às mulheres vítimas de violência, evitando a peregrinação por inúmeros órgãos públicos, como acontece hoje. Mas também é uma medida paliativa: ter 26 Casas, uma em cada capital, é insuficiente. No entanto, é melhor do que nada, e é inadmissível que apenas duas Casas tenham sido inauguradas até agora. Não creio que essa dificuldade ocorra pela resistência de setores conservadores, mas pela lentidão, burocracia e corrupção que são praxe nessas licitações, infelizmente.
Na minha universidade, no meu campus, um prédio simples, de três andares, levou quase quatro anos para ser construído, a um custo absurdamente alto. E foi entregue sem o elevador funcionando, por exemplo. Eu não entendo como uma empresa contratada para fazer o prédio pode abandonar a obra sem que haja qualquer represália. Isso aconteceu com três construtoras para aquele prédio. Suponho que esse descaso aconteça na grande maioria das obras.
Na minha universidade, no meu campus, um prédio simples, de três andares, levou quase quatro anos para ser construído, a um custo absurdamente alto. E foi entregue sem o elevador funcionando, por exemplo. Eu não entendo como uma empresa contratada para fazer o prédio pode abandonar a obra sem que haja qualquer represália. Isso aconteceu com três construtoras para aquele prédio. Suponho que esse descaso aconteça na grande maioria das obras.
- Representantes de movimentos sociais ligados a questões de gênero reconhecem a importância da lei, mas não acreditam que o problema da violência contra a mulher se resolva apenas com a resposta via endurecimento penal. Elas avaliam que, com uma redação curta e aberta, teme-se que a aplicação da lei dependa muito do entendimento subjetivo de cada magistrado. O texto aprovado diz apenas que "considera-se que há razões de condição de sexo feminino" quando o crime envolve "violência doméstica e familiar" e "menosprezo ou discriminação à condição de mulher". Como você enxerga isso? Não fica aberto demais para avaliações machistas que impregnam o Poder Judiciário?
Resp: Fica muito aberto a interpretações, de fato. E sabemos que nosso judiciário ainda é extremamente conservador e machista. Mas, insisto: a maior vitória é que é uma lei simbólica, que pode fazer com que o feminicídio seja, em primeiro lugar, reconhecido como feminicídio (e não como "crime passional", como insiste em chamar a mídia), e, em segundo lugar, visto como um crime sério, corrente, e que deve ser punido exemplarmente.
Nossa sociedade tem enorme dificuldade em reconhecer violência de gênero. O massacre de Realengo, por exemplo, em que um ex-aluno entrou numa escola no RJ em 2011 e matou dez meninas e dois meninos, atirando nas meninas para matar e nos meninos para ferir, preferindo matar as meninas mais bonitas, segundo testemunhas, não foi tratado como um crime de ódio contra mulheres, mas como um crime comum.
O massacre na escola politécnica em Montreal, em que um rapaz separou as estudantes mulheres dos homens e matou 14 dessas mulheres enquanto gritava "Odeio feministas!", só foi encarado como crime de ódio recentemente, nos últimos anos. Muita gente não enxerga feminicídios ou crimes de ódio, não acredita em misoginia.
Faz pouco tempo, um rapaz em SP decapitou a namorada que supostamente o traía, e depois levou a cabeça dela à delegacia. Num tuíte, eu apontei a misoginia desta barbárie, e uma das respostas que recebi foi: "Pra vocês, tudo é misoginia!". Se decapitar uma mulher por ciúmes não é misoginia, o que é então?
O texto aprovado no caso do feminicídio é vago, e cabe aos movimentos feministas pressionar para que a lei seja interpretada corretamente, assim como cabe a nós expor a misoginia que faz parte do cotidiano de tantas mulheres, e que é negligenciada em todas as instâncias.
Nossa sociedade tem enorme dificuldade em reconhecer violência de gênero. O massacre de Realengo, por exemplo, em que um ex-aluno entrou numa escola no RJ em 2011 e matou dez meninas e dois meninos, atirando nas meninas para matar e nos meninos para ferir, preferindo matar as meninas mais bonitas, segundo testemunhas, não foi tratado como um crime de ódio contra mulheres, mas como um crime comum.
O massacre na escola politécnica em Montreal, em que um rapaz separou as estudantes mulheres dos homens e matou 14 dessas mulheres enquanto gritava "Odeio feministas!", só foi encarado como crime de ódio recentemente, nos últimos anos. Muita gente não enxerga feminicídios ou crimes de ódio, não acredita em misoginia.
Faz pouco tempo, um rapaz em SP decapitou a namorada que supostamente o traía, e depois levou a cabeça dela à delegacia. Num tuíte, eu apontei a misoginia desta barbárie, e uma das respostas que recebi foi: "Pra vocês, tudo é misoginia!". Se decapitar uma mulher por ciúmes não é misoginia, o que é então?
O texto aprovado no caso do feminicídio é vago, e cabe aos movimentos feministas pressionar para que a lei seja interpretada corretamente, assim como cabe a nós expor a misoginia que faz parte do cotidiano de tantas mulheres, e que é negligenciada em todas as instâncias.
Mas nem tudo é vago: o texto aprovado prevê o aumento em um terço da pena se o femicidío acontecer durante a gestação ou após três meses do parto. Isso tem sua razão de ser! Quem estuda violência doméstica sabe que ela aumenta muito quando a mulher está grávida, porque em vários casos o parceiro duvida que o filho é seu. São inúmeros os feminícidios que ocorrem durante a gravidez ou logo após o parto. É aceitável que esses crimes sejam punidos com maior rigor.
- Os mesmos movimentos sociais analisam que a tipificação de crimes e o aumento de penas não são a solução e que o sistema penal individualiza os casos e que o machismo no Brasil é de natureza estrutural, o que só se resolveria com educação política. Você concorda? Tem sugestões?
Resp: É fato que, mais importante que passar e endurecer leis, é mudar a cultura. E, obviamente, isso é muito mais difícil de fazer. Nossa cultura ainda diz, por exemplo, que em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher. Ou que "ser corno" é a pior coisa possível para um homem, que deve "lavar sua honra". Ou que ciúme é saudável para um relacionamento. Ou que stalking, perseguição obsessiva de mulheres, é algo romântico, ato de um apaixonado. E por aí vai.
É preciso que isso seja modificado através da educação, com disciplinas escolares em que questões de gênero sejam abordadas, discutidas, desnaturalizadas. E através da mídia, com campanhas veiculadas em todo o país. TVs são concessões públicas, então vamos usá-las para o bem, adotando uma ampla campanha como a do Equador, que equaciona machismo à violência.
É preciso que isso seja modificado através da educação, com disciplinas escolares em que questões de gênero sejam abordadas, discutidas, desnaturalizadas. E através da mídia, com campanhas veiculadas em todo o país. TVs são concessões públicas, então vamos usá-las para o bem, adotando uma ampla campanha como a do Equador, que equaciona machismo à violência.
- Por outro lado, grupos conservadores críticos à lei se manifestaram, classificando a medida como “um exagero”, num discurso de relativização da violência contra a mulher. Neste cenário, podemos considerar que a lei é um avanço, não?
Resp: Grupos conservadores foram contra as delegacias especiais de mulheres desde que a primeira foi inaugurada no Brasil, em 1985, em SP. Foram e continuam sendo contra a Lei Maria da Penha, que eles veem como "sexismo inverso". E previsivelmente são contra a tipificação do feminicídio. Para eles, mulheres são tão vítimas quanto homens, muito menos, até, já que em 90% dos assassinatos as vítimas são homens (que os assassinatos sejam cometidos por outros homens parece ser um detalhe).
Eu ficaria preocupada se esses grupos conservadores apoiassem a nova lei. Claro que a nova lei é um avanço. Ela tem o potencial de fazer com que investigações de feminicídios sejam mais eficazes, em vez de se arrastarem sem solução durante anos.
Eu ficaria preocupada se esses grupos conservadores apoiassem a nova lei. Claro que a nova lei é um avanço. Ela tem o potencial de fazer com que investigações de feminicídios sejam mais eficazes, em vez de se arrastarem sem solução durante anos.
- Por último, você convive, virtual e fisicamente, com denúncias de violência contra a mulher. Você mesma, recorrentemente, é atacada por discursos machistas. Tem algum exemplo de caso seu ou de outras mulheres que gostaria de apontar?
Resp: Eu e várias outras mulheres que escrevem sobre feminismo somos constantemente ameaçadas. Há quatro anos, eu recebo ameaças diárias de morte, tortura, desmembramento e estupro, apenas por ser autora de um blog feminista. Misóginos divulgam na internet meu endereço residencial, criam sites falsos em meu nome e no nome do meu marido, colocam recompensas para a minha cabeça, planejam meu assassinato abertamente em fóruns anônimos. Já tive que fazer seis boletins de ocorrência.
Mas, se eu menciono tudo isso, muitos conservadores dizem que estou me vitimizando, que é exagero, que eu mereço, ou que não sei entender uma piada. O esforço nunca é para condenar a situação, e sim para culpar a vítima e justificar os abusos. É o mesmo discurso de sempre: a negação de que a violência contra mulheres é uma realidade cotidiana e incontestável, que precisa ser combatida.
Mas, se eu menciono tudo isso, muitos conservadores dizem que estou me vitimizando, que é exagero, que eu mereço, ou que não sei entender uma piada. O esforço nunca é para condenar a situação, e sim para culpar a vítima e justificar os abusos. É o mesmo discurso de sempre: a negação de que a violência contra mulheres é uma realidade cotidiana e incontestável, que precisa ser combatida.
"É um crime de gênero, cometido por homens que veem mulheres como posses e que preferem ver a esposa ou namorada ou ex morta do que com outra pessoa."
ResponderExcluirOu mesmo sozinha. Em muitos casos, o cara consegue 'entender' quando é trocado por um cara mais rico, bonito, ou qualquer coisa que a mente obscura dele enxergar. Mas o simples fato de uma mulher não querer mais já é um motivo para que ele a prefira morta, para aprender não rejeitar.
É macabro, não tem saída.
São poucos psicopatas que matam as ex parceiras após o término. E isso acontece quando a mulher da um pé na bunda do cara pra ficar com a guarda do filho(s) e recebendo pensão, mesmo depois de ter jurado amor ao cara.
ExcluirTem alguns que nao aguentam e infelizmente acabam matando, mas não é porque é mulher e sim pelo terror emocional, psicologico e financeiro sofrido.
Mas de qualquer forma não justifica.
A verdade é que se as mulheres não quizerem ser assassinadas devem parar com o terrorismo financeiro-psico-emocional e de querer cuidar dos filhos sozinhas no caso de separacao. Seria muito mais produtivo do que essa palhacada de ativismo sem propor solucao que nao adianta de nada.
Ontem na novela das oito, a personagem que era espancada pelo marido, chamou uma amiga para ajudá-la, já que estava com febre, e pasme, a amiga deu uma lição de moral na vítima, cujo diálogo parece que foi escrito por Rodrigo Constantino.
ResponderExcluirIsso também é culpa das mulheres que são subjulgadas por religião e por dogmas arcaicos e que não denunciam esses atos macabros, a tal submissão e por aí vai...
ResponderExcluirFalam que os brancos são racista e blá-blá-blá. O Brasil tem mais de 54% de negros e pardos. Querem o que mais? Isso não prova que estão aceitos? Quem mata as mulheres negras são os próprios negros. Existe violência contra mulheres? Sim existe e sempre vai existir. A maioria no mundo são as mulheres. Cade a revolução? Se unam. Mas o que se vê? Mulheres gostosas nas redes sociais se mostrando vulgar. Vem para o Brasil alguns gringos e as maria-gasolina caem em cima. Mulher quer grana, pelo menos a grande maioria, a surra é mais uma coincidência de diferença de gênios. Quem leva a pior? O homem. Na maioria das vezes a mulher faz terrorismo psicológico com o homem somando ao tédio da vida a dois da nisso. Solução: casar mais tarde possível. Ter um bom emprego. As feministas assumirem que é um caso perdido essa luta e aceitar a natureza, como diz Luiz Pondé. Os negros? Bem deixe com os politicamente corretos resolverem.
ResponderExcluirSr anônimo das 15:22
ExcluirO sr só escreveu MERDA!
Primeiro quem disse que mulheres gostosas são "feministas"?!
Sim existem muitas feministas bonitas mas as vulgares que citou são validadoras machistas que gostam de tipinhos como vc pra bancar elas.
Segundo: mulher gosta de grana sim, do próprio esforço e trabalho assim como homens tb gostam de grana.
Quem gosta de dinheiro vindo de homem é vadia, não mulher(garanto que sua mãe se inclui neste tipo).
Terceiro: não entendi da questão da surra. Homem precisa " agredir" pra ser homem e mulher precisa ser "agredida" pra ser mulher?!
Sua teoria não te torna homem, só mostra o LIXO que vc é! Coitada da tua mãe que não pariu um ser humano!!
Quarto: "Aceitar natureza"?!! WTF!!
Mulher tem que ser sustentada e agredida por homem pra ser a favor da natureza?!!
Quem disse que ser tratada como inferior é algo " natural" e não SOCIAL?
E que disse que aquele filósofo de quinta, pseudo intelectual e viado enrustido é "dono da razão sobre mulheres"?!!
E por último já que mulher é vtso ruim e inferior à homens, porwue vc não vai caçar uma rola?
Passar bem
Sinceramente anônimo das 15:22
ExcluirSó escreveu merda racista e misógina.
O sr não é um homem, é um LIXO!
No fundo teu problema é falta de uma rola, e tenho uma bem grande pra vc.
Joe Testosterona
Anônimo das 15:22, a África do Sul em apartheid possuía (e ainda possui) uma ampla maioria negra e mesmo assim era um país racista. Se a maioria da riqueza, do poder, das políticas públicas está voltada para a população branca, então há diferença no tratamento de igualdade entre negros e brancos sim.
ResponderExcluirE realmente coitado do homem que decepa a mão da mulher. Ela só vai passar a vida inteira sem as mãos né, o agressor sim, vai sofrer um estigma para o resto da vida SQN
Quais políticas públicas estão voltadas pra população branca?
ExcluirSó pode estar de palhaçada mesmo. As cotas, que é a única política do país que discrimina um indivíduo pela raça é descaradamente a favor dos negros....
Negros podem usar camiseta com os dizeres 100% negro e nós "brancos" podemos fazer o mesmo?
ExcluirO combate a violencia contra mulher deve ser rigoroso, no sentido total digo. A mulher que denunciar o agressor, porem depois nao representar ou ate tirar a queixa, o estado deixa ela a revelia do mesmo. O estado nao deve ser palhaço de ninguem.
ResponderExcluirLeitorxs da lola, vamos fazer protesto porque nossa querida lola nao foi incluida:
http://guia.folha.uol.com.br/passeios/2015/11/1710616-diretora-de-que-horas-ela-volta-participa-de-debate-em-virada-feminista.shtml
Depois da divulgação dos dados do Mapa da Violência 2015, é impossível pensar o combate à violência contra a mulher de maneira isolada dissociando de outros elementos, tais como o racismo, a desigualdade social e econômica; a normatização social da violência.
ResponderExcluirConsigo ver vários elementos deste cenário. A mulher negra é ainda mais pobre que a mulher branca e a dependência financeira consiste num grande fator para a persistência da violência; há o mito de "você não vai destruir sua família e botar o pai de seus filhos na cadeia", mesmo que ele seja um traste; também é grande o número de adolescentes que se casam com homens mais velhos para fugir de lares abusivos e que repetem o ciclo de violência. Me arrisco a dizer que até a questão estética (que atinge mulheres negras e brancas de formas diferentes) perpassa por essa persistência de agressões ("se eu te largar, quem é que vai te querer?").
Espero que mais recortes sejam feitos com vistas à formulação de políticas públicas mais efetivas e que no futuro não seja necessário criar casas para receber mulheres vítimas de violência.
Olá Lola
ResponderExcluirEu achei bom este post, agora sabe eu não gosto da lei maria da penha e do femicidio por uma razão bem simples, tratam crimes cometidos contra mulheres de forma diferente, em função da relação entre a vitima e quem cometeu o crime, e aqui esta o problema para mim, eu não aceito que o um crime cometido contra uma mulher da mesma forma e por uma razão torpe, seja tratado de forma diferente de crime cometido contra outra mulher por motivo torpe também e da mesma forma, apenas porque a relação entre vitima e quem cometeu o crime e diferente, pois o crime igual e o resultado dele foi igual, uma mulher vitima de agressão ou morta.
Quanto a tal cena da globo, que graças aos deuses não vi, de nada me admira, pois essa emissora pode até dar uns passinhos milimetrados pra frente em alguns momentos, mas depois volta mil atrás e torna a soltar suas garras conservadoras de novo, bem ao gosto reaça. Enfim, mil desculpas por "offtopiczar", só comentando porque não suporto esse emissora, apenas tenho de engoli-la diariamente...
ResponderExcluirAnon 15:34
ResponderExcluirEu ainda vou pega leve com você, pois você parece ser apenas um desinformado.
"E isso acontece quando a mulher da um pé na bunda do cara pra ficar com a guarda do filho(s) e recebendo pensão"
Isso já parou de acontecer a bastante tempo, atualmente a guarda de filhos menores de idade, e compartilha por regra(quando ambos tem condições de cuidar), e pensão para ex-parceira e algo que (salvo em poucas situações especiais) não existe mais.
A molecada já está de férias? Porque essa caixa de comentários tá cada vez pior.
ResponderExcluirSegundo: mulher gosta de grana sim, do próprio esforço e trabalho assim como homens tb gostam de grana.
ResponderExcluirQuem gosta de dinheiro vindo de homem é vadia, não mulher(garanto que sua mãe se inclui neste tipo).
Faz isso não miga.
Anon das 15:22, 15:34 e 20:15 é muito simples resolver esse problema de vocês:
ResponderExcluirCASEM-SE COM HOMENS!
Assim vocês evitam cair na armadilha de se relacionar com mulheres, esses seres malvados e pérfidos, que só querem seu dinheiro e sua saúde emocional. E nós evitamos que irmãs desprevenidas se afundem com um mascu babaca.
Anônimo 20 e 15
ResponderExcluirEssa bronca não e comigo, massssssssssssssssssssssssss
O seu bocó, o negocio e o seguinte, homem quando precisa banca mulher e porque ele não teve inteligência ou capacidade para arruma uma mulher que se banque a si própria, por tanto que arque com as consequências da sua atitude.
O resto xororo
Suellen´
Alain Soral
ResponderExcluirNa corrida aqui pensei que você fosse outro anônimo aqui.
Já que estou aqui, cadê a prova de fonte confiável de que algo do que você diz, se aplica atualmente?
Suellen
"E outra, esse negócio de diferenciar mulher de bicho é especismo. "
ResponderExcluirDado Givenmidwifebeauty, senhoras e senhores
As mulheres se armaram de organismos e politicas criadas para lhes beneficiar.Temos secretarias da Mulher.Ministérios da Mulher.Delegacias da mulher e toda uma mídia para desconstruir tudo o que o homem criou como sendo do homem.É algo parecido como a luta dos muçulmanos contra o ocidente.O que os muçulmanos fazem é "terrorismo" o que paises da OTAN fazem é "ação humanitária".O que as mulheres fazem é "direitos humanos....feminismo....libertação da mulher"....já o que nós homens fazemos é machismo e opressão.
ResponderExcluirAnon 03:42
ResponderExcluirCara como tu e limitado mentalmente, você não entende que estou me referindo ao que acontece nos últimos 2, 3 anos?
O que judiciário tem transformado regra geral, e que mulher pelo menos quando ela tem condições ter sua renda, não direito a receber pensão e pronto.
Agora o que acontecia a 15, 20 anos atrás eu sei que era diferente mesmo.
E o que disseram ali encima e tri valido, o cara que não quer nem correr o risco de ter que fica pagando pensão, para uma possível ex, que não se envolva mulher não tem condições de se sustentar a si mesma.
off topic
ResponderExcluirE a isabela fedorentino que publicou um texto machistóide em seu instagram e muitas feministas foram la debater!
Lindo de se ver que muitas mulheres estão se empoderando e não aceitando mais cagação de regra escrota.
#machistasnaopassarao
"100% negro", falácia velha e manjada em discussões sobre o racismo. Melhore seus argumentos racistas, essa é ridícula e ultrapassada. Políticas públicas para brancos não existem pq neste país ser não-branco, especificamente ser negro ou índio é ruim: a) a maior parte da população é pobre é negra (implicando em menores condições de pagar escolas, maior probabilidade de ser confundido com bandido mesmo dirigindo carrão); b) maior possibilidade de ser rejeitado em entrevistas de emprego ou ser perseguido no trabalho pelo quesito aparência e tantos outros que eu não listo pq não sou negra. Então, em quesitos de cor da pele, posso viver minha vida sossegada.
ResponderExcluirÉ por isso que não há necessidade de ter política pública voltadas para brancos. "Ah, mas e os pobres?". Sim, existem e devem existir mecanismos de equidade para a população pobre, seja ela negra, branca, índia, japonesa ou marciana.
-"-"-"-
Pagar pensão é o mínimo que o homem tem que fazer. Não é seu filho? Vai deixar seu filho passando necessidade, mas gasta com prostituta, carro, balada e viagem para o exterior? Tá serto. Se o que vcs não querem é que a mulher use o dinheiro para benefício próprio, cobrem recibos ou quando o filho estiver maior deixe que ele administre o dinheiro.
Pronto, cabô o chororô? Podem voltar a jogar Minecraft.
Anônima 08:02
ResponderExcluirEstes dias eu vi algo parecido com isso, mas foi no site da Veja, um blogueiro deles la disse uma bosta machista la, e as mulheres que responderam ralaram ele nos comentários bem ralado mesmo.
Acho uma graça com as marchas feministas agora, ver caras que estudam comigo "mas desigualdade existe pra todo mundo, homem não consegue guarda do filho". Meu argumento: "e porque só com as marchas feministas isso tá te preocupando? Não é que você seja pelo direito dos homens e por uma sociedade igualitária, você é contra os direitos das mulheres e quer a manutenção dos seus privilégios. Sexismo de fato, prejudica todo mundo; mas enquanto prejudica mulheres em base diária e prejudica a vocês ocasionalmente, vocês preferem manter o status quo; sou assediada na rua quase todo dia, já ouvi piadinha 'tinha que ser mulher', já lavei muita louça sozinha em casa antes de bater o pé. E você? Quanto tempo passou servindo o exército? Quantas guardas você perdeu? Pois é." Aí começa o chororô "ah, trabalho doméstico nobre, ah, sagrado papel de mãe que vocês desprezam!". Como eu disse, pra esse povinho do "homem também sofre", ainda não conheci UM que quisesse realmente direitos e deveres mais iguais; é tudo pra tentar manter cada gênero com os papéis que hoje ainda lhes cabem.
ResponderExcluirJá é comprovado que a violência doméstica é bem ligado a 2 coisas.
ResponderExcluir.
1 - Alcoolismo
.
2 - Apego sentimental. Muitos chegam a considerar a sua companheira como uma propriedade
.
Já trabalhei numa delegacia, vi centenas de casos de violência doméstica e as mulheres quase sempre se queixavam de que ele agredia ela quando ele estava bêbado ou porque estava tão apegado a mulher que não aguentou a separação, por isto tenho algumas soluções pro problema de violência doméstica :
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1 - Proibir o álcool(sei que parece moralismo, mas isto funciona).
2 - Porte de armas para todos. Ninguém vai agredir uma mulher que pode revidar
3 - Parar com esta cultura do romantismo e ensinar os homens DESDE pequeno que eles não devem se apegar a ninguém, nem considerar uma namorada como uma propriedade. Muito menos agir de forma inconsequente.
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Fazendo isto, violência doméstica infelizmente ainda ira existir, mas será bem menor.
Realmente, existe como plano de fundo, mas inúmeros casos de violência doméstica está intrinsecamente ligados aos alcool e drogas, principalmente os graves, tai uma boa ideia para o movimento feminista.
ResponderExcluir"E o que disseram ali encima e tri valido, o cara que não quer nem correr o risco de ter que fica pagando pensão, para uma possível ex, que não se envolva mulher não tem condições de se sustentar a si mesma."
ResponderExcluir-
É justamente esta neura do judiciário de proteger "o fraco", que faz com que nosso país seja uma nação de fracos, se a mulher(ou o homem) não pode se sustentar, problema dele. Ao punir o sucesso e subsidiar o fracasso, você acaba dando todo o incentivo para que as pessoas sejam fracassadas.
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Um escravo gladiador romano ficava com 50% dos ganhos na arena. Hoje em dia, o "homem livre" paga 40% de seus rendimentos em impostos, 35% de pensão e ainda se acha livre...
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Vamos inverter os papeis, supondo que uma mulher abriu um negócio e ficou durante meses trabalhando 10, 12 e até 14 horas por dia, para que seu negócio "engrenasse", um homem se junta por uns meses e se separa. A mera companhia deste homem vale 30% do pro-labore da mulher?
E Hellena, a mulher tem todo o direito de escolher não ser mãe e abortar(a proibição só faz mulheres ricas irem abortar em outros países e as pobres a usar de procedimentos ilegais), mas a questão é. Por que o pai não pode escolher não ser pai? Por que a mulher pode abortar ao não querer o filho, mas o pai deve pagar pensão mesmo não querendo o filho?
ResponderExcluirCapitalista,
ResponderExcluirHá um erro no seu entendimento do movimento feminista neste aspecto. Sua pergunta, no meu entendimento, a resposta seria "Não". Para ambos os sexos. Você não vai encontrar como elemento geral do feminismo aval em situações injustas.
Aqui no meu setor, uma advogada jovem comprou um apartamento com o noivo, que recebia bem menos que ela. Mesmo a moça arcando com grande parte do empreendimento, o rapaz queria 50%. Não parece justo. Agora, digamos um casal casado há 25,30 anos. A mulher largou a carreira para cuidar do background do marido enquanto ele ascendia na carreira. Eles se separam. É justo haver divisões de bens. Claro que é. Isso valeria para papeis invertidos. Feministas reclamam em casos de haver injustiça. E não é a proteção do "fraco".
A.
Por acaso esses comentaristas estão vindo nesse blog pela primeira vez? Porque tem gente fazendo perguntas (muito imbecis, aliás) que já foram respondidas aqui um milhão de vezes.
ResponderExcluirEsse cara mesmo que deu a "solução" para a violência doméstica:
1 - Proibir o álcool(sei que parece moralismo, mas isto funciona). É, funciona muito bem mesmo, vide o que ocorreu nos EUA durante a época da Lei Seca.
2 - Porte de armas para todos. Ninguém vai agredir uma mulher que pode revidar. Imagino então que as mulheres vão ter que andar com armas na cintura 24/7, inclusive em casa, que é onde ocorrem a maior parte dos casos de violência doméstica. Só que como o porte de arma vai ser para todos, o marido abusador também vai ter arma. E aí ao invés de bater, ele vai atirar logo na esposa para não correr o risco de ela revidar.
E o Capetalista:
Por que o pai não pode escolher não ser pai? Por que a mulher pode abortar ao não querer o filho, mas o pai deve pagar pensão mesmo não querendo o filho?
Porque nesse caso a criança já nasceu, já existe, tem necessidades e NÃO FOI FEITA SOZINHA. Se o pai não quer cumprir com suas obrigações de cuidador e criar a criança, ele que pelo menos pague a pensão para garantir uma parte do sustendo do filho. Se o homem não quer ser pai, ele tem todo o direito de se prevenir, usando camisinha ou fazendo vasectomia (ou deixando de fazer sexo - um conselho que adoram dar para as mulheres que não querem engravidar, mas nunca para os homens que não querem pagar pensão).
Capitalista,
ResponderExcluirse uma mulher abandonar um bebê recém-nascido por que não quer ser mãe, é crime. Essa liberdade de escolher ser mãe ou não (depois dos métodos contraceptivos falharem) é relativa. Primeiro, pq faltou vc considerar vários fatores que já foram discutidos à exaustão (pressão social, medo de perder o emprego, dificuldade emocional, apanhar do marido, motivações religiosas etc) como pelo próprio procedimento de aborto que pode dar ruim para quem é pobre. Fora que a discussão de aborto no feminismo não é aborto a qualquer hora, é sobre um determinado período. Ou seja, diz respeito ao corpo da mulher.
Tô com a Helena sobre a desumanidade de não querer pagar pensão. Duvido que se a mulher possuísse total liberdade de escolha, ela não iria querer ter um filho de um traste que não quer ser pai e prefere gastar dinheiro com amante, bebida e balada. (Aí 20 anos depois, com o moleque criado, quer pagar de pai arrependido).
Primeiramente, eu nunca discordei do direito da mulher abortar. Acho completamente ridícula e ineficiente a proibição do aborto. Contudo, se a mulher tem o direito de não arcar com a responsabilidade de mãe, eu demando o poder de abdicar minha responsabilidade como pai. E acho engraçado ver feminista usando argumentos de neocons "pró vida" como "não faça sexo"... "ahh mais o filho há nasceu", ela pode deixa-lo pra adoção. Eu sou obrigado a sustenta-lo, ou seja, não há uma igualdade de direitos
ResponderExcluir-
Curioso sobre a vasectomia, um amigo que trabalhou muitos anos comigo fez a vasectomia em outro país, foi traído e mesmo assim foi sentenciado a pagar pensão, por sorte ele tinha dupla cidadania e saiu do país, fechou todos os negócios, transferiu tudo para fora, saiu do país e simplesmente não pagou um centavo a ela. Não vejo problema algum em a mulher dar pra quem quiser, se quiser "distribuir" ou ser a "virgem", problema dela. Ninguém tem nada a ver com isto. O que condeno é enganar/trair. Proponham um relacionamento aberto com quem quer um relacionamento aberto, se não querem ser fieis.
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Já imaginou isto aplicado em outras partes do direito? Forneco peças para a empresa X, ela descumpre o contrato de exclusividade de fornecimento e eu ainda sou obrigado a dar parte dos lucros que poderia reinvestir na empresa a esta empresa que quebrou o contrato? Por que isto só acontece no direito da família? Paternidade sócio afetiva e pensão é a mesma coisa.
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Eu simplesmente detesto todo o ordenamento jurídico que pune quem obtém sucesso. Estou estudando seriamente mudar meus negócios pro Paraguai. Lá também tem sindicatos irritantes, corrupção, burocracia inútil, regulamentações ambientais, moralismo(tanto de direita como de esquerda. Odeio ambos), mas poderei ter seguranças de SCAR-H com munição incendiária, capaz de atravessar 50mm de vidro blindado, não estas armas anêmicas de uso permitido que as empresas de escolta/segurança devem usar, poderei pagar bem menos impostos, terei menos leis trabalhistas atrapalhando, etc. Esperarei o dólar abaixar um pouco pra isto(deve acontecer com as Olimpíadas)
Tem gente que parece querer a volta do velho oeste...
ResponderExcluirA volta do velho oeste seria um avanço e tanto. Pra começo de conversa, a cidade mais violenta do velho oeste tinha 8 homicídios para 100 mil hab. Um número ínfimo se comparado ao Brasil. A moeda seguida o padrão ouro e muitas cidades possuíam moedas privadas, diferentes da imposta pelo governo, o que gerava uma enorme estabilidade econômica. Não houve uma única crise no velho oeste.
ResponderExcluir-
Aliais sabem qual foi a primeira mulher oficial nos EUA? Kate Warne, contratada pela agência privada "Pinkerton" que existe até hoje em dia, embora infelizmente não tenha o mesmo poder de "polícia privada".
ela pode deixa-lo pra adoção
ResponderExcluirSim, e ser processada por abandono de incapaz também. Acontece muito. O engraçado é que isso raramente acontece com os pais que de fato abandonam o filho e somem para não pagar pensão, uma parte ínfima deles é processada/presa.
E você não entendeu o que eu disse. Utilizei o argumento do "não faça sexo" justamente para mostrar o quanto ele é ridículo. Os pró-vida defendem a que existe vida antes do nascimento para impedir o aborto e controlar o corpo e a autonomia das mulheres. Nada disso muda o fato de que, depois que a criança nasce, ela existe e tem necessidades. Se ela não foi feita sozinha, e se a mãe é obrigada a cuidar dessa criança (sob pena de processo por abandono), o pai também deve ser. Mais claro que isso é impossível, como você não consegue entender?
E não existia teste de DNA na época do seu amigo? Que difícil para ele. Ou vai ver essa "vasectomia" que ele fez era só mentira e ele fugiu porque tinha culpa no cartório. Sei de vários homens que fizeram isso.
Acontece que não são só homens que são traídos que deixam de pagar a pensão. Aliás, todo mundo que comentou aqui falou de homens que são pais e que não querem arcar com as responsabilidades que os filhos trazem. É quase impossível para uma mulher abdicar da responsabilidade com o filho depois que ele nasce, mas para os homens isso é o padrão.
Bizzys não sei se vc sabe mas tem até AMANTE recebendo pensão. E tem homens sendo obrigados a sustentar filhos que não são deles com a paternidade sócio afetiva. No mais, eu sou contra moralismo querendo contratar o corpo da mulher. Sejam neocons querendo proibir o aborto, sejam feministas querendo proibir a mulher de lucrar com o corpo dela.
ResponderExcluir-
A pensão no caso foi feita com base na "necessidade" dela, como se alguém necessitasse de R$3.000,00 para viver... E o juiz ainda disse que a prova de realização da vasectomia não é válida uma vez que a documentação é de outro país(e sim, o procedimento foi feito em outro país).
Essa conversa de abandono de criança é absurda!
ResponderExcluirPrimeiro pela crueldade que é abandonar um ser completamente vulnerável e tão absolutamente dependente que uma criança, ainda mais um bebê, é. Dessa forma, aborto não tem qualquer semelhança ou qualquer paralelo com abandono de criança. O aborto é muito menos cruel e muito menos danoso do que o abandono de um bebê ou de uma criança. O aborto consiste em se impedir ou interromper o desenvolvimento de uma pessoa com a qual a mulher não pode ou não quer ou não tem condições de se comprometer naquele momento da vida. Abandonar, doar, entregar pra adoção, qualquer atitude dessas é a suprema crueldade e deve ser evitada sempre que possível. Apenas em casos extremos essas medidas deveriam ser tomadas.
Assim, quando um homem se acha no direito de simplesmente abandonar uma criança, ele está sendo muito mais cruel do que uma mulher que escolhe interromper o desenvolvimento de uma pessoa. Mas como a hipocrisia humana e, principalmente, a hipocrisia masculina é que ditam as normas, já que o arbítrio é masculino (não do homem, mas masculino, observem a diferença), abandonar é considerado "melhor" do que impedir o nascimento.
Segundo, tem uma coisa que a mulher deve retomar urgentemente: a compreensão da imensidão do investimento biológico feminino na reprodução. Quando uma mulher tem o filho de um homem desclassificado, incompetente, cruel, violento, ela dá a esse homem sem qualquer mérito, o prêmio máximo em termos biológicos: a geração de um filho, que demanda um investimento feminino pesadíssimo, tanto físico, quanto emocional. A cultura humana (que é masculina) inverteu a lógica biológica. É o homem que deve dar graças quando uma mulher decide investir os seus preciosos recursos biológicos tendo um filho com ele e não o contrário. Assim, na reprodução, a mulher sempre investe o máximo e homem, de modo geral, não investe praticamente nada e chora horrores quando é obrigado a cumprir a sua parte. A parte feminina sempre é cumprida. O homem, que deve garantir e contribuir com os recursos, foge e sempre fugiu. A mulher sempre fica no prejuízo, pois investe e entrega todos os seus recursos e não tem qualquer contrapartida masculina.
Não há qualquer simetria na reprodução e a mulher deve perceber e compreender isso, pra evitar investir recursos preciosos gerando filhos de homens incompetentes e sem qualquer mérito.
"Primeiramente, eu nunca discordei do direito da mulher abortar. Acho completamente ridícula e ineficiente a proibição do aborto. Contudo, se a mulher tem o direito de não arcar com a responsabilidade de mãe, eu demando o poder de abdicar minha responsabilidade como pai. E acho engraçado ver feminista usando argumentos de neocons "pró vida" como "não faça sexo"... "ahh mais o filho há nasceu", ela pode deixa-lo pra adoção. Eu sou obrigado a sustenta-lo, ou seja, não há uma igualdade de direitos."
ResponderExcluirDe fato não existe igualdade e nesse quesito jamais haverá. E a vantagem é toda masculina. No que importa para a continuidade da vida, que é a reprodução, a mulher sempre investe muito mais do que o homem. O homem médio, mesmo permanecendo junto com a mulher e os filhos, não investe, pessoal e biologicamente falando, o que uma mulher investe na reprodução. Nunca. A disparidade é imensa. É assim na natureza como um todo, e atinge o grau máximo na espécie humana: o filhote humano é extremamente caro, biologicamente falando, e a maior parte dos homens é apenas um peso morto que só dá mais trabalho pra mulher.
Mas é impressionante a facilidade com que um homem desumaniza mulheres e crianças. pra um homem, abandonar um bebê é coisa simples e fácil.
Taí um homem que não merece o imenso investimento feminino na reprodução.
cadê os veganos?
ResponderExcluir"O que condeno é enganar/trair. Proponham um relacionamento aberto com quem quer um relacionamento aberto, se não querem ser fieis."
ResponderExcluirCondena a traição feminina, não é? Pois todos sabemos que traições masculinas é que são a regra.
Eu não conheço nenhuma mulher que nunca tenha sido traída. Todas as mulheres da minha família tem histórias de traições.
Conheço algumas mulheres que desconhecem ou que ainda não saibam, mas que não foram traídas, não conheço nenhuma. Nem eu mesma ponho a mão no fogo pelo meu parceiro. Acredito no pacto que fizemos e acredito nele, mas faço isso por mim, não por ele. Eu preciso confiar pra dividir a vida com alguém, mas se ficar sabendo no futuro, me decepcionarei (e muito), mas não me surpreenderei.
"Paternidade sócio afetiva e pensão é a mesma coisa."
ResponderExcluirPaternidade sócio afetiva pode até ser semelhante ao exemplo desumanizante que você deu, mas pensão, não.
A paternidade sócio afetiva leva em consideração o fato de estarmos falando de seres humanos que estabelecem laços de afeto entre si. isso acontece o tempo todo. Tem muita gente da qual gostamos muito e que não são nossos parentes de sangue.
Mas a pensão é simplesmente a contribuição masculina (ou feminina, já que a guarda, quando fica com o pai, a mãe paga a pensão) para a criação e educação do filho.
De qualquer forma, estamos falando de pessoas, não de objetos inanimados.
Mais uma demonstração de que este é um homem que não merece o investimento feminino na reprodução.
"Eu simplesmente detesto todo o ordenamento jurídico que pune quem obtém sucesso."
ResponderExcluirPune quem obtém sucesso? Contribuir para a criação e educação do próprio filho é punição?
Que sucesso é esse da maior parte dos homens? Sucesso nenhum. A maioria esmagadora dos homens é de uma incompetência absurda, especialmente no papel social que lhe é dado pelo patriarcado! Homem conta é muita vantagem, isso sim.
Galera, o homem desumaniza mulheres e crianças desde sempre. Nisso não há qualquer novidade. Em relação às mulheres e crianças, o homem típico só tem olhos pro próprio umbigo.
ResponderExcluirA única paga da mulher no patriarcado é a humilhação e o desprezo. A mulher entrega tudo ao homem, pois entrega a própria vida, todos os seus recursos físicos, biológicos e emocionais, e não recebe praticamente nada em troca e quando recebe, o patriarcado faz parecer que é imerecido, que a mulher tem e recebe mais do que merece. Na divisão sexual do trabalho, a mulher fica com a parte não remunerada. O trabalho feminino é um trabalho fundamental e imprescindível, mas é gratuito. Com isso, qualquer coisa que ela "receba" é tratado como imerecido. O capitalismo também é um sistema que pune a biologia feminina. Não sei se é possível que esse sistema seja aprimorado pra mudar o fato de que a fecundidade feminina, a reprodução e a maternidade terem, no capitalismo, um valor negativo, embora seja essencial à própria manutenção do sistema, que precisa de um aporte contínuo de novas pessoas, jovens, que mantenham a roda da economia funcionando.
ResponderExcluir"É justamente esta neura do judiciário de proteger "o fraco", que faz com que nosso país seja uma nação de fracos, se a mulher(ou o homem) não pode se sustentar, problema dele."
ResponderExcluirNo caso da mulher, não é problema dela, não. É problema do sistema, problema do patriarcado que, embora matizado, ainda subsiste. Toda a lógica patriarcal pressupõe o feminino dependente economicamente do masculino. Em tese, isso poderia servir pra equilibrar o abismo que existe entre o investimento biológico feminino e o investimento biológico masculino na reprodução. Mas não é isso que ocorre. Na realidade, essa dependência feminina sepulta qualquer chance da mulher ter equidade social/jurídica com o homem, pois a biologia feminina tem sempre um valor negativo.
Por isso é imprescindível que a mulher pressione por mecanismos que neutralizem essa negatividade. Só assim poderia haver um simulacro de equilíbrio econômico, já que o abismo biológico sempre favorecerá o homem.
Chega ser engraçado observar como o egoísmo masculino não deixa que o homem perceba isso. A vida masculina não poderia ser mais fácil. A mulher, pra poder viver com alguma autonomia (e alguma dignidade), assume completamente a conta desse imenso desequilíbrio biológico e nem assim o egoísta macho humano está satisfeito. Brincadeira, viu!
" Pois todos sabemos que traições masculinas é que são a regra.
ResponderExcluirEu não conheço nenhuma mulher que nunca tenha sido traída. Todas as mulheres da minha família tem histórias de traições."
Tem um estudo que 33% dos exames de DNA feitos revelam que os homens estão cuidando do filho de outro...
Eu condeno a traição de ambos os sexos. Já terminei com uma namorada só pra ficar com outra. Simplesmente terminei com ela que ficava reclamando que só quero sexo e disse "ta acabado. Vo pega uma garota de programa que eu ganho mais e não perco tempo com discussões inúteis" Agora, trair, nunca. Muito raramente eu prometo algo ou me comprometo a algo, mas quando faço, sempre honro minha palavra. Poderia ter mentido pra ela e mantido ela enquanto pego outras, seria o melhor para mim, mas sempre mantenho minha palavra acima de prazeres.
De qualquer forma, o homem traído tem chances enormes de despender décadas sustentando a prole de outro. A mulher, não.
estarmos falando de seres humanos que estabelecem laços de afeto entre si. isso acontece o tempo todo. "
Laços sentimentais não geram obrigações morais, imagine um traste que vive bêbado, mas que a mulher o bancou e sustentou ele. Enquanto o mesmo vivia agredindo ela. Seria justo a justiça obrigar ela a sustentar um traste destes? E sim, eu concordo com as feministas que existe muitos trastes assim.
Pune quem obtém sucesso? Contribuir para a criação e educação do próprio filho é punição?
Quando cuidar do filho é obrigação a uma das partes e opção a outra parte(ela pode abortar ou simplesmente doa-lo), sim, é uma punição. E quando uma das partes pode ser obrigada a sustentar o filho decorrente de uma traição, sim.
Ser traído não é só ter a confiança abalada. E o risco de pegar DST's? A mulher que alega me amar me expõe a várias doenças, eu deixo de transar com outras mulheres por causa da fidelidade, me engana depois me fazendo acreditar que esta carregando um filho meu e ainda tem o direito de "roubar legalmente" parte do meu salário.
Por que virar noites em claro para se formar, empreender e falhar, falhar, falhar até finalmente obter sucesso, gerando empregos e atendendo demandas dos clientes merece uma ser "reprimido" e enganar, dissimular, romper compromissos, por a saúde de outra pessoa em risco, etc; deve ser recompensado e subsidiado?
" O capitalismo também é um sistema que pune a biologia feminina."
Poderia me citar uma grande líder socialista mulher? Em qualquer país comunista? Aliais, você sabia que o exército vermelho realizou o maior estupro em massa da história durante a segunda guerra, contra Alemãs? Em poucos dias/semanas, eles estupraram dezenas de vezes mais que os Vikings, por exemplo?
Ao mesmo tempo o capitalismo sempre gerou oportunidades para mulheres. Antes as mulheres só tinham a opção de como você disse "um trabalho não remunerado".
Eu trato todo mundo com igualdade. Todos são ferramentas. Homens e mulheres ofertam a mão de obra de acordo com o mínimo legal e a oferta e demanda e eu decido quem considero mais apto olhando a experiência e formação.
Se eu deixaria de contratar alguma mulher? Depende do país. Alguns países tem uma legislação bem severa. Onde basta uma alegação infundada de assédio, para que minha empresa quebre... Em outros países, a legislação trabalhista de homens e mulheres e o judiciário é mais igualitário, ai eu seria indiferente.
Vamos por partes...
ResponderExcluir"Tem um estudo que 33% dos exames de DNA feitos revelam que os homens estão cuidando do filho de outro..."
Eu disse que a traição masculina é a regra, não que mulheres não traem.
Não seja capcioso. Você está falando de um universo de litígio, pois a solicitação de exames de DNA envolve justamente um conflito. Na verdade, o resultado mostra que na maior parte dos casos de litígio, o filho é do cidadão desconfiado mesmo.
"Eu condeno a traição de ambos os sexos. Já terminei com uma namorada só pra ficar com outra. Simplesmente terminei com ela que ficava reclamando que só quero sexo e disse "ta acabado. Vo pega uma garota de programa que eu ganho mais e não perco tempo com discussões inúteis" Agora, trair, nunca. Muito raramente eu prometo algo ou me comprometo a algo, mas quando faço, sempre honro minha palavra. Poderia ter mentido pra ela e mantido ela enquanto pego outras, seria o melhor para mim, mas sempre mantenho minha palavra acima de prazeres.
De qualquer forma, o homem traído tem chances enormes de despender décadas sustentando a prole de outro. A mulher, não."
Eu disse que a traição masculina é a regra, não que todos os homens traem. Tem até livro justificando traição masculina.
Que bacana que você não trai. Deixa um endereço (pode ser uma caixa postal) que eu envio a sua medalha.
O risco em relação à paternidade do filho é o único "drama" masculino (o único risco) e, como todos sabemos, o risco é pequeno, embora seja absurdamente superestimado. Aliás, é superestimado justamente porque é um "drama" masculino.
A mulher não corre o risco de criar um filho que não é seu, isso é verdade, mas corre o risco de investir recursos pessoais absurdos tendo filho com um homem que não se comprometerá e a abandonará (a ela e ao filho/filhos). E esse risco, meu caro, é imensamente maior. Sempre foi, pois desertar sempre que possível faz parte da natureza masculina.
"Laços sentimentais não geram obrigações morais, imagine um traste que vive bêbado, mas que a mulher o bancou e sustentou ele. Enquanto o mesmo vivia agredindo ela. Seria justo a justiça obrigar ela a sustentar um traste destes? E sim, eu concordo com as feministas que existe muitos trastes assim."
ResponderExcluirHum... será que não? Um homem ou uma mulher podem se afeiçoar absurdamente a crianças que não filhos biológicos. Isso possibilita a adoção, por exemplo.
No seu exemplo, onde que está o laço afetivo? Nesse relacionamento aí do seu exemplo, existe tudo, menos laço afetivo. E olha que ainda assim, tem muita mulher que segue a vida cuidando de trastes que não valem a merda que cagam. Tenho um exemplo na família, inclusive. A mulher (casada com um tio-avô meu que, olha, só por deus, viu!) nunca abandonou o infeliz. Ele sofreu acidentes gravíssimos e ela lá, trabalhando e cuidando de tudo. Ele sofreu um derrame que o deixou na cadeira de rodas e ela lá, trabalhando e cuidando de tudo. Agora que ele tá melhor, voltou a andar, tá "bem" de novo, apesar da idade, arrumou um bicos, trabalha e nem contribui pra manutenção da casa. Eu, sinceramente, tem hora que tenho mais raiva dela do que dele. Mas ela é de uma geração em que mulher não desfaz casamento. Ela se comprometeu com ele e pronto, vai com ele até o fim da vida. Ele faria o mesmo por ela? Tenho certeza que não.
O homem, não importa de que geração, só permanece com a família enquanto lhe é conveniente. Se não for, ele deserta e desaparece. Sem qualquer drama de consciência. Sem qualquer dor no coração. Sem olhar pra trás uma vez sequer. História da humanidade taí ilustrando fartamente pra gente. História familiar de todo mundo tem pelo menos um exemplo.
"Quando cuidar do filho é obrigação a uma das partes e opção a outra parte(ela pode abortar ou simplesmente doa-lo), sim, é uma punição. E quando uma das partes pode ser obrigada a sustentar o filho decorrente de uma traição, sim."
ResponderExcluirAbortar é NÃO TER FILHO!!! Neste caso, simplesmente não há criança, nem para a mulher cuidar e menos ainda pro homem cuidar.
E já foi dito: não é possível "doar" uma criança no Brasil. O abandono de incapaz é crime!
E "doar" crianças é absurdamente cruel pro bebê, mas também pra mulher. Isso nunca deveria ser uma opção. O bebê humano é extremamente vulnerável e dependente. Separá-lo da mãe é de uma crueldade absurda!! COM AMBOS!!
A mulher tem obrigação de cuidar e cuida, da forma como pode e consegue, na maior parte das vezes.
O filho taí. O prêmio biológico, a criança, já existe. É um absurdo que o homem não queira cuidar de uma parte de si mesmo que existe materializada no mundo.
Ser traído não é só ter a confiança abalada. E o risco de pegar DST's? A mulher que alega me amar me expõe a várias doenças, eu deixo de transar com outras mulheres por causa da fidelidade, me engana depois me fazendo acreditar que esta carregando um filho meu e ainda tem o direito de "roubar legalmente" parte do meu salário.
O risco da mulher se contaminar com DSTs é muito maior, mas muito maior mesmo, que o homem. Mulheres casadas infectadas pelo parceiro são infinitamente mais frequentes do que o inverso. Inclusive é comum o desqualificado do traidor descobrir que está com DST apenas quando a esposa, que faz exames ginecológicos frequentes, descobre que está infectada.
Por que virar noites em claro para se formar, empreender e falhar, falhar, falhar até finalmente obter sucesso, gerando empregos e atendendo demandas dos clientes merece uma ser "reprimido" e enganar, dissimular, romper compromissos, por a saúde de outra pessoa em risco, etc; deve ser recompensado e subsidiado?
Mas você é mesmo muito capcioso. A regra não é essa, todos sabemos. Primeiro, que a maior parte dos homens é um fracasso retumbante. Se as mulheres se relacionassem apenas com homens de sucesso (de verdade), a maior parte dos homens morreria sem jamais conhecer uma mulher. A regra são homens que vivem com mulheres, projetam um comprometimento que é evidentemente falso e engravidam essas mulheres e aí fazem de tudo para não contribuir com o sustento do filho. Essa é a realidade, não esse espantalho que você usa pra tergiversar. Esse negócio de traição nos moldes como você coloca aqui é a exceção da exceção da exceção. Deve perfazer um número ínfimo de situações em que a regra é o homem negar a pensão ao próprio filho. Negar a pensão e a própria presença.
Mas você prefere ser desonesto e, se esse não-argumento aparecer novamente, será uma prova irrefutável de que você está aqui apenas pra trollar (que é o que eu acho que você veio fazer aqui).
"Poderia me citar uma grande líder socialista mulher? Em qualquer país comunista? Aliais, você sabia que o exército vermelho realizou o maior estupro em massa da história durante a segunda guerra, contra Alemãs? Em poucos dias/semanas, eles estupraram dezenas de vezes mais que os Vikings, por exemplo?"
ResponderExcluirEu ainda não sei se você é burro ou se você é burro. Não adianta discordar do que eu não disse. Quando eu defender um qualquer sistema, aí você critica, ok?
"Ao mesmo tempo o capitalismo sempre gerou oportunidades para mulheres. Antes as mulheres só tinham a opção de como você disse "um trabalho não remunerado"."
Pra você, que faz questão de ser capcioso, pode não ter ficado claro, mas está lá nos meus comentários, que a única chance da mulher ter alguma autonomia e dignidade é tendo independência econômica do homem. Acontece que isso significa apenas ônus, sem qualquer bônus. Isso implica necessariamente na dupla (às vezes tripla) jornada. Isso implica necessariamente em concorrer com um carimbo de negativo na testa, em função da negatividade com que a biologia feminina é entendido pela humanidade desde sempre. Isso implica numa desvantagem a priori, que atinge TODAS as mulheres, pois é uma questão de biologia, não de preparo, habilidade, competência. Mas as mulheres não temem esse ônus, embora busquem formas de contrabalançar essa história.
Antes as mulheres só tinha a opção da dependência. O trabalho não remunerado ainda é feminino. O trabalho de criar, educar e cuidar de crianças ainda é da mulher. Isso não mudou nada.
"Eu trato todo mundo com igualdade. Todos são ferramentas. Homens e mulheres ofertam a mão de obra de acordo com o mínimo legal e a oferta e demanda e eu decido quem considero mais apto olhando a experiência e formação."
Já disse. Deixa aí o endereço que eu envio a sua medalha.
As pessoas não são ferramentas. As pessoas são pessoas. Foram transformadas em ferramentas. É muito diferente.
E não. Você não trata com igualdade. Não trata com igualdade pois não existe igualdade. A biologia masculina não é vista e entendida como negativa. Então, essa usa pretensa igualdade é simplesmente falsa. Todo o ônus da reprodução é apenas feminino e isso só é levado em consideração para carimbar um negativo nas testas femininas.
"Se eu deixaria de contratar alguma mulher? Depende do país. Alguns países tem uma legislação bem severa. Onde basta uma alegação infundada de assédio, para que minha empresa quebre... Em outros países, a legislação trabalhista de homens e mulheres e o judiciário é mais igualitário, ai eu seria indiferente.
Bullshit. Novamente você é capcioso. É muito mais frequente casos se assédio que nem chegam a denúncia do que o contrário.
E o problema maior nem mesmo é esse, embora isso não seja em nada desprezível. O problema todo é entender a fecundidade feminina, fundamental pra manutenção de qualquer agrupamento humano, como um valor essencialmente negativo. E nossa sociedade é assim desde sempre. Todos os estigmas que envolvem a sexualidade feminina, a menarca, a gravidez, o parto, o pós-parto, a amamentação, a maternidade, a mãe e a criança, a própria infância... enfim, tudo que está mais estreitamente relacionado com o feminino, demonstram que temos um problema com o feminino que já passou muito da hora de ser superado. Acho que já estamos prontos pra incluir a mulher de forma integral no mundo público.
Além disso, sinto dizer, mas por incrível que isso possa parecer, o que discutimos aqui NÃO É SOBRE VOCÊ!!
O mundo hoje tá extremamente fácil pro homem, mas o umbiguismo masculino não os deixa perceber isso. Nunca vi reclamarem tanto e de barriga tão absurdamente cheia!!
ResponderExcluir"mas corre o risco de investir recursos pessoais absurdos tendo filho com um homem que não se comprometerá e a abandonará (a ela e ao filho/filhos). E esse risco, meu caro, é imensamente maior. Sempre foi, pois desertar sempre que possível faz parte da natureza masculina."
ResponderExcluirSim, concordo plenamente. Infelizmente é uma realidade.
"O risco em relação à paternidade do filho é o único "drama" masculino (o único risco) e, como todos sabemos, o risco é pequeno(...)Deve perfazer um número ínfimo de situações em que a regra é o homem negar a pensão ao próprio filho. Negar a pensão e a própria presença."
Concordo que infelizmente isto é uma realidade comum que muitas mulheres já enfrentaram e irão enfrentar. Cabe lembrar que os homens sofrem também de alienação parental e falsas denúncias. Segundo a delegada-chefe do Nucria, Eunice Vieira Bonome, 80% das denúncias são falsas ( http://mp-pr.jusbrasil.com.br/noticias/282697/pedofilia-policia-recebe-o-dobro-de-denuncias-mas-80-sao-falsas-combate-a-pedofilia-sistemas-serao-integrados )
"Hum... será que não? Um homem ou uma mulher podem se afeiçoar absurdamente a crianças que não filhos biológicos. Isso possibilita a adoção, por exemplo.
"
Sim, mas é bem diferente assumir um filho sabendo que ele não é seu, de ser enganado.
ResponderExcluir"Não adianta discordar do que eu não disse. Quando eu defender um qualquer sistema, aí você critica, ok?"
Qual "sistema" vc defende? Qual produziu resultados melhores? O feudalismo? As mulheres viviam melhor sob feudalismo? E no mundo antigo?
"Antes as mulheres só tinha a opção da dependência. O trabalho não remunerado ainda é feminino. O trabalho de criar, educar e cuidar de crianças ainda é da mulher. Isso não mudou nada."
Concordo plenamente. Só que quem deu a opção da mulher trabalhar, foram os capitalistas. Você pode até argumentar que em muitas sociedades como os Vikings as mulheres tinham mais direitos, mas mesmo com mais direitos, elas geralmente não iam pra guerra(por opção)
"E não. Você não trata com igualdade. Não trata com igualdade pois não existe igualdade. A biologia masculina não é vista e entendida como negativa. Então, essa usa pretensa igualdade é simplesmente falsa. Todo o ônus da reprodução é apenas feminino e isso só é levado em consideração para carimbar um negativo nas testas femininas."
Sim, mas não foi o "patriarcado" que fez as mulheres serem biologicamente diferentes. Existem diferenças biológicas e hormonais entre os gêneros. Isto não signifique que a mulher seja inferior. Aliais, do ponto de vista reprodutivo, a mulher seria superior
Imagine uma tribo com 50 homens e 50 mulheres. 40 homens morrerem, em uma geração, a tribo já se recupera. Por outro lado, se 40 mulheres morrerem, seriam necessários várias gerações para a recuperação da tribo. Infelizmente a cultura atual despreza a figura feminina. Concordo plenamente com isto.
"O mundo hoje tá extremamente fácil pro homem, mas o umbiguismo masculino não os deixa perceber isso. Nunca vi reclamarem tanto e de barriga tão absurdamente cheia!!"
Concordo que no geral, a vida dos homens é mais fácil. Tirando uma ou outra vantagem em ser mulher e em uma ou outra situação(como divórcio), a figura masculina de forma geral é mais valorizada.
Este papo de falsa acusação é coisa de mascu....
ResponderExcluirAnon, primeiramente eu repudio os mascus como repudio os neonazis. Se um neonazi por mais que eu discorde de quase tudo o que ele defende, afirma que 2+2=4, isto esta errado? Se tratando de falsas acusações, os mascus tem 2 grandes problemas.
ResponderExcluir-
1 - *Culpar as feministas por isto*, como se antes do feminismo este tipo de coisa não existia. Aliais, muitos negros por volta de 1900 foram mortos por isto, o casamento inter-racial era proibido e muitas das mulheres que se envolviam com negros acabavam fazendo isto para não serem presas e pior, condenadas ao ostracismo depois.
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2 - Eles só se importam quando o acusado é rico. Ai eles ficam criticando o feminismo por isto, curiosamente quando um menor, negro e pobre é linchado, eles não estão nem ai. Aliais, dizem que é "bem feito", antes de existir evidências.
Pior 'argumento' existente:
ResponderExcluir"Mas se trocentos homens morrem e restar 5 homens e mil mulheres a humanidade volta ao normal em uma geração"
Tipo, ele acham que se rolar uma guerra (aahhh, homem ama guerra), e morrer um monte de homem, eles vão obrigar as mulheres que restaram a engravidar QUANDO eles bem quiserem e dos homens que ELES quiserem, entenderam? (Nada de escolher não ter filhos, pois o útero nunca foi seu)
Vão nos obrigar a virar harém de merda e amas de leite?
Acham que o governo tem uma lista com todas as mulheres férteis e as inférteis e que todas a parte feminina da humanidade vai aceitar essa merda?
A Realidade - Os caras brancos que chefiam os países não ligam nem um pouco pro número de mulheres em guerra.
Um conselho - Morram!
Ps: Cora, você argumenta muito bem.
Vicky_, nunca "defendi" isto de obrigar as mulheres. Eu citei uma sociedade tribal como exemplo para defender um ponto. Nunca defendi este tipo de asneira. Nem todas as sociedades são patriarcais, vide por exemplo os Celtas e a Boudicca, que infelizmente foram esmagados por Roma.
ResponderExcluir"Primeiro, que a maior parte dos homens é um fracasso retumbante. Se as mulheres se relacionassem apenas com homens de sucesso (de verdade), a maior parte dos homens morreria sem jamais conhecer uma mulher."
ResponderExcluirO que é um homem bem sucedido pra ti?
A maioria das mulheres também são um fracasso retumbante?
lola vc é fantástica!!
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