Com grande orgulho, publico o texto que Mariana Caroni, médica de adolescentes e pesquisadora, escreveu aqui pro blog.
Meu nome é Mariana Caroni, sou mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela Fiocruz e médica do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (NESA/UERJ). Como todas as pessoas que militam em prol do cuidado ao adolescente, tenho acompanhado atentamente, e com muito espanto, as discussões sobre a proposta de redução da maioridade penal.
Sei que esse é um tema que suscita debates calorosos e já foi abordado aqui outras vezes. Mas ontem à noite, a Câmara dos Deputados aprovou em segundo turno a PEC 171/1993, que trata desta questão. Assim, é fundamental retomarmos esse assunto, que afeta de maneira tão significativa os rumos da nossa sociedade.
Já foram bastante discutidas -- por pessoas muito experientes e qualificadas -- as questões jurídicas, as manobras parlamentares, as implicações sociais e os reais interesses por trás dessa pauta. Mas existe uma questão que foi pouco (ou quase nada) abordada, que é a justificativa presente no texto da proposta para defender a redução da maioridade penal. E como essa justificativa está diretamente ligada à minha área de atuação profissional, afirmo aqui: a PEC 171/1993 se baseia numa falácia.
A proposta de redução da maioridade penal (texto na íntegra aqui) tem como objetivo atribuir responsabilidade criminal ao maior de dezesseis anos. O projeto apresentado defende a tese de que adolescentes de 16 anos já têm discernimento para saber que “matar, lesionar, roubar, furtar etc (...) são fatos contrários à lei, em síntese, entendem que praticando tais atos são delinquentes”.
Para sustentar essa tese, o principal argumento utilizado na PEC é a teoria de que “o menor de 18 anos, considerado irresponsável e, consequentemente, inimputável, sob o prisma do ordenamento penal brasileiro vigente desde 1940, quando foi editado o Estatuto Criminal, possuía um desenvolvimento mental inferior aos jovens de hoje da mesma idade”. Seguindo esse raciocínio, “se há algum tempo atrás se entendia que a capacidade de discernimento tomava vulto a partir dos 18 anos, hoje, de maneira límpida e cristalina, o mesmo ocorre quando nos deparamos com os adolescentes com mais de 16”.
Para explicar a suposta aceleração do desenvolvimento mental do adolescente ocorrida nas últimas décadas, o autor da PEC elenca alguns fatores que teriam contribuído para esse processo: a liberdade de imprensa, a ausência de censura prévia, a emancipação e independência precoce dos filhos, a consciência política, a liberação sexual e a televisão.
Confesso que, quando tive acesso a esse texto na íntegra pela primeira vez, fiquei um pouco confusa. Me perguntei diversas vezes: é isso mesmo que está escrito aqui? Eles estão afirmando categoricamente que o desenvolvimento tecnológico, o maior acesso a informação e as mudanças da sociedade levaram a uma aceleração do desenvolvimento cerebral do adolescente? Mas depois de reler algumas vezes, me convenci: sim, é exatamente isso que está escrito ali. E essa situação me incomodou bastante. Porque para chegar a uma conclusão desse tipo seriam necessárias inúmeras pesquisas que comprovassem que essa hipótese é verdadeira. Fica a pergunta: onde estão esses estudos?
O que podemos afirmar sobre adolescência, hoje em dia, é que sua definição é ampla. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, é o período que vai dos 10 aos 20 anos incompletos. Já o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no qual se baseiam várias políticas públicas do nosso país voltadas a essa faixa etária, considera adolescência o período entre 12 e 18 anos de idade.
Esses conceitos são úteis para a organização de serviços, mas na prática, o entendimento da adolescência vai além dos seus limites etários, pois trata-se de um processo complexo, que envolve fatores biológicos, psicológicos e sociais e cujos início e término são bastante imprecisos.
Esses conceitos são úteis para a organização de serviços, mas na prática, o entendimento da adolescência vai além dos seus limites etários, pois trata-se de um processo complexo, que envolve fatores biológicos, psicológicos e sociais e cujos início e término são bastante imprecisos.
A adolescência é uma etapa da vida marcada por algumas particularidades. Uma delas é a necessidade de experimentação, que em algumas situações, leva à maior exposição a situações de risco, aliada à sensação de invulnerabilidade e indestrutibilidade. O adolescente é, caracteristicamente, intenso. Outro aspecto marcante é a vivência temporal singular, que se caracteriza pelo imediatismo e a dificuldade de fazer projeções para o futuro. Em geral, essas características só desaparecem ao final da adolescência.
E para tentar entender melhor esse fenômeno foram realizadas várias pesquisas ao longo dos últimos anos. O interessante é que o resultado desses estudos vai de encontro às afirmações utilizadas na PEC 171/1993 para justificar a redução da maioridade penal.
Em 2010, a Organização Panamericana de Saúde (OPAS) organizou um simpósio, em Brasília, sobre a Saúde de Adolescentes e Jovens. Um dos temas desse simpósio foi justamente “O desenvolvimento cerebral dos adolescentes e suas implicações atuais”. Na ocasião, foram divulgados resultados de pesquisas que acompanharam o desenvolvimento cerebral de diversos indivíduos nas duas primeiras décadas de vida. Estes trabalhos, que utilizaram exames de imagem modernos para mapear o funcionamento cerebral, demonstraram que o cérebro de um adolescente passa por um período de remodelagem e aprendizado, o que contraria a tese defendida na PEC 171/1993, de que o cérebro estaria pronto ao término da infância.
Mais recentemente, em julho deste ano, a revista Scientific American publicou uma edição cujo tema principal era “O espantoso cérebro adolescente”. Nesta edição, um artigo muito esclarecedor escrito por Jay N. Giedd, presidente da divisão de psiquiatria infantil e da adolescência da Universidade da California e professor da Universidade Johns Hopkins, corrobora os achados divulgados no seminário da OPAS. O autor explica que estudos realizados nos últimos dez anos demonstram uma disparidade entre a velocidade de maturação da região cerebral que regula emoções e busca por novas experiências (sistema límbico) e a da região responsável por controle de impulsos e julgamentos sensatos (córtex pré-frontal).
O sistema límbico, que sofre a influência de hormônios liberados em alta concentração durante a puberdade se desenvolve de forma mais acelerada que o córtex pré-frontal, que não amadurece totalmente até que o indivíduo chegue aos vinte anos –- ou mais. Essa disparidade seria a explicação biológica para a tendência dos adolescentes a se envolverem em atividades de risco. Por outro lado, as pesquisas demonstram também que as conexões necessárias para o desenvolvimento do cérebro são influenciadas pelos estímulos externos recebidos.
O sistema límbico, que sofre a influência de hormônios liberados em alta concentração durante a puberdade se desenvolve de forma mais acelerada que o córtex pré-frontal, que não amadurece totalmente até que o indivíduo chegue aos vinte anos –- ou mais. Essa disparidade seria a explicação biológica para a tendência dos adolescentes a se envolverem em atividades de risco. Por outro lado, as pesquisas demonstram também que as conexões necessárias para o desenvolvimento do cérebro são influenciadas pelos estímulos externos recebidos.
Ao apresentar esses resultados de estudos científicos, não estou querendo dizer que adolescentes não devem ser responsabilizados por seus atos. Até porque eles já são: o ECA prevê medidas punitivas a partir dos 12 anos de idade. Mas acredito que há maneiras mais interessantes e eficazes do que o encarceramento precoce para lidar com indivíduos que se encontram em um momento tão delicado do desenvolvimento. Momento esse que deve ser levado em consideração ao se propor estratégias de ressocialização.
Conforme afirma Giedd, reconhecer que o cérebro é mutável durante a adolescência acaba com a noção de que um jovem é uma causa perdida e nos deixa otimistas com a possibilidade de que intervenções positivas possam mudar a história de vida de um adolescente. Nesse sentido, aprimorar as propostas existentes no ECA, que, apesar de ter completado vinte e cinco anos, até hoje não é cumprido em sua totalidade, me parece uma saída bem mais inteligente.
Conforme afirma Giedd, reconhecer que o cérebro é mutável durante a adolescência acaba com a noção de que um jovem é uma causa perdida e nos deixa otimistas com a possibilidade de que intervenções positivas possam mudar a história de vida de um adolescente. Nesse sentido, aprimorar as propostas existentes no ECA, que, apesar de ter completado vinte e cinco anos, até hoje não é cumprido em sua totalidade, me parece uma saída bem mais inteligente.
A PEC 171/1993 ainda vai passar por duas votações no Senado. Cabe a nós, cidadãos, diante de todas essas informações, escolhermos em que teorias vamos nos basear para escolher a causa que apoiaremos. De preferência, uma causa com potencial para melhorar a sociedade.
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E não é que aprovaram na surdina? Galera esperta, prova para nós, eleitores, que quando eles querem, conseguem trabalhar.
ResponderExcluirNo mais, já li algumas teses que tratam a maioridade penal atrelada apenas à idade (18 anos) como algo ultrapassado, pois não leva em conta a maturidade do indivíduo dadas as condições sociais e ambientais que o influenciam. A solução proposta é que cada caso fosse avaliado adequadamente.
Sobre esses sistemas, ainda não vi nada que contemplasse as exceções (ou assim pensamos) como no caso de psicopatia e sociopatia infantil. A literatura que encontrei fala muito sobre o tema como tabu na psicologia. Digo isso pq volta e meia ocorrem casos de crimes hediondos e crueis cometidos por menores de idade que revelam indícios de transtornos sociais.
Já comentei por aqui que este é um assunto que eu tenho meu lado "coxinha". Mesmo acreditando que a proposta atual não passa de uma medida paliativa sem noção, ainda creio que o ECA deveria ser atualizado de tempos em tempos de forma a ser consonante com a realidade das crianças e adolescentes.
Isso é vdd.Nem todos tem a maturaçao correta no tempo que determina tal lei.Está maduro aos 18?Nem sempre.Vejo gente com 30 anos e age feito moleque.
ResponderExcluirIsso atinge mais os pobres(Há brancos,há.Mas grande parcela,negros-depois reclamam de cotas)que nao tem recursos educacionais como um filho de rico que tem acompanhamento psicologico de berço,bons professores,viagens.
Mas o post não me convenceu não. O que fazer com os adolescentes infratores então?
ResponderExcluirMe julguem se quiserem, sei qual é o posicionamento da Lola e de bastante gente que comenta no blog sobre esse assunto, mas eu sou a favor da redução sim. Lembrando que a redução é para certos crimes, ou seja, ninguém está falando de prender a criança que rouba um pão. Estamos falando de punir assassinos, estupradores - criminosos -, sim, porque não deixa de ser crime só porque o "cérebro está em desenvolvimento". Estava desenvolvido o bastante para arrastar uma mulher para o meio do mato e estuprá-la, não? E para sair por aí com uma arma carregada e atirar no primeiro coitado que for assaltar?
ResponderExcluirPois que sejam punidos pelo que ELES mesmos fizeram. É uma questão de justiça.
Concordo plenamente. A redução é para crimes hediondos, mesmo assim, não ficaram com adultos. Estuprador é estuprador, começa cedo, a um blogue que mostra crimês de estupro, somente cometido por menores, são muitos, cada menor mais frio que o outro no seu depoimento. Eles são cruéis sim,agora porque são menores , merecem tratamento diferenciado? Criminosos sexuais não mudam.
ExcluirRetificando : não ficarão com adultos.
Excluir"Nós queremos o direito das mulheres e não mulheres da direita"
ResponderExcluirNão importa o quanto uma mulher seja poderosa e independente, se ela não for de esquerda o feminismo não a aceita.
Dos menores infratores, o que eles tem em comum? Geralmente sao 'meninos' e ja atingiram a puberdade... concluo que eles entram na criminalidade para impressionar as mulheres.
ResponderExcluirMesmo nos paises onde ha leis rigidas, ha criminosos. Qual é a soluçao?
Maioridade penal ao atingimento da puberdade, criminalizar a 'mulher de bandido' (pois ha motivaçao dos criminosos é essa, assim como o receptador é preso) e fazer lei com pena maxima pra estupradores (30 anos, isso?), tem que se precaver e colocar pena rigida pra estupradores (ou castra-los quimicamente), pois as consequencias da maioridade penal ao atingimento da puberdade e a criminalizaçao da 'mulher de bandido', sera o aumento de numero de estupros.
FIM!
Fico pasma ao ver como arrumam desculpa para bandido...
ResponderExcluirÉ pobreza, é o meio em que vivem, o cérebro não está desenvolvido, foi influenciado, qualquer coisa para tirar a culpa deles. E como tiram adolescente de idiota, incapaz de assimilar qualquer coisa , que com 16 anos n sabem o que é crime.
Eu já sabia mesmo antes dos 16, impossível n saber disso, a n ser q a pessoa estivesse vivendo em outro planeta. É insultar a inteligência alheia.
E tem q ficar preso sim, n tem q ser na prisão de adulto e tem q pagar a pena certa, n os 3 aninhos. E isso n impede q sejam ressocializado.
Só pensam no bandido incrível! E a vítima vendo a impunidade toda n importa.
Me expliquem pq os ricos tendo tudo de bom tb cometem crimes? Cadê a sociedade nisso?
Por que adolescente tem maturidade para transar, votar mas n tem para pagar por seus crimes?
Se são tão imbecis assim n podem fazer nada e tem q andar com babá 24 h
Imagina o parente de uma vítima assassinada tendo q ver o bandido recebendo educação, pq n tinha ideia de matar alguém era errado e ficando mísero 3 anos preso e ainda sair com a ficha limpa, como se vá vida q ele tirou n valesse porra nenhuma.
Concordo PLENAMENTE com você!
ExcluirInteressante... Mas tem uma questão não esclarecida: por que a esmagadora maioria dos jovens infratores é do sexo masculino? Como a Biologia explica isso?
ResponderExcluirO cromossomo y e naturalmente defeituoso, um acidente genético que da adaptou para procriação, e isto e comprovado não machismo.
ExcluirE como toda doença tem seus sintomas, um deles e a violência e agressividade desmedida.
Quebrando Tabus
e quem se ferra são as mulheres e dane-se elas.
ExcluirTem tanto marmanjo por aí (de todas as classes sociais inclusive, diga-se de passagem) que comete crimes hediondos e não vai pra cadeia porque consegue cúmplices que o proteja e ajude a fugir e ninguém faz nada, a polícia nem liga Com menor de idade vai ser diferente? Que nada!
ResponderExcluirAchei uma defesa bastante consistente da não redução da maioridade penal. Mas eu ainda tenho uma dúvida: sendo a sociedade majoritariamente a favor da redução da maioridade, até que ponto essa proposta seria ou não legítima?
ResponderExcluirJéssica,
ResponderExcluirEu entendi que o texto é uma defesa da "punição diferenciada" e não da "não punição".
Como assim criminalizar a 'mulher de bandido'? Se uma pessoa é cúmplice de um crime vc não quer que responda por isso só porque é mulher? Que é isso, é feminismo ou uma escola de psicopatas?
ResponderExcluirme dá um nojo e ânsia de vômito ver falarem que menores de 18 anos precisam de educação ao invés de punição, saindo de casa para trabalhar fui abordada por um menor " é uma vitima" me apontou uma faca e tentou me levar para um campo de futebol que tem perto do ponto. no caminho ele falou o que iria fazer comigo, pedir pra me deixar ir embora não funcionou, o que me salvou foi ter empurrado e gritado, ele cortou minha barriga com a faca que levava.
ResponderExcluiroutras pessoas que estavam na rua me ajudaram e seguraram ele.
fomos para a delegacia e fiquei sabendo que ele já havia feito isso 3 outras vezes e que as vitimas de verdade estavam sendo levadas para reconhecê-lo. o tempo todo ele estava rindo e falando que por ser menor a punição seria leve, o que de fato foi considerando o crime dele, durante o processo soubemos que ele já roubava mas sempre se valia pôr ser de menor.
eu quase fui estuprada pôr um menor. isso é ofensivo a vitima de verdade sou eu e as outras 3 mulheres não ele.
anna.
É realmente muito ofensivo ver que o que mais importa é dar educação para o menor. Sem educação ou com educação qualquer pessoa sabe o que pode ou não pode fazer na sociedade. Menos, people. Bem menos argumentos em favor de criminosos
ExcluirConcordo com a Eva. Quando o pessoal daqui do blog fala nisso, não estamos falando de criança que roubou pq tava passando fome! E sim de crimes hediondos. Repito: hediondos. Ou vão passar a mão na cabeça de estuprador? O feminismo ficando em segundo plano.
ResponderExcluirse fala tanto, tanto, tanto em ressocialização...
ResponderExcluirmas o que vocês fazem a respeito ? (vocês que falam tanto, tanto , tanto em ressocialização)
Já contrataram algum ex-detento para limpar a casa de vocês ou trabalhar na empresa de vocês ?
A empresa que vocês trabalham aceitaria um ex-detento ? Vocês já tentaram convencer seus chefes da importância de ressocializar essas pessoas , oferecer uma oportunidade de emprego?
E ao saber que o novo vizinho é um ex-detento, vocês tentariam perguntar se ele precisa de alguma coisa, ficariam na de vcs ou iriam contar a descoberta pra outras pessoas ?
Estou perguntando isso pq muito se fala em ressocialização, mas eu pouco sei sobre quem está realmente engajado nisso.
Eu gostaria de poder dar alguma oportunidade pra essas pessoas, mas hoje, como nao tenho empresa nenhuma, eu nao sei como começar. Mas um dia...
E quanto aos estupradores, de qualquer idade, gostaria que houvesse uma prisao muito mais longa ( sei lá... 40 anos ?) do que a atual
Clap Clap
ExcluirClap clap (2)
ExcluirComo já falaram, a lei não é pra quem roubar pão e sim pra crimes hediondos. E quem comete crime hediondo deve pagar e ficar preso sim, independente de ser adolescente ou adulto. Não consigo engolir essa de não sabia o que estava fazendo também.
ResponderExcluirE punir quem comete crime hediondo não quer dizer que não deve haver medidas socio educativas e muito menos que não se deve investir em educação. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra.
Não entendo como vocês confundem isso.
Deve sim investir em educação para que o adolescente não se torne um infrator, no entanto não podemos permitir que aquele que cometeu crime hediondo fique livre como se nada tivesse feito. E aquele que roubou, que agrediu, etc, esse sim deve receber medidas sócio-educativas.
Acho engraçado que o Mais Médicos vocês consideram bom, mesmo não levando remédios, exames, hospitais, infra-estutura, saúde nem nada pro meio do mato. Mais Médicos não é empurrar a poeira pra baixo do tapete. Agora prender BANDIDOS que cometem crimes HEDIONDOS é varrer poeira pra baixo do tapete. Por favor!!! Realmente não entendo.
Concordo sim com a redução da maioridade penal.
ResponderExcluirSe tem discernimento para planejar um crime, estuprar, matar, tem de ser julgado sim pelo que cometeu.
Outro dia estava acompanhando a historia de um menino de 9 anos que pegou pena perpétua por tem planejado o sequestro e teria assassinado um colega de também 9 anos.
Na investigação descobriram que ele já estava planejando o assassinato de outra criança.
Será que ele não sabia o que estava fazendo?
Concordo com o que a Eva disse, apenas eles estão sendo julgados por aquilo mesmo que ele cometeu.
Isso foi o fim, agora tem q analisar o cérebro antes de prender o criminoso.
ResponderExcluirNinguém sabe o q faz... Engraçado q só inventam desculpa para adolescente, se for adulto n interessa nada tem q ser preso e acabou.
Só o q importa é o crime cometido e a vítima. Q importa os motivos do pobre bandido?
Tem q ter pena de quem caga e anda para nossa vida?
N sei como alguém engole essa de q eles n tem ideia do q seja crime .
A análise do cérebro foi o fim mesmo
ExcluirVamos analisar o cérebro dos políticos. Deve ter algum remodelando que prove que são cleptomaniacos, amigos do alheio, guardiões privados da coisa pública....
ExcluirQue tal? O que te parece?
Acho que independente da idade deve ser julgado pelo crime que cometeou, digo crime hediondo.
ResponderExcluirSe estupra, mata, tem que ser julgado sim e pagar pelo que fez!!!!
Eu sou a favor da redução também, até uma criança de 10 anos sabe o que é certo e errado, por mais que o cérebro não seja desenvolvido completamente - você pode perguntar a uma se é certo bater num coleguinha, ela vai ter a noção que não.
ResponderExcluirEntão vejo a punição sob duas óticas, uma a didática: os jovens de hoje não tem muita noção de responsabilidade de pagar por seus atos, muitos jovens nunca ouvem um não e não sabem que precisam pagar pelas merdas que fizeram, prendê-los de verdade (claro que em prisões separadas, como diz o texto do projeto) pode ser um choque de realidade.
A outra é proteger a sociedade, quando se solta um criminoso, ainda mais com a ficha limpa, a sociedade que vai ter que pagar o alto preço, dizem que um adolescente vai aprender a ser criminoso na cadeia, só que se esquecem que a proposta é que sejam presos apenas os jovens que cometeram crimes hediondos, esses já são criminosos completos e mantê-los soltos não vai recuperá-los, apenas mostrar o doce sabor da impunidade.
O problema não é reduzir o problema é que no Brasil a maioria dos crimes não tem punição correta, ou não tem punição. Se o problema fosse esse seria bom, mas quando se trata de Brasil o buraco é fundo.
ResponderExcluirAnon, o que a pessoa comentou sobre 'criminalizar mulher de bandido' foi o contrário do que vc snte deu. Ele quis dizer que sendo cúmplice ou não, a mulher deve ser responsabilizada, afinal: o tadinho não cometeria crimes se não fosse pra impressionar as ppks. ¬¬
ResponderExcluirSe não tiver educação de gênero nem adianta nada, esses crimes são por maioria cometido por homens, tem que haver educação de gênero. Enquanto houver machismo educando haverá homens violentos e achando que isso é ser homem, e pobreza não é justificativa, mulheres pobres cometem crimes hediondos comparado a homens é bem pequeno.
ResponderExcluirMenos machismo, mais políticas de educação e geração de empregos.
Acho engraçado que todo mundo tenha virado especialista em menores infratores e fique o tempo todo medindo a situação com sua própria régua.
ResponderExcluirDeixe-me contar uma história rápida que sempre conto nesses casos:
Era uma vez uma ONG de SP chamada "Casa do Zezinho". Ela trata de crianças carentes. Carentes não só de bens ou comida. Carentes de absolutamente tudo.
Um dia uma das crianças, brincando, quebrou seu dedo. A Dagmar (criadora da ONG) levou esta criança ao médico. Na volta, para consolá-la, passou no McDonald's e lhe comprou um lanche.
Pois bem, no dia seguinte, apareceram três crianças com os respectivos dedos quebrados. E isso não é mentira (google it).
Essa pequena história mostra que existem seres humanos expostos a tão extrema privação de atenção, carinho e amor que simplesmente não dá para nos colocarmos em seus lugares e dizer o que faríamos ou deixaríamos de fazer em suas posições.
Aos inquisidores de plantão, que estão brandindo suas tochas, peço que pensem que nem todo mundo tem internet, cama macia e barriga cheia. Muitas vezes as pessoas passam por situações que sequer conseguimos imaginar.
Uma criança que passa por abusos, às vezes sexuais, espancamentos frequentes, fome e total privação afetiva por acaso vai ter a mesma "noção de valor da vida" que nós? E se por acaso não tiver, a solução é jogá-la em uma jaula?
Por fim sugiro o excelente livro "Muito longe de casa" onde Ishmael Beah conta a sua história de criança-soldado em Serra Leoa e mostra como é sim possível recuperar e reintegrar gente que se dependesse de muitos brasileiros seria simplesmente linchada.
Sociedades matriarcais não são violentas, os homens não venham tirar o deles da reta não, criaram machismo se beneficiam, mas a verdade é que no final muita gente se fode com nessa porra.
ResponderExcluirMachismo é o cancer da humanidade. Não adianta botar um na cadeia se nasce outro machistinha querendo se meter a traficante e achando que pode estuprar mulher. Tem que reduzir a taxa de natalidade das pobres e ter nas escolas educação de gênero, racial,lgbt, respeito e claro oportunidades.
Cometeu um crime, tem que pagar. No fundo eu até tenho uma certa consciência que diminuir a maioridade penal NÃO irá diminuir a violência, porém não me importo.
ResponderExcluirO que EU ME IMPORTO é que o assassino, o estuprador pague pelo crime que cometeu, não me interessa se ele vai piorar ou não, só quero que ele pague pelo sofrimento que causou a alguém ou a alguma família.
Desculpe, mas eu não tenho o coração perfeito e cheio de bondade que vocês tem, eu não iria conseguir falar "Ohhh que bonitinho, assassinou minha mãe e meu pai, mas vou te educar pra você não fazer mais isso, tá bom quirido?"
Homens são os que cometem mais crimes em todos os paises do mundo, em todas as epocas da historia, independentemente de serem adultos ou "crianças". Sou sim a favor da diminuição da maioridade penal.
ResponderExcluirCão do mato : testosterona e possivelmente um menor desenvolvimento da parte do cerebro responsavel pela maturidade.
ResponderExcluirAnônimo das 17:15, boa tentativa... Mas se assim fosse todos os homens seriam criminosos...
ExcluirAnon 17:05, justiça é diferente de vingança. Ao pouco se importar com o criminoso, você se esquece que não temos prisão perpétua e um dia ele voltará à sociedade. É realmente irrelevante que ele volte pior?
ResponderExcluirLegal Rafael, só que todo mundo passa por alguma merda na vida, agora isso dá direito de ferrar os outros? De matar, roubar e ficar por isso mesmo? Porque o bandido sofreu? Só mais desculpas, inacreditável.
ResponderExcluirFiquei bastante traumatizada até hj pelo bullying que eu sofri, tenho até síndrome do pânico, acho que eu ganhei o direito de ficar humilhando os outros ou fazer o que eu bem entender graças ao meu sofrimento.
É a defesa da impunidade escancarada e o total descaso com a vítima. O sofrimento dela pouco importa, tem que ver os problemas do bandido coitadinho.
Rafael, discordo da sua lógica em dois pontos:
ResponderExcluir1- Uma coisa é uma CRIANÇA carente, outra coisa é um ADOLESCENTE - sim, porque uma pessoa de 16 anos já não é mais criança faz tempo - com uma arma na mão ameaçando a sociedade, estuprando, matando, etc. Não queira comparar as duas situações porque elas não são iguais. Como falei lá em cima, ninguém está querendo prender a criança que rouba um pão, por exemplo. Estamos falando de punir criminosos.
2- Chega a ser ofensivo justificar todo tipo de más ações com a história de vida da pessoa. Felizmente, criminosos ainda são minoria, enquanto a maioria da população é de classes menos favorecidas. Isso significa que se você for numa comunidade carente, bairro de periferia, favela etc, quase todo mundo é gente de bem, que trabalha e paga suas contas na maior dificuldade e nem por isso se rende ao mundo do crime. Então há aquela pequena parcela de marginais que tocam o terror no lugar. Pobreza e abusos sofridos não são justificativa, acredite. Até porque, se o problema fosse, não haveria playboyzinho cometendo crime.
Mas tá, se é para ilustrar o tema com essa história dos dedos quebrados, vamos lá:
Imagine que um adolescente comete um latrocínio. É um crime, certo? Mas a lei diz que, por ser menor de idade, a pena é a medida sócioeducativa, no máximo três anos de internação em um local que nem é uma cadeia "de verdade".
Pois bem, todos os outros adolescentes no mundo do crime agora sabem que, mesmo que matem alguém, eles não sofrerão uma punição severa, o que os leva a cometer mais crimes como esse por terem certeza de que irão se safar. Acredite, acontece o tempo todo.
Eva, histórias de vida são sim determinantes. Você pode "escolher" não acreditar, mas é verdade. Pode perguntar a qualquer psicólogo / educador / pedagogo. Leve essa dúvida a quem entende e não a curiosos, como o parlamentar que propôs a lei.
ResponderExcluirO ponto que fala o artigo e que eu também defendo é o seguinte: Ninguém mata de cara. Mesmo os adolescentes de Castelo, que cometeram tão bárbaro crime, passaram pelas mãos do estado mais de dez vezes cada um. Embora bárbaro, aquele crime tem sim a mão do estado, e por extensão, nossa.
O ECA precisa ser seguido e respeitado. Se nas primeiras vezes as crianças realmente recebessem ação socioeducativa, seriam muito mais raros os crimes contra a vida perpetrados por adolescentes.
Uma infância desastrosa não é o único influenciador da criminalidade. Eu não disse isso. Justamente por não ser o único influenciador temos juízes, playboyzinhos e parlamentares ricos cometendo crimes.
Quando a família abandona, a escola abandona e até o poder policial abandona (ao receber o infrator dezenas de vezes sem nada fazer), o problema passa a ser quase inevitável.
Por fim, você diz "Acredite, acontece o tempo todo". Siga menos a mídia e consulte mais os dados de segurança pública nas suas fontes. Essa é uma informação mentirosa.
Sim, Rafael, para mim é irrelevante. Tanto que ele tenha sofrido o suficiente dentro da prisão, se ele quiser jogar os dados e satisfazer a sua sede de sangue, que jogue. Tanto que exista chances significativas de ele voltar pra prisão e sofrer mais.
ResponderExcluirSim, porque em 90% dos casos é apenas sede de sangue, acho até engraçado quando tentam justificar um crime, principalmente o de latrocínio, porque a pessoa é pobre kkkkkkkk, santa inocência. Em sua maioria eles só querem rir enquanto a pessoa sangra e agoniza até a morte, não é pelo dinheiro.
Jéssica, em que momento eu disse que não me importo com a vítima?
ResponderExcluirAnon das 17:55, tente ser menos obtuso(a) e entenda que não se trata de justificar o crime. O crime não é justificável.
ResponderExcluirTrata-se de entender o que leva à sua ocorrência, o que são potencializadores e como evitar.
Prisão não é lugar para sofrer. Esse é um pensamento de gente como Bolsonaro. É justamente por nossas prisões serem masmorras que o Brasil ostenta um dos maiores índices de reincidência do planeta.
Prisão é lugar de se aprender um trabalho, de se estudar e sair reintegrado. Países que aprenderam que "criminoso não deve sofrer" hoje colhem como fruto uma sociedade muito menos violenta.
É por pensamentos como seus que os presídios no Brasil são verdadeiras escolas de ódio e crime.
Por mim, prisão poderia ser tipo colonia de férias...
ResponderExcluirdesde que a pessoa realmente cumprisse a pena inteira.
Sim, porque em 90% dos casos é apenas sede de sangue
ResponderExcluirInforme-se melhor. 12% dos presos no Brasil cometeram crimes contra a vida. Bem longe dos 90 que citaste.
54 mil homicídios por ano e vc achando pouco :/
ExcluirEstupradores de 17 anos 364 dias não podem serem presos mesmo não, isto seria um absurdo medieval :D
ExcluirO curioso caso de feministas que pedem criminalização disto e daquilo, mas são contra a prisão de estuprador e homicida marmanjo de 17 anos.
ExcluirBANDO DE REAÇAS VOMITANDO ODIO NO SEU BLOG LOLA.
ResponderExcluirO QUE VOCES QUEREM? QUE ELES PAGUEM POR UM "CRIME", SENDO QUE ELES NEM TEM O QUE COMER? QUEREM QUE ELES TENHAM, MESMO SENDO CRIANCAS, REPITO C-R-I-A-N-C-A-S, DISCERNIMENDO DE TUDO O QUE EH CERTO OU ERRADO??
PRENDAM ESSAS CRIANCAS E AMANHA LEVE UM BANDIDO ADULTO PRA CASA. SIMPLES ASSIM.
Crime entre aspas? Quer dizer que eles não devem pagar por matar e estuprar porque não tem comida em casa? São coitadinhos?
ExcluirNão acredito que li isso
(Viviane)
ResponderExcluirGente, é impressionante como as pessoas não lêem o texto! Alguns só leram o título e já vem direto vomitar ódio na caixa de comentários! A médica autora do post discute um tema específico, técnico, do qual ela é qualificada para falar... e um monte de gente transforma o debate num fla-flu de "a favor ou contra"!
Afora isso, gostei dos comentários do Rafael, que, embora não trate especificamente do tema do post, traz outros fatores relevantes para a discussão. E, como ele, também acredito que é muito fácil julgar um pobre (de qualquer idade) quando, do alto de nossa classe média (incluo-me também), não temos a mais pálida noção do que é a pobreza.
18:49
ResponderExcluir16 anos é criança? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Sempre assim, quem n aguenta mais a violência desses marginais está com discurso de ódio, vai se ferrar! Eles sim são puro amor!
N existe desculpa para atacar os outros, por mim que se fodam, são marginais cruéis no geral.
Há 3 meses fui assaltada por 2 jovens inocentes, que deviam ter entre 15 e 17 anos, estavam com canivete me ameaçando de morte se eu tentasse alguma coisa. Um ficou com o canivete no meu pescoço enquanto outro roubava tudo. Nesse dia eu tinha recebido meu salário e os filhos da puta levaram tudo, TUDO! Não passei fome porque ainda tenho família, caso contrário era isso que acontecer, estava sem dinheiro nenhum.
Tem mais é que amargar na cadeia mesmo, estão se lixando para vida dos outros e a gente tem que entender sua suposta vida sofrida???????? Porra nenhuma! Por que eles n entendem a vida sofrida de suas vitimas e tomam vergonha na cara????????
Eu tive sorte, porque eles são tão ingênuos que adoram torturar, matar, estuprar suas vitimas. Com 16 anos na fuça n sabe o que é crime???? Mas sabem o que é uma arma, engraçado.
E tem gente que fica tão traumatizada que nem consegue sair na rua, graças aos jovens inocentes que não sabem o que fazem... Porra, isso deve ser algum segredo universal de adultos, que adolescentes desconhecem, e que todos só contam a eles depois dos 18, por isso os coitados n tem ideia do q é crime.
MARGINAIS TEM MAIS É QUE SE FUDER!!!
Mas porque ainda tem gente que saca o salário todo? Não conhece conta bancária não?
ExcluirVai se lascar!
ExcluirCulpar a vítima é uma merda
19:11
ResponderExcluirOutro mimimi, todo mundo contra marginais é da classe média, eu não sou fia e quero que eles se fodam.
Eu li o texto sim, é mais uma desculpa para tirar a responsabilidade do adolescente, agora é o cérebro que n esta desenvolvido...
Só que ninguém explica porque tirando os crimes, adolescente já tem maturidade para fazer N coisas, como transar por ex, aí n é mais um idiota que n sabe o que faz, só na hora de arcar com a merda q faz que o cérebro deles n está desenvolvido.
É insultar a inteligência da gente, eu com 12, talvez menos, já sabia o que era crime, me poupe.
Passar necessidade n é desculpa não , muita gente passa, eu já passei e nem por isso fiquei fudendo a vida dos outros.
(Viviane)
ExcluirNão, você não leu. Se tivesse lido até o fim, veria que, em momento algum, a autora diz que o desenvolvimento cerebral é linear e constante. Até porque depende de diversos fatores, inclusive ambientais. Por isso, seu argumento de "maturidade para algumas coisas e não para outras" não procede (ou algum deputado vai propor que jovens de 16a possam dirigir, assinar contratos ou fazer concursos públicos?).
Quanto a passar necessidade, existem vários graus de necessidade. Eu já fui barrada na porta do colégio particular, onde fiz o Ensino Médio com bolsa integral, por estar com a calça do uniforme puída e os sapatos furados, e nem por isso me atrevo a dizer que entendo o sofrimento de quem passou fome...
vomitar ódio na caixa de comentários!
ResponderExcluirEu custo a acreditar nisso, a gente está cansado da impunidade, de sair com medo na rua, porque podemos sair e n voltar mais, graças a esses marginais de merda e nós estamos vomitando ódio? Vocês queriam o que? É para mandar beijos e abraços pros bandidos? Oferecer chá com biscoitos?
E coitados né? Estão recebendo xingamentos e ódio dos outros de graça, só porque matam, estupram, esfaqueiam....
Como a gente é ruim, eles sim estão cheios de amor no coração, anjos de candura(ironia, muita ironia).
E tenho certeza q estão lendo o texto, só que n somos tapados para cair nessa, já fui adolescente e com 16 já sabia a muito tempo o que era crime, mesmo com meu cérebro subdesenvolvido.
E tb n dá para engolir essa de "ain classe média..." n viram o disco não? Se falar qualquer coisa é preconceito contra pobres. Eu sou pobre, adolescentes marginais n são só pobres, riquinho e classe media tb entram, todos sabem muito bem o que fazem e tão cagando para a sociedade, sabem que n vai acontecer porra nenhuma com eles. Não é a toa que vi um monte de jovem protestando contra isso, vai acabar com a mamata deles, de poderem fazer que quiserem e ficarem impunes.
Ué, mas se adolescente de 16 anos é tão influenciável assim que se quer pode ser responsabilizado judicialmente por um crime HEDIONDO, porque diabos eles votam?
ResponderExcluirA questao do genero é mt importante, os que nao conseguem dominar pelo dinheiro, dominam pelo medo. E un exemplo de machismo e qd un cara estupra, os que foram entrevistados apontaram doi fatores fraqueza masculina como desculpa, nao saber se controlar, e outro foi dizer que a mulher quería, o nao da mulher nao vale pois mulher é objeto pra eles.
ResponderExcluirDesejo do fundo do coração que quem defende esses lixos seja atacado por um deles. Aí eu quero ver se esse mimimi de que n tem capacidade de saber o que fazem vai continuar.
ResponderExcluirJá fui assaltada, depois de me roubar, aterrorizar e de me obrigar a fazer sexo oral naquele pau nojento dele, saiu rindo, com certeza, certo da impunidade. Fiquei 1 mês sem conseguir por o pé na rua, hoje eu saio mas morrendo de medo.
Não sei se o asqueroso tinha 17 ou 18 anos.
Quer falar que to vomitando ódio? Foda-se! Não tenho pena nenhuma desses lixos, por mim podem morrer e sofrer bastante, foda-se se o verme que me assaltou e estuprou, sofreu na vida, isso n dava o direito de fazer o que fez.
QUE AGONIZEM BASTANTE ANTES DE MORRER, É ISSO QUE ESSES LIXOS MERECEM!
Essa história que quem comete crime é pobre é balela, a maioria dos pobres é honesta, acorda cedo pra pegar 2 lotações pra ir a um trabalho cansativo e tem orgulho de ser honesto. Além disso, tem muito filhinho de papai que sai por aí com o carro caro sem carteira e fazendo barbaridade, sabendo que se for pego não vai acontecer nada porque é "de menor". Puro preconceito! A maioria dos presos é pobre e preto? Claro, os ricos tem bons advogados, conseguem se safar sabemos que não é diminuindo a maioridade que isso vai mudar, mas também mantendo do jeito que está não vai resolver nada. Mas diminuindo podemos mandar os criminosos de 16, 17 anos pra cadeia, simples assim.
ResponderExcluirO menor infrator que rouba em muitas das vezes não possui noção de propriedade.
ResponderExcluirO menor infrator que mata em muitas das vezes não tem noção do valor da vida.
Isso ocorre porque também em sua maioria, não receberam qualquer criação. E isso é diferente de "passar necessidade". Tem a ver com algo como ter 4, 5 anos e já morar na rua. Já fazer parte de um pequeno bando de excluídos que vai SIM crescer sem saber o que é propriedade privada, o que é vida.
Nós temos leis que deveriam PROTEGER crianças para que não virassem adolescentes infratores. Não deveria ser permitido pelo conselho tutelar que bebês sejam alugados por pedintes e passem o DIA INTEIRO na rua mendigando.
Os pais que não mantém seus filhos pequenos na escola deveriam ser responsabilizados pela negligência.
Mas nada disso funciona. E por isso essa sociedade que de uns 2 anos para cá virou a sociedade do ódio (Seja ele religioso, social ou político) é um enorme moedor de carne.
Uma fábrica de adolescentes infratores.
E qual é a solução? Recuperar? Parar a engrenagem para que essa chaga diminua?
Não, claro que não. A solução é "TEM MAIS É QUE SE FODER". Maravilhosa essa lógica de vocês.
Porque não se dão ao trabalho de pelo menos pesquisar, estudar como é a lei penal em outros países, como é nos mais bárbaros, como os do oriente médio. E ver também como é nos países escandinavos.
Mas não. É muito mais fácil repetir como papagaios as mentiras inventadas por gente da estirpe de Bolsonaro / Cunha e amplificadas pela mídia.
Volto a repetir: Não temos pena de morte ou prisão perpétua. As pessoas que entram na cadeia um dia sairão de lá. É para sair pior? Quem ganha com isso? Nós?
Alessandro Bruno, não seja ilógico. Em momento algum foi dito que todo pobre é bandido ou que a pobreza é DETERMINANTE para o banditismo.
ResponderExcluirEstude os agentes influenciadores da criminalidade antes de falar besteira.
É consenso entre os estudiosos que quanto maior o abismo social (e o nosso é enorme) maiores e mais potentes são esses agentes.
A maioria dos pobres é honesta como a maioria dos ricos também é honesta como a maioria dos negros, brancos, albinos anões e índios também é honesta. Não se valha de proselitismo para argumentar.
Márcia, o criminoso sexual tem duas saídas:
ResponderExcluir1 - Ser punido e (principalmente) tratado para que não cometa mais delitos caso sua patologia assim permita.
2 - Ser apartado definitivamente da sociedade, nos casos mais graves. O Champinha é um bom exemplo. Não adiantou ser menor. Ele é doente, talvez fique preso para sempre e isso é perfeitamente justo.
Ninguém que é contra a redução da maioridade é defensor da impunidade.
Te digo, criminoso sexual não muda, volta a cometer crimes, tratalho com advogado criminalista e meu primo é agente penitenciário, só os que não são pagos não voltam pelo mesmo crime. A realidade é outra, eles tem celas separadas nos presídios, para sua proteção. Falam de estupros com orgulho, um deles com 25 estupros nas costas, diz que quando sair fará a mesma coisa, pelos 25 estupros, com certeza ele diz a verdade. Não matou ninguém que estuprou, não era que nem o chapinha , vai voltar pra rua , assim como outros e estuprar de novo.
ExcluirEstuprador não é doente, isso não é patologia. Isso é prazer em subjugar e humilhar a mulher, na verdade nem tem a ver com sexo. Em uma pesquisa com estupradores, botaram vídeos pornô , eles não se excitavam . Agora , quando botavam vídeos que mulheres eram espancadas , humilhadas, eles se excitavam.
ExcluirRafael, eu sei do que estou falando. Não preciso perguntar a nenhum educador porque eu mesma sou uma, ou "deveria" ser, se não tivesse praticamente jogado meu diploma de licenciatura pela janela porque, entre outros motivos, não estou disposta a ser vítima de "menor infrator" na sala de aula.
ResponderExcluirVocê também pode escolher não acreditar na realidade do mundo lá fora e se esconder atrás da sua teoria behaviorista que aparentemente só se aplica quando é para defender seus argumentos utópicos.
Passe bem.
É impressão minha ou a mulherada aqui que é a favor da redução da maioridade penal só é a favor para casos de estupro? Tocar fogo numa pessoa por causa de 30 reais tudo bem?
ResponderExcluirCrimes hediondos
ExcluirMarcia: nos comentários praticamente só há menção a estupros...
ExcluirOk sr (a) "expert" em biologia, me explique então pq entre as hienas são as fêmeas o sexo violento e dominante, e os machos submissos a elas ? A resposta para a violencia está na quantidade de testosterona produzida, e não nos cromossomos
ResponderExcluirA caixa de comentários parece a do Reinaldo Azevedo. Medo.
ResponderExcluirPerfeito, Eva. Temos então aqui entre nós uma autoridade em "irrecuperação". O Brasil é realmente um país formidável.
ResponderExcluirHomens nao querem deixar o machismo de lado, focar na desigualdade social em quanto mulheres negras com mt menos oportunidades nao viram criminosas, a culpa e dos homens que se acham os fodoes, e parem de acreditar que estuprador é o muluco no beco, pode ser qqr um que comenta aquí, pra homem o nao da mulher nao vale, mesmo que ela seja namorada.
ResponderExcluirRafael, em momento algum foi dito que a pobreza é determinante para o banditismo? Acho que você precisa reler os comentários, olha só um pequeno exemplo:
ResponderExcluir-O QUE VOCES QUEREM? QUE ELES PAGUEM POR UM "CRIME", SENDO QUE ELES NEM TEM O QUE COMER?
Este comentarista simplesmente generalizou, os menores não podem pagar pelo crime porque não tem o que comer! E eu que sou ilógico, uso de proselitismo?
Estuprador não é doente, isso não é patologia. Isso é prazer em subjugar e humilhar a mulher, na verdade nem tem a ver com sexo. Em uma pesquisa com estupradores, botaram vídeos pornô , eles não se excitavam . Agora , quando botavam vídeos que mulheres eram espancadas , humilhadas, eles se excitavam.
ResponderExcluirClaro, suuuuuper normal ficar excitado ao ver uma mulher ser espancada. Se isso não é doença, o que é? Fetiche? Me poupe!
Alessandro, o cara escreve crime entre aspas e você ainda vai considerar o comentário?
ResponderExcluirEntão vai lá e briga com os psiquiatras que dizem que na grande maioria estupradores não tem doença mental ou qualquer tipo de patologia, sabem muito bem o ato que cometem e por isso, cometem longe de quem possa ver e denunciar.
Excluir"É consenso entre os estudiosos que quanto maior o abismo social (e o nosso é enorme) maiores e mais potentes são esses agentes."(2)
ResponderExcluirPara os que acham que estuprador não deve ser punido E tratado, recomendo o link a seguir:
ResponderExcluirhttp://hypescience.com/propensao-a-estuprar-pode-ser-considerada-doenca-mental/
Passando só pra dar os parabéns pra Lola por ela conseguir ter a pior caixa de comentários da internet brasileira.Tem umas pessoas aqui que vieram da idade media.
ResponderExcluirObrigada Rafael vc foi um alento nesse mar de ignorância, de ódio e de sede de vingança.
Pras que estão preocupadas com estupradores é o seguinte, crimes sexuais são crimes de ódio por um determinado grupo, em geral mulheres.Tem nada a ver com sexo.Precisa de punição?Precisa!Precisa reeducação de gênero?Precisa mais ainda pra não voltar a acontecer!
Pra quem tá preocupado com os que matam, isso acontece por que essas pessoas normalmente recebem o que existe de pior na sociedade.Não é coisa de pedir um Hot Wheels de natal e ganhar um similar, não é pedir pra ir pra Disney e acabar indo pro sítio.Não é qq coisa não.É uma total falta de tudo que pode ser considerado dignidade.É muito difícil uma pessoa levar porrada o tempo todo e responder com cordialidade.
Temos um pais em que reina a impunidade (principalmente pra quem pode pagar) e faltam direitos humanos básicos.Pq não lutarmos pela aplicação correta das leis e por um novo código penal sem tantas brechas que garantem a falta de punição pra tantos?
E pra terminar, ninguém tá defendendo que se passe a mão na cabeça de que comete crimes!
É, o Brasil é um país formidável. A prioridade é defender bandido.
ResponderExcluirpena pra estupro deveria ser, sei lá, 30, 40 anos... sem direito a condicional.
ResponderExcluirNa minha opiniao. E pra qualquer idade.
Nao concordo com pena de morte e nao tenho opiniao formada sobre a prisao perpetua. Mas acho que as penas brasileiras deveriam sim ser maiores, bem maiores.
Eva, para uma educadora, a sua capacidade de interpretar textos é sofrível.
ResponderExcluirDistorcer a palavra do outro tem sido arma recorrente de quem não possui argumentos.
Bandido mata- vítima da sociedade
ResponderExcluirPopulação puta- gente nojenta q destila ódio e vingança
Kkkkkkkkkkkkkk cara vocês tem algum problema
Vem morar na favela onde eu moro com tiroteio quase todo dia, com a gente refém de marginais de todas as idades, tenho certeza q vão adorar, podem morrer de pena com a melodia dos tiros.
O que revolta todo mundo é que vocês tem a cara de pau de dizer q eles n sabem o q fazem, são tratados como vítimas, quando a população é refém desses merdas. Coisa de louco é defender essa cambada.
Achei o texto formidável e assino embaixo em tudo que a Ta-chan escreveu aí em cima. Dá até enjoo a de ler esses comentários, eu não consegui...
ResponderExcluirBem bem bem, acho que os vingadores aí em cima nunca viveram em uma favela pesada, dominada fortemente pelo tráfico, nunca subiram no morro dessa favela (no caso do Rio de Janeiro) para ver as coisas mais absurdas...
Eu só vou falar um pouco porque estou muito cansada, mas vou tentar explicar mais ou menos como funciona a entrada de menores no tráfico de drogas e como esses mesmos menores acabam por sair da favela para cometer outros crimes, como assaltos por exemplo. Antes que venham pessoas dizendo que "não é todo mundo na favela que vive assim, não é toda criança da favela que vive jogada, blá blá blá" eu quero dizer que eu sei disso, é lógico que tem muita gente que consegue ter uma vida normal em uma favela e não se envolve com nada disso, mas as pessoas não são iguais, as pessoas, as famílias, etc, nada é igual. O meu foco neste comentário é naqueles que acabaram por se envolver com coisa errada e só.
Tem muitas favelas que são fechadas, tipo, que não é possível pessoas de fora terem acesso. São cercadas de barricadas e atrás das barricadas estão geralmente homens fortemente armados, entre eles estão muitos adolescentes... Como os adolescentes entram para isso?! é falta de caráter?! É sem vergonhice?! Vocês imaginem nascer e crescer nessa realidade, imaginem seus parentes todos envolvidos nessa realidade e os que não estão nessa são pobres que moram em micro casas em áreas de risco no morro. Até aí já posso dizer que muitas dessas coisas acabam sendo naturais para quem não tem outra realidade. Aí a criança com seus muitos irmãos e família desestruturada, casa toda fudida, sempre que sai da favela sofre preconceitos mil, vê a polícia fazer um monte de merda na favela (propina, assassina por prazer, etc), acaba vendo com muita facilidade o traficante como herói, o trabalho no tráfico como uma oportunidade de comprar bens melhores, aumenta a alto estima. Aí vem o traficante e seus mandantes aliciar menores (a minha amiga já viu isso ao vivo e a cores), geralmente meninos que ficam o dia todo na rua, alguns aceitam porque querem ter grana, outros aceitam por medo, outros que não aceitam sofrem um pouquinho de humilhação quando os caras começam a chamar de viadinho, etc. Fica ainda mais fácil entrar para o tráfico quando já se tem irmãos, primos envolvidos. Tá cheio desses meninos no facebook hahaha, eu só não posto os perfis porque não posso expor, um deles até postou uma foto segurando dinheiro dizendo: "vou dar aos meus pais aquilo que eles nunca me deram", eles ganham em média R$800,00 por semana e um respeito que segundo eles não tinham antes. Como eu disse, os traficantes (esses da favela que eu conheço) preferem aliciar crianças, aí essas crianças crescem, viram adolescentes (quando não morrem aos montes) e crescem de cargo e aliciam outras crianças e assim por diante. Geralmente esses a que me refiro acabam virando usuários de drogas e contraem dívidas, daí vem a necessidade de sair da favela e assaltar. é aí que muitos são mortos, poucos são presos e menos ainda voltam para a favela.
(continua...)
(...continuação...)
ResponderExcluirComo são essas pessoas, essas famílias, etc: Gente, eu mal entendo o que eles falam, sério, parece até que falam outro idioma e não é por gíria de malandro é simplesmente porque eles não sabem falar mesmo! Tem muitos que são analfabetos, a minha amiga disse que muitos nem documentos tem, não votam, não sabem de nada... Eu subi no morro poucas vezes, mas nas poucas vezes que subi vi uma realidade muito decadente, as crianças com a mentalidade completamente deturpada, falam sobre a morte como algo banal, as casas são próximas dos esgotos abertos, famílias grandes dormem emboladas, etc. Como vocês imaginam que todos não se sentirão tentados a se deixar influenciar por traficantes oferecendo dinheiro e status?!
Eu morei lá por um tempo, nunca fiz amizades com esses meninos porque eu sempre fui bicho do mato, passei uma puta dificuldade financeira naquela época, mas diferente deles eu tenho uma mãe instruída e um pai com curso superior numa ótima faculdade federal, a minha casa era na favela mas era uma grande e boa casa que já estava lá e nos pertencia antes daquele lugar virar uma favela , ou seja, eu tenho outras realidades, outras esperanças, inspirações, tanto que passada a fase difícil eu pude ter uma nova vida e saí de lá, mas eles ficaram lá... O futuro da maior parte deles é o caixão ou a cadeia. Quando eu comparo a minha vida com a deles eu vejo que é injusto jogá-los na cadeia com para eles ficarem ainda piores. E definitivamente adolescente não é adulto, não é mesmo, é uma mente em formação com bem explicado no texto, e seria melhor para a sociedade em geral que eles sejam punidos e reeducados como adolescentes e não como adultos que eles não são.
Rafael, distorcer a palavra alheia é o que você tem feito desde os primeiros comentários neste post. E agora quer me fazer acreditar que eu não estou interpretando bem? Oh, por que não estou surpresa? Típico de homem fazer isso.
ResponderExcluirGente desistam, estas pessoas doutrinadas enxergam crime como ferramenta revolucionária, se você dizer a um deles que foi assaltado, vão lhe responder:
ResponderExcluir"Não meu caro pequeno burguês (dono da padaria assaltada) você na verdade foi expropriado por um agente revolucionário periferico (que dorme ate meio dia) redistribuindo renda"
Bem vindos ao inferno revolucionário.
Joseph K
ResponderExcluirOlha, parabéns ao Rafael que tem sangue no olho pra aguentar esses comentários. Continue na luta porque eu já desisti de argumentar e receber "tá com dó de bandido? leva pra casa!". Desculpe, mas o nível do debate nessa caixa de comentários é quase esse. E aliás, tem uma ótima provocação que talvez venha a calhar:
http://blogdaboitempo.com.br/2015/08/17/os-paradoxais-desejos-punitivos-de-ativistas-e-movimentos-feministas/
Sr. anônimo das 22:42, então você poderia nos dizer o que devemos fazer com esses menores infratores?
ResponderExcluirMandá-los a Auschwitz? assim eles iriam parar de dar trabalho.
Se ficarmos endurecendo as leis, dentro de alguns anos todos os brasileiros viveriam numa prisao.
23:59
ResponderExcluirSério? Porque aqui todos fazem o que querem pq as leis são frouxas e ainda passam a mão na cabeça de bandido. Ia melhorar e muito, todo mundo ver q se fizer vai realmente pagar por isso e n ficar na impunidade ou sair pelas milhões de brechas q tem na lei.
Agora eu pergunto Ingrid, que culpa nós temos de eles viverem assim? Se um deles me matar, me assaltar, n podem ir presos pq? Minha vida n conta, só a deles pq sofreram, eu que me foda? Não querem q sejam julgados como adultos e fiquem no estado de agora, que pegam três anos seja lá qual for o crime e pronto, muito justo mesmo.
ResponderExcluirO argumento de vcs n tem lógica nenhuma.
que engraçado. aos quinze anos eu cometia o crime de falsidade ideológica, a maioria dos meus amigos também e sabíamos perfeitamente que era um crime e que poderíamos pagar por isso. uma amiga se encaixaria perfeitamente em formação de quadrilha, falsidade ideológica e tráfico internacional aos dezesseis anos. pessoas de classe média altíssima. uma outra, que além da falsidade ideológica e do tráfico internacional, é elite MESMO, só não cito sobrenome porque é realmente minha amiga. sem falar em porte de drogas, consumo de drogas, tráfico (pra elas era só repassar pra outra não ter o trabalho de encontrar o traficante, mas mesmo assim, pela lei se enquadraria em tráfico), agressões físicas... aos treze anos eu cometi injúria e difamação sabendo das consequências e lidei com elas. um primo meu foi preso aqui no br por porte de drogas (quinze anos na época ele tinha, educação impecável e nível social altíssimo), sabendo muito bem que não era pra fumar maconha. um ano depois foi deportado da Austrália por estupro presumido e porte de drogas. vai me dizer que a anta não sabia que não era pra usar drogas ? outro primo, outra parte da família, extremamente pobre na época. começou a traficar aos dezesseis anos (mesma idade que foi pai pela primeira vez), tomou uma dura da polícia e com sorte conseguiu se escapar da Febem na época. minha mãe abrigou ele na nossa casa pra ele fugir dos chefes do trafico da cidade dele e sabe o que ele fazia sobre o crime dele? dava risada, assim como as minhas amigas acima citadas de classe alta. era de menor mesmo, não ia dar nada. e a criatura não aprendeu. se envolveu com contravenções durante anos e agora voltou a traficar. acho que um tempinho na Febem teria feito bem pra essa criaturinha amável e respeitável. minhas amigas que citei acima até hoje cometem os mesmos crimes, tirando o de falsidade ideológica, e ainda dirigem embriagadas. eu trabalhei por anos no ramo da contravenção. será mesmo que alguma punição não seria bom pra sociedade que convive conosco? hoje tenho meus vinte e tantos anos, mas posso dizer com certeza que desde a primeira infração que cometi eu sabia que estava errada. todo menor infrator (descoberto, condenado ou não) que conheci sabiam sim que estavam errados e não queriam parar e ainda davam risada do sistema burro que não conseguia pegar eles. até que foram delitos leves. e tínhamos e temos essa consciência. um crime muito mais grave e violento como homicídio, latrocínio e estupro é tão difícil assim de ser tido como crime? pera lá né gente. só um pouquinho. adolescente não é PNE, tá em formação só. comete crimes sim e tem ciência deles sim, tem que ser punido sim. não consigo passar a mão na cabeça de menor infrator, até por ter sido uma menor e uma maior infratora e saber muito bem as consequências dos meus atos, desde sempre. educação nunca me faltou, só vergonha na cara mesmo. beijo.
ResponderExcluirqueen b
Ainda me lembro do post que a Lola falava sobre a viagem à China, admirada como lá eles respeitavam tanto a lei que um entregador poderia deixar uma cesta na rua que só seria pego pelo destinatário e ainda se perguntava "porque o Brasil não pode ser assim, só um pouquinho". Pois bem "A Lei chinesa admite a responsabilidade de adolescentes de 14 anos nos casos de crimes violentos como homicídios, lesões graves intencionais, estupro, roubo, tráfico de drogas, incêndio, explosão, envenenamento, etc. Nos crimes cometidos sem violências, a responsabilidade somente se dará aos 16 anos." Além do que, a lei lá é severa, pena de morte é lugar-comum, por isso o cidadão tem medo de cometer crime.
ResponderExcluirRepito a pergunta da Lola, "porque o Brasil não pode ser assim, só um pouquinho"
Por quê?
ExcluirA lola sempre faz um post tentando convencer as pessoas a serem contra a redução mas nunca consegue porque não sabe seperar menores que cometeram crimes graves com os que cometeram crimes mais leves ou errei é a lola defende menores que matam sem dó? Lola você concorda que um menor que mata alguém fique três anos na cadeia? muitos nem chegam a ficar esse tempo as vezes ficam só por meses mas tem um detalhe como foi dito pelo (a) 16:47 quando se trata do brasil o buraco é mais fundo muitos crimes no brasil não são solucionados muitas pessoas não são punidas a redução da maioridade penal vai fazer muitas injustiças pessoas que não cometeram crimes principalmente negros vão ser presos sem motivos acho que primeiro tem rever nossas leis fazer uma mudança mesmo pra depois pensar na redução.
ResponderExcluirAcho admirável a posição do Rafael, mas vou ter que concordar com a Joana sobre as consequencias da vida difícil que tantos adolescentes levam: nós não podemos arcar com elas. Talvez eu tenha mais responsabilidade do que eu enxergo, mas mesmo assim, não consigo ver outra solução imediata. Esses dias ouvi o depoimento de um cara que foi roubado, e quando o menor criminoso percebeu que ele estava vivo ainda, enfiou a faca nele de novo, torceu a faca e disse que "agora ele ia aprender". O que fazer com um sujeito desses? Possivelmente se o ECA tivesse sido aplicado antes, ele não chegaria a esse ponto, sei lá, mas o que fazer agora, nesse exato momento?
ResponderExcluirUma coisa não anula a outra, pode-se investir em educação e punição ao mesmo tempo, apesar de que em alguns casos não acho que valha a pena ressocializar.
Dan
Essa coisa de ficar dizendo que pobreza justifica tudo dá margem pra pensamentos como "todo pobre é bandido". No fim, essa santificação de pobres pode se voltar como preconceito contra eles.
ResponderExcluirEu tive uma infância dificil, bem dificil mesmo, de chegar a dividir um ovo com meus pais e meu irmão mais novo.
ResponderExcluirPerdemos tudo numa enchente, moramos de favor em casa de parentes, comecei a trabalhar aos 14 anos, meu pai perdeu o emprego e vendia recicláveis.
Morávamos em um bairro onde a criminalidade estava em nossa porta todos os dias.
Acho que eu tinha tudo pra sair por ai descontando minha ira na sociedade "privilegiada".
Acredito que as cadeias no Brasil são verdadeiros lixos, que quem entra lá sai até pior, mas deixar uma """"""criança"""""" impune pelo crime que ela cometeu pq ela teve uma vida dificil...é a pior desculpa que eu já ouvi.
Reduzir a maioridade penal não é a mais inteligente das medidas anti- violência,sobretudo porque vem sozinha, custa caro, e será aplicada em um sistema falido, incapaz de punir e de recuperar quem deseja ser recuperado, isso é um fato.
ResponderExcluirDe outro ponto, se a família falhou com a criança, se o estado falhou com a criança, se a sociedade como um todo falhou, devemos refletir sobre essas falhas, mudar no que precisa, mas não deixar o criminoso impune devido ao seu histórico sofrido e doloroso, lembrando que muitas das vítimas são também menores(olha o caso de Castelo do Piaui) ai, também sem estrutura e sem a proteção do ECA.
Sobre o texto, é um ponto a ser debatido, infelizmente não será pela incapacidade do Congresso para falar de temas científicos e da população em geral sobre os mesmos.
O que dizer do filho de uma conhecida, que com 3 anos já tinha colocado fogo no quarto dos pais por duas vezes.
ResponderExcluirE ao levá-lo em psicólogos, a mãe ficou chocada quando ele disse rindo que sabia o que estava fazendo, e que ele queria queimar a casa porque gostava.
Queria viver nesse mundo encantado que alguns que estão comentando aqui vivem.
Realmente a culpa de toda a criminalidade é da "mulher do bandido"
ResponderExcluirqueen b, a minha psicóloga uma vez me disse que a coisa mais difícil é trabalhar com menores ricos e mimadinhos filhinhos de papai que se acham no direito de fazer o que querem porque simplesmente querem. Ela me disse a mesma coisa que você falou aí, que esses tipos acham mesmo graça do que fazem. Mas a realidade deles é bem outra né, além de serem rebeldes sem causa, eles DIFICILMENTE vão parar numa casa de recuperação de menores, DIFICILMENTE! papai e mamãe geralmente passa a mão na cabeça e faz de tudo para não permitir que a lei que já existe (de punição ao menor) se cumpra. E porque será que mamãe papai fazem de tudo para que seus pupilos não sejam direcionados a esses lugares?! Acho que é porque esses lugares não são bem uma colônia de férias, não é mesmo?!
ResponderExcluirSe a redução da maioridade rolar aqui no Brasil só que vai se fuder são os pobres (que já são fudidos). Isso acontece até com adultos!
Fala sério, alguém aqui mora ou conhece o Rio de Janeiro?! Já deram uma voltinha na favela do Jacarezinho?! Viram aquelas pessoas rolando no chão dormindo em meio a mulambos na sarjeta?! Que realidade e noção vai ter os filhos dessas pessoas?! Será mesmo que os filhos dessas pessoas (adolescentes com todos os excessos e peculiaridades dessa faixa etária) vão ter mesmo o mesmo discernimento da patricinha e playboyzinho que tem tudo de bom e do melhor?! Essa gente já é morta como barata TODOS OS DIAS, só que não passa na televisão em programas sensacionalistas.
Sheherazade aprova esses comentários do blog.
Vcs não estão entendendo, não é a pobreza só que dá margem a criação do criminoso.
ResponderExcluirEm geral é a falta de afeto, de cuidado, de amor e de limites que gera um criminoso. Isso é um fato científico. Já foram feitas inúmeras pesquisas. Esse adolescentes infratores, violentos ou não, que depois alguns viram criminosos cruéis são na maior parte das vezes oriundos de famílias desfuncionais.
Foram abandonados pelos pais para serem criado pelos avós, pai alcoolatra agressivo que bate na esposa, mãe viciada em drogas, filhos que apanham sem motivo que são humilhados, e etc.
Essas pessoas crescem sem noção de valores, ela não dá valor pra vida dela, muito menos pra sua. Tudo que conhece do mundo é ódio. Vc acha que ela vai ser um docinho?
A família pode ser a mais pobre. Se tiver amor, limites, uma estrutura pra criar uma pessoa não cria um bandido.
Não falo daqueles 1% que nascem psicopatas, que existem tb, mas em geral o bandido médio, é fruto de um meio psicologicamente doente.
Esse é um dos grandes motivos que deviam fazer os conservadores serem a favor do aborto. Se fosse legalizado boa parte dessas crianças rejeitadas sequer ir irá nascer.
Alice.
Respeito os argumentos de quem é contra a redução, mas fico incomodada com os argumentos de pobreza. Parem um pouco e pensem nas doses de elitismo que rondam esse argumento, calcada no determinismo e no pobre como ser não civilizado. Quem gosta de falar pelos pobres e como os pobres são, não pisam nas quebradas pra conviver um pouco com as pessoas que estão lá. O mano sai 5h30 da manhã pra distribuir currículo e é assaltado, apanha do menor de idade "vítima da sociedade". O pai de família é roubado pela vítima da sociedade fazendo um corre dentro do ônibus. Os exemplos são vários de pobres que são duplamente vítimas: da "sociedade" e dos próprios bandidos. Em alguns casos são até mais quando os filhos são cooptados pelos traficantes ou são cerceados dentro das comunidades por eles.
ResponderExcluirMas é sempre assim. O classe média chega com seu carro na comunidade, minas loiras de cabelo liso usando turbante, "vão nos ensinar", mas se negam a aprender algo com a gente. Tudo pra pagar de hipster ou de consciente social.
Não quero entrar na questão se um adolescente é capaz ou não de discernir o que é certo ou errado.
ResponderExcluirA autora do texto é extremamente gabaritada e já deu sua opinião.
Só quero levantar um ponto:
O índice de reincidência da fundação casa é de 20%.
O índice de reincidência da prisão convencional é de 90%.
Eu prefiro que no curto prazo a população carcerária se reduza a um quinto da atual do que só diminua 20% mas eu fique com o "gostinho" de ver punido alguém que praticou um crime.
Além disso manter um indivíduo na prisão é extremamente caro, eu prefiro essas pessoas por menos tempo em prisões do modelo da fundação casa e o dinheiro dos impostos sendo gasto com saúde, educação, cultura e lazer pra toda a sociedade.
O índice de reincidência da fundação casa é de 20%.
ResponderExcluir_
Este dado e enganoso, o que ocorre e que quando eles voltam a cometer crimes já são mauiores de idade.
Exatamente, inclusive vi um programa onde os repórteres, foram atrás de menores infratores que fizeram rebelião, em um determinado ano, que não lembro. Apenas um, não voltou a delinquir, os outros todos, continuaram no crime , após a maioridade. A ficha deles limpa após a maioridade.
ExcluirFicha limpa após a maioridade é simplesmente ABSURDO!!!
Excluirhttp://institutoavantebrasil.com.br/brasil-reincidencia-de-ate-70/
ResponderExcluirAqui está os dados como é falacioso que só 20% dos menores são reincidentes.
O menino da favela, desrespeitado na sociedade, encontra no tráfico o respeito e o status que ele e nem a família dele jamais tiveram. Eu observei isso pessoalmente, minha amiga vê isso e um especialista que fez um trabalho numa Fundação Casa pontuou sobre isso em um texto que infelizmente eu não encontro o link. Ele diz no texto que após a saída do menor (que tem status dentro da Fundação Casa, já que lá também tem facções entre os menores, e que tinha status fora da F.C. no tráfico) ele pode ser direcionado a uma função para sobreviver (o exemplo que estava no texto era de um emprego num supermercado se eu não me engano, algo assim), daí o que costuma ocorrer é que ele não se adapta, não se sente estimulado a continuar e volta para o mundo do crime e lá ficam até onde der. Vocês conhecem pessoas que trabalham para o tráfico?! Eu conheço (indiretamente), minha amiga conhece e uma parte da minha família que ainda mora na minha antiga casa também conhece e o que a gente vê é que no tráfico eles ganham prestígios, respeito, $$$ (que nem sempre é muito $$$) e é muito difícil largar disso para se tornar caixa de supermercado e tentar ingressar em uma sociedade que o descrimina. Eu acho que o problema não se resolve com simplismos, acho que é mais complexo e exigem mais reflexão, e a solução não está em encarcerar geral e ignorar as peculiaridades da adolescência e as esperanças de se reverter quadros de marginalidade nos adolescentes carentes.
ResponderExcluirEntão o que esse adolescente quer é respeito e poder , não trabalho e estudo.
ExcluirPois mesmo que receba estudo e trabalho dentro da fundação, não vai ter poder , nem status . Vai voltar para o crime igual.
Políticos também roubam o dinheiro público para se sentirem inseridos em festas a champanhe, viagem de jatinho particular, prestígio no Instagram...
ExcluirEu acho que o problema não se resolve com sumplismos, é mais complexo aham
Trabalha no supermercado. Não se adapta. Não tem estimulo para continuar...
ExcluirPerguntas:
1- o patrão o obriga a trabalhar mais horas e não paga?
2- o patrão o acusa de coisas que ele não fez?
3- o ambiente é insalubre???
C'mon quem quer vencer na vida aceita trabalho com dignidade. Quem quer ser bandido escolhe o crime mesmo tendo oportunidade de ser pessoa de bem.
Seus argumentos são tão fracos...
Mas aí tem um problema de mão dupla na socialização Ingrid. Tanto da parte de quem emprega (já é difícil conseguir emprego com a "filha limpa", imagina sendo menor infrator) quanto da parte do próprio menor. Quando fiz uma matéria com meninos infratores, alguns deles me relataram que nos crimes encontram uma grana mais fácil, alguns começaram para comprar um tênis da moda ou um celular que sendo empacotador de supermercado jamis teriam grana para ter. E aí eu concordo com o fator desigualdade social gerando criminalidade ao estabelecer padrões de consumo e status que favorecem a criminalidade (dentre outros, claro).
ResponderExcluirAinda penso que temos de avançar bastante em prevenção, mas não é por isso que o Estado não possa punir quem comete os crimes.
Sobre esse negócio de "só pobre se ferra", o ponto então deve ser combater a impunidade para os riquinhos e classe média.
Mila, é mesmo! Eles ficam presos ao tráfico a partir da vontade de possuir o primeiro bem, depois vão querendo mais e mais e mais... Daí já solidificou. Eu tinha até esquecido isso, a maioria começa bem assim mesmo, um tênis, uma roupa de marca... Isso daí também me faz questionar sobre a nossa sociedade de consumo excessivo.
ResponderExcluirAdoram dar argumentos de "pobreza e fome" e aqui mesmo estão dizendo que roubam pra comprar um fucking tênis da moda? Vou ter pena de alguém que matou uma pessoa pra comprar tênis da moda?
ResponderExcluir(2)
ExcluirEntão B. é por isso que eu não engulo esse discurso de pobreza e vítima social. Todos nós somos vítimas sociais em algum ponto. Se o cara está passando fome, não vai roubar tênis ou celular. Ele rouba (e até mata) para ter esse bem (ou para pagar dívidas de drogas). Aproveitando a fala do anon de 13h59, não podemos esquecer que pobres também são vítimas de violência. O menor que tá no ônibus levando os dois reais que o pai de família tem pra comprar o pão e o leite do filho ou o que espanca a velhinha para levar o dinheiro da aposentadoria foi para o mundo do crime apenas pq é pobre?
ResponderExcluirComo disse o Rafael lá em cima, o que nós que somos contra a redução da maior idade penal defendemos é a "punição diferenciada" e não a "não punição".
ResponderExcluirPunição diferenciada para:
Excluir(X) crimes iguais de adultos
(X) mesmo requinte de crueldade de adultos
(X) sofrimento para a vítima igual de qualquer outro crime
Por favor, peço que pare. Está ridículo
Ops, que disse isso foi o André, foi malz.
ResponderExcluirMuitos comentaristas aqui querem sangue.
ResponderExcluirO que o menor precisa não é de punição, o que ele precisa realmente é de SER ENSINADO a não praticar esses atos ilícitos.
Em muitos lugares o estado não chega, então claro que os menores vão seguir como exemplo os adultos próximos, como traficantes, ladrões, etc.
Não sabia que Justiça tinha mudado de nome. Agora se chama sangue ohhhhhh
ExcluirAnônimo 21 de agosto de 2015 17:22, concordo completamente.
ResponderExcluirAquilo lá é como se fosse uma sociedade a parte e bem difícil de penetrar, é bem estranho. Eu saí de lá e nem mesmo posso mais entrar lá novamente. As crianças mais carentes são mais propensas a ter esta realidade como escolha e seguir os passos dos mais velhos dentro desta escolha.
vocês não percebem que não vao a lugar nenhum com essas sociologias psicologias e intelectualismo de bosta? qualquer argumento da direita ou da esquerda so serve pra sufocar o individuo. se vocês olharem de maneira profunda verão que esse mundo nunca foi e nunca ira a lugar nenhum. pra que se preocupar? se preocupam porque o materialismo de marx veio pra fazer lavagem cerebral destruindo o existencialismo que é muito mais profundo. você já nasce nesse mundo sendo colocado contra a parede, num beco sem saída. não há nada pra ninguém nesse mundo. os ''loucos'' que não vivem a realidade são mais felizes.
ResponderExcluirSelo de psicodélia argumentativa.
ExcluirA propósito, vírgulas não matam.
Vai ler um livro, vai.