Gostaria de tirar uma dúvida. Na minha família sempre tenho conflitos com meu irmão, a namorada dele e meus pais, pois todos são contra o feminismo e me consideram ridícula por defendê-lo. Infelizmente, tanto meu irmão quanto sua namorada não tiveram acesso a boas universidades e meus pais vieram de uma origem muito humilde, na qual a mulher é criada para ser dona de casa e o marido deve ser responsável pelo sustento do lar.
Como a vida é muito imprevisível, meu pai foi aposentado por invalidez devido a uma grave doença e por isso minha mãe precisou trabalhar para que nossa família tivesse uma renda razoável. Eu senti muito orgulho dela nesse momento, mas ela não sente orgulho de si mesma e sempre diz: "Queria ser como as mulheres da nossa rua, ficam em casa e cuidam do lar, só eu tenho que ir pra rua e trabalhar para dar sustento nessa casa!" Realmente, todas as mulheres da minha rua são donas de casa, pois eu moro na periferia e isso aqui é bem normal.
Além disso, na minha casa já teve aqueles clássicos conflitos de meu irmão não fazer nada enquanto eu faço várias coisas. Ele deixa louça suja na sala, não limpa a casa, não lava a própria roupa. Quando comecei a reclamar disso por ver a minha mãe chorando por estar sobrecarregada, ela ficou contra mim e o defendeu, dizendo que é ela que manda na casa e que ali faz quem quer.
Lá em casa é bizarro, pois quando meu irmão começou a trabalhar depois de anos em casa sem fazer nada, meu pai acordava mais cedo só para passar a roupa dele e fazer o pão com manteiga e café e deixar na mesa já pronto, pois de acordo com eles ele acordava muito cedo às 8h da manhã. Detalhe: durante anos eu acordei às 4 da madrugada, saía de casa às 5, demorava 2 horas para ir para a faculdade que era no outro canto da cidade... e todos achavam absolutamente normal.
Numa época que meu pai adoeceu gravemente de novo, exatamente no dia que precisávamos achar um lugar para ele ser internado porque estava prestes a morrer, meu irmão não quis ajudar porque estava estudando para uma prova. Eu deixei de ir no meu primeiro dia de estágio para achar um hospital para o meu pai, afinal, de que vale um emprego quando se perde um pai? Aí um dia depois da internação do meu pai, a grande pergunta do meu irmão foi: "ué, o pão não tá pronto?".
Quando eu falo sobre isso, meus pais resumem a ciúme, porém eu considero injustiça e machismo apoiar alguém que usa da sua posição de homem para conseguir benefícios na casa. Quando ele levou a namorada para dormir em casa, ninguém se importou, mas quando eu trouxe meu namorado, minha mãe praticamente falou que eu a envergonhava e que eu fazia da nossa casa um bordel.
Chegou ao ponto de num dia que joguei isso na cara deles meu irmão veio na minha direção e ameaçou de me espancar se eu falasse qualquer outra coisa da sua namorada. Minha mãe, desesperada já que meu pai não tem forças para ajudar, foi escandalosamente na rua pedir ajuda aos vizinhos. Veio um vizinho que é taxista e apartou a briga, mas ficou do lado do meu irmão.
Enquanto meu pai estava internado, minha mãe começou a inventar muitas mentiras sobre mim depois que briguei para o meu irmão ajudar em casa. Ela chegou a ligar para o meu namorado para falar mal de mim! Tudo culpa do feminismo, de acordo com ela.
E pasmem, reclamei que meu irmão é doente porque mija nos carros em frente a nossa por achar que ninguém deve estacionar ali, afinal ele considera que a rua é dele. Comparei isso a um animal que quer marcar território, e aquele vizinho taxista o defendeu novamente dizendo que ele também faz isso e ainda arranha os carros, porque fica sem ter onde estacionar na rua. Caramba, só eu acho isso meio animalesco?
Enfim, depois dessa história toda eu queria tirar a minha dúvida que até agora não falei qual era! Acredito que minha família e a namorada do meu irmão são assim por ter pouco acesso à cultura e aos estudos. Porém, tenho medo de cair no preconceito em vê-los assim, mas a conversa com eles me parece muito rasa. A namorada dele só sabe falar de produtos de beleza e alguns filmes de animação e historinhas bobas (ela tem 25 anos), já meu irmão (28 anos) só fala de videogame e livrinhos de dragão. Minha mãe às vezes solta comentários como "preto fede mais!" e meu pai fala que "toda loira é piranha".
Por sorte da vida eu tive acesso a uma boa faculdade e convivi com pessoas bem diferentes da minha condição financeira, que pensam diferente e acreditam numa sociedade melhor. Infelizmente eu não consigo mais ter um diálogo com a minha família, porque tudo o que reclamo eles falam que sou uma feminista rancorosa e estou com ciúme do meu irmão. Sério, não os visito há meses por não conseguir dialogar.
O que eu faço? Queria saber se tem algum estudo ou pesquisa que diga que pessoas mais humildes, sem acesso à educação e cultura são assim, machistas e preconceituosas. Porque é realmente isso que parece!
Minha resposta: N., querida, em primeiro lugar, não existe isso de "não tem cultura". Risque essa expressão do seu vocabulário. Cultura todo mundo tem. Só porque não é a cultura valorizada pela elite não quer dizer que não seja cultura.
Todos nascemos numa cultura, crescemos nela, somos socializados dentro dela. Por isso, somos frutos desse meio. E o nosso meio é machista. Nosso meio diz que homens e mulheres são totalmente diferentes, opostos até, têm vocações "naturais" e, por isso, merecem ser tratados de forma distinta, com a maior parte dos privilégios ficando pros homens. Esta ainda é a cultura do Brasil, século 21, independente da classe social.
Porque tudo isso que você narra -- do seu irmão poder levar a namorada pra casa, e você não; do seu irmão ser tratado a pão de ló, e você não; de você ter que fazer tarefas domésticas, e seu irmão não; dos seus pais darem mais valor às opiniões e experiências do seu irmão do que às suas -- acontece em todo lugar. É o padrão. É visto como normal. Criticar esse sistema é tido como coisa de feminista, de revoltada, de mal-amada, de ciumenta, de comunista, de gente que quer destruir a família (a própria e a instituição familiar como um todo).
Deve existir, mas eu pessoalmente não conheço família que trate seus filhos e filhas da mesma forma. O mundo evidentemente está mudando, e hoje as mulheres já são metade da força de trabalho do país e 37% dos "chefes de família". No entanto, nos afazeres domésticos a situação mudou quase nada na última década. Ainda são considerados uma obrigação feminina, e assim mulheres acarretam jornadas duplas e triplas (e depois ainda vem gente reclamar de mulheres poderem se aposentar cinco anos antes, tendo que trabalhar, em média, dez horas a mais por semana -- juntando trabalho fora e dentro de casa -- que os homens).
Isso não tem nada de natural. É ensinado desde muito cedo. E perversamente construído como se fosse natural. Uma pesquisa recente com 1.771 meninas de 6 a 14 anos, nas cinco regiões do Brasil, revelou que 82% delas fazem a própria cama, e 77% lavam a louça. Entre os meninos, isso cai para 12% e 13%. Se crescemos com essa mentalidade, provavelmente vamos educar nossos filhos para agir e pensar da mesma forma. Por isso é tão importante termos educação de gênero nas escolas -- para questionar esse sistema que se perpetua.
Educação é a chave. Muita gente tende a achar que pessoas pobres, por terem menos educação formal, são mais preconceituosas. Mas isso depende. Qual educação a classe média e alta tem em suas escolas particulares? Se for uma que apenas reitera o status quo, que não questiona, que não transforma, pessoas dessas classes sociais serão tão ignorantes e preconceituosas quanto às de classes menos favorecidas.
Tem uma frase linda do Paulo Freire (hoje visto como comuna de alta periculosidade pelos reaças, os mesmos que acham que "ideologia de gênero" veio para destruir "a família": "Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor". Seu irmão, mesmo sendo homem, é oprimido pelo sistema capitalista. Mas ele não luta contra o sistema. Ele quer apenas virar opressor. Mesmo as classes privilegiadas no Brasil são oprimidas dentro de um contexto global, que ainda nos vê como quintal sub-desenvolvido de países ricos. Mas as pessoas dessas classes não criticam um modelo imperialista e pós-colonialista. Pelo contrário, seu sonho é ir embora do Brasil para um país rico.
Que bom que você aprendeu a questionar. Seu sonho não é se tornar opressora. Seu sonho é derrubar o sistema. Enquanto a gente não consegue, não se sinta tão mal por, já adulta, querer manter um pouco de distância da sua família preconceituosa. Você é independente e não precisa deles.
Todos nascemos numa cultura, crescemos nela, somos socializados dentro dela. Por isso, somos frutos desse meio. E o nosso meio é machista. Nosso meio diz que homens e mulheres são totalmente diferentes, opostos até, têm vocações "naturais" e, por isso, merecem ser tratados de forma distinta, com a maior parte dos privilégios ficando pros homens. Esta ainda é a cultura do Brasil, século 21, independente da classe social.
Porque tudo isso que você narra -- do seu irmão poder levar a namorada pra casa, e você não; do seu irmão ser tratado a pão de ló, e você não; de você ter que fazer tarefas domésticas, e seu irmão não; dos seus pais darem mais valor às opiniões e experiências do seu irmão do que às suas -- acontece em todo lugar. É o padrão. É visto como normal. Criticar esse sistema é tido como coisa de feminista, de revoltada, de mal-amada, de ciumenta, de comunista, de gente que quer destruir a família (a própria e a instituição familiar como um todo).
Deve existir, mas eu pessoalmente não conheço família que trate seus filhos e filhas da mesma forma. O mundo evidentemente está mudando, e hoje as mulheres já são metade da força de trabalho do país e 37% dos "chefes de família". No entanto, nos afazeres domésticos a situação mudou quase nada na última década. Ainda são considerados uma obrigação feminina, e assim mulheres acarretam jornadas duplas e triplas (e depois ainda vem gente reclamar de mulheres poderem se aposentar cinco anos antes, tendo que trabalhar, em média, dez horas a mais por semana -- juntando trabalho fora e dentro de casa -- que os homens).
Isso não tem nada de natural. É ensinado desde muito cedo. E perversamente construído como se fosse natural. Uma pesquisa recente com 1.771 meninas de 6 a 14 anos, nas cinco regiões do Brasil, revelou que 82% delas fazem a própria cama, e 77% lavam a louça. Entre os meninos, isso cai para 12% e 13%. Se crescemos com essa mentalidade, provavelmente vamos educar nossos filhos para agir e pensar da mesma forma. Por isso é tão importante termos educação de gênero nas escolas -- para questionar esse sistema que se perpetua.
Educação é a chave. Muita gente tende a achar que pessoas pobres, por terem menos educação formal, são mais preconceituosas. Mas isso depende. Qual educação a classe média e alta tem em suas escolas particulares? Se for uma que apenas reitera o status quo, que não questiona, que não transforma, pessoas dessas classes sociais serão tão ignorantes e preconceituosas quanto às de classes menos favorecidas.
Tem uma frase linda do Paulo Freire (hoje visto como comuna de alta periculosidade pelos reaças, os mesmos que acham que "ideologia de gênero" veio para destruir "a família": "Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor". Seu irmão, mesmo sendo homem, é oprimido pelo sistema capitalista. Mas ele não luta contra o sistema. Ele quer apenas virar opressor. Mesmo as classes privilegiadas no Brasil são oprimidas dentro de um contexto global, que ainda nos vê como quintal sub-desenvolvido de países ricos. Mas as pessoas dessas classes não criticam um modelo imperialista e pós-colonialista. Pelo contrário, seu sonho é ir embora do Brasil para um país rico.
Que bom que você aprendeu a questionar. Seu sonho não é se tornar opressora. Seu sonho é derrubar o sistema. Enquanto a gente não consegue, não se sinta tão mal por, já adulta, querer manter um pouco de distância da sua família preconceituosa. Você é independente e não precisa deles.
Minha deusa, esse irmão é um inferno inteiro, O_o NO MÍNIMO merece pagar pelo vandalismo.
ResponderExcluirTambém tenho uma família escrota(infelizmente quase todas as mulheres do mundo tem), mas raramente chegam a esse nível.
Sabe, não entendo porque negar que a população mais pobre é preconceituosa. Afinal, são manipuladas/os por homens brancos ricos para não ter acesso à conhecimento e princípios de igualdade, por que negar?
Desejo forças a você! Fico feliz por não depender economicamente deles, assim terá que aguentar menos veneno.
Questão interessante: Minha mãe não permite namorados dormirem em casa ou sequer passarem do portão, mas estranhamente agora diz QUASE permitir. O motivo? Ela acha que se for na casa de outrém ele me manipulara para usar drogas.
Não sei se isso é só hipérbole ou machismo da parte dela, mas parece que quase toda a família tem medo de eu me tornar viciada, sendo que nunca dei sinal disso.
Todas os viciados da família foram homens, mas nenhuma outra pessoa é constantemente desconfiada como provável "herdeira". Fico pensando se não é por que eu sou "Feminazi" e acham que eu vou quebrar todas as regras a qualquer momento.
Vicky
É fácil enteder pq negar que pessoas mais pobres são mais preconceituosas, pq isso não é verdade. Se fosse assim a classe media e alta seriam um exemplo de civilidade quando o que ocorre é exatamente o contrário. Essas questões culturais ultrapassam a questão econômica.
ExcluirÉ fácil enteder pq negar que pessoas mais pobres são mais preconceituosas, pq isso não é verdade. Se fosse assim a classe media e alta seriam um exemplo de civilidade quando o que ocorre é exatamente o contrário. Essas questões culturais ultrapassam a questão econômica.
ExcluirSeu irmão e mt mal educado gente, ele e um escroto , e seus pais ainda apoiam e tanto machismo q se fosse vc fazer xixi na rua vc ia ser a porca, lamentável, eu não tenho irmão graças a deusa.
ResponderExcluirGente, que família é essa. Faz bem sem se afastar, e seria ótimo se eles precisassem de vc e vc se negasse a ajudar, embora eu entenda que é sua família e não acho você tomaria essa atitude (o seu irmão, provavelmente).
ResponderExcluirSobre ser pobre ou não, eu tenho muitas dúvidas. Acho que todas as classes socais são machistas, mas em cada uma o machismo se manifesta de forma diferente, mas não sei apontar precisamente quais são essas formas. Entretanto, não dá pra negar que o acesso a informação é mais limitado para os mais pobres, seja por meios materiais, seja pela manipulação da elite (como a Vicky mencionou) que adora romantizar a pobreza e não estimular o pensamento crítico.
Enfim, continue com seu pensamento, e se for necessário, corte relações. Se eles te amam, devem se empenhar muito em disfarçar. Desculpe, mas fiquei revoltada.
Dan
Eu acho q qto mais pobre, mais machista é a família, sim. Digo isso pq venho de uma família muito pobre. Nasci e fui criada em uma favela aqui no Rio. Meus pais eram analfabetos. Meu pai era totalmente contra eu frequentar escola. Dizia q era tempo perdido pq mulher não precisava aprender nada além de tarefas domésticas, q eu tinha de ser prendada pra arranjar um marido. Tb sofria tratamento diferente de meu irmão, eu era mais cobrada pq tinha de ter força e disposição pra trabalho dentro de casa. Meu irmão era tratado feito principe, tudo na mão, e eu me sentia a gata borralheira. rsrsrsrs
ResponderExcluirPenso q qto maior a classe social, mais as meninas são criadas para estudarem e serem independentes. É muito raro uma mulher de classe média ficar em casa cuidando do lar. Não q isso diminua a dupla jornada. Mas é mais fácil uma mulher se impôr qdo ela tem independencia financeira.
O povo brasileiro e conservador de origem, de onde saem a maioria do evangelicos?
ResponderExcluirMuito s efala em trabalho infantil. Mas existe muito trabalho infantil feminino dentro das casas das famílias brasileiras. É muito comum meninas a partir de 8 anos e até menos terem suas infancias interrompidas pelas suas próprias famílias q as obrigam desde cedo a cuidadrem da casa e dos irmãos mais novos, com a desculpa q meninas têm de aprender desde cedo a tomarem conta do lar. Não se vê isso acontecer com meninos
ResponderExcluirOutro dia estavam chamando o bárbaro linchamento deu ladrão negro de racismo, eu fui ver as imagens e o que notei? Que a maioria do linchadores eram também negros e pardos.
ResponderExcluirEu percebo a dificuldade de achar uma mulher pobre que saiba o que e feminismo. Eu não vejo elas preocupadas com isso.
ResponderExcluirOlá N
ResponderExcluirAchei bem interessante o seus questionamentos, mas este me chamaram a tenção:
"Aí um dia depois da internação do meu pai, a grande pergunta do meu irmão foi: "ué, o pão não tá pronto?"
E
"reclamei que meu irmão é doente porque mija nos carros em frente a nossa por achar que ninguém deve estacionar ali, afinal ele considera que a rua é dele."
Esse teu irmão enquanto não toma um pau não acho que não cria a jeito de gente, pois ele esta pedindo para apanha.
Agora eu não acho que classe social tenha muito haver com o fato das pessoa serem mais ou menos machistas preconceituosas entre outras aberrações, o que torna as pessoas machistas e a educação torta que recebem principalmente durante a infância e falta de capacidade de questionar as coisas.
No mais eu lamento que você tenha passado por tudo isso, e apoio o fato de você querer distancia da sua família...
Agora Lola você disse um negocio aqui que me fez cair da cadeira de tanto rir:
"Seu irmão, mesmo sendo homem, é oprimido pelo sistema capitalista."
O capitalismo não oprimi ninguém, quem oprimi são as pessoas que não tem respeito pela dignidade humana (como e caso da tua família N), o capitalismo e só busca o lucro material, o resto papo furado de esquerdo-pata.
Antes que algum venha dizer bobagem aqui, e bom lembrar que se fosse que existe capitalismo nos não teríamos acesso toda esta infraestrutura de TI que permite que por, exemplo nos possamos usar de graça este blog para trocarmos ideias aqui.
Bom dia
Jonas Klein
Tenho um irmão gay e os meus pais sempre cobraram tarefas domésticas dele e nunca de mim que sou hétero. E nós somos de família classe média, com boa escolaridade. O problema é o machismo mesmo, ele atinge toda as classes.
ResponderExcluir12:12, você é homem ou mulher?
ExcluirTirado da pagina da professora de história Lidia Teles.
ResponderExcluir(Todo professor de esquerda, e treinado para vender o veneno na embalagem do remédio)
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Lidia Telles responde I:
1)"Se vc é comunista não poderia ter um facebook capitalista".
Pois bem vamos lá, primeiro que não há contradição. A ideia da implantação do socialismo prevê claramente que devemos usar as ferramentas desenvolvidas pelos opressores capitalistas contra eles próprios, faz parte desse ideal se apropriar dos meios de produção capitalista para destruir o próprio capitalismo. Logo, toda ferramenta capitalista também pode ser por extensão uma ferramenta socialista.
2) "Vc não aceita opinião contrária e ainda se diz democrática?"
Faz parte do processo revolucionário a implantação do Comunismo como objetivo final, porém, para tal sucesso temos que suprimir o Capitalismo. Ou seja, para garantir uma democracia futura e plena, primeiro devemos implantar a Ditadura do Proletariado onde podemos pela força tomar a propriedade do opressor e destruir seus valores éticos mais sagrados, como família e direito a propriedade. Somente com a supressão absoluta do opressor, podemos dar o passo seguinte para para instaurar uma democracia legítima.
3) "Que raios de professora é essa que fala essas coisas".
Devemos atacar e destruir o núcleo familiar para podermos enfraquecer o Capitalismo. A melhor forma de fazer isso é nas escolas, onde a maioria das crianças tem pouca capacidade de questionamento e não percebem que estão tendo valores socialistas implantados em suas mentes.
4) "Mas as escolas estão lixo, ninguém consegue dar aula, como vc conseguiria ensinar isso então".
É aquela história, ou pegamos de um jeito, ou pegamos de outro, mas vamos pegar.
Se o nível de disciplina da escola permitir a doutrinação marxista assim o fazemos. Se por um acaso a escola tiver problemas de disciplina então isso também é útil. Incentivar a rebeldia nas crianças desafiando professores é uma força sábia de criar futuros revolucionários que não aceitarão qualquer tipo de autoridade ou hierarquia.
5) "E como fica a educação das crianças?"
Nosso patrono Paulo Freire deixa bem claro "Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes".
Ou seja, não há necessidade de alguém "saber" realmente algo. Esta frase faz com que o professor fique no mesmo nível tanto que o aluno, ou seja, logo não uma hierarquia. E sem hierarquia o aluno não só não vai aprender a "respeitar" a autoridade como ainda poderá servir ao processo revolucionário cultural.
"Cultura todo mundo tem. Só porque não é a cultura valorizada pela elite não quer dizer que não seja cultura"
ResponderExcluirAh, agora ter respeito e educar os filhos de forma igualitária é coisa de elite..Ok né.
Olha, vou dar meus dois centavos: as pessoas pobres que conheci eram preconceituosas de doer, sério. Não me venham passar a mão na cabecinha de gente pobre, por favor. Já vi pessoas negras dizendo que "negro fede" (!!) e que iam casar com loiras pra clarear a família (!).
Por outro lado, estudei em colégio particular e lá nada era questionado, nada mesmo, meus colegas eram preconceituosos de doer, ricos, os professores se calavam pra não "perder cliente" (em colégio particular, aluno é cliente).
Eu até entendo rico ser preconceituoso com certas coisas, afinal, nasceu no privilégio, não passou agruras, pra ele tá tudo lindo. Mas agora pobre ser preconceituoso é pracabá (negro racista, mulher machista etc.)
Machismo não tem relação direta com a pobreza mas sim com a falta de informação, há menos informação sendo compartilhada entre as camadas mais pobres, logo acha-se que elas são "naturalmente" ou fatalmente mais preconceituosas.
ResponderExcluirMuitas pessoas confundem a febre com doença e na realidade ela é um sintoma.
Recebendo uma educação decente, a pessoa aprende a questionar. Tanto é que os países com maior indice de pacifismo, IDH e essas coisas possuem alto nivel de alfabetização. Estudo destroi ignorância.
ResponderExcluir*continuando*
ResponderExcluirhá exceções é claro, mas via de regra é assim mesmo.
Sinceramente eu não sei se a pobreza contribui de forma definitiva no machismo, meus avós eram praticamente analfabetos e todos os filhos e filhas tinham suas tarefas. Minha vó sempre trabalhou fora e meu avô tb... aliás ela se casou com ele e contrariando a maioria ela foi ser operária, eqto solteira ela não trabalhava além de ser agredida...
ResponderExcluirNa minha família é maior o número de mulheres do que de homens, todas minhas primas trabalham e estudam ou estudaram...
No entanto conheço pessoas com formação superior e td mais que ainda têm a idéia tacanha que mulher é pra ficar em casa, ter filhos e obedecer o marido. As vezes acho que a religião influencia mais nisso que realmente a pobreza, vejo conhecidas em que não importa o quanto ela trabalhe ou estude a religião a resume como companheira e nunca protagonista, afinal a "cabeça" do casal deve ser o homem.
Como sou praticante de uma religião que descende de bases afro homens e mulheres teoricamente tem o "mesmo valor", pq teoricamente? pq ninguém é perfeito e pratica isso em 100%...
Mas enfim eu venho de uma família pobre, estudei graças ao esforço coletivo e vejo que eles são muito menos machistas e homofóbicos que a grande parte das pessoas e sim concordam que temos direito a tudo o que os homens tem... sexualidade livre, liberdade para nos divertimos, a estudar e escolher a profissão que quisermos, discutem o aborto sem criar confusão com isso...
Gente, coitada dessa namorada do teu irmão. Vai sofrer muito essa menina. =O
ResponderExcluirSinceramente, poster? Nem visite. Deixe eles com bastante saudade e daí vá como se nada tivesse acontecido. Pelo que entendi vc não mora com eles neh?
B, acho que não foi isso que a Lola quis dizer. Eu era das que achavam que funk é só uma barulheira auditiva. Que abuso chamar aquilo de cultura. Haha foi aqui, com uma comentarista chamada Patela, que entendi que é cultura sim. Só não é endossada por gente rica. Enfim... É o conceito de cultura que a gente entende errado mesmo.
*obs: ainda acho funk muito ruim.
"Gente, coitada dessa namorada do teu irmão. Vai sofrer muito essa menina"
ResponderExcluirMas pelo relato ela é machista, acha lindo isso.
Ah sobre pobreza e preconceito: concordo com a Dan. Machismo se manifesta d le forma diferente em toda a classe. Na acho que ninguém esteja livre.
ResponderExcluirAh concordo B. Mas que vai se ferrar muito, vai.
ResponderExcluirEu não gosto desse determinismo cultural quando se quer defender coisas ruins nos meios economicamente mais humildes por exemplo. Sei que cultura todo mundo tem, mas tem comportamentos cruéis e covardes por exemplo que muitos consideram cultura e não é porque é cultura que não pode ser questionado. O machismo por exemplo faz parte da cultura da maioria dos povos e nem por isso se torna algo bom. Nem sempre a elite gosta de coisas boas tbm. Mas a diferença é que elite escolhe o que gosta, enquanto pobre na maioria das vezes se torna escravo de uma única opção de cultura sendo que nem sempre é algo que faz bem a sua vida e se torna um círculo vicioso.
ResponderExcluirAchei muito vago o julgamento dela com a namorada do irmão, a julgando por ela falar de produtos de beleza, gostar de desenhos e historinhas que para ela são bobas e nem disse quais eram. Isso não faz alguém ruim, machista ou ignorante.
Meu irmão tem uma namorada um tanto problemática tbm, mas o problema dela é ser machista e racista. Talvez por isso que ele esteja com ela. Se merecem.
Eu sou de uma família que oscila entre a classe c/d de uma cidade do interior da Bahia e aqui até os ricos são machistas, os pobres então nem se fala. A maioria não quer sair dessa vida e ainda inferniza quem não se identifica com essa vida e quer sair dessa. Na minha família infelizmente as mulheres são ainda mais machistas do que os homens. Já viu, Nordeste, ainda mais interior do estado e classe média-baixa, a coisa piora muito sim. Se eu não fosse pobre e interiorana nordestina e falando da minha realidade aqui, estariam me acusando de ser elitista e preconceituosa. Mas estou falando do meio, da realidade e do ambiente em que vivo de verdade.
Pois é Raven e Dan, o machismo existe nas classes pobres e ricas, mas se manifesta de forma diferente. Acho que é isso o que eu queria dizer rsr.
ResponderExcluirNas famílias pobres, parece que falta perspectiva, mulheres acostumadas a essa vida, religião arraigada (grande parte dos frequentadores de igrejas radicais, como Universal, são pobres). Alguns setores do feminismo (de esquerda) santificam os pobres, como se não tivessem defeitos. Poxa! A esquerda (não toda) santifica homem pobre/negro, mas ontem mesmo eu li uma reportagem onde uma diarista fazia todas as tarefas domesticas em casa e o marido (pobre e negro) não fazia nada e achava que era dever dela. É o que dá ficar santificando!
Já no setor dos ricos (não sou rica, mas convivi com) a pressão das mulheres é mais pelo padrão de beleza, competição ferrenha entre mulheres (quem é a mais magra? etc) e racismo extremo.
Sei bem com é ter irmão inútil que só gosta de ver anime e jogar no computador!
ResponderExcluirA coitada da namorada do irmão da N ainda vai sofrer bastante se continuar com esse tonto!
Posso estar falando um grande besteira, mas vamos lá. A impressão que eu tenho é que a classe que melhor equilibra a relação entre homens e mulheres é a classe média, isso porque, ao meu ver, as mulheres pertencentes à esta classe necessitam trabalhar para manter o padrão de vida da família, e como consequência disso no âmbito de seus lares discute-se a necessidade de divisão de tarefas domésticas, e já temos crianças ensinadas a viver numa casa onde as tarefas são compartilhadas com todos os moradores. Claro que isso não é regra, mas hoje vejo a coisa *"naturalmente" caminhar por ai.
ResponderExcluir*entenda-se que por "naturalmente" não quis dizer "sem lutar", a expressão se refere ao florescer um cenário mais favorável para que o movimento aconteça, lembrando que falar sobre rotina da casa ainda custa muitos relacionamentos.
Já quando falamos de classes menos abastadas, e de classes mais altas (incluindo a classe média alta) parece que o apreço pela tradição é muito mais valorizado que a questão econômica, a diferença nesse ponto entre uma classe e outra é que os mais pobres se escoram nas igrejas evangélicas, e os mais ricos ainda acham que o Brasil é um país católico. Não quero criar cria nenhuma polêmica religiosa, mas o uso da religião como escora para a tradição é nítida, e ao meu ver é só uma forma institucionalizar pensamentos arcaicos.
Resumindo, na minha opinião, a classe média é mais propensa a assimilar o espaço da mulher de forma mais igualitária, do que as classes mais ricas e as mais pobres.
Como é ruim viver em ambientes assim, mas saiba que isso acontece em toda família, não conheço nenhuma mulher que não deu de cara com machismo nas famílias.
ResponderExcluirO pior é ter que viver com pessoas negativas/tóxicas. E você que dá de cara com essa diferença de homem&mulher.Eu fico até feliz por meu irmão nunca ter morado comigo...
Conheci uma garota que tinha 3 irmãos tinha um que era ciumento com ela. Já dá pra perceber a posse machista do homem e como isso faz mal as mulheres.
E pior ainda mulheres se auto sabotando e sabotando umas as outras igual a namorada do seu irmão ela vai virar a 2a mãe, e se duvidar ainda vai sustentar ele que é um folgado não liga pra ninguém nem pro seu pai ele ligou.
N., então vc conseguiu sair de casa, já que vc falou que não consegue visitar. Que coisa boa! Imagina se vc ainda fosse obrigada a conviver com isso!
ResponderExcluirAmei os comentários da Lola. Nunca tinha pensado nessa questão do oprimido querer ser o opressor ao invés de querer se libertar. Lolinha vc é demais!
As únicas sensatas nesse post foram o Jonas Klein e o Fábio.
ResponderExcluirFeministas andam muito implicantes.
O preconceito e a intolerância sempre andaram de mãos dadas com a ignorância. Seja política, religiosa ou de gênero.
ResponderExcluirNão é um colégio de primeira linha que vai ensinar tolerância a uma criança. O bom colégio (pago com dinheiro) ajuda, mas não é determinante.
Pessoas menos favorecidas são forçadas a estudar menos, não raro obrigadas a estudar e trabalhar, qualificam-se menos e costumam ter jornadas mais longas em virtude disso. Assim, sobra pouco tempo para o desenvolvimento de atividades que contribuirão para que ela tenha uma visão mais crítica do mundo.
Quantas pessoas aqui conhecem ambientes em que viceja o preconceito? Ambientes de trabalho, igrejas, alguns cursos superiores... São vários e variados os exemplos.
E o contrário? Quantos ambientes sadios existem em nossa sociedade em que se estimula uma visão crítica e menos intolerante da sociedade?
À exceção de alguns cursos superiores, não vejo ambientes assim com frequência. Geralmente são em instituições públicas, o que dificulta o acesso de quem é menos favorecido, pois este não conseguirá (pelas dificuldades da vida) se dedicar tanto ao estudo para o vestibular.
O que sobra para uma pessoa assim? Mídia de massa e rede social.
Fudeu, né?
Existe meio de se informar melhor? Existe. Esse blog é um deles. Mas como os leitores chegam aqui? Em imensa maioria, recomendados. O Blog da Lola não é divulgado no Jô. Quantos seguidores tem a Lola no Twitter? E o Gentili?
Por fim, entendo que ao contrário do que defende a Lola (e permito-me discordar), cultura é sim algo mensurável e separável em sentido qualitativo. Não dá para uma pessoa relegada ao chorume midiático que é martelado sobre todos nós ter uma cultura igual à de alguém que tem tempo para se relacionar com outras pessoas, que frequenta ambientes em que se discutem tolerância e aceitação.
Uma pessoa que está na periferia ouvindo "ela senta na pica branca, ela senta na pica preta, ..." fatalmente terá menos cultura. É triste, mas é verdade.
A pobreza ou a distância não condena ninguém a ser ogro. Da mesma forma que dinheiro e riqueza estão longe de fabricar gente legal. Ocorre que informação de boa qualidade, rara hoje em dia, demanda bons relacionamentos (boas amizades) e principalmente tempo. E quem está na ponta fraca da sociedade, dispõe de muito pouco de ambos.
Dona Sancha
ResponderExcluirNão só o catolicismo nas famílias como o cristianismo, e tem muitas famílias ricas que são espíritas. Não tem nenhuma religião igualitária todos os "Deuses"/Homens concordavam que a mulher era inferior.
Mas gostei da sua colocação,percebo que é a classe média mesmo e a maioria das feministas são universitárias ou graduadas.
Talvez as pessoas de família tradicional não lutam por nada já tem nome e só herdam herança, normalmente eles trabalham na empresa dos pais, e a maioria homem , o homem que tem que tomar conta dos negócios da família. Sei disso pois muitos fazem administração justamente pra isso e muitos nem ligam pra nada e nem vão pra faculdade, já sabem que tem tudo garantido.
14:31
ResponderExcluirKKK FORAM AS PIORES SEMPRE FALAM NADA COM NADA
ResponderExcluireu entendi o que a Lola quis dizer não é porque a cultura é uma m@#$% que não é cultura, cultura são tradições de um lugar ao meu ver.
Oh my Gosh! N, o seu irmão me causou um asco terrível! Crédo! Ele é mal educado, folgado, frio! (que coisa deprimente ele se importar com o pãozinho dele e se lixar para o pai), etc etc etc. Desculpa N, mas essa foi demais.
ResponderExcluirNão é verdade que a sua família tem esse machismo todo porque é pobre. Eu passei parte da minha adolescência vivendo em uma favela perigosa, do tipo que não se pode nem visitar por causa do tráfico e tal (um ambiente de isolamento), e sim, vi muito machismo lá, mas depois que eu mudei de vida e fui morar em um bairro de classe média e também tive muitos contatos com pessoas de classes mais altas também vi machismo dos brabos! por isso acho que não tem nada a ver. O machismo está em todas as classes e pode se manifestar de maneiras diversas, mas as consequências são as mesmas.
Eu lamento muito por tudo que você passou e ao mesmo tempo fico feliz por você estar longe disso e construindo uma nova realidade para sua vida. Você vai ser muito feliz! Acredite!!! Mas se eu fosse você consideraria continuar distante da sua família por mais tempo. Refresque sua cabeça bastante. Quando você estiver com a cabeça mais tranquila, você pode visitá-los (se achar conveniente, claro) e talvez a saudade faça eles te tratarem melhor durante a visita (isso dá muito certo comigo!)! Só não fique muito tempo, porque se não pode ser que eles voltem a pentelhar novamente (a não ser que eles mudem. O mundo dá voltas, por isso com o tempo, quem sabe)...
Ah, também não acho que os gostos pessoais do seu irmão e namorada sejam fatores que contribuem com este machismo todo. Pô cara, eu sou mega fã das Mosnter High, joguinhos bobinhos, brinquedinhos (só não rola maquiagem, cosméticos, etc) e tenho amigas no mesmo estilo e não somos machistas. Pessoas que só curtem livros e coisas mais sóbrias podem ser também tão machistas quanto seu irmão.
Fique bem. :)
Beijos a todas :*
Puxa anônimo 23 de julho de 2015 14:49 !!!
ResponderExcluirFico feliz por você me achar feia! Pessoas mal educadas, grosseiras e infelizes como tu, eu quero mais é que me achem monstruosa! ou quem sabe invisível! :D
Fique bem. Desejo felicidades, você está precisando para curar toda essa amargura.
agora sempre tem um anonimo pagando pau ou pro jonas ou pro fabio.
ResponderExcluirEu acredito sim que o grau de pobreza interfira no reflexo crítico de alguém. Meus pais têm origem bem pobre, meu pai em particular vivia com mais 8 irmãos na mesma casa. Tudo que a moça do post relatou acontece comigo também, com exceção dessa cena bizarra do xixi. Outras coisas acontecem comigo, como: meu pai sempre fala que tenho que aprender tal habilidade na cozinha pra QUANDO EU CASAR fazer para o meu marido... eu nem quero casar. Uma das situações que me doeu na alma foi quando meus pais venderam nossa casa e ganharam em troca 2 apartamentos no mesmo prédio, decidiram que meu irmão ficaria com o apartamento do andar mais alto que eu, pois pra eles o homem tem que ter naturalmente mais coisas materiais pra "sustentar a família"... ou seja: meus pais estão criando meu irmão, que é mais novo que eu 7 anos, numa maldita bolha de egoísmo e benefícios pelo simples fato de ter um pênis entre as pernas. Já tentei conversar de forma civilizada diversas vezes, mas eles só falam na mesma coisa que os pais da moça do post: você tem ciúmes do seu irmão.
ResponderExcluir
ResponderExcluirPosso dizer também que feministas normalmente são universitárias, a que se deve esse fenômeno não sei explicar.
continue assim gatinha não dê ouvidos aos seus pais as vezes eles não estão certos nem sempre o pai quer o melhor pro filho.
ResponderExcluir"Liga pro anon não Ingrid, já eu te acho gostosa, parece que tem uns peitão brothers."
ResponderExcluir"feministas...sempre tão amarguradas"
Tem uns anônimos querendo tumultuar, vão tumultuar lá com terroristas gracinhas.
Terroristas vc quer dizer do E.I? Aquele grupo...que a PresidAnta defendeu o diálogo?
ResponderExcluirkkkkkkkk
HAHAHAAHAHAHHHAHAAH!!!!
23 de julho de 2015 15:02 -> A mesma grosseria só que agora disfarçada de "elogio" lixo.
ResponderExcluirSamantha, por favor, se puder pode apagar a grosseria?!
Ele está querendo tumultuar mesmo. Falta do que fazer. Deve ser igual aquele irmão descrito no texto.
Acho que podiam repensar a liberação de anônimos aqui. A moderação está enxugando gelo.
ResponderExcluirApenas para esclarecer o que é cultura. Parece que muitos comentaristas confundem cultura com erudição.
ResponderExcluirSegundo Daniele Canedo:
"Cultura é definida como sistema de signos e significados criados pelos grupos sociais. Ela se produz "através da interação social dos indivíduos, que elaboram seus modos de pensar e sentir, constroem seus valores,manejam suas identidades e diferenças e estabelecem suas rotinas" como ressalta Isaura Botelho (2001, p.2). Marilena Chauí também chama a atenção para a necessidade de alargar o conceito de cultura, tomando-o no sentido de invenção coletiva de símbolos, valores, ideias e comportamentos, "de modo a afirmar que todos os indivíduos e grupos são seres e sujeitos culturais" (1995, p.91)"
"Realmente, todas as mulheres da minha rua são donas de casa, pois eu moro na periferia e isso aqui é bem normal."
ResponderExcluirEstranhíssimo. Eu já morei na periferia, na década de 80 do século passado - e a maioria das mulheres, já naquela época, trabalhava fora. Imaginar uma rua onde todas as mulheres fossem donas-de-casa seria, para aquelas pessoas, imaginar um filme americano dos anos 50.
Nos anos 80 e 90 eu morava numa rua onde absolutamente TODAS as mulheres eram donas de casa. Daí aconteceu algo semelhante com uma destas mulheres que preferiu se separar do marido e ir morar com os pais no interior a ir trabalhar para sustentar a família.
ExcluirMaria Lia
omi fazendo omice a gente vê por aqui!
ResponderExcluir80 por cento contra 13 é alarmante, meninos criados para serem patrões e meninas empreguetes.
ResponderExcluirOlá Samantha, se puder apagar as grosserias do Jonas também nós agradecemos.
ResponderExcluirPô, todo dia esse cara vem aqui dizer que dá "RIZADA" do argumento de alguém ou que esquerdismo é doença mental. TODO POST ELE REPETE ISSO!
Cara chato...
E todo dia vem alguém reclamar dele... Simplesmente ignore... Isto tb cansa
ExcluirAna, eu não afirmei que as pessoas são desprovidas de cultura. Eu afirmei que a cultura pode ser quantificada.
ResponderExcluirO pensamento em que se baseia o Estado Islâmico, para um exemplo extremo, é cultura local por lá.
Não existe gente aculturada e eu não disse isso acima.
Eu acho que o machismo esta em todas as classes,infelizmente isso é uma praga na nossa vida,pelo menos vc pode se afastar da sua família e aquelas pessoas que dependem economicamente dos pais ou marido,ai fica difícil viver em paz.Agradeça aos céus por vc poder se bancar isso faz a pessoa livre de familiares inconvenientes.
ResponderExcluirAnon 14:31
ResponderExcluirObrigado, apenar da falta de tempo eu sempre procuro fazer o meu melhor aqui.
Só um detalhe eu sou feminista...
Dona Sancha
Concordo 100% contigo nisso:
"Resumindo, na minha opinião, a classe média é mais propensa a assimilar o espaço da mulher de forma mais igualitária, do que as classes mais ricas e as mais pobres."
Apesar de achar que pior machismo mesmo, ainda se encontra mais presente nas classes mais pobres da população...
Anon 15:03
E lamentável que você também passe por tudo isso, só que quando os seus pais dizem isso "você tem ciúmes do seu irmão." sabe o que mostram ter? pra mim e falta total de argumento deles, pois eles de certa forma ate acham que você tem razão, mas não querem dar o braço a torcer.
Isso me parece igual usar os erros de português para desqualificar o que a pessoa disse, quem tem argumento usa eles...
Rafael
Penso que o melhor seria só publicar os comentários depois da moderação, ai quando não der para fazer moderação fecha caixa de comentários.
Jonas Klein
Jonas, a moderação pré publicação prejudica muito o debate. Vetar anônimos seria mais producente.
ResponderExcluirInfelizmente no subúrbio as pessoas, em sua grande maioria, acredito que uns 90%, são analfabetos funcionais. Para piorar, as classes mais pobres assistem à Globo e à Record. Para piorar leem os jornais mais ridículos.
ResponderExcluirSei pois nasci e fui criado no subúrbio, que é a ante sala do inferno. Os jovens são alcoolatras pois veem isso como algo normal, afinal seus avôs, seus pais, sseus tios são cachaceiros também. Sem contar a maconha e a cocaína que destroem mais e mais pessoas.
A melhor coisa a se fazer é estudar, ganhar mais e se mudar para um bairro melhor, com pessoas de mais educação formal. Não é perfeito, não resolve tudo, mas ajuda muito.
Infelizmente, conjunto habitacional é um degrau acima de favela, é a desgraça, é um depósito de pobres sem cérebro.
Até no aspecto amoroso influencia, possuo uma colega humilde que conseguiu terminar o doutorado. Ela afirmou que não dá para sair com homem pobre sem estudo, infelizmente é uma realidade para quem estudou.....
Acabei de ler um estudo: neles eles falam que fizeram testes com homens e atribuiram aleatoriamente notas entre 25 a 75; Quanto mais perto de 75, mais "viril". E os homens que tiraram notas ( repito: aleatorias) mais proximas d e25, tentaram compensar depois mentindo num questionario que perguntava coisas como altura, parceiras sexuais, hobies.
ResponderExcluirO que isso tem a ver com o post? Tem a ver que os pequisadores acham que homens que não tem caracteristicas ditas masculinas, tentam compensar. O cara é baixino? Fica mais agressivo. Não tras dinehiro pra casa? Tenta mandar na mulher, para provar que 'mesmo sem trazer dinheiiro, ainda é o homem'.
A masculinidade é coisa fragil. Acho sim que homens pobres -logo, que falharam segundo nosso sistema capitalista e machista- tendem a compensar.
Yara
Creio que pobres são mais ignorantes, no sentido de não possuírem tanta diversidade de informações confiáveis, talvez mais apegados a tradições que corroboram preconceitos.
ResponderExcluirNo entanto, como explicar jovens ricos ou de classe média, que tiveram acesso à educação, à diversidade de informações, à tecnologia com mente tão tacanha e pequena? Eles também são ignorantes, de alguma maneira. Os jovens de classe média, em geral, parecem menos receptivos à diversidade. Do alto de seus apartamentos e em suas escolas particulares se prendem a estereótipos (negro = empregado; mulher = só pode ser gostosa etc). Distribuir renda e ver essa galera convivendo com negro, com gay, com lésbica e tudo o mais, pode fazer com que eles tenham empatia antes de disseminar preconceito.
Coisa diferente de gente que usa dinheiro ou status pra se achar no direito de agir com falta de educação ou arrogância. No geral, vejo pobres sendo muito mais solidários que classe média/ricos.
Suposta A.N. Se a sua vida em família é um inferno, saia. Procure um lugar para você. Simples assim.
ResponderExcluirSuposta A.N. Se a sua vida em família é um inferno, saia. Procure um lugar para você. Simples assim.
ResponderExcluirNão é fácil começar uma vida sozinha. Isso não é de forma alguma "simples".
A família dela é ignorante e o irmão é mimado, fato.
ResponderExcluirAgora; quem discorda do feminismo é ignorante?Me polpem!
"Anônimo disse...
ResponderExcluirTenho um irmão gay e os meus pais sempre cobraram tarefas domésticas dele e nunca de mim que sou hétero. E nós somos de família classe média, com boa escolaridade. O problema é o machismo mesmo, ele atinge toda as classes."
Sério; eu ri disso, o q você quer dizer?Q sua família enxerga ele como a filha da casa?KKKKK!! Se for isso você precisa analisar melhor o q escreveu.Quanta loucura a sua.
Na minha opinião, isso não interfere muito. Morei boa parte da minha vida numa cidade de interior bem pequena, com um povo nativo bem humilde, sem acesso a universidade. Pessoas da época dos meus pais nem acesso a escola acima da quarta série tinham. Por ser uma cidade turística, tem uma pequena população rica e classe média alta.
ResponderExcluirConfesso que não vejo a menor diferença. A maioria, estudado ou não, ainda cria as meninas para ser empregada e os meninos na mordomia. Ao mesmo tempo, tanto entre aqueles que tiveram acesso a uma boa educação, como entre os que não tiveram, tem gente que trata seus filhos de forma mais igualitária, e eu diria que não vejo diferença na porcentagem entre os dois grupos.
Me desculpa, mas achei preconceituoso da sua parte o que você falou do seu irmão e da namorada dele. Eu sou mulher adulta, de família classe média com a mente aberta, fiz Ciência da Computação, adoro desenhos, videogame e filmes de super-herói. Isso não tem nada a ver, você fala como se uma pessoa gostar dessas coisas significasse que ela é mais ignorante. Ignorante para mim é quem acha que depois de adulto você tem que gostar de coisas preestabelecidas. É exatamente isso o que fazem no machismo, estabelecem que mulher só pode gostar disso, homem daquilo, só que a diferença aqui é que usam adultos e crianças. Defina "historinha boba". Quanto aos seus pais eu concordo, são comentários preconceituosos e não são aceitáveis. Não acho que tenha a ver com a educação, pois tenho muitos amigos e até parentes que falam esse mesmo tipo de coisa, mesmo tendo acesso a boa educação.E é entre os mais humildes que encontrei as pessoas mais tolerantes.
Acredito que tenha a ver mais com a educação que cada pessoa teve do que com a sua classe social. Assim como vejo pessoas ricas extremamente machistas, vejo também pessoas pobres que são feministas e tem a mentalidade bem elevada. Então depende muito da educação e da criação de cada qual. Não sou pobre, e nem rica, mas não passo dificuldade, nunca passei fome, tenho graduação, só que na minha casa todos sempre trabalharam.
ResponderExcluirMeus pais nasceram em famílias com condições bem precárias, ambos contam situações que já passaram por conta de falta de dinheiro, como ter que ir pra escola levando material em sacos plásticos, ficar sentado no chão da casa por não ter móveis e etc. E ambos são bem machistas. Meus pais sempre tem aquele famoso papo que homem tem o DEVER de pagar tudo para a SUA mulher, a mulher não precisa trabalhar, as pessoas só são felizes se casarem, sexo só depois do casamento, mulher deve ser prendada e sabr cozinhar e fazer tudo para o marido e por ai vai. Só que conheço uma moça que é bem humilde, ela já foi moradora de rua, e até hoje leva uma vida bem precária, e é uma pessoa tão mente aberta, tão feminista, que da gosto conversar com ela.
Enfim não é a classe social da pessoa, não é esse o fator que vai fazer dela uma pessoa mais ou menos machista, mas sim a sua criação, a forma como fora educada.
Ao invés de tentar entender por que sua família pensa assim ou assado, deixe todo mundo de lado e trabalhe pra ser independente, poder sair de casa e nunca mais olhar pra cara deles de novo. Não podemos mudar a cabeça das pessoas, então paciencia. Esse tipo de gente não serve pra conviver com vc (acho que não servem pra conviver com ninguém).
ResponderExcluirFamília de verdade é aquela que existe afeto, respeito e compreensão. O puro e simples fato de terem o mesmo sangue não quer dizer muita coisa, então não se sinta mal por cuidar de si mesma e deixá-los pra trás. Eles nunca vão te entender, nunca vão sequer te respeitar, então continuar insistindo é dar murro em ponta de faca. Não vale a pena.
"Devemos atacar e destruir o núcleo familiar para podermos enfraquecer o Capitalismo"
ResponderExcluirkkkkkk enfraquece nada.Ela esta pensando num sentido histórico-dominante por isso falou isso.Precisa se atualizar.
Esse Jonas klein do meio dia é outro jonas.Temos dois jonas aqui.Parafraseando Aronovich na China,esse do meio dia nasceu no ano do macaco kkkkk aqueles macaquinhos simpaticos q na india vc encontra pelas cidades ou ate mesmo na sua casa roubando suas bananas.
Não se sinta superior só porque você teve acesso a uma educação melhor, isso não significa nada. Você pensa melhor sobre as coisas e não é preciso estudar numa boa universidade para isso, basta olhar ao redor.
ResponderExcluirQuando eu era criança, fui fazer um trabalho na casa de uma colega e embora fosse uma família da roça e sem escolaridade, todos faziam fila depois das refeições para lavar o prato e o garfo que sujou, não importa se era homem ou mulher.
Outro bom exemplo são os pais da minha mãe. Meu avô trabalhava dentro de casa tanto quanto minha avó. Fazia comida para as crianças, levava o café da manhã para a minha vó na cama, cuidava da casa. Minha mãe e meus tios falam dele com tanto carinho que parece até que ele quem fez o papel de mãe.
Infelizmente em casa nunca foi assim, minha irmã e eu tínhamos que fazer tudo enquanto meu irmão jogava videogame ou assistia tv. Eu acho um absurdo, por isso quando tiver filhos criarei do mesmo jeito, com os mesmos direitos e deveres. Percebo que os pais olham para os filhos homens como coitados e incapazes. E não acho isso de jeito nenhum um benefício.
N, não tenha receio de ficar longe da sua família. Se eles lhe fazem mal, não visite. Tenho uns tios horríveis e só os vejo quando é absolutamente impossível evitar, tipo aniversários e reuniões de família. De resto não dou nem um oi na rua.
ResponderExcluirEvite gente tóxica. Mesmo que seja da sua família, evite.
Na minha família (de classe média se interessa) a coisa não era tão feia, mas meu irmão tinha alguns privilégios. Tipo, até os 17 anos ele acordava e ficava comendo besteiras, esperando que alguém (mãe) acordasse pra fazer o café da manhã dele enquanto eu e minha irmã aos 13 já tínhamos que ir na cozinha preparar nosso próprio desjejum antes de nos arrumar pra ir pra escola. Quando chove e as ruas ficam horríveis de se andar, minha mãe acorda cedo pra levar ele pra faculdade de carro. Eu tenho que me virar pra pegar o ônibus mais cedo. Nós dois sofremos com timidez patológica; quando ele disse que não queria fazer terapia, meus pais deixaram pra lá. Quando eu disse que não queria, ficaram literalmente me atormentando, insistindo, falando nisso todas as horas do dia, pressionando, dizendo que não era "aceitável" ser assim até eu não aguentar mais e concordar.
Anon das 17:14 é isso aí, filho gay é considerado filha. Aqui no Brasil um cara pode comer um gay e continuar sendo considerado macho desde que seja o ativo. O Edmundo disse que transou com muitos gays, mas que não é "viado" porque nunca 'deu', só 'comeu'. Entende? É uma coisa absurda e idiota, mas o Brasil é absurdo e idiota.
Pessoal, não estamos dizendo que pessoas ricas não são preconceituosas (pelo contrário). Só não queremos satificar pessoas das classes baixas, diacho. Homens negros são oprimidos, mas não deixam de seres machistas e oprimirem mulheres.
ResponderExcluirMeu avô parterno, por exemplo, apesar dos comportamentos machistas(e ele é um homem negro), perdeu os pais ainda criança, criou os irmãos mais novos e aprendeu tarefas domésticas. Se um dia ficar viúvo, não será daqueles que ficam de mimimi porque nenhuma mulher quer servir de babá, sabe fazer a própria comida, organizar a própria roupa e etc.
Mas vão negar que se tivesse uma mulher entre esses irmãos ela não seria a única a ser sobrecarregada com a tarefas domésticas?
Cobrem educação de qualidade dentro e fora da família, é isso que queremos dizer, krl.
Vicky
Anons do "filho gay", meu, é por isso que com frequência perco quase toda a esperança em homem hetero. A linguagem que usam se referir às mulheres é nojenta (se um cara me vier com essa porra de "dar" eu sumo da vista da criatura), qualquer homem que se pareça com o que se considera uma mulher automaticamente sofrer pra caramba. (Pleno 2015 e ainda há homens chamando de androgino qualquer cara que não se pareça com o Rambo)
ResponderExcluirMas imagina, "meninas amadurecem mais rápido" e por isso devem se responsabilizar por tudo em casa(e fora dela).
Vicky
Quem tem problema mental é quem não tem dinheiro nem pra comprar um teclado em que funcione a tecla do acento agudo, e lambe botas de rico pagando de defensor do capitalismo na internet. Quem acha que é inteligente pelo motivo de ter sido doutrinado em sites como Mises.org é que tem problema mental.
ResponderExcluirE capitalismo é opressor mesmo. Se exploração e alienação não é opressão, então não sei o que é opressão.
Acho que os pobres, por serem pobres, tem menos oportunidades de ter contato com culturas mais liberais. Além disso, a falta de dinheiro é sempre um empecilho para a pessoa que quiser ligar o foda-se.
ResponderExcluirTem um porém, meninas de famílias ricas não precisam fazer tarefas domésticas porque tem empregadas. O quanto isso afeta nossa percepção de que que as famílias ricas são menos preconceituosas?
ResponderExcluirAndré, quem disse que não? Pode até não fazer o a parte "pesada" do trabalho doméstico, mas aposto que se um dia um cara largar ou trair ela e alegar que é porque ela não sabe cozinhar(sinceramente) a própria família dela dirá que a culpa é dela, por não ser "prendada" como toda mulher deve ser.
ResponderExcluirNas poucas famílias de classe média alta que convive era exatamente o que eu via, ao menos.
Vicky
Eu também conheço essa do Edmundo e tem mulher que da a bunda pra não perder marido, enquanto eles comem e dão por aí, e dizem que não viados. Elas preferem correr risco de pegar aids porq esses homens transam com qqr buraco, do que perder um marido.
ResponderExcluirVicky,
ResponderExcluirNão estou dizendo que famílias ricas são menos machistas porque as meninas fazem menos tarefas domésticas que as meninas de famílias pobres, apenas que nossa percepção pode ser afetada por isso.
Pois é, Vicky, é assim mesmo que muito brasileiro pensa. Acha que se não for penetrado ("dar", nem sei porque chamam assim) não é gay e ponto, mesmo que só tenha atração sexual por e prazer transando com homens. Pra machista, penetração é degradante e associada a inferioridade-e pior ainda, já que as mulheres tem vagina eles automaticamente associam feminino à degradação e a inferioridade. Ser mulher, então, é uma coisa degradante e horrível pra machistas imbecis.
ResponderExcluirNa minha opinião gente que acha sexo degradante devia ser proibido de transar.
Mas que barbaridade, to apavorada com o relato. Deve ter sido tão difícil conviver com essas pessoas, crescer nesse ambiente, e nem a própria mãe a apoiar, mesmo dividindo o mesmo fardo. Fico triste pela situação, mas que bom que a moça pensa por si mesma e questiona a família e esse sistema escroto em que a criaram.
ResponderExcluirEspero que as coisas melhorem e muito pra ela.
Lola, eu te admiro mto, vc sabe! Mas depois desse texto, vc mudou de status: virou minha musa! Só perfeito! Obrigada por colocar em palavras! Bjos
ResponderExcluirJonas (o verdadeiro):
ResponderExcluirPor favor, volte a comentar com seu nick real pra gente ver que é você mesmo.
Seus comentários, quase sempre lúcidos e precisos, somavam muito a esse blog.
Não desista.
Foi como alguém comentou: camadas mais pobres não são naturalmente machistas, apenas são desprovidas de mais informações e por isso tendem a ser mais preconceituosas. Mas nada que uma elite tacanha como a nossa não pudesse exibir seus preconceitos de uma outra forma talvez...
ResponderExcluirLola, se vc desconhecia família que não seja machista, prazer, eu apresento a minha. Meus pais são ateus super liberais. Meu pai comunista e minha mãe feminista. Sempre pude trazer quem eu quisesse para o meu quarto e drogas sempre foi um tema conversado abertamente. Pois é, há exceções, poucas mas há!
Como a Lola disse, muito bem aliás, o machismo faz parte da nossa cultura, e social, infelizmente. Dessa forma, ele se manifesta em todas as classes sociais, de maneiras diferentes. E geralmente se manifesta com frequencia no meio familiar, na família tradicional brasileira. Dificilmente encontramos uma mulher que não tenha uma história de machismo na família para contar. Pode não ser tão marcante como a história da N, mas quase sempre todas tem um exemplo escroto na família. Marcella
ResponderExcluirNão anon das 22:33, o Jonas tece comentários de uma insensibilidade gigantesca, isso ofende muita gente aqui; isso não acrescenta em nada o debate, só atrapalha o debate. Nunca vi ele falar alguma coisa que acrescentasse algo de bom ao debate. Sem falar na truculência e arrogância com a qual responde quem crítica o que ele diz. Sem falar também que o Jonas é o exemplo perfeito de um pombo enxadrista. Muitas pessoas evitam ele, eu inclusive.
ResponderExcluirEu gostaria bastante que ele parasse de comentar.
Você ao que parece tem algum motivo obscuro que o faz defender o Jonas. Aposto que é o mesmo anon que fica pedindo em todo post que ele volte a comentar com o nick. Não sei que motivo é esse e nem quero saber. Mas que tem alguma coisa aí, haha tem.
Putz é uma parada muito loka!
ResponderExcluirEu e minha irmã crescemos juntos e a minha mãe dividia as tarefas domésticas entre a gente, tarefas simples, o grosso mesmo era só a minha mãe dona-de-casa que fazia e o véio só chegava em casa dez da noite. Agora minha irmã tá namorando, pensando em morar junto e tals e agora fala que vai ter que aprender todas as tarefas que a gente dividia e mais as que a mãe fazia. tudo depois de voltar do trabalho pq isso é coisa de mulher. E nem foi o cara que falou isso é idéia dela mesmo.
Realmente os pobres são mais preconceituosos não porque querem mas pela mal educação que recebem, os pais também não são bem educados e isso vai passando de geração pra geração. Eu sou pobre não tenho vergonha de dizer isso simplesmente porque meu pai e minha mãe são pessoas super batalhadoras como ter vergonha disso? impossível... Não tive uma boa educação e isso afeta muito a vida de alguém eu posso até dizer que os pobres também são os mais burros isso pela educação horrível e a qualidade de vida pior ainda, Os ricos tem acesso fácil educação/informação isso não quer dizer que pobre nenhum não possa ser bem educado/informado isso quer dizer apenas que o acesso a essas coisas é muito mais difícil.
ResponderExcluir20:21 Se gosta dos comentários do jonas faça um blog e publique todos os comentários dele! A maioria aqui não gosta dos comentários dele então é você contra a maioria
ResponderExcluirViajo bastante pelo Brasil por causa do meu trabalho,e teria algo para adicionar ao post:
ResponderExcluir-Sim, infelizmente quanto mais humilde a família maior a probabilidade de serem machistas.
-Sei que deve doer essa história de "cultura da Elite", mas o feminismo é mais presente nessa cultura no que na "cultura do povo"
-Sim o seu irmão é um babaca e seus pais não ficam atrás, o melhor é vc se afastar e viver sua vida independentemente.
-O caso da sua mãe é curioso, mas existe uma explicação o machismo é unissex.
Ai Lola desculpa, mas te acho meio matusquela por acreditar que o Jonas é bem intencionado. Se fosse, em vez de "dar rizada", ele calaria a boca e ouviria mais.
ResponderExcluirÉ um babaca arrogante.
O post é tão caricatural que me deixa seriamente em dúvida se é autêntico.
ResponderExcluirOs comportamentos individuais descritos são completamente enlouquecidos, muito além do machismo "normal" da nossa sociedade. E, francamente, "na minha rua nenhuma mulher trabalha fora" é completamente absurdo. Mulheres pobres trabalham fora, provavelmente em proporção maior do que mulheres de classe média. Afinal 40% da força de trabalho neste país é feminina, e a maioria da população é pobre.
Parece muito uma trolagem cujo objetivo é jogar com preconceitos diferentes (de gênero e de classe) para criar celeuma entre o feminismo e a esquerda.
donadio,
ResponderExcluirNão sei se o relato é verdadeiro, mas na minha família tem um monte de caso parecido (tirando o taxista escroto). O comentário sobre nenhuma mulher da rua trabalhar fora me pareceu um pouco exagerado, mas em uma rua que não tenha creche perto e na qual as famílias tenham muitos filhos uma situação dessas pode ocorrer.
Rafael Cherem,
ResponderExcluir"Baixe a bola"? Ela foi oprimida dentro da própria casa. Mesmo que ela fosse analfabeta ou reaça a família ainda estaria errada. Qualidade todo mundo tem, o que temos que ponderar é se dá para conviver com os defeitos. No caso do relato eu acho difícil.
Lá vêm os machinhos:
ResponderExcluirDuvidam do post, mandam a menina "baixar a bola", relativizam o sofrimento alheio, só cagam a caixa de comentários e não sabem pq não são bem vindos.
Vão jogar video-game.
Na rua que eu cresci, periferia da cidade de Osasco - SP, a maioria das mulheres são donas de casa. Algumas tiveram que parar de trabalhar para cuidar dos filhos, outras nunca trabalharam por falta de estudos e outras tiveram filhos tão cedo que sequer iniciaram a vida profissional.
ResponderExcluirPrimeiro: amei os comentários desta vez, tirando os tumultoadores, todos válidos e bem argumemtados. Parece ataé que estamos lendo um post antigo de 2012 onde os comentários ainda eram descentes rsrs.
ResponderExcluirQuerida N. Não se culpe por nao querer visitar sua familia. Somos obrigados pelo nosso modelo de sociedade a amar pessoas do mesmo sangue, mas isso nao significa nada se a mentalidade nao bater. Vc nao é sortuda por ter entrado numa faculdade e ter aberto a sua mente, vc é esforçada! Coisa que seu irmao nao é. Afinal, por ser da mesma familia penso que ele teve as mesmas oportunidades que vc ne?
Siga sua vida de cabeça erguida e os visite só se tiver vontade de verdade de olhar pra cara deles (e nao por culpa).
Sobre essas questao de financeiro X educação.concordo exatamente com o que a Death disse. A educaçao é elitizada e por isso é normal pobres serem menos instruídos na maioria das vezes, mas por outro lado, querer sair da lama da ignorância é uma escolha pessoal, quase que congênita mesmo. Sem contar que estudo nem sempre significa educação e empatia. Há machistas por ai com doutorado e tudo. A propria Lola deve conhecer vários.
Eu nasci muito pobre e corri atras de estudar tbm. Hj tbm não consigo conviver de boa com gente burra e insensível, sendo pobre ou rico. Mas não julgo pela classe social mas pela mentalidade mesmo. Diploma não necessariamente abre a mente de alguem, só ajuda a pessoa a ser mais articulada caso ELA QUEIRA abrir a mente e ver o mundo sem viseira
Anônimo das 20:38,
ResponderExcluirExato, e não é "ao acaso", a expressão é coisa patriarcal mesmo. A menina/mulher dificilmente se sentiria ofendida ao ouvir "Você transa com todo mundo", mas troque por "dar" e de repente ela sente que está perdendo algo, e que os homens só estão ganhando e se aproveitando.
Muita feminista fala que vivemos numa sociedade que descalcifica outras formas de fazer sexo, mas acaba esquecendo que o próprio sexo vaginal é tabu quanto ao prazer feminino.
A coisa é tão escabrosa que os machistas teimam em ficar discutindo qual das lésbicas está 'comendo' e qual está 'dando' no tribadismo.
Donadio, as pessoas usam de hipérbole vez ou outra quando querem desabafar. 40% o caramba, "40% dos de carteira assinada" até vai, mas sem trabalho doméstico de fazer a comida, roupa e outros inclusivos DE GRAÇA, esses caras de carteira assinada estariam todos fudidos(e a economia do país também).
Vicky
Jonas é o exemplo PERFEITO da síndrome do pombo enxadrista. Tive uma epifania aqui ao chegar a essa conclusão.
ResponderExcluirEis a síndrome: debater com algumas pessoas é como tentar jogar xadrez com um pombo. Não importa quão bem você saiba jogar xadrez: o pombo vai derrubas as peças na mesa, cagar no tabuleiro e sair cantando vitória.
perfeito.
Fernanda
Pessoas pobres são mais preconceituosas?
ResponderExcluirResposta: Não. Elas são tão preconceituosas quanto as pessoas mais ricas, porém menos sutis. Só que, além da sua família ser bem preconceituosa tem outra coisa -se o seu relato for completamente verdadeiro -, eles não gostam de você. Nem toda família se gosta, aliás quando a pessoa não gosta nem dela mesma fica díficil gostar dos familiares. Não falo por mal, é uma visão baseada na minha experiência pessoal, mas é o que eu penso. Você não é menos preconceituosa porque estudou, aliás você foi sim preconceituosa contra pobres, mesmo que tenha docilizado o seu texto ao falar disso. Mas você é menos preconceituosa em outros aspectos e isso se deve à fatores particulares da sua vida que tem relação com estudo, lógico, mas não são automaticamente decorrentes.
A maioria sabe a definição de cultura, mas não usem determinismo cultural para defender crueldade e covardia, seja lá de onde for e julgar que questionar certas coisas é ser "elitista, racista ou preconceituoso".
ResponderExcluirMuitas mulheres ao terem uma família opressora, ainda mais se sofrer opressão da própria mãe e resolver pegar uma trouxa e sair de casa, na maioria das vezes não vai encontrar apoio de ninguém e ainda vai ser julgada e desprezada pela sociedade. Uma mulher saindo de casa sendo que não é para casar, estudar/trabalhar em outra cidade é vista como uma vadia, louca, amoral, esquisita. Ainda mais quando se trata de sair do interior para um capital ou cidade maior. A mulher na maioria das vezes não recebe acolhimento e solidariedade de ninguém, ainda mais quando as pessoas descobrem que o motivo da saída de casa é por causa da mãe e mesmo que essa mãe seja uma verdadeira víbora sempre acham que a vítima é que está exagerando. O que resta é viver por si até o dia que aguentar. Viver um inferno em casa pode prejudicar inclusive os estudos e a vida profissional de uma mulher. Viver um inferno em casa adoece e prejudica o emocional e a concentração de uma pessoa.
Então não basta apenas mandar a pessoa estudar para ganhar dinheiro, para sair de casa e pronto. As feministas vivem dando ordens na vida das mulheres, mas a maioria dessas feministas desconhecem a realidade de mulheres pobres/interioranas.
Tem cidade de interior que uma mulher de classe c/d não tem direito de sair de casa nem quando casa, a mãe manda fazer uma lage toda deformada em cima da casa ou um quartinho no quintal. Se por acaso ela se negar é acusada de ser mal agradecida e de estar abandonando a família. Tem mulher que não pode sair de casa nem quando casa.
Completando, já li vários relatos de famílias machistas de classe média e alta, aqui mesmo neste blog, e nunca surgiu a dúvida "será que famílias com dinheiro são mais preconceituosas?".
ResponderExcluirVão me matar, mas eu acho que tem muita mulher que não se impõe em casa e por isso se sobrecarrega. Vejo isso na minha mãe: ela sempre reclama que tá sobrecarregada e reclama pra MIM e não pro meu irmão, que não faz quase nada...E, nas vezes em que falei "se tu tá sobrecarregada, dá umas tarefas pra ele fazer tb" ela grita e diz "EU QUE MANDO NESSA CASA".
ResponderExcluirQuando uma mulher muda de cidade para morar sozinha se não for para casar/estudar precisa explicar para todo mundo que foi forçada pelas circunstâncias de que só conseguiu emprego naquela outra cidade, pois se dizer que vai se mudar e morar só por opção ainda mais numa cidade maior, vão cair matando em cima. Vão acusar de estar fazendo isso para fazer orgias no apartamento. Tanto que tem muito homem machista que diz que apartamento de mulher que mora só é "motel" e correm até o risco de ser estuprada se algum mascu achar que uma mulher que mora só tem obrigação de fazer sexo com todos os homens. Se descobrem que a mulher tem algum desentendimento ou distanciamento com os parentes e está meio que sozinha no mundo então nem se fala, usam isso para se aproveitarem tbm e cometerem abusos.
ResponderExcluirTem pessoas machistas de classe média/alta e nas grandes cidades sim, mas são pessoas que tem mais opções e oportunidades de mudar, de melhorar e evoluir caso quiserem. Se não aproveitam são outros 500, mas pelo menos tem muito mais opções e oportunidades do que as pessoas mais pobres e interioranas. Isso é muito injusto.
Muitas donas de casa que tratam os filhos homens como bebezões se sentem as vezes em uma situação de poder, em algum momento reclamam que estão sobrecarregadas, mas em outro momento falam que elas mandam ali e se elas não querem que o filho ajude por ser homem, é uma ordem e vontade dela, mas no caso das filhas que não se identificam com isso e ainda não tem independência financeira, vive uma situação muito pior.
ResponderExcluirPobres são mais ignorantes, pois além de terem menos imposição à educação de qualidade(nada impede um jovem pobre de frequentar bibliotecas públicas), existe uma cultura que romantiza a pobreza e associa largar essa vida como um desvio do caminho do bem, uma herança do catolicismo. Logo não apenas o pobre é criado para ser ignorante, como é ensinado que sair desse caminho é imoral. A culpa não é do pobre, e se faz necessário que ativistas de esquerda ai entendam a necessidade de compreender que "a vila é a nova fábrica" e suas intervenções educativas-doutrinárias devem ser centradas em vilas.
ResponderExcluirSou a única que tem um irmão legal por aqui? Ele quase sempre me ajuda nas coisas, e até me faz carinho e café da manhã pra mim às vezes. Só não ajuda sempre porque ele é depressivo e quase todos os dias tem crises depressivas as quais acaba dormindo três quatro horas seguidas.
Fernanda
ResponderExcluirCriticar os outros e muito fácil né? agora trazer argumentos para discutir o assunto nem pensar né?
Otavio
Parece que você simplesmente são sabe em que a meritocracia e valida, mas tudo bem eu te ensino, a meritocracia só e valida quando as pessoas tem as mesmas chances e são tratadas com igualdade, no caso da N não nunca foi tratada com igualdade em relação ao irmão dela, por isso ela tem toda legitimidade para reclamar.
Eu defendo meritocracia quando aplicada de forma justa, do contrario a meritocracia se transforma em uma forma discriminação social.
mas como você não passa de mais um masCUuuuzao eu sei que nem adianta eu dizer isso, pois você e quase certo que não vai mudar nunca.
Jonas Klein
"Donadio, as pessoas usam de hipérbole vez ou outra quando querem desabafar. 40% o caramba, "40% dos de carteira assinada" até vai, mas sem trabalho doméstico de fazer a comida, roupa e outros inclusivos DE GRAÇA, esses caras de carteira assinada estariam todos fudidos(e a economia do país também)."
ResponderExcluirInjusto como seja, a "força de trabalho" é composta apenas pelas pessoas que "trabalham fora" (com ou sem carteira assinada). Quarenta por cento das pessoas que trabalham fora neste país são mulheres, e como as mulheres são metade da população, isso significa que a enorme maioria das mulheres brasileiras trabalha fora de casa. Num bairro popular, onde todos os orçamentos são apertados, a proporção deve ser ainda maior. "Na minha rua nenhuma mulher trabalha fora" me faz lembrar da cena incial de "Edward Mãos de Tesoura", não de bairro popular brasileiro, e "isso é bem normal por que aqui é periferia" revela um conhecimento bem precário das periferias brasileiras.
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Sim, as pessoas usam de hipérboles, e de hipérbole em hipérbole, vão construindo narrativas que não são críveis. Principalmente quando as hipérboles resultam na ideia fantástica de que mulheres de baixa renda trabalham fora com menor frequência do que as de classe média.
Mas essa parece ser a intenção central do texto: a de que feministas deveriam ser de direita, por que "os pobres" são mais machistas que a classe média, e não merecem ser "defendidos".
Sério, tem gente aqui com visão romantizada demais da favela...
ResponderExcluirÉ claro que o machismo dialogo diretamente com o elitismo, racismo e outros. Em todas as classes sociais, os homens aproveitam sua hierarquia como forma de subjugação das mulheres, sendo que em cada classe social isso se dá de maneira diferente.
ResponderExcluirIsso dialoga bastante com a pesquisa que apontou os índices de casamento abaixo de meninas de cerca de 15 anos. A maioria com homens mais velhos. Para eles, as novinhas são mais atraentes e mais fáceis de lidar.
Enquanto não dialogarmos com as mulheres pobres, o ciclo vicioso continua.
B., são discípulos da Regina Cazé.
ResponderExcluirhahaha
Sei como é, B... Vive falando que eu sou preguiçosa e não ajudo ela com o pesado do serviço de casa, mas conversar pros meus irmãos serem incluídos na divisão de tarefas, eu que sou preguiçosa, egoísta, ciumenta e o escambau. Mas eu tenho que "ter sororidade" com essa outra vítima do patriarcado (com curso superior federal em área de humanas, diga-se de passagem).
ResponderExcluirdonadio,
ResponderExcluirA autora do texto apenas se questiona se os pobres são mais preconceituosos, partindo da experiência pessoal dela, ela não afirmou nada. Acho que você viajou na teoria da conspiração.
Eu sou de esquerda e em momento nenhum sente que ela estava fazendo apologia a direita. Se observar com verdadeiro cuidado, muitos dos elementos da história dela são comuns em guests bem anteriores de outras mulheres.
ResponderExcluirNão sei onde vive, mas acredite, já acompanhei periferias semelhantes a essa.
Vicky
D Stoffel, também tem outra coisa que mulher questiona o machismo com um status social desse? A maioria prefere ficar em casa mesmo, porque não tem que fazer nada, até serviço casa elas não têm já que a maioria tem empregada.
ResponderExcluirNatália, e não esqueça dos mais conhecidos: os estudantes de medicina.
ResponderExcluirA cada notícia de trote, além das escrotices que fazem com mulheres dentro e fora do campus mais eu me pergunto "Sério que vão ser esses caras poderão salvar a vida de várias pessoas??"
Sem falar naquele médico que tem mais estupros no histórico que recomendações.
Vicky
Fiquei revoltada e triste pela sua situação, eu no seu lugar sumia de perto dessa família. Tenho problemas familiares também e não falo com minha mãe desde a adolescência, atualmente tenho 20 anos e minha mãe acha que eu teria que ter começado a trabalhar desde 14 anos e meu pai não permite porque quer que eu me foque nos estudos. Ambos são de origem humilde e foram criados na roça, mas só meu pai teve interesse em estudar e se tornar uma pessoa melhor, passou quase fome e teve muitas dificuldades mas conseguiu me dar uma vida melhor que a que ele teve, e minha mãe continuou com a mesma cabecinha pequena. Eu acho que a pobreza influencia sim, mas varia de indivíduo para indivíduo. Percebi também que passaram muito a mão na cabeça do seu irmão, geralmente por acharem que mulher tem que ser dona de casa e blá blá blá, é sempre o homem que é pressionado para trabalhar e estudar, e quando o pai adoece, o filho homem vira o "chefão" da família, conheço vários casos assim e não concordo com isso, mas não concordo também com você ter que levantar 4h da manhã, todo mundo achar normal e não te dar os mesmos privilégios que seu irmão recebe por muito menos. Eu no seu lugar me manteria afastada da família mesmo, e acho que o troco que você deve dar é ser mais bem-sucedida que seu irmão e ter um emprego melhor, o que tenho certeza que vai acontecer. E quando chegar esse dia, se é que já não chegou, se vierem falar alguma coisa ruim com você, joga isso na cara deles kkkkkkkk, mesmo que não demonstrem dar importância, eles vão perceber o quanto você está certa e o quanto eles erraram com você.
ResponderExcluirEu não acho que os pobres tenha mais preconceito, mas que infelizmente por eles terem menos acesso a educação e informação, muitas vezes vezes eles não conseguem sair de determinadas situações, também é um dos motivos de que eles acabam sendo mais propensos a repetir preconceitos, mas não acho que eles tem consciência disso não... Infelizmente é uma consequência de todo ambiente que eles estão inclusos, é ignorância mesmo. Eu vejo que quanto mais uma pessoa é ignorante, mais conformada ela é com a vida, mas não acho que isso é característica apenas do pobre sem dinheiro.
ResponderExcluir"A namorada dele só sabe falar de produtos de beleza e alguns filmes de animação e historinhas bobas (ela tem 25 anos), já meu irmão (28 anos) só fala de videogame e livrinhos de dragão."
ResponderExcluirDescreveu a maioria das pessoas que conheço de todas as "classes sociais".
"já meu irmão (28 anos) só fala de videogame e livrinhos de dragão"
ResponderExcluirÉ muito mais fácil esse cara ser de classe média.
Quando eu disse pra minha mãe que, se ela se considerava sobrecarregada com as tarefas caseiras, era pra me deixar fazer TODAS essas tarefas no lugar dela, exceto apenas duas, ela se recusou e ainda me considerou "machista" por uma dessas tarefas ser cozinhar. Sendo que eu só sugerir cozinhar por não ter experiencia nenhuma e ser tarefa de primeira necessidade.
ResponderExcluirE a coisa continuou na mesma. Ela reclama que nós, filhos, não fazemos nada... quando eu propus a solução, ela recusou... e aí? Permaneceu o problema.
Tem que ver isso aí...
BLH.