Domingo retrasado publiquei alguns dos excelentes relatos que foram deixados no post "No tempo da vovó era melhor. Era mesmo?", que por sua vez foi um lindo comentário escrito no post sobre mulheres contra o feminismo. Adoro quando uma discussão rende desse jeito.
A ideia é a mesma: quem diz que "antigamente é que era bom", não sabe do que está falando. Ou talvez saiba, e não queira admitir: era bom pra quem? Porque pras mulheres é que não era.
Aqui outras reflexões maravilhosas escritas por leitorxs idem.
A ideia é a mesma: quem diz que "antigamente é que era bom", não sabe do que está falando. Ou talvez saiba, e não queira admitir: era bom pra quem? Porque pras mulheres é que não era.
Aqui outras reflexões maravilhosas escritas por leitorxs idem.
Às vezes ele ficava numa onda meio deprê e botava umas músicas tristes pra ouvir durante o almoço ou o jantar, depois de comer. Todo mundo tinha que ficar na mesa, quem saísse antes dele terminar de ouvir as tais músicas deprimentes levava um belo tapão na cara." (Death)
"As mulheres mais novas não tem a menor ideia de como era difícil a vida das mulheres. O machismo era tão naturalizado que bem poucas se davam conta dos absurdos de desigualdades a que éramos sujeitas diariamente.
Fico pasma quando vejo garotas jovens dizendo que o feminismo não é mais necessário. Se elas soubessem como era, jamais diriam tamanha besteira.
Eu creio que sou mais velha do que a grande maioria das suas leitoras Lola, mas fui educada de maneira até mais liberal. Escutava das minhas amigas coisas inacreditáveis.
Uma delas tinha muitos irmãos e irmãs, e o pai desconfiava da mãe dela, mesmo sem nenhuma prova. Espancava a esposa na frente de todos os filhos, humilhando-a de maneira brutal. Nessa época isso não era digno de sequer ser levado às autoridades, e muitas mulheres passavam por isso como se fosse natural, parte da vida de uma mulher.
Se fosse só esse relato de uma amiga, já seria bem triste, mas infelizmente conversei com várias mulheres que passaram por situações que hoje seriam consideradas impensáveis.
Tenho também uma mãe de amigos, um amor de mulher que eu tenho como amiga. Em uma oportunidade ela desabafou comigo sobre como foi a vida dela. É de chorar.
Mesmo ela tendo uma profissão antes de casar, o marido não a deixava trabalhar em hipótese alguma, e preferiu ver os próprios filhos passarem fome durante um período de desemprego, do que deixá-la trabalhar. Ela, desesperada com essa situação, começou a fazer costuras escondida dele. Ele quando descobriu a espancou, e insultou os clientes que ela tinha.
Sem contar a parte sexual: várias diziam que os maridos não as procuravam. Essa amiga disse que a última relação que teve com o marido foi aos 40 anos de idade, e elas tinham que se conformar com isso, e nem reclamar podiam, pra não serem chamadas de vagabundas.
Mesmo minha mãe que nem era muito machista, quando servia a mesa, era meu pai quem tinha que se servir primeiro, e nem pensar em pegar uma porção maior que a dele. Essa era uma regra que estava implícita na maior parte das casas.
Só posso lamentar que ainda hoje não são todas as mulheres que lutam pelo feminismo. Se elas soubessem..." (Sara)
"Me emocionei muito com esse post.
Minha avó materna tem uma história parecida. Meu avô era uma pessoa muito ruim, e chegou a deixar a minha avó, quando nova, a duas quadras do hospital (na frente do bar onde ele entrou) enquanto ela estava tendo uma hemorragia. Minha avó caminhou sozinha até o pronto-socorro para ser atendida.
Assim como no post, minha avó descobriu o que era a liberdade e a auto-determinação quando eles se separaram.
Curioso pensar que essas mulheres só se sentiram verdadeiramente felizes como indivíduos (não como mães) depois de se livrarem de seus maridos, verdadeiros algozes." (Anônimo)
"Minha vó SÓ sofreu nesta vida por ser MULHER, mulata. Ela nasceu no Sul do país. Ela já tinha dois irmãos e quando nasceu foi desprezada por ser, adivinha, mulher. Depois de humilhar e maltratar ela por anos, a então mãe dela a 'emprestou' para uma senhora que morava em uma vila alemã. Lá ela disse que foi feliz. Aprendeu a costurar, sempre separada das pessoas, mas não era maltratada como em casa. Mais tarde, ela começou a ter um namoradinho, negro, com quem trocou cartas.
O pai dela, quando descobriu, a surrou muito, cortou o cabelo dela e disse que ia casar ela com algum fulano. Ela fugiu. Mudou de nome. E foi parar em Santa Catarina. Fazendo o que sabia, que era costurar, limpar terreno e usar plantas medicinais para ajudar pessoas. Conheceu meu avô, que era estrangeiro. Era um amor de pessoa, segundo ela. Ele a chamou para ir para São Paulo com ele. Ele a trouxe e a botou para trabalhar com ele, o que não era nada, se ele não tomasse todo o dinheiro dela para jogar e usar com outras mulheres.
Fora as surras. Meu avô quebrou braços, dedos, dentes. Minha avó odiava tanto ele, que nunca quis ter filhos. Ela abortava direto, por via de plantas (e olha que tem gente que acha que planta não faz nada), e ajudava outras mulheres a fazerem o mesmo. Quando tinha uns 30 anos, começou a demonstrar os traços de vitiligo, o que fez ela se sentir pior ainda.
Mesmo assim, ela teve 5 filhos. A primeira é minha mãe, que minha avó, como foi ensinada, odiou por ser mulher. Meu avô já tinha 50 anos quando minha mãe nasceu. Mas ele precisava dela. Com 14 anos ela sustentava a casa, e parte dos vícios dele. Minha mãe fez ele parar de bater na minha avó. Minha mãe diz que minha avó só soube o que era sentimento quando teve netos. Ela se sentiu amada e amou. Mas mesmo assim no final da vida. A gente via o quanto de dor ela carregava." (Anônimo)
Mesmo assim, ela teve 5 filhos. A primeira é minha mãe, que minha avó, como foi ensinada, odiou por ser mulher. Meu avô já tinha 50 anos quando minha mãe nasceu. Mas ele precisava dela. Com 14 anos ela sustentava a casa, e parte dos vícios dele. Minha mãe fez ele parar de bater na minha avó. Minha mãe diz que minha avó só soube o que era sentimento quando teve netos. Ela se sentiu amada e amou. Mas mesmo assim no final da vida. A gente via o quanto de dor ela carregava." (Anônimo)
"Não acho que no tempo da minha avó as coisas fossem melhores (e espero que o futuro seja muito melhor que hoje), entretanto, vejo meus avós casados há 50 anos e enxergo um dos casais mais lindos do mundo! Ambos sempre trabalharam, pedreiro e doméstica, e meu avô nunca levantou a mão ou a voz pra minha avó. Sei que a maioria acha pouco mas ele cozinha, lava louça e a trata como se fossem namorados até hoje, com presentes e surpresas.
Com certeza são 'exceção à regra'; afinal, vieram para SP do interior da Bahia e, diga-se de passagem, minha avó é infinitamente mais machista que meu avô. Ela acha que é obrigação da mulher cuidar da casa e que somente o casamento e a maternidade podem fazer uma mulher plenamente feliz, enquanto ele tem o sonho de ter alguma neta engenheira...
Espero que um dia não precisemos mais do feminismo, mas enquanto esse dia não chega continuemos a luta!" (Anônimo)
"Eu jamais trocaria os dias de hoje por 50 anos atrás. Acho que nem por 10 anos atrás. Só mesmo se o mundo estivesse atravessando uma terceira guerra mundial, infestação de zumbis, invasão alienígena etc. Aí sim. Mas fora isso, nem pensar.
E pra mostrar que o caso da avó da NormalidadeRealidade não foi isolado, minha avó apanhou do marido por 17 anos. Ela casou novinha, foi estuprada na noite de núpcias, ficou toda mordida. Não podia trabalhar, estudar. Já aconteceu inclusive de meu avô rasgar um vestido lindo que ela tinha ganhado de presente -- isso entre muitas outras coisas.
Ele não punha comida dentro de casa e ainda reclamava quando não tinha nada pra comer. Quando casaram, eles moravam num barraco mixuruca porque nem um lugar decente ele pode arrumar. Os dois só conseguiram morar num lugar melhor porque ela ajudou lavando roupa pra fora e também servindo de servente de pedreiro. Alguém consegue imaginar uma mulher baixinha, magrinha e delicada carregando sacos de cimento e baldes de areia? E alguém consegue imaginar essa mesma mulher apanhando de um sujeito que devia ter 1,70 m e era forte como um touro? Pois é. Era a minha avó.
Depois de ajudar a construir a casa com dinheiro e serviço, sabem o que aconteceu? De tanto apanhar, ela decidiu pedir o divórcio. Mas na época a coisa estava tão feia que ela acabou tendo que fugir. O que aconteceu depois? O juiz deu abandono de lar e falou que por causa disso ela não teria direito a nada, mas meu avô resolveu dar a metade da casa por causa da minha mãe, e fez isso como se fosse uma caridade. Anos depois ele ainda teve o atrevimento de jogar na minha cara que eu dependia dele desde o nascimento só por causa disso, sendo que ele nunca sequer comprou um saquinho de leite pra mim.
Aí vem mascuzinho dizer que bom era nos tempos da vovó. Bom pra quem? Só se for pros misóginos estupradores e espancadores de mulheres, que podiam fazer o que bem entendessem porque não tinha nem delegacia da mulher. Se eles acham que vamos abrir mão de todos os direitos que conquistamos pra voltar a esses tempos, então eu sugiro que eles se matem de uma vez porque isso não vai acontecer." (Mallagueta Pepper)
Ainda bem que vc tocou nesse assunto na minha família não era diferente, meu avô casou com minha avó mas tinha uma penca de amantes na rua, deu sorte que não apanhou mas vai saber né.
ResponderExcluirE Por parte de pai minha avó apanhava do meu avô.
E o que mais me entristece é saber que ainda tem casos assim muitos mesmo, porque a cultura ainda é de tratar mal a mulher, podem perceber que quando um homem defende a mulher ele é chamado de mangina escravo de buceta. SEM FALAR NOS PAÍSES MULÇUMANOS
Na nossa sociedade Homem não pode gostar do ser humano mulher só das partes.
Infelizmente enquanto o machismo patriarcal existir vai ter mulher sofrendo.
ResponderExcluirTem até uma campanha estrangeira Chamada RING THE BELL toca a campainha dos vizinhos quando se ouve uma briga, seja pra pedir algo, ou pra sair correndo. Só pra pessoa saber que tem pessoas ouvindo.
ResponderExcluirDizem que melhorou.
Era bom porque? era bom pra quem? pro homem que vivia na rua enchendo o rabo de cachaça e depois voltava pra bater na mulher, e olha parece até que estamos falando de atualmente. tantos casos assim
ResponderExcluirTeve o caso de um cara que batia na mulher e ameaçava de morte, ela ia embora mas depois ele escrevia cartas e ela voltava , um dia ele matou ela na frente da filha.
ResponderExcluirsabe o que a justiça disse... que ele vai cumprir aberto pois não oferece risco a população.
Bela justiça essa nossa
Eu queria que as mulheres se unissem somos maioria temos que derrubar o patriarcado e ajudar nós pq tem muita mulher por aí sofrendo na mão de carrascos, como aquela na índia que ficou trancada 3 anos num banheiro pelo marido. Só fugiu por sorte
ResponderExcluirE nós somos vitimistas , pra mim vitimista é o homem, eles falam nois também sofre violencia homi morre mais,sofre mais em trabalho pesado e arriscado, alistamento obrigatório blá blá blá.
ResponderExcluirsofre violencia mas gera mais, sofre mais no trabalho pq sempre foi dito que homem é mais forte e ainda sim ganhariamos menos no trabalho pesado , e alistamento que as proprias antas criaram kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
tadinho duzomi
E depois ainda dizem que somos fracas e não temos controle psicológico. Tudo para nos fazer suportar mais merda ainda.
ResponderExcluirAdooooooooooro quando a Lola publica alguma coisa minha <3 <3 <3
ResponderExcluirAss: anônima da plaquinha
Oi, Lola e comentaristas!
ResponderExcluirMeio off topic, mas recebi esse link de uma professora feminista e resolvi compartilhar... pena que é em inglês e sem legenda, mas pra quem puder acompanhar, vale a pena, é bem divertido!
The next time a random man suggests that you smile
https://www.youtube.com/watch?v=2TmscdapDHg#t=71%20%E2%80%A6
Beijos, Lola, adoro seu blog!
Tá "serto"...Ninguém pode dizer que a vida da mulher antes era uma maravilha mas falar que era uma merda não tem problema.
ResponderExcluirNo máximo vocês podem falar que agora temos mais direitos.
É meio arrogante querer falar pelas milhares de mulheres que viveram antigamente e mesmo que alguma dessa época fale como era,no máximo ela pode falar pela própria vida,não pelas demais.
Se eu for me basear na minha avó,tenho que pensar que os homens sofriam muito,porque todos da família falam que ela infernizou meu avô até ele morrer e que ele era um bom homem.
Eu acho que vocês são vitimistas Nicole,não porque mulher não sofra violência e sim porque feminista raramente fala na violência da mulher,passando a imagem de que só homem é agressivo e só mulher é vítima.
Querem melhorar o mundo,acabando com a violência do homem e ignorando a da mulher.
Essa semana mesmo vi um caso ,que não é novo mas só soube agora da médica que mandou capar o ex noivo porque ele tinha cancelado a casamento,incendiaram a casa dele.
Ela fez isso em 2002,os advogados enrolaram e só agora ela foi "punida",não sei que punição é essa que ela fica em regime semi aberto,é urologista e ainda está trabalhando.
Sempre ficam falando " o que as mulhrs querem?", bem, eu gostaria de saber o que os homens querem das mulheres. Vou adivinhar: que elas sejam escravas sexuais burras e caladas?
ResponderExcluirÉ Lola só pra constar, esse cara q espancou essa mulher q me referi nos comentários, q é mãe de um amigo próximo nosso, pois é esse cara, que hje já é bem idoso, há bem pouco tempo recebeu um prêmio em um clube conhecido aqui em São Paulo "pelo seu passado", eu estava nesta festa, e fiquei pensando, se as pessoas ali soubessem o real "passado" desse homem, será q ainda assim iriam lhe dar aquele prêmio??
ResponderExcluirJá a esposa dele, eu creio, nunca será lembrada com uma deferência como essa, pois por ser mulher e ter vivido em uma época onde não lhe restava quase nenhuma opção a não ser se resignar com o destino que lhe era ditado por algum homem.
Oi Lola. Só agora vi seu pedido no post sobre maternidade. Olha, eu adoraria e vou até tentar (haha), mas não me expresso tão bem assim. ^^
ResponderExcluirO comentário da moça cuja avó ajudava nos abortos das outras moças... Me faz lembrar que o padre da paróquia da minha bisavó ensinava as mulheres a fazer a tabelinha - porque contracepção era proibida pela igreja, mas ele via muita miséria no campo... Minha bisavó chorava sempre que engravidava, por causa das ordens da igreja.
ResponderExcluirAdorei esse texto Lola, ti amu!
ResponderExcluirNaquele tempo que era bom, diz o machista provedor que deixava a mulher cuidando da casa como se fosse sua empregada.
ResponderExcluirAs coisas estão mudando, mas tem que mudar mais.
Sério que a mulher que cortou o pau do noivo é urologista, Paola?
ResponderExcluirHAHAHAHAHAHAHHAHHA
Olá Lola, sabe eu apesar de ser jovem (tenho 27 anos) e por isso não ter como falar com base numa experiência pessoal, concordo com você nessa, e digo a aquém diz que no tempo da vovó e era melhor, sabem de nada crianças inocentes, salvo que o individuo seja o que você citou quase no artigo.
ResponderExcluirClaro que no passado ate tinha algumas coisas boas, por exemplo você podia anda pela rua a hora quisesse, que ninguém te assaltava, e saindo disso não vejo quase nada de bom no passado.
E eu não troco o pressente, nem por aquele mundo de dez anos atrás, apesar de achar que a sociedade não melhoro quase nada nos últimos dez anos.
E para finalizar, eu apesar de não me considerar um feminista, digo as mulheres que dizem que feminismo hoje em dia não e mais necessário, comecem a frequenta alguns sites como o, Yahoo respostas, categoria Família e Relacionamentos, e a área de comentários de sites como o terra, G1 (este depois das eleições, pois atualmente a área de comentários esta desativada), IG, e qualquer outro site que receba ao menos razoável um numero de comentários, que tenha publicações que de alguma forma abordem questões ligadas a liberdade das mulheres de um modo geral, igualdade de direitos, e relacionamento entre homens e mulheres, ai vocês vão se surpreender com nível de machismo (este partindo ate das próprias mulheres), misoginia, apologia e consentimento a violência contra as mulheres que existe ainda hoje, ai depois eu quero ver qual garota ou mulher que vai dizer que feminismo não se faz mais necessário atualmente.
Claro que se algum não gosta de mulher porque gosta e de outra coisa (salvo que seja por legitima defesa quem bate numa pessoa do sexo oposto, e porque não gosta do sexo oposto), tudo bem eu não sou homofônico logo cada um que fique com quem for do seu agrado, mas tomos obrigação de respeitar em todos os sentidos quem e diferente.
Boa tarde
Acho que a violência contra a mulher e relacionamentos abusivos sempre existiram e existem ate hoje.
ResponderExcluirPorém, a diferença e que hoje a mulher consegue sair desses relacionamentos , se separar.
Antes nao era permitido o divórcio,mesmo depois de permitido as mulheres divorciadas e suas famílias eram " mal vistas " .
Hoje está mais fácil, a mulher trabalha fora, nao fica dependendo tanto da pensão de ex- marido e nao existe mais o preconceito contra mulheres divorciadas, ou se existe e bem menor.
Entao essa de " o casamento dos meus avós durou 50 anos, naquele tempo se lutava contra as dificuldades e nao se separava na primeira briguinha " nao cola.
Hoje a mulher apanha do marido e tem a opção de se separar, antigamente tinha que aguentar os 50 anos apanhando calada.
Nunca conversei com minha avó sobre o passado, o casamento dela. Eu só tive uma vó, os outros já tinham falecido quando nasci.
ResponderExcluirSei que ela se separou do marido na década de 60, mas não sei em que circunstâncias, nunca quis perguntar. Mas imagino que pra uma mulher se separar naquela época devia ter sérios motivos, ou talvez ele tenha deixado ela, não sei.
Ela tinha 3 filhas pequenas e deixou-as num colégio interno durante 1 ano e foi trabalhar em São Paulo como auxiliar de enfermagem. Quando conseguiu se estabilizar pegou as filhas e levou pra lá, mas ficaram pouco tempo, voltaram para Salvador.
Sei que foi bem difícil e ela deu um duro danado pra criar as filhas sozinha.
Não é porque sou contra leis que violam a presunção da inocência e outros direitos básicos, que quero que o mundo "volte a 50 anos atrás".
ResponderExcluirE não é por nada não, mas eu já tive uma namorada que batia em mim. E pra ser sincero, eu sou culpado. Primeiramente, deveria ter evitado me relacionar com uma mulher ciumenta, possessiva e sem auto controle. E depois, deveria ter terminado com ela, quando percebesse que ela não presta.
Mas lembra do caso do Yuri? Pois é, a mulher BATEU nele, ele se defendeu e quem foi indiciado foi ele...
Eu não culpo as mulheres por agirem assim. É compreensível num mundo misândrico este tipo de coisa acontecer...
Paloma pra mim é homem vitimista, isso sim, ninguém aqui tá dizendo que os zomi não sofre, mas até sofrem por um próprio sitema que eles criaram, o cara que bate em mulher é motivo de piada pelo próprio machismo, onde já se viu o oprimido fraco bater no opressor.
ResponderExcluirAnon, a mulher é urologista, o sobrenome dela é Castro e ela tá cumprindo semi aberto na penitenciária Estevão Pinto.
ResponderExcluirDesculpe, euri.
"No máximo vocês podem falar que agora temos mais direitos."
ResponderExcluirReconhecer que as mulheres tem mais direitos, mas não reconhece o que o machismo fez e faz com a mulher até hoje é no mínimo ignorância.
A maioria das mulheres sofre com o machismo patriarcalismo, assumir isso discutir, e lutar contra uma coisa que já era pra ter acabado há séculos, é o que temos feito, não era nem pra agente tá aqui discutindo isso no seculo 21.
Eu não culpo as mulheres por agirem assim. É compreensível num mundo misândrico este tipo de coisa acontecer..
ResponderExcluirMundo misândrico então eu vivo em marte só pode, faz me rir.
yuri que apanhou não foi ele quem bateu?
ResponderExcluirele também bateu nela, ela tava roxa.
OH MUNDO MISANDRICO OH MUNDO CRUEL
ResponderExcluirDEUS ME ARREBATE! KKKKKK QUANTA BABOSEIRA
Lola vc podia falar do efeito matilda, se é que já não falou nunca vi um post que me lembre, na verdade houveram muitas mulheres, importantes que foram ignoradas na história.
ResponderExcluirmachismo não cria homens cria monstros
ResponderExcluirSe os homens não fossem tão chatos hoje estariaamos discutindo coisa para beneficiar ambos sexos, mas daqui que o machismo acabe...
ResponderExcluirSobre a mulher que castrou o marido:(ironia on)Olha... eu sou contra essa coisa de violência, MAS pensa bem, se ela cortou o pau da marido foi por que alguma ele aprontou. Ele não deve ser boa coisa e deve ter merecido" (ironia off).
ResponderExcluirPimenta no c* dos outros é refresco, não é mesmo???
Mas sempre me aparece gente aqui falando dos coitadinhos "duzômi".
Precisamos repetir o ÓBVIO ULULANTE de que casos de agressão grave ou morte de companheirAs contra namorados/maridos/ficantes são exceções e não a regra???
Eu desafio vocês a pegar o jornal e ler quantas notícias de violência contra companheirOs vocês encontram. Agora enumerem o número de notícias de violência contra as mulheres. Para ir além, leiam os comentários (se tiverem estômago) e vejam quantas pessoas apoiam ou acreditam na vítima mulher???
Há MUITAS mulheres que não valem nada. Há MUITAS mulheres que endossam o machismo, se beneficiam dele e jogariam qualquer uma de nós num caldeirão de óleo fervendo para manter sua pose de "mulher de bem" (e concordo com uma coisa - há que confunda sororidade com condescendência).
Mas vir aqui dizer que os "pobrizinhu duzômi" também sofrem e que deveríamos parar de nos fazer de vítima é de muita má fé!!!!
Jane Doe
A que Cortou o pinto e ainda tá com outro homem agora.
ResponderExcluircomo vcs dizem homem de malandra
Mas também tem a pratica de cortar o clitoris em alguns países permitida,e a de eunucar os homens, pelo menos os homens ainda podem ter prazer dando a bun...
kkkkkkk massagem prostatica quem já ouviu falar
" Raven Deschain disse...
ResponderExcluirAnon, a mulher é urologista, o sobrenome dela é Castro e ela tá cumprindo semi aberto na penitenciária Estevão Pinto.
Desculpe, euri."
Nem se sinta mal porque violencia contra o homem, ainda mais desse tipo, é a maior comédia mesmo.
O maior medo dos homens é a castração?
ResponderExcluirNo. No. Nope anon. Não tem graça nenhuma. O engraçado foi a série de coincidências com nomes e tal.
ResponderExcluirDe resto, alguém ali encima tem razão. Proporcionalmente, ficam 1/9876543213448253763648261 casos de violência contra a mulher.
Casamento foi inventado para que os homens pudessem neutralizar a superioridade sexual das mulheres, se os homens tivessem poder sexual igual ou superior o das mulheres, casamento jamais existiria.
ResponderExcluirD Stoffel, no que se refere a questão do machismo eu dizer uma coisa aqui que talvez vai surpreender algumas de vocês, mas como ate agora eu não vi nenhuma mulher feminista propor isso, deixa que eu sou homem, de direita, proponho.
ResponderExcluireu apesar de saber que isso não vai eliminar essa problema por total, pois o racismo e crime a décadas e nem por isso ele acabou, mas acredito uma lei que criminalize o machismo e qualquer outra forma de discriminação de gênero da mesma forma que já criminalizado o Racismo, transformando assim a discriminação de gênero (e o machismo e uma for de discriminação de gênero)em um crime que entre outras coisas e imprescritível e inafiançável, iria ajudar diminuir muito este mal, visto que na minha opinião o machismo gera tanto mal a sociedade atualmente quanto o racismo, homofobia e etc.
Apesar de eu achar essa lei meio branda e leve no que se refere a punição, mas se não houvesse uma lei que criminaliza isso o racismo seria muito pior do que e hoje no brasil, por isso eu tenho certeza que esta na hora além da tentativa de conscientização, e fazer a lei punir com máxima severidade quem pratica machismo ou outra forma de discriminação de gênero, já ouvir dizer que isso já esta previsto projeto do novo código penal brasileiro, problema e que não há qualquer previsão de quando vai ser aprovado o novo código.
Anônimo das 17:32, e bom lembrar que uma das forma mais eficientes de reduzir a violência contra as mulheres, e fazer com que elas aprender a se defender diante de uma situação de violência física ou sexual, quanto a isso já existe métodos eficientes de defesa pessoal e o Krav mega e um destes, que dão vitima possibilidade de uma reação bem sucedida mesmo que agressor esteja armado (dependendo da situação), eu sei que isso por si só não iria acabar com a violência e homicídios contras as mulheres, mas ajudaria reduzir muito numero de crimes.
Anônimo das 16:17, essa do "mundo misândrico" foi pra mata de rir.
Boa noite a todos
Precisamos repetir o ÓBVIO ULULANTE de que casos de agressão grave ou morte de companheirAs contra namorados/maridos/ficantes são exceções e não a regra???
ResponderExcluire a prova disso,estatística,está onde que eu nunca vi?só sabem falar,provar que é bom,nada.
pesquisas com porcentagem de homens agredindo mulheres sempre tem,agora ao contrário,ninguém se deu o trabalho de fazer.
vcs acham mesmo que enganam alguém?
Então porque os masculinistas não vão fazer essas pesquisas sobre agressão feita por mulheres????
ResponderExcluirAh é, esqueci, porque eles estão mais preocupados em xingar a sociedade bucetista e misândrica nos fórums do que lutar de fato pelos direitos dos homens.
Quando meu avô morreu em 1995, reza a lenda que minha avó disse no enterro dele: "Agora eu começo a viver!". Dito e feito.
ResponderExcluirAté ela morrer, em 2011, ela ia em todos os bailes da terceira idade e mostrava as fotos com orgulho.
Descobri esse blog hoje. Gostei muito, parabéns para a Lola.
ResponderExcluirJá me peguei várias vezes dizendo que certas coisas de antigamente eram melhores, mas são exceções, porque, para nós mulheres, a vida não era nenhum pouco fácil. Já pensou vc nascer com seu futuro programado? Ter que casar, ter filhos e ser dona de casa. Nem pensar em carreira. Não que seja ruim formar uma família, mas nós almejamos mais, queremos mais, não queremos passar toda nossa vida dentro de casa, pilotando um fogão!
Então porque os masculinistas não vão fazer essas pesquisas sobre agressão feita por mulheres????
ResponderExcluirAh é, esqueci, porque eles estão mais preocupados em xingar a sociedade bucetista e misândrica nos fórums do que lutar de fato pelos direitos dos homens.
eu não preciso fazer isso,já que a realidade fala por si,homens e mulheres são violentos,mas vcs que adoram afirmar que mulher agressiva quase n existe,deveriam provar.
Minha vó era professora, trabalhava 3 turnos, ganhava mais que o meu avô militar e tinha vezes que ele ficava cuidando da casa porque minha vó não podia. Ele queria controlar o dinheiro dela mas minha bisavó, mãe dele, deu um sermão e disse que o dinheiro era de minha vó e ela é que tinha que cuidar. Meu avô, ainda bem, não era mascu e entendeu. Adoro. S2
ResponderExcluirLola comenta o caso da mulher que foi fazer um aborto no Rio de Janeiro e ficou desaparecida.
ResponderExcluirAcham que o feminismo não é mais necessário e se soubessem como ERA...? Taí: ERA! Voces próprias se contradizem. Continuo sendo contra o feminismo. Minhas bisavós e avós também são uma prova.
ResponderExcluirminha avó era que era esperta: teve muitos filhos, mas nunca se casou, quando o cabra levantava a voz pra ela, ela punha ele pra correr. Tenho certeza que devia ser um escanda-lo pra epoca dela, mas ela nunca ligou.
ResponderExcluirAnon das 17:35
ResponderExcluirAcho que você está sendo homofóbic@, não há nada de errado em ser gay. Não é legal combater machismo com homofobia.
Se não há pesquisas sobre o abuso de mulheres contra os homens, se homens abusados não são acolhido, se os casos não são investigados e as perpetradoras não são punidas a culpa é de VOCÊS MESMOS mascus. Vocês criaram e continuam a propagar esse ideal repulsivo de masculinidade que impedem que homens que DE FATO são vítimas (e não mimizentos como vocês), procurem ajuda ou sejam levados a sério...
ResponderExcluirA CULPA DISSO É DO MACHISMO E NÃO DO FEMINISMO!!!
Ah... e o nome disso é "atirar no próprio pé"
Como alguém já disse, ao invés de vir aqui chorar pitangas, mexam-se!!! Conscientizem a si mesmo, seus parente e amigos que o machismo também vitima o homem!!!
Jane Doe
Só pra contar a história das minhas avós:
ResponderExcluirA mãe do meu pai foi quem sustentou o marido e os dez filhos trabalhando de professora. Acordava as 4 da manha para ordenhar as vacas, alimentar os outros animais e fazer o café da manha do "bonito" que se dizia muito fraquinho pra trabalhar. Depois de 5 dias após o nascimento de cada filho, ela voltava a essa rotina e caminhava 6 km a pé até o trabalho. No fim do dia ela voltava (também a pé) lavava, passava, cozinhava e cuidava dos animais que também eram o sustento da família...
Assim que os filhos aprenderam a se equilibrar nos próprios pés, entraram na rotina de cuidado da casa (as meninas) e da fazenda (os meninos)...
Minha avó paterna se tornou ao longo dos anos uma pessoa amarga de tanto que ela trabalhou e foi explorada.
A minha avó materna não trabalhou fora, mas grande parte do sustento da casa vinha do trabalho dela também criando vacas leiteiras, galinhas poedeiras e vendendo o excedente de vegetais que produziam para consumo próprio. Meu avó era caminhoneiro e do dinheiro que ganhava usou muito pouco pra colocar algo dentro de casa. Não batia nela, mas era um escroto que não achava o próprio rabo se ela não mostrasse onde ficava. Ele batia (muito) nos filhos. Ela vivia grávida, 10 filhos no total em condições semelhantes a minha avó paterna.
Além disso meu avô é bipolar, recusou tratamento por anos e quase matou uma das minhas tias em um surto psicótico... Só se separaram quando ela já estava doente demais para ter algo que se assemelhasse a uma vida sem exploração, gravidezes consecutivas, trabalho sem fim e medo...
Jane Doe
Queridinho de 14 de setembro de 2014 23:43,
ResponderExcluirNão tem ninguém se contradizendo aqui. Se você dar um ctrl+f na página vai ver que os(as) únicos que comentaram isso NÃO SÃO feministas. Curioso né?
Nem no texto do post, e nem na caixa de comentários, tem feminista dizendo "se as pessoas soubessem como era, seriam a favor do feminismo". Os únicos que falaram algo assim, eles mesmos admitiram que NÃO SÃO feministas.
Assim é fácil argumentar ne, só distorcendo os fatos. Com esse papo você não engana ninguém querido, bjinho
Ah, e não venha argumentar "mimimi mas no post e nos comentários vocês ficam falando de como ERA a vida das mulheres no passado".
ResponderExcluirQueridinho, o próprio TÍTULO desse post já explica: "Só diz que antigamente era melhor quem não viveu lá". Ou seja, estamos nos opondo ao argumento "no passado era melhor", e não defendendo "se as pessoas soubessem como era, seriam feministas".
Lembrando, os únicos que mencionaram esse último argumento na caixa de comentários
NÃO SÃO feministas.
Continuando pro anônimo do "ERA"... também não venha argumentar "mimimi pois se no passado era pior, então hoje é melhor, logo pra que ainda precisamos de feminismo se já melhorou?".
ResponderExcluirOlha só, hoje ainda temos:
- a subrepresentação das mulheres em muitas áreas;
- violência doméstica provocada por machismo;
- mulheres sendo demitidas simplesmente porque engravidaram (sim, depois que termina aquele período em que não pode demitir, muitas são mandadas pra fora só porque tem filhos pequenos, pois segundo a mentalidade sexista isso atrapalha a mulher no trabalho - já os homens com filhos pequenos não são demitidos, afinal homem não precisa cuidar de filho pequeno, não é mesmo? sair mais cedo do trabalho ou chegar atrasado, isso é coisa de mulher com filho apenas);
- a criação dos filhos pequenos sendo relegada as mulheres (por isso que a licença paternidade é tão curta se comparada com a das mães, pois segundo a mentalidade sexista, homem vai ficar em casa cuidando de filho pra que? isso é coisa de mulher)
- meninas sendo educadas de modo diferente de meninos (ensinadas que não foram feitas pra matemática e outras áreas; não devem namorar com vários - isso só meninos podem; devem ser boazinhas e não respondonas - já os meninos devem saber se impor; em famílias mais conservadoras ainda, meninas não precisam ser tão ambiciosas, pra que mestrado, doutorado? se preocupem em casar e cuidar dos filhos e marido; e um etc de coisas diferentes na educação das meninas e dos meninos)
- mulheres estupradas que ao invés de apoiadas, são questionadas;
- a exploração excessiva do corpo da mulher pela mídia (porque não vemos homens mostrando o tanquinho e os músculos nos anúncios de tv e outdoors por aí? só o corpo da mulher que é um pedaço de carne? e olha que não faltariam homens sarados dispostos a receber pra tirar fotos nessas poses provocantes - o que não acontece porque no mundo machista só o corpo da mulher é considerado um pedaço de carne pra chamar atenção);
- mulheres que quando vão amamentar fora de casa, são censuradas ou criticadas (como se o seio fosse apenas mais uma parte sexual do corpo - de novo, temos a sexualização do corpo feminino. Aliás, homem pode sair por aí sem camisa, já mulher não, e porque? Curioso né?)
- mulheres sendo julgadas pelo seu comportamento sexual, quando homens nunca são (a mulher é puta, vagabunda, etc, mas o homem que fica com várias é normal e até estimulado a fazer isso por muitos pais machistas desde jovem)
- ETC, ETC, ETC
Só pra citar alguns exemplos de porque o feminismo ainda é preciso hoje em dia.
Agora, querido do "ERA", vem aqui falar que feminismo é inútil. PROVE. Você não é antifeminista? E porque mesmo? Mulheres hoje em dia tem 100% dos direitos e liberdades respeitados como os dos homens? É mesmo? Conte-me mais sobre todos os problemas que eu falei ali em cima, porque não to vendo a igualdade entre os gêneros não =/
ResponderExcluirSobre a mulher que mandou o cortar o pênis do ex-noivo, não se esqueçam que ela era de uma família tradicional, e que o crime aconteceu a mando dela e do pai dela (como sempre, vão culpar somente a mulher?), um desses coronéis poderosos que devem dizer: "Ninguém fere a honra da minha filha e da minha família, não casou com ela não casa com mais ninguém".
ResponderExcluirNão é por nada, mas aqui esta entrada apenas foca as coisas más do passado. Não havia naqueles tempos homens de H grande que sabiam amar e respeitar verdadeiramente as suas mulheres? Será que hoje em dia todos os homens sabem amar e respeitar verdadeiramente todas as mulheres... e vice-versa?
ResponderExcluircorreção, a criação dos filhos pequenos sendo relegada APENAS as mulheres*
ResponderExcluirLuiza Psicóloga, você tem razão. Em muitas situações que prejudicam os homens, as mulheres têm ajuda de outros...HOMENS! Nesse caso da médica, se o pai e os dois bandidos que executaram o crime tivessem se recusado, dificilmente o ato teria se consumado. A mesma coisa em relação ao adultério: tá cheio de babaca aí que sai com mulher casada, se achando o tal. Até que alguém pega a mulher dele...
ResponderExcluir"Nesse caso da médica, se o pai e os dois bandidos que executaram o crime tivessem se recusado, dificilmente o ato teria se consumado."
ResponderExcluirAh Cão do Mato querido, você não sabe do que uma mulher é capaz de fazer quando quer se vingar. Não precisamos de vocês (homens) nem para fazer maldade.
O que eu quis dizer (nesse caso) é que só colocam a culpa na mulher, e que como conheço bem essas famílias tradicionais, não duvido nada da influência na atitude dela, do pai machista e moralista que não aceitou a desonra de sua filha ser largada pouco antes da data do casamento (o pai está em prisão domiciliar).
Com um pai desse tipo coronel machista, fica difícil analisar se a iniciativa partiu dela.
E sobre a questão da ajuda dos homens, eu jamais me deixaria influenciar por um pai machista desses....
Se fosse fazer, eu faria de minha própria iniciativa, sem ajuda, e de uma maneira muito mais criativa e divertida que essa rs..
Esse pessoal (principalmente mulheres) que diz que o feminismo é inútil, que não precisa dele, etc: Não sei o que é pior. Se é o fato de não enxergarem que antes era bem pior e por causa do FEMINISMO as coisas melhoraram e você agora tem alguns direitos como trabalhar fora e pedir o divórcio, ou o fato de que mesmo com décadas de feminismo ainda existe nos dias atuais situações parecidíssimas com as relatadas no post, o que mostra que sim, o feminismo ainda é necessário,
ResponderExcluirOff Topic:
ResponderExcluirOq vc acham do feminismo radical?
Pergunto porque achava as RADFEMS lunáticas até q comecei a lê-las.
Alguém aqui q é contra o Feminismo Radical já se deu ao trabalho de escutar as RADFEMS?
Uma coisa q eu acho curioso é q feministas liberais q entram em contato com o feminismo radical acabam se "convertendo".Sinal de q não somos assim tão más né?
Lola
Que tal falarmos sobre o assunto?
Longe de mim querer pautar blog.É apenas uma sugestão.
BJS!
Gabriela.
Oi, Lola. O comentário não tem a ver com o post, mas eu precisava mostrar isso, não sei se você já viu: http://cantadaderua.com.br/meus-pais-pediram-que-meu-primo-me-estuprasse-para-me-curar-1513/
ResponderExcluirO Cantada de Rua postou no Facebook também, e as meninas estão todas desesperadas, querendo ajudar essa vítima, mas ninguém sabe o que fazer e como chegar a ela. Pensar no inferno que essa menina tá vivendo é horrível. :(
Como sempre tentando livrar a barra das mulheres, a tal médica é uma coitada que foi influenciada pelo papai,que dó.
ResponderExcluirE isso nem está provado,tanto é que o pai dela não está preso,é o que ela diz,claro que ela vai dizer que não tem culpa de nada,quando é que bandido assume o que faz?
Ah... Mas se fosse o contrário,o noivo mutilando ela,o julgamento seria outro,lixo,monstro,não sofreu influência de nada.
O cara estaria preso a muito tempo e sem a mordomia de continuar trabalhando.
E vocês vem falar que isso é culpa de machismo? Pois isso está em um blog feminista tentando amenizar o crime de outra mulher,arranjando desculpas esfarrapadas.
Eu tenho uma história boa e uma ruim(pelo meu ponto de vista) sobre minhas avós.
ResponderExcluirA materna, do que eu soube, engravidou de um homem que não assumiu o filho. Foi aquele escândalo e ela teve que se esconder no interior do Estado, mas voltou e continuou a lecionar- foi professora por 35 anos- até que conheceu meu avô, viúvo, mais velho, que assumiu meu tio como filho e juntos tiveram minha mãe. Ele não era nada machista. Foi ele quem ensinou minha avó, que sempre trabalhou fora, a cozinhar divinamente bem como ela fazia quando eu nasci. E ficava faxinando a casa aos sábados enquanto ela ia ao salão cuidar das unhas e cabelo, além de ocupar-se da minha mãe pequena, dando banho, tomando lição. Foram muito felizes até que ele morreu precocemente de infarto, deixando-a viuva com cerca de 40 anos e desde então não quis mais saber de outro casamento. Viveu para os filhos e para os netos até o fim de seus dias.
Já a outra, casou com 13 anos com meu avô e já tem- ainda são vivos mais de 80 anos de casada. Não sei nada sobre agressões físicas, mas o meu avô é o típico mulherengo. Teve várias amantes e diversos filhos de idade semelhantes ao meu pai e tios que inclusive frequentam a casa dela. Diversas vezes minha mãe presenciou a sogra, a minha avó, chorando por conta da infidelidade dele. Mas ela é extremamente resignada ao modelo patriarcal e uma vez quando eu era novinha numa conversa nossa ela disse que mulher tem que se importar com o que o marido era "da porta da rua para dentro" e que mesmo vendo o carro dele parado em porta de casa que sabia ser de amante ela nunca tocou no assunto. Enfim, nem acho que ele foi grande coisa como marido e pai pq a família enfrentou várias dificuldades financeiras e depois que melhoraram, então que as puladas de cerca se fizeram maiores e mais descaradas...mas ela foi criada assim, para morrer junto como estão até hoje e eu vejo a vida dela como desperdiçada. Imagina, casou com 14 anos sem nenhuma experiência e teve que se submeter totalmente a um homem a quem amou e devotou-se mas era tão desrespeitada?
Anon 15 de setembro de 2014 13:06,
ResponderExcluirNão responsabilize o feminismo pelo que eu disse, porque eu sempre fui ovelha negra da família, não vai ser no feminismo que vou servir de exemplo para alguém.
Eu disse que não duvido nada que o pai também tenha influenciado, porque conheço de perto esse tipo de gente, mas não estou afirmando, e nem defendendo a moça.
Eu inclusive acho que teria feito melhor, pois ela não teve o prazer de participar da cena, assim não teve graça.
O pai dela está em prisão domiciliar por conta de um avc sua anta.
ResponderExcluirGabriela (anonima do 12:14)
ResponderExcluirEu trabalho com uma feminista radical já faz alguns anos, e com frequencia discutimos a visão "liberal" x "radical" do feminismo. Apesar disso, continuo não concordando m nada com as radfems. Basicamente tudo o que ela defende gira em torno de "Oprimir o opressor", o que não me parece uma solução pra nada
minha vó nunca apanhou do meu avó, são felizes até hoje e ela sente saudades sim daquele tempo, pq as mulheres eram menos dramaticas e se valorizavam mais.
ResponderExcluirSua avó teve sorte, e bem, os homens nunca se valorizaram, mas se você tem saudade daquele tempo se casa com um daqueles machistas para poder fazer "bolinhos" e transar com um pênis cheio de verrugas e doenças, ter uns 10 filhos e ser corna e tomar tapa pelo resto da vida.
ResponderExcluirAlgumas "vovós" tiveram "sorte" de encontrar bons homens, tais como alguns escravos tiveram "sorte" de encontrar bons/boas senhores/senhoras. Isso não significa que aqueles tempos eram melhores.
ResponderExcluirLola,Você conhece a história da Palmirinha? ela teve algo parecido;
ResponderExcluira Mãe dela tambem "emprestou'' ela.
só que pra uma mulher.
anônimo das 22:17.
ResponderExcluirminha vó nunca apanhou do meu avô ela não teve sorte, simplesmente soube viver ela nos ensinou a não sermos saco de pancadas, sempre diz que se não gostamos que mudemos nossa vida não vou casar com espancador e nem ter 10 filhos.
e em nenhum momento eu disse que sinto falta de antigamente ou que antes era melhor, aprenda a ler ! eu disse que minha avó nunca sofreu violência, antigamente ela era exceção a regra, hj apesar da mulher ter mais direitos e oportunidades ainda fazem o mesmo draminha como se vivessem antigamente.
vçs que sentem falta.
Que bom que você não vai aceitar violência na sua vida amorosa, se sua vó incentivou você a ser feliz e a não sofrer, ela também deve ter seguido esse rumo durante sua juventude ( eu acho) e por isso se casou com um homem que a respeitava. Isso tipo de relacionamento era uma exceção na época, mas felizmente está se tornando cada vez mais a maioria. As mulheres conseguiram uma certa dignidade, mas ainda temos um longo caminho para percorrer, principalmente em um país com não apenas desigualdade de gênero, mas de raça, atração sexual, riquezas a até entre as regiões ( sul, sudesteX norte,nordeste, centro-oeste). Na minha opinião, as, mulheres estão se valorizando MAIS agora, seguindo seus sonhos, estudando,formando e trabalhando nas areas que gostam. Se os homens não querem mulheres independentes então não se casem, simples.
ResponderExcluirNão sei se as das 05:26 não leu o artigo e mesmo assim fala de coisas que não conhece ou finge que não viu os fatos e me subestima. Olha o que tem no post: "(...) Fico pasma quando vejo garotas jovens dizendo que o feminismo não é mais necessário. Se soubessem como era, jamais diriam tamanha besteira.(...)". Se não é contraditório não sei mais o que é e também não tem nada a ver. Tive um avô e um bisavô que não foram santinhos mas minhas velhas não aguentaram caladas e se afastaram deles e ainda bem que postaram comentários falando de casos parecidos. Contra fatos não há argumentos então pare de querer me enrolar. E agora tudo que homem faz de errado é porque ele é machista e quando aparece mulheres com esse comportamento simplesmente são ignoradas. Conheci muitas mulheres autoritárias, mimadas e que acham que todo mundo deve ser empregado gratuito delas, mas se um homem é desse jeito então é um machista. Por isso que não sou feminista. O feminismo diz uma coisa e os fatos mostram outras. O feminismo também quer a liberação do aborto. Ora, com certeza elas sabem como se faz filhos. A lei do aborto atual é justíssima e não quero que mude. E onde esse aborto que voces querem seria feito? Em hospitais públicos? Isso seria mais absurdo ainda. O povo pagar imposto para arcar a inconsequencia de algumas.
ResponderExcluirPras minhas avós tb não foi fácil. A mãe do meu pai, se bobear apanha até hj, apesar de tudo que já foi feito para segurar meu avô. A mãe da minha mãe, foi assassinada pelo marido, na frente da minha mãe que tinha 5 anos, me contaram que quando ele esfaqueou ela, minha mãe se enfiou na frente e agarrou ele, pedindo pelo amor de Deus pra parar, ele jogou minha mãe longe, e matou minha avó.
ResponderExcluirÉ, eram mesmo otimo os anos antigos. SQN.
Eu acredito que nunca existiu um unico homem da humanidade que foi realmente a favor dos direitos das mulheres, simplesmente por também sermos seres humanos. Se seus avôs trataram suas esposas bem é por qualquer motivo menos que a respeitavam como igual, porque se fosse assim elas nem secasariam, namorariam com quem quiser e se tivessem filhos, "foda-s* porque eu sei que é meu". Algum argumento contrário?
ResponderExcluirE os homens feministas são o que, voce das 19:53? E o que tem a ver o fato de alguém ser humano ser contra os direitos dos outros?
ResponderExcluirTenho muita saudades de 50 anos atrás. Meu avô era uma pessoa maravilhosa. Tratava minha vó com carinho amor e dedicação.Trazia doces e balas para todos os netos. Tocava violão e todos cantávamos unidos e felizes em um tempo de paz duradoura. vivi em uma família de paz, alegria e afeto. Meu pai viveu 50 anos de casados com minha mãe e se amavam de verdade, Deram educação e amor a todos os filhos e netos.
ResponderExcluirEu não acredito que todas as pessoas são más e violentas. Eu não acredito que todos os homens são perversos com as mulheres. Tive um avô maravilhoso e bondoso e um pai amoroso. Posso até afirmar que existam homens e mulheres más. Independente do sexo somos todos iguais. A história frustante de alguém não pode macular e denegrir a imagem de todos os homens e mulheres. Todos nós fazemos nossas escolhas e delas dependem nossas felicidades. Homens e mulheres são seres humanos que pertencem a uma sociedade que deve cumprir com seus deveres legais de respeito e cidadania. Ficar generalizado e botando culpa em todos os homens é mera loucura de mulheres que fizeram muito mal suas escolhas na vida. Homens e mulheres são iguais perante a lei de deus e a lei dos homens.