Coletivo Mulheres Negras de Joinville também repudia Sexo e as Negas
Recebi esta nota de repúdio do Flávio, que mostra que a série Sexo e as Negas continua dando o que falar: uma faculdade quer premiar Miguel Falabella.
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Pretas Simoa, grupo de mulheres negras do Cariri, CE |
Antes de tudo, um pouco de contexto. A Faculdade Zumbi dos Palmares é um dos braços do movimento negro. Ela nasceu para ser "black university", inspirada nas norte- americanas. Situada em São Paulo, atualmente ela tem cerca de 97% de alunxs negrxs. É a única da America Latina com esse perfil.
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Maísa, estudante de Pedagogia em Salvador |
A Faculdade Zumbi anualmente faz a entrega do troféu raça negra, premiando pesquisadorxs e militantes negros. Este ano um dos convidados para a premiação foi o autor e ator Miguel Falabella. A justificativa para o seu prêmio é que a instituição quer estabelecer um diálogo com ele a respeito das questões raciais. Boa parte do movimento negro crê que a Faculdade Zumbi não seja o espaço mais adequado para promover este diálogo.
Segue a carta de repúdio do curso de Pedagogia (todas as imagens deste post foram tiradas da página no FB Boicote Nacional, que já está com quase 31 mil curtidas):
"Os discentes e docentes do curso de Pedagogia da Faculdade Zumbi dos Palmares do ano de 2014, organizados coletivamente e reunidos na data de 22 de setembro de 2014, vem a público formalizar veemente repúdio ao convite realizado pela direção da Faculdade Zumbi dos Palmares ao ator e diretor Miguel Falabella. Como a maioria de nosso grupo é formado por mulheres negras, entendemos que o seriado Sexo e as Negas reforça estereótipos racistas que relegam as mulheres negras a um papel de objeto sexual, por isso não nos sentimos representadas, mas, ao contrário, desrespeitadas.
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Eliane, pedagoga |
Ressaltamos ainda que a compreensão de mulher negra transmitida pela produção vai contra todos os princípios orientadores das políticas de ações afirmativas conquistadas pela luta do Movimento Negro no Brasil, princípios esses que tratam de reparação, reconhecimento e valorização da população negra. Somos mulheres e homens negros e não-negros na busca por uma educação justa, equânime e igualitária e, por isso, defendemos o direito de fazermos usos dessas conquistas e condenar e punir todo e qualquer ato de racismo.
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Paula, estudante de Pedagogia em BH |
Este ideário atua como um mecanismo construtor de imagens distorcidas da população negra, ligando diferentes elementos simbólicos eurocêntricos para justificar e validar a hierarquização entre os seres humanos. O racismo se infiltra em todos os espaços, ecoando ideias que mutilam as possibilidades de existência, construindo vidas encarceradas dentro de uma sobrevivência subalterna. Para a efetivação desse processo, inúmeras ações cotidianas adensam estereótipos, fixando destinos pré-estabelecidos para as crianças negras, as mulheres negras e os homens negros.
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Nathalia, estudante de Ciências Sociais da UFSC |
As produções televisivas racistas não precisam ser debatidas, mas punidas de forma exemplar conforme assegura a Constituição Federal brasileira. Nosso papel como educadorxs é denunciar o racismo explícito nesta e em outras obras negativas à construção de uma educação igualitária. Nossa compreensão de educação entende que temos o dever institucional de fazer ecoar as vozes daqueles e daquelas que pouco são ouvidos e representados em nossa sociedade, e não trazer visibilidade e notoriedade a figuras públicas que desqualificam nossas bandeiras de luta.
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Já tem 117 denúncias contra Sexo |
Fortalecemos o direito ao respeito e representação legítima de atores e atrizes negras, de homens e mulheres negras em movimentos de luta e resistência como: trabalhadoras, estudantes, mães, filhas, professoras, advogadas, administradoras, publicitárias, entre outras. Finalizamos exigindo respeito!"
"A justificativa para o seu prêmio é que a instituição quer estabelecer um diálogo com ele a respeito das questões raciais".
ResponderExcluirO cara produz uma série que ofendeu gravemente uma grande parte da comunidade negra, então o caminho óbvio é premiar esse cara??? Não dá para estabelecer um diálogo sem dar tapinhas nas costas? Eu hein.
Detalhe que de racista a produção não tem nada.
ResponderExcluirOntem na aula uma colega falou a respeito desse prêmio. Pelo que entendi, existe um responsável na faculdade, não lembro qual cargo ele ocupa, que é de direita e tem posições políticas conservadoras, inclusive é contra cotas. Foi ideia dele premiar o Miguel por ele ser o autor que mais emprega negros na Globo, algo assim. Isso causa um imenso mal-estar nesse momento em que existe uma insatisfação tão grande com a série. É como se uma parte dos negros validasse a série e dissesse: "Olha, os outros negros não gostaram porque são chatos, mas nós gostamos. Você quer ser nosso amigo?".
ResponderExcluirO diretor dessa faculdade aí é branco?
ResponderExcluirpessoas brancas fazem sexo, falam de homem etc.
ResponderExcluirpessoas negras fazem sexo, falam de homem etc.
sex and the city = não racista
sexo e as nega = racista
tem coisa estranha aí
Tá serto. Vamo premiar quem nos ofende. Lógica idiota...¬¬
ResponderExcluirEu percebo que está se fazendo um verdadeiro pré-conceito sobre essa série. Assumiu-se que a série é racista de tal forma que nem pode mais discutir dentro de uma faculdade se ela é ou não racista.
ResponderExcluirEm todos os argumentos, cartas, manifestos etc, vejo dizerem que a série é racista, que reforça a objetificação da mulher negra e mais uma série de críticas.
Mas nenhum deles é capaz de apontar uma cena, uma fala, um personagem na série que fundamente tudo isso.
Se eu for colocar um cartaz para cada representante ou evento que não me representa não vai ter espaço.
ResponderExcluirPorque a série tem que representar todas as negras?
Sex and the city representa todas as mulheres brancas? nem as de classe alta de NY.
Não conheço nem vi a série e, dificilmente vou me interessar, considero a maioria dos programas da Globo são um lixo, mas se quiserem criticar o possível racismo utilizam a série em si, não essa bobagem de 'não me representa'
Bruno 13:09
ResponderExcluirÉ possível apontar sim o racismo na produção, pela primeira vez assisti sexo e as negas (23/09)... e o tema era cabelo...
Eu me perdi na quantidade de vezes que falavam do "cabelo ruim", da "carapinha", ele é "ruim mas eu sou mais"...
A negra apresenta comportamento promíscuo e fica com quem mesmo que superficialmente lhe dê atenção...
As interpretes são lindas!!!! Mas pra que retratar daquela forma a negra brasileira??? Somos mais que rainhas de bateria, namoradas de marginais (deu a entender na série), moças domando o "cabelo ruim"...
Ahhh sem contar que Nega da maneira que é contextualizada me dá má impressão.
Pelo que está escrito, o prêmio é uma forma de constranger o Miguel Falabella ir receber o prêmio e debater o assunto. Se for isso, acho uma estratégia arriscada. Ele pode não ir ou mandar um representante e ainda usar o prêmio para validar o argumento dele.
ResponderExcluir"existe um responsável na faculdade, não lembro qual cargo ele ocupa, é de direita e tem posições políticas conservadoras, inclusive é contra cotas."
ResponderExcluirComo assim, Patty? Certamente este moço exemplar não é negro, é? ¬¬'
Tá tudo "Serto" !!!
Esse negócio de discutir sobre a série do cara é a mesma coisa que sentar com a Marina e dizer que ela tem que ser a favor do aborto.
ResponderExcluirSe depois de tanta repressão o Falabella (que de "bella" não tem é nada) ainda continua com essa série, de nada vai adiantar fazer ele ir até uma universidade para "discutir" o assunto.
A Globo é muito mais poderosa do que a gente imagina.
Negros querendo dizer a outros negros o que eles podem ou não achar racismo,daí o cara não pode ser premiado só porque alguns não querem.
ResponderExcluirE como falaram aí ainda não apontaram uma cena que prove o racismo,isso aí tá parecendo mimimi de gente vitimista que vê racismo em tudo.
Como disseram aí encima, o tema de um dos episódios foi cabelo. Só não acha racismo quem nunca precisou ouvir que seu cabelo é ruim. Nunca teve seu cabelo comparado a material de limpeza. Nunca ouviu que cabelo bom e bonito é o loiro liso da sua prima (claaaaro que eu vou conseguir ter um igualzinho neh?). Não precisou crescer convivendo com brincadeirinhas e pegação no pé (tudo pelo seu bem). Não precisou ouvir, nem uma vezinha "por que vc não usa esse creme clareador de pele, é uma beleza?". Fala sério, brancaiada. Esse papo de vcs de "não é racismo, vcs que tão vendo pelo em ovo", não cola mais.
ResponderExcluirRaven Deschain,
ResponderExcluirEu não assisto a Globo, esse episódio mostrou o sofrimento dos negros em tentar adequar o cabelo às exigências sociais de forma acrítica? Porque esse sofrimento é um dado da realidade, creio que haja uma diferença fundamental se a forma como foi mostrado contribui para reforçar o preconceito ou combatê-lo.
O povo quer negra advogada, negra protagonista, negra juíza, negra empresária, negra morando na zona sul, andando de carrão, com o celular mais caro, super concordo com isso tudo, de verdade. É muito estranho você crescer sem um referencial positivo na mídia, trabalhos como os que o Instituto Geena Davis fazem abriram meus olhos para a importância da representatividade feminina nas mídias. Que vale para negras, lésbicas etc. mostrando isso tudo de uma forma NORMAL, não como um super evento. Não algo com destaque em si, mas naturalizado porque comum, coisa que não é hoje.
ResponderExcluirMostrar pobre na favela isso já cansaram de fazer.
Desculpa, mas o cara que determinou o prêmio pode ser negro, mas isso não significa que não seja machista.
ResponderExcluirÉ a primeira vez na história em que um homem não vê problemas em discutir o desrespeito à mulheres? Infelizmente, não.
Vamos por o dedo na ferida e discutir isso aí. Infelizmente ser do movimento negro não dá aval para ninguém não ser machista (embora eu ache uma tremenda contradição).
André, eu sei lá. Huashuahsua Não assisto tv.
ResponderExcluirQuem assistiu foi meu marido. O que eu sei é que uma delas é dona de um salão especializado em afro (meu sonho, alguém sabe de um em Curitiba?) e o que eu ouvi foi "cabelo ruim" pra cá e pra lá, até uma hora que meu marido comentou "prefiro morena de cabelo cacheado mesmo" e desligou a tv. Mas ouvi algumas das falas e não foi nada animador não. Vou ver o episódio (oww preguiça) e comento de verdade.
Só citei porque minha irmã e eu ouvimos bastante isso.
O meu irmão não porque ele é preto do cabelo liso ^^.
o certo seria o falabella fazer mais uma série sobre brancos, tratando de problemas de brancos e contratando somente atores brancos.
ResponderExcluirA negra apresenta comportamento promíscuo e fica com quem mesmo que superficialmente lhe dê atenção...
ResponderExcluirEngraçado que em sexy and the city também tem uma personagem promíscua e ninguém reclama de nada.
Olá Lola leio seus posts diariamente mas nunca comentei... Mas hoje não agüentei: vc já ouviu falar na página do facebook "apoiamos Patrícia Moreira contra a hipocrisia do politicamente correto"? É tão sinistra que ela própria registrou um BO contra a página... É que nessas eleições estou lendo tantos absurdos que violentamente são contra quem é do movimento feminista, negro, LGBT, de esquerda... Que da uma preocupação... Que conservadorismo é esse que toma conta? E são pessoas jovens que todo dia se mostram dispostas a inclusive cometer crimes em nome de "valores" como família, ordem, blablabla... Creeeeeedo! Ler você é um oásis!i
ResponderExcluirSó não enxerga o racismo quem não quer.
ResponderExcluirVocê liga a tv e vê homens brancos o tempo todo: advogados, médicos, motoristas, camelôs, bom caráter, mau caráter, enfim, toda uma variedade está ali.
Você liga a tv e raramente vê mulheres negras. E quando vê, ou é empregada doméstica que só está na novela pra servir e ser escada de protagonista ou é globeleza.
Negras só são representadas dessa forma. Muito de vez em quando colocam alguma que é cantora, jornalista, mas é a minoria da minoria.
Só não vê ou não se incomoda com isso, pra quem interessa que as coisas continuem assim.
Olha, gente... Numa opinião de alguém que é da área da Comunicação, eu não duvido nada que tenha o dedinho da Globo na indicação desse prêmio aí. Justamente para calar os protestos contra a série. É muito comum - assim, absurdamente! - que esse tipo de premiação seja decidida mais por jogo de marketing e politicagem do que por um merecimento de fato. Claro que sobre esse prêmio específico eu não posso falar, mas a gente vê isso acontecer demais em situações parecidas.
ResponderExcluirQuem sabe, no fim das contas, toda essa história não sirva pra que se aumente o número de personagens negros nas produções e fora dos estereótipos?
ResponderExcluir"Adriana Lessa entra em “Sexo e as Negas” para quebrar estereótipos"
http://rd1.ig.com.br/adriana-lessa-entra-em-sexo-e-as-negas-para-quebrar-estereotipos/?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter
Não posso falar da série porque não assisto, mas vou falar do coletivismo desses movimentos que tá que tá. A série não representa as negras, é(sei lá se a intenção de Falabella foi de representar todas as negras)? Mas quem disse que todos as negras querem ser representadas por esse movimento? Eu não quero que voces me representem por causa dum reles fator comum, eu não sou voces. Não concordo com o sistema de cotas raciais como voces e tal.
ResponderExcluir"o certo seria o falabella fazer mais uma série sobre brancos, tratando de problemas de brancos e contratando somente atores brancos."
ResponderExcluirSe fosse ele faria isso, assisti a série, existem derrapadas racistas, mas são poucas, e se o contexto é sobre negras,não dá para fechar os olhos para o racismo, de outro ponto, penso ser exagerada essa pressão sobre a série, todas as moças são lindas, empoderadas, e donas de seus destinos. Mas o autor é da Globo,logo..l.A esquerda não gosta, sem nem mesmo ver.
Por que certas pessoas agem como se soubessem tudo? Miguel Falabella nunca sofreu racismo. Ele está na posição mais privilegiada possível de homem branco e rico. Por que ele nem pensa em ouvir as pessoas que estão protestando, uma vez que elas sofrem na pele o racismo e sabem o que é? É como se eu, mulher cis, quisesse falar sobre a vida e os preconceitos que uma mulher trans sofre sem nunca ter sequer conversado com uma! Por que o cara simplesmente não pode chamar algumas mulheres negras q estejam realmente nas condições das protagonistas e ouvir as istórias de vida delas? Por que ele não pode aprender com os ativistas de movimentos negros pra melhorar a série? Cacilda, viu. É muita gente se recusando a tirar o olho do buraco da fechadura.
ResponderExcluirRaven, sou branca do cabelo encaracolado e ouvi isso a vida toda. Calma aí com a generalização, né.
ResponderExcluirAnon de 25 de setembro 14:34
ExcluirJa escutei tb. Mas nunca fui premiada c o combo cabelo + cor da pele : nega do cabelo duro.
Vc e eu nunca vamos sentir isso na pele. Nao e questao de generalizar , é a questao de vc tomar sua situacao incomum (ser branca do cabelo ruim) e achar que acontece p td mundo.
Vc alisa o cabelo e resolve seu problema. Mas e a cor da sua pele?
O cabelo encaracolado é visto como ruim e nao é à toa.
E é sempre ligado à cor da pele : a negra,nao à pele branca. Quem fica na desvantagem mesmo?
Pare e pense antes de falar pq seu exemplo foi muito fail.
"sex and the city = não racista
ResponderExcluirsexo e as nega = racista"
sex and the city = brancas ricas, fashionistas e com carreiras de sucesso
sexo e as nega = negras pobres, suburbanas (praticamente alívio cômico, no Brasil), trabalhando em "serviços de negras"
Acha mesmo que isso é equivalente?
Não entendi, duas e trinta e quatro. Por vc ter a pele branca mas o "cabelo ruim", "cabelo de preto" tudo bem que meninas negras cresçam ouvindo isso? Tive um namorado BRANCO que usava Black Power. Lembra aquele doce, pelom cabelom? Ele era chamado assim. Diziam que ele tinha cabelo de bombril, tinha esse cabelo "de preto". Aí um dia ele raspou e disse -Não sei como vcs negros aguentam essa merda-.
ResponderExcluirE pra finalizar: TEOCU que eu generalizei. Falei da minha experiência e da minha irmã. Citei tb que meu irmão nunca teve problemas com cabelos pois ele o tem LISO. Porém, ao contrário de mim, que tenho a pele mais clara ele já foi chamado de macaquinho. Coisa que nunca deve ter acontecido com vc pois vc é BRANCA. Além do mais tem que ser absolutamente cegueta pra não perceber o racismo em "vc é branca mas tem cabelo cacheado/crespo"? Afinal, como vc se atreve? Assuma sua branquitude, alisa isso aí.
*essa resposta não teve a intenção de te ofender. É que sou grossa mesmo.
"TEOCU que eu generalizei."
ResponderExcluir"*essa resposta não teve a intenção de te ofender. É que sou grossa mesmo."
AUHHUSAHUSAUHASUHASUHSAHSUAHASUUHSAASHUSAUHASUHSAHUASUHSAHUASUHASHUASUHASUHSASAUHUSHAUHSASAUUHSAUSHAAUSHUSHSAUHSAUHSAUHSAHUSAUHSHUASUHAUHSUHASUHASHUSAHUASHUSAHUSAHUSAHUSA.. Morri, beijos! Kkkkkkkkkkkkkkk!
Imagina se quisesse ter ofendido, heim Raven? Hahahaha!
Huasahsua não ri, não, Gle. Vivo perdendo amigos por essas ofensas involuntárias.
ResponderExcluirTou tentando melhorar, eu juro.
Huashuash
"sex and the city = não racista"
ResponderExcluirClaro que Sex and the City é racista, né, meu? Como é que não vai ser racista uma série que faz de conta que não existem negros?
Mas não é Sex and the City que está em discussão, é Sexo e as Nega.
o certo seria o falabella fazer mais uma série sobre brancos, tratando de problemas de brancos e contratando somente atores brancos.
ResponderExcluirPor que não uma série sobre negras, tratando de problemas de negras, com atrizes negras... chamada "Sexo e a Cidade"?, em vez de "Sexo e as Nega"?
"Engraçado que em sexy and the city também tem uma personagem promíscua e ninguém reclama de nada."
ResponderExcluirComo assim, ninguém reclama de nada? Sex and the city é um primor de machismo e estereotipagem de gênero.
http://feminspire.com/should-feminists-watch-sex-and-the-city/
Não ofendeu, Raven. Único ponto que seria legal eu esclarecer:
ResponderExcluir"Por vc ter a pele branca mas o "cabelo ruim", "cabelo de preto" tudo bem que meninas negras cresçam ouvindo isso?"
Claro que não, né. Achei que não seria preciso escrever que é o oposto. Ninguém deveria ser avacalhado por isso (ou outras coisas). O que falei foi em relação a você ter falado "brancaiada". Talvez eu é que tenha entendido errado, e quis dar o meu exemplo de branca, porque já fui humilhada por ter cabelo "de negra". Sobre ser xingada, já fui chamada de macaquinha descolorida.
Estamos todxs nesse mesmo lindo barco.