Olá Lola. Gostaria que ouvisse a minha história e me desse alguns conselhos. Eu cresci num bairro periférico de uma cidade média. Sempre estudei em escola pública, até que, na oitava série, fui para uma escola particular em decorrência de um projeto social -- que escolhia alunos bons da rede pública e dava a eles todo um acompanhamento.
Aos oito anos eu comecei a engordar e desde então continuei. Acho que nunca fui obesa mórbida, mas nessas de IMC devo ter sido obesa grau 1 e 2, sou baixinha. Tenho peito desde que menstruei, aos 11 anos. Então, quando fui à escola particular, o inferno começou.
A gente é ignorada, afinal, a gente não vive nos mesmos códigos. Tenho certeza, absoluta, que se continuasse vivendo onde nasci eu nunca que iria botar a culpa dos meus problemas no meu peso. As pessoas aceitam a gente, colocam-nos em suas vidas. Eu nem nunca comi um McDonalds ou coisas do tipo. Sou aquela gordinha estilo muita farinha, carne, e chips.
Mas enfim, quando estava chegando a hora de ir para a outra escola, a psicóloga do projeto tocou no assunto peso, disse que eu iria sofrer por não me enquadrar no padrão das coleguinhas, e por isso deveria buscar tratamento com nutricionista. A notícia foi um choque: até aquele momento eu ainda convivia com meus amigos, que gostavam de mim do jeito que eu era, ainda achava que meu corpo mais curvilíneo chegava a ser atrativo.
Cheguei a ir na doutora, mas pra quê, minha cabeça não estava nisso, eu continuei comendo como sempre comi. Quando fui pro colégio, nem fui notada, me davam oi, bom dia, mas nunca verdadeiramente me incluíram em suas vidas. Passei por quatro anos de solidão, gordofobia (imagina minhas colegas de classe, pareciam em processo de inanição). Imagine a Tati Quebra Barraco vivendo quatro anos entre jovens pálidas e magrelas no auge de sua adolescência e florescer sexual.
E hoje, aos dezoito anos, estou fazendo universidade. As pessoas do meu curso, numa universidade pública, continuam como se fosse no ensino médio, e o meu grau de felicidade ainda é baixo. E isso não significa autoestima baixa, eu gosto de mim, não há nada de errado com meu corpo. O problema para a minha felicidade é a falta de conexão mental com as pessoas, eu passo desapercebida, embora eu seja boa (não querendo me vangloriar, mas é que eles exaltam coisas tão bobinhas que os outros colegas fazem), e então não sei se abandono o curso e vou tratar de ser feliz ou continuo indo, afinal, ainda têm umas pessoas legais nesse universo.
Minhas amigas do meu bairro saem com caras normalmente, me incluem sem medo nas suas saídas, embora eu não vá porque sei que perco o foco no meu intelecto. Mas de vez em quando até dou umas saídas e encontro caras que se interessam por mim, enquanto os outros colegas parecem assexuados e qualquer comportamento meu seja banido. Não quero me tornar uma arlequina ou coisa do tipo, embora muitas vezes me pareça a solução das decepções que meu coração sofre. Eu só quero ser eu, você acha que eu posso? Dê-me uma luz, por favor.
Aos oito anos eu comecei a engordar e desde então continuei. Acho que nunca fui obesa mórbida, mas nessas de IMC devo ter sido obesa grau 1 e 2, sou baixinha. Tenho peito desde que menstruei, aos 11 anos. Então, quando fui à escola particular, o inferno começou.
A gente é ignorada, afinal, a gente não vive nos mesmos códigos. Tenho certeza, absoluta, que se continuasse vivendo onde nasci eu nunca que iria botar a culpa dos meus problemas no meu peso. As pessoas aceitam a gente, colocam-nos em suas vidas. Eu nem nunca comi um McDonalds ou coisas do tipo. Sou aquela gordinha estilo muita farinha, carne, e chips.
Mas enfim, quando estava chegando a hora de ir para a outra escola, a psicóloga do projeto tocou no assunto peso, disse que eu iria sofrer por não me enquadrar no padrão das coleguinhas, e por isso deveria buscar tratamento com nutricionista. A notícia foi um choque: até aquele momento eu ainda convivia com meus amigos, que gostavam de mim do jeito que eu era, ainda achava que meu corpo mais curvilíneo chegava a ser atrativo.
Cheguei a ir na doutora, mas pra quê, minha cabeça não estava nisso, eu continuei comendo como sempre comi. Quando fui pro colégio, nem fui notada, me davam oi, bom dia, mas nunca verdadeiramente me incluíram em suas vidas. Passei por quatro anos de solidão, gordofobia (imagina minhas colegas de classe, pareciam em processo de inanição). Imagine a Tati Quebra Barraco vivendo quatro anos entre jovens pálidas e magrelas no auge de sua adolescência e florescer sexual.
Minhas amigas do meu bairro saem com caras normalmente, me incluem sem medo nas suas saídas, embora eu não vá porque sei que perco o foco no meu intelecto. Mas de vez em quando até dou umas saídas e encontro caras que se interessam por mim, enquanto os outros colegas parecem assexuados e qualquer comportamento meu seja banido. Não quero me tornar uma arlequina ou coisa do tipo, embora muitas vezes me pareça a solução das decepções que meu coração sofre. Eu só quero ser eu, você acha que eu posso? Dê-me uma luz, por favor.
Minha resposta: Você trata de um tema muito interessante no seu email: a preocupação, quase obsessão, que as classes mais altas têm por um tipo físico "perfeito". Incrível isso da psicóloga falar pra uma criança pobre um pouco acima do peso que, se ela quiser se enturmar numa escola particular, deve procurar nutricionista e emagrecer. E, sem dúvida, essa obsessão existe mesmo. Já foi em praias consideradas chiques? É um festival de marombados e saradas. Já em praias tidas como "populares", é grande a diversidade de tipos físicos (e também de cores).
Bom, M., de maneira alguma você deve abandonar o curso! Abandonar a universidade por falta de "conexão mental" com a turma? Entendo que essa conexão seja importante, que aos 18 anos a gente quer muito se integrar, fazer amizades, mas isso virá com o tempo. As pessoas têm mil e um motivos pra sentirem-se excluídas numa turma.
Quando fiz Pedagogia, numa universidade particular, eu me senti bastante excluída. Isso porque eu consegui dispensar várias matérias que eu tinha cursado em Propaganda, anos antes, e também porque eu havia começado o curso numa outra universidade particular, e me transferi curso pra poupar tempo e dinheiro. Então eu praticamente só comecei naquela universidade no quarto ou quinto semestre, e todas as panelinhas já estavam formadas. E a verdade é que eu também não estava super sociável, porque só queria terminar logo a graduação para seguir para o mestrado.
Mas isso contrastava demais com a pós que eu tinha feito um pouco antes. Era uma especialização em inglês, e eu me dava bem com todo mundo. Tipo: no dia do meu aniversário, levaram um bolo pra cantar parabéns na classe, sabe? E só fizeram isso comigo. E depois de ser Miss Simpatia numa turma, fui pra essa faculdade em que eu não era o centro das atenções e ninguém parecia muito interessante.
Nessa faculdade de Pedagogia, acabei compondo grupo com outras duas alunas abandonadas, duas que também haviam entrado na turma naquele semestre. E foi tudo bem, a gente fazia os trabalhos em grupo juntas, e elas eram boa gente. Depois veio o mestrado, que foi uma maravilha. Acho que o clima numa universidade pública é diferente, mas talvez fosse eu também, eu certamente estava mais receptiva, mais aberta.
Bom, M., de maneira alguma você deve abandonar o curso! Abandonar a universidade por falta de "conexão mental" com a turma? Entendo que essa conexão seja importante, que aos 18 anos a gente quer muito se integrar, fazer amizades, mas isso virá com o tempo. As pessoas têm mil e um motivos pra sentirem-se excluídas numa turma.
Quando fiz Pedagogia, numa universidade particular, eu me senti bastante excluída. Isso porque eu consegui dispensar várias matérias que eu tinha cursado em Propaganda, anos antes, e também porque eu havia começado o curso numa outra universidade particular, e me transferi curso pra poupar tempo e dinheiro. Então eu praticamente só comecei naquela universidade no quarto ou quinto semestre, e todas as panelinhas já estavam formadas. E a verdade é que eu também não estava super sociável, porque só queria terminar logo a graduação para seguir para o mestrado.
Mas isso contrastava demais com a pós que eu tinha feito um pouco antes. Era uma especialização em inglês, e eu me dava bem com todo mundo. Tipo: no dia do meu aniversário, levaram um bolo pra cantar parabéns na classe, sabe? E só fizeram isso comigo. E depois de ser Miss Simpatia numa turma, fui pra essa faculdade em que eu não era o centro das atenções e ninguém parecia muito interessante.
Nessa faculdade de Pedagogia, acabei compondo grupo com outras duas alunas abandonadas, duas que também haviam entrado na turma naquele semestre. E foi tudo bem, a gente fazia os trabalhos em grupo juntas, e elas eram boa gente. Depois veio o mestrado, que foi uma maravilha. Acho que o clima numa universidade pública é diferente, mas talvez fosse eu também, eu certamente estava mais receptiva, mais aberta.
Claro, em todos esses casos eu já era casada e muito adulta (só voltei à faculdade depois dos 30), e meu objetivo era, em primeiro lugar, estudar. Fazer novos amigos e, principalmente, amigas (porque estamos falando de Pedagogia e Letras, cursos majoritariamente femininos), era um bônus.
Na escola onde estudei, quando eu tinha a sua idade, eu me dava bem com quase todo mundo, não tinha problemas com a minha turma, mas, pelo jeito, eu passava bem desapercebida entre os meninos. Não namorei ninguém na escola. A verdade é que na minha turma não havia muita gente namorando, então eu não era nenhum peixe fora d'água. Só parecia que namoro era uma atividade extracurricular. Havia paqueras, havia gente que tava a fim, mas não rolava nada. Não sei explicar o porquê.
Eu tinha muitos relacionamentos, mas era praticamente tudo nas férias, em Búzios. E lá eu era muito cobiçada pelos rapazes, algo que não acontecia na escola. Eu tinha um ou outro amigo muito próximo em SP que era apaixonado por mim, mas que eu só queria como amigo (quem nunca? Isso acontece direto). Mas badalar mesmo, só nas férias. Esquisito!
Na escola onde estudei, quando eu tinha a sua idade, eu me dava bem com quase todo mundo, não tinha problemas com a minha turma, mas, pelo jeito, eu passava bem desapercebida entre os meninos. Não namorei ninguém na escola. A verdade é que na minha turma não havia muita gente namorando, então eu não era nenhum peixe fora d'água. Só parecia que namoro era uma atividade extracurricular. Havia paqueras, havia gente que tava a fim, mas não rolava nada. Não sei explicar o porquê.
Eu tinha muitos relacionamentos, mas era praticamente tudo nas férias, em Búzios. E lá eu era muito cobiçada pelos rapazes, algo que não acontecia na escola. Eu tinha um ou outro amigo muito próximo em SP que era apaixonado por mim, mas que eu só queria como amigo (quem nunca? Isso acontece direto). Mas badalar mesmo, só nas férias. Esquisito!
Mas acho completamente normal. Somos pessoas diferentes em ambientes diferentes, porque desempenhamos papéis sociais, e esses papéis variam. Nossos pais podem ter uma impressão totalmente diversa de nós que nossos amigos têm, e nosso comportamento entre amigos também varia, depende da turma.
Eu diria pra você não se preocupar muito com isso. Vc diz que sai com amigas do seu bairro, e nessas saídas vários caras se interessam por vc. Então, isso já não está bom? Vc quer conquistar todos os homens do universo? Ou só os da sua turma na faculdade? Tem algum por qual vc se interessa? Vc já chegou perto dele e começou a conversar?
Eu diria pra você não se preocupar muito com isso. Vc diz que sai com amigas do seu bairro, e nessas saídas vários caras se interessam por vc. Então, isso já não está bom? Vc quer conquistar todos os homens do universo? Ou só os da sua turma na faculdade? Tem algum por qual vc se interessa? Vc já chegou perto dele e começou a conversar?
Universidade pública oferece muitas atividades. Não só as matérias que você tem que cursar, mas participação em coletivos, cursos de extensão, seminários. Participe mais da vida da sua universidade, assim vc conhecerá também pessoas de outras áreas. Pouco a pouco, vc se integra.
Entendo sua frustração, e entendo sua inquietação também. Depois de um ensino médio frustrante em matéria de convívio social, a gente espera uma universidade de filme americano, com festas e rapazes o tempo todo. Só que não é assim. E pode ser muito melhor que essas festinhas de frat boy, de universitário que só quer se embebedar, participar de trotes, e pegar o máximo de meninas. Porque vc também não vai querer ficar com esses sujeitos, né?
Entendo sua frustração, e entendo sua inquietação também. Depois de um ensino médio frustrante em matéria de convívio social, a gente espera uma universidade de filme americano, com festas e rapazes o tempo todo. Só que não é assim. E pode ser muito melhor que essas festinhas de frat boy, de universitário que só quer se embebedar, participar de trotes, e pegar o máximo de meninas. Porque vc também não vai querer ficar com esses sujeitos, né?
Vc tem uma boa autoestima, vc gosta do seu corpo, e isso é importante. A autoconfiança é atraente. É só ter paciência que muitas coisas boas acontecerão.
87 comentários:
Engraçado, comigo aconteceu mesma coisa, com alguns detalhes diferentes: desde bebê estudei em escola particular e até a terceira série todos da turma eram grandes amigos (ainda falo com 80% hoje em dia). Com 9 anos fiquei gordinha e mudei de escola, uma escola particular maior com mais gente metida. Fiz algumas amizades, mas nada comparado a primeira. Na quinta e sexta série sofri muito por ser acima do peso e chorei muito escondido, cheguei até a seguir blog pró-ana/mia (que incentivam a anorexia e bulimia), nunca provoquei o vômito, mas fiz muito LF (comer pouco) e NF (não comer nada) por vários dias. Emagreci, mas continuei sem me encaixar na minha turma, cheia daquelas meninas bonitinhas que andam juntas sabe? Sempre queria ficar perto delas e na verdade elas me aceitariam, só que o problema era que EU NÃO ME ACEITAVA. Eu queria ser como elas pra ser bonita e aceita pelos meninos também. Mas eu já estava magra e continuava sendo rejeitada. Decidi mudar de turma, e as coisas melhoraram um pouco. Com gente que não me conheceu quando eu era "gorda" eu seria vista apenas como "magra". Fiz mais amigos, mas ainda me achava excluída. A verdade era que eu não queria aqueles amigos, queria ser amiga daquelas meninas bonitas, não pra tentar ser "popular", mas porque sempre quis estar com elas, sair com elas. Etc. Coisa de aborrecente. Então decidi eu mesma ser uma delas sozinha, ser bonitinha sozinha, sem precisar ser amiga delas pra ser como elas. Só que sempre tinha uma bonitinha metida naquela escola e no Primeiro ano do Ensino médio apareceu outra pior, que era bonitinha, metida e que me odiava sem MOTIVO NENHUM. Aquilo foi a gota d'agua pra eu decidir que não queria mais ficar naquele colégio. Queria qualquer outra escola, menos continuar ali. Fiz uma prova e passei numa escol técnica. Foi a melhor coisa que fiz na minha vida! 90% dos alunos dessa escola não se comparam aos alunos da outra. Não são metidos, nem endinheirados, mas são honestos e há um amor legítimo entre nós. A gente se sente acolhido. Me tornei aquela menina bonitinha sem precisar mudar. Entrei na academia, não pra ser aceita, mas porque ME SINTO BEM com o corpo que consegui, agora, de forma saudável. A escola pública sem dúvida me tornou uma pessoa melhor e mais feliz. Tive que fazer parte do Ensino médio de novo pra entrar lá, mas não me arrependo. Foi maravilhoso. Fui pra um lugar em que me senti feliz de verdade.
"Vc tem uma boa autoestima, vc gosta do seu corpo, e isso é importante. A autoconfiança é atraente. É só ter paciência que muitas coisas boas acontecerão."
E estar efetivamente aberta a isso, sem ficar julgando secretamente os outros e se achando melhor que eles.
Não faz conexão quem não tem conexão pra fazer, é simples.
"Eu tinha um ou outro amigo muito próximo em SP que era apaixonado por mim, mas que eu só queria como amigo"
Depois vocês falam que friendzone não existe.
Eu sou homem, estudei em uma universidade federal cheia de repúblicas, festas e pegações, onde a cidadezinha era praticamente de universitários, e não fiquei com NENHUMA pessoa.
Meu interesse era me formar o mais rápido possível e chegar à minha tão sonhada independência (pois na universidade ainda dependia dos meus pais, e nunca vi com bons olhos gastar com farra um dinheiro que não é meu).
Arrumei uma namoradinha fora do ambiente universitário (nunca gostei de namorar pessoas do ambiente de estudo e/ou trabalho, pra ter paz ali).
Menina, se de onde você veio tem gente que se interessa por você, curte ali, não fica se matando pra ser aceita nesses círculos, a gente nem sempre vai ser aceito em todo lugar que entra. Talvez no seu futuro ambiente de trabalho seja totalmente o contrário.
Faz o que você foi fazer aí (estudar), tenho certeza que quando você não tiver tão obcecada em ser aceita, vai começar a observar coisas (e pessoas) que não tinha notado antes.
Beijão.
"Minhas amigas do meu bairro saem com caras normalmente, me incluem sem medo nas suas saídas, embora eu não vá porque sei que perco o foco no meu intelecto."
Se você continuar se excluindo da sua roda de amigos vai acabar 100% sozinha.
Friendzone existe sim quem nunca dispensou um amigo ou amiga ou disse pra alguém só te quero como amigo.
Eu era magra na escola e mesmo assim não me enquadrava, pq simplesmente era diferente das outras. gostava de coisas diferentes, enfim.
quando fui pra universidade havia gente muito mais velha (eu era a mais nova enquanto havia muita gente casada e com filhos no curso, a maioria com mais de 30 anos) mas mesmo assim não fiz grandes amizades.
só fui fazer amizades de fato quando fiz karate-do, a faixa etária era muito diferente (mais velhos), sempre faziam confraternizações, churrasco, essas coisas, e iam pessoas de todas as idades, o ambiente mais fraterno que já encontrei.
Só engordei depois dos 23, quando já trabalhava fora e fiz pós graduação. A pós foi o ambiente mais frio que já vivi. Fizeram abaixo assinado pra tirar uma professora sem nem tentar conversar com ela antes.
Acho que a turma do karate-do me mostrou que as pessoas complicam tudo, que amizade podia ser algo tão mais simples.
Hoje eu vi uma entrevista sua gostei da sua voz, mas li os comentários pelo jeito os projetos de homens te odeiam mesmo. Era cada comentário escroto, esses restos de aborto insistem em existir.
"Depois vocês falam que friendzone não existe."
Existe porque ninguém é obrigado a ficar com ninguém na face da Terra.
Se o outro percebe que a pessoa de quem gosta não quer nada, é procurar alguém que queira. Só. Qual o grande trauma nisso?
E de qualquer forma, por que ser só amigo incomoda tanto? Já gostei de um sujeito que depois fui descobrir era gay (sou mulher). Nunca sequer nos beijamos. Foi uma das melhores amizades que já tive. Saíamos juntos pra tudo que era canto, bebíamos, íamos a show de rock, mas nunca rolou nada - porque ele era gay. Hoje ele namora homem. As lembranças da amizade que tínhamos são ótimas. Hoje ele mora em outro estado e mesmo assim é o primeiro a me felicitar quando faço aniversário.
E aí, me mato pq o sujeito me colocou na friendzone e me deu uma amizade maravilhosa?
"enquanto os outros colegas parecem assexuados e qualquer comportamento meu seja banido."
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Uma feminista querendo despertar assedio e desejo masculino? não entendo mais nada, não exatamente o fim do desejo/assedio masculino por mulheres, uma das da lutas feministas?
Na minha faculdade tem muita briga e confusão, eu já tentei fazer amizade mas não deu muito certo.
Eles brigam muito e por causa de besteira, além de ser uma bagunça pq é escola e faculdade junto.
Além de tudo isso muito mal administrada. E também é longe pois na minha cidade não tem faculdade perto, eu também faço um curso que não gosto por falta de opção de cursos.
Mas eu já enfrentei coisa pior no colégio, que comparado com a faculdade não é nada.
A escola pra mim era um inferno
Dizem que friendzone só acontece quando um dos dois é feio mas eu não acredito nisso, eu já deixei um amigo gato na friendzone, pq ia parecer incestuoso.
Uma feminista querendo despertar assedio e desejo masculino? não entendo mais nada, não exatamente o fim do desejo/assedio masculino por mulheres, uma das da lutas feministas?
R= MAS DESEJO SEXUAL TAMBÉM TEM MULHER , QUEREMOS BANIR ASSÉDIO QUE É GROSSEIRO INVASIVO. CANTADA É DIFERENTE DE ASSÉDIO
As mulheres gostam de ser cortejadas mas tratadas como pedaço de carne tem que ter muita falta de amor próprio! aliás os homens tão fracos nesse quesito.
Hoje em dia só tem gay ou homem querendo te "comer" e jogar fora, porque é assim que eles falam e agem.
E depois somos nós quem odiamos homens...
Ela pensa diferente de mim, pra mim faculdade e ficar não dá certo, imagina depois ter que olhar pra cara do menino porque claro que não vai dar em namoro,eu já dispensei um por isso. Ele era bonito interessante.
não entendi porque ela quer ser atraente na faculdade , faculdade é melhor pra fazer amizade e olhe lá, se na rua ela consegue sair com caras então não há problema algum,
infelizmente tem lugares que nós não conseguimos nos encaixar.
E PESSOAS CHATAS TEM EM TODO LUGAR
E eu que não faço sucesso em lugar algum, nem amigo consigo fazer.
tá reclamando de barriga cheia!
Deus me livre ficar com carinha de faculdade depois eles começam a espalhar boatos, sabemos bem como é a mentalidade dos homens.
E nem no trabalho
Sempre estudei em escolas públicas lembro que quando a situação financeira aqui em casa melhorou fui para uma escola particular a melhor na minha cidade e não gostei fiz amizade com alguns colegas, mas achava o ambiente falso sei lá sempre as pessoas querendo mostrar o que tinham fiquei acho que um bimestre e me transferi pra uma escola pública em uma cidade vizinha a minha, que eu tinha que ir de ônibus todos os dias, pense numa escola boa fiz o sétimo e oitavo ano lá foram os melhores anos de escola que tive.
Quando comecei a faculdade estava gorda e nem por isso deixei de fazer amigas e amigos, acho que o que importa e como vc se porta perante as pessoas se mostrando aberta para conhece-las.
Friendzone é uma invenção burra de moleques que não gostam de mulher, gostam apenas de si mesmos. Ninguém é obrigar a transar, namorar, pular de paraquedas com ninguém. Se vc não é maduro o suficiente pra entender isso, se mata.
E na minha cidade de cada 10 homens 8 são gays e os outros dois são bi e ainda são casados.
E olhe que aqui não tem muito homem não, então qualquer feinho já ta valendo e ainda são galinhas, por isso prefiro ficar só.
Resposta: Na sociedade capitalista e tecnológica a estética ganhou importância máxima. Diante disto, a perversão do sistema capitalista e tecnológico é reduzir o ser humano à estética dela. Se a pessoa é muito atraente ela é um semi-Deus, se a pessoa estiver distante dos padrões de beleza midiática ela é o rascunho do inferno. Em todos os lugares vemos o apelo para o corpo perfeito. Só faltam cartazes e propagandas de televisão com os dizeres: “tenham uma beleza acima da média, isso é uma obrigação”.
Toda essa propaganda midiática de beleza deu resultado e ser o gostosão ou a gostosa é a meta existencial central de muitos jovens. É muito difícil a pessoa renegar isso. Por mais que eu seja um cara meio excêntrico na visão de muitos, eu tenho obsessão por ter beleza física e não suporto ver homens mais musculosos do que eu, embora sempre verei. Enfim.
Quanto a garota do relato se os outros não querem incluir você em um círculo social, foda-se isso. No fundo, ninguém se importa com ninguém e todo mundo só quer saber do próprio rabo.
Friendzone existe porque ninguém é obrigado à corresponder amor se não ama tal pessoa. Eu aposto que se os caras não forem mascus que não pegam nem resfriado, já levaram um fora e já deram um fora em alguma mina também. já deram um fora porque a mina era gorda, porque ela era pegadora ou seja lá o que for. Alguém te obrigou a ficar com elas?
Eu já levei fora e já dei fora também. E levar fora e ficar na "friendzone" não é exclusividade masculina.
Então parem de mimimi.
"Uma feminista querendo despertar assedio e desejo masculino? não entendo mais nada, não exatamente o fim do desejo/assedio masculino por mulheres, uma das da lutas feministas?"
Amigolino, você escreveu merda. Quem disse que ela quer despertar assédio? Fim do assédio? SIM, vai procurar o que significa assediar alguém. Fim do desejo? Deseje quem você quiser, colega, só não vá achar que pode gritar grosseria pra mulherada na rua ou passar a mão sem consentimento. Ou você só consegue demonstrar seu "desejo" quando manda aqueles olhares nojentos?
¬¬
Fui a única alunA de um curso de engenharia e tive muita dificuldade ao longo do curso. Penei nesses 5 anos pra me formar numa turma de homens, num curso que devia ter no máximo 5 mulheres de umas 5 turmas. O curso inteiro foi traumatizante, fiz apenas um amigo, sofri por conta do sexismo e machismo do ambiente e nunca me enturmei com ninguém. Imagino como seria se além de tudo, ainda tivesse que sofrer com gordofobia.
Qual é o problema dessas pessoas????
:(
Eu achei um pouco arrogante a parte que a menina fala que evita sair muito com os amigos do bairro dela p/ não perder o foco do seu intelecto(algo assim)... você não acha que está fazendo com os seus amigos o mesmo que o pessoal da sua faculdade faz ctg?? Se achando boa demais pra se misturar?
Uma das minhas frustrações é não ter feito amigos no tempo de faculdade, no máximo tive colegas com os quais conversava um pouco e no outro semestre nem encontrava mais, porque em cada disciplina era uma turma diferente. Mas na época eu tinha um trabalho muito cansativo e insatisfatório, então quando chegava a noite, a pouca disposição que eu tinha eu dedicava aos estudos, não tinha muito ânimo pra ficar conversando, conhecendo as pessoas, e a maioria ainda era uns quatro ou cinco anos mais novos que eu.
Enfim, motivos diversos podem fazer a gente se dar bem ou não com as pessoas do curso, mas tem que pensar que no fim das contas o mais importante de estar em uma faculdade é mesmo estudar e obter um diploma. Se a pessoa tem amigos em outras esferas e vida social, afinal a vida não é só trabalhar e estudar, acho que não tem que se preocupar muito em não ser popular no seu curso.
É, dureza... também me lasquei por não ser aceita na escola, a minha "turminha" tinha um grande problema com pessoas diferentes. Sofri horrores. Mas em todas as minhas turmas, por piores que fossem, sempre tinha alguém legal que se aproximava de mim com boas intenções. Eu me dirigia pra essas pessoas e mandava o resto ir se lascar. Acho, autora, que você precisa dar tempo ao tempo. Até porque se a sua turma é na maioria pessoas de dezoito, dezenove anos, ainda são um bando de manés imaturos cheios das mesmas ideias toscas que tinham no ensino médio. Creio que à medida que seus colegas forem amadurecendo, a sua relação com eles será melhor. Aproveite a companhia dos amigos que você já tem e dê tempo; fique tranquila, aberta, disposta a conhecer e a se deixar conhecer e as pessoas que valem à pena vão se aproximar de você. O resto é resto.
Thomas Toddy e anon das 15:04, que tal pararem de mimizar sobre friendzone, hein? Já encheu o saco. Ninguém é obrigado a ficar com ninguém e fazer birra feito pirralho mimado o tempo todo não vai mudar isso, aceitem e pronto. Gente chata!
Sinceramente, eu adoraria ter sido ignorado em meus ensinos fundamental e médio. Não fui. Pelo contrário, eu era SEMPRE lembrado e era SEMPRE o alvo do bullying.
Raven Deschain disse...
"Friendzone é uma invenção burra de moleques que não gostam de mulher, gostam apenas de si mesmos. Ninguém é obrigar a transar, namorar, pular de paraquedas com ninguém. Se vc não é maduro o suficiente pra entender isso, se mata."
Olha as idea. Friendzone é simplesmente quando você gosta de uma pessoa e descobre que ela só quer sua amizade, da mesma forma que a Lola fez com os paulistanos apaixonados.
Cada pessoa reage de uma forma à rejeição. Tem gente que sofre sozinho e supera sozinho, tem gente que fica deprê, tem gente que fica revoltado e vai falar merda na internet.
Friendzone não é invenção do patriarcado, uma crença que prega que a pessoa tem obrigação de transar ou namorar com você. É algo natural, que faz parte das relações humanas e acontece com todo mundo.
Eu mesmo já friendzonei várias garotas.
Resposta: Nietzsche dizia que a amizade entre homem e mulher só existe caso exista um antipatia física.
Não tenho uma opinião formada se exite ou não amizade entre o masculino com o feminino. Não ligo para ter essas coisas mesmo.
@Aline
Friendzone existe porque ninguém é obrigado à corresponder amor se não ama tal pessoa.
Exatamente por isso que eu defendo que a melhor forma de sair da friendzone é paquerando outras pessoas. Se alguém está na friendzone, já sabe que com aquela pessoa em específico simplesmente não rola. E ficar insistindo em um amor que não vai acontecer é burrice.
Aquela pessoa só quer amizade? Paciência. Se gostar da pessoa, ela poderá ser uma grande amiga se mantiver a amizade sem expectativa de romance. Um homem tem muito a aprender ao escutar o que uma mulher tem a dizer.
E como paquera é basicamente um processo de tentativa e erro (ao menos a maioria das tentativas de um homem terão um fora como resultado, por mais bonito e bem apessoado ele seja e por mais que as tentativas sejam respeitosas, embora tais fatores aumentem um pouco a chance de 'sim' mas todas as mulheres são diferentes e não existe uma regra universal que diga efetivamente como seduzi-las), então tem de ir tentando até achar uma que aceite ficar.
Não, isso é o que os machistas dizem que as feministas querem porque eles não conseguem entender a diferença entre uma paquera feita com respeito pelo espaço e direito dos outros e "elogios" do tipo: "ahe gostosa, quero chupar sua menstruação".
Nossa se os homens fossem menos narcistas, os relacionamentos seriam melhores, é tudo briga disputa de poder.
Resposta: Por que vocês insistem nesse negócio de amizade? Isso não faz diferença alguma na vida de vocês, no máximo servir de encostos em baladas e rir feito idiotas em mesas de bares. Amizade hoje é puro status e exibicionismo e este é o elo que liga os amiguinhos.
quero tornar público que:
quando conheço um homem que se chama danilo, eu automaticamente tiro ele da minha vida.
vá que seja o danilo que comenta aqui no blog? MEDO
sério mesmo, já pensaram um homem destes como ficante, amigo, ou amigo de amigo? no waaaaay!
Credo gente, ninguém vai ser incluído em todos os grupos sempre, pelo amor da deusa. As pessoas se juntam por afinidade, se aquelas pessoas não tem afinidade com você, não tem porque você "virar da galera", o importante é que ninguém te destrate.
E não cuide do intelecto sábado à noite, por favor.
Cara, desencana disso! Tanta informaçao no texto e vc se fixou numa coisa totalmente irrelevante.
Talvez ela seja, mas admitir seria complicado pra ela.
Mas que tal começar a andar com mulheres do teu biotipo físico? E se relacionar com homens semelhantes a ti?
Você se descreve de tal tipo, mas quer contato e badalação com pessoas bonitas?
Nossa seleção sexual é idêntica dos pavões, nos escolhemos por aparência física, mas precisamente facial.
Certo... ela reclama de não ser popular/incluida, mas evita sair com os amigos não perder o "foco do intelecto". Reclama que a julgam, mas é rápida em ter uma opinião prejudicial sobre os outros, dizendo que as meninas da escola "pareciam a beira da inanição" e que só conversavam de coisas bobas. Olha, tirando a parte da psicóloga sugerir que uma criança emagreça pra se enturmar (o que é inadmissivel), esse post todo me pareceu muito mimimi e pouca ação. De verdade, moça, cresça, siga sua vida e repense algumas de suas atitudes, e você verá que a tal "conexão" surge naturalmente.
Mascus, mascuzando como sempre...
Até a Julia Roberts já foi colocada na Friendzone (gente, a Julia Roberts, maior gata!) e se saiu dessa com muito mais Glamour do que estes mascus.
Quem não lembra do "O Casamento do meu melhor amigo?" Clássico da Sessão da Tarde.
Guestposter que bobagem! Não precisa ser "aceito" por todos. Normal não ter conexão com as pessoas na faculdade. Eu tbm não tenho. Converso com todos, mas nenhum deles é meu amigo. Acontece. As vezes a própria turma é mais fechada em seus grupinhos e vc não s encaixa em nenhum deles. Se vc tem amigos fora da faculdade pronto!
Só acho feio vc julgar os outros em pensamento.
Enfim, não se prenda a isso
O Danilo deve ser um homem-gengibre
hahahahahahahahah
O Thomas também é homem-gengibre, aliás
ai, gente, que horror
Gostaria de deixar aqui o meu relato também! Sempre estudei em colégios particulares de periferia e neles arranjar amizades nunca foi problema, era natural, tanto que mantenho ainda hoje contato com algumas dessas pessoas. O meu problema foi o processo reprovação no primeiro vestibular/cursinho e agora faculdade.
Ao não passar na Fuvest em minha primeira tentativa, entrei em depressão. Sempre foi um sonho e foi bem chato quebrar a cara. Fiz então um ano de cursinho, estudei pra caramba e consegui passar. Uhul, direito USP! Havia me isolado do mundo durante o ano anterior e agora teria minha recompensa! Achei que seria incrível, com pessoas bacanas e abertas, enfim, um ambiente no qual eu me encaixaria. Ledo engano! De fato a SanFran é incrível, mas é como se eu, a menina sub urbana, não devesse estar lá. Por todos os lados as pessoas desfilam sua soberba e pouco se importam com aqueles que não se encaixam ao status quo. Elas te medem, te julgam o tempo todo, mas sem sequer se dignificarem a te conhecer antes de virarem o rosto e te excluirem como se você fosse lixo. Por conta disso, meu grande dilema é justamente estar no lugar que amo e sempre quis estar, porém, não conseguir me sentir parte dele.
Olha, tbm n fiz sucesso no colégio e isso n me incomodava, pq nunca me senti na obrigação de agradar todo mundo. Fora dali eu conheci pessoas interessantes, fiquei com uns carinhas bonitos ( do tipo q as meninas populares do colégio diriam que era muita areia pro meu caminhãozinho), conheci lugares legais... Me parece q a autora do guest post tbm, então pq essa preocupação em ser o centro das atenções? Sinto que rola um rancor da época do colégio e ela acha q merece ser "recompensada" de alguma forma pela inteligência dela. Como isso n está acontecendo, ela começa a desprezar as pessoas da faculdade. Meninas em estado de inaniçao? Colegas q parecem assexuados? Só pq eles não estão louvando sua presença? Parece q vc n se esforça muito pra se integrar e quer q a galera simplesmente reconheça o quão brilhante vc é. Assim como a Lola, entendo q vc criou expectativas dps de passar por um ensino médio não muito bom, mas está na hora de rever seu comportamento tbm... pq vc se importa tanto com pessoas q vc despreza e descreve como dessinteressantes? Vai curtir os amigos q vc tem, os carinhas q gostam de vc, e de repente até procurar ajuda profissional pra conseguir deixar a época da escola pra trás.
Gabriela
Me identifiquei bastante com o post da autora.Estudo em universidade pública também e as vezes me sinto invisível por lá.Mas eu também já sou casada, mãe de família, então o meu maior objetivo na faculdade é me forma mesmo, o resto é bônus.Mas sofri muito do 6º ano do ensino fundamental ao 2º ano do ensino médio.Sempre pertenci a família de baixa renda, estudava em escola pública na periferia, mas, devido ao meu bom desempenho escolar, com 10 anos, fui estudar em um colégio particular da região metropolitana da cidade e lá foi um inferno.Eu era negra, magra demais, dentuça e para os padrões dos meus novos colegas de escola, mal vestida.Também não frequentava os mesmos lugares que eles, não viajava, o meu pai não tinha carro novo, enfim, aquele mundo não era o meu.Pena que, ao invés de apenas me ignorarem, me humilhavam.Sofri bullyng até dizer sair de lá.Aquela experiência me fez muito mal,principalmente na adolescência.As paqueras rolavam soltas na escola, as meninas eram cobiçadas, mas eu só era lembrada pra ser ofendida, mais nada.Em compensação na periferia, onde eu morava, tudo era diferente.Lá eu tinha vários amigos, era paquerada por muitos rapazes, enfim, outra vida.Talvez por tudo isso eu tenho aprendido a frequentar instituições de ensino só pra estudar mesmo.Na universidade onde estudo mesmo, apesar de já estar no 4º período, não tenho nenhum amigo, nem sequer sei o nome dos meus colegas de classe.
eu particularmente gosto muito de gordinhas, me atraem mais. seu corpo, seu jeito.
OBS: como fala merda esse Danilo, porra!
eu sei que não tem a ver com o post, é apenas uma observação. em praticamente todos os sites/blogs mascus, pra ilustrar o "homem submisso/mangina", eles sempre usam uma imagem de um homem lambendo os pés de uma mulher, como se aquilo fosse humilhante, horrível. eu, como sou podólatra acho ridículo isso (como todo o resto do masculinismo), porque para mim não é nem um pouco horrível, é muito prazeroso, eu adoro pés femininos, desde criança. e só de curiosidade gostaria de saber de vocês, mulheres aqui do blog, se também sentem alguma coisa quando alguém lambe os seus pés.
Lola, você viu o programa do Bial falando de feminismo? Tá aqui.
http://tanoar.tv/na-moral-programa-dia-14-08-2014-completo
Eu achei positivo na maior parte do tempo, principalmente por mostrar o quanto é raso o pensamento de alguém como a Talyta, filósofa do Pondé, diante da inteligência e articulação da Djamila. O final é que foi meio sofrível, com o cara falando da aparência da Betty Friedan, percebendo que tava falando groselha ainda tentou remendar um pouco.
Se der tempo de vc ver e comentar um pouquinho.
Abçs
Gostaria de passar para lembrar que ninguém lhe deve atenção/amizade/namoro só por que você é uma garota legal.
danilin...vc diz que valoriza muito a beleza e ja ficou subtendido que vc frequenta baladas e chopadas ...tu deve ser maior playboyzinho machista e ja disse aqui no blog da lola que é formado em direito numa universidade particular, se vc não eh playboy é oq? Desculpa mas um formando em direito em faculdade particular.....eh tudo playboyzinho. ......se fica indo em baladas então eh a certeza kosppakepak
Adorador de mulheres, sinto cosquinhas e prazer :p
A pessoa não ter amigos, não acreditar em amizade, só julgar e buscar ser julgado só pela aparência física, passar grande parte do tempo em um blog do qual discorda na esperança que vai fazer alguém mudar de ideia.
Que vida rasa e triste!
Não faz conexão quem não tem conexão pra fazer, é simples.
Ponto para o(a) anônimo(a), essa foi muito certeira.
Também sou franciscano. Assino em baixo.
Raven, se casou com Roland de Gilead? Nem convidou o pessoal do Blog rs..
@Anom das 23h24
É mais fácil um formando de universidade federal ser playboyzinho do que um de particular.
Quem estuda em universidade federal, geralmente estudou nas melhores escolas particulares, fez os cursinhos mais caros e tem papai bancando os estudos. É claro, se esforçou para estar lá, mas só um pouquinho. E depois que passa ainda quer nada com nada com estudos e ainda se sente no direito de ficar fazendo trote machista e/ou racista.
Já a galera das particulares estudou a vida toda em escolas particulares menos conceituadas ou em escolas públicas e ainda precisa trabalhar pra pagar mensalidade e FIES porque a família não tem como bancar. Playboy em faculdade particular é minoria e o máximo que fazem é ficar exibindo o carro importado de dois anos atrás.
A mídia vende as mentiras do Romantismo para as mulheres, a pornografia para os homens e as grandes amizades na escola para os adolescentes. É tudo conversa fiada de marqueteiro.
É preciso ler, é preciso ver documentários e aprender como se virar no mundo. Quanto mais distantes estivermos de Hollywood e da tv aberta melhor.
No meu caso, fiquei viciado em pornografia, achava que podia viver do mesmo modo que era retratado no filme clube dos cafagestes. Perdi dezenas de anos assim.
Acredito que a leitora deva procurar pessoas como ela para saber como se virar, deve ler muito, muito, muito, muito livros de papel.
Vai ser preciso escolher ser uma pegadora que canta os homens, que chama para sair, ou ser sempre recatada, quietinha no canto.
Eu adoro gordinhas, há muitos homens que adoram.
É preciso perder a timidez e cantar os homens no facebook, na rua. Veja a Preta Gil, ela ia ao ataque pois se ficasse esperando sair com caras como Rodrigo Santoro e Paulo Vilhena ia ficar esperando.
Aliás, todas as mulheres devem cantar os homens,é bom para a sociedade, pois os direitos são iguais e se os homens cantam, as mulheres também podem cantar. Sejam elas magras, gordinhas, baixinhas, magrinhas, brancas, negras etc.
A Humanidade sempre lutou por poder e status. É assim desde que o mundo é mundo.
Mas podemos nos livrar das coisas ruins como fobias e limitações e conseguir melhor qualidade de vida.
Depois que aprendi a ganhar dinheiro, vi que a classe média é burra e analfa financeira. Para mim são uma cambada de idiotas gastões.
Lola, eu comecei a onda dos blogs de finanças com relatos sexuais. Pois sempre vivia tocando nesse assunto no blog do VdR. Sempre falava de ter aventuras sexuais com o dinheiro conseguido com boas empresas pagadoras de dividendos. O objetivo era falar sobre formas legais de se gastar dinheiro, curtindo, transando,aproveitando a vida.
Infelizmente, apareceu o falso pobre e os mascus imbecis. Eu já sou velhinho, por isso não sabia que nossos garotos estão tão idiotizados por conta de videogame e facebook.
Para terminar, recomendo a todos que assistam ao documentário born rich, ele faz diversas entrevistas com herdeiros bilionários. Nele veremos que até os filhos dos muito muito ricos sofrem.
Os pais pobres, em geral, não ensinam aos filhos como lidar com a selva que é o mundo. Fica complicado crescer e não fazer parte do grupo principal. Sei o que é isso.
Por conta dessa exclusão, decidi ler e estudar muito, muito, muito. centenas de sábados fiquei em casa lendo pois não era chamado para nada, nem festa, nem curtida, nem nada. Era apenas leitura ou documentário da Discovery.
Hoje vejo amigo meu acabado, falido, ferrado. Ele ganha menos que eu, mas curtiu tudo, bebeu, cheirou, contratou gps de alto nível. Se tivesse estudado estaria melhor.
Você precisa mesmo das pessoas da sua faculdade? Acho que sua auto - estima não é lá essas coisas. outra coisa, o local é de estudo, custa caro a todos nos, então vai lá e estude, foda-se os colegas.
Devemos ler e estudar todos os dias para conseguir superar nossas limitações. Todos têm capacidade de curtir a vida, se divertir, ser feliz, transar muito.
A mulher pode partir para o ataque e cantar os homens, chamar para sair, agarrar e beijar. Ficar sofrendo por conta de gente preconceituosa é absurdo. O certo é ter uma vida em plenitude.
Nossa que pessoa inteligente que você é, não se mistura muito com os amigos de antigamente, intelctualmente inferiores! Tai um fenomeno corriqueiro,a pessoa ascende socialmente e se comporta comoa classe média mesquinha que temos.
"Playboy em faculdade particular é minoria e o máximo que fazem é ficar exibindo o carro importado de dois anos atrás."
não fala merda. faculdade particular é o antro de playboyzinho. normalmente quem estuda em faculdade particular, estudou em colégios particulares caros...universidade federal eu diria que as pessoas são mais "alternativas" do que playboy
Ai, gente, eu não entendi direito o post. Pelo que entendi,a moça se sente isolada na universidade,só quer ser ela mesma, sofre, mas diz que o problema não é auto estima, fala de conexão mental?,só que não gosta do jeito das pessoas na facu
Quando sai, tem caras que querem ficar com ela, mas alguns parecem assexuados,azamigas chamam ela pra sair,ela não quer prejudicar o intelecto...
Um dia eu ainda vou entender o que e uma pessoa 'alternativa'
Haja bem que eu tava querendo, Eduardo.
Tb leu a Torre Negra, acabamos de nos tornar melhores amigos. *-*
mais uma feminista pagando de vítima.
ela despreza as pessoas da faculdade mas quer que eles reconheçam o quanto ela é legal/fodona e que sejam amigos dela.
ela não tem autoestima,ela se acha mesmo,os caras que não babam por ela são assexuados? sei lá,talvez eles n sejam obrigados a se sentirem atraídos por ela?!ela é uma que n aguenta friendzone.
ela n tem amigos n por ser gorda,por ser arrogante mesmo.
PARA BIA
obrigado por responder.
é impressionante como esses caras tem repulsa, nojo de mulher mesmo. não lembro exatamente quando caí num blog mascu a primeira vez. faz um 3 anos, acho.
fiquei realmente com nojo da maneira que as mulheres eram retratadas por esses infelizes.
como pode alguém pensar assim? tudo o que tinham além de ofensas eram "argumentos" que não passavam de estereótipos ridículos. ninguém é obrigado a gostar de mulheres, mas também não tem direito de fazer isso. e, além de tudo, tem a cara-de-pau de reclamar que nenhuma mulher quer ficar com um desgraçado desses. é foda.
Ok, obrigado por me aceitar no seu Ka-tet.
Acho tão esquisito esse negócio de usar o peso como desculpa pra se excluir da sociedade, dizendo que os outros é que fazem isso. Fui gorda a minha vida toda, uma época cheguei a passar muito da medida e entrei na linha porque coisas simples como caminhar e trocar de roupa estavam cansando demais. Mas gorda eu sempre fui mesmo, desde criancinha e nunca conheci um dia de solidão na minha vida. Desde criança eu sempre tava no meio da bagunça: era representante de classe, organizava ou ajudava na organização de eventos, fazia o teatro da escola, mais velha é claaaro que fui parar no diretório acadêmico, enfim eu tava sempre envolvida nas coisas. Sempre aparece um gozado pra falar do peso mas a verdade é que nada disso prosperava pelo meu próprio jeito de ser mesmo, acho super fácil deixar um bully com vergonha rsrsrsrsrsrs sou expert nisso. Enfim, gorda ou muito gorda, sei que tenho um zilhão de amigos FORA do Facebook, casei, descasei, casei de novo, antes disso namorei pra caaaaaaaaaaaaaralho, dei mais que chuchu na cerca, viajei muito mesmo e hoje ainda aproveito a vida com tudo o que ela tem de bom, inclusive COMIDA NHAMMMMM, que delícia provar comidas do mundo todo, que delícia provar PESSOAS do mundo todo, o mundo tá aí pra todo mundo minha gente mas tem que levantar o bundão da cadeira e fazer né?
Agora, ficar aí de mimimi sou legal e ninguém me ama e ao mesmo tempo sou legal pero no mucho já que sou tão tão tão mais inteligente que os outros que ninguém está me incluindo, bom, desculpa aí mas acho que o peso tem nada a ver com isso. Ou a pessoa assume que tá se defendendo desse jeito tosco e paga o preço da solidão ou muda né? Não quer se misturar, não se mistura, ninguém é obrigado, mas também não reclama que os outros estão excluindo quando VOCÊ é a primeira a excluir todo mundo.
Quem tem autoestima realmente boa não se isola e ressente do isolamento, fikadika.
"Gostaria de passar para lembrar que ninguém lhe deve atenção/amizade/namoro só por que você é uma garota legal."
Verdade.
Em todos esses anos trabalhando nesta empresa vital, é a primeira vez que vejo uma pessoa que se exilou na friendzone por vontade própria. Mulher, ainda.
Mas claro que a culpa é dos outros, tadinhos, que não conseguem acompanhar o elevadíssimo intelecto da gordinha.
"Fui a única alunA de um curso de engenharia"
Caramba.
Minha mãe se formou em Engenharia Civil em 1953. Eram quatro mulheres na turma.
Quando eu fiz faculdade, um quarto de século depois, as mulheres continuavam sendo minoria nas turmas de exatas. Mas eram tipo 15, 20, 30%.
Estamos retrocedendo?
(Olhando a lista de aprovados no vestibular da UNIFESP/Bauru, me parece que não: de 60 aprovados em Engenharia Civil, 19 (31.67%) são mulheres. Em Guaratinguetá, são 16 de 40. Será que é um fenômeno paulista? Na UFRN, de 48 aprovados no vestibular para Engenharia Civil de 2013, 12 (25%) eram mulheres - então também no Nordeste supostamente mais machista as proporções são ruins, mas não a ponto de só haver uma mulher no curso.)
Francamente, eu acharia muito estranho uma turma de faculdade de Engenharia com apenas uma aluna (que dirá um curso inteiro com apenas uma aluna). Como o Padre Quevedo, sou levado a crer que esso non egziste.
AS mulheres devem parar de ficar tímidas. Devem começar a cantar todos os homens. Eu sempre gostei de ser asseiado é legal, é bacana.
"não fala merda. faculdade particular é o antro de playboyzinho. normalmente quem estuda em faculdade particular, estudou em colégios particulares caros...universidade federal eu diria que as pessoas são mais "alternativas" do que playboy"
Desculpa, mas se você acha mesmo isso, você não conhece nem as faculdades públicas nem as particulares deste país.
Falando por mim: tenho mais de 140 kg, um IMC de 43,8 e só tenho pensado em emagrecer porque tenho sentido com mais intensidade os efeitos do meu peso. Além de gordo sou um tanto prolixo e tenho problemas em escolher as palavras (isso num diálogo ao vivo, porque pela internet é mais fácil produzir um discurso que soe adequado). Sofria bullying e além disso era (ainda sou) tratado com condescendência por muita gente, o que me chateia, mas no fim do dia não é problema algum. Estou tão acostumado a isso que hoje eu me acostumei com a solidão, que me parece uma condição bastante pacífica. Além do mais consegui racionalizar meu contato social com o mundo que me rodeia, com coisas do tipo "eu não sou do tipo que cativa as pessoas, portanto prefiro comprar a simpatia delas quando me sinto mais emocionalmente vulnerável".
É exatamente por isso, pela racionalização que eu fiz de como eu me relaciono com as pessoas em volta, que me irrita todo esse bitchismo, por parte de homens e mulheres, que em vez de culparem a própria pessoa por sua condição, preferem culpar abstrações como o "capitalismo", a "ditadura da beleza" ou a "natureza".
Cara, pessoas são desiguais desde que o mundo é mundo. Algumas são mais bonitas, outras são mais propensas a serem inteligentes, outras possuem mais vantagens anatômicas (altura, por exemplo), outras nasceram em berço de ouro, outras possuem maior senso de oportunidade. Tua atitude só vai mudar se tu fizer uma das duas coisas: ou aceitar isso e correr atrás do que tu quer ou sair por aí desfigurando rostos alheios, batendo na cabeça de gente inteligente e/ou com senso de oportunidade até emburrecê-las, cortando as pernas de gente alta ou sair por aí roubando as pessoas que tem "demais". Aliás, sobre esse último item, há uma entidade que já o pratica rotineiramente, sob uma aura de legalidade. Seu nome é estado e tudo o que o impede de começar a praticar os demais é não ter chegado a um controle tal da sociedade que chegue à manipulação genética.
O que me deixa especialmente frustrado com esse tipo de discurso é o tom de obrigatoriedade que se usa. As pessoas têm que te aceitar, têm que prover os meios pra tua felicidade, têm que garantir que tu receba bens econômicos que um pedaço de papel determinou como sendo "direitos", têm que aceitar teu estilo de vida arriscado e irresponsável (e pior, têm que custeá-lo) e por aí vai.
Não, ninguém têm que nada. Ninguém te deve porcaria nenhuma, parceiro. Se as pessoas te dão amor, afeto, amizade, emprego, casa, comida, roupa lavada, o diabo, é porque algo tu deve dar pra elas em troca, algo que muitas vezes nem é material.
Teus pais só não te tocaram na lixeira porque tiveram escrúpulos morais e também porque te amaram desde o dia que tu nasceu. Percebe que ambos os motivos estão ligados à satisfação dos teus pais e nada têm com o fato de tu existir? Eles podiam ter te deixado definhar até a morte, mas não fizeram porque... não quiseram. Por que gente que não é nem teu parente tem a obrigação de te dar qualquer coisa que for?
Poxa Fernando espero q vc consiga seus objetivos, adorei seu comentário, tb penso como vc.
Fico realmente feliz em saber que o pensamento liberal tá tornando a ganhar adeptos.
Obrigado pelas palavras gentis, Sara. Um abraço!
Lola, desculpe minha ignorância, mas vc fez especialização antes de terminar a graduação em Pedagogia ou entendi errado? Ou não exigia conclusão em curso superior?
Lola, teu blog pelo jeito virou leitura de mascu que lê blog de "finanças" mascu Oo
Essa caixa de comentários está terrível, nem dá vontade de ler a discussão.
=/
A esmagadora maioria dos homens também é invisível e passa despercebida.
Não entendi o mimimi
Danilo,
você realmente não entende que EXISTE amizade?
ok, direito seu.
mas vamos parar de cagar regras pros outros?
tenho tanto amigo o qual já salvamos um ao outro em situações difíceis, e isso que vc fala é chinês pra mim... wtf não ter amigos?
existe outro universo, compreende? de pessoas que precisam ter amigos. pela razão que for, acho ótimo, e amo mais que a vida ter bons amigos. e pasme, tenho muitos amigos homens!
Donadio, a pessoa não disse que faz engenharia civil. Existem cursos de engenharia, como civil e química, que têm uma proporção maior de mulheres. Mas existem outros como engenharia mecânica, engenharia de controle e automação (vulgo mecatrônica) que quase não tem mulheres.
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