Adorei a matéria que saiu ontem na Folha de SP, com o título "Reação de alunos faz professores pararem com piadas homofóbicas de cursinho".
A matéria de Thais Bilenky afirma: "Alunos e especialmente alunas têm reclamado do que consideram machismo, homofobia e racismo aos pais, que cobram explicações".
Nas palestras que costumo dar sobre preconceitos nas universidades, sempre tem estudante que pergunta o que se pode fazer quando um professor discrimina alguém ou manifesta machismo, racismo e homofobia (seja em tom de piada ou não) em sala de aula. Eu respondo que, em primeiro lugar, deve-se tentar falar com o professor. Como Polyanna Deslumbrette que sou, acredito que muitos professores não sabem que estão sendo preconceituosos e ofendendo alunxs. Se a conversa não resolver, aí sim deve-se levar o caso à coordenação, fazer abaixo-assinado, o escarcéu.
A matéria conta que, numa turma de cursinho, os rapazes sortearam quem beijaria uma menina no seu aniversário. O professor deu a maior força, perguntou "Quem vai ser o felizardo?", até que outra aluna protestou: "Mulher não é objeto para ser sorteada". Diante disso, o professor se desculpou e repudiou a brincadeira.
Hoje, em praticamente todas as universidades públicas, e em muitas das particulares também, há coletivos feministas. E eles não deixam barato: onde houver preconceito, essas ativistas vão lutar contra. A proliferação de coletivos é um fenômeno bastante recente. Não que não existissem uns tempos atrás, mas nos últimos cinco, dez anos, eles têm crescido muito, assim como o interesse por estudos de gênero. O machista de hoje nas universidades (professor ou aluno) ainda segue com seus trotes absurdos, com seu assédio sexual, com suas piadas. Mas ele tem cada vez mais que se explicar. Não recebe mais tapinhas congratulatórios nas costas, e sim críticas.
Mais bacana ainda é que esse clima de "Você deve se responsabilizar pelo que diz e faz" -- o "politicamente correto" pro qual tanta gente ainda torce o nariz -- já invadiu escolas de ensino médio e até cursinhos, geralmente vistos como lugares com pouco engajamento, centros de alienação (afinal, os estudantes ficam lá por pouco tempo; é um lugar de passagem).
Mais bacana ainda é que esse clima de "Você deve se responsabilizar pelo que diz e faz" -- o "politicamente correto" pro qual tanta gente ainda torce o nariz -- já invadiu escolas de ensino médio e até cursinhos, geralmente vistos como lugares com pouco engajamento, centros de alienação (afinal, os estudantes ficam lá por pouco tempo; é um lugar de passagem).
Um professor do cursinho Intergraus reclamou à reportagem que teve que cortar seu vasto repertório de piadas: "Virei chato. Não faço mais brincadeiras. Minhas aulas estão terminando mais cedo. Passo exercícios a mais".
Ô colega, chato é o seu preconceito. Você provavelmente já era chato pra um monte de gente antes ("Aquele é o tio que faz piadinha racista sem graça"), mas ninguém tinha coragem de avisar.
A Valéria, professora de História, relatou ao me enviar o link pra matéria da Folha:
"Que dó desses professores que não podem mais debochar de mulheres, negros, gays etc para manter suas aulas interessantes. Agora, lembro bem que no meu terceiro ano (1992), o professor de História do Brasil fez umas piadas grosseiras usando Xica da Silva, e a única aluna negra da turma, que não vinha da mesma escola que nós (era novata), trouxe os responsáveis no outro dia e formalizou uma queixa. Não tivemos aula. Vestibulandos, ficamos zangados com ela, o professor deu uma de vítima e tal. Eu não verbalizei critica à menina, mas fui igualmente conivente. Tenho vergonha e lembro com admiração daquela colega adolescente que não aceitou que piadas machistas e racistas pudessem passar impunes."
De minha parte, eu só fiz cursinho (Anglo, na R. Sergipe, em SP) durante três meses, e faz tanto tempo (1986) que não me lembro de muita coisa. Só que eu gostava. Principalmente de um professor de História, evidentemente de esquerda, que era bem engraçado sem oprimir ninguém. Ele zoava dos poderosos, não dos alvos (fáceis) de sempre. Pessoas inteligentes sabem o valor da palavra e do humor, e o usam para criticar o sistema, não para perpetuá-lo. Zombam do racista, não do negro.
A matéria entrevistou Clara, de 18 anos, atualmente aluna de arquitetura na USP, que disse: "O humor que oprime alguém não merece a risada de quem assiste à aula". Ela completou: "Não digo que não se deve fazer piadas, mas que elas sejam inteligentes o suficiente para tirar sarro do opressor, e não do oprimido".
Tá vendo? Em vez da mídia inventar factoides como "mulheres se rebelam contra o feminismo" (como se algumas meninas segurando plaquinha de "Não preciso do feminismo porque adoro ser cantada na rua" tivessem inventado o anti-feminismo), seria mais instigante analisar o que de fato tem mudado.
Como disse um professor do Anglo entrevistado pela matéria: "O incrível é que, dez anos atrás, você podia contar piada de preto, de português. Ao mesmo tempo, era inimaginável ter dois meninos se beijando no cursinho como temos agora".
O coordenador-geral do Anglo pelo jeito concordou: "As piadas têm que ser adaptadas a seu tempo". Sinal de que, por mais que os conservadores chiem, a sociedade está mudando a passos rápidos. E não vai parar.
Mas, claro, adivinha quem tomou as dores das "vítimas do politicamente correto"?
Pobre Danilinho. Se algum dia a boquinha na TV acabar, se seus shows de stand-up pararem de atrair pessoas acostumadas a piadas preconceituosas, ele não vai mais poder dar aulas de Introdução ao Humor Reacionário em cursinhos e universidades.
Eu não me lembro de nenhuma piada do meu cursinho, mas pode ter rolado e eu não ter percebido; quando eu era jovem, meu senso crítico era muito menos apurado do que hoje. Fiquei positivamente surpresa com essa matéria da Folha, principalmente da parte em que três alunos repreenderam o professor por fazer piadas preconceituosas com relação a pessoas pobres. São jovens de alto poder aquisitivo, é muito difícil sentir empatia quando não se é a parte oprimida - e eles conseguiram.
ResponderExcluir''Ele zoava dos poderosos, não dos alvos (fáceis) de sempre.''
ResponderExcluire que poder o homem branco comum de classe media baixa tem?
No ensino médio, eu tive um professor de história que era excelente. Engraçado, divertido, sabia prender nossa atenção e... pasmem! Não fazia piadas preconceituosas. Meldels, como pode alguém conseguir ser divertido e engraçado sem apelar pra piadinhas racistas/homofóbicas/machistas/whatever? Ele conseguia. É uma questão de usar inteligência, criatividade, de saber inovar e pensar em formas diferentes de fazer humor. Tem que usar a cabeça, os neurônios, raciocinar. Quem não tem nada disso, apela pra essas piadinhas idiotas porque são mais fáceis.
ResponderExcluirAgora vai aparecer um monte de reacinha mimado falando que não pode fazer piada com mais nada, mimimi, estão acabando com o humor, mimimi, politicamente incorreto está estragando tudo, mimimi... porque na cabeça desse povo, a única forma de humor que existe é aquela que ofende as pessoas. Parece que seus cérebros minúsculos não podem pensar em nada diferente disso.
E na boa... desde quando fazer piada com grupos oprimidos é revolucionário e politicamente incorreto? Se não me engano, as pessoas vem fazendo isso há séculos, não tem nada de original nisso. Qualquer ameba consegue fazer esse tipo de humor e qualquer ameba é capaz de rir dele.
''Ele zoava dos poderosos, não dos alvos (fáceis) de sempre.''
ResponderExcluire que poder o homem branco comum de classe media baixa tem?"
Porque foi esse o grupo que veio à sua mente, para descrever "poderosos"? Nada no texto citou isso que você deduziu. Explique isso.
Eu exijo meu direito de não ter de ler que quem discorda da esquerda é opressor, reaça, fascista, viúva da ditadura e afins.
ResponderExcluirSe uns não podem outros também não.
Obg dnd vlw flw
Mas Elias, o direito é seu. Pare de chafurdar aqui e vá ler Orvalho de Cavalo.
ExcluirNinguém está dizendo que pessoas de direita são facista, porque isso seria generalizar e isso não faz o nosso gênero. Estamos lutando por igualdade entre os sexos. Para que todas pessoas possam ter os mesmos direitos. Agora se você não gosta do que lê. Sinto muito. Está no blog errado. Pois eu tenho certeza que a lola não vai deixar de falar da igualdade dos gêneros pq as pessoas querem.
ExcluirConsigo contar algumas comentaristas daqui que não são feministas (machismo e feminismo tudo igual hur dur) que iam curtir ser sorteadas.
ResponderExcluirPois é, vamos pelo menos ser mais originais nas piadinhas, né gente? Essas piadas mais velhas que o meu bisavô já perderam a graça, vamos inovar. Em todo tipo de negócio é preciso inovar e mudar pra fazer sucesso, por que com o humor seria diferente?
ResponderExcluirE maionese, você nunca leu nenhuma postagem desse blog antes de falar besteira? Porque se lesse já saberia qual o poder do homem branco hétero nessa sociedade miserável que nós temos.
Resposta: Como sou graduado em Direito não presenciei nenhum tipo de humor conservador durante o período na Universidade. Ainda que a galera do Direito tendem a ser mais da "direita".
ResponderExcluirvc é advogado mano??
ExcluirNão. Trabalho na Secretária do Estado de ciência e tecnologia no setor jurídico daqui do Estado onde moro. Nunca pensei em advogar.
Excluir"''Ele zoava dos poderosos, não dos alvos (fáceis) de sempre.''
ResponderExcluire que poder o homem branco comum de classe media baixa tem?"
Boa pergunta. Por que você acha que o professor que "zoava dos poderosos" estaria zoando de homens brancos comuns de classe média baixa? Você acha que "poderoso" é sinônimo de "homem branco comum de classe média baixa"?
Até onde eu saiba, os poderosos são todos membros da alta burguesia, no máximo membros do escalão superior de corporações como o Exército ou a Marinha. Homens brancos comuns de classe média baixa não são poderosos. Poderosos não são comuns, poderosos não são de classe média. Muito menos classe média baixa.
Da minha época de cursinho, lembro de um professor piadista desses, e a especialidade dele era "brincar de assediar as alunas". Ele parava a aula para encarar alguém na sala e piscar/mandar beijo, se alguma aluna saía da sala ou entrava, ele fazia questão de encarar até a garota se sentar. Ele fez isso comigo uma vez e foi constrangedor. O pessoal achava engraçado, muitas meninas riam e zoavam com ele também (eu ria junto, apesar de não gostar, tentava levar na brincadeira, que outra opção eu tinha?).
ResponderExcluirNão sei se ele era um assediador mesmo ou se era só o ~~~estilo~~~ que ele adotou para fazer sucesso com as aulas, mas de qualquer forma era péssimo. Fico feliz que as alunas estejam se revoltando contra esse comportamento dos professores, e espero mesmo que vire tendência!
Ugh, esse Danilo é muito repulsivo. Pior é que vai ser o substituto do Jô Soares... =/
ResponderExcluirSobre o cursinho, eu tive uma experiência bastante ruim no que se refere a preconceitos. Mas eu precisava tanto das aulas (só fazia pq tinha bolsa) que seguia em frente, um dia de cada vez.
Uma vez teve um professor que resolveu brigar com um aluno que o provocava. O sujeito o xingou de "filho da puta" e disse "sua mãe está dando". Claro, porque pra ofender um homem é a sexualidade da mãe dele que vira alvo. ¬¬
Acho que o mais grave que aconteceu comigo foi um professor (o mesmo que havia achado surpreendente eu responder algo certo por ser mulher) ter me coagido a dar um beijo num moleque aniversariante. Eu não queria; mas ele insistiu tanto, disse que era só um "ósculo", e eu acabei beijando só pra aquele tormento acabar. Hoje percebo que isso foi um abuso.
"e que poder o homem branco comum de classe media baixa tem?"
ResponderExcluirResposta: Quem têm poder é quem controla o sistema financeiro.
Olha, Lola, faço cursinho no anglo da sergipe e posso dizer que o preconceito continua firme e forte lá. Mostrei a matéria da folha pra uns colegas e todos a acharam ridícula e desnecessária. Antes de começar o cursinho ouvi de diversos amigos que os professores eram brilhantes, e foi impossível não me decepcionar quando comecei a perceber os preconceitos. A minha impressão é de que as aulas são ministradas por homens (brancos, heterossexuais, cis, de classe média-alta, o bonde da opressão todo) para garotos idem, durante as quais eles gostam de zuar aqueles seres não tão importantes: as mulheres, os homossexuais e os negros. Coisa mais comum é ouvir os profs falando coisas machistas e logo depois completar "imagina, hein, não sou machista, é só brincadeira". Já o racismo parte só dos alunos mesmo. Os que se incomodam com essas "piadas" são minoria absoluta e, claro, sempre vistos como chatos estraga-prazeres.
ResponderExcluirEm um cursinho pré-vestibular eu tive um professor que foi precursor do Marco Feliciano. Ele disse que quando Noé amaldiçoou Cam, a pele dele se tornou negra e os cabelos ficaram crespos (não sei de onde ele tirou isso), e que a religião Candomblé tem origem nisso, no filho amaldiçoado Cam, de Candomblé (muita ignorância e burrice juntas).
ResponderExcluirUm professor de geografia tão ignorante, que não sabe que uma palavra (Cham) tem origem no hebraico e nada tem com a palavra do continente africano de origem Bantu. Mas com certeza ele gostou dessa versão (por ser racista) e a adotou, sem procurar saber se era verídica. Mas ensinar em um cursinho pré-vestibular, enquanto ensinava sobre etnias é brincadeira. Claro que ele usou o famoso: "de acordo com a Bíblia (uma grande mentira)". Como aquilo me magoou, ainda mais quando lembro da expressão de deboche racista dele ao contar isso.
Pena que eu não tinha conhecimento para debater com ele na época. Fiquei chocado, mas sem saber o que responder.
"Resposta: Como sou graduado em Direito não presenciei nenhum tipo de humor conservador durante o período na Universidade. Ainda que a galera do Direito tendem a ser mais da "direita". "
ResponderExcluir---
pensei que vc fosse formado em psicologia vc é todo metido a psicólogo aqui.......,,
Lola, já leu sobre "a tradição do Bacha Bazi e o grave abuso contra meninos afegãos"? Veja isso, se quiser ler: http://noticias.terra.com.br/mundo/asia/sem-estigma-tradicao-pedofila-perdura-no-afeganistao,57253bbd149a7410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html
ResponderExcluirEu tive um professor na faculdade ano passado que fazia piadinhas homofóbicas e extremamente machistas o tempo todo. Era ótimo professor, mas isso incomodava até minhas amigas que nem eram feministas. No final das contas, o babaca tentou me beijar quando pedi uma carona (depois de deixar claro várias vezes que tenho namorado e sabendo que ele também tinha) e agora vou ter que ficar mais meio ano na faculdade pra poder fazer a matéria com outro professor. :)
ResponderExcluirBabaca nas palavras, babaca na atitude.
O sagrado direito ao mal gosto agora é proibido.
ResponderExcluirAs pessoas estão ficando mais fracas e susceptíveis a casa dia. Muito mimimi esquerdista. A regra agora é a vitimização.
O sagrado direito ao mal gosto agora é proibido.
ResponderExcluirTraduzindo:
Ain, e agora? Não posso mais insultar os outros pra fazer piada, meldels! Não pode, eu preciso insultar os outros pra esconder que sou um merdinha insignificante, mimimi, agora todo mundo vai ver que sou um bostinha, mimimi, o que faço agora, mimimi...
Nossa, gente, estou chocada. Vcs viram? Robin Williams morto aos 63 anos. Provavelmente ele se suicidou, estava com depressão. Fico muito triste. pisou na bola mais de uma vez, mas... gostava de muitos de seus filmes. Um excelente ator.
ResponderExcluirVai ter que engolir! Piadas que reforçam preconceitos sociais não mais são aceitas passivamente, e a felicidade que sinto ao saber que isso está se expandido para fora do universo virtual é imensa.
ResponderExcluirSó tenho que parabenizar a todos os movimentos e indivíduos que se esforçaram para combater esse humor preconceituoso.
"Agora vai aparecer um monte de reacinha mimado falando que não pode fazer piada com mais nada, mimimi, estão acabando com o humor, mimimi, politicamente incorreto está estragando tudo, mimimi... porque na cabeça desse povo, a única forma de humor que existe é aquela que ofende as pessoas. Parece que seus cérebros minúsculos não podem pensar em nada diferente disso."
ResponderExcluirResposta: Essa Malagueta viaja também. Você acha que irá existir machistas para tudo. Sobre qualquer assunto para você sempre vai ter um machista vilão. Enfim.
A maioria dos humoristas brasileiros são apenas plagiadores de humoristas americanos. Não há nada de inovador nos humoristas brasileiros. A única diferença é que os americanos sabem ser comediantes sem entrar no terreno do racismo, homofobia, machismo etc.
Exatamente, temos que tirar sarro dos opressores, por isso que gosto de fazer piada com comunista.
ResponderExcluirAs da Libertroll e da Liberalismo da Zoeira são minhas preferidas!
https://www.facebook.com/LiberTrollbr
https://www.facebook.com/liberalismohue
Pois é Lola. E em vez de lembrarem dos filmes bons tipo aquela babá absurda (huashuahsu) ficam falando de Patch Adams.
ResponderExcluirPatch Adams foi o que me fez pensar em ser enfermeira. Enfim né...
ExcluirCom certeza o pessoal do "Escola sem partidos" não curtiu a matéria da Folha. Fiquei abismada depois de ler tanta coisa inútil em um só site!
ResponderExcluirDanilo lê de novo, pausadamente e respira, meu filho. A Malagueta nem falou a palavra -machista- nesse comentário.
ResponderExcluirNão fiz cursinho, mas tinha um professor na época em que eu estudava no Segundo Grau (sou do tempo do segundo grau, ehhe), que vivia fazendo piada "de negro". Não havia negros na sala, mas isso não impedia de ser desconfortável ouvir isso.
ResponderExcluirDá para fazer humor sem destilar preconceito. E cara, tem professor que mais faz piada que dar aula, tem de levar umas chamadas de atenção mesmo e se dedicar ao ensino.
Essa Malagueta viaja também. Você acha que irá existir machistas para tudo. Sobre qualquer assunto para você sempre vai ter um machista vilão. Enfim.
ResponderExcluirQuem viaja é vc, rapaz, porque falei reacinha, não machistinha. Se vc não conhece a definição de cada palavra, procura no google que vai achar fácil. Na próxima vez, experimenta ler direito antes de falar qq coisa. Evita vexames horrorosos como esse.
E quanto ao seu comentário besta: Podiam plagiar o George Carlin então, pelas barbas de Merlin!
ResponderExcluirExatamente, temos que tirar sarro dos opressores, por isso que gosto de fazer piada com comunista.
ResponderExcluirSim, claro, claro. Afinal, todo esse sistema capitalista predatório é culpa deles, né? São eles quem exploram os empregados a troco de salários irrisórios, são eles quem criam abismos sociais, são eles quem criam fome, miséria e pobreza. Sim, sim, eles são os verdadeiros opressores, não os capitalistas bonzinhos, santinhos, perfeitos e imaculados.
Sem falar que comunistas tem pacto com o diabo e comem criancinhas no café da manhã.
Vc tá "serto".
Vejam só, o marxismo, esse movimento político tão ultrapassado, trouxe-nos a proeza de tornar os humoristas mais chatos do que a nossa contemporaneidade tolera. E agora eles estão oprimidos, vitimados por essa obrigatoriedade de pensar um pouco mais pra fazer graça. Tempos difíceis.
ResponderExcluirInaiara
Lola, gostaria que lesse o artigo "A puta que virou santa" publicado no site "catolicismo e conservadorismo". Um texto que demoniza Elisa Samudio, com palavras mais agressivas possíveis, prega abertamente a inferioridade feminina. E enaltece a atitude de Bruno, por ser homem. Um absurdo, penso que um texto desses não deveria ficar sem resposta, nunca vi tantos absurdos de demonização e esteriótipos machistas contra as mulheres, incitando inclusive a violência contra mulheres, por eles denominadas "putas".
ResponderExcluirEu tive um professor de Literatura no cursinho que dava a melhor aula de todas que eu já tive na vida. Nunca precisou fazer piada com quem já era pisado todo dia. Eu fechava o livro e viajava nas palavras dele. Sensacional.
ResponderExcluirEm compensação, o professor de matemática, no primeiro dia, antes de começar a aula, "provou" que mulher = problema. Eu, no alto dos meus 18 anos, nunca tinha namorado, poucos amigos, fiquei sem entender o porque de eu ser um problema.
Que bom que está mudando.
"As piadas têm que ser adaptadas a seu tempo"
ResponderExcluirse nao foi mal uso das palavras ...logo por um coordenador...bem ta parecendo aquelas pessoas que se o mundo voltasse a oprimir como nos anos 50 pra ele taria tudo bem também.Algo assim.parecendo parasita.
palavras melhores na proxima
danilo gentili e qualquer outra coisa no minimo machistas e outros preconceitos nao vao perdurar por muito tempo.So os grandes ficarao,tipo voce lola,bjus;*
No Anglo Tamandaré, as piadas preconceituosas eram frequentes e até incentivadas pelos professores. Lembro como era humilhante ouvir a sala toda cantando a "música da visita", destinada a garotas de outras salas q vinham assistir à aula de determinado professor. Era uma letra cheia de xingamentos e "convites" a situações de caráter sexual. Imagine ouvir vários garotos cantando isso enquanto batem nas carteiras e olham pra você com olhar de deboche. Eu tinha que abaixar a cabeça enquanto ouvia "senta na ponto do meu pau" em coro. Para muitos era apenas uma brincadeira, uma piada. Para mim e para tantas outras garotas, era humilhante.
ResponderExcluirEu.estou fazendo cursinho e me sinto mais aliviada pq na maioria das universidades públicas tenham grupos feministas
ResponderExcluirNo cursinho eu tinha um professor super machistinha que vivia fazendo piadas idiotas, eu ria junto até que um dia uma menina me falou "Nao gosto de fulano, nao acho a menor graca dele falando assim das mulheres". Depois desse dia parei de rir, foi só com ela me falando que parei pra pensar no quao idiota ele era e que a gente precisava para de aprovar isso.
ResponderExcluirUma vergonha na vida: adorava CQC, fui num stand up do Gentili. Lembro que no dia eu fiquei rindo de TODAS as piadas, mesmo das que eu achava sem graca. Com o tempo fui vendo que aquilo ali nao tinha a MENOR graca...
Ainda bem que a gente vai ficando esperta com o tempo, acho super válido que esse tipo de assunto seja discutido, sempre tem alguém achando normal sem pensar mto, ler um texto desses pode ajudar ^^
Vocês já pararam para pensar que o nomo "reacionário" tem um significado,e um porque de ser?
ResponderExcluirO que vocês estão fazendo, e despertando o reacionário, em centenas de milhares de garotos, que ficam as margens do seus "coletivos"
Diz uma matéria que esquerdista/feminista abomina:
"Cada ação, corresponde a uma reação igual ou contraria"
E já dizia um gênio:
"Primeiro vieram os risos, depois veio o silêncio, em seguida vieram as balas"
Alfred Hitchcock
Dai a ´professora de literatura resolveu contar piadas:
ResponderExcluir"O que aconteceu à mulher que conseguiu entender os homens? Ela morreu de tanto rir e não teve tempo de contar a ninguém ..."
Sawl
ResponderExcluirPara Anônimo(a) de 11 de agosto de 2014 21:46
Eu li só um trecho do artigo que citou deste LIXO de site!
Achei revoltante como se referiu à Eliza porque não interessa que ela fosse uma FREIRA ou uma MARIA-CHUTEIRA o que importa aqui é o HOMICÍDIO do qual foi vítima!!
Uma coisa é erro, falhas que TODO ser humano tem, outra é querer "defender" um assassino e "atacar" a vítima que não está viva pra se defender!
Com certeza o mascuzeta-misógino beato desta página de MERDA deve ser um mal amado, frustrado, fracassado e que deve ter ódio das mulheres ou porque foi corneado por uma ou porque é uma bichona enrustida! Tanto ódio tem algo por trás.
Espero que todos possam esculachar este babaca no site de merda dele!! Infelizmente não tenho conta nos sites que a pessoa tem que ter pra comentar, mas, quem tiver fique à vontade pra falar bastante pra este imbecil ouvir!!
Sawl - always the rebel
Sawl
ResponderExcluirEu sei que não tem a ver com o tema de piadinhas escrotas feitas por alguns professores de cursinho mas gostei muito desta notícia:
http://extra.globo.com/noticias/mundo/jovem-persegue-agride-indiano-apos-ser-vitima-de-assedio-sexual-na-rua-veja-video-13564600.html
Sawl - always the rebel
Eu adorei ler essa notícia, trabalhei como professora de línguas em cursinhos e era um ambiente horrível, a maioria dos professores é homem e, pelo menos na época, muito machistas mesmos, não todos, felizmente. Uma vez uma amiga foi me substituir e ficou horrorizada 'como você aguenta?'. Eu não passava muito tempo na sala dos professores para não ouvir as gracinhas, sim, além das salas de aula tinha também a sala dos professores. Eu fico muito feliz com esses jovens que reagem, que não engolem o preconceito, é bom pra todos, até para o próprio professor aprender que isso não é legal, pensar duas vezes antes de soltar a bobagem.
ResponderExcluirLeila
Death Adder:
ResponderExcluirPodemos zoar um homem branco de classe média baixa por ele ser branco, e não por ele ser de classe média baixa.
Podemos zoar um homem homofóbico e negro, não por ele ser negro, e sim por ele ser homofóbico.
Exemplo: No tumblr, a um tempo atrás, tinha um blog dedicado a pegar fotos de pessoas brancas, homens e mulheres, e photoshopar a palavra "cracker" em cima ("cracker" é um termo pejorativo para branco, e eles estavam fazendo isso como que para incomodar os hipsters que estavam usando a palavra "n--gger" a torto e a direito.) Lá tinham homens e mulheres racistas, e nenhuma mulher recebeu zombaria por ser mulher, e sim por ser racista. Logo, foi um chute bem no meio do privilégio.
Quantas vezes me zoaram por ser hetero! E por ser uma branquela classe média sem vivência! Mas por ser mulher eu não entendo e não aceito. E é isso.
Puxa, Lidia, que horror. Não é uma simples brincadeira, é um desrespeito
ResponderExcluirO crime de Injúria tá no código penal de 1940, então é incorreto afirmar que a partir de agora o politicamente correto venceu e não pode mais fazer piada ofensiva.
ResponderExcluirEu tive um professor de matemática que vivia fazendo piadas preconceituosas. Humilhava especialmente um aluno que tinha cabelos crespos dizendo que a mãe dele devia gastar dinheiro demais com fronhas novas já que o cabelo dele rasgava todas. O surpreendente é que a própria turma se rebelou contra o professor e formalizou uma reclamação na direção, o cara parou de palhaçada. Foi a melhor turma em que estive, nenhum colega sofria bullying! Estudei nessa escola só um ano porque era cara demais, mas foi uma experiência legal. Mais do que conteúdo eu aprendi muito sobre respeito!
ResponderExcluir"Sem falar que comunistas tem pacto com o diabo e comem criancinhas no café da manhã."
ResponderExcluirQue absurdo!
Nós jamais comemos criancinhas antes das duas da tarde.
Não lembro dos cursinhos, mas no meu 3° ano as piadas eram no estilo "só o sofrimento constrói", momento "por no gráfico" (esse msm professor gostava de tirar uma com um aluno chamando-o de "Che-que vara", era engraçado, não jocoso....).
ResponderExcluirAgradeço mt pelos professores q tive, a maioria era uma amor só! <3
nossa, nos 6 meses que eu fiz cusinho, tinha um professor de gramática que ficava o tempo todo fazendo piadinhas homofóbicas e machistas. O-TEMPO-TODO. Como eu tinha acabado de chegar na escola (e na cidade, diga-se de passagem), e como os outros alunos morriam de rir, me senti intimidada para reclamar para alguém, embora eu reclamasse muito em casa. Se fosse hoje, não teria tanto sangue de barata. Por outro lado, o professor de história era uma graça, amigo dos alunos, tinha uma aula maravilhosa e era divertidíssimo, isso sem ser ofensivo.
ResponderExcluirCellophane
Aliás, o tal do professor que reclamou que agora parou com as piadas e está passando mais exercícios...
ResponderExcluir... não é pra isso que ele está ali? Estão pagando pra estudar, mesmo, ora bolas. Menos conversa e mais estudo.
Mas Elias, o direito é seu. Pare de chafurdar aqui e vá ler Orvalho de Cavalo.
ResponderExcluirChafurdar aqui como se aqui fosse um chiqueiro e vocês todos fossem porcos?
É interessante que, além de ofender teus convivas, tu repentina e convenientemente tomou consciência de uma coisinha chamada direitos de propriedade. Sim, a blogueira pode dizer o que quiser do jeito que quiser na propriedade dela, assim como qualquer outra pessoa em sua propriedade, isso te agradando ou não.
E esse clichê aí no final? Acha que todo mundo que discorda de ti lê o Olavo? Ou tu só tá pondo preconceitos teus em prática?
Aliás, se tu tivesse me mandado ir ler Mises, Rothbard, Hoppe, Block ou outros desse quilate, eu até ia de boa.
No 2 grau eu tinha um professor hiper machista!!!!eu nem me considerava feminista na época, mas já fazia questão de não rir e mostrar desagrado cada vez que ele fazia suas piadinhas idiotas. Nunca aprendi química direito porque me recusava a decorar as fórmulas através do método que ele ensinava: basicamente cada formulaele formulava uma frase ridicula de apelo sexual.
ResponderExcluirSim, claro, claro. Afinal, todo esse sistema capitalista predatório é culpa deles, né? São eles quem exploram os empregados a troco de salários irrisórios, são eles quem criam abismos sociais, são eles quem criam fome, miséria e pobreza. Sim, sim, eles são os verdadeiros opressores, não os capitalistas bonzinhos, santinhos, perfeitos e imaculados.
ResponderExcluirParabéns.
Não entendeu nada de nada de nada
de nada de nada... (ao infinito e além).
Sem falar que comunistas tem pacto com o diabo e comem criancinhas no café da manhã.
Quem comia criancinhas não eram os comunistas, mas sim as vítimas deles que não tinham nada pra comer. Sugiro dar uma lida sobre a China maoísta.
"Introdução ao Humor Reacionário", hahahahaha. Adorei.
ResponderExcluirSempre tentei não ser racista, machista e afins, mas sei muito bem como minhas aulas mudaram desde 1998 (quando comecei a lecionar). Hoje não aceito muita coisa que eu achava normal há 15 anos.
Isso não significa que eu não escorrego. Ano passado mesmo tive de pedir desculpas para algumas alunas: http://www.incautosdoontem.com/2013/08/eu-racista-machista-e-homofobico.html
Aproveitando o tema, o Elias Thomé Saliba tem um estudo ótimo sobre humor, o 'Raízes do Riso'. Fica como indicação.
Ninguém está dizendo que pessoas de direita são facista, porque isso seria generalizar e isso não faz o nosso gênero.
ResponderExcluirPelo contrário, é bem a cara de vocês. Estão sempre falando em coletivos como "as mulheres", "os homens", "os conservadores", "a esquerda". Nunca vi um enfoque no indivíduo e suas ações - caso contrário as opiniões da blogueira seriam bem diversas.
Estamos lutando por igualdade entre os sexos. Para que todas pessoas possam ter os mesmos direitos.
Defina igualdade e depois defina direitos.
Minha única exigência é que a igualdade seja embasada na posse de direitos, e esses direitos tem de ser conferidos a todos, sem exceções, privilégios ou contradições.
Agora se você não gosta do que lê. Sinto muito. Está no blog errado. Pois eu tenho certeza que a lola não vai deixar de falar da igualdade dos gêneros pq as pessoas querem.
Pára com esse coitadismo, pelamor.
Ih o Elias além de burro não leu comentários anteriores. Tem que prestar mais atenção, baby. Raven~
ResponderExcluirNão entendeu nada de nada de nada
ResponderExcluirde nada de nada... (ao infinito e além).
Já ouviu falar de uma palavra chamada "ironia"? Procura a definição no google que vc vai entender a piada.
Aí vc volta lá pra trás, lê seu texto sobre comunistas serem opressores e relê o meu ironizando o que vc tinha dito antes.
Se vc ainda não entendeu, então sorry, mas talvez vc devesse voltar lá pro jardim de infância e começar tudo de novo. Boa sorte.
Quando eu fiz cursinho, na Fortaleza do ano 2000, um professor de literatura ao 'analisar' o conto ''Preciosidade',' de Clarice Lispector, disse ''se eu passasse em um beco de madrugada e encontrasse uma mulher, eu também dava ''pelo menos'' uma dedada... Quem não daria, se não tivesse ninguém olhando?''. Aquilo me causou profundo mal-estar de imediato; e me senti bem pior quando maior parte da sala riu. Nunca esqueci. Obviamente, hoje, eu não me calaria como me calei (e baixei a cabeça)há 14 anos.
ResponderExcluirPeço desculpas por reproduzir tamanha grosseria aqui. Não teria como denunciar, mesmo que de forma abstrata, caso não reproduzisse.
Aí vc volta lá pra trás, lê seu texto sobre comunistas serem opressores
ResponderExcluirAHEUHAUHEHAUHEUHAHUEHAU
Olha o nome de quem escreveu aquilo e olha o meu.
Não é capaz de prestar atenção nem num bendito nick e quer posar de ladina.
Se vc ainda não entendeu, então sorry, mas talvez vc devesse voltar lá pro jardim de infância e começar tudo de novo. Boa sorte.
Acha mesmo que uma ironia carregada de ressentimento contra o capitalismo, que "só cria fome, miséria e pobreza" (pobres Suíça, Hong Kong e Cingapura, sorte de Cuba não ter entrado nessa onda), típica de gente que usa o fígado em vez do cérebro pra argumentar, é assim tão difícil de entender?
Lola, só discordo quando você falou que "as mulheres contra o feminismo" era um factoide (não sei se foi bem isso o que vc quis dizer). Infelizmente não é factoide, ou uma invenção, é algo que é real...Na faculdade onde me formei, conheci várias gurias ultra machistas que amam essa campanha...
ResponderExcluirIh o Elias além de burro não leu comentários anteriores. Tem que prestar mais atenção, baby. Raven~
ResponderExcluirDesconversou. Típico.
Não consegue manter uma discussão sem atacar o interlocutor, mas não, os outros é que são burros.
Bru, é, acho que me expressei mal. O que quis dizer (e o que tinha dito no outro post, do Mulheres contra o Feminismo), é que a mídia adora criar "trends", tendências. A mídia pega um caso isolado e fala "virou moda". Isso não só sobre antifeminismo, lógico, sobre tudo. Então pegar um site anti-feminista que apareceu nos EUA, com algumas mulheres (na maior parte polonesas) posando com plaquinhas do tipo "não preciso do feminismo porque..." e dizer "antifeminismo está na moda", é bem ridículo. O antifeminismo SEMPRE existiu, e sempre teve muitas mulheres antifeministas. Qual é a novidade? Antifeminismo é tão antigo quanto feminismo... Até muitas das fotos de mulheres segurando plaquinhas aqui no Brasil são do ano passado. Então, por que a IstoÉ decide fazer uma matéria sobre esse "fenômeno" agora?
ResponderExcluirAlguém pediu pra eu falar sobre um post contra Eliza Samudio publicado num site ultraconservador. Ahn, sem chance. Aquele post é de 2010. Pra que dar visibilidade prum site/blog que ninguém lê? Fazia tempo que não ouvia falar naquele site. O autor, pelo que sei, é um mascu sancto.
ResponderExcluirGente, os comentários aqui estão ótimos. Estou fazendo uma compilação para publicar um post com vários deles numa coluna do "assinoembaixo". Em breve. Obrigada!
(Ah, esse da dedada, pqp... Fortaleza 2000 é um cursinho em SP? Ou vc quis dizer que isso aconteceu em Fortaleza, no ano 2000?).
que ABSURDO! o cara tem que dar MAIS exercícios durante a aula porque não pode mais contar piadas preconceituosas. alunos se rebelem, vcs serão prej ... nãopera.
ResponderExcluirDiosMio. Como desconversar com alguém que sequer estou conversando?
ResponderExcluirTens razão. Burros são animais nobres, leais e inteligente. Não és digno de ser chamado de burro. Huashua
Quando eu fazia um curso de administração no Senac, um professor contou que certa vez fez piadas machistas em outra sala de aula e uma aluna na hora se levantou e o chamou para uma conversa particular. A aluna chamou a atenção dele, dizendo o quanto aquilo era inconveniente.
ResponderExcluirEle, se fazendo de vítima, disse-nos que era tudo brincadeira e que passou o resto da aula olhando para o relógio, incomodado com a situação.
Não vi ninguém na sala concordar com ele (em sua maioria de mulheres), todos ficaram quietos olhando para ele, enquanto ele tentava justificar o injustificável.
Em duas postagens tuas tu menciona diretamente o meu nome. E vai dizer que não tava conversando comigo.
ResponderExcluirOu seja, não passa sem atacar o interlocutor e não tem nem consciência do que faz. E ainda quer zombar da inteligência alheia... Complexo do hipopótamo enxadrista pegando forte por aí.
(vamos ver se agora a moderação, que não tem nenhum problema em permitir posts me chamando de estuprador, vai me censurar de novo)
http://www.google.com.br/search?q=caetano+veloso+burro&prmd=ivns&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=7XTqU4TDMuHMsQSrxQI&ved=0CAYQ_AUoAQ#i=19
ResponderExcluir=D
Dica de interpretação básica: Citar teu nome não significa que alguém esteja falando COM você. Mais fácil alguém estar falando DE vc.
Maravilha esses mascus que assinam. Eu pulo o bloco inteiro de comentário! =D
ResponderExcluirTá, esse Elias aí não é diferente do grupo de "homem oprimido" estilo "Feminazi Stole My Ice Cream".
ResponderExcluirAh, só o direito de sair com a roupa que quiser sem um escroto ficar gritando merda pra você na rua, direito de ganhar o mesmo salário pelo mesmo trabalho de um homem, direito de trabalhar onde e na área que quiser, direito de escolher ser ou não mãe sem cristãos de bosta falando que esse é seu "papel", ter o direito de abortar decentemente em caso de estupro, anencefalia e risco de vida para a mãe (novamente sem cristãos de bosta e "pró-vida" pra dar pitaco na tua barriga) e por aí vai.
Essa pessoa só esquece que o feminismo se trata justamente de igualdade de direitos e não de privilégios (E a maioria das feministas estão cansadas de repetir isso). Pelas coisas que as pessoas falam, pode-se perceber se ela sabe ou não sabe o que é feminismo.
"direito de ganhar o mesmo salário pelo mesmo trabalho de um homem"
ResponderExcluirvocê tem esse direito.
"direito de trabalhar onde e na área que quiser"
você tem esse direito
"direito de escolher ser ou não mãe sem cristãos de bosta falando que esse é seu "papel""
você tem o direito de não ser mãe, os cristãos tem o direito de achar o que eles quiserem sobre isso.
"ter o direito de abortar decentemente em caso de estupro, anencefalia e risco de vida para a mãe"
já nem sei como anda essa questão mais, mas até onde eu sei continua existindo esse direito e, novamente, os cristãos tem o direito à opinião deles.
Só sobre gritar abusos na rua, que ainda não é um direito e, por se tratar de assédio moral, poderia tornar-se crime, logo um direito para quem vai deixar de ouvir as obscenidades.
Tá na hora de parar de usar a palavra "direito" em vão.
Sobre a tal dedada... O Cursinho era em Fortaleza- CE mesmo, Lola! Era segundo semestre do ano 2000. E acho ótima a ideia de compilar os comentários na coluna ''assinoembaixo''. Abraço!
ResponderExcluirConcordo com Elias. Sou contra o comunismo e me considero mais respeitosa para com a diversidade do que certos esquerdistas que, por exemplo, querem obrigar os outros a gostar de ver homossexuais se beijando.
ResponderExcluirEu nao fiz cursinho, mas lembro dos professores do colegial.
ResponderExcluirNao lembro especificamente de nenhuma piada racista, homofobica ou machista, mas que alguns professores incentivavam os alunos a praticarem bullying contra outros alunos , isso faziam sim.
Ridículo esse texto vitimista. Fiz cursinho e faziam chacota com todo mundo, com qualquer coisa...desde brancos a negros, gordos e magros, altos e baixos, riam dos professores, tinha musiquinhas características e piadas internas e ngm morreu. Eu mesma já fui “sorteada” várias vezes por ser uma mulher bonita e nunca me senti ofendida, ngm nunca me obrigou a beijar ngm, o sorteio era apenas umas brincadeira. Essa turma cheia de vitimismo e mimimi veio só pra deixar o mundo mais chato e ainda mais preconceituoso. O mundo não era assim tão dividido antes...hj em dias está polarizado entre homens e mulheres, gays e héteros, brancos e negros, direita e esquerda. Que ridículo...povo besta que não percebe que o vitimismo só aumenta o preconceito.
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