Ritual de um baile da pureza nos EUA
Conheci a Helô em junho, na UFSC, e ela me falou do seu TCC, "Corte genital feminino: Tensão entre soberania e direitos humanos" (que infelizmente não está disponível online). Pedi pra ela escrever um guest post relacionado ao assunto, e ei-lo. Helô é mestranda em Relações Internacionais pela UFSC.
A Mutilação Genital Feminina (MGF) é uma prática cultural, não ligada ao islamismo, que ocorre principalmente no nordeste africano. As meninas são chamadas a passar por um ritual que as introduz à vida adulta, sem saber os detalhes. A partir do dia do procedimento, é permitido que as meninas usem melhores roupas, reservadas às adultas, e usem joias mais chamativas. A vontade em ser reconhecida como uma mulher é o principal motivo das meninas quererem passar por essa mudança.
Dentre os vários motivos para a perpetuação da prática estão crenças de que uma mulher não excisada seria incapaz de gerar um filho homem, teria tendência à promiscuidade, e criaria uma imitação do pênis, o que causaria um constrangimento ao poder do marido dentro da família.
A Mutilação Genital garante que as mulheres se tornem dóceis, puras, e tenham um comportamento sexual adequado.
A idade de quem passa por esse ritual é tão baixa (a média aponta para a faixa etária de 9 a 12 anos) que se pode questionar se submeter-se a isso é um desejo delas ou dos homens.
A idade de quem passa por esse ritual é tão baixa (a média aponta para a faixa etária de 9 a 12 anos) que se pode questionar se submeter-se a isso é um desejo delas ou dos homens.
No entanto, é um erro pensar que a MGF só acontece em países africanos. Ela também é praticada por imigrantes nos EUA e na Europa. Em 2000, estimava-se que 228 mil mulheres e meninas nos EUA tinham sido mutiladas, ou corriam risco de serem mutiladas. Por conta da tradição, vale tudo.
No Ocidente, porém, a castração de meninas costuma ser mais psicológica, já que o sexo é relacionado a algo sujo e impuro. Alguns anos atrás, por exemplo, cristãos americanos criaram e exportaram a ideia dos anéis de pureza, uma garantia que a menina que o usasse se manteria pura até o casamento (os anéis também são usados por alguns garotos). Não é apenas o controle da virgindade que se busca, mas do comportamento sexual das adolescentes em todos os momentos.
Os anéis de pureza têm ganhado um arranjo mais complexo agora –- os chamados Bailes da Pureza. Nesses bailes, as meninas arrumam os cabelos com profissionais, usam um longo vestido branco, dançam com os seus pais e fazem um voto (para o pai) em que se comprometem a se manter puras até o casamento -– promessa firmada em um contrato. As meninas têm entre 9 e 18 anos.
Alguns dizem que essas festas se parecem demais com um casamento entre pai e filha. O fundador dos bailes de pureza, Randy Wilson, declarou que esses bailes não são feitos para as meninas, mas para os pais delas.
Algumas meninas americanas deram depoimentos falando sobre o peso que esse contrato colocava sobre elas. Nenhum relacionamento é permitido sem a aprovação prévia do pai, nenhum comportamento deve ofender ao que o pai deseja de sua filha. O resultado disso é crescer com medo e não se sentir confortável com o contato sexual, como se cada passo dado fosse uma traição ao seu pai.
A castração física da mutilação genital causa um trauma tão grande que o sexo se torna algo indesejável, incômodo e doloroso. Junto aos casamentos forçados, a prática sexual vira uma violência corriqueira. Já para as filhas dos conservadores do ocidente, o sexo se torna algo feio e passível de punição. Existem relatos de mulheres que se tornaram incapazes de consumar seus casamentos, pois ouviram por toda a vida que sexo seria um pecado mortal relacionado à luxúria.
No Brasil, ao que me parece, não existem tais bailes de pureza. Mas temos o movimento Eu Escolhi Esperar, formado em sua grande parte por jovens de famílias cristãs conservadoras para manter a pureza. Embora o movimento se estenda aos meninos, fica claro que maior importância é dada à virgindade feminina. Na página do Facebook, o movimento exalta a importância dos pais na educação das meninas, para que elas sigam puras até que encontrem um novo “rei” –- um esposo que cuidaria, a partir do casamento, do comportamento sexual delas.
O controle da sexualidade pela castração física ou psicológica ocorre de forma muito semelhante. A mulher passa a ser parte de um grupo seleto de pessoas puras, um orgulho para a família e para a comunidade que pertencem. E essas mulheres são as mais preciosas para os homens dessas comunidades, pois se tornam previsíveis, fáceis de controlar, dóceis. O prêmio para as mulheres se manterem puras não é delas, como bem lembrou o fundador dos bailes de pureza, mas dos homens conservadores. A vitória em ter uma mulher submissa não pertence a elas, objetificadas, mas aos homens que se imporão com facilidade sobre elas.
"O pastor passou um copo d'água e pediu para que todxs nós cuspíssemos dentro. Alguns meninos deram o melhor de seu catarro, e todo mundo riu.
Então o pastor segurou o copo cheio de saliva e perguntou, 'Quem quer beber isso?' E todo mundo na multidão fez barulhos de asco e gritou de jeito nenhum, que nojento! 'É assim que vc é se faz sexo antes do casamento', disse o pastor seriamente. 'Você está pedindo pro seu futuro marido ou esposa que beba este copo'." (minha tradução deste relato).
"O pastor passou um copo d'água e pediu para que todxs nós cuspíssemos dentro. Alguns meninos deram o melhor de seu catarro, e todo mundo riu.
Então o pastor segurou o copo cheio de saliva e perguntou, 'Quem quer beber isso?' E todo mundo na multidão fez barulhos de asco e gritou de jeito nenhum, que nojento! 'É assim que vc é se faz sexo antes do casamento', disse o pastor seriamente. 'Você está pedindo pro seu futuro marido ou esposa que beba este copo'." (minha tradução deste relato).
Ótimo post. Por coincidência, acabei de ler ontem o livro "The Purity Myth", da Jessica Valenti, que fala do controle da sexualidade das mulheres, do ensino pró-castidade nos EUA e da dicotomia mulher santa vs. mulher vadia. No livro ela fala dos "purity balls", dos anéis de castidade, etc.
ResponderExcluirNão sei se tem em português, mas pra quem lê em inglês, é leitura super recomendada!
Crendospai o que foi isso...?? Nunca vi tamanho retrocesso descrito em um único texto!!
ResponderExcluirDaqui a pouco voltaremos à época em que casais só podiam namorar na sala de casa e na presença dos pais.
Thaís B, se fosse só namorar na sala de casa e na presença dos pais ainda seria um namoro. O que esse post relata é muito pior, porque acaba com qualquer possibilidade de escolha por parte da mulher.
ResponderExcluirÉ horrível que aquilo que você possui de mais seu (seu corpo, sua sexualidade) precise ser "tutelado" por um patriarcado medieval e petrificado, isso em pleno século 21!
Tem horas que eu penso que a vida atual só pode ser um filme de terror. Parece que quanto mais a gente luta por um mundo mais justo, mais igualitário, mais surgem hordas de conservadores, de trogloditas ideológicos a nos golpear com suas clavas de ignorância, e parece que sempre com mais força.
Que medo!
Deprimente, Lola. E revoltante.
ResponderExcluirO retrocesso é tanto que não é de se duvidar que daqui a pouco surjam outros campos de concentração para mulheres travestidos de conventos ou outras entidades "assistenciais" como aqueles irlandeses retratados no excelente filme "Magdalene Sisters" (Em nome de Deus). Assisti esse fim de semana e fiquei chocada!
Olha, acho muito importante pesquisar sobre FGM. Eu ia incluir na minha tese, mas meu orientador achou que poderia gerar polêmica com a banca por ser realizada em países com cultura "diferente" da ocidental. No meu modo de ver, a castração é uma forma brutal de dizer para as meninas que o prazer sexual não é delas. Pelo contrário, só dor está reservada para elas. Aqui no ocidente, a castração é simbólica. Acontece com slut-shaming e a constante ameaça do estupro.
ResponderExcluirEsse ritual escroto/doentio tá é me cheirando a desculpa, pra um monte de pedófilos se "casarem" com suas filhas.
ResponderExcluirCara tenho uma grande amiga de uma família cristã altamente conservadora e castradora, os pais dela se orgulham de sua filha virgem e subimissa , mas pasmem ela n é virgem, n sei se a família dela sabe, tenho disconfiança q eles sabem, mas n importa, o importante para eles é que a sociedade pense q a filha deles casou-se virgem.
ResponderExcluirO PASTOR METEU A REAL :)
ResponderExcluir
ResponderExcluirBom..me resta a pergunta: o que faremos perante isso? Vamos nos calar e considerar tudo "liberdade de culto"?
Apesar de eu ser contra essa "liberdade sexual" que nos transforma em objetos sexuais para os homens (que,pensando bem,dá no mesmo que esses bailezinhos de m* aí...só que é no lado contrário,mas no final,é sexualidade feminina para servir aos homens).o que acabei de ler classifico como insanidade e me pergunto o que leva tantas mulheres a serem adeptas de práticas auto-degradadoras.
E para quem quer mais freak show,procurem nas igrejas evangélicas mais próximas os "culto da Princesa"e "culto do Príncipe".Não é recomendado para gente consciente de mente fraca,pode levar ao suicídio... >.<
Clarice
Só mulheres são mutiladas,.. Que o diga os judeus circuncisados
ResponderExcluirhomens tb sofrem com o culto ao sexo,temos q ser machões,fodões,transar com qualquer mulher que passe na nossa frente ,não podemos negar sexo ,e se negamos somos vistos como gays.
ResponderExcluirsofremos piadinhas se n somos maquinas de sexo e falhamos,o famoso "broxa".
o mundo é uma merda pra todos.
viram essa noticia? uma mulher dos eua,tirou uma foto mostrando como é sarada mesmo tendo filhos,com a frase 'qual é a sua desculpa" ,claramente tentando inspirar outras mulheres,sei... recebeu varias criticas lá,aqui o povo diz q os gordos tem inveja dela,deplorável...
ResponderExcluirhttp://br.mulher.yahoo.com/m%C3%A3e-sarada-se-defende-sobre-pol%C3%AAmica-no-em-rede-social-140012263.html
Não sei se o nojento desse pastor que propôs a similaridade de pessoas que tem uma vida sexual normal com um copo cheio de imundícies sabe, mas pra mim imundo é o que ele propõe, castrar a sexualidade das pessoas não raramente as deixa perturbadas mentalmente, não sei se há estudos sobre isso, mas não precisa ser muito esperto para perceber que extirpar da vida de uma pessoa toda expressão de sua sexualidade não pode resultar em nada de bom.
ResponderExcluirAgora em relação a mutilação genital feminina (q alias é MUITO diferente da circuncisão masculina, pois essa última não mutila o pênis), pra mim essa pratica é totalmente barbara, cruel, desumana e monstruosa, fico pasma que nos dias atuais ainda seja praticada.
"...essa "liberdade sexual" que nos transforma em objetos sexuais para os homens [...]é sexualidade feminina para servir aos homens).
ResponderExcluirClarice, concordo com você neste ponto! Não sei vc, eu não julgo mulheres "objetos" de vadias etc como os machistas fazem, mas tb vejo a objetificação como algo que está a serviço dos homens. Se criticamos a objetificação, algumas pessoas podemo dizer "ahh mas ela é livre pra fazer o que quiser". Sim, ela é. Mas será que ela escolheu se objetificar? Pq não problematizar a objetificação?
Vejo algumas pessoas ( não neste blog) que só dizem " ahh ela é livre.." sem problematizar a questão...A questão de que a sexualidade dela tá sendo pra consumo dos machistas e tal.
Lola, sempre que vejo uma materia sobre o assunto, me lembro deste blog e me vejo na obrigação de colar o link aqui, espero estar ajudando. Segue: http://revistatpm.uol.com.br/reportagens/136/quem-banca-sou-eu.html
ResponderExcluirSaudações!
querido anônimo apesar de não concordar em retirar o prepúcio de um bebê, a circuncisão na religião judaica não tem cunho sexual, ela representa a comunhão com Deus, para os judeus, o prepúcio pode ser retirado por motivos médicos, nos anos 60 ouve nos EUA uma onda para a retirada do prepúcio, acreditava-se que por higiene ela devia ser removida, a retirada do prepúcio não altera a vida sexual do homem. Uma mutilação no caso da mulher tem a ver com o fato desde não poder sentir prazer, não existem bailinhos de castidade masculina, quando este decide se manter virgem é por sua escolha, na mulher isso é imposto, muitas vezes por "machos-alfa" que transam com várias mulheres, mas acreditam que "para casar" a mulher tenha que ser virgem, pq ele como homem pode ter uma vida sexual livre, nós temos que nos castrar para ter a aprovação destes imbecis que acreditam terem o poder de mandar no corpo da mulher.
ResponderExcluirLola, não sou muito familiarizada com o feminismo, mas uma coisa que me intriga é essa questão. E se as meninas realmente quiserem manter a virgindade? Porque condenar isso? Nos não temos o pleno direito pelo corpo. Muitas vezes os pais obrigam isso, mas na maioria das vezes, como a minha, nos mesmas queremos apenas ter relaçoes sexuais com nossos futuros maridos e exigimos o mesmo deles
ResponderExcluirAlém de um machismo terrível, pra mim, tem alguma coisa muito estranha nesse ciúme doentio e esse sentimento de posse que esses pais dos anéis de pureza tem pelas filhas.
ResponderExcluirSe a pessoa resolve fazer sexo só depois do casamento por livre e espontânea vontade, vá lá, mas tanta pressão e coerção em cima de meninas que ainda nem menstruaram, é doentio.
Eu nao estou dizendo q o q os Judeus passam nao eh ruim mas pelo menos nao impede q sintam prazer...
ResponderExcluirAnônimo da 17:15
ResponderExcluirOs muçulmanos tambem são circuncidados, e não só os judeus.
ótimo post, mesmo!! Especialmente porque demonstra claramente que não é só as religiões "do outro lado do mundo, de países atrasados" segundo alguns defenderiam, que castra a mulher.
ResponderExcluirNão conheço, sinceramente, nenhuma religião "cristã e companhia" que não castre a sexualidade feminina. E morro de vergonha de já ter participado e concordado com tais absurdos quando eu frequentava uma.
no brasil outra coisa bizarra acontece, meninas "perdem a virgindade" por sexo anal para se manterem "virgens". imagina o nível de alienação dessas meninas e o quão traumatizante pode ser ... tenho 27 anos e conheço pessoas na mesma faixa etária que tiveram sua primeira relação assim.
ResponderExcluirCoincidentemente essa semana eu estava lendo uma matéria aqui na Austrália sobre isso, tem até um por aqui especializado em reversão de mutilação feminina. Aqui os casos são vistos com mais freqüência que no Brasil por conta da grande presença de imigrantes.
ResponderExcluirO curioso é que nesse artigo se debatia uma outra questão: as mulheres que foram mutiladas quando crianças na Africa, e quando adultas e tendo imigrado para a Austrália não querem reverter a mutilação, mesmo sendo oferecido esse serviço (muitas delas, além da dor durante o ato sexual, sequer conseguem urinar direito pois a mutilação foi tão grande que a passagem para urina é bizarramente pequena). Aí elas tem filhos por parto normal aqui (onde obrigatoriamente é feito um corte pra passagem do bebe) e após o parto querem que os médicos costurem de forma (quase) fechada novamente. Isso é proibido aqui por ser considerado mutilação, mas essas mulheres lutam pelo direito de poderem manter sua cultura. Daí o debate por aqui: até que ponto a cultura do imigrante tem que ser respeitada? Se for um ato contra as leis do país (mutilação de terceiros), claro que o imigrante é que tem que se adaptar. Mas e no caso da própria mulher, maior de idade, que recebeu todas as informações possíveis, ainda assim querer essa auto mutilação por questões culturais?
Eu confesso que ainda não cheguei a uma conclusão... Claro que sou contra a mutilação em crianças que não tiveram o direito de escolha, mas quando se trata de adultos isso fica mais complicado... Ainda mais por aqui onde se prega muito o respeito a cultura do imigrante, seja ela qual for.
Anon, não tem comparação entre circuncisão masculina e meninas mutiladas, acorda
ResponderExcluirOs homens também sofrem com o culto ao sexo porque o machismo faz homens sofrerem também, e não só mulheres.
ResponderExcluirToda luta contra o machismo é bem vinda e saudavel para nossa sociedade, pelo bem das mulheres E dos homens.
"Nesses bailes, as meninas arrumam os cabelos com profissionais, usam um longo vestido branco, dançam com os seus pais e fazem um voto (para o pai) em que se comprometem a se manter puras até o casamento..."
ResponderExcluirIsso aí cheira a pedofilia monstra.
Santo Daime também valoriza, e muito, a virgindade das meninas. Dançam separadamente do grupo durante o "transe". Por outro lado, o "padrinho", líder espiritual de um local de culto ou algo parecido se acha no direito de ficar tomando conta daquela pessoa. Entenda como quiser o "tomar conta".
ResponderExcluirGente, que horror horror horror.
ResponderExcluirQue medo dessa gente, dessas ideias.
Estou realmente impressionada, quando achei que a coisa não podia piorar....
Esse negócio de respeitar "cultura" custe o que custar não pode dar certo. Alguém tem que ser franco com o "imigrante que quer manter suas tradições" e dizer:
ResponderExcluir"Neste país não se aceita os costumes bárbaros do seu lugar de origem. Aqui somos mais civilizados. Não está satisfeito ou satisfeita, volta pra lá".
Eu casaria com uma dessa meninas puras, mas jamais com uma vadia. Fato!
ResponderExcluirDenunciem! Parece qe a probre menina é menor de idade :( (links pras págs dele nos comentários)
ResponderExcluirhttp://euescolhifornicar.com/post/64731231455
Anon das 23:21hs:
ResponderExcluirA coisa não é assim tão simples, tão preto no branco. Não estou dizendo que tem que ser aceitos atos que aqui são contra a lei, mas também não adianta impor uma política segregacional.
Eu também pensava como vc, mas depois de começar meus estudos em serviço social, estudar ONGs aqui de apoio a minorias, estou revendo meus conceitos...
Em tempo: pra quem lê em inglês, esse texto (http://theconversation.com/female-genital-cosmetic-surgery-a-labial-obsession-9119) é muito interessante pois discute a mutilação genital feminina na África X cirurgia genital cosmética feita no ocidente, a partir do discurso de uma feminista australiana (Germaine Greer).
ResponderExcluirAssiti esse documentário do baile das virgens. É Uma religião especifica e comunidade meio que fechada(claro que isso tem na nossa sociedade tb), que incentiva as meninas a se manterem virgens até o casamento, e incentivam a procurarem parceiros como seus pais ( Marry your father). Já um documentário que assisti sobre essa multilação feminina, bem pelo que ví em muitos casos (não todos), isso é uma tradição das mulheres da tribo. Um pai de um menina disse que na hora de dormir, acorrentava a filha a ele, para a avó não pega-la no meio da noite e leva-la para fazer isso. Com certeza a todo o tipo de pessoas, homens e mulheres que concordam e discordam dessa prática. Muitas tribos Africanas tem um sistema matriarcal e muitas delas usam isso como um rito de passagem. A Opra um fez um programa dedicado a afro-descendentes que nasceram e cresceram nos EUA e ainda sim OPTARAM, depois de adultas, a fazer isso. Pois era um tradição entre as mulheres da comunidade de onde ela veio, e ela queria se conectar à suas origens. Claro que nem a Opra, nem a platéia nem ninguém entendeu ou digeriu isso.
ResponderExcluiranon 23.21 hs concordo em gênero, numero e grau...
ResponderExcluirAnonima 19h30 (ou 19h35), claro que o feminismo repeita a vontade da menina ou menino se elx quiser ficar virgem, a gente luta pelo direito de escolha, sabe?
ResponderExcluirMas o fato é que uma menina de 9 ou 13, ou mesmo 17 é muito novinha para saber se quer ficar virgem até o casamento. Eu até meus 13 anos queria ser freira (!!!) e hoje sou atéia! =)
Então se elas quiserem ficar virgens, não tem problema nenhum.. mas o pai fazer uma criança assinar um contrato c prometendo coisas que ela nem sabe.. é complicado, e tira o poder de decisão da menina, você não acha?
Lilith
E anonimo das 23h21, concordo com você. Claro que temos que respeitar o direito dos outros, mas quando é coisa barbàra desse tipo , que eles vão repassar aos filhos deles, também acho que não tem que respeitar não. Quer se mutilar? Acha isso certo? Vai falar pra sua filha fazer o mesmo? Sinto muito, volta pra tua terra
ResponderExcluira Anonima das 19:35: a mulher pode transar com quantos caras ela quiser, de 0(zero) a 1000... se ela quiser fazer esse voto, que faca com si mesma, com o Deus/santo/orixa etc. de sua preferencia...
ResponderExcluirnao precisa prometer fidelidade ao pai.. (serio, cara, bizarro esses bailinhos)
a moca que falou da Australia: a pessoa que imigra tem que se adaptar ao lugar onde esta. Noa faz sentido eu me mudar para Dubai e querer usar vestidos "fresquinhos" e encher o caneco no fds se isso nao faz parte da cultura local...
eu vim morar na Alemanha e tive sim que me adaptar a cultura daqui.
Alguns aspectos culturais sao tranquilos de assimilar: culinaria (nada com cachorro), roupas tipicas, festas, rituais de casamento e por ai vai... mas tem coisas que sao inaceitaveis..
aqui na Alemanha foi criado tipo um servico de auxilio para pessoas que estao sendo obrigadas a se casarem contra a vontade (adivinha quem sao as maiores frequentadoras)... casamento forcado aqui continua sendo crime
na Franca proibiram a burqa (nao o hijab, que deixa o rosto a mostra... mas a burqa, que deixa so os zoio de fora), o que eu acho muito certo.. nao eh seguro vc andar na rua com gente que vc nao pode identificar...
quanto aos textos: nojentinhas essas praticas, hein..
O pastor do último relato comparou nossos órgãos genitais que "lavou, tá novo", com... escarros.
ResponderExcluirNojinho das mutilações, desses bailinhos, desses pais bitolados e machistas e, claro, desse copo. XD
Olha, realmente é complicado se meter nas tradições dos outros, mas quando essas tradições vão contra os principios do país ( mutilação gentital por exemplo) acho que as pessoas não tem o direito de seguir. Se a gente for pro afeganistão, não vamos sair de mini saia certo? E como eu sou contra e dizerem como devo me vestir, eu não vou ao afeganistão. Acho que os imligrantes não tem que aceitar tudo o que o país que lhes acolhe faz, mas precisa ter um minimo de integração. E se mutilar não é aceitavel.
ResponderExcluirE citando uma frase celebre de um autor que eu desconhecço:quando os homens são oprimidos é uma tragédia. Quando mulheres são oprimidas, é tradição.
Lilith
Nos EUA pesquisaram se esse tipo de compromisso de se manter virgem funcionava de verdade e viram que não, que a média dos adolescentes que se mantinha virgem era a mesma dos adolescentes que não participavam desse tipo de coisa.A diferença é que o pessoal da pureza não tem educação sexual e as meninas ficam mais grávidas com mais frequência e todos pegam mais doenças que os que não são "da pureza". http://womensissues.about.com/b/2009/01/09/the-problem-with-promise-rings-virginity-pledges-and-purity-balls.htm
ResponderExcluirPara o anônimo que falou da circuncisao, saiba que ate homens nao judeus o praticam porque é mais higiênico inclusive para as relações sexuais com a mulher, nao perde o prazer. Nao tem nada a ver com a mutilação genital feminina, estude um pouco
ResponderExcluir"Para o anônimo que falou da circuncisao, saiba que ate homens nao judeus o praticam porque é mais higiênico inclusive para as relações sexuais com a mulher, nao perde o prazer. Nao tem nada a ver com a mutilação genital feminina, estude um pouco"
ResponderExcluirPrimeiro, circuncisão diminui o prazer, embora não no mesmo grau que a mutilação genital feminina. Qualquer homem não circuncidado sabe que o prepúcio está entre as áreas mais sensíveis do corpo. O problema é que, como muitos homens passam pela circuncisão quando ainda são bebês, eles não sabem disso.
Em segundo lugar, circuncisão faz mal para o corpo e para a mente. Vou apenas postar essa matéria da Superinteressante:
"(...) o que poucos sabem é que a circuncisão gera trauma em muitas crianças. E os danos psicológicos são fortes e duradouros.
Estudos mostram que alguns homens sentem raiva, vergonha, desconfiança e mágoa por terem sido circuncidados. Ansiedades sexuais, redução da expressão emocional, baixa autoestima e depressão também têm sido descritas. Não podemos estimar a proporção de homens circuncidados que sofrem esses impactos porque a maioria deles não tem consciência disso. Simplesmente aceitam as consequências como parte de sua personalidade.
Mas a realidade é bem diferente. A literatura médica possui evidências de que a circuncisão é muito dolorosa e traumática. Alguns bebês não choram porque entram em choque. E 87% deles exibem mudanças de comportamento logo depois, como alterações nos padrões de sono, no nível de atividade e na interação com a mãe. Também podem ficar mais irritados ou ter problemas para comer. Diferenças na resposta à dor foram demonstradas aos seis meses de idade em meninos circuncidados. Segundo os pesquisadores, elas representam efeitos neurológicos duradouros e são um sintoma de um trauma precoce.
O estudo de referência nessa área foi feito em 1987 pelos anestesistas Kanwaljeet Anand e Paul Hickey, do Hospital de Crianças de Boston, nos EUA. Eles observaram que recém-nascidos sentem mais dor que os adultos. E que mudanças de comportamento em bebês indicam que a experiência é lembrada. Como resultado da pesquisa, a Academia Americana de Pediatria recomendou anestesia para o procedimento pela primeira vez em 1999. Mas o efeito acaba antes que a dor do pós-operatório tenha ido embora. O problema, enfim, é que a maioria dos pesquisadores sobre circuncisão não quer saber dos danos dessa prática. Em geral, eles vêm de uma sociedade circuncidada - os EUA - que prefere ignorar o lado negativo. Além disso, médicos (circuncidados) costumam aconselhar a circuncisão mesmo quando estão disponíveis formas de tratamento menos invasivas para problemas penianos. A fimose, por exemplo, pode ser tratada com creme esteróide tópico. Esses médicos não sabem o valor do prepúcio, que é altamente sensível, porque não têm um. Assim, não imaginam de fato o que perderam.
Por isso, todos os homens deveriam poder escolher se querem ser circuncidados. Imagino que poucos decidiram por ela. Mas ainda assim seriam os responsáveis.
Ok, faz séculos que muçulmanos e judeus circuncidam. Mas hoje muitos fazem isso por conformidade ou pressão social. Alguns críticos da circuncisão são relutantes em divulgar suas opiniões com medo de serem vistos como contrários à religião. Felizmente, é cada vez maior o número de muçulmanos e judeus que abrem mão do procedimento.
Em junho, um tribunal regional de Colônia, na Alemanha, tomou uma decisão corajosa: baniu a circuncisão ritual. O juiz considerou que a retirada do prepúcio gera dano corporal, mesmo com o consentimento dos pais. É claro que esse é um tema político sensível, e a resolução gerou protestos. Mas ela chamou a atenção para uma prática que continua a portas fechadas. A melhor forma de responder à circuncisão é divulgando informações e adotando uma política nacional contra ela, embora sem penalizar quem a pratique."
Bem,na minha humilde opinião, é muito questionável isso de "a mulher quer ser mutilada".
ResponderExcluirVocê quer ser depilada com cera, ou existe uma imposição social que torna seus pelos indesejáveis?
A mutilação é uma imposição social mais enfática do que depilação ou dieta, claro, mas falar em escolha é muito complicado.
E essas meninas que buscam ser mutiladas o fazem porque exatamente? Não seria também uma imposição do tipo "se eu não fizer isso nunca terei marido?".
Enfim, se eu tivesse que decidir, faria o seguinte: mutilação genital precisa ser duramente reprimida por lei para quem pratica o ato e durante o parto, por regra a mutilação seria corrigida. Quem não ficasse feliz com,isto, azar.
Ser tolerante com violência não é tolerância, mas sim validar opressão.
E mais uma coisa: se houvesse então insatisfação com estas leis, eu diria simplesmente "as portas dos aeroportos estão abertas".
ResponderExcluirEu não posso beber álcool em países "árabes". No meu país eles não podem cortar bacurinhas. Simples!
Hugo: qual seu proposito com esse texto enorme condenando a circuncisão -coisa do qual nao vi ninguém sendo a favor?
ResponderExcluirmostrar que a mutilação genital feminina não é tão ruim assim, que os bebês homens sofrem tanto quanto meninas que têm as genitais mutiladas? está querendo fazer uma disputinha de quem sofre mais para não reconhecer a monstruosidade dessas mutilações, colocando-as par a par com a circuncisão ritual?
não tem nada a ver, mesmo, não. e é muito mais cruel sim senhor. nas meninas, a circuncisão masculina equivaleria a retirar o capuz do clitoris. nos homens, a mutilação genital equivaleria a cortar metade do penis fora.
criança nenhuma deveria sofrer intervenções cirurgicas estéticas desnecessárias, mas tu deve estar de sacanagem em querer dizer que a circuncisão masculina é exatamente igual à femnina.
Eu também sou adepta do "Meu país, minhas regras. Não quer, volte pro seu".
ResponderExcluirSe ainda ficassem com suas barbáries entre eles, por pior que fosse... estariam entre eles.
Mas não, entram no país alheio, chamam as mulheres de vadias e querem "corrigi-las" à força. Não, obrigada.
Já basta os brasileiros nos atacando.
Kittsu, o que eu fiz foi responder àquela outra lá que disse que circuncisão era coisa maravilhosa, mais higiênica e sem qualquer perda, como se pode ver na citação bem no começo do meu post. Eu NUNCA disse que era tão ruim ou pior que a mutilação feminina. Observe esse trecho: "(...)embora não no mesmo grau que a mutilação genital feminina."
ResponderExcluirO que eu fiz foi chamar a atenção para um problema com o qual ninguém se importa.
Além disso, isso era um texto enorme para você? Fala sério.
Acho esse discurso de "meu país, minhas regras" muito perigoso. Essa associação na minha mente é automática, será que sou a única?
ResponderExcluirHugo, sou feminista e achei muito interessante seu texto, obrigada por compartilhar a informação. Do contrário eu não teria conhecimento do problema, pois para mim a circuncisao também era um procedimento "normal". Claro que de modo algum estou comparando à mutilação feminina, mas achei interessante saber esse outro lado da circuncisao.
ResponderExcluirHugo sou judia nunca vi meu marido com menos prazer além do mais penis com o prepucio é muito feio. Nao vejo meu marido com vergonha nem nenhuma idiotice do tipo
ResponderExcluirE Hugo vc esta falando de traumas de bebês que sao circuncisados porque nao usam anestesia, ate aí concordo, mas que o homem fica com vergonha? Se penis com prepucio é muito feio!
ResponderExcluirÉ impressão minha ou houve uma mudança de foco, de mutilação feminina (altamente condenável) passamos para julgamento de beleza de pênis com ou sem prepúcio?
ResponderExcluirTem gente que acha feio, tem quem ache bonito, mas, francamente, não é algo subjetivo demais e totalmente distante do assunto do post, que é muito mais sério e relevante?
Hugo, não estou condenando seu texto não, que é bastante esclarecedor, mas o rumo que ele fez a conversa tomar...
Nada contra a liberdade sexual das meninas de 13 anos, desde que não seja as minhas custas.
ResponderExcluirMinha comida, minha casa, meu dinheiro, minhas regras.
Simples assim.
Eu sei na pele o quanto essa cultura de esperar, da côrte, de beijar apenas após o casamento e da fixação com a virgindade faz mal.. Eu passei o início da minha juventude (18 a 22 anos) nestes movimentos, com anel de pureza e tudo mais e tudo que consegui, honestamente, foi um montão de neuroses.
ResponderExcluirTenho a maior dificuldade com sexo, é um super tabu pra mim, tanto que não consigo fazer sexo.
Vc internaliza as regras todas de tal forma que, pqp, é dificílimo sair desta posição de submissão e neurose.
E Hugo vc esta falando de traumas de bebês que sao circuncisados porque nao usam anestesia, ate aí concordo, mas que o homem fica com vergonha? Se penis com prepucio é muito feio!
ResponderExcluirFeio na sua opinião, mas é só essa que importa?
Em relação ao grupo Eu Escolhi Esperar,só está ali quem quer! Conheço muita gente que faz parte desse grupo,é adulta,trabalha,é independente e está lá por livre e espontânea vontade,quer vocês concordem ou não!Inclusive,tenho 2 primos(HOMENS) que fizeram essa escolha! O grupo é cheio de rapazes também E FICA CLARO QUE,PARA ELES,A VIRGINDADE DEVE SER PRESERVADA POR MOÇAS E RAPAZES!
ResponderExcluirNão é o feminismo que luta pela liberdade de escolha??!! Então,não sei porque estão reclamando dos jovens que escolhem fazer sexo depois do casamento!
No meu caso,quem tinha o sonho de me ver casando virgem era a minha mãe! Mas eu sempre quis ter direito às minhas próprias escolhas! Um dia,ela me disse que se eu quisesse transar antes de casar,que eu o fizesse depois da maioridade,já trabalhando fora! Ok,então me segurei o quanto pude e,aos 18,perdi a virgindade com um namorado!
O problema é que os jovens estão transando cada vez mais cedo!!!! Conheço meninos e meninas de 13,14 anos,que já possuem vida sexual ativa! Será que eles têm maturidade para tal?!
Sim, o discurso do meu país minhas regras é perigoso.
ResponderExcluirMas qual a alternativa? Deixar os (homens) muçulmanos violentar-nos (e também a elas) livremente?
Isso não faz sentido algum!
É bom sim deixar claro que os estrangeiros são sim bem-vindos, mas aqui certas práticas não são aceitáveis.
Aqui não pode comer cachorro, não pode cortar bacurinha, não pode casar com meninas menores de 16 e por aí vai.
Se formos "respeitar a cultura deles" entendendo por respeito, deixá-los fazerem o que quiserem, então por que não deixar que eles se casem com garotinhas de 8 anos? Não é o costume de alguns deles, afinal?
Vamos entender duas coisas: É saudável que a família conheça os relacionamentos dos filhos, homens ou mulheres. Afinal, a proposta da família é a proteção dos seus membros. É doentio que se extrapole isso dessa forma aberrante que oficializa os complexos de Édipo e Electra congelando a vida emocional e sexual das pessoas em formação e criando essas aberrações abrigadas sob guarda-chuvas de moralidade e virtude que não passam de ditaduras controladoras.
ResponderExcluirA diferença entre o remédio e o veneno é a dose. ;)
Vamos entender duas coisas: É saudável que a família conheça os relacionamentos dos filhos, homens ou mulheres. Afinal, a proposta da família é a proteção dos seus membros. É doentio que se extrapole isso dessa forma aberrante que oficializa os complexos de Édipo e Electra congelando a vida emocional e sexual das pessoas em formação e criando essas aberrações abrigadas sob guarda-chuvas de moralidade e virtude que não passam de ditaduras controladoras.
ResponderExcluirA diferença entre o remédio e o veneno é a dose. ;)
E o discurso correto é:
ResponderExcluirNosso país, nossa constituição, nossas leis e regras! Barbarismo e violência estão sendo cada vez mais afastados da nossa civilização brasileira. Resta-nos outros problemas, como corrupção etc, mas estamos avançando e não podemos parar no percurso rumo a construir uma nação decente para quem vive nela.
horrorizada com tamanha ciumeira e insegurança desses pais estranhos!
ResponderExcluirE você percebe que a pessoa é islamofobica quando cita "homens muçulmanos agressores" numa discussão sobre imigrantes e mutilação genital feminina, como se imigrantes não-muçulmanos não causassem problemas, como se só muçulmanos praticassem a MFG (algo cultural de algumas regiões e que independe de religião, mas o único grupo religioso citado foi o muçulmano)... é preguiça de ler o texto e ver que MFG não tem respaldo na religiao deles ou é islamofobia mesmo?
ResponderExcluirAté me impressionei que num post sobre MFG só tem 2 comentarios islamofobicos... muito bom o nível de discernimento das leitoras e leitores aqui.
ResponderExcluir-------------
Só uma observação, relendo um desses comentários vi que a autora fez uma associação com países arabes e "cortar bacurinhas", mas na maioria dos países árabes a MFG não ocorre em um nível minimamente significativo, é só olhar o mapa que tem no começo desse guest post. Porque a autora do comentário associa MFG com países árabes mas não com países africanos, se a MFG já existia muito antes dos países árabes, datando da época do Antigo Egito segundo a ciência atual?
Os reaças usam a palavra "pedofilia" para castrar a sexualidade feminina. Hoje tudo virou "pedofilia", a nova faceta do patriarcado.
ResponderExcluirE vamos ignorar que o Islã é misógino...
ResponderExcluirVamos ignorar também que a mutilação genital que ocorre fora no norte da África está sim associada a migração muçulmana, já que outras sociedades que praticam este rito são minoritárias e não estão, tal como os islâmicos, espalhados pelo mundo.
E sim, países alvo de fluxo migratório de islâmicos tem tido sim problemas de violência contra a mulher e sabemos que não é coincidência (hello, Suécia!)
E bem, se não aprovar a mutilação genital e a misoginia de modo geral é ser islamofóbica e desrespeitosa, então aceito o rótulo de bom grado sim.
Então por que não liberar o estupro corretivo, a pena de morte para gays, casamentos forçados de meninas abaixo de 12 anos, animais domésticos como alimentos...
Enfim, tudo para respeitar a cultura alheia, não é mesmo?
Algo verdadeiramente escroto! Isso como alguém relatou acima, só server para criar mais neuras onde já existem milhares. Só eu sei o quanto esse tipo de comportamento - exigido, é danoso.
ResponderExcluirMinha mãe é uma destas mulheres conservadoras e castradoras, passei minha adolescência inteira ouvindo que ela não queria me perder para nenhum macho, não podia ter nenhum contato com garotos amigos de escola ou não, e infelizmente hoje sofro as consequências desta repreensão toda. Faço terapia há algum tempo, sofro de ataques de ansiedade e tomo remédios depressivos.
Infelizmente, a pressão hoje é para que eu arrume um namorado, afinal uma moça de 20 anos já deveria ter um na concepção desta geração pavorosa, e isso agrava ainda mais meu estado emocional. Algo que eu não consigo de jeito nenhum, como ter um relacionamento saudável se passei a vida inteira ouvindo como tudo isso era sujo, feio e imundo?!