Eu bem no meio da foto, lá longe no mar
Domingo passado, neste mesmo horário, eu estava aqui (veja o pontinho com braço levantado aí em cima).
Bom, talvez esta foto seja de sábado, já que domingo estava mais cheio. Mas deixa eu contar tudinho: semana retrasada participei do I Seminário Contextualizando o Direito: Mundo do Trabalho e Formação Profissional, na Faculdade de Direito da UFPB. E foi tudo de ótimo.
Foi uma honra dividir a mesa com a professora de História da UFPE Maria do Socorro e com a célebre Maria Amélia Teles.
Amelinha foi presa e torturada durante a ditadura militar, e é fundadora da Comissão de Familiares e Mortos e Desaparecidos Políticos. Sua família foi responsável por processar o torturador coronel Ustra. Referência no movimento por justiça, Amelinha foi a primeira a aparecer dando seu depoimento na novela Amor e Revolução, um depoimento tocante, em que conta como foi torturada em frente dos filhos, de 4 e 5 anos, e termina dizendo: "Não se consolida uma democracia com cadáveres insepultos". Um exemplo de luta.
Amelinha foi presa e torturada durante a ditadura militar, e é fundadora da Comissão de Familiares e Mortos e Desaparecidos Políticos. Sua família foi responsável por processar o torturador coronel Ustra. Referência no movimento por justiça, Amelinha foi a primeira a aparecer dando seu depoimento na novela Amor e Revolução, um depoimento tocante, em que conta como foi torturada em frente dos filhos, de 4 e 5 anos, e termina dizendo: "Não se consolida uma democracia com cadáveres insepultos". Um exemplo de luta.
Juh e eu na van |
Eu num momento em que salvei a Juh, em Gramame |
Primeiro a gente parou em Gramame, onde o rio encontra o mar. É muito bonito, mas a correnteza do rio é forte. Brincamos de "quem salva quem", que é se deixar levar um pouquinho pela correnteza até que alguém (tipo a Juh) nos segure. Só depois fui ver que salvas-vidas de verdade nos observavam, quiçá apreensivos.
Em seguida paramos na Praia do Amor, também linda, claro, mas talvez a mais sem graça das praias que vimos naquele dia. O mar tem bastante pedra. Não é irônico que logo a Praia do Amor seja cheia de pedras? Lá também tem grandes falésias com um buraco no meio, chamado de Túnel do Amor.
A próxima parada foi em Tabatinga. Ficamos numa piscininha natural muito bacana. Por pouco um peixe não nos atropelou.
Na piscininha natural em Tabatinga |
Coqueirinho um pouco nublada |
Eu, mar, Coqueirinho |
Comentei com algumas pessoas no mar que aquele era o paraíso, e um senhor disse, brincando, que o Éden mesmo ficava mais pra frente...
Ele estava falando de Tambaba, a única praia naturista do Nordeste. Perguntei pruma mulher de Vitória que estava conosco na excursão da van se ela iria encarar tirar a roupa em Tambaba, e ela respondeu que não, de jeito maneira, porque havia engordado quinze quilos num ano.
Ele estava falando de Tambaba, a única praia naturista do Nordeste. Perguntei pruma mulher de Vitória que estava conosco na excursão da van se ela iria encarar tirar a roupa em Tambaba, e ela respondeu que não, de jeito maneira, porque havia engordado quinze quilos num ano.
A Kah já havia me convencido que nós iríamos, e pronto. Pra convencer a Juh não houve qualquer dificuldade, muito pelo contrário. A Juh já queria praticar nudismo em Tabatinga. Convenhamos: pra uma criança, é super natural ficar nua. Eu nunca, nunca entendo essa obsessão de menininhas usarem a parte de cima do biquíni.
Mas, né, nossa sociedade moralista tem outra opinião. Quando estive com Kah e Juh numa praia urbana em João Pessoa, em agosto, Juh ficou alguns momentos nua, que era o tempo, sem pressa, sem neuras, de tirar o biquíni molhado e colocar um short e uma camisa seca. Não é que passam duas mulheres e comentam, ultrajadas, a vergonha que é a garotinha estar nua? Uma criança de três anos e meio!
Juh em Coqueirinho, fazendo acrobacias |
Mas, voltando a Tambaba. Na realidade, pra quem não sabe, Tambaba é uma praia dividida ao meio. Na primeira parte, o pessoal fica vestido. Mas aí há uma espécie de ponte de madeira com escadas e, pra entrar na outra praia, só estando nu. Quer dizer, crianças podem ficar de maiô, se quiserem. E mulheres podem fazer só topless (o que é conveniente quando se está menstruada; a badalada Praia do Pinho, em SC, tem regras diferentes).
Há algumas outras regras: não pode haver qualquer manifestação sexual. Não se pode tirar fotos sem autorização. E, a mais estranha, que fará mascus (esses seres que não entrariam nem mortos numa praia de nudismo, que eles devem considerar um antro de perversões) gritarem "Misandria!": homens não podem entrar sozinhos. Precisam estar acompanhados de uma mulher, a menos que tenham carteirinha de algum Clube de Naturismo.
Quando a gente estava saindo, ouvi um rapaz perguntar a uma pessoa que fica na entrada, fiscalizando, "E se eu sou gay, posso entrar sem mulher?", mas a gente estava atrasada e ia perder a van, e não ouvi a resposta. Taí uma coisa pros homi protestarem nas próximas Paradas do Orgulho Hétero. (Vale lembrar que quem fez a regra não foram feministas, mas naturistas -- sendo que a maior parte dos naturistas é homem).
Quando a gente estava saindo, ouvi um rapaz perguntar a uma pessoa que fica na entrada, fiscalizando, "E se eu sou gay, posso entrar sem mulher?", mas a gente estava atrasada e ia perder a van, e não ouvi a resposta. Taí uma coisa pros homi protestarem nas próximas Paradas do Orgulho Hétero. (Vale lembrar que quem fez a regra não foram feministas, mas naturistas -- sendo que a maior parte dos naturistas é homem).
Infelizmente, escolhemos o pior momento pra estrear no naturismo. A praia estava bem cheia no último fim de semana por hospedar um festival de música, Tambaba Nua. Até aí, sem grandes problemas. O chato é que um dos piores programas da TV brasileira, o Pânico, estava lá, filmando. Mas eu, Kah e Juh entramos mesmo assim, peladonas, só que ficamos na entrada na praia, longe do festival.
E vou te contar: é muito libertador. Pô, na verdade o que separa um biquíni de um corpo nu são alguns pedacinhos de pano (ou pedações, no meu caso).
Eu me senti livre. E é legal, porque ninguém fica te encarando, e há pessoas de todos os tipos físicos. A praia em si está longe de ser um Coqueirinho. É bonita e tal, a água é morninha, mas tem ondas (não exatamente ondas de afogar Lolinhas, mas quase). Tem também uma ducha na areia muito concorrida. Aquela ducha tava melhor que o mar.
Eu me senti livre. E é legal, porque ninguém fica te encarando, e há pessoas de todos os tipos físicos. A praia em si está longe de ser um Coqueirinho. É bonita e tal, a água é morninha, mas tem ondas (não exatamente ondas de afogar Lolinhas, mas quase). Tem também uma ducha na areia muito concorrida. Aquela ducha tava melhor que o mar.
A gente ficou pouco tempo, cerca de meia hora apenas. Eu recomendo. É uma experiência única, já que existem apenas oito praias oficiais de naturismo no Brasil. E porque é empoderador pra quem está fora do padrão de beleza (ou seja, 99% das mulheres?) tirar toda a roupa em público. Se tem muita mulher que evita ir a uma praia "normal" porque tem vergonha de se expor com pouca roupa, imagina o desafio que é fazer naturismo. E as pessoas gente-boa, as pessoas felizes, as pessoas que importam, não vão te julgar. Elas estarão muito ocupadas se divertindo pra ficar dando notinhas pro seu corpo.
Juh e euzinha, acho que em Tabatinga |
No dia seguinte, domingo passado, dois queridos estudantes de Direito, Lisi e Ivo, do Coletivo Desentoca, foram super gentis e nos levaram pra passar o dia em Coqueirinho. E isso que a Lisi estava andando de muletas, com o pé torcido, coitada. Sabe como ela quase quebrou a perna? Levando empurrão da PM num protesto, enquanto fugia das balas de borracha e bombas de gás. Minha heroína.
Juh, Ivo e Lisi na praia. Sombra da Kah. Eu devia estar na água |
Da próxima vez, espero que a gente dê um pulinho, todxs juntos, em Tambaba.
Pra fechar o post, compra meu livrinho? Please? É só seguir essas instruções. Agora em outubro vendi 40 exemplares. Só tenho mais 30 comigo aqui. Mas, no final de novembro, comprarei os últimos cem exemplares da editora pra revender (quem sabe você queira presentear um amigx ou parente com o livro e uma dedicatória hiper pessoal?).
Duas mulheres acharam estranho ver uma menina de 3 anos e meio nua? NOJO DE MULHER MACHISTA!!!!! Aposto que se fosse um menino nu elas teriam falado: que pintinho lindo desse meninão!
ResponderExcluirE ainda tem gente que não acredita que gênero é socialmente construído. Essa menina vai crescer acostumada a ter pudor, a se esconder, a se diminuir. Enquanto os meninos vão aprender desde cedo a se empoderar.
Graças a Iemanjá nossa sociedade está mudando e velhas como essas estão virando peças de museu.
Lola, e graças a Iemanjá você não teve que cruzar com aqueles lixos humanos do pânico. Acredito que no futuro, quando a sociedade for mais evoluída, pessoas desse tipo serão tratadas com internação. Pra mim, machismo é doença e é assim que deve ser tratado.
Para quem não sabe, o bikini foi inventado por um designer judeu, Louis Réard, que ficou milionário e foi preso uma vez por agredir a própria mãe.
ResponderExcluirOu seja, se você está usando bikini, está colaborando para que a mulher seja vista e tratada como uma mercadoria. Ficar nua na praia é um ato de PODER. Usar bikini é um ato de SUBMISSÃO AO PATRIARCADO.
"E as pessoas gente-boa, as pessoas felizes, as pessoas que importam, não vão te julgar. Elas estarão muito ocupadas se divertindo pra ficar dando notinhas pro seu corpo."Perguntar de um milhão de dólares:há corpos trans em praias assim?Nunca fui em uma e sempre tive curiosidade de perguntar para quem foi.
ResponderExcluirQue delicia de passeio Lolinha, sonho um dia poder ir a uma praia naturista, (odeio roupas).
ResponderExcluirQuando era menina esperava que caísse aquelas tempestades onde ninguém sai na rua (eu morava em uma vila na Moóca) tirava minhas roupas e corria pra rua tomar chuva pelada rrrsss, adorava fazer isso, me sentia totalmente livre, mas agora não tenho mais coragem...
Tambaba foi uma das melhores experiências que já tive!
ResponderExcluirFez muito bem em curtir!
Falando francamente, nem achei a praia tãoooo bonita assim (e ainda mais que estava nublado) mas a sensação de ficar de boa, ninguém julgando ninguém foi incrível. Virei adpeta do naturismo :-)
Lola, que legal! Eu nao tenho coragem de ir a uma praia de nudismo. Pelo menos ainda nao, morro de vergonha, nao de tirar a roupa na frente de desconhecidos, mas e se tiver algum conhecido por la?! Eu tenho um amigo que encontrou o chefe numa praia naturista na Italia. Imagina, voce viaja quilometros e encontra alguem conhecido? Eu ainda nao me libertei de algumas amarras!!! Mas que bom que voce aproveitou!
ResponderExcluirLola, que sucesso que foi seu fim de semana!
ResponderExcluirAcho que a sensação de estar em uma praia de nudismo é algo muito inusitado! Eu quase não consigo imaginar um lugar cheio de pessoas desconhecidas em que ninguém vai te julgar pelo seu corpo, pela sua aparência. Com certeza uma experiência única!
Sentir inveja não é legal, mas que INVEJA das suas viagens Lola! Jeova! Sempre para lugares tão legais e bonitos.
ResponderExcluirEu encararia uma praia de nudismo numa boa ^^.. se eu fosse a única a estar na praia of course! ^^
Essas feministas vivem em função de 'padrão de beleza'. Tem muitos homens que preferem mulheres gordas, com bundas grandes,peitos grandes, coxas bem grossas e que odeiam meninas magrelas, aquelas que os estilistas viados e bichonas adoram. Que interessante saber que o biquine foi inventado por um maldito judeu que batia na mãe. Então mulheres, é um ordem agora, parem de usar biquine, ou então, continuem submissas aos patriarcado.
ResponderExcluirÔ invejinha boa desse passeio, Lola. Adorei as fotos e o relato, quem sabe dou uma passada por lá.
ResponderExcluirÉ difícil, em uma sociedade como a nossa, imaginar um lugar onde pessoas estão nuas sem ficarem se julgando, criticando, homens assediando, encarando demais ou comentando alto sobre o corpo de mulheres.
ResponderExcluirDeve ser muito libertador. Diferente.
Recentemente vi o filme Hair e tô achando muito legal tudo que tenha qualquer coisa de hippie, rsrs.
Aliás, Lola, adoraria ver uma crítica sua sobre um filme como esse. Aliás, sinto falta de qualquer crítica sua sobre cinema.
Bjus e boa semana.
Gente, ou eu tomei um acido sem saber ou eu de fato li um post frufru ha alguns minutos aqui no blog...
ResponderExcluirtô grave.
Lola, meio nada a ver, mas você viu que o Enem apresentou duas questões com temas feministas? E uma sobre o direito dos gays?
ResponderExcluirOk, esse post me convenceu. Moro em Floripa e já fui fazer a trilha da Galheta na inverno. Pra quem não sabe, inverno aqui na ilha = temperaturas próximas de zero, chuva e muito vento sul gelado, ou seja, não deu pra curtir o diferencial da praia. Esse ano vou voltar lá no verão e tomar banho peladinha naquela praia linda.
ResponderExcluirHa ha, vcs combinaram, né, Fernanda e Laurinha? Uma pede minha opinião sobre Hair, a outra diz que deve ter tomado ácido porque leu um post estranho aqui no blog...
ResponderExcluirVou responder rapidinho: ADORO Hair. Amo de paixão o filme do Milos Forman. Nunca vi Hair no teatro. Eu amo o filme, amo as músicas e as coreografias, e simpatizo ou empatizo com quase todos os personagens. Mas drogas, tô fora. Eu gosto de alguns conceitos hippies. Não todos.
Fernanda, eu tinha agendado esse post sobre o direito de ser frufru pra ontem, aí pra hoje, e esqueci de re-agendar. Mas vou publicá-lo no sábado ou domingo que vem, sem falta. É um texto meio nada a ver com a filosofia do blog, mas é uma opinião relevante da autora.
Anon, eu só vi meio por cima que o Enem teva algumas questões feministas e LGBT. Fiquei muito feliz com isso!
ResponderExcluirMaria, mesmo quando eu morava em SC, acho que nunca ouvi falar em Galheta. Vai lá sim. Não sei como podem existir praias nudistas em SC (o mar é frio!), mas admiro a tenacidade dos catarinenses!
Eu acho praia de modo geral um lugar muito democrático. Aqui onde moro, pelo menos, ninguém fica reparando ou censurando o corpo ou a roupa de quem quer que seja. Imagino que numa praia de nudismo seja mais libertador ainda.
ResponderExcluirNossa, deu muita vontade de conhecer estas praias lindas, eu também fico horas no mar, adoro!
ResponderExcluirMinha única experiência com naturalismo foi no Canadá, em Toronto Island tem uma praia (lago, não mar)em que roupas são opcionais, criei coragem com esta flexibilidade, pensei "se não me sentir à vontade é só ficar de biquini", no fim acabei ficando de biquini mesmo na areia, porque sou muito branca e fiquei com medo de torrar nos lugares onde nunca peguei sol antes, mas entrava na água sem roupa, o que é mesmo muito libertador. A experiência só não foi melhor porque ancorou um barco cheio de homens brasileiros que ficavam mexendo com a gente... Eu e minha amigo nos esforçamos para fingir que não entendíamos português, mas não dá, né? Acho que este comportamento explica por quê a regra de não-homens-desacompanhados é necessária aqui.
Hehehehe eu também AMO Hair (adoro musicais) e curto muito a cultura hippie. Pra quem quiser assistir um filme muito legal e engraçado sobre essa cultura, procure por Bem-vindos (Together, em inglês, titulo original Tillsammans, de Lukas Moodison, 2000). Assisti ha muito tempo mas tenho uma otima lembrança dele.
ResponderExcluirLolita, também tô mega fora de drogas. Sou super cagona, não gosto de perder o controle sobre mim.
:D
Particularmente não me sentiria a vontade numa praia nudista. Sou muito defensiva. Ainda não me recuperei dum trauma em que três animais me despiram, me surraram e falavam coisas do tipo : uma mulher menina, nua parece uma adolescente, peitinho pequeno, perninha fina, que maravilha. E isso mexeu com minha nudez, nua nem para tomar banho. Mas teve uma vez que fui numa praia em São Luis, era dia tranquilo numa quarta feira sem multidôes. Tirei a blusa e me joguei nas ondas.De chorte e sutiã. Foi tão maravilhoso, embora as ondas me jogassem na areia era como as mãos de Deus a brincar comigo. Foi a primeira vez que tirei a blusa num lugar público após o estupro e não me senti acuada,vigiada. Numa praia nudista onde não há amarras, roupas e constrangemento deve ser algo libertador.
ResponderExcluirSinto muito pela violência que sofreu. As mulheres são todas minhas irmães. bjs
ExcluirObrigada irmã. Nunca mais fui a praia, um dia esse tsunami vai ter que passar.
ExcluirHomens gays ou solteiros, em Tambaba, podem entrar acompanhados de uma amiga ou conhecida. Eu, quando fui, entrei com duas garotas que conheci num albergue de João Pessoa.
ResponderExcluirAh eu adorei essa experiência sem roupas em João Pessoa! Foi ótimo, espero levar meu companheiro comigo na próxima.
ResponderExcluirÓtimas férias Lola!
Lolinha a desbravadora do nordeste!
ResponderExcluirEu confesso que adoro os posts sobre viagens,pena que eles sejam tão escassos rsrs.
É legal,porque nem sabia que o Brasil era um país com tantos lugares tão bonitos e tão grande assim.
PS: Adorei o comentário da Camila Malheiros!
Tambaba é uma bela praia. Já estivemos lá ( eu e minha esposa ) , e ficamos hospedados alguns dias na pousada que tem lá dentro. Para mim, é a segunda melhor praia naturista do Brasil , a primeira é a Praia do Pinho, que tem uma estrutura melhor e mais conforto para quem vai com a família. Massarandupió é legal , também, mas não tem praticamente recurso nenhum... o naturismo é uma das melhores coisas que há, a sensação de liberdade é muito grande. Vale a pena ir várias vezes às praias naturistas, tanto do Brasil como de outros países.
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