Rafael é um administrador de empresas que mora no Canadá e se define como um "recém feminista". Ele me enviou uma sugestão prum post, eu expliquei que estava completamente sem tempo, e implorei pra que ele escrevesse um guest post. Aqui está, cheio de questões surpreendentes.
Freakonomics é um livro muito popular em que o jornalista Stephen Dubner e o economista Steve Levitt apresentam “o lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta”. Eles têm um blog e podcast que continuam na temática de, através de pesquisas e análise de dados, entender porque as coisas são como são em nossa sociedade. As conclusões costumam ser surpreendentes. Por exemplo: a queda na taxa de homicídios nos EUA dos últimos anos é consequência das maiores taxas de abortos a partir dos anos 60.
Recentemente, o Freakonomics Radio Podcast tratou das diferenças entre homens e mulheres, o que me levou imediatamente a pensar no fantástico blog da Lola. Apresento aqui o meu resumo. Quem quiser pode ouvir o original em inglês (ou ler a transcrição) no site (aqui, o R7, traduzindo o New York Times, fala um pouco sobre o assunto).
Neste podcast, Dubner apresenta quatro histórias que mostram dados sobre algumas diferenças entre mulheres e homens e discute se são significativas.
A primeira história é sobre a Wikipedia: uma pesquisa da própria empresa mostrou que apenas 16% dos editores (pessoas que criam ou alteram artigos do site) são mulheres. A surpresa vem de que as mulheres são maioria no Facebook, Twitter, Pinterest e jogos online. Por que na Wikipedia é diferente?
Dubner conversa com Sarah Stierch, que trabalha na Wikimedia Foundation analisando desequilíbrio de gêneros. Em seu trabalho ela se surpreendeu em descobrir que mesmo artigos de domínio feminino como gestação ou aborto são, em sua maioria, escritos por homens. Resolveu então pesquisar e tentar entender o que estava acontecendo.
Encontrou que a cultura de edição da Wikipedia é competitiva: se um editor não concorda com seu artigo, deleta. Aí outro vai e deleta o do primeiro (ou um trecho) e troca pelo que acha que é certo e assim por diante. Nesse processo, os artigos vão melhorando. Basicamente, tudo é uma briga, ou no mínimo uma discussão, para ser criado ou alterado, e as mulheres tendem a se afastar desses ambientes competitivos (que Facebook e cia. não apresentam).
Em resumo: há menos mulheres contribuindo na Wikipedia porque a cultura competitiva do site as afasta. Essas e outras descobertas foram publicadas pela Wikimedia, que foi muito criticada (a turma aqui do blog da Lola não vai se surpreender) pelos homens que diziam: “É uma perda de tempo. Ninguém precisa saber que não tem mulheres editando a Wikipedia. Elas têm é que ser mais fortes, entrar e participar. Não há barreiras para a entrada delas, então é culpa das mulheres se elas não participam mais”.
Mas não seria interessante entender se essa aversão à competição que as mulheres demonstram é uma característica inata ou se ela se deve à influência da sociedade? Pois bem, na segunda parte o economista Uri Gneezy conta que resolveu fazer um experimento para descobrir a resposta. Para isso ele e um grupo de pesquisadores realizaram um mesmo experimento numa tribo Masai, sociedade extremamente patriarcal no Quênia, e numa tribo Khasi na Índia, uma das únicas sociedades matriarcais do mundo. Antes de continuar, vou escrever o que eles disseram sobre as duas tribos, que já foi interessante por si só.
Com os Masai, se você pergunta para um homem quantos filhos tem, ele responde quantos filhos homens ele tem. Uma mulher custa dez vacas e é propriedade de seu marido. Se ele não gosta de algo que ela fez pode bater ou abusar dela. Os homens se casam próximo aos trinta anos e têm várias esposas, que geralmente são adolescentes. Elas passam por mutilação genital antes do casamento. Os trabalhos mais difíceis são realizados pelas mulheres. Resumido por uma das mulheres: “os homens nos tratam como burros”. Soa familiar?
Já nas montanhas Khasi as mulheres é quem mandam. Recebem a herança da família e as terras, decidem o que plantar, onde gastar o dinheiro e tomam todas as decisões finais na casa. Elas é que vão ao mercado vender o que produzem, e quando você visita uma casa, é a mulher quem te recebe. Os homens se mudam para a casa da mulher quando casam e as crianças recebem o sobrenome da mãe. Soa como outro planeta? Pois é, lá os pesquisadores (homens e mulheres) se sentiram muito à vontade. Chamou-lhes a atenção como todas as pessoas eram muito boas umas com as outras. E o local era muito seguro: um deles deixou uma mala com sessenta mil dólares com o cozinheiro da casa que tinham alugado, sem a menor preocupação.
De volta ao experimento: ele consistia em bolas de tênis e um balde. O balde ficava a uns três metros dx voluntárix, que jogava as bolas no balde. Mas antes de começar, tinha que escolher: ganhar $1 para cada bola que acertasse, ou ganhar $3 para cada bola se no total acertasse mais que a outra pessoa fazendo o mesmo experimento ao mesmo tempo do outro lado da parede. Ou seja, uma pessoa com viés competitivo tenderia a escolher a segundo opção, pois potencialmente resultaria no triplo dos ganhos.
E assim fizeram com MUITOS voluntários (a notícia de que uns loucos estrangeiros estavam dando dinheiro para jogarem bolas em um balde correu que nem pólvora acesa pelas tribos), e obtiveram o seguinte resultado:
Masai (sociedade patriarcal): 50% dos homems escolheram a opção de maior competição, enquanto só 26% das mulheres o fizeram.
Khasi (sociedade matriarcal): 54% das mulheres escolheram a opção de maior competição, enquanto só 39% dos homens o fizeram.
A conclusão é clara: a influência cultural nesse aspecto da personalidade é extremamente importante.
Eu achei essas duas partes as mais interessantes, e como o post já está longo demais, vou resumir bem as outras duas histórias do podcast.
Na terceira história, a economista Betsey Stevenson analisa o paradoxo da felicidade feminina: as mulheres se dizem menos felizes atualmente, mesmo tendo maiores salários e oportunidades do que antigamente. A pesquisa mostrou que esse aumento da infelicidade aconteceu em todos os países pesquisados, independentemente da evolução dos direitos das mulheres. Em outras palavras, mesmo em países em que os ganhos do feminismo não existem ou são poucos, o resultado foi o mesmo. Ela não conseguiu chegar a nenhuma conclusão definitiva para explicar o fenômeno –- daí paradoxo. Ela apenas teorizou junto com Steve Levitt que as mulheres estão vivendo suas vidas cada vez mais como homens, e portanto estão ficando tão felizes quanto homens, que são menos felizes que as mulheres!
A quarta e última parte é uma discussão sobre uma pergunta: se buscamos a completa igualdade entre homens e mulheres, deveríamos desejar que as mulheres cometessem mais crimes? As maiores desigualdades entre gêneros são vistas nos homicídios, estupro, roubos e outros crimes barra pesada. Steven Levitt e Jennifer Schwartz, que pesquisaram o assunto nos EUA, esperavam que com os ganhos em liberdade e acesso a oportunidades, a frequência de crimes cometidos pelas mulheres iria aumentar. Mas não é o que se vê. As taxas aumentaram um pouco apenas em alguns tipos de crime.
Os pesquisadores não apresentam nenhuma conclusão sobre a causa, apenas mostram seu contentamento com o fato. Melhor que continue assim!
Segundo a Marcela, os autores do livro SuperFreakonomics discorrem no primeiro capítulo sobre as dificuldades de ser mulher. Quero este livro!
Freakonomics é um livro muito popular em que o jornalista Stephen Dubner e o economista Steve Levitt apresentam “o lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta”. Eles têm um blog e podcast que continuam na temática de, através de pesquisas e análise de dados, entender porque as coisas são como são em nossa sociedade. As conclusões costumam ser surpreendentes. Por exemplo: a queda na taxa de homicídios nos EUA dos últimos anos é consequência das maiores taxas de abortos a partir dos anos 60.
Recentemente, o Freakonomics Radio Podcast tratou das diferenças entre homens e mulheres, o que me levou imediatamente a pensar no fantástico blog da Lola. Apresento aqui o meu resumo. Quem quiser pode ouvir o original em inglês (ou ler a transcrição) no site (aqui, o R7, traduzindo o New York Times, fala um pouco sobre o assunto).
Neste podcast, Dubner apresenta quatro histórias que mostram dados sobre algumas diferenças entre mulheres e homens e discute se são significativas.
A primeira história é sobre a Wikipedia: uma pesquisa da própria empresa mostrou que apenas 16% dos editores (pessoas que criam ou alteram artigos do site) são mulheres. A surpresa vem de que as mulheres são maioria no Facebook, Twitter, Pinterest e jogos online. Por que na Wikipedia é diferente?
Dubner conversa com Sarah Stierch, que trabalha na Wikimedia Foundation analisando desequilíbrio de gêneros. Em seu trabalho ela se surpreendeu em descobrir que mesmo artigos de domínio feminino como gestação ou aborto são, em sua maioria, escritos por homens. Resolveu então pesquisar e tentar entender o que estava acontecendo.
Encontrou que a cultura de edição da Wikipedia é competitiva: se um editor não concorda com seu artigo, deleta. Aí outro vai e deleta o do primeiro (ou um trecho) e troca pelo que acha que é certo e assim por diante. Nesse processo, os artigos vão melhorando. Basicamente, tudo é uma briga, ou no mínimo uma discussão, para ser criado ou alterado, e as mulheres tendem a se afastar desses ambientes competitivos (que Facebook e cia. não apresentam).
Em resumo: há menos mulheres contribuindo na Wikipedia porque a cultura competitiva do site as afasta. Essas e outras descobertas foram publicadas pela Wikimedia, que foi muito criticada (a turma aqui do blog da Lola não vai se surpreender) pelos homens que diziam: “É uma perda de tempo. Ninguém precisa saber que não tem mulheres editando a Wikipedia. Elas têm é que ser mais fortes, entrar e participar. Não há barreiras para a entrada delas, então é culpa das mulheres se elas não participam mais”.
Mas não seria interessante entender se essa aversão à competição que as mulheres demonstram é uma característica inata ou se ela se deve à influência da sociedade? Pois bem, na segunda parte o economista Uri Gneezy conta que resolveu fazer um experimento para descobrir a resposta. Para isso ele e um grupo de pesquisadores realizaram um mesmo experimento numa tribo Masai, sociedade extremamente patriarcal no Quênia, e numa tribo Khasi na Índia, uma das únicas sociedades matriarcais do mundo. Antes de continuar, vou escrever o que eles disseram sobre as duas tribos, que já foi interessante por si só.
Com os Masai, se você pergunta para um homem quantos filhos tem, ele responde quantos filhos homens ele tem. Uma mulher custa dez vacas e é propriedade de seu marido. Se ele não gosta de algo que ela fez pode bater ou abusar dela. Os homens se casam próximo aos trinta anos e têm várias esposas, que geralmente são adolescentes. Elas passam por mutilação genital antes do casamento. Os trabalhos mais difíceis são realizados pelas mulheres. Resumido por uma das mulheres: “os homens nos tratam como burros”. Soa familiar?
Já nas montanhas Khasi as mulheres é quem mandam. Recebem a herança da família e as terras, decidem o que plantar, onde gastar o dinheiro e tomam todas as decisões finais na casa. Elas é que vão ao mercado vender o que produzem, e quando você visita uma casa, é a mulher quem te recebe. Os homens se mudam para a casa da mulher quando casam e as crianças recebem o sobrenome da mãe. Soa como outro planeta? Pois é, lá os pesquisadores (homens e mulheres) se sentiram muito à vontade. Chamou-lhes a atenção como todas as pessoas eram muito boas umas com as outras. E o local era muito seguro: um deles deixou uma mala com sessenta mil dólares com o cozinheiro da casa que tinham alugado, sem a menor preocupação.
De volta ao experimento: ele consistia em bolas de tênis e um balde. O balde ficava a uns três metros dx voluntárix, que jogava as bolas no balde. Mas antes de começar, tinha que escolher: ganhar $1 para cada bola que acertasse, ou ganhar $3 para cada bola se no total acertasse mais que a outra pessoa fazendo o mesmo experimento ao mesmo tempo do outro lado da parede. Ou seja, uma pessoa com viés competitivo tenderia a escolher a segundo opção, pois potencialmente resultaria no triplo dos ganhos.
E assim fizeram com MUITOS voluntários (a notícia de que uns loucos estrangeiros estavam dando dinheiro para jogarem bolas em um balde correu que nem pólvora acesa pelas tribos), e obtiveram o seguinte resultado:
Masai (sociedade patriarcal): 50% dos homems escolheram a opção de maior competição, enquanto só 26% das mulheres o fizeram.
Khasi (sociedade matriarcal): 54% das mulheres escolheram a opção de maior competição, enquanto só 39% dos homens o fizeram.
A conclusão é clara: a influência cultural nesse aspecto da personalidade é extremamente importante.
Eu achei essas duas partes as mais interessantes, e como o post já está longo demais, vou resumir bem as outras duas histórias do podcast.
Na terceira história, a economista Betsey Stevenson analisa o paradoxo da felicidade feminina: as mulheres se dizem menos felizes atualmente, mesmo tendo maiores salários e oportunidades do que antigamente. A pesquisa mostrou que esse aumento da infelicidade aconteceu em todos os países pesquisados, independentemente da evolução dos direitos das mulheres. Em outras palavras, mesmo em países em que os ganhos do feminismo não existem ou são poucos, o resultado foi o mesmo. Ela não conseguiu chegar a nenhuma conclusão definitiva para explicar o fenômeno –- daí paradoxo. Ela apenas teorizou junto com Steve Levitt que as mulheres estão vivendo suas vidas cada vez mais como homens, e portanto estão ficando tão felizes quanto homens, que são menos felizes que as mulheres!
A quarta e última parte é uma discussão sobre uma pergunta: se buscamos a completa igualdade entre homens e mulheres, deveríamos desejar que as mulheres cometessem mais crimes? As maiores desigualdades entre gêneros são vistas nos homicídios, estupro, roubos e outros crimes barra pesada. Steven Levitt e Jennifer Schwartz, que pesquisaram o assunto nos EUA, esperavam que com os ganhos em liberdade e acesso a oportunidades, a frequência de crimes cometidos pelas mulheres iria aumentar. Mas não é o que se vê. As taxas aumentaram um pouco apenas em alguns tipos de crime.
Os pesquisadores não apresentam nenhuma conclusão sobre a causa, apenas mostram seu contentamento com o fato. Melhor que continue assim!
Segundo a Marcela, os autores do livro SuperFreakonomics discorrem no primeiro capítulo sobre as dificuldades de ser mulher. Quero este livro!
Eu acredito que para o bem da humanidade, a masculinidade deveria ser extinta, pois eu não vejo nada de humana nela.
ResponderExcluirOs homens poderão ser extintos
ResponderExcluirDe acordo com a líder da pesquisa, a australiana Jennifer Graver, esse fenômeno só irá ocorrer daqui a cinco milhões de anos. Mas não deixa de ser preocupante, né?
Após intensa pesquisa sobre o tema, Jennifer descobriu que o número de genes nos cromossomos sexuais dos homens é menor que no organismo das mulheres, além de terem menor qualidade. Isso em números representa o seguinte: Enquanto o corpo das mulheres possui mais de dois mil genes saudáveis, no do homem esse número se reduz para apenas cem.
Fonte.http://motelblog.guiademoteis.com.br/2013/04/estudo-os-homens-poderao-ser-extintos/
Camila.
Esse post merece o Oscar, o fantástico deveria fazer reportagens como essa, ao invés de mostrar hoax de internet e fazer reality show tratando as mulheres como domésticas.
ResponderExcluiras mulheres estão vivendo suas vidas cada vez mais como homens, e portanto estão ficando tão felizes quanto homens, que são menos felizes que as mulheres!
ResponderExcluir-
Esta parte e mais fascinante, nos não devemos viver como homens, iguais a eles, mas sim de forma feminina emancipada, a pesquisa provou que o matriarcado e mais sadio que o patriarcado, em muito.
Portanto se eles insistem em se Destruirem em sua tão preciosa masculinidade, que façam isto sozinhos, não vamos segui-los nesta insanidade.
esperavam que com os ganhos em liberdade e acesso a oportunidades, a frequência de crimes cometidos pelas mulheres iria aumentar. Mas não é o que se vê. As taxas aumentaram um pouco apenas em alguns tipos de crime. Os pesquisadores não apresentam nenhuma conclusão sobre a causa, apenas mostram seu contentamento com o fato. Melhor que continue assim!
ResponderExcluir--
Obvio que não aumentou, mulheres sentem mais empatia do que homens em geral, eu já havia observado isto há tempos, homens parecem seres irracionais diante da competição, não seres humanos.
Para o bem da humanidade, o homem deve ser completamente desconstruído como o conhecemos.
Para fazer a associação de que crimes diminuíram devido ao aumento do aborto" é necessário uma série de estudos paralelos que provavelmente não se tem.
ResponderExcluirDizem por aí: "estatística é a arte de torturar os dados até que eles digam o que você quer".
A criminalidade possui muitos -graus de liberdade- para se fazer a associação feita no post sem que seja mentirosa e/ou tendenciosa.
Não sei de que forma essa pesquisa foi elaborada, mas não consigo imaginar que houve um único período da história em que mulheres foram mais felizes que homens ou mais felizes que hoje. Isso pra mim é balela. Quanto a questão da competitividade: essa característica é tão bem vista atualmente e dela o sistema em que vivemos depende em absoluto. Não sei como pode haver solução p/ isso.
ResponderExcluirUma consideração importante é o fato de os homens serem competitivos em todas as suas relações, inclusive com os filhos e filhas e com suas companheiras. Isso é destruidor para os relacionamentos. Ragusa
Anônimo das 12:25 tem parentesco c/ a Solanas?
ResponderExcluirConcordo contigo, anônimo. As correlações que são feitas em estatísticas, quase sempre - eu disse quase - são tendenciosas, reducionistas e simplistas. Investir na explicação mais cautelosa de como se chegou a tal conclusão é fundamental. Ou senão, é como tentar correlacionar o número de crianças loiras que nasceram no ano de morte de Foucault.
ResponderExcluirBelo post.
ResponderExcluirSobre a competitividade eu já havia notado algo semelhante nos trabalhos em sala de aula. As meninas quase sempre preferem atividades colaborativas. Matutando um pouco eu creio que até seja esse um fator importante que as afasta da área de computação: o aspecto competitivo das aulas.
Meu palpite sobre a infelicidade:
A vida moderna nos torna infelizes, homens e mulheres, principalmente por conta da solidão das grandes cidades e por conta do desejo que o consumismo nos desperta, mas é incapaz de satisfazer.
Muito legal o post. Gosto desses experimentos e seus resultados às vezes surpreendentes. Ótimo poder quebrar uns paradigmas de vez em quando...
ResponderExcluirPorém tem uma coisa que me incomoda por aqui, que é um certo desprezo pelos homens.
Acho que por isso ainda não me sinto à vontade com a classificação "feminista".
Amo os homens como amo as mulheres como amo os velhos, as crianças, os animais. Não consigo pensar em fraternidade só para uma parte das coisas.
E não acredito que a resposta _ ou a saída _ seja o ódio. A gente se defende, se protege, denuncia, testemunha, exige, solta o verbo e às vezes os cachorros _ é mais do que justo, já que estamos no lugar do oprimido.
Mas eu NUNCA almejei o lugar do opressor. Por isso nunca o odiei.
Gostei muito do texto! A experiência com as tribos foi bem interessante.
ResponderExcluirUns dias atrás li uma matéria sobre mercado de trabalho, que dizia que as mulheres não tem tantas oportunidades quanto os homens porque não tem a "cara de pau" de correr atrás de certas coisas, por exemplo: uma mulher só se candidata a uma vaga de emprego se tiver 100% dos requisitos, e um homem, se tiver 60% dos requisitos.
Enfim, estive pensando sobre isso, e acho que as mulheres evitam mesmo competições. Claro que não são todas, estou baseando essa conclusão na minha própria vida e nas atitudes que pude observar das minhas amigas. Eu, por exemplo, em certas situações de competição, começo pensando que "todo mundo é melhor que eu" ou que "não vou conseguir". Mais alguém é assim?
A taxa de criminalidade entre os homens ser muito acima da existente entre as mulheres,deveria na minha opinião ser muito mais bem estudada.
ResponderExcluirNunca vi um estudo mais sério sobre esse assunto, apenas constatações.
Para Anonimo das 12:38.
ResponderExcluirVc leu o livro pra saber quais foram as pesquisas? Ou está desprezando a relação aborto - criminalidade apenas pela sua opinião rasa baseada em um post que fala sobre um podcast???
Já sabemos... vc não leu, afinal vc disse:
"para se fazer a associação feita no post sem que seja mentirosa e/ou tendenciosa."
Antes de dizer que uma informação de um post é mentirosa, leia a fonte, não fique nos seus achismos...
Estou de acordo cm anônimo 13:18.
ResponderExcluirO guest post é interessante mas a parte da felicidade. Realmente eu nao posso saber se seria mais feliz se tivesse nascido nos anos 50 ou no séc. XVIII. Em geral as pessoas costumam dizer que antigamente era melhor, antigamente éramos mais felizes, etc, porque o nosso cérebro faz uma seleção das lembranças.
Os homens serão extintos ?
ResponderExcluirBem, aparentemente não faremos falta alguma. Eu gostaria muito de ver as mulheres tocando uma sociedede sem a presença destrutiva masculina, tenho certeza que se sairiam bem melhores que nos :)
não demora muito algum mascu aqui vai apelar para o bom e velho determinismo biológico.
ResponderExcluirMuito bom o post, mas as conclusões das pesquisas eu meio que já havia percebido por observação.
ResponderExcluirBizzys, eu vi essa matéria. E estou começando adotar isso na minha vida profissional, essa "cara de pau". Isso e negociar o salário. Esse é outro fator que faz as mulheres ganharem menos, nós negociamos menos. Mesmo quando vc achar que o salário está ótimo, peça mais. Funciona.
Os homens e as mulheres devem ter igual importância
ResponderExcluirOs masai são violentos com suas mulheres e aquela tribo da india deveriam tratar os homens e as mulheres com os mesmos direitos
Claro que mutilação genital feminina, homem mandar na esposa , bater na esposa, é super errado
Do mesmo modo, mulher mandar no marido, como naquela aldeia indiana, tambem é errado
Porque os dois não podem dividir o poder?
Outra coisa: aborto é assassinato, desculpa, Lolinha e outros que pensam o contrário. Eu te adoro, Lolinha, mas é essa a minha opinião.
Então, se aumentou o numero de abortos nos estados unidos, aumentou tambem o numero de assassinatos
bj
Achei o guest post muito interessante. Embora se possa duvidar da "cientificidade" dos experimentos, é inegável que o ambiente e o modo como a pessoa foi criada influenciam muito seu comportamento e autoconfiança. Eu já havia notado diferenças muito grandes entre mulheres de diferentes países em um mesmo ambiente, o que é uma diferença pequena em comparação a essas comunidades opostas citadas. Eu nunca tinha pensado em participar da Wikipedia por falta de tempo, mas agora vou tentar.
ResponderExcluirsinceramente essas pesquisas são ridiculas e sem noção.
ResponderExcluirnascer menos gente significa menos homicidios? como podem saber como seria a índole de quem nem nasceu,para determinar se ia virar bandido,se ia aumentar o crime?
como podem dizer q a razão é essa?
outra pesquisa extremamente tosca é uma que eu vi esses dias,que mulheres maquiadas se esforçam menos.
o que uma coisa tem a ver com a outra?
homens que casam com mulheres mais novas são muitos mais felizes que os outros...
pessoas se apaixonam por outras que sejam parecidas fisicamente...
verdade,meu tio que é branco casou com uma mulher negra,parecidos demais.
entrevistam 300,400 pessoas,talvez mais ou menos e jogam como se fosse verdade e tivessem entrevistado cada pessoa do país.
se pegarem 100 pessoas e perguntarem quantas gostam de azul e se 70 disserem que gostam,pronto,significa que a maioria da população brasileira gosta de azul.
Fernanda,
ResponderExcluirtalvez você ainda não tenha entendido o que quer dizer o termo feminismo.
Não há desprezo pelos homens e sim pela forma como nossa sociedade é organizada em torno de nós.
E nunca percebi nenhuma feminista tentando "roubar" meu lugar de "opressor".
"Os homens poderão ser extintos
ResponderExcluirDe acordo com a líder da pesquisa, a australiana Jennifer Graver, esse fenômeno só irá ocorrer daqui a cinco milhões de anos. Mas não deixa de ser preocupante, né?"
E tu acha que a humanidade vai durar 5 milhões de anos? Quanto otimismo, se a gente tiver mais 500 anos eu fico feliz.
O que me parece ser a melhor conclusão para o post: centrar a vida na competição torna as pessoas mais infelizes, sejam homens ou mulheres.
ResponderExcluirMas claro que quando a mulher participa da competição no mercado de trabalho, e ainda se sobrecarrega tb com o trabalho doméstico não partilhado e com a cobrança (que se internaliza) de estar sempre linda e maravilhosa, bem... aí fica ainda mais difícil ser feliz, né?
Adorei o post.
A comunidade indiana é segura e as pessoas são boas umas com as outras por ser matriarcal?
ResponderExcluirFoi feito o teste da mala de dinheiro na tribo Massai?
Bruno S.
ResponderExcluirPouquíssimos comentaristas demonstraram desconforto com a sociedade matriarcal. Além disso, alguns anônimos misândricos tiveram comentários aprovados. Deve ser disso que a Fernanda está falando.
A desconstrução social gramsiana em ação, nada de novo.
ResponderExcluir"sinceramente essas pesquisas são ridiculas e sem noção.
ResponderExcluirnascer menos gente significa menos homicidios? como podem saber como seria a índole de quem nem nasceu,para determinar se ia virar bandido,se ia aumentar o crime?
como podem dizer q a razão é essa?"
A questão não é so nascer menos gente, mas ver quem é que esta deixando de nascer. Muitas mulheres que fazem aborto são jovens pobres solteiras grávidas do primeiro filho e que ainda não concluiram os estudos. Uma criança indesejada nascida nessa situação tem mais chances de ser negligenciada em cuidados materiais e afetivos, tendo mais chances de ser um criminoso quando crescer. Por outro lado esta jovem se fizer o aborto poderá investir mais na sua educação ou carreira, e ter mais tempo pra amadurecer antes de botar um filho no mundo.
É bom tambem que o aborto faz uma limpeza étnica, pois a maioria das jovens que engravidam antes dos 20 anos são pobres de baixa instrução, e pessoas dessa classe social são as que mais incomodam e sugam o estado com seus direitos sociais.
Eu acho muita hipocrisia desses reacionários de direita que se dizem pró-vida mas aplaudem quando vem no Datena noticias da policia matando marginais, o proprio governador do Rio Sergio Cabral falou uma vez que é a favor do aborto porque as mulheres faveladas são fábricas de marginais.
Onde está escrito que as mulheres mandam no marido na outra tribo? Que diabos heim
ResponderExcluirTribos matriarcais nao sao opressoras.Mas uma coisa ė certa,d q as pessoas deveriam ser livres pra ser o q quiser.
ResponderExcluirPara o pessoal duvidando dos estudos e da qualidade das pesquisas: leiam o livro Freakonomics. Tem em portugues, eh baratinho (jah saiu de moda, algum amigo eh capaz de ter no armario, vendeu bem), e eh uma leitura bem divertida.
ResponderExcluirEntão o aborto e higienista ?
ResponderExcluirMenos pobres nascendo, menos problemas sociais ?
to sem tempo de ler os outros comentários agora, mas queria colocar o que pensei ao ler a parte sobre a wikipedia: acho que a questão de gênero não influencia a vontade de participar, mas a forma como as mulheres são tratadas sim.
ResponderExcluirQuantas mulheres devem ter tentado postar e, nessas discussões, foram chamadas de burras, vá procurar um tanque, etc? e daí desistiram?
Eu fiz, meio sem querer, uma experimentação nas redes sociais. comecei a comentar em blogs usando aiaiai que é um apelido sem gênero e tinha cuidado ao escrever para não me identificar como homem ou mulher. Quase todo mundo achava que eu era homem. Os homens me trataram como igual, me xingavam ou elogiavam como igual, nem eram condescendentes com as minhas opiniões que eles considerassem erradas, nem me chamavam de vadia.
daí, eu resolvi um dia abrir que eu sou mulher. pronto, tudo mudou. começaram a querer saber como eu era, passavam cantadas, quando eu escrevia algo q ñ gostavam me tratavam com condescendência (vc não entende dessas coisas) ou com xingamentos machistas (vaca, vadia, lésbica -pois é! -). Foi impressionante.
Alias, ainda é. Tenho amigos virtuais no tuiter q são muito bacanas até que eu me coloque frontalmente contra eles. Na hora me desqualificam.
bom, isso tudo p dizer que eu acho que ñ são as mulheres q não gostam dos ambientes competitivos, são os ambientes competitivos q tratam a mulher tão mal, que ela desiste. os homens podem debater, discutir...mas quando é com uma mulher eles apelam para o machismo e isso é doloroso demais pra gente se sujeitar, né?
outro ponto:
ResponderExcluiro feminismo não quer acabar com as diferenças entre homens e mulheres. nem quer que as mulheres se transformem em homens.
O que queremos é acabar com o tratamento diferente que a sociedade dá a homens e mulheres.
Anônimo disse...
ResponderExcluirEntão o aborto e higienista ?
Menos pobres nascendo, menos problemas sociais ?
16 de abril de 2013 17:04
R: Não. O aborto é realista. Dá a oportunidade que as mulheres ricas têm mas que é negado às pobres. E é menos hipócrita que defender a redução da maioridade penal, haja vista o fato de que vocês, reacinhas de plantão, não estão nem um pouco afim de reformar o sistema educacional e muito menos o penitenciário. Defendem prisão para menores e até a pena de morte. Como se tais práticas não fossem, em si, higienistas.
Outro ponto (é o último, juro)
ResponderExcluirEssa história de dizer q as mulheres hoje são mais infelizes do que as de antigamente é de matar de rir. Acaso alguém perguntava pra mulher se ela era feliz nos anos 20; 30; 40; 50?
essa história é backlash, recomendo ler o livro maravilhoso da Susan Faludi.
fui
Anon 16:33 não concordo,virar bandido é questão de caráter,a maioria dos pobres não se tornam marginais.
ResponderExcluirJá vi vários casos de riquinho entrando para o crime,já que tinham de tudo,não havia motivo nenhum para isso.
"Eu acredito que para o bem da humanidade, a masculinidade deveria ser extinta, pois eu não vejo nada de humana nela."
ResponderExcluirE depois vem a Lola dizendo que misandria é só mimimi.
Tem horas que eu queria que este blog tivesse o "curtir". o que a aiaiai falou é tãããão a minha experiência!
ResponderExcluiraiaiai
ResponderExcluirJá fiz esse "teste" também e aconteceu o mesmo.
André e Bruno S.,
ResponderExcluirÉ isso mesmo, estou me referindo a comentários que manifestam o mesmo ódio que se vê na misoginia, porém no sentido oposto.
E, realmente, questiono o termo "feminismo", justamente por me indagar se nele estão inscritos os dois sexos de forma harmônica. É realmente uma questão, ainda estou tateando o tema e não tenho respostas.
Eu, dentro do meu coração, gosto muito da ideia da espécie humana na sua integridade, harmmoniosa e respeitosa. É mais do que evidente a necessidade de as mulheres de defenderem desse machismo from hell, mas não acho que a melhor defesa seja o ataque. Mas não acho que isso venha ao caso agora, só me assustei com algumas repostas aqui.
Fernanda, eu me considero feminista e também me assustei com alguns comentários que vi aqui!! Então queria te falar umas coisinhas :)
ResponderExcluir1 - o feminismo não é anti-homem! Nem a favor de uma supremacia feminina. Pelo menos como vejo, feminismo é pela igualdade - e não tem como ter igualdade "mais igual pra alguns", certo?
Então, pra mim, uma mina q fala "eu acho que homens são um lixo e devem ser exterminados" não é feminista, é uma babaquista level 10 cheia de ódio, .
2 - Não dá pra confiar 100% em comentários - ainda mais anônimos - pra formar opinião sobre o feminismo. Eu pessoalmente desconfio que tem troll sacaninha que vem aqui e despeja estas merdas de "homens são um lixo mimimi" só pra dar print e depois falar "viu só!! As feministas são misândricas!". Sério. Já teve caso aqui até de comentarista frequente "clonada" por troll otário. Aff.
Enfãn... Sempre há divergências num movimento tão plural, mas acho que odiar homens já é demais; não cabe no feminismo! Ninguém quer tomar o lugar do opressor aqui, nem subjugar os outros.
Espero que tenha ajudado =D
FERNANDA e todas as outras que ainda estão descobrindo o que é feminismo,
ResponderExcluirEsse link é para vocês:
"Feminismo para homens, um curso rápido"
http://papodehomem.com.br/feminismo/
Também serve para as mulheres que ainda tem dúvidas se há espaço no feminismo para os dois gêneros (e a resposta é sim, para entender é só ler a matéria do link).
Se preferir, digite no Google "feminismo para homens papodehomem".
"Eu acredito que para o bem da humanidade, a masculinidade deveria ser extinta, pois eu não vejo nada de humana nela."
ResponderExcluir"a pesquisa provou que o matriarcado e mais sadio que o patriarcado, em muito."
"Para o bem da humanidade, o homem deve ser completamente desconstruído como o conhecemos."
Nem tenho o que dizer.
índice do artigo "Feminismo para homens, um curso rápido"
ResponderExcluirhttp://papodehomem.com.br/feminismo/
1. Você é feminista?
2. Machismo vs feminismo, a falsa dicotomia
3. “Homens e mulheres não são, nem nunca serão iguais!”
4. O machismo mata
5. Não minimize a dor do outro
6. “Então não pode mais fazer piada machista? Nem rir?”
7. “Essas feministas loucas surtadas… e os pobres inocentes machistas que as fazem surtar”
8. “Não devo nada ao feminismo!”
9. Brevíssima história das conquistas femininas no Brasil
10. O direito à escolha
11. “Não sou feminista: sou feminina! Sou vaidosa!”
12. Essas feministas radicais…!
13. Teste o seu machismo
14. “Poxa, não sou machista! Até ajudo na casa!”
15. Fábrica de machistas
16. O machismo da nossa criação
17. “As mulheres são as maiores machistas!” E daí?
18. O machismo não é um problema individual
19. Como dizer pra alguém que ele soa machista
20. “Feminismo é coisa de mulher”
21. A inocência dos homens
22. Nosso baralho está viciado
23. “O corpo é dela, a boceta é dela”
24. Aprenda a hora de ficar calado
25. Um chamado aos homens
Andrè
ResponderExcluirVeja bem!
A sociedade marpuai, sei lá como se chama, o patriarcalismo de lá as mulheres têm o seu clitóris( a proposito, sabe o que é, não?) extirpado e os homens botem bater nas mulheres pelos menos motivos
A tal sociedade indiana é matriarcal, mas, eu, para mim, prefiro uma sociedade que nem seja matriarcal, nem patriarcal
Você, André, acha justo uma sociedade em que as mulheres tenham o clitóris extirpado e que apanhem dos homens pelo menor motivo
Pelo amor de Deus, André, o fato de eu ser contra a agressão contra mulheres , a extirpação do clitóris das mulheres, não quer dizer que sou a favor de agressão a homens
Tanto é que considero a circuncisão judaica igualmente agressiva e desnecessária
Só queremos, André, que você entenda que para que o homem tenha valor, não é necessário que a mulher seja agredida e dominada
Você , por acaso, considera que masculinidade significa dar ordens a mulheres, bater em mulheres e extirpar o clitoris das mulheres?
É isso masculinidade para você?
Achei um link falando um pouco mais do tema do aborto = menos crime do Freakonomics: http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL162191-5601,00-LICAO+DE+FREAKONOMICS+SERVE+PARA+O+BRASIL+DIZ+AUTOR+DO+LIVRO.html
ResponderExcluirDiz o autor: “A idéia é simples: crianças indesejadas têm risco maior de envolvimento em crimes, e a legalização do aborto reduz o número de crianças indesejadas. Portanto, não é difícil ver por que legalizar o aborto reduziria a criminalidade”.
Isso nao eh palpite dele, conclusao que tirou do chapeu ou o que seja. Eh fruto de analise estatistica rigorosa de varios dados. Nao eh simples analise de correlacao de variaveis.
Depois dizem que feministas buscam igualdade. Pra mim está muito claro que isso está longe de ser verdade. Volta e meia surgem esses comentários de acabar com os homens, que os homens não deveriam existir, que a sociedade é melhor sem homens, etc. Isso que é igualdade?
ResponderExcluirAnônimo de cima, feministas querem a igualdade sim, entre HOMENS e mulheres.
ResponderExcluirOs comentários acima são de masculinistas trolls, não tem nada a ver com feminismo. As feministas NÃO são contra os homens ou contra a masculinidade, as feministas são contra o machismo.
Sugiro a leitura do seguinte link (escrito por um homem) para saber o que é e o que NÃO É feminismo: http://papodehomem.com.br/feminismo/
Anônimo das 19:12
ResponderExcluirAs feministas não querem acabar com os homens. Querem acabar com o machismo, querem acabar com a extirpação do clitóris das mulheres de países menos civilizados
Se existe algum comentário aqui, geralmente anônimo, de uma suposta mulher querendo acabar com os homens só pode ser um mascu disfarçado para dar a impressão que nós, as mulheres feministas, queremos acabar com vocês
Queremos acabar com a violência da tribo massal ( sei lá o que) cujos maridos batem nas mulheres, que têm seus orgãos genitais extirpardos
para você, anonimo, para que os homens sejam valorizados, é necessário que ocorram coisas como as que ocorrem naquela tribo africana, tipo, extirpação de clitóris e maridos baterem em esposas?
Nós somos contra esposas baterem em maridos e maridos baterem em esposas
Eu, pessoalmente, gostaria que aquela tribo indiana não fosse matriarcal, nem patriarcal, que fosse uma sociedade com homens e mulheres com o mesmo poder, sem nenhum agredir o outro
Você quer, anonimo, tambem uma sociedade onde não haja dominio de um dos dois generos, não haja violencia fisica de um dos dois generos, não haja mutilação sexual de homens e mulheres?
Se você quer isso para os dois, você é um dos nossos
Se você quer que continue apenas a violência contra a mulher e a extirpação do clitóris da mulher em algumas sociedades atrasada, então, aí, você iria querer a violencia fisica/sexual para um dos generos, que é algo que não queremos - PARA NENHUM GENERO, NEM HOMEM, NEM MULHER FERIDOS, BOTE ISSO NA SUA CABEÇA
Você , por acaso, considera que masculinidade significa dar ordens a mulheres, bater em mulheres e extirpar o clitoris das mulheres?
ResponderExcluirÉ isso masculinidade para você?
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Isso lembra a pergunta que fiz em outra guest post e um cara foi incapaz de responder...
como se expressa a sexualida masculina, talvez o André consiga responder.
Sim, Rafael, entendo o que você argumenta. Mas também acho que poderiam ter sido outras variáveis.
ResponderExcluirPor exemplo, porque não relacionar a criminalização do aborto e o número de suicídios? Me parece tanto quanto, se não mais, que pessoas que nasceram apesar de serem indesejadas tenham maior risco de desejarem a própria morte. Mas também acho que não se pode ser determinista.
Freakonomics é muito bom, ele contraria o senso comum, traz dados super interessantes e além de tudo é delicioso de ler. Mas se você estiver procurando um livro com viés esquerdista, desista. O livro não se posiciona como de direita ou de esquerda e por vezes joga no chão dados usados pelos dois pólos. E na minha opinião esse é um fator de peso para tornar o livro tão legal pois os autores não tratam de levantar dados para provar teses da direita ou da esquerda - algo que eu acho desonesto, diga-se de passagem - mas levantam dados e a partir deles desenvolvem os argumentos, as vezes nem há conclusão. Por isso o título "Freakonomics". Enfim, livraço! E acessível para todo mundo, o jornalista que participou do projeto deu uma linguagem super simples para as reflexões do economista.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA antropologia prova há décadas a existência das construções culturais e seus reflexos nas sociedades.
ResponderExcluirMas infelizmente, por comodismo, pra não haver perda de privilégios, por influência ou seja lá o que for, ainda vamos continuar ouvindo por muito tempo que tal coisa é de mulher, tal coisa é de homem.
Um atraso e uma chatice.
viu isso, Lola? http://www.revistaserrote.com.br/2013/04/a-derrota-do-feminismo-no-facebook-por-katie-roiphe/
ResponderExcluirEu assisti o documentário Freakonomics um bom tempo atrás. Mas eu lembro que o que mais me chamou atenção foi em relação ao nome das pessoas, sendo que em uma entrevista poderia saber quem era branco e quem era negro pelo nome, além de os nomes escolhidos pelas pessoas pobres, eram nomes que pessoas ricas haviam dado e chega em uma fase que esse nome cairá em desuso pelo tanto que utilizaram. Não sei se aqui alguém concorda, eu não acredito que no Brasil seja dessa maneira. Em relação ao aborto no documentário, eu vejo com uma boa carga de preconceito; em nenhum momento vejo dizer que era uma família rica que não queria o filho, então eles relatam que uma mãe que não pode abortar devido a lei, tem mais chance que o filho seja um marginal, já que nao terá "amor", não foi planejado, entre outros. Discordo , pois não acredito que querer ou não um filho, ser rico ou pobre irá regrar seu futuro. Agora, sobre a competitividade foi o que li em alguns comentários, acredito que são mesmo os homens que fazem com que tenhamos mais insegurança. Bjs CM
ResponderExcluirAh, eu edito muuuitos artigos no Wikipedia. Nem que seja pra consertar erro de português, acho que é um tique meu. Só que eu sou editora anônima, acho que só conta os editores cadastrados. Aliás, como faz pra ser parte da patota dos editores do wikipedia, alguém sabe?
ResponderExcluirMulheres e homens são seres diferentes, nem inferiores e nem superiores. Devem se equivalerem na sociedade.
ResponderExcluirViva a igualdade entre todxs.
Primeiro nós temos que pensar o que seria essa "masculinidade" e também o que seria "feminilidade".
ResponderExcluirQue conceitos são esses?
São conceitos imutáveis, perfeitos?
Todo mundo é feliz se esforçando pra caber nessas caixinhas?
Amo Freakonomics! Meu irmão deixava o livro no banheiro para garantir que a família inteira lesse ao menos um capítulo...auaauhaahahh
ResponderExcluirEspero que você esteja bem Lola :)
Kyra
Pra quem ainda não leu Freakonomics, vai uma versão em pdf:
ResponderExcluirhttp://www.ipcp.org.br/References/Resilience/(2)_Freakonomics_-_O_Lado_Oculto_E_Inesperado_De_Tudo_Que_Nos_Afeta_-_Steven_D_Levitt_E_Stephe.pdf
Engraçado que vcs acham que só pq uma pessoa tem uma conta e coloca um nome qualquer ,todas as informações e tudo que dizem são verdadeiras.
ResponderExcluirIngenuidade ou burrice?
Não li a todos os comentários, mas os primeiros mostram que há comentários Misandrios...
ResponderExcluirPor favor... Não considero Feministas aqueles que são Misandrios!
Misandria é só mais uma forma de preconceito...
Além disso, Ótimo post!
Sim, não se trata do fato de que mulheres são menos competitivas, mas de dois fatores:
ResponderExcluir1- Não fomos educadas para sermos competitivas
2- Em ambientes competitivos, homens ou nos tratam como idiotas (e partem pro homexplicanismo) ou passam a nos ofender.
Tive experiências próximas às da aiaiai. Sou blogueira de RPG, um meio que é dominado por homens, ao menos no que toca a produção de conteúdo. O blog é coordenado por duas mulheres, minha melhor amiga e eu, e no início, não assinávamos os posts. Quando o blog começou a ganhar visibilidade, sem saber se era homem ou mulher escrevendo, os comentários, tanto no blog quanto pelo Facebook, eram mais racionais, e mesmo quando discordávamos, respeitavam a nossa opinião. A partir de uma grande quantidade semanal de visitas e de reformulações no blog, passamos a detectar a necessidade de sermos mais "pessoais" ao responder as pessoas, então alteramos as configurações para que exibisse o autor e nos identificamos como mulheres. Foi o que bastou para termos de respirar fundo para o homexplicanismo e a condescendência dos rapazes, pois muitos ficam extremamente irritados quando discordamos deles - principalmente porque é um assunto que entendemos bem. Ligamos o filtro de comentários, porque afinal, começaram a surgir também comentários ofensivos de viés machista. Pro azar deles, nós duas temos um perfil que não é tão comum de se encontrar por ai, afinal, somos feministas e sabemos bem nos defender. Além disso, temos personalidades digamos que, forte, e não deixamos nada barato. Resultado é que, tirando o que o filtro de comentários retira, a maioria passou a nos respeitar independente do nosso gênero. Mesmo os homexplicanistas (que sempre aparecem) acabam sacando que não precisam explicar o que já sabemos, uma vez que adotamos a tática de pegar o homexplicanismo deles e reexplicar, expandindo o assunto com informações sólidas, com referências, fontes e bem estruturadas. E sim, passamos a adotar a "estratégia masculina" (não estou generalizando, mas em lugares de debate online, a tática é adotada por grande parte dos homens) de sermos mais virulentas em respostas onde a virulência é necessária. Só não rebaixamos o nível de ofender ou agredir ninguém nos comentários, mas percebemos que, se quisermos nos fazer respeitar, devemos sempre responder no mesmo tom.
Felizmente, nem todos os homens são assim. Aparece muito cara legal por lá, que não tá nem ai se somos ou não mulheres, e batem papo com a gente e os outros visitantes super de boa. Fico muito feliz de ver que muito homem dá as costas pra esse tratamento diferenciado e que não faz o menor sentido - pelo menos, não se você busca romper com o sistema patriarcal.
Ao sabor das correntes: eles não dizem que é o único fator e nem tentam criar uma ligação determinística. Eles observaram que a legalização do aborto é um dos fatores que influenciam na probabilidade. como o resultado foi bem polêmico, outros pesquisadores foram pesquisar ainda mais o assunto e um descobriu que o teor de chumbo na gasolina é um fator ainda mais importante que a legalização do aborto em influenciar a taxa de criminalidade!
ResponderExcluirAcho engraçado um economista (ou vários) escrevendo e "pesquisando" sobre a sociedade. E os sociólogos e antropólogos, vendo essas coisas, ficam todos se bulindo! Rsrs
ResponderExcluirNão acho que as mulheres estão mais infelizes porque estão vivendo como homens. Acho que a humanidade está mais infeliz de modo geral. Quer dizer, existe alguma pesquisa que diz que homens estão tão felizes como os de outrora ou essa informação só foi buscada entre mulheres?
ResponderExcluirSobre essa história de que o sexo masculino vai deixar de existir eu já tinha visto (SE NÃO ME ENGANO, no Yahoo!), mas não levei muito a sério. Primeiro porque nunca levo a sério essas previsões pra daqui a milhões de anos e segundo, porque se acabam os homens, acaba a humanidade, ou será que evoluiremos para seres assexuados? Depois, daqui a milhões de anos não estaremos mais aqui. Prefiro me preocupar com problemas imediatos do que esperar o mundo ou a humanidade acabarem.
aiaiai tocou em uma boa questão, o modo de tratamento. Uma vez num site de games vi uma lista dessas de top 10, e não concordei com a lista, mas fui ler os comentários. As pessoas também não concordaram, mas início estavam todos argumentando o porquê de não concordarem, ou, os mais mal-educados falando "Você não sabe de nada!" Até que alguém foi ver que a lista tinha sido feito por uma mulher. Imediatamente os comentários mudaram completamente, pra começar ninguém mais colocava argumentos racionais, o tom mudou pra "Tinha que ser mulher!" "Ah, a lista foi feito por uma mulher, tá explicado!" e os "VOCÊ não sabe de nada" mudaram pra "MULHERES não sabem de nada". A ofensa deixou de ser pessoal e passou ao gênero todo.
ResponderExcluirA parte mais polêmica do livro, que já obrigou ao autor a se explicar mil vezes que não era bem assim, é a única com a qual eu concordo inteiramente. Sobre a relação aborto, filhos indesejados, pobreza e criminalidade.
ResponderExcluirMas parece que é tabu falar a verdade com tanta clareza assim. Ainda que ela esteja na sua cara o tempo todo.
Na nossa cultura, ser pobre é até bonito. Mereço.
A indústria da miséria agradece esse pensamento tão "cristão" e "justo", pra inglês ver.
Bom dia people.
ResponderExcluirMuito grata a quem postou o link do papo de homem, feminismo para homens. Muito bom texto, bastante esclarecedor.
E eu realmente NAO ACREDITO que tem mascus que vêm aqui falsificar comentarios. É a mais completa e total falta de assunto que ja vi. Ô mascuzada, se tem tanto tempo sobrando, ta cheio de roupa pra lavar aqui na minha casa, pode vir me dar uma mão se quiser... :p
Novamente sobre o aborto, como dizem por aqui: A legalização não vai aumentar o número de abortos, só vai dar condição segura para quem não pode pagar. Uma vez que os abortos já acontecem independentemente da legalização.
ResponderExcluirSabe-se que numa discussão os argumentos são falaciosos quando não se sustentam e a pessoa precisa manipular informações conforme sua conveniência. Muito palha. Eu bem que tentei entender o aborto do ponto de vista de saúde pública ou uma causa feminista. Mas definitivamente os argumentos não se sustentam!
E ainda vem esses comentários de "pobre vai virar marginal" chamando os outros de reaça...
Também acho bom a gente assumir que tem sim feminista que passa do ponto e uns comentários acabam virando misândricos. Culpar sempre os mascus faz com que a gente não cuide dos nossos próprios "desmandos". Não tem nada de errado em reconhecer que exagerou na conduta/comentário e voltar a traz.
ResponderExcluirTive vontade de ler o Freakonomics porque uma namorada teve que fazer uma resenha e me falou sobre ele. Mas eles 'conduzem' o raciocínio pra o que desejam te convencer, como é o caso da taxa de abortos x criminalidade. Claro que uma questão dessas é bem mais complexa, porque a taxa de abortos que aumentou pode não ser tão ligada a uma classe (pobre). E também, quem disse que só pobre comete crimes, não é?
ResponderExcluirPelo jeito, vou começar a ler o novo livro deles mesmo, parece mais interessante.
O portal R7 considera que as mulheres que não têm "cinturinha de pilão" têm um "problema" e um "defeito".
ResponderExcluirhttp://entretenimento.r7.com/moda-e-beleza/fotos/algumas-famosas-nao-tem-cintura-de-pilao-mas-sabem-bem-disfarcar-o-problema-aprenda-20130417.html
Eu já li os dois Freakconomics, e também os artigos. Acho inclusive que deriam ler os artigos quem le em inglês.
ResponderExcluirSinceramente não tem como fazer contrargumentação com quem nem leu os artigos.
ResponderExcluir"Tinha que ser mulher!" "Ah, a lista foi feito por uma mulher, tá explicado!" e os "VOCÊ não sabe de nada" mudaram pra "MULHERES não sabem de nada"
Essas falas revelam o preconceito e a discriminação que existe contra o feminino em nossa cultura. Os homens, de maneira geral, se recusam a enxergar este preconceito e esta discriminação e, consequentemente, o que estes provocam, porque homens têm interesse sexual em mulheres. Como existe este aspecto, é muito difícil admitir que exista também o preconceito e a discriminação. No entanto, o fato de mulheres sofrerem o processo de despersonalização, i. e., serem vistas como membros de um grupo e não como entidades autônomas, é evidência de preconceito e discriminação.
Acontece o mesmo com negros, homossexuais, muçulmanos e outros grupos. A diferença é que a discriminação contra estes grupos é mais facilmente percebida e admitida. Contra as mulheres não, justamente por conta desta atração masculino-feminino. A discriminação e o preconceito contra as mulheres tende a ser naturalizado.
Hamanndah,
ResponderExcluir"... as mulheres têm o seu clitóris( a proposito, sabe o que é, não?)"
Sei sim, há uns 25 anos.
"Você, André, acha justo uma sociedade em que as mulheres tenham o clitóris extirpado e que apanhem dos homens pelo menor motivo"
Não, nem disse que achava.
"Pelo amor de Deus, André, o fato de eu ser contra a agressão contra mulheres , a extirpação do clitóris das mulheres, não quer dizer que sou a favor de agressão a homens"
Eu não disse que era.
"Só queremos, André, que você entenda que para que o homem tenha valor, não é necessário que a mulher seja agredida e dominada"
Eu não disse que discordava ou que não entendia.
"Você , por acaso, considera que masculinidade significa dar ordens a mulheres, bater em mulheres e extirpar o clitoris das mulheres?"
Não, não considero.
"É isso masculinidade para você?"
Não, não é. Nem me lembro de ter feito algum comentário que possa ter dado a impressão que seria.
Então, André, o que é masculinidade para vocês, masculinistas?
ResponderExcluirOu seja, qual o motivo da sua queixa a este post?
Hamanndah
Otimo post e ótimas discussões!
ResponderExcluirFiquei especialmente feliz (e grata) por descobrir que a Freaknomics tem um podcast! Eu não sabia!
(já comecei a ouvir!)
Hamanndah,
ResponderExcluirEu não posso responder por um grupo, ainda mais que eu nem sei se faço parte do mesmo. Além disso, eu nunca parei para pensar no que seria masculinidade.
Eu não tenho objeção ao post, tenho dúvidas. Por se tratar de um livro que procura identificar cientificamente causas ocultas para as coisas, me pareceu estranho (se é que eu entendi direito) deixar implícito que na sociedade matriarcal as pessoas são boas e honestas por causa do matriarcado. Além disso, o caso da mala com dinheiro não é suficiente para estabelecer a honestidade de todo um grupo de pessoas.
Obrigada por explicar, Rafael. Agora sim, me parece fazer mais sentido. Se for um dos, mas não o motivo.
ResponderExcluirSe vcs não sabem o que e masculinidade,como podem querer, desconstrui-la, e demoniza-la ?
ResponderExcluir"Se vcs não sabem o que e masculinidade,como podem querer, desconstrui-la, e demoniza-la ?"
ResponderExcluirQuero acabar com o estupro, a violência, a opressão e a desigualdade. Se você acha que isto é o que caracteriza a masculinidade, adivinha só quem é misândrico...
Dicona: é você.
Eu acredito plenamente que tais características NÃO SÃO a masculinidade, e que existem homens maravilhosos que não as tem, e nem por isso deixam de serem homens. Para mascus, isto é transformar o homem em "mangina lambedor de salto etc etc etc etc etc etc".
Mascu é misógino, é misândrico, eta povinho bão!
"Eu não tenho objeção ao post, tenho dúvidas. Por se tratar de um livro que procura identificar cientificamente causas ocultas para as coisas, me pareceu estranho (se é que eu entendi direito) deixar implícito que na sociedade matriarcal as pessoas são boas e honestas por causa do matriarcado. Além disso, o caso da mala com dinheiro não é suficiente para estabelecer a honestidade de todo um grupo de pessoas"
ResponderExcluirQuerido André
Eu tambem acho que sociedade patriarcal ou matriarcal não é garantia de honestidade de ninguém, também eu, mesmo sendo feminista, vi exagero
Eu tambem, Andre, acredito que a socieda de o poder deveria ser dividido, igualmente, entre homens e mulheres, por isso , eu também acho que sociedades matriarcais também são radicais
Ou seja, a sociedade patriarcal lá da Africa, com extirpação do clitóris, etc, está errada, da mesma forma o matriarcalismo daquela aldeia da índia também está desequilibrado, pois tanto uma quanto na outra, existe desequilibrio de poder entre os dois sexos
Um abraço, André
Gostaria de chamar a atenção que o povo citado é tão somente MATRILINIAR e MATRILOCAL, mas de forma nenhuma MATRIARCAL. Os antigos judeus eram matrilineares, mas vocês não vão cometer o ridiculo de dizer que eles eram matriarcais.
ResponderExcluirSe analisar o povo Khasi, aposto que as estruturas de poder são dominadas amplamente pelos homens.
Não existe sociedade matriarcal. O PATRIARCADO é supremo e universal, a condição da sociedade humana.
O homem deve liderar a mulher para sempre.
Lidem com isso.
Bom, se um anônimo da internet disse que o patriarcado é supremo, universal e ordem natural das coisas, quem sou eu para discordar, né?
ResponderExcluirAcho fofo que pelo menos o anônimo é ingênuo o suficiente para assumir que o patriarcado existe. Vai causar um problemão para todos os mascuzinhos que dizem que ele não existe e que vivemos numa sociedade b*cetista e coisa e tal.
Uma pena que os mascuzinhos não se organizem melhor para decidir o que existe ou não existe, mas assim pelo menos as risadas são garantidas.
Eu estou lendo o Freakonomics.
ResponderExcluirPrimeiramente, no livro eles ressaltam que há mais registros de crimes como assalto, estupro, homicídio,etc. porque os criminosos de colarinho branco dificilmente são pegos. Não é que eles creiam que apenas assaltantes,etc. sejam criminosos, eles apenas reconhecem que obter estatísticas de outros crimes se torna mais difícil.
Eles também classificam os crimes entre crimes que são relacionados a problemas econômicos (assalto, roubo e latrocínio) e crimes sem tal relação (homicídio, agressão e estupro, por exemplo).
Eles observam que a queda da criminalidade foi consistente nos dois grupos de crimes, assim a influência da economia não é tão grande.
Depois eles analisaram uma série de razões dadas por delegados, criminologistas, etc. para tal queda (envelhecimento da população, aumento da polícia, pena de morte, etc), e verificaram quais destas explicações teria de fato relação. Para verificar isso, eles buscaram estatísticas de lugares onde apenas um fator ocorreu, sem que houvesse outros interferindo. Por ex. uma cidade onde o prefeito aumenta a força policial para ser reeleito, sem que houvesse outras mudanças na criminalidade da cidade, é uma fonte de dados da influência isolada do aumento de efetivo policial em uma comunidade.
Eles concluem que há alguns fatores responsáveis pela queda do crime, sendo aborto um deles.
Em alguns estados o aborto foi legalizado alguns anos antes. Nestes, a criminalidade também começa a cair alguns anos antes. Também há uma relação proporcional: quanto maior a quantidade de abortos, menor a criminalidade 20 anos depois.
Quero deixar claro que não estou defendendo ou deixando de defender o aborto
O comentário gigante foi só para dizer que o livro é muito bom, e a pesquisa parece longe de ser jogada.
Amanda
"a pesquisa provou que o matriarcado e mais sadio que o patriarcado, em muito." -> sem duvidas. no matriarcado, homens nao sao mutilados, espancados, mortos, estuprados. entao obviamente o matriarcado é mais saudavel. pode nao ser o nosso ideal, o ideal é uma divisao igualitaria entre homens e mulheres, mas se for pra escolher um modelo entre matriarcado e patriarcado, certamente escolherei aquele em que direitos humanos sao respeitados.
ResponderExcluir"Para o bem da humanidade, o homem deve ser completamente desconstruído como o conhecemos."
sim, destruir o modelo de masculinidade violenta, competitiva, predadora. esses sao valores considerados masculinos e ensinados aos nossos homens. sorte nossa que existem homens nao se enquadram nesse modelo doentio